Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Professora: Benisia M. da Silva Rocha PRINCÍPIOS DA NUTRIÇÃO 1ª LEI: DA QUANTIDADE Os alimentos devem ser ingeridos em quantidades suficientes para cobrir as exigências calóricas do organismo e manter o seu equilíbrio nutricional. 2ª LEI: DA QUALIDADE A alimentação deve conter todos os nutrientes necessários à formação e à manutenção do organismo. PRINCÍPIOS DA NUTRIÇÃO 3ª LEI: DA HARMONIA As preparações devem ser harmônicas na sua composição e tipo, qualidadee quantidade. 4ª LEI: DA ADEQUAÇÃO A alimentação deve ser adequada às necessidades do organismo. O QUE SÃO DIETAS? Alimentações elaboradas considerando-se o estado nutricional e fisiológico das pessoas. Em situações hospitalares, devem estar adequadas ao estado clínico do paciente, além de proporcionar melhoria na sua qualidade devida. PROCESSO DE DISTRIBUIÇÃO DA DIETA NAS UNIDADES HOSPITALARES O paciente interna. O médico prescreve o paciente. A enfermagem comunica ao SDN ou a nutricionista coleta a dieta. A nutricionista faz a prescrição dietética. O serviço de nutrição prepara a dieta. A copeira entrega a refeição ao paciente. COMO AS DIETAS PODEM SER PADRONIZADAS? • Consistência; • Temperatura; • Volume; • Micronutrientes; • Quantidade de Calorias; • Restrição de alimentos. AS DIETAS PODEM SER CLASSIFICADAS EM: • Dieta zero • Dieta líquida: líquida restrita, líquida completa e líquida pastosa; • Dieta leve ou semilíquida; • Dieta modificadas: sem resíduos e laxativas; • Dieta pastosa; • Dieta branda; • Dieta normal ou livre . DIETA ZERO Conhecida também como jejum, caracteriza-se pela ausência da ingestão de alimentos por via oral. DIETA ZERO É indicada para pacientes em pré e pós-operatório ou preparos de exames agendados, que exijam tal procedimento DIETA LIVRE Dieta que atende as leis da nutrição: harmonia, adequação, qualidadee quantidade dos alimentos. DIETA LIVRE Objetivo Manter o estado nutricional de pacientes com ausência de alterações metabólicas significativas ao risco nutricional. DIETA LIVRE Indicado Pacientes com ausência de alterações metabólicas, importante ou que não estejam em risco nutricional, portanto não necessitam de modificações dietéticas. DIETA LIVRE Alimentos Recomendados Sem nenhuma restrição, deve preencher todos os requisitos de uma dita equilibrada. Alimentos a Serem Evitados Nenhum, no entanto, visando alimentação saudável. DIETA PASTOSA A dieta que destinada aos enfermos com dificuldade de mastigação e deglutição. Proporciona repouso digestivo e fornece quantidade de nutrientes semelhantes à dieta branda. A textura porém é menos sólida. DIETA PASTOSA Objetivo Fornecer uma dieta que possa ser mastigada e deglutida com pouco ou nenhum esforço. DIETA PASTOSA Indicação Pacientes com dificuldades de mastigação e deglutição, principalmente pacientes idosos, portadores de doenças neurológicas e estado graves de doenças crônicas. DIETA PASTOSA Todos os alimentos que possam ser transformados em purê. Mingaus de amido de milho, aveia, creme de arroz. Alimentos sem casca ou pele, moídos, liquidificados e amassados, folhosos e legumes bem cozidos (vapor, forno ou refogado). Arroz “papa”, feijão liquidificado, Carne: moída ou desfiada; DIETA PASTOSA Alimentos evitados Alimentos duros, secos, empanadas, fritos, cruas, com semente, casca, azeitona, passas, nozes coco e bacon. Iogurte com pedaços de frutas, frutas com polpas, hortaliças folhosas cruas, com sementes,biscoitos amanteigados, pastelarias. DIETA BRANDA Dieta de transição entre a pastosa e a geral. Tem sua consistência modificada pela cocção e subdivisão dos alimentos, facilitando o trabalho digestório. DIETA BRANDA Objetivo Fornecer calorias e nutrientes para manter o estado nutricional, além de melhorar a mastigação , deglutição e digestão. DIETA BRANDA Indicação Paciente no pré-operatório imediatos de diversos procedimentos cirúrgicos, enfermidades do esôfago, afecções gástricas e dificuldades em outras funções digestivas. DIETA BRANDA Alimentos recomendados Salada cozida, carnes frescas cozidas, assadas, grelhadas, vegetais cozidos no forno, água, vapor e refogados, ovo cozido, pochê ou quente, frutas, assadas, ou bem maduras, torradas, biscoitos, pães enriquecidos (não integrais). DIETA LEVE Conhecida também como SEMILÍQUIDA caracterizada pelas preparações de consistência espessada, constituídas de líquidos alimentos semi-sólidos, cujo pedaços encontram-se em emulsão e suspensão. Apresentam um valor nutricional reduzido quanto comparado as outras dietas. DIETA LEVE Indicação Pacientes com função gastrointestinal moderadamente reduzida, intolerância aos alimentos sólidos devido à dificuldade de mastigação e deglutição, e evolução de pós-operatório. Utilizando na transição entre a dieta liquida e a pastosa. DIETA LEVE Alimentos Recomendados -Água, chás, café com açúcar, água de coco, sucos de frutas coado; -Verduras cozidas liquidificadas; -Pão sem casca e biscoitos sem recheio; -Caldo de legumes; -Purês de legumes. DIETA LEVE Alimentos Evitados -Verduras e legumes crus; -Frituras em geral; -Preparações feitas com cereais integrais; -Grãos de legumes; -Alimentos enlatados e embutidos. LIQUIDA LIQUIDA COMPLETA A dieta apresenta todos os alimentos/preparações na forma liquida e é prescrita para os pacientes que necessitam de mínimo esforço digestivo e pouco resíduo. LIQUIDA COMPLETA Objetivo Hidrata nutri os tecidos; repousa o trato gastrointestinal e amenizar a sintomatologia. LIQUIDA COMPLETA Indicações Pacientes no pós-operatório de cirurgias na boca plásticas de face e pescoço entre outras evoluções de pós- operatórios, fratura de mandíbula, estreitamento de esofágico e intolerância aos alimentos sólidos. LIQUIDA COMPLETA Alimentos Recomendados -Sucos de frutas ou vegetais; -Caldo de carnes, legumes ou leguminosas; -Ovo quente ou pochê; -Sorvete, gelatina; -Vitaminas sucos e mingaus. LIQUIDA COMPLETA Alimentos Evitados -Preparações feitas com cereais integrais; -Legumes e frutas cruas; -Biscoitos recheados e amanteigados; -Frutas inteiras com casca e semente; -Frituras em geral. LIQUIDA PASTOSA Fornecer ao paciente uma dieta que permite minimizar o trabalho do trato gastrointestinal e a presença de resíduo no cólon. LIQUIDA PASTOSA Objetivos Fornecer ao paciente uma dieta que permite minimizar o trabalho gastrointestinal e a presença de resíduo no colon. LIQUIDA PASTOSA Alimentos recomendados preparações com liquidificados e amassados Alimentos evitados leguminosas e grãos, alimentos crus e inteiros. LIQUIDA RESTRITA É conhecido com cristalina ou líquidos claros. Caracteriza-se pela presença de água, líquidos límpidos e carboidratos com finalidade de hidratar e mínima formação de resíduos proporcionando máximo repouso do sistema digestório. LIQUIDA RESTRITA Objetivo Sacia a sede, hidratação dos tecidos, evitar acidose, manter a função renal, repousa TGI, amenizar a sintomatologia. LIQUIDA RESTRITA Indicações Deverá ser usado no pós-operatório, utiliza para readaptar e hidratar o paciente. LIQUIDA RESTRITA Alimentos Recomendados Mate ou chá, gelatina, caldo coado de legumes, bebidas isotônicas, água de coco, suco de fruta coado. LIQUIDA RESTRITA Alimentos Evitados Qualquer alimento /preparação de consistência sólida ou mais espessa, e que não esteja entre os alimentos da lista de recomendação DIETA COM RESTRIÇÃO DE VITAMINA K Indicação: Para indivíduos que tenham restrição de vitamina K e que fazem o uso regular de medicamento anticoagulante. DIETA COM RESTRIÇÃO DE VITAMINA K Alimentos de consistência normal, contudo, mantém- se restrição de vegetais (principalmente os de cor verde escuro). DIETA LAXATIVA Indivíduos que apresentam quadros de constipação intestinal. Indivíduos que apresentam quadro de constipação intestinal e dificuldades paraevacuar com frequência, que necessitam aumentar o aporte de fibras e melhorar o trânsito intestinal. DIETA LAXATIVA MAMÃO, LARANJA, VEGETAIS FOLHOSOS, AVEIA, MUCILON DE MILHO. DIETA CONSTIPANTE Indivíduos que apresentam quadros de diarreia. Ofertar bastante líquidos para repor as perdas. Água de coco, chás claros, sucos de frutas diluídos em água e coados. Evitar leite e derivados e fontes de fibras insolúveis como os alimentos integrais, pois ajudam a acelerar o trânsito intestinal. ALIMENTOS EVITADOS Banana prata, maçã sem casca, caju, goiaba, maisena, farinha de mandioca,creme de arroz, evitar alimentos refinados como farinhas, massas e alimentos industrializados, evitar beber líquidos durante as refeições. DIETA CONFORME A ORIENTAÇÃO DA NUTRICIONISTA A nutricionista que avalia o paciente e define o plano dietético. DIETA PARA IDADE E indicada para indivíduos com idade escolar De acordo com a rotina de casa DIETA VEGETARIANA E indicada para indivíduos que relatam ser vegetarianos Restrição de alimentos de origem animal DIETAS MODIFICADAS SEM RESIDUOS É aquela que deixará o mínimo de resíduos no trato intestinal distal após a digestão e absorção. DIETAS MODIFICADAS SEM RESIDUOS Alimentos proibidos Alimentos ricos em fibras Massas recheadas e molhos Carnes gordas em geral Maionese e condimentos Vegetais crus ou cozidos Leguminosas DIETA PÓS-OPERATÓRIO DE GASTRECTOMIA É uma técnica cirúrgica em que é retirado parte do estômago (gastrectomia parcial) ou todo o estômago (gastrectomia total). DIETA PÓS-OPERATÓRIO DE GASTRECTOMIA D1 de OBESO – 20mL 10 em 10 minutos Água, chás (exceto o preto), sucos claros e água de coco. DIETA PÓS-OPERATÓRIO DE GASTRECTOMIA D2 DE OBESO E D3 DE OBESO– 30mL 15 em 15 minutos Água, chás (exceto o preto), suco claro, água de coco e Caldo de legumes DIETA PÓS-OPERATÓRIO DE GASTRECTOMIA D5 DE OBESO – 50mL 30 em 30 minutos Água, chás (exceto o preto), suco claro, água de coco e Caldo de legumes; DIETA BRANDA PARA DIABETES Indivíduos com problemas mecânicos de ingestão e digestibilidade (havendo assim necessidade de abrandar alimentos para melhorar a aceitação) e com restrição de sacarose. DIETA BRANDA PARA DIABETES Alimentos de consistência normal, contudo mantém- se restrição de fibras (vegetais crus são excluídos), açúcar e Carboidratos refinados. Aumenta-se o tempo de cozimento. DIABETES É uma dieta apropriada, deve estabilizar o peso corporal para níveis quase ideais, minimizar a hiperglicemia e proteger os pacientes que necessitam de injeções de insulina contra o desenvolvimento da hiperglicemia. ALIMENTOS RECOMENDADOS Alimentos ricos em fibras (pão, arroz, biscoitos integrais, inhame, aipim e leguminosas; 3 porções de frutas/ dia; Leite iogurte/calhada desnatado, queijo minas ricota e cottage (para não extrapolar a cota de gordura saturada permitida); Nada com açúcar ,só com adoçante; Mingau de aveia e maisena ALIMENTOS EVITADOS Balas, bolo, doces, chocolates,refrigerantes, mel, rapadura, sorvetes, achocolatados em pó, farinha de mandioca, arroz, amido de milho e outras que contenham açúcar na composição e jejum prolongado ou excesso de alimentação. HIPOGLICEMIA É caracterizada por um nível baixo de glicose no sangue Sintomas de hipoglicemia: fome, tremor, suor, ansiedade, pulso rápido, visão turva, palidez, alteração do humor, falta de concentração. HIPERGLICEMIA É elevação da glicose no sangue, em geral acompanha- se também de altos níveis de açúcar na urina. Sintomas de hiperglicemia: cansaço, visão turva, sede, idas frequentes ao banheiro para urinar, perda de peso. ÍNDICE GLICÊMICO DOS ALIMENTOS ALTO IG INTERMEDIÁRIO IG BAIXO IG Pão branco Biscoito c. cracker Maçã Cream cracker Arroz polido Laranja Cereais matinais Farinha de trigo Pera Batatas Batata doce Ameixa Flocos de milho Inhame Massa c/ ovos Cenoura Suco de laranja Ervilha Beterraba Mamão papaia Elioginosa Uva passas Manga Feijão, lentilha, soja Abobora Banana Chocolate dietético Glicose >90mg Glicose 70- 90 mg Glicose < 70 mg SINTOMAS Hipoglicemia: fome, tremor, suor, ansiedade, pulso rápido, visão turva, palidez, alteração do humor, falta de concentração. Hiperglicemia: cansaço, visão turva, sede, idas frequente ao banheiro para urinar, perda de peso. ISENTA Dieta específica, ausente em algum determinado nutriente Exemplo: Dieta ISENTA de Fibras Dieta ISENTA de Gorduras Dieta ISENTA de Proteínas Dieta ISENTA de Lactose NORMAL Dieta padrão, sem alteração de nenhum nutriente ou caloria. Exemplos: Dieta NORMOproteica Dieta NORMOglicídica Dieta NORMOlípídica Dieta NORMOcalórica Dieta NORMOssódica DIETAS COM O TEOR DE NUTRIENTES DIETA HIPERCALÓRICA Rica em calorias DIETA HIPOCALÓRICA Pobre em calorias DIETA HIPERPROTÉICA Rica em proteínas DIETA HIPOPROTEICA Pobre em proteínas DIETA HIPERLIPIDICA Rica em lipídios DIETA HIPOLIPIDICA Pobre em lipídios DIETA HIPOSSODICA 2 Gramas de sal DIETA ASSODICA Sem sal DIETA CONSTIPANTE Para diarréia DIETA LAXANTE Para constipação intestinal ALIMENTAÇÃO DA GESTANTE Deve ser cuidada, pois neste período as mulheres têm suas necessidades calóricas aumentadas. A gestação é a mais comum das alterações biológicas normais a que é submetida à mulher no curso da vida, ocasionando trocas metabólicas e fisiológicas que exigem maior ingestão de alimentos, principalmente os protéicos, os minerais e vitaminas. ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL NA INFANCIA Educar as crianças a fazerem escolhas saudáveis na alimentação é de extrema importância, já que os hábitos alimentares são formados na infância se estendendo até a fase adulta. Uma criança que possui maus hábitos pode vir a sofrer de obesidade infantil tornando-a vulnerável a graves problemas de saúde. DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL (2 ANOS) Passo 1: Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento. Passo 2: A partir dos 6 meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais. Passo 3: A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares três vezes ao dia, se a criança receber leite materno, e cinco vezes ao dia, se estiver desmamada. Passo 4: A alimentação complementar deve ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança. Passo 5: A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentara consistência até chegar à alimentação da família. Passo 6: Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida. Passo 7: Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. Passo 8: Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação. Passo 9: Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir o armazenamento e a conservação adequados. Passo10: Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando a sua aceitação. ALIMENTAÇÃO DO PRÉ- ESCOLAR Na fase pré-escolar a criança apresenta ritmo de crescimento regular e inferior ao do lactente. A velocidade de crescimento estatural e o ganho de peso são menores do que nos dois primeiros anos de vida, com conseqüente, decréscimo nas necessidades nutricionais e no apetite. ALIMENTAÇÃO DO ESCOLAR A faixa etária escolar compreende crianças de sete a dez anos de idade. Esse período caracteriza-se por maior atividade física, ritmo de crescimento constante com ganho mais acentuado de pesopróximo ao estirão da adolescência. Há crescente independência da criança que, na maioria das vezes, inicia as atividades escolares por volta dos sete anos e formação de novos laços sociais com adultos e indivíduos da mesma idade. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 1. Ingestão de nutrientes em quantidade e qualidade adequadas ao crescimento e desenvolvimento desta faixa etária. 2. Alimentação variada, que inclua todos os grupos alimentares,vitando-seo consumo de refrigerantes, balas e outras guloseimas RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 3. Consumo diário e variado de frutas, verduras e legumes, ótimas fontes de calorias, minerais, vitaminas hidrossolúveis e fibras. 4. Consumo restrito de gorduras saturadas e trans para profilaxia de aterosclerose e 5. Controle da ingestão de sal para prevenção de hipertensão arterial. RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS 6. Consumo adequado de cálcio para formação adequada da massa óssea e profilaxia da osteoporose na vida adulta. 7. Controle do ganho excessivo de peso através da adequação da ingestão de alimentos ao gasto energético e desenvolvimento de atividade física regular. ADOLESCÊNCIA Na adolescência, as necessidades nutricionais são influenciadas simultaneamente pelos eventos da puberdade e pelo estirão do crescimento. Entretanto, especialmente nesta fase de desenvolvimento, a escolha dos alimentos será potencialmente determinada por fatores psicológicos, sócio-econômicos e culturais que irão interferir diretamente na formação dos hábitos alimentares. ALIMENTAÇÃO NA ESCOLA Alimentação saudável é um dos componentes que integram o conceito de Escola Promotora de Saúde. Os Programas de Alimentação Escolar devem não apenas garantir a toda comunidade escolar, o acesso ao alimento com qualidade e quantidade adequadas, mas também incentivar o consumo de alimentos saudáveis. ADULTO Uma alimentação saudável é aquela que reúne os seguintes atributos: é acessível e não é cara, valoriza a variedade, as preparações alimentares usadas tradicionalmente, é harmônica em quantidade e qualidade, naturalmente colorida e segura sanitariamente. DEZ PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 1-Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições. 2-Inclua diariamente seis porções do grupo de cereais (arroz, milho, trigo), pães e massas, tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca, macaxeira, aipim nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural. 3-Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches. 4-Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde. 5-Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis! 6-Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. Fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans. 7-Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra da alimentação. 8-Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, charque, salsicha, linguiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos. 9-Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições. 10-Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas e o fumo. Mantenha o peso dentro de limites saudáveis. IDOSO A nutrição é muito importante na manutenção da saúde e do vigor do idoso. Muitos fatores que causam a sua desnutrição são facilmente reconhecíveis. Por exemplo, o idoso alimenta-se menos porque tem o seu apetite reduzido e também porque sua sensação de gosto tornou-se menos aguçada com a idade de modo que o alimento já perde muito do seu atrativo IDOSO A dieta do idoso deve ser planejada segundo os mesmos princípios usados para outros adultos, porém como se alimentam menos, deve - se escolher melhor os alimentos, usar mais alimentos protetores, ricos em proteínas, menos frituras e evitar refeições muito grandes e pesadas. ALIMENTAÇÃO DO PACIENTE Nem sempre é fácil ao paciente adaptar-se à dieta hospitalar, portanto, devemos atendê-lo às refeições observando-lhe o apetite e estimulando-o a aceitar bem a dieta. A alimentação é um fator importante na recuperação do paciente que, geralmente, tem o apetite e os hábitos alimentares afetados pela doença. ALIMENTAÇÃO DO PACIENTE Alguns pacientes são incapazes de se alimentar sozinhos, precisando ser ajudados durante as refeições e outros necessitam que levem os alimentos à boca, ainda há outros que precisam ser alimentados por processos especiais. PREPARO FISÍCO DO AMBIENTE Deve ser tranquilo, limpo e livre de maus odores ou de qualquer coisa que possa causar náuseas. Como por exemplo: comadre ou compadre sujos de fezes, urina ou vômitos, ou mesmo curativo sujo, eliminação de gases; Pacientes graves devem ser separados por biombos; Crianças, usar as mesinhas próprias, de preferência fora da enfermaria ou na copa do seu setor; PREPARO FISÍCO DO AMBIENTE Paciente acamado (que alimenta só) colocá-lo em posição em posição confortável e a legumeira deve ficar na frente do paciente, afim deque ela possa ver os alimentos; Pacientes acamado (que precisa de auxilio para alimentar). Tanto o paciente como o técnico devem ficar em posição confortável. Dar o alimento devagar, pedir ao paciente que o mastigue bem. Não demostrar pressa neste momento. É importante que o paciente se sinta tranquilo. ESTADO EMOCIONAL DO PACIENTE Levam a inapetência e rejeição da dieta e rejeição da dieta: a depressão, a saudade, a preocupação, a infelicidade, a irritação, o nervosismo, etc. PREPARO FÍSICO DO PACIENTE Roupas limpas e arrumadas, cabelos penteados e limpos, mãos lavadas. PREPARO DA BANDEJA Pratos, copos e talheres devem estar limpos, bandejas bem arrumadas e os alimentos bem colocados, com boa aparência, cheiro agradável e uma temperatura adequada. Se o alimento for oferecido em prato feito, que esteja bem feito, com boa apresentação, não muito cheio. Procurar saber as preferências do paciente e, dentro do possível, satisfazê-lo sem fugir da dieta prescrita. ALGUMAS RESPONSABILIDADES Evitar a pressa ao alimentar o paciente; Evitar aborrecimentos e tudo que possa levá-lo a rejeitar a dieta, etc.; Prepará-lo para alimentar-se em posição confortável e com aparência agradável; ALGUMAS RESPONSABILIDADES Observar o paciente durante as refeições, auxiliar os incapacitados de se alimentarem sozinhos; Anotar as reações e preferências (alimentares) do paciente; Orientar os pacientes com balanço hídrico (tudo tem que ser medido e anotado); Estimular a ingestão de líquidos em pacientes que têm necessidades de líquidos; ALGUMAS RESPONSABILIDADES A pessoa que distribui a alimentação e a que ajuda o paciente na alimentação devem ter uma aparência limpa e agradável, serem educadas, pacientes e atenciosas. Mostrar prazer em servi-lo; Tanto a pessoa que está alimentando o paciente como o paciente devem ver os alimentos; se o paciente não puder vê-los, quem o está alimentando deve descrever- lhe o tipo de alimento, cor, etc.; ALGUMAS RESPONSABILIDADES As anormalidades surgidas, como por exemplo, vômitos após as refeições e outras, devem ser anunciadas à Enfermeira-Chefe; Oferecer comadre meia hora antes da refeição para evitar eliminação no momento da refeição; Evitar a pressa ao alimentar o paciente; Colocar-lhe o guardanapo sobre o peito e ajudá-lo, se for necessário, colocando os alimentos na boca em pequenas porções e sem pressa; ALGUMAS RESPONSABILIDADES Terminada a refeição, retirar a mesinha e a bandeja; Oferecer água fresca pra beber; Oferecer material para fazer higiene oral ou fazê-la para o paciente; Deixar a unidade em ordem e o paciente confortável (repousando); Fazer as anotações no relatório de dieta, quantidade aceita e reações apresentadas. AJUDANDO-O A ALIMENTAR-SE: Oferecer-lhe água para lavar as mãos e colocá-lo em posição adequada; Colocar a mesinha de refeição; Lavar as mãos e verificar se a dieta está correta colocando a bandeja com os alimentos na mesinha de refeição; AJUDANDO-O A ALIMENTAR-SE: Oferecer material para fazer higiene oral ou fazê-la para o paciente; Deixar a unidade em ordem e o paciente confortável (repousando); Fazer as anotações no relatório de dieta, quantidade aceita e reações apresentadas. OBRIGADA PELO CARINHO E PELA ATENÇÃO!!!!
Compartilhar