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Artérias Sistema de alta pressão = função de suprimento Tipo elástico Tipo muscular Leito vascular terminal Microcirculação = função de troca Arteríolas Capilares Vênulas Veias Sistema de baixa pressão = função de reservatório Veias de médio e pequeno calibre (com válvulas venosas) Troncos venosos de grande calibre Arterial: Alta pressão – com proporção de distribuição de 20% Venoso: Armazenamento; baixa pressão - proporção de distribuição de 75% Capilar: Trocas de nutrientes e catabólitos entre os tecidos – 5% – Como o mesmo fluxo de volume de sangue (F) deve passar por todo segmento da circulação a cada minuto, a velocidade do fluxo (v) é inversamente proporcional à área de secção transversa vascular (A): A intensidade (ou velocidade) do fluxo sanguíneo para cada tecido corporal Quase sempre controlada de acordo com a necessidade do tecido O débito cardíaco é controlado principalmente pela soma de todos os fluxos teciduais locais (demanda dos tecidos) Regulação da pressão arterial não depende do fluxo sanguíneo local ou do débito cardíaco Δ É a quantidade de sangue que passa por determinado ponto da circulação durante certo intervalo de tempo (mL/min). Quando o sangue flui de forma estável por vasos sanguíneos longos e uniformes, ele se organiza em linhas de corrente, com camadas de sangue equidistantes da parede do vaso. Além disso, a porção mais central do sangue permanece no centro do vaso com as maiores velocidades, enquanto nas camadas mais externas, ou seja, mais perto das paredes vasculares, a velocidade do sangue é reduzida, criando um perfil parabólico. Quando a intensidade do fluxo sanguíneo é muito elevada, ou quando o sangue passa por obstrução no vaso, o fluxo pode ficar turbulento ou desordenado em vez de laminar. Dessa forma, fluxo turbulento significa que o sangue flui na direção longitudinal e na direção perpendicular, geralmente formando redemoinhos. Ele consiste em sangue correndo em todas as direções do vaso e se misturando em seu interior (padrão desordenado). Pressão Sanguínea: representa a força exercida pelo sangue contra qualquer unidade de área da parede vascular (mmHg). Resistência ao Fluxo Sanguíneo: consiste no impedimento ao fluxo sanguíneo pelo vaso. É calcula pela razão da diferença de pressão entre dois pontos em um vaso e o fluxo sanguíneo (fórmula de fluxo). Condutância: é a medida de do fluxo sanguíneo por um vaso sob a diferença de pressão. A condutância é muito sensível à mudança de diâmetro do vaso. A distensibilidade se dá com o aumento da pressão, sendo as veias os vasos mais distensíveis. Por esse motivo, servem como um grande armazenamento de sangue extra que pode ser utilizado quando necessário. Em relação às artérias, sua elasticidade permite a acomodação do débito pulsátil do coração isso faz com que o fluxo sanguíneo para os pequenos vasos seja contínuo e uniforme. A Distensibilidade de um vaso é calculada pela fração de volume que aumenta no vaso para cada aumento da pressão, sendo a fórmula: Um vaso pode conter 10 mililitros de sangue; A pressão aumenta em 1 mmHg; O vaso passa então a comportar 11 mililitros de sangue, logo o aumento do volume é de 1 mililitro; Capacidade de suportar quantidades de sangue armazenadas em uma região da circulação para cada mmHg de aumento de pressão Ou seja, uma maior complacência vascular, significa que pode passar um maior volume de sangue em determinado circuito ou vaso, porque a pressão exercida sobre o sangue naquele local está baixa. Além disso, existe uma outra maneira para calcular a complacência vascular: Ou seja, uma veia é cerca de 24 vezes mais complacente que uma artéria, porque sua distensibilidade é 8 vezes maior e ela pode suportar um volume bem maior, no caso 3 vezes mais volume, 8 x 3 = 24. Dessa forma, um vaso submetido a aumento de volume apresenta logo de início grande aumento da pressão, mas o estiramento tardio progressivo do músculo liso na parede vascular permite que a pressão retorne ao normal em minutos ou horas (o volume de sangue injetado distende o vaso de imediato, e com o tempo suas fibras musculares se estiram, ficam mais compridas). A complacência tardia é mecanismo importante pelo qual a circulação pode acomodar sangue adicional quando necessário, como após transfusão excessivamente volumosa. O aumento do tônus na musculatura lisa vascular causada pela estimulção simpática aumenta a pressão dos vasos enquanto que a inibição simpática diminui a pressão dos vasos. Aumento da pressão sanguínea Vasos distendem Aumento da complacência vascular O controle vascular pelo sistema nervoso simpático pode diminuir as dimensões dos vasos, transferindo sangue para outros segmentos. Esse controle é importante para que grande volume de sangue seja desviado para o coração, ou também em casos de hemorragia, onde o calibre dos vasos é reduzido para que a função circulatória permaneça quase normal. % Através dessa figura observamos que a 100 mmHg, que é a pressão arterial média de um adulto (humano), o volume é cerca de 700 mililitros de sangue dividido por todo o sistema arterial, que inclui grandes artérias, pequenas artérias e arteríolas. Como visto anteriormente o maior volume sanguíneo está presente nas veias. E para esse sistema, é necessário uma elevação do volume para muitas centenas de mililitros para aumentar a pressão venosa cerca de 3 a 5 mmHg. Isso explica, por exemplo, o fato que se sabe que uma pessoa saudável pode receber até meio litro de sangue a mais, sem haver alterações na circulação. Guyton - Tratado de Fisiologia médica 11a ed A espessura da parede e a presença de válvulas na veias e ausência nas artérias são as diferenças básicas. Enquanto que nas artérias o fluxo ocorre com alta pressão e de forma continua, nas veias é necessário a força dos tônus musculares para promover o movimento. As válvulas fazem com que o movimento seja unidirecional e o sangue venoso retorne ao coração (retorno venoso). http://1.bp.blogspot.com/-UUL7NggRV_c/Um2VQM94MzI/AAAAAAAABdw/TEj8sMJ47z8/s1600/rela%C3%A7%C3%A3o+press%C3%A3o+arterial+volume+sanguineo.png http://1.bp.blogspot.com/-UUL7NggRV_c/Um2VQM94MzI/AAAAAAAABdw/TEj8sMJ47z8/s1600/rela%C3%A7%C3%A3o+press%C3%A3o+arterial+volume+sanguineo.png http://1.bp.blogspot.com/-UUL7NggRV_c/Um2VQM94MzI/AAAAAAAABdw/TEj8sMJ47z8/s1600/rela%C3%A7%C3%A3o+press%C3%A3o+arterial+volume+sanguineo.png http://1.bp.blogspot.com/-UUL7NggRV_c/Um2VQM94MzI/AAAAAAAABdw/TEj8sMJ47z8/s1600/rela%C3%A7%C3%A3o+press%C3%A3o+arterial+volume+sanguineo.png http://1.bp.blogspot.com/-UUL7NggRV_c/Um2VQM94MzI/AAAAAAAABdw/TEj8sMJ47z8/s1600/rela%C3%A7%C3%A3o+press%C3%A3o+arterial+volume+sanguineo.png Início do capilar A pressão P é maior e favorece o processo fisiológico da filtração Ao longo do capilar Considerando que o movimento do solvente é maior do que o soluto e que as moléculas livres de água passam de um lado para o outro com facilidades, a própria pressão P (exercida pelo solvente, água) irá diminuir ao longo do trajeto capilar Final do capilar As pressões irão inverter o sentido da força, pois o volume de água que passou no início exerce força no sentido contrário e a pressão exercida pelo soluto (plasma) ficou mais concentrado no final Fonte: Fisiologia Humana – Uma abordagem Integrada - 2ᵃ Edição - SILVERTHORN Fonte: Fisiologia Humana – Uma abordagem Integrada - 2ᵃ Edição - SILVERTHORN Pressão hidrostática: corresponde a pressão exercida pelo líquido contra a parede do capilar, denominada de (P) “Pressão exercida pelo solvente” Pressão osmótica coloidal (π): corresponde a pressãoexercida pelo soluto, que exerce força no sentido de reter o solvente (água) na solução. Uma via direta: desvio arteriovenoso que comunica os dois leitos Os esfíncteres pré-capilares que são responsáveis por determinar o fluxo regional: Quando relaxados, o fluxo sanguíneo corre no leito de todos os capilares. Quando contraídos, o fluxo de sangue se desvia completamente dos capilares e flui através das metarteríolas. Fonte: Fisiologia Humana – Uma abordagem Integrada - 2ᵃ Edição - SILVERTHORN Uma via que apresenta os esfíncteres pré-capilares