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Estudo do Eletrocardiograma e Arritmias cardíacas • Prof. Cristiano Saldanha • Coração - ritmo próprio • Sincronismo na contração e relaxamento de suas câmaras • 4 câmaras em tempos diferentes de contração e relaxamento • Sistema condutor e excitatório formado por fibras auto-excitáveis que se distribuem de forma organizada pelo músculo cardíaco - Nodo SA às fibras de Purkinje. Eletrofisiologia Potencial de Ação Atividade elétrica desenvolvida por uma célula excitável durante atividade, como consequência de uma rápida sequência de alterações na membrana celular. Membrana celular Na++ extracelular K+ intracelular Potencial de Ação Membrana celular do miocárdio O Ca ++ é um co-fator para a contração do miocárdio. Fornece um estímulo mecânico para a sua contração. despolarização repolarização Na++ K+ K+ Na++ Na++ Na++ Na++ K+ Ca++ K+ estímulo Limiar de ação Prog Action Sistema de Purkinje Anatomia e Fisiologia 1. Nodo Sino Atrial 2. Nodo A-V 3. Feixe A-V 4. Ramo dir. e esq. do feixe de Hiss – Fibras de Purkinje • Onda P Despolarização atrial • Complexo QRS Despolarização ventricular • Onda T Repolarização ventricular O Eletrocardiograma VISUALIZANDO O PROCESSO ELÉTRICO Monitorização do eletrocardiograma padrão EX 1 Eletrodos Existe 10 posições para colocação de eletrodos Punho direito (R) - vermelho Punho esquerdo (L) - amarelo Tornozelo esquerdo (F) - verde Tornozelo direito - preto Condutas de Enfermagem • Fornecer informação sobre o equipamento e o procedimento ao paciente e família, • Proporcionar conforto • Instalar os eletrodos utilizando gel condutor sobre as placas de contato, • Solicitar a retirada de adornos de metal que possam causar interferência no registro do ECG, • Informar sobre a importância do relato de qualquer tipo de dor ou desconforto durante o procedimento, O Eletrocardiograma Condutas de Enfermagem • Remover o gel condutor da pele do paciente com álcool a 70% • Anotar no início do papel de registro do ECG o nome do paciente, idade, data e hora do procedimento e profissional responsável. O Eletrocardiograma O Eletrocardiograma ECG padrão de 12 derivações Derivações bipolares=diferença de potencial entre 2 pontos DI = braço dir. (-) x braço esq.(+) DII = braço dir. (-) x perna esquerda. (+) DIII = braço esq. (-) x perna esq. (+) O Eletrocardiograma + - + - DI DII DIII Perna direita = eletrodo terra – Triângulo de Einthoven Derivações unipolares = utilizam 1 membro específico como + AVR = braço direito AVL = braço esquerdo AVF = perna esquerda O Eletrocardiograma O Eletrocardiograma 6 derivações precordiais (de V1 a V6) O eletrodo + é colocado em seis diferentes posições ao redor do tórax. O Eletrocardiograma V1 = 4º espaço intercostal, à direita do esterno. V2 = 4º espaço intercostal, à esquerda do esterno V3 = 5º espaço intercostal, entre V2 e V4 V4 = 5º espaço intercostal, na linha clavicular média esq. V5 = 5º espaço intercostal, na linha axilar anterior V6 = 5º espaço intercostal, na linha axilar média EXEMPLO DE DER. CARD Monitorização cardíaca Compacta Cores – amarelo e verde do LE (Brasil) e vermelho e preto do LD (Flamengo) O Eletrocardiograma Corrente elétrica O Eletrocardiograma tempo O Eletrocardiograma É registrado em papel milimetrado. Eixos horizontal e vertical Intervalos de 1 mm. Cada 1 mm = 0,04 s Cada 5 mm = 0,20 s Registro da calibração padronizado para 1mV = 10 mm Velocidade padrão do papel = 25 mm/s (1mm x 0,04s) O Eletrocardiograma Anatomia e Fisiologia 1. Nodo Sino Atrial 2. Nodo A-V 3. Feixe A-V 4. Ramo dir. e esq. do feixe de Hiss – Fibras de Purkinje • Onda P Despolarização atrial • Complexo QRS Despolarização ventricular • Onda T Repolarização ventricular O Eletrocardiograma Derivação Posicionamento do (s) eletrodo (s) DI MSD e MSE DII MSD e MIE DIII MSE e MIE aVR MSD aVL MSE aVF MIE V1 4º EIC com a borda esternal direita V2 4º EIC com a borda esternal esquerda V3 5º EICE, entre V2 e V4 (V3R: 5º EICD) V4 5º EICE na linha hemiclavicular esquerda (V4R: 5º EICD/LHCD) V5 5º EICE na linha axilar anterior V6 5º EICE na linha axilar média V7 5º EICE na linha axilar posterior V8 5º EICE na linha hemiclavicular posterior Posicionamento dos eletrodos: para a obtenção do ECG os eletrodos devem ser posicionados segundo convenção universal: O Eletrocardiograma Calculando o batimento cardíaco pelo ECG 1 - Regra dos 300 Uma opção mais rápida para a prática é dividir 300 pelo número de quadrados (de 5mm) entre os R-R no ECG. No traçado acima, por exemplo, como a distân 2 - Regra dos 1500 – calculado pelo intervalo entre QRS A forma mais precisa para calcular a frequência cardíaca (FC) no ECG é também trabalhosa. Para isso, podemos dividir 1500 pelo nº de milímetros entre 2 complexos QRS (intervalo R-R). Utilizamos esse número porque, como a velocidade padrão do papel no eletrocardiograma de 25 mm/s, em 60 segundos (ou 1 minuto), seriam percorridos 1.500 mm. Exemplo: Bem, isso não parece ser muito prático para usar no dia a dia. Não teria uma opção mais simples? Sim, há. Uma opção mais rápida para a prática é dividir 300 pelo número de quadrados (de 5mm) entre os R-R no ECG Ou seja, se olharmos para o D2 longo na parte de baixo do ECG podemos contar a quantidade batimentos que ocorrem durante 10s. Após ver isto, basta multiplicar este número por 6 para chegar à quantidade de batimentos em 60 segundos. 3 – analisando o D2 longo X 6 • Taquiarritmias 1. Taquicardia Sinusal 2. Taquicardia juncional 3. Fibrilação atrial 4. Futter atrial 5. Taquicardias ventriculares 6. Fibrilação ventricular 7. Flutter ventricular Arritmias Cardíacas Características Aumento da descarga do Nodo Sinoatrial Freqüência sinusal superior a 100 bpm em adultos Raramente acima de 180 bpm, exceto durante exercício físico extenuante ( a freqüência máxima diminui com a idade) Arritmias Cardíacas 1. Taquicardia Sinusal No ECG : ritmo normal, onda P sinusal. • Causas Resposta normal em casos de exercício, febre, dor, estresse ou emoções intensas (medo,ansiedade) Doenças cardíacas : ICC, choque cardiogênico ou pericardite e outras como : anemia, hemorragia, hipertireoidismo, embolia pulmonar, desconforto respiratório e sepse. Fármacos : aminofilina, anfetaminas, atropina, dobutamina, epinefrina. Outros : álcool, cafeína, nicotina. Sinais e sintomas Freqüência de pulso periférico acima de 100 bpm, Ritmo regular 1. Taquicardia Sinusal • Condutas de Enfermagem Perguntar ao paciente sobre o uso de substâncias deflagradoras de taquicardia e orientá-lo sobre os riscos das mesmas, Proporcionar ambiente calmo e ajudar o paciente com técnicas de relaxamento, Não é necessário tratamento se o paciente estiver assintomático, Se o paciente apresentar isquemia cardíaca, será necessário administrar medicamentos para reduzir a FC, tais como beta-bloqueadores (Propanolol) ou bloqueadores do canal de cálcio (Verapamil) spm. 1. Taquicardia Sinusal Taquicardia sinusal Fc – acima de 100 bpm Taquicardia Atrial Paroxística A TAP é geralmente causada por uma anomalia no sistema de condução elétrica do coração. Na TAP, sinais elétricos ficam presos em uma alça que se move em círculos. Os sinais em alça fazem o coração bater regularmente, mas muito rapidamente, cerca de FC: 160 a 220 vezes por minuto. Quais são os sintomas de TAP? A frequênciacardíaca acelerada geralmente começa e termina subitamente. Ela pode durar de poucos minutos a várias horas. Pode-se sentir: • Taquicardia - Batimentos cardíacos acelerados ou galopantes • Fraqueza • Sensação de desmaio iminente • Dispnéia - Falta de ar • Dor torácica Taquicardia Atrial Paroxística • A interrupção da taquicardia atrial é difícil de ser conseguida com os fármacos atualmente disponíveis e os mais eficazes são a propafenona, sotalol e a amiodarona. Taquicardia juncional não paroxística. Observar a aceleração progressiva da freqüência do QRS que compete com o ritmo sinusal (dissociação atrioventricular). O QRS avança sobre a onda P. • No tratamento deve-se identificar e remover o agente causal. Descartada a possibilidade de intoxicação digitálica esse agente pode ser empregado inicialmente. A arritmia geralmente é transitória na fase aguda do infarto do miocárdio e no pós-operatório de cirurgia cardíaca, não sendo necessário tratamento. • Se a causa for intoxicação digitálica, interrompe-se o uso do medicamento e deve- se manter o nível sérico de potassio entre 4,0 e 4,5mEq/l. Em indivíduos normais, a compressão do seio carotídeo pode reduzir a freqüência da taquicardia ou interrompê-la. • Esse achado é um sinal indicativo de que o foco arritmogênico é de localização alta na junção atrioventricular, ao contrário dos focos mais baixos que não respondem a essa manobra. • A cardioversão elétrica não deve ser empregada pela chance elevada de recorrência. No pós-operatório de cirurgia cardíaca, a taquicardia pode reverter por meio da estimulação atrial com fios epicárdicos 2. Taquicardia Juncional No ECG : ausência de onda P e onda T invertida. • Causas BPM – 100 à 160 bpm Distúrbio hidroeletrolítico, ICC, Hipocalemia, IAM ou isquemia miocárdica de parede inferior, Inflamação da junção AV após cirurgia cardíaca, Isquemia miocárdica de parede posterior, Cardiopatia das válvulas tricúspide e mitral. 2. Taquicardia Juncional No ECG : ausência de onda P ou onda P invertida. • Condutas de Enfermagem As manobras vagais e medicamentos como a Adenosina podem reduzir a FC em pacientes sintomáticos, A Adenosina produz um bloqueio de curta duração no Nodo A-V, Avaliar o paciente quanto à sinais e sintomas de redução do DC, Administrar Suplementos de Potássio spm. 2. Taquicardia Juncional Taquicardia atrial multifocal Ao eletrocardiograma, as ondas P são geralmente apiculadas, separadas por linha isoelétrica, com pelo menos três morfologias distintas, e freqüência variável entre 100 e 130 bpm. • O tratamento deve ser dirigido à doença subjacente. Em pneumopatas, deve-se administrar oxigênio, melhorar o estado ventilatório e tratar a infecção. A teofilina, utilizada no tratamento destes pacientes, pode estar envolvida na gênese da taquicardia atrial multifocal, e sua dose deve ser reduzida ou o seu uso interrompido. Evitar administração de digital, já que, a predisposição para intoxicação parece ser maior devido à hipóxia ou a condição hemodinâmica presente. • A freqüência ventricular pode ser controlada com verapamil ou diltiazem. • A amiodarona parece oferecer resultados satisfatórios, em alguns casos, tanto para controle da freqüência cardíaca como tentativa de reversão. Pode ser administrada por via venosa (5 a 10 mg/kg/dose). Antiarrítmicos do grupo I são ineficazes no tratamento deste tipo de taquicardia. Taquicardia Wolff-Parkinson-White • Presença de feixe de Kent, que comunica átrios e ventriculos • Arritmia ocorre por nó AV e feixe anomalo Frequência cardíaca 200 bpm e QRS estreito (0,08 s); Tratamento: preferência por fármacos que bloqueiam mais o feixe anômalo do que o Nodo Atrioventricular -> amiodarona e procainamida •Não usar diltiazem, verapamilou betabloq!! Taquiarritmias Supra-ventriculares Flutter Atrial: 1. A freqüência do átrio chega a 250 350 bpm 2. A freqüência do ventrículo geralmente é metade do átrio (bloqueio AV 2:1) e é regular (intervalo RR não varia) 3. Padrão eletrocardiográfico onda P em serrilhado, ondas de flutter 4. Uso de amiodarona 5. (antagonista de canais de potássio - diminui a FC) 6. Tratamento de escolha cardioversão elétrica sincronizada Ondas de flutter 4:1 RR regular Circunferencia atrial como circuito de reentrada •Presença de ondas F (geralmente negativas em DII, DIII e AVF •Frequencia atrial elevada (250-350) e BAV 2:1 (frequência ventricular =150. Flutter atrial no monitor cardíaco Pulso – 250 a 350 bpm Tratamento - amiodarona ampolas e cardioversão elétrica Choque - cardioversão elétrica Choque - cardioversão elétrica – o aparelho analisa o ritmo e realiza o choque - 100 a 200 joules Fibrilação atrial Choque - cardioversão elétrica – o aparelho analisa o ritmo e realiza o choque - 100 a 200 joules Taquicardia ventricular Fibrilação ventricular Desfibrilação - é a aplicação de uma corrente elétrica em um paciente, através de um desfibrilador Tratamento; - Taquicardia ventricular sem pulso - Fibrilação ventricular Desfibrilação Promove uma corrente elétrica em todo o miocárdio, permitindo que o sistema de condução elétrica intracardiaco possa reassumir de forma organizada a despolarização miocárdio a e o ritmo cardíaco organizado. Importante lembrar: Os ritmos que se faz Desfibrilação são Fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso; Fibrilação ventricular é o estremecimento rápido e ineficaz dos ventrículos, assim não ocorrendo batimentos cardíacos audíveis, pulsos palpáveis e respiração perceptível. Esse padrão é tão irregular, que dificilmente pode ser confundido com outro tipo de arritmia. O tratamento imediato é a desfibrilação. Fibrilação Ventricular Local exato O único tratamento eficaz é a imediata desfibrilação através de choque por corrente direta de 200 a 360 JAULES conforme o protocolo descrito (CABDEs). O uso de antiarritmicos na presença de FV e após a recuperação da parada cardíaca por FV é descrito no link "Antiarritmicos". Desfibrilação Cardíaca http://www.manuaisdecardiologia.med.br/MS/MS13.htm Arritmias no registro do papel Fibrilação atrial Flutter atrial Bigeminismo Ventricular ou extra-sístole Pode ocorrer em qualquer freqüência cardíaca, sendo geralmente inferior a 90 batimentos por minuto. Se os batimentos ectópicos ocorrerem um a cada três batimentos, denomina-se trigeminismo; se houver quatro batimentos e uma CVP, o quadro é quadrigeminismo. O bigeminismo ventricular causado pela toxicidade digitálica é tratado com fenitoína (Hidantal). Bradiarritmias Bradicardia Sinusal BAV 1º grau BAV 2º grau BAV Mobitz 1 BAV Mobitz 2 BAV 3º grau (BAVT) Arritmias Cardíacas Anormalidades da Condução Bloqueio AV de Primeiro Grau Em geral, o bloqueio AV de primeiro grau associa-se a doença cardíaca orgânica, ou pode ser devido ao efeito digitálico, sendo encontrado freqüentemente nos pacientes com IAM de parede inferior. O bloqueio cardíaco de primeiro grau caracteriza-se por: freqüência: Variável, geralmente de 60 a 100 batimentos por minuto. Essa arritmia é importante, pois pude evoluir para formas mais graves de bloqueio cardíaco. Habitualmente, ela é um sinal premonitório. Portanto, o paciente deve ser cuidadosamente monitorizado para progressão do bloqueio. Bloqueio AV de Segundo Grau O bloqueio AV de segundo grau também é causado por cardiopatias orgânicas, IAM ou intoxicação digitálica. Esse tipo de bloqueio resulta em diminuição da freqüência cardíaca e, em geral, redução do débito cardíaco (débito cardíaco = volume ejetado x freqüência cardíaca). O bloqueio cardíaco de segundo grau caracteriza-se por: Freqüência:30 a 55 batimentos por minuto. O tratamento tem por objetivo aumentar a freqüência cardíaca, para manter o débito cardíaco normal. A toxicidade digitálica é excluída, e os medicamentos com ação depressora no miocárdio devem ser suspensos. Bloqueio AV de Terceiro Grau O bloqueio cardíaco completo (terceiro grau) caracteriza-se por: A origem dos estímulos originam-se no nodo SA, porém sem condução até as fibras de Purkinje, sendo totalmente bloqueados. A freqüência atrial, consiste em torno de 60 a 100 batimentos por minuto; freqüência ventricular de 40 a 60 batimentos por minuto, se ocorrer um ritmo de escape originado na junção, ou de 20 a 40 batimentos, se o ritmo de escape originar-se no ventrículo. Os complexos QRS ocorrem regularmente. Se o ritmo de escape se originar no ventrículo, o complexo QRS terá duração superior a 0,10 segundo e, em geral, será amplo e lento. O objetivo do tratamento é aumentar a perfusão para os órgãos vitais. A colocação do marcapasso transvenoso temporário é o tratamento recomendável, e se o bloqueio for persistente, o paciente poderá necessitar de um marcapasso permanente. • Sinais e sintomas Alterações do nível de consciência Dor torácica Dispnéia Hipotensão Palidez Fadiga acentuada Pulso periférico com baixa freqüência BAV • Condutas de Enfermagem Estabelecer um acesso venoso para administração de medicamentos Reduzir ao mínimo o nível de atividade do paciente Manter repouso no leito Realizar ECG, Administrar O2 spm, Manter monitorização cardíaca contínua. Assistir ao procedimento de instalção de marcapasso cardíaco. BAV • Marcapasso : é um estímulo artificial instalado com uma unidade geradora de energia (bateria própria) • Função = Cabo de estimulação ou Cabo sensor e estimulador • Permanência = definitivo (unidade geradora implantada no tecido subcutâneo) ou provisório (unidade geradora fora do paciente) • Localização = pode ser atrial ou ventricular Bradiarritmias - tratamento • Marcapasso provisório • Localização = atrial ou ventricular • Cabo atrial = em qualquer localização do átrio (através da veia subclávia até o AD) • Cabo atrial + cabo ventricular = O marcapasso percebe a despolarização atrial e então emite a despolarização ventricular pelo cabo ventricular. Mantém o sincronismo AV. • Cabo ventricular = em caso de FA, não se pode instalar cabo sensor no átrio. Instala-se, então somente um cabo no VD. Bradiarritmias - tratamento Gerador de Marcapasso Cardíaco Aparelho conectado ao cateter marcapasso. Capaz de analisar o ritmo cardíaco e de deflagrar o estímulo elétrico que será conduzido ao coração pelo cateter (eletrodo) Capaz de estimular o coração de modos diferentes Espícula do Marcapasso Observada no eletrocardiograma ou no monitor É sinal de estímulo elétrico do marcapasso no músculo cardíaco Cuidados de Enfermagem Observar a presença de “espícula de marcapasso” no traçado eletrocardiográfico e freqüência cardíaca Verificar e anotar a extensão de cateter introduzida para captura do marcapasso e evitar deslocamento do cateter, evitando o desposicionamento Cuidados com o acesso venoso profundo Fixar o gerador (fonte) de marcapasso, para evitar o desposicionamento Cuidado redobrado nas manipulações do paciente, para evitar o desposicionamento Marcapasso Definitivo RCP no hospital Guidelines 2015 Novas Diretrizes da ILCOR (Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação) O Eletrocardiograma excitação ventricular sístole ventricular diástole ventricular diástole atrial sístole atrial Excitação atrial P Q T A A • As Diretrizes da American Heart Association (AHA) 2015, propõe novas recomendações sobre a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE). Uma das alterações, foi a utilização de “Cadeias de Sobrevivência” distintas para pacientes que sofrem uma PCR no ambiente intra ou extra-hospitalar. • Essa alteração aconteceu devido as diferenças existentes nos processos até que os pacientes sejam encaminhados à unidade de cuidados intensivos, onde serão fornecidos os cuidados pós- PCR⁽⁴⁾. RCP Guidelines 2015 “A mudança de conduta faz parte das Novas Diretrizes da ILCOR (Aliança Internacional dos Comitês de Ressuscitação) e passam a valer a partir de Novembro de 2015, em todo o mundo. " RCP Guidelines 2015 Estatística da Desfibrilação A chance de sucesso na desfibrilação diminui com o tempo. 80% de chance Sucesso 60% de chance Sucesso 20% de chance Sucesso Praticamente ZERO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Minutos passados do evento sem RCP A RCP precoce por leigos pode dobrar e até triplicar as chances de sobrevivência da vítima. A RCP com Desfibrilação em 3 a 5 minutos após a perda de consciência pode representar chances de sobrevivência entre 49% a 75%. 40% de chance Sucesso Você sabia que a partir de 2 minutos de PCR, o paciente começa a apresentar lesões cerebrais? A atuação rápida e eficaz da equipe de enfermagem e multidisciplinar é crucial para aumentar a sobrevida do paciente e para reduzir os riscos de sequelas. DEFINIÇÃO Cessação abrupta das funções cardíaca, respiratória e cerebral. São sinais clínicos da PCR: Inconsciência; Ausência de pulso carotídeo em adultos/ crianças ausência do pulso apical Ausência de movimentos ventilatórios (apneia) ou respiração agônica (gasping). É determinada por quatro ritmos cardíacos: assistolia, atividade elétrica sem pulso (AESP), fibrilação ventricular (FV) e taquicardia ventricular (TV) sem pulso Assistolia ou parada cardíaca CAUSAS: 5 H Hipovolemia; Hipóxia; Hipotermia; Hipercalemia e Hipocalemia; H+ acidose metabólica⁽³⁾. 5 T Tamponamento cardíaco; Pneumotórax hipertensivo; Tromboembolismo pulmonar; Trombose de coronária; Tóxico⁽³⁾. O profissional de saúde deve reconhecer a PCR: Avalie a responsividade: Chame o paciente pelo nome! Avalie a respiração e pulso simultaneamente por 10 segundos. Em caso de detecção de ausência de responsividade, respiração (ou gasping) e pulso, solicite a outro profissional, de forma clara e objetiva, que: Acione a equipe médica; Traga o carro de emergência; Traga o desfibrilador/DEA. Geralmente, a instituição possui um protocolo para o acionamento da equipe médica ou time de resposta rápida, um sistema de alerta imediato, por exemplo Após os comandos, iniciar imediatamente a Sequência de Atendimento C – A – B: C: Compressões torácicas de alta qualidade; A: Vias aéreas – abrir vias aéreas; B: Boa ventilação – garantir via aérea avançada RCPC REANIMAÇÃO CARDIO-PULMONAR CEREBRAL A Ressuscitarão Cardiopulmonar, consiste em: C A B A Airway Desobstrução e abertura das Vias Aéreas. B Breathing Fornecimento de Respiração Artificial por meio de Respiração de Salvamento. C Circulation Fornecimento de Circulação Artificial por meio de Compressões Torácicas. D Defibrillation Desfibrilação Diretrizes 2010 para RCP American Heart Association Reconhecimento imediato e acionamento do Serviço de Emergência * C – CIRCULAÇÃO Avaliação: detectar o pulso. Verificar o pulso da artéria carótida, por 5 a 10 seg. Diretrizes 2010 para RCP American Heart Association Pulso central ausente? INICIAR COMPRESSÕES TORÁCICAS ! RCP de alta qualidade ! * Iniciar a RCP com 30 compressões e, em seguida, 2 ventilações; A frequência de compressão de, no mínimo, 100 por minuto; A profundidade da compressão em adultos deve ser de, no mínimo, 2 polegadas (cerca de 5 cm). Permitir o retorno completo do tórax após cada compressão; Minimize a frequência e a duraçãodas interrupções. Condutas para profissionais de saúde C - A - B Reavaliar a cada 2 minutos ou 5 ciclos de 30 X 2 RCP Lactentes Crianças Um dedo abaixo da linha inter-mamilar 30 x 2 (1 socorrista) 15 X 2 (2 socorristas) Adolescentes e Adultos 30 x 2 (1 ou 2 socorristas) Relação Compressões Torácicas X Ventilações Não responsivo, sem respiração ou apenas com gasping Chamar por socorro Pegue o desfibrilador Inicie a RCP 30 x 2 1 ou 2 socorristas Verificar o ritmo. Choque ? Repita a cada 2 minutos Comprima com força Comprima com rapidez Diretrizes 2010 http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.topnews.in/health/files/American-Heart-Association.jpg&imgrefurl=http://www.topnews.in/health/american-heart-association-reveals-top-10-medical-advances-2007-2288&usg=__SbJn0ibtoRW0OoCH458xdcUu0_I=&h=300&w=670&sz=22&hl=pt-BR&start=1&itbs=1&tbnid=Qb47MEO7uzuDDM:&tbnh=62&tbnw=138&prev=/images?q=AMERICAN+HEART&hl=pt-BR&gbv=2&tbs=isch:1 Utilize o peso do corpo para fazer compressão Mantenha a coluna reta Ajoelhe-se de um lado da vítima Braços retos Apoiar a mão sobre o esterno Compressões torácicas Mecanismo de bombeamento Compressãoo Relaxamento Revezar compressões com ventilações 30 X 2 Reavaliar a cada 2 min ou 5 ciclos 100 a 120 massagens por minuto Compressões Torácicas de Alta Qualidade: Com as mãos sobre a metade inferior do esterno (região hipotenar), sem flexionar os cotovelos; Frequência: 100 a 120 compressões/ minuto; Profundidade: mínima de 2 polegadas (5 cm) e máximo 2,4 polegadas (6 cm); Permitir retorno total do tórax após cada compressão. Não apoiar-se sobre o tórax entre as compressões; Minimizar as interrupções nas compressões. Não interromper as compressões por mais de 10 segundos; Colocar a prancha rígida embaixo do tórax do paciente, assim que disponível⁽⁴⁾. Sem via aérea avançada: Realizar abertura de vias aéreas; Ventilação numa relação: 30:2, ou seja, 30 compressões: 2 ventilações (até a garantia de uma via aérea avançada); Com via aérea avançada: Compressões contínuas a uma frequência 100 a 120/ minuto e 1 ventilação a cada 6 segundos (10 respirações por minuto)⁽⁴⁾. Relação Ventilação-Compressão adequada: Atendimento primário 1. Desfibrilação até os primeiros 5 minutos 2. Compressões torácicas 3. Abertura das vias aéreas 4. Ventilação 5. Nova desfibrilação O socorrista deve verificar se ela está respirando. Não respira ? Desobstrução das Vias Aéreas. Manobra de Inclinação da cabeça e elevação do queixo. Diretrizes 2010 para RCP American Heart Association VIAS AÉREAS C - A - B Assistência de enfermagem • Siga o ABCDE • Monitorização Cardíaca; – SPO2 – FC – FR – Pulso – PA (monitor mais a verificação normal) – Tax Sempre que possível, o mecanismo de ventilação deverá estar enriquecido com O2. Com O2 a 15 L /min, a oferta pode chegar a 100% A maneira mais eficaz de ventilação Manobra de Sellick Ver vídeo Máscara de venturi com reservatório de O2 Sistemas de alto fluxo de O2: -máscara "Venturi“ com reservatório de O2 -Máscara + ambú e O2 90% Ambú + máscara com reservatório Via Aérea Artificial • Tipo:Cânulas utilizadas para acessar a via aérea inferior, direcionando o fluxo de gás do ventilador para os pulmões. Podem ser: – Não Invasivo Invasivo • Não invasivo Intubação Oro-Traqueal EQUIPAMENTO DE INTUBAÇÃO •Unidade Ventilatória com máscara e FiO2 100% •Laringoscópio •Tubos endotraqueais ( tamanho estimado + 0,5 cm ) •Aspirador com sonda larga (10 A 14 F ) •Fita adesiva •Oxímetro de Pulso Ap´s a intubação é importante manter vias aéreas pérvias através da aspiração do TOT e ausculta respiratória Sera conectado ao ambú - TOT + respirador artificial - FIOS de 21 a 100% AUTONOMIA DO ENFERMEIRO NA MONTAGEM DO RESPIRADOR - MÓDULO CONTROLADO Atenção – Este modo será utilizado - principalmente na IRA ou problemas do SNC e outras patologias. Pós-parada cardíaca revertida. Lembre-se que o paciente estará inconsciente, faça o ABC da vida. Se não respira e tem pulso – ofertar O2 com máscara + ambú 100% O2, máscara de venturi, Puncionar acesso venoso; Chamar o médico, Trazer o carrinho de parada e preparar o material de intubação. Após o paciente ser intubado será conectado ao ambú e logo em seguida o colocaremos no respirador. Com os seguintes parâmetros: Parâmetros Módulo Controlado Volume Corrente- 8 a 10 ml/kg- 500mml- é o volume de ar inspirado e expirado num ciclo Freqüência- freqüência do ciclo respiratório do ventilador . Valor: 16 a 20 no adulto FiO2- 21% à 100% dependendo da gasometria Relação Tempo Inspiratório / Expiratório: 1:2 Sensibilidade_sensib. do aparelho em detectar ciclagem, esforços respiratório. 3 a 4cm H20 PEEP- pressão positiva final expiração 5 á 8 cm H20 Ventiladores Mecânicos Prof. Fernando Ramos ICP. Residência cirurgia cardíaca ICP. Residência cirurgia cardíaca
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