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CONCEITOS BÁSICOS DE DIETAS HOSPITALARES

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CONCEITOS BÁSICOS DE DIETAS HOSPITALARES 
CONSISTENCIA E TIPO DE DIETAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANAUS 
1 
 
2017 
Ana Cristina Moura RA: N129FD-1 
Andrey Rocha RA: N1342F-6 
Domingos Santana RA: 
Elziane gomes RA: N17105-7 
Felipe Castro RA: N13854-8 
Mattheus Fontes RA: D346EG-7 
Marinez Ribeiro RA: N15684-8 
Raynei Gomes RA: D3251I-0 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS BÁSICOS DE DIETAS HOSPITALARES 
CONSISTENCIA E TIPOS DE DIETA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
MANAUS – AM 
2017 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................3 
2. CONCEITO DE DIETAS HOSPITALARES.........................................3 
2.1 Dieta Normal...................................................................................5 
2.2 Dieta Branda...................................................................................5 
2.3 Dieta 
Pastosa..................................................................................6 
2.4 Dieta Semilíquida............................................................................7 
2.5 Dieta Líquida 
Completa...................................................................7 
2.6 Dieta Líquida Restrita ou 
Cristalina.................................................8 
3. NUTRIÇÃO EM CONDIÇOES DE 
OBESIDADE................................10 
4. NUTRIÇÃO EM CONDIÇOES DE 
DESNUTRIÇÃO...........................13 
5. NUTRIÇÃO EM CONDIÇÕES DE ALEGIAS E INTOLERANCIA 
ALIMENTARES (DOENÇAS CALÍACAS) ........................................15 
6. NUTRIÇÃO EM CONDIÇÕES DE DIABETES MILLITUS DOENÇAS 
CARDIOVASCULARES.....................................................................16 
7. NUTRIÇÃO EM CONDIÇÕES DE 
CANCER......................................19 
8. NUTRIÇÃO EM CONDIÇÕES DE 
HIV................................................22 
9. NUTRIÇÃO EM CONDIÇÕES DE ENTERAL E 
PARENTERAL........24 
10. REREFÊNCIAS.................................................................................25 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
A alimentação do indivíduo deve ser adequada a seu estado nutricional 
corrente, para recuperar sua condição nutricional. A manutenção de um organismo 
saudável requer um plano alimentar para este fim, quando isso não ocorre, o 
organismo busca por mecanismo adaptativos para continuar a funcionar 
normalmente. Entretanto o organismo, possui ajustes de adaptação limitados e, caso 
não receba os nutrientes dos quais necessitam adequadamente ocorrerão 
consequências que se aliarão ao seu estado patológico, agravando ainda mais a sua 
situação. 
CONCEITO DIETAS HOSPITALARES 
Considera-se dieta um conjunto sistematizado de normas alimentares de um 
indivíduo, seja ele saudável ou enfermo. Augusto ​(2005) conceitua dieta como o 
padrão alimentar do indivíduo, diferentemente de cardápio, que corresponde a 
tradução culinária das preparações e da forma de apresentação das refeições e 
alimentos. Com bases nesses conceitos, as dietas empregadas a pacientes 
enfermos, conforme sua patologia, a alimentação considera, não só sua patologia, 
mais também todas as condições em que se encontra o indivíduo, tais como estado 
físico, nutricional e psicológico. Características como esta, podem receber dietas 
4 
 
diferentes, mesmo que alguns princípios sejam idênticos, diante disso, torna-se 
possível diferenciar uma alimentação normal e uma alimentação especial. 
A formulação da dieta procede alguns princípios básicos como: 
● Hábitos de alimentação; 
● Cultura; 
● Nível sócio – econômico do paciente; 
● Histórico clinico da patologia em questão; 
● Estado analógico do trato gastrointestinal; 
● Fornecimento de todos os nutrientes essências; 
● Evolução sinérgica entre o plano alimentar e estado clinico. 
A dieta pode ser considerada normal, branda, pastosa, semi - líquida e 
líquida, em ordem progressiva da mais consistente e mais completa à menos 
consistente e mais restrita. 
DIETA NORMAL 
Destina-se ao paciente cuja condição clínica não exige modificações 
dietoterápicas, por não interferir no sistema digestório a na tolerância normal do 
paciente aos alimentos e por causar alterações metabólicas que exijam tais 
modificações. É um tipo de dieta elaborada com todos os alimentos normalmente 
acessíveis ao indivíduo e segundo sua preferência, em qualquer preparação com 
qualquer consistência. É, portanto uma dieta suficiente, completa, hormônica e 
adequada, sem nenhuma restrição, tem por finalidade fornecer calorias e nutrientes 
em quantidade diárias recomendadas por manter a saúde do indivíduo. 
Preparações indicadas: 
● Saldas cruas ou cozidas; 
● Carnes cozidas ou assadas, grelhadas, fritas; 
● Vegetais crus ou cozidos em água, vapor, forno, refogados ou fritos; 
● Sopas (todos os tipos); 
● Bolos (todos os tipos); 
● Frutas (cruas, em compostas, assadas, purê); 
5 
 
● Sorvetes em restrições 
● Óleos, margarinas e açúcar, conforme valor calórico. 
Modificações da dieta normal 
As dietas são modificadas, a partir da dieta normal, segundo alguns critérios 
químicos e físicos. Segundo Behar e Icaza (1972), a dieta modificada é aquela que, 
em qualquer de suas características físico – químico, deve ser ajustada a uma 
alteração de processo digestivo ou de funcionamento geral do organismo. 
DIETA BRANDA 
Este tipo de dieta intermediária da dieta normal e da dieta pastosa, possui 
consistência atenuada e menor quantidade de resíduos. Sua função é facilitar e 
diminuir o tempo de digestão. É prescrita em alguns casos de pós operatório, 
algumas afecções gastrintestinais (aquelas em que a motilidade gástrica e a ação 
química do trato digestivo está debilitada), para paciente com problemas de 
mastigação, e em casos de diminuída absorção, quando os alimentos ingeridos 
devem ter desagregação facilitada. 
Preparações indicadas: 
● Salada cozida (vegetais cozidos temperados com molhos simples); 
● Carnes frescas cozidas, assadas e grelhadas; 
● Vegetais cozidos no forno, água, vapor e refogados; 
● Ovo cozido, pochê ou quente; 
● Frutas (sucos em compostas, assadas, ou bem maduras, sem casca); 
● Torradas, biscoitos, pães enriquecidos (não integrais); 
● Pastelaria de forno, bolo simples, soverte simples; 
● Sopas; 
● Óleo vegetais, margarinas 
● Gordura, somente para cocção, não para gordura; 
● Evitar alimentos flatulentos. 
DIETA PASTOSA 
6 
 
Sua finalidade é favorecer a digestão em situações especiais com 
acontecimentos de fases mecânicas do processo digestivo, como falta de dentes, 
dificuldade de deglutição e ainda em fases críticas de doenças crônicas, como 
insuficiência cardíaca e respiratória. Esta dieta, assim como a dieta branda visa 
proporcionar certo repouso digestivo, porém em consistência menos sólida é mais 
tenra (A​ugusto, 2005). 
Preparações indicadas: 
● Leites derivados (queijos cremosos, naturais ou coagulados); 
● Carnes (magra bovina, ave e peixe), moídas, desfiadas, suflês; 
● Ovo (quente, pochê, cozido); 
● Frutas (cozidas, em purê, em suco); 
● Sopas (massas, legumes, liquidificados, farinha e canja); 
● Arroz papa; 
● Óleos vegetais, margarinas, cremes de leite; 
● Pão e similares (torradas, biscoitos, bolachas) 
● Sobremesas (sorvete simples, geleia, doce em pasta, pudins, cremes, 
arroz doce, fruta cozida, bolo simples). 
DIETA SEMILIQUIDA 
Caracteriza-se por preparos de consistência espessada e contribui-se de 
alimentos líquidos e semi–sólidos,cujas partículas encontram-se em emulsão ou 
suspensão. Tem por finalidade proporcionar repouso digestivo ou atender as 
necessidades do paciente quando alimentos sólidos não são bem tolerados. Evita a 
mastigação e possui pouco resíduo, o que, exige o mínimo de trabalho digestivo. É 
ideal que as preparações apresentam ouça viscosidade e que todos os alimentos 
sejam de fácil digestão. Os alimentos sólidos são adicionados às líquidas para 
espessar e enriquecer caloria e nutrientes nas preparações. Podem ser 
incorporados: 
● Mono e dissacarídeos..............................................até 20% 
● Dextrinas..................................................................10% 
● Farinhas....................................................................15% 
7 
 
● Pectina, fécula de amido e batata.............................5% 
Além de clara e gema de ovos, hidrolisados, proteicos comerciais, óleos 
vegetais, creme de leite e outros. 
Preparações indicadas: 
● Água e infusos (chá, mate, café); 
● Sucos (de carne, verduras e frutas) coados; 
● Purê de vegetais; 
● Caldos de carne e vegetais (desengordurados); 
● Sopas espessadas, liquidificadas e sopas – creme; 
● Leite ou coalhada, creme, queijos cremosos e margarina; 
● Frutas em papa ou liquidificadas; 
● Sobremesa: sorvetes, gelatinas, pudins, cremes e farinhas. 
DIETA LÍQUIDA COMPLETA 
É totalmente composta por preparações líquida na temperatura corporal, as 
quais são adicionadas substâncias que permaneçam dissolvidas. Objetivamente 
fornecer nutrientes de uma forma que exija um mínimo de esforço, nos processos 
digestivos e absortivos (pós-operatório, casos graves de infecção, transtornos 
gastrintestinais, etc.) e é indicada quando se deseja obter repouso gastrintestinal 
maior que nos casos anteriores). A dieta líquida propicia pouca sociedade, por isso 
deve ser administrada de duas em duas horas com quantidade de açúcar mantida 
no mínimo para não provocar fermentação e flatulência. A fim de não haver 
distensão abdominal, o volume também costuma ser controlado, se a dieta for 
administrada em situações em que não seja necessária a restrição hídrica do 
paciente pode ser alimentado mesmo durante a noite, caso sinta fome, ou para 
complementação de suas necessidades nutricionais. 
A dieta líquida completa é fundamentalmente à base de leite, que é a maior 
fonte proteica líquida, e de bebidas à base de leite; é podre em resíduo, porém é 
mais rica neste do que a dieta liquida restrita. Em casos de intolerância à lactose, 
provavelmente será mais difícil alcançar as necessidades calóricas e nutritivas do 
8 
 
paciente, podendo então ser utilizados isentos de lactose, tais como leite de soja ou 
preparações proteicas que não sejam à base de leite, com o mingau de frango. 
Preparações indicadas: 
● Leite, leite gelificado, iogurte, creme de leite, queijo cremoso; 
● Sobremesas: gelatina, geleia de mocotó, pudins, sorvetes; 
● Bebidas: chá, café, chocolate, mate, bebidas, não gasosas, gemada, 
sucos de frutas e de vegetais coados; 
● Cereais: papa de cereais (podem ser adicionados às bases liquidas); 
● Sopas: sopas de vegetais peneiradas, sopas cremosas coadas, caldo 
de galinha, de carne, caldo de feijão; 
● Avo quente; 
● Gorduras: óleos vegetais, margarina, creme de leite; 
● Alimentos espessantes: farinha pré cozida de arroz, trigo, milho, 
isolados, proteicos, clara de ovo, etc. 
DIETA LÍQUIDA RESTRITA OU CRISTALINA 
Consiste, basicamente de água, líquido límpidos e carboidratos. Por não 
conter leite e outras preparações, o seu valor nutritivo e calórico é muito baixo. 
Geralmente, é empregada no pós- operatório (24 horas a 36 horas), a fim de hidratar 
a proporcionar o máximo de repouso gastrintestinal, este, por conta de sua 
quantidade mínima de resíduos. Possui em torno de 500Kcalk e, por isso, deve 
evoluir rapidamente para dieta líquida completa. 
Deve ser administrada de duas em duas horas (ou menos), para hidratar os 
tecidos, e haver monitorização do volume para evitar a distensão abdominal. 
Preparações indicadas: 
● Água e infusos adocicados (chá, café, mate) com açúcar e dextrosol (glicose 
de milho) e bebidas carbonadas; 
● Sucos de frutas coados; 
● Caldo de carne e de legumes coados; 
9 
 
● Sobremesas: geleia de mocotó, gelatina, sorvete ou picolés à base de suco 
de frutas coadas, sem leite. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO EM CONDIÇÕES DE OBESIDADE 
A obesidade acontece quando o organismo acumula o excesso de energia 
ingerida e não utilizada, na forma de gordura. Esse acúmulo pode ser mais ou 
menos fácil, de maior e menor intensidade, segundo diversos fatores que 
aconteceram e acontecem na vida da pessoa. ​Quando a pessoa já é obesa o 
tratamento é adequar o ingerido ao que é gasto para que não haja reserva. Para 
isso é fundamental uma orientação nutricional associada à prática de atividade 
física. Infelizmente, a obesidade tem se apresentado de forma cada vez mais 
10 
 
frequente entre nós, em todas as faixas etárias. Sabe-se hoje que no Brasil 1 em 
cada 4 crianças e 1 em cada 2 adultos têm excesso de peso, respectivamente. 
O tratamento da obesidade envolve várias etapas da orientação nutricional, 
sempre estimulando atividade física, que para criança pequena significa brincar e 
para os maiores pode incluir até atividades competitivas, sem exageros. 
Na orientação nutricional é importante que aconteça por etapas e 
individualizado. Começar pelas tarefas: 
● Desfazer mitos e crenças. Exemplo: só comer frutas e verduras, chocolate 
engorda, alface emagrece, dieta da lua, remédios. 
● Organizar os horários das refeições, as refeições devem ser em número de 5 
a 6 ao dia, de 3/3hs. 
● Mudar o comportamento: comer devagar (mastigar bem), não comer na frente 
da TV, não pular refeição, não trocar refeição por lanches. 
● Aos poucos, reduzir a quantidade de alimentos que estão em exagero e os 
ricos em açúcar e gordura. Não há alimentos proibidos mas alguns 
(exemplos: guloseimas) devem ser consumidos com moderação. 
● Quando tudo estiver indo bem, aí sim é hora de introduzir os alimentos que a 
criança não gosta e que faltam na alimentação (Exemplos: verduras cruas em 
todas as refeições) 
● Todas as etapas devem ser acompanhadas de estimulo à atividade física, o 
ideal seria que a criança usasse 60 minutos por dia para brincar, andar de 
bicicleta, passear no parquinho, caminhar, andar com o cachorro. Coisas 
simples, mas que ajudam muito no tratamento e prevenção do excesso de 
peso. 
Quando uma criança tem excesso de peso a chance dela se tornar um 
adulto obeso é de mais de 30%. Por isso a prevenção do ganho de peso excessivo é 
a melhor estratégia para se evitar a obesidade e os problemas a ela relacionados 
para isso é fundamental, desde muito cedo: 
11 
 
● Acompanhamento regular do ganho de peso, índice de massa corporal e 
alimentação da criança. 
● Respeitar a saciedade da criança, ela não deve ser forçada a comer se não 
está com fome. Mesmo bebês têm capacidade de regular sua vontade de 
comer. 
● Ingestão adequada de proteína – ingestão excessiva de proteína em bebês é 
um dos fatores mais importantes que se associa o aumento do risco deobesidade no futuro. O leite de vaca, por exemplo, têm 5 vezes mais proteína 
do que o leite materno. 
● A família precisa adequar seus hábitos alimentares para que a criança desde 
sempre tenha uma alimentação adequada. Os pais são modelo. 
● Estimular a prática de exercícios ao ar livre as brincadeiras e atividade física 
regular. Evitar o sedentarismo, horas e horas de TV, computador e 
videogame. 
A pessoa obesa tem maior probabilidade de desenvolver doenças 
como ​diabetes​,​ ​hipertensão arterial​, ​enfarte​ e problemas na coluna. Perder peso é 
um processo que demora tempo e exige força de vontade e autocontrole. 
ALIMENTOS ACONSELHADOS: 
● Leite, iogurte natural ou magro e queijo branco 
● Pão integral, cereais com fibras e torradas 
● Manteiga e azeite em quantidades moderadas 
● Arroz ou massa integral (3 colheres de sopa/dia depois de cozido) 
● Duas batatas pequenas/dia 
● Carnes magras e sem pele 
● Peixe e carnes vermelhas sem gordura 
● Molhos com legumes ou tomate 
● Aumento do consumo de vegetais frescos, legumes e frutas 
● Preferir grelhados, cozidos ou assados 
● Chás digestivos 
● Comer um iogurte com duas bolachas Maria ou integral a meio da manhã e 
da tarde 
● Utilizar para temperar ervas aromáticas e condimentos 
ALIMENTOS NÃO ACONSELHADOS 
● Açúcar, mel, compotas 
● Leite gordo e queijo amarelo 
● Carnes gordas e defumadas 
12 
 
http://www.conhecersaude.com/dietas/3045-Dieta-para-doentes-diabticos.html
http://www.conhecersaude.com/dietas/3048-Dieta-para-doentes-com-hipertenso-arterial.html
http://www.conhecersaude.com/dietas/3048-Dieta-para-doentes-com-hipertenso-arterial.html
http://www.conhecersaude.com/idosos/3043-insuficiencia-cardiaca.html
● Molhos com maionese, Ketchup, manteiga 
● Não consumir mais do que dois ovos por semana 
● Conservas e enlatados 
● Comidas pré–confeccionadas 
● Fritos e refogados 
● Doces, salgados, gelados e chocolates 
● Sumos industrializados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NUTRIÇÃO EM CONDIÇÕES DE DESNUTRIÇÃO 
Desnutrição é definida como o desequilíbrio nutricional que ocorre em 
indivíduos que se alimentam de forma incorreta. A alimentação incorreta pode 
ocorrer por causa de dietas radicais, má absorção de nutrientes, falta de 
alimentação diversificada (rica em nutrientes), alimentos em más condições de 
13 
 
serem ingeridos. A desnutrição pode ser controlada de acordo com a situação de 
cada indivíduo, o controle pode ser feito em casa quando não há complicações 
graves ou no próprio hospital quando o indivíduo já possui complicações de 
necessitam de maiores cuidados. A desnutrição infantil é um dos grandes problemas 
a desafiar todos aqueles que batalham pelo bem-estar e saúde dos brasileiros, 
tendo se tornado cada vez mais comum nos imensos bolsões de pobreza 
espalhados em todos os setores da vida nacional. Ela pode ser o resultado de pouca 
alimentação ou alimentação excessiva. 
A desnutrição pode ser primária ou secundária, a depender do que causou o 
problema. Entre as causas primárias estão comer pouco ou comer mal. Ou seja, ter 
uma alimentação em quantidade ou qualidade insuficiente em calorias e nutrientes. 
Já entres as causas secundárias há a ingestão insuficiente de alimentos por fatores 
externos, que podem estar demandado um gasto energético maior do corpo, ou 
impedindo a pessoa de absorver os nutrientes e se alimentar corretamente. Alguns 
exemplos são presença de verminoses, câncer, anorexia, alergia ou intolerância 
alimentar, digestão e absorção deficiente de nutrientes. 
Causas da desnutrição pode surgir como resultado de: 
● Carência de comida 
● Distúrbios ou fármacos que interferem na ingestão de alimentos, no 
processamento (metabolismo) ou na absorção de nutrientes 
● Aumento da necessidade de calorias. 
O uso de determinados fármacos também pode contribuir com a 
desnutrição. Vários fármacos diminuem o apetite. Por exemplo, fármacos usados no 
tratamento de pressão sanguínea alta (como diuréticos), insuficiência cardíaca 
(como digoxina) ou câncer (como cisplatina). Alguns fármacos provocam náuseas, 
diminuindo o apetite. Outros (como a tiroxina e a teofilina) aumentam o metabolismo 
e há os que ainda podem interferir na absorção de determinados nutrientes no 
intestino. Além disso, interrupção de certos fármacos (como os ansiolíticos e os 
antipsicóticos) ou o consumo de álcool pode levar à perda de peso. 
14 
 
A ingestão excessiva de álcool, que possui calorias mas baixo valor 
nutricional, diminui o apetite. Como o álcool danifica o fígado, pode também interferir 
na absorção e no uso de nutrientes. O hábito de fumo atenua o paladar e o olfato, 
tornando o alimento menos atraente. O fumo também parece causar outras 
alterações no corpo que contribuem para um baixo peso corporal. Por exemplo, o 
fumo estimula o sistema nervoso simpático, que aumenta o uso de energia do corpo. 
Nos idosos, vários fatores, incluindo mudanças no corpo relacionadas à 
idade, atuam juntos para provocar desnutrição. 
Plano Alimentar: 
Primeira fase 
Dietas líquidas leves de fácil digestão. 
Adicionar suplementos proteicos aos sucos, sopas, leite. 
Peça ao paciente para lhe sugerir algo que lhe apeteça. 
Segunda fase 
Os alimentos devem ser de fácil digestão com boa tolerância do paciente. 
Boas fontes proteicas. 
Valor alimentar concentrado, como cereais, batatas, cremes, sorvetes, leite, ovos. 
Carne e vegetais folhosos devem ser introduzidos assim que tolerados. 
Alimentação entre as refeições devem ser incluídos, com líquidos que forneçam 
proteínas e calorias, como por exemplo, leite maltado, suco com açúcar. 
Ir aumentando as calorias (200 Kcal)e proteínas (até 1,5 grs./kg) assim que o 
paciente estiver com seus sistemas estáveis. 
Alimentos funcionais e antioxidantes devem fazer parte do plano alimentar. 
A preocupação nesse momento é uma nutrição adequada que se possível se 
priorize a ingestão oral, mesmo que em pouca quantidade para melhorar a absorção 
e resposta imunológico. 
15 
 
NUTRIÇÃO EM CONDIÇÕES DE ALEGIAS E INTOLERÂNCIA 
ALIMENTARES (DOENÇAS CELÍACAS) 
Alergias e intolerâncias alimentares​, ambas as condições desencadeiam 
reações e sintomas que perturbam o normal funcionamento do organismo, quando 
ingerimos determinados alimentos, mas envolvem mecanismos diferentes. 
A ​alergia alimentar​ consiste numa reação adversa que ocorre quando o 
sistema imunológico reconhece erradamente um determinado alimento como uma 
entidade agressora ao organismo. A fração desse alimento que é responsável pela 
reação alérgica denomina-se alergênico (geralmente uma proteína) e as 
manifestações ocorrem sempre que há a exposição ao mesmo, por via oral 
(ingestão) e em alguns casos aérea (inalação de vapores) ou por contato cutâneo. A 
prevalência de alergia alimentar é mais elevada entre crianças do que em adultos, 
estimando-se que afete 6 por cento da população infantil e 3 a 4% da população 
adulta. 
A intolerância alimentar​ caracteriza-se por uma reação adversa, 
reprodutível, que ocorre após a exposição a um determinado alimento. Ao contrário 
da ​alergia alimentar​ não envolve o sistema imunológico. A ​intolerância à lactose​ é 
um exemplo desta condição, que se caracteriza pela incapacidade do organismo 
digerir a lactose, um açúcar naturalmente presente no leite. As manifestações da 
intolerância à lactose incluem diarreia, flatulência e dor ou desconforto abdominal. 
Pessoas com intolerância à lactose, ao contrário da alergia ao leite, toleram,geralmente, iogurtes e leites fermentados, queijo, manteiga e outros derivados. 
A doença celíaca é uma doença autoimune que afeta entre 1-2% da 
população e que se caracteriza por uma reação imunológica contra o próprio 
intestino delgado perante a ingestão de glúten. O glúten é uma substância 
constituída por proteínas que se encontram naturalmente presentes em alguns 
cereais, nomeadamente o trigo, o centeio, a cevada e a aveia. A alergia ao trigo 
difere da doença celíaca, no sentido em que a primeira se trata de uma reação 
imunológica contra o alergênico e não contra o próprio organismo, as manifestações 
16 
 
clínicas desta doença incluem diarreia e dores abdominais, anemia, osteoporose, 
problemas neurológicos e alterações cutâneas. 
NUTRIÇÃO EM CONDIÇÕES DE DIABETES MILLITUS DOENÇAS 
CARDIOVASCULARES 
A Diabete Millitus é uma doença cuja principal característica é o aumento de 
açúcar no sangue, ela altera o metabolismo do açúcar, da gordura e da proteínas. A 
mesma se manifesta quando o corpo não produz a qualidade essencial de insulina 
para que o açúcar do corpo se mantenha normal. Existe dois tipos de diabetes 
Millitus, que são: 
Tipo I: Esse tipo se manifesta principalmente em crianças e adolescentes. 
Nela, o pâncreas do indivíduo produz pouca insulina ou nenhuma, pois as células 
betas, que são as que produzem a insulina são destruídas de uma forma irreversível 
e é necessário receber injeções diárias de insulina. Deve controlar a insulina, a 
alimentação e fazer e fazer exercícios. 
Tipo II: Também aparece em crianças e jovens, é mais comum depois dos 
30 anos em pessoas obesas e pessoas idosas. Neste tipo o pâncreas continua a 
produzir a insulina, mais neste caso é o organismo que se torna resistente aos seus 
efeitos. Esse tipo de diabetes é comum também para quem tem casos na família. 
Dietas para diabéticos 
A dieta ideal para quem tem o problema varia de cada pessoa. Um plano 
alimentar completo só pode ser oferecido se a pessoa fizer uma visita a um 
profissional qualificado, que observará os níveis glicêmicos e de colesterol, o peso, a 
atividade física do paciente e suas preferências alimentares. Entretanto, algumas 
recomendações são iguais para todos, como fazer seis refeições (três principais e 
três lanches). 
17 
 
As evidências científicas têm demonstrado que um bom acompanhamento 
nutricional promove redução de 35 a 70 mg/dl do total da glicose sanguínea. Quando 
associados a outras intervenções esses valores podem baixar ainda mais​. 
Como deve ser a base da dieta do Diabetes mellitus? 
Carboidratos (CHO) ————————CHO totais: 45% – 60%. Não < 130 
g/dia 
Sacarose————————————– Até 10% 
Frutose—————————————- não se recomenda adição nos 
alimentos 
Fibra alimentar—————————— Mínimo de 20 g/dia ou 14 g/1000 kcal 
Gordura total (GT) —————————Até 30% do VET 
Ác. Graxos saturados (AGS) ————– < 7% do VET 
Ác. Graxos trans. (AGT) ——————— < 2 g 
Ác. Graxos poli-insaturados (AGPI) —— Até 10% do VET 
Ác. Graxos monoinsaturados (AGMI) —- Completar de forma individualizada 
Colesterol—————————————- < 200 mg/dia 
Proteína —————————————– 15% – 20% do VET 
Sódio ——————————————— Até 2400 mg 
A forma preferencial de preparo deve ser os grelhados, assados, cozidos ou 
mesmo crus. Os alimentos diet/zero/light podem fazer parte do plano alimentar mas 
não devem ser usados de maneira exclusiva como é visto no dia a dia. 
18 
 
Doenças Cardiovasculares ​são uma classe de doenças que afetam o 
coração ou os vãos sanguíneos. Entre estas doenças então as doenças arteriais 
coronárias, como a angina de peito e o enfarte agudo do miocárdio, acidente 
vascular celebrais (AVC). 
A evidência científica demostra que fatores alimentares e nutricionais são 
fundamentais na etiologia da doença cardiovascular. Por isso, qualquer prevenção 
ou tratamento dos fatores de risco cardiovasculares passa inevitavelmente pela 
implementação de uma alimentação saudável e equilibrada. São várias as condições 
alimentares/nutricionais que podem contribuir para reduzir o risco de eventos 
cardiovasculares. 
● Consumo adequado de hortirfrutícolas; ingestão reduzida de gordura 
saturada, trans e colesterol; 
● Consumo de ácidos gordos ómega 3 provenientes do peixe; 
● Consumo reduzido de sal; 
● Ingestão moderada de álcool etílico (bebida alcoólica). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NUTRIÇÃO EM CONDIÇÕES DE CANCER 
A relação entre câncer e estado nutricional tem sido estudada desde Shields 
Warren propôs que a má nutrição era a principal causa de morte por câncer. A 
desnutrição potéico-calórica acarreta diminuição da qualidade de vida, da sobrevida 
e da tolerância ao tratamento. A síndrome de caquexia neoplástica caracteriza-se 
por anorexia, disfunção imune, diminuição de nutrientes, e posteriormente de 
alterações metabologias que diferem das observadas no jejum prolongado e afetam 
praticamente todas as vias metabologias. A alterações no metabolismo dos 
carboidratos se manifestam, através da intolerância à glicose e pela resistência 
periférica a ação da insulina. 
Depleções proteicas manifestam-se como atrofia do musculo esquelético e 
órgãos viscerais, miopatia e hipoalbuminemia, o que coloca o hospedeiro em risco 
para o reparo inadequado das feridas, aumenta a suscetibilidade às infecções e 
diminui a capacidade de funcional. O metabolismo lipídico encontra-se alterado, com 
depleção de reserva de gordura e níveis elevados de lipídios circulares. A avaliação 
nutricional adequada é fundamental para identificação destes pacientes, avaliação 
do grau de desnutrição e da resposta ao tratamento. As estratégicas de tratamento 
deve objetivar reverter a desnutrição associada a tratamento, devendo ser instituída 
tão logo seja diagnosticado alteração do estado nutricional. O suporte nutricional em 
paciente com câncer deve ser empregada de forma racional, individual e depende 
da identificação dos pacientes que se encontram desnutridos, ou que em função do 
tratamento correm o risco de desenvolver desnutrição grave. 
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Benéfico da nutrição 
. ​Há mais de meio século se reconhece que o paciente com câncer que 
emagrece de forma involuntária (perdedor de peso) apresenta perspectivas menos 
auspiciosas que aquele que mantém ou aumenta seu peso corporal (não perdedor). 
A qualidade de vida, a tolerância e a resposta aos tratamentos 
administrados, e em muitos casos também a sobrevida, estão diretamente 
subordinadas a um estado nutricional satisfatório. Neste sentido, justifica-se uma 
preocupação permanente com a adequação nutricional numa pessoa afetada por 
uma doença cancerosa. 
Benefícios da Terapia Nutricional no Câncer 
● Melhora do estado funcional (capacidade de se locomover, realizar 
tarefas do cotidiano); 
● Melhora da força muscular; 
● Combate à caquexia (consumo acelerado dos tecidos do organismo; 
● Melhor tolerância à cirurgia; 
● Menos interrupções da quimioterapia e radioterapia; 
● Melhora da qualidade de vida; 
● Melhora da sobrevida. 
Seja por meio de ​quimioterapia​, ​radioterapia​, o tratamento 
do ​câncer​ pode provocar efeitos colaterais que interferem até na alimentação do 
paciente. "O tumor e o tratamento fazem o metabolismo da pessoa gastar maisenergia e, ao mesmo tempo, perder o apetite, o que pode provocar ​desnutrição​". 
Náuseas, enjoos e desarranjos intestinais: 
● Evite beber líquidos durante as refeições. 
● Evite alimentos gordurosos e frituras. 
● Não fique muitas horas sem se alimentar, pois com estômago 
muito tempo vazio haverá aumento do enjoo. 
● Chupar picolé de fruta cítrica (por exemplo, limão) pode diminuir 
o enjoo. 
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http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tumor
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tumor
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/desnutricao
Falta de apetite 
● Prepare pratos visualmente atrativos, bem coloridos e de 
consistência que facilite a deglutição pelo paciente. Acrescentar novos 
alimentos também ajuda no estímulo para se alimentar. 
● Coma devagar e em ambiente apropriado. 
● Faça refeições mais leves, fracionadas a cada 3 horas. 
Dificuldade para engolir ou dor na boca 
● Dê preferência aos alimentos de fácil mastigação e deglutição 
(gelatinas, mingau, purês, suflês, pudins). Sucos e vitaminas de frutas batidas 
no liquidificador são opções interessantes. 
● Fazer bochechos com solução de bicarbonato de sódio a 3% 
após cada refeição pode diminuir a acidez da boca e diminuir a dor bucal. 
● Evite alimentos muito ácidos, muito salgados e condimentos 
picantes. 
● Alimentos de consistência muito dura também podem 
atrapalhar​. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NUTRIÇÃO EM CONDIÇÕES DE HIV 
Uma boa nutrição e cuidados com a alimentação são condições essenciais 
para um sistema imunológico saudável. No entanto, a pessoa com HIV/ AIDS podem 
ter dificuldades em assegurar uma boa nutrição por um conjunto de razões. Tanto o 
próprio vírus HIV quanto os medicamentos utilizados podem causar multiplicidade de 
problemas que afetam a saúde nutricional do portador. 
Náuseas crônicas, alteração do paladar, perda de apetite, dificuldade em 
mastigar ou engolir são fatores que influenciam o baixo percentual de adequação 
das necessidades nutricionais. Ainda assim, mesmo quando o portador é capaz de 
comer e beber pode haver uma diminuição da quantidade de nutrientes absolvidos 
devido às diarreias. A infecção de HIV descontrolada pode também aumentar a taxa 
metabólica, resultando em necessidades energéticas elevadas. 
Todos estes problemas de má absorção e aumento das necessidades 
energéticas e nutricionais podem levar a uma rápida perda de peso. Esta perda de 
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peso, sobretudo de proteínas musculares, provoca um elevado cansaço, além de 
reduzir a capacidade do sistema imunológico combater infecções e doenças. 
Indicações de alimentação para aliviar os transtornos comuns 
Perda de peso​: Para prevenir ou reverter a desnutrição, é necessário ter 
uma alimentação balanceada. Os alimentos ricos em proteínas, como carnes, 
alimentos lácteos, ajudam a reconstruir os músculos e estimular o sistema 
imunológico, enfraquecido pelo HIV. Além disso, o consumo de gorduras saudáveis 
(polinsaturadas e monoinsaturadas) também promove o ganho de peso. Contudo, o 
consumo elevado de gordura não é recomendado em casos de diarreia. 
Perda de Apetite: ​as náuseas e as mudanças causadas pela medicação 
podem causar um decréscimo ou mesmo perda do apetite. Nesse caso, é importante 
consumir refeições pequenas e frequentes, uma vez que o organismo consegue 
tolerar melhor esta forma de alimentação. Também deve-se preferir alimentos de 
mais fácil aceitação, como batatas cozidas, iogurte e aveia. É necessário evitar 
líquidos durante as refeições e comer alimentos de ata densidade 
energético-proteico. 
Diarreia: ​A diarreia pode ser causada por infecções ou alguns tipos 
medicação. Nesses casos, é melhor evitar leite e derivados (iogurte e queijo) e 
substituir por leite de soja e derivados. Alimentos ricos em gordura como frituras, 
bolos, salsichas, molhos e outros podem agravar a diarreia. É necessário evitar 
alimentos ricos fibras insolúveis (folhas, frutas com bagaço e casca e cereais 
integrais) e preferir fibras solúveis (aveia, maça). E para prevenir a desidratação, 
deve-se beber bastante líquido (água, água de coco, bebidas Isotônicas), sempre de 
acordo com a orientação do nutricionista. 
É importante seguir diretrizes básicas de precaução e segurança alimentar, 
tais como: 
Lavar as mãos antes de uma refeição; 
O manipulador de alimentos deve ter cuidados de higiene; 
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Descongelar os alimentos congelados na geladeira ou num forno 
micro-ondas, e não à temperatura ambiente; 
Higienizar corretamente as frutas cruas e as saladas cruas; 
Além disso, o consumo de alimentos funcionais tem apresentado resultados 
positivos na resposta imunológica e na prevenção das alterações metabologias 
resultantes da terapia antirretroviral. Como: 
Ácidos graxos ômega 3, encontrados em peixes, algas marinhas e na 
linhaça, e ácidos graxos ômega 6, encontrados em óleos, vegetais (soja, girassol e 
oliva): interferem na coagulação sanguínea, controle do processo inflamatório e na 
melhora da massa corpórea magra; 
Alicina, aliína e sulfeto de dialina, encontrados no alho; tem função 
hipotensora, fibrinolítica, anticoagulante e reduzem o colesterol; 
É importante lembrar que funcionalidade dos alimentos depende da 
qualidade ingerida diariamente e da forma de preparo. 
 
 
NUTRIÇÃO EMCONDIÇÕES DE ENTERAL E PARENTERAL 
Pouca gente sabe, mais pacientes que se encontram internados tem 30% de 
chance de tornarem-se desnutridos nas primeiras 48 horas de internação, e até o 
sétimo dia, essa porcentagem pode aumentar até 45%. Segundo a Sociedade 
Brasileira de Nutrição Parental e Enteral, a situação é mais insegura para pacientes 
com infecções graves, recém-operados ou com traumatismos. 
A desnutrição pode levar à perda de massa magra, diminuindo cicatrizações 
e aumentando o risco de infecções, podendo trazer sérios problemas que podem até 
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levar a óbito. Por essas e outras razões, é necessário cuidar dedicadamente da 
nutrição os pacientes e recorrer a terapia nutricional. 
Nutrição Anteral: quando o paciente não consegue se alimentar por via oral 
(boca), a ingestão dos alimentos pode ser feita através de uma sonda (passagem 
naso/ orgástica) posicionada ou implantada no estomago, no jejuno ou no duodeno. 
Nesse caso, os alimentos estão na forma líquida ou em pó e tem o mesmo valor 
nutricional de uma refeição equilibrada. 
Nutrição Parenteral: é a alimentação administrativa por via endovenosa. 
Pode fornecer parte ou a totalidade das necessidades nutricionais de uma pessoa. 
Esse tipo de alimentação tem finalidade de complementar ou, ainda, de substituir o 
fornecimento via oral ou enteral de nutrientes como: glicose, proteínas, sais 
minerais, eletrólitos, água e vitaminas e possibilita, assim, a manutenção da 
homeostase, pelo suprimento de aminoácidos e calorias. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
1. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE PESQUISA. Critério 
de classificação econômica Brasil: ABEP, 2012. Disponível em: 
<​http://www.abep.org/codigosguias/ABEP_CCEB.pdf​>. Acesso em: 8 
fev. 2012. 
2. BRASIL, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Instituto 
Brasileiro de Geo- grafia e Estatística, Pesquisa de orçamentos 
familiares2002-2003. Análise da disponibilidade domiciliar de 
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http://www.abep.org/codigosguias/ABEP_CCEB.pdf
alimentos e do estado nutricional no Brasil, Rio de Janeiro: IBGE, 
2004a​. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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