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A circulação e Pressão Arterial

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Circulação 
A função da circulação é a de suprir as 
necessidades dos tecidos corporais: transportar 
até eles os nutrientes, eliminar os produtos do 
metabolismo, levar hormônios de parte do 
corpo para a outra e, de modo geral, manter o 
ambiente apropriado em todos os líquidos 
teciduais do organismo para que as células 
sobrevivam e funcionem de maneira 
otimizada. 
A intensidade do fluxo sanguíneo que passa 
por muitos tecidos é controlada, sobretudo, em 
resposta às suas necessidades de nutrientes. 
O coração e os vasos sanguíneos, por sua vez, 
são controlados para produzir o débito 
cardíaco e a pressão arterial necessários para 
gerar o fluxo sanguíneo tecidual requerido. 
 
A circulação, divide-se em circulação 
sistêmica e circulação pulmonar. Como a 
circulação sistêmica promove o fluxo 
sanguíneo para todos os tecidos corporais, 
exceto para os pulmões, é também 
chamada grande circulação ou circulação 
periférica. 
 
O sangue oxigenado proveniente dos pulmões, por 
meio das veias pulmonares, alcança o átrio esquerdo 
e, durante as fases que compõem a diástole, enche a 
cavidade ventricular esquerda, para posteriormente 
ser ejetado para a aorta. A partir da aorta, o sangue 
segue para um sistema de artérias de distribuição, 
com término nos diversos órgãos da circulação 
sistêmica. Em cada órgão, as artérias se dividem em 
ramos até formar numerosas arteríolas, cujo calibre 
pode ser alterado por vários mecanismos de regulação 
de fluxo. 
As alterações do calibre arteriolar regulam a 
resistência vascular e, consequentemente, a pressão e 
o fluxo no circuito sistêmico, levando a distribuição 
de fluxo para os órgãos e tecidos de acordo com as 
necessidades metabólicas 
As arteríolas se dividem em capilares, nos quais o 
oxigênio e outros metabólitos fluem através da parede 
capilar para o espaço extracelular. Produtos do 
metabolismo celular, por outro lado, passam para o 
líquido extracelular e, daí, para o sangue. A partir 
desse ponto, o sangue é coletado por um sistema de 
baixa pressão constituído por vênulas e veias, que 
transportam o sangue de volta ao coração. As grandes 
veias se unem para formar as veias cavas: superior e 
inferior. Delas, o sangue chega então ao átrio direito. 
 
O sangue venoso, proveniente da veia cava superior e 
inferior, flui para o átrio direito e deste para o 
ventrículo direito, que bombeia o sangue para o 
tronco pulmonar, artérias pulmonares, seus ramos de 
resistência e para os capilares pulmonares. Ao nível 
dos capilares, ocorrerão as trocas gasosas movidas 
pelo mecanismo de difusão na membrana alveolo-
capilar. A partir desse momento, o sangue oxigenado 
fluirá por uma série de vênulas e veias até desembocar 
nas veias pulmonares, retornando ao átrio esquerdo e, 
daí, ao ventrículo esquerdo. 
As artérias e as veias seguem um modelo estrutural 
histológico comum, diferenciando-se umas das outras 
por características próprias destes componentes: 
Apresentam 3 camadas (Únicas) 
1. Camada mais externa (adventícia) fibras 
colágenas 
2. Camada intermediaria (média): músculo liso e 
elastina 
3. Camada mais interna (intima): endotélio 
Obs: outros componentes da parede vascular são fibras 
nervosas não mielinizadas e células das linhagens de 
mastócitos e monócitos/macrófagos. 
Artérias: a função das artérias é a de 
transportar sangue sob alta pressão para os 
tecidos. Por esse motivo, têm fortes paredes 
vasculares, e nelas o sangue flui em alta 
velocidade. 
As artérias próximas ao coração são artérias 
elásticas (ex: Arteria pulmonar, aorta, ilíaca, 
carótida e coronárias). As artérias possuem: 
 Grande capacidade clástica: são muito 
distensíveis-elastina 
 Possibilitam a expansão na sístole e o 
retorno durante a diástole 
 Ejeção intermitente do sangue pelo 
coração num fluxo sanguíneo continuo. 
 
Arteríolas: são os pequenos ramos finais do 
sistema arterial; elas agem como condutos de 
controle pelos quais o sangue é liberado para 
os capilares, dessa forma, elas controlam o 
sangue que flui para os capilares. Elas têm 
forte parede muscular, capaz de ocluir 
completamente os vasos ou com seu 
relaxamento dilatá-los, multiplicando seu 
diâmetro, sendo capaz, dessa forma, de alterar 
o fluxo sanguíneo em cada tecido de acordo 
com a sua necessidade. 
 
Capilares: sua função é a troca de líquidos, 
nutrientes, eletrólitos, hormônios e outras 
substâncias entre o sangue e o líquido 
intersticial. Para exercer essa função, as 
paredes capilares são finas (fina camada de 
células endoteliais) e têm numerosos poros 
capilares minúsculos permeáveis à água e 
outras pequenas substâncias moleculares. 
 
Vênulas: tem função de coletar o sangue dos 
capilares e, de forma gradual, coalescem, 
formando veias progressivamente maiores. 
 
Veias: funcionam como condutos para o 
transporte de sangue das vênulas de volta ao 
coração; além disso, atuam como importante 
reservatório de sangue extra 
A pressão nas veias é baixa e por isso, as 
paredes das veias são finas. Mesmo assim, são 
suficientemente musculares para se contrair e 
expandir, agindo como reservatório 
controlável para o sangue extra de pequeno ou 
grande volume, de acordo com as necessidades 
da circulação. 
 
 
 
Se todos os vasos sistêmicos de cada tipo fossem 
colocados lado a lado, suas áreas totais aproximadas de 
secção transversa média no ser humano seriam: 
 
Nessa tabela observa-se, que as áreas de secção 
transversa das veias são muito maiores do que as das 
artérias, em média cerca de 4x + que suas 
correspondentes. Essa diferença explica a grande 
capacidade de armazenamento de sangue no sistema 
venoso, em comparação ao sistema arterial. 
Como o mesmo fluxo de volume de sangue (F) deve 
passar por todo segmento da circulação a cada minuto, 
a velocidade do fluxo sanguíneo (V) é inversamente 
proporcional à área de secção transversa vascular (A): 
 
 
 
 
 
Na Aorta a pressão média é de 100 mmHg, é uma 
pressão alta. Já que, o coração bombeia continuamente 
sangue para a aorta. Além disso, como o bombeamento 
cardíaco é pulsátil, a pressão arterial alterna entre: 
 pressão sistólica de 120 mmHg 
 pressão diastólica de 80 mmHg. 
 
v = F/A 
A velocidade do fluxo sanguíneo é 
inversamente proporcional a área se secção 
transversal vascular 
 
À medida que o sangue flui pela circulação 
sistêmica, sua pressão média cai 
progressivamente para cerca de 0 mmHg, ao 
atingir o final das veias cavas superior e 
inferior, que deságuam no átrio direito do 
coração. Então a pressão nas veias cavas é de 
0 mmHg. 
 
A pressão nos capilares sistêmicos: ela varia 
entre valores elevados e baixos: 
 35 mmHg: próximos à extremidade 
arteriolar 
 10 mmHg: próximos à extremidade venosa. 
 17 mmHg: a pressão “funcional” média na 
maioria dos leitos vasculares. 
 
As pressões respectivas nas diferentes partes 
da circulação pulmonar. Nas arteríolas 
pulmonares, a pressão é pulsátil como na aorta, 
mas a pressão é muito menor: 
 Pressão arterial pulmonar sistólica média: 
25 mmHg 
 Pressão diastólica: 8 mmHg 
 Pressão arterial pulmonar : 16 mmHg. 
 Pressão capilar pulmonar média: 7 mmHg. 
Ainda assim, o fluxo sanguíneo total, que passa 
pelos pulmões a cada min, é o mesmo que o da 
circulação sistêmica. As baixas pressões do 
sistema pulmonar estão de acordo com as 
necessidades dos pulmões, que consistem, 
basicamente, em expor o sangue dos capilares 
pulmonares ao oxigênio e aos outros gases 
alveolares. 
 
 
 
 
 
 
O fluxo sanguíneo é a quantidade de sangue que passa 
por determinado ponto da circulação durante certo 
intervalo de tempo. Ele é expresso em mililitros/ min ou 
litros/min. 
O fluxo sanguíneo total= 5L/min = debito cárdiaco. 
Isso é referido como débito cardíaco, por ser a 
quantidade de sangue bombeada pelo coração para a 
aorta, a cada minuto. 
 
1. 1.O fluxo sanguíneo na maioria dos tecidos é 
controlado segundo a necessidade dos tecidos: 
Os tecidos quando ativos, precisam de grande 
suprimento de nutrientes e, portanto, de fluxo sanguíneo 
muito maior. Contudo, o coração não pode aumentar seu 
débito muito mais do que os valores de repouso (4-7x). 
2. Assim, não é possível simplesmente elevar o fluxo 
sanguíneo em todas as partes do corpo, quando um 
tecido particular precisa. Em vez disso, os microvasos 
em cada tecido monitoram, de modo contínuo, as 
necessidades teciduais. Eles agem diretamente sobre os 
vasos sanguíneos locais, dilatando-os ou contraindo-os 
para controlar o fluxo sanguíneo local de forma precisa 
e até o nível necessário para a atividade do tecido. 
 
2.O débito cardíaco é a soma de todos os fluxos 
locais dos tecidos: Depois de fluir por um tecido, o 
sangue retorna, de imediato, pelas veias para o coração. 
Este responde, de forma automática, ao aumento da 
chegada de sangue, bombeando-o imediatamente de 
volta para as artérias. Assim, o coração age como 
autômato, respondendo às demandas dos tecidos; 
entretanto, com frequência precisa de auxílio na forma 
de sinais nervosos especiais que o fazem bombear a 
quantidade necessária de fluxo sanguíneo. 
 
3.A regulação da pressão arterial é 
geralmente independente do fluxo sanguíneo 
local ou do débito cardíaco. O sistema 
circulatório tem sistema extensivo de controle da 
pressão sanguínea arterial. Os sinais nervosos agem 
especialmente: 
 Aumentando a força do bombeamento cardíaco 
 Causando constrição dos grandes reservatórios 
venosos, para levar mais sangue para o coração; 
 Ocasionando constrição generalizada das 
arteríolas em muitos tecidos, para aumentar as 
[]de sangue nas grandes artérias, aumentando a 
pressão arterial. 
Assim, as necessidades dos tecidos individuais são 
supridas, de forma específica, pela circulação. 
 
O fluxo sanguíneo por um vaso é determinado por 
dois fatores: 
1. Diferença de pressão sanguínea: entre as 
duas extremidades do vaso, também por 
vezes referida como “gradiente de pressão” 
ao longo do vaso, que impulsiona o sangue 
pelo vaso; 
2. Resistência vascular: impedimento ao 
fluxo sanguíneo pelo vaso. 
 
P1 representa a pressão na origem do vaso; na outra 
extremidade, a pressão é P2. A resistência ocorre 
como resultado do atrito entre o sangue em 
movimento e o endotélio intravascular em todo o 
interior do vaso. O fluxo pelo vaso 
pode ser calculado pela seguinte 
fórmula: 
A fórmula define que o fluxo sanguíneo ocorre em 
proporção direta à diferença de pressão, mas 
inversamente proporcional à resistência. É 
a diferença de pressão entre as duas extremidades 
do vaso e não a pressão absoluta em seu interior que 
determina a intensidade/velocidade do fluxo. 
 
quando o sangue flui de forma estável por vaso 
sanguíneo longo e uniforme, ele se organiza 
em linhas de corrente, com camadas de sangue 
equidistantes da parede do vaso. Além disso, a 
porção mais central do sangue permanece no 
centro do vaso. 
 consiste em sangue correndo 
em todas as direções do vaso e se misturando 
continuamente em seu interior, como discutido 
mais adiante. Isso gera o som do sangue 
circulando. 
 
 
 
 
 
Pressão Arterial 
A pressão sanguínea é importante indicador de saúde 
cardiovascular. Ela é influenciada pela atividade do 
coração e pelas condições e atividade dos vasos 
sanguíneos. 
Pressão Sanguínea: representa a força exercida pelo 
sangue contra qualquer unidade de área da parede 
vascular. A pressão sanguínea costuma ser medida em 
milímetros de mercúrio (mmHg). 
Cada batimento cardíaco faz com que nova onda de 
sangue chegue às artérias. Se não fosse pela 
dispensabilidade do sistema arterial, todo esse novo 
volume de sangue teria de fluir pelos vasos sanguíneos 
periféricos, quase instantaneamente, apenas durante a 
sístole cardíaca, e não ocorreria fluxo durante a 
diástole. Entretanto, em geral, a complacência da 
árvore arterial reduz os pulsos de pressão, de modo que 
quase não ocorram pulsos quando o sangue atinge os 
capilares; assim, o fluxo sanguíneo tecidual é 
essencialmente contínuo, com pulsações muito 
pequenas. 
Pressão Sistólica: a pressão que ocorre no 
momento em que o coração se contrai e o sangue e 
lançado nas artérias, é a pressão no pico de cada pulso, 
é cerca de 120mmHg 
Pressão diastólica: ocorre no momento em 
que o coração relaxa e não está ejetando sangue na 
artéria, é a pressão no ponto mais baixo de cada pulso, 
é cerca de 80 mmHg. 
 A diferença entre essas duas pressões de 
aproximadamente 40 mmHg é chamada 
. 
Diz-se então, que é 120/80 (corta-se os zeros= 
12/8, é a pressão de pulso que é medida com 
esfignomanômetro através do método 
auscultatório) 
Dois fatores principais afetam a pressão de pulso: 
1. Débito sistólico cardíaco; 
2. Complacência (distensibilidade total) da 
árvore arterial. 
 Um terceiro fator, menos importante, é o caráter 
da ejeção do coração durante a sístole. 
Efetivamente, a pressão de pulso é determinada, 
em termos aproximados, pela razão entre o 
débito sistólico e a complacência da árvore 
arterial. Qualquer condição da circulação que 
afete um desses dois fatores também afetará a 
pressão de pulso. 
 
Os fatores que influenciam a pressão sanguínea 
são: 
 Resistencia periférica 
 Elasticidade dos vasos 
 Volume de sangue 
 Débito cardíaco. 
 
A resistência é o impedimento ao fluxo sanguíneo 
pelo vaso. Deve ser calculada pelas medidas do 
fluxo e da diferença de pressão entre dois pontos 
no vaso. 
As células sanguíneas e o plasma encontram 
resistência quando entram em contato com a 
parede do vaso. Se a resistência aumenta, exige 
então, maior pressão para mover o sangue. 
Existem 3 principais fontes de resistência 
periférica: 
1. O diâmetro do vaso (por ativação ou 
inibição simpática) 
2. A viscosidade do sangue (por alteração do 
hematócrito) 
3. Comprimento do vaso (por obesidade) 
 
Pequenas variações do diâmetro do vaso 
provocam grandes alterações em sua capacidade de 
conduzir sangue. 
A constrição dos vasos sanguíneos aumenta a 
pressão (quanto menor diâmetro, o sangue se adere a 
parede do vaso e flui menos, precisando maior pressão 
para passagem de sangue) 
O diâmetro dos vasos é ativamente regulado por 
fibras vasomotoras que inervam a musculatura lisa. 
Fibras vasomotoras liberam noraepinefrina 
(vasoconstritor). 
O diâmetro dos vasos também é regulado por 
outros vasoconstritores como a Epinefrina, Angiotensina 
II e Vasopresina 
Quando o diâmetro de um vaso é aumento, a 
condutância de sangue pelo vaso é aumenta em 
proporção direta à quarta potência do diâmetro. Isso 
ocorre, pois quanto menor o diâmetro do vaso, o sangue 
flui mais perto da parede do vaso e ele praticamente não 
flui por causa da sua aderência ao endotélio vascular. Já 
quanto maior o diâmetro do vaso, o sangue acaba indo 
em direção ao centro, e dessa forma não se adere a 
parede e flui mais rápido. Assim, o sangue mais próximo 
à parede vascular flui em velocidade baixa, enquanto o 
sangue no meio do vaso flui muito mais rapidamente. 
 
 
Quanto maior a viscosidade, menor é o fluxo pelo 
vaso. Dessa Forma, maior a resistência ao fluxo de 
sangue e maior a pressão. 
O hematócrito mede a viscosidade sanguínea e portanto, 
a resistência ao fluxo (quanto mais viscosidade o sangue 
apresenta, maior a resistência e maior a pressão 
sanguínea). A viscosidade do sangue é alterada 
dependendo da [] de eritrócitos em suspensão, ou seja, 
quanto mais células presentes no sangue, menor é a 
quantidade de plasma (líquido), assim mais viscoso o 
sangue fica e maior vai ser os valores do hematócrito. 
EX: Se uma pessoa tem hematócrito de 40, isso 
significa que 40% de seu volume sanguíneo são 
formados por células e o restante consiste em plasma. 
O aumento do tecido gordurosorequer mais 
vasos sanguíneos para supri-lo e isto aumenta o 
comprimento total dos vasos do corpo. 
Quanto maior o comprimento maior a pressão 
Ex: risco associado de aumento da P.A na 
obesidade. 
 
Característica importante do sistema vascular é a de 
que todos os vasos sanguíneos são distensíveis. A 
natureza elástica das artérias permite que acomodem 
o débito pulsátil do coração, impedindo os extremos 
de pressão das pulsações. Essa capacidade 
proporciona um fluxo de sangue suave e contínuo 
através dos vasos sanguíneos muito pequenos dos 
tecidos. 
As veias são, por larga margem, os vasos mais 
distensíveis do sistema. Até mesmo pequenos 
aumentos da pressão venosa fazem com que as veias 
armazenem 0,5 a 1,0 litro de sangue a mais. Por isso, 
as veias fornecem um reservatório para o 
armazenamento de grande quantidade de sangue que 
pode ser utilizado, quando for necessário, em 
qualquer outra parte da circulação. 
 
 
 
As paredes das artérias são mais espessas e muito mais 
fortes que as das veias. Consequentemente, as veias, 
em média, são cerca de oito vezes mais distensíveis que 
as artérias, isto é, determinado aumento de pressão 
provoca aumento oito vezes maior no volume 
sanguíneo em uma veia do que em artéria de diâmetro 
comparável. 
 
 a elasticidade das grandes artérias 
permite a absorção do impacto em resposta ao 
aumento da pressão no vaso durante a sístole. 
A artéria elástica recolhe quando o fluxo é menor 
durante a diástole. 
A pressão na artéria elástica saudável pode ir de 
120/80 para 160/100 numa artéria calcificada, que 
não pode ser expandida 
Ex: arteriosclerose 
 
 quanto maior o volume de 
sangue maior a pressão contra a parede. A 
diminuição do volume (devido ao suor excessivo) 
reduz a pressão a curto prazo (mecanismo a longo 
prazo será ativado) 
O aumento do volume devido a retenção de água 
(por ex., secundário ao consumo excessivo de sal) 
aumenta a pressão (mecanismo a longo prazo será 
ativado) 
 
É a quantidade de sangue bombeado para a aorta a cada 
minuto pelo coração. Esta também é a quantidade de 
sangue que flui pela circulação. O débito cardíaco é um 
dos fatores mais importantes que devem ser 
considerados em relação à circulação, pois é a soma do 
fluxo sanguíneo para todos os tecidos do corpo. 
DC= Fc X Vc 
 (por atividade 
vagal)  Diminui o DC  Diminui a pressão 
 (por atividade 
simpática): 
Aumento da FC Aumenta debito cardíaco  Aumenta 
a pressão 
 
 (por diminuição do 
retorno venoso): Diminuição Vs  Diminui DC  
Diminui pressão. 
 
(por aumento do retorno 
venoso ou aumento da contratilidade): Aumento do Vs 
 Aumento do DC  Aumento da pressão. 
 
 
Existem 2 tipos principais do controle da P.A: 
1. Sistemas de mecanismo de ação rápida 
2. Sistemas a longo prazo 
 
Sistemas de mecanismo de ação rápida: 
 Mecanismo hormonais 
 Mecanismo regulatório intrínsecos. 
 Mecanismos neurais 
 
 
Mecanismo neurais: possui a capacidade de causar 
aumentos rápidos da pressão arterial. Para isso, todas as 
funções vasoconstritoras e cardioaceleradoras do SNS são 
estimuladas simultaneamente. Ao mesmo tempo, ocorre a 
inibição recíproca de sinais inibitórios parassimpáticos 
vagais para o coração. Assim, ocorrem, a um só tempo, três 
importantes alterações, cada uma ajudando a elevar a 
pressão arterial. Essas alterações são as seguintes: 
1. A grande maioria das arteríolas da circulação 
sistêmica se contrai, o que aumenta a resistência 
periférica total, elevando a P.A 
2. As veias em especial se contraem fortemente: Essa 
constrição desloca sangue para fora dos grandes vasos 
sanguíneos periféricos, em direção ao coração, 
aumentando o volume nas câmaras cardíacas. O 
estiramento do coração então aumenta intensamente 
a força dos batimentos, bombeando maior 
quantidade de sangue, o que eleva a pressão arterial. 
3. Próprio coração é diretamente estimulado pelo 
sistema nervoso autônomo, aumentando ainda 
mais o bombeamento cardíaco. 
 
Sistema barorreceptor: o + conhecido dos 
mecanismos nervosos de controle da P.A.. Esse reflexo 
é desencadeado por receptores de estiramento, 
referidos como barorreceptores, localizados em pontos 
específicos das paredes de diversas grandes artérias 
sistêmicas. O aumento da pressão arterial estira os 
barorreceptores, fazendo com que transmitam sinais 
para o SNC. Sinais de feedback são enviados de volta 
pelo SNA para a circulação, reduzindo a pressão 
arterial até seu nível normal 
 
Quimiorreceptores: São células sensíveis ao baixo 
nível de oxigênio e ao excesso de dióxido de carbono e 
de íons hidrogênio. Os quimiorreceptores estão sempre 
em íntimo contato com o sangue arterial. Sempre que 
a P.A cai abaixo do nível crítico/ normais, os 
quimiorreceptores são estimulados, devido a redução 
do fluxo sanguíneo, o que provoca a redução dos níveis 
de oxigênio e o acúmulo de dióxido de carbono e de 
íons hidrogênio que não são removidos pela circulação. 
Os sinais transmitidos pelos 
quimiorreceptores excitam o centro vasomotor, e essa 
resposta eleva a pressão arterial de volta ao normal. 
Entretanto, o reflexo quimiorreceptor não é 
controlador potente da pressão arterial, até que esta caia 
abaixo de 80 mmHg. Portanto, apenas sob pressões 
mais baixas é que esse reflexo passa a ser importante 
para ajudar a prevenir quedas ainda maiores da pressão 
arterial. 
 
Receptores de baixa pressão (nos átrios): Os átrios 
e as artérias pulmonares têm em suas paredes 
receptores de estiramento referidos como receptores de 
baixa pressão, eles desempenham papel importante, 
especialmente ao minimizarem as variações da P.A, em 
resposta às alterações do volume sanguíneo. 
O estiramento dos átrios também provoca dilatação reflexa 
significativa das arteríolas aferentes renais. Esses sinais 
simultaneamente também são enviados para o hipotálamo, o 
que produzem a redução da secreção do hormonio antidiuretico 
(ADH) modificando indiferentemente a função renal, 
produzindo uma diminuição da reabsorção de liquido nos 
túbulos. 
Aumento da excreção urinária Diminuição da pressão . 
Mecanismo Hormonais 
O controle humoral da circulação é feito por substâncias 
secretadas ou absorvidas pelos líquidos corporais, como 
hormônios e fatores produzidos localmente. Algumas 
dessas substâncias são formadas por glândulas especiais e 
transportadas pelo sangue por todo o corpo. Outras são 
formadas em tecidos locais, só causando efeitos 
circulatórios locais: 
 
Mecanismos vasoconstritores noraepinefrina (potente) e 
epinefrina (menos potente): Quando o SNS é estimulado 
durante estresse ou exercício, as terminações nervosas 
simpáticas nos tecidos individuais liberam tanto 
norepinefrina quanto epinefrina, a noraepinefrina excita o 
coração e contrai as veias e arteríolas. 
 
Mecanismo vasoconstritor vasopressina (ADH): 
também chamada hormônio antidiurético, é uma das 
substâncias constritoras vasculares mais potentes do 
organismo. A [] de vasopressina no sangue circulante 
após hemorragia grave pode aumentar o suficiente para 
elevar a pressão arterial por até 60 mmHg. Ela tem a 
função principal de elevar muito a reabsorção de água 
pelos túbulos renais de volta para o sangue e ajuda, 
assim, no controle do volume de líquido corporal. 
 
Mecanismo Vasoconstritor renina angiotensina II: O 
efeito da angiotensina II é o de contrair, de forma muito 
intensa, as pequenas arteríolas. Se isso ocorrer em área 
tecidual isolada, o fluxo sanguíneo para essa área poderá 
ser intensamente reduzido. Entretanto, a verdadeira 
importância da angiotensina II reside no fato de que em 
condições normais ela age ao mesmo tempo em muitas 
arteríolas do corpo, aumentando a resistência 
periférica total e reduzindo a excreção de sódio e água 
nos rins, o que eleva pressão arterial. Assim, esse 
hormônio tem papel integral na regulação da pressão arterial.Mecanismo regulatórios intrínsecos: 
a) Mecanismo de desvio do líquido capilar 
b) Relaxamento sob tensão 
Controle pressórico por períodos mais 
prolongados de horas ou dias 
-Secreção de hormonios controladores da pressão 
-Regulação do volume sanguíneo

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