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Projetos Culturais

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Prévia do material em texto

Escrevendo o projeto
“O ponto de partida de um 
projeto é a identificação de 
um problema, uma um problema, uma 
demanda ou uma 
oportunidade”. (Instituto 
Votorantim)
O QUE: Qual ação vai ser desenvolvida? Refere-se 
ao que se pretende desenvolver. Ex.: Editar e 
publicar um livro sobre festas populares da cidade, 
com foco na influência das tradições pesqueiras da 
região. 
POR QUE: Por que foi definida esta solução 
(resultado esperado)? Por que motivo quero realizar 
o projeto? Um problema a ser solucionado? Uma o projeto? Um problema a ser solucionado? Uma 
demanda cultural não atendida? Ex: Porque não há 
publicação específica sobre essas festas populares.
COMO: Como a ação vai ser implementada (passos 
da ação)? De que forma será realizado o projeto? 
Ex.: Por meio de mapeamento de todas as festas 
populares da região e pesquisa sobre a cultura dos 
pescadores e seus familiares da região.
ONDE: Onde a ação será desenvolvida 
(abrangência)? Refere-se ao local, ou os locais, 
onde será apresentado, realizado, consumido ou 
distribuído o produto. Ex. Serra-ES.
QUEM: A quem se destinará o produto gerado 
pelo projeto e com quem trabalharemos para a 
sua realização? Ex.: O produto será destinado à sua realização? Ex.: O produto será destinado à 
população da região, historiadores, 
pesquisadores e interessados sobre o tema. 
Trabalharemos com historiador, pesquisador-
assistente, produtor, coordenador, gestor do 
projeto, programador visual e assessor de 
imprensa.
QUANDO: Quando a ação será realizada? Em 
que período o projeto será realizado e qual é a 
sua duração prevista? Ex.: O projeto terá duração 
de 10 meses, de 1º de março a 31 de dezembro 
de 2020.
QUANTO: Quanto será gasto? Qual o valor do 
projeto e de onde virão os recursos para a sua projeto e de onde virão os recursos para a sua 
realização? Poderemos contar com recursos 
próprios, financiamento privado, público, apoios 
em forma de serviços ou de bens etc. Ex.: O 
projeto será financiado via leis de incentivo 
estadual e federal e custará R$ 80.000,00. 
Escrever um projeto nada mais é do que organizar de
forma clara e compreensível as idéias, as reflexões e os
pensamentos dispersos em nossas cabeças.
Planejar, ou seja, decidir por antecipação é muito
importante para entender o que se deseja e permitir que
outras pessoas e organizações possam ajudar na sua
realização e potencialização.
“Projeto é um empreendimento planejado que consiste
num conjunto de atividades inter-relacionadas e
coordenadas, com o fim de alcançar objetivos específicos
dentro dos limites de um orçamento e de um período de
tempos dados”. (PROCHNW, Schaffer, 1999 apud ONU,
1984)
as partes de um projeto
Título
O título serve para facilitar a identificação do seu projeto. Ele deve ser capaz de 
dar uma idéia clara de sua proposta. Pense: como meu projeto será 
reconhecido? Que palavra(s) ou frase resume a minha proposta?
Resumo
O resumo descreve de maneira breve as principais informações referentes ao 
seu projeto. Ele deve ser o último item elaborado. Para acertar, após a 
finalização do projeto, reúna as informações mais importantes de cada tópico e 
as organize no resumo.as organize no resumo.
Relevância/Justificativa (Por quê?)
Na justificativa você deve convencer os outros sobre a importância do seu 
projeto. Relate as razões para a sua realização, ou seja, explique o porquê da 
iniciativa. Tente refletir sobre Por que o projeto foi pensado e proposto? Por que 
fazer este projeto? Para quem ele é bom? Qual o diferencial e inovações do 
projeto? Como o projeto atende aos objetivos estabelecidos pelos editais? Qual 
a sua capacidade de promover o crescimento cultural de todos os envolvidos?
as partes de um projeto
Objetivos (Para que?)
O projeto pode ter um ou mais objetivos. Geralmente existe um objeto 
principal e outros específicos que muitas vezes ajudam a atingir o objetivo 
mais importante. Devem ser formulados especificando aquilo que se 
pretende alcançar com o projeto. Eles podem ser apresentados em tópicos 
(claros e breves) e devem ser iniciados com verbos no infinitivo (identificar, 
promover, ampliar, contribuir, melhorar, capacitar, dinamizar, etc).
O objetivo principal corresponde ao produto final pretendido pelo projeto. Ele O objetivo principal corresponde ao produto final pretendido pelo projeto. Ele 
pode, inclusive, ultrapassar o tempo de realização do projeto.
Já os objetos específicos correspondem aos resultados esperados até o 
final do projeto.
Pergunte-se:
Para que e/ou para quem o projeto será realizado?
Quais os resultados que se pretende?
as partes de um projeto
Público alvo/Abrangência (alcance de pessoas e espaços)
Juntamos aqui dois momentos para facilitar a elaboração do projeto. Assim, 
neste item deverão ser identificadas todas as pessoas beneficiadas direta e 
indiretamente pelo projeto (público alvo). Os lugares envolvidos também deverão 
ser citados, tais como escola, bairro, igreja, município, região, estado, dentre 
outros (abrangência).
Cronograma de atividades (etapas e tempo)
Para elaborar o cronograma de atividades deve-se responder às seguintes 
perguntas:perguntas:
O que e quando devo fazer para atingir os objetivo? Quais são estratégias e 
etapas que devo realizar?
Primeiro estabeleça as atividades a serem desenvolvidas, em seguida defina os 
prazos para a sua realização. Quando será desenvolvida cada atividade? Qual o 
período (início e fim) de cada uma?
Apresente o cronograma de atividades em forma de tabela e cite todas as etapas 
necessárias à realização doo projeto, estabelecendo prazos (semanais, 
quinzenais ou mensais).
Lembre-se que um cronograma não pode ultrapassar o período de execução 
previsto nos editais.
exemplo
as partes de um projeto
Previsão de aplicação dos recursos/orçamento
Aqui você deve pensar em tudo que precisará para executar sua proposta. Quais
materiais ou serviços você precisa para realizar o seu projeto? Qual o custo desses
materiais e serviços? Qual é o valor unitário e o valor total de cada item?
Assim como o cronograma, o recurso previsto para realizar o projeto não pode
ultrapassar os valores estabelecidos pelos editais. Exceto se existirem outras fontes
de financiamento. Nesse caso, elas devem ser especificadas.
Exemplo 2 – Custo total do projeto ultrapassa o valor disponibilizado pelo edital 
e conta com outras formas de financiamento.
Resultado esperados ( o que se quer alcançar)
Neste item é importante destacar o (s) resultado(s) e/ou produto(s)
que será obtido(s) ao final da execução do seu projeto. Tente
responder às seguintes perguntas: qual(is) o(s) fruto(s) de seis meses
de realização do trabalho?
Os resultados podem ser desde o melhor desempenho em uma
determinada linguagem artística até a produção ou circulação de
algum produto.algum produto.
Lembre-se que é fundamental descrever o(s) resultado(s) de maneira
clara e objetiva, pois ele representará a prestação de contas junto aos
gestores do projeto pelos recursos repassado.
o sucesso do projeto
Conceber e formatar um projeto é apenas o primeiro passo. Depois
que as idéias são organizadas no papel é preciso colocá-las em
prática. Executar um projeto demanda disciplina, organização,
comprometimento e muito trabalho, imprevistos sempre acontecem,
mas para o projeto ocorrer de forma como foi planejado, é preciso
prestar atenção aos seguintes itens:
1) Posicionamento: Desde o início tenha clareza do que você quer1) Posicionamento: Desde o início tenha clareza do que você quer
com o seu projeto. Um foco claro de atuação evita a dispersão de
energias.
2) Atuação: Não realize o projeto de qualquer jeito! Busque sempre
uma atuação de qualidade e preocupe-se com os detalhes para evitar
os imprevistos e falhas que geram frustações e desânimos.
o sucesso do projeto
3) Comunicação: Quantas iniciativas bacanas existem pelo mundo afora e
pouca gente conhece? Um projeto pode ser fantástico, mas de nada adianta
se ele não for conhecido pelo público que se quer atingir,se os seus
resultados não circularem. Espaços não faltam, além disso, divulgue seu
projeto pela rede através de blogs, sites e redes sociais.
4) Equipe: Para que o projeto ocorra de maneira planejada é preciso se
perguntar se o número de pessoas envolvidas na sua execução é suficiente.
Caso o projeto seja realizado por um ou mais profissionais, procure dividir as
tarefas, compromisso e reponsabilidades da forma mais clara possível.tarefas, compromisso e reponsabilidades da forma mais clara possível.
5) Recursos: Não conte apenas com os recursos adquiridos nos editais
para financiar suas ideias. Uma vez que o projeto está pronto você pode
buscar recursos em outros editais ou propor parcerias com os comerciantes,
produtores e outros artistas locais. A parceria não precisa envolver só
recursos financeiros, mas principalmente troca de serviços.
(adaptado do Manual de Apoio à Elaboração de Projetos de Democratização
Cultural do Instituto Votorantim)
Captação de recurso
Segundo Rosana Kisil, “recursos são todos os bens, insumos e serviços 
utilizados na realização das atividades do projeto. Equipamentos, 
suprimentos, salários da equipe, benefícios trabalhistas dos funcionários, 
viagens, consultores externos etc”. 
Captar significa reunir todos os tipos de recursos necessários para 
viabilizar o projeto: verba, produtos, serviços, trabalhos voluntários, entre viabilizar o projeto: verba, produtos, serviços, trabalhos voluntários, entre 
outros. 
Referência: KISIL, R. Elaboração de projetos e propostas para organizações da sociedade civil. 
São Paulo: Global, 2001.
Fontes de captação de recursos
Uma das maiores preocupações dos gestores de projetos culturais
normalmente é sobre como e onde captar recursos. O primeiro passo é
entender e identificar quais são as possíveis fontes de recursos
disponíveis para projetos culturais. O ideal é combinar diversas fontes,
evitando que seu projeto dependa de apenas uma delas. Segue aqui um
descritivo das principais fontes a serem buscadas.
governo
O investimento do poder público em cultura pode ser feito pela instância 
federal, estadual ou municipal. Cada uma delas tem mecanismos 
próprios de atuação. 
1) A forma mais simples de o governo investir em cultura é quando ele
mesmo abre um concurso ou edital para inscrição de projetos e premia
aqueles que obtêm melhor avaliação com destinação direta de recursos.aqueles que obtêm melhor avaliação com destinação direta de recursos.
Nesses casos, o governo tem a chance de estabelecer, já no concurso,
os critérios de avaliação que julga mais importantes e, assim, direcionar
o investimento para o interesse público. Fique sempre atento a
concursos e editais. Eles costumam ser divulgados nos grandes jornais,
mas você também pode pesquisar no site do Ministério da Cultura
(www.cultura.gov.br) e nos sites das secretarias de cultura do estado e
do município onde você está.
governo
2) Outra forma de investimento governamental bastante comum é a
formação de convênios com organizações da sociedade civil. Isso
acontece quando o poder público entende que alguma organização civil
é capaz de exercer determinada função ou executar determinada ação
de interesse coletivo. Então, ele repassa verba a essa organização para
que ela realize o trabalho. Para formar um convênio, você precisa
pertencer a uma organização e deve procurar os órgãos públicos do seu
município, tais como a Secretaria de Cultura, a de Educação e o
Conselho Tutelar.Conselho Tutelar.
3) A terceira forma de investimento público em cultura se dá por meio 
das leis de incentivo. Trata-se de uma legislação que permite a pessoas 
físicas e jurídicas repassar um percentual de seu imposto devido a 
projetos culturais que julguem interessantes. Assim, parte do que seria 
pago ao governo é destinado diretamente aos projetos, sem 
intermediação. 
governo
3) A lei de incentivo de maior amplitude no País é a Lei Federal de
Incentivo à Cultura ou Lei Rouanet (1991). Essa lei permite que as
empresas financiem até 100% do valor dos projetos selecionados, com
até 4% do imposto de renda devido à União. No entanto, a fim de
garantir a qualidade dos projetos beneficiados, só podem receber esses
recursos projetos previamente aprovados por uma comissão técnica
instituída pelo Ministério da Cultura.
Para isso, o primeiro passo é inscrevê-lo nos programas de incentivoPara isso, o primeiro passo é inscrevê-lo nos programas de incentivo
disponíveis e obter a nos sites do Ministério da Cultura e das secretarias
municipal e estadual de onde estiver localizado). O segundo passo é
apresentar o projeto para pessoas físicas e jurídicas que possam
repassar ao projeto parte do imposto devido.
http://versalic.cultura.gov.br
LEI RUBEM BRAGA
 A Lei Rubem Braga, criada em 1991, concede incentivos fiscais às
empresas estabelecidas em Vitória que financiam projetos culturais
selecionados por sua Comissão Normativa. Dessa maneira, o
empresário investe no trabalho do artista e recebe, em troca,
abatimento nos valores do Imposto Sobre Serviços de Qualquer
Natureza (ISSQN) e do Imposto sobre a Propriedade Predial e
Territorial Urbana (IPTU).
 Podem inscrever projetos as pessoas que moram na capital há no
mínimo cinco anos. São selecionados trabalhos nas áreas de teatro,
circo e ópera; cine, foto e vídeo; literatura; artes plásticas, artes gráficas
e filatelia (ato de colecionar selos postais); folclore, capoeira e
artesanato; história; e patrimônio histórico.
 2013 – R$ 3.150.000,00
LEI CHICO PREGO
Com a necessidade de incentivar projetos visando o desenvolvimento cultural do
Município, foi reformulada em 6 de agosto de 1999, e publicada no Diário Oficial
em 13 de agosto o mesmo ano, a Lei n°2204 denominada Projeto Cultural Chico
Prego que consiste na concessão de incentivo financeiro para realização de
Projetos Culturais através de renuncia fiscal e participação financeira das pessoas
jurídicas e físicas, contribuintes do Município que abrange duas categorias:
Projetos Especiais de interesse direto do Município como os de conservação eProjetos Especiais de interesse direto do Município como os de conservação e
restauração do patrimônio histórico, artístico e de preservação do patrimônio
natural do Município, infra-estrutura cultural relativa a museus, bibliotecas,
auditórios, teatros, centros culturais, salas de exposição, projeção e projetos
artísticos que promovam o Município.
Projetos de incentivo às artes, gerados por produtores culturais, sem
necessariamente ter relação direta com a municipalidade como música, dança,
teatro, circo, ópera, cinema, fotografia, vídeo, artes plásticas, gráficas e filatélicas,
folclore, capoeira e artesanato, formação profissional e de platéia.
 2013 – R$ 900.000,00
LEI VILA VELHA CULTURA E 
ARTE
A Lei Vila Velha Cultura e Arte (Lei nº 4.573/2007) de 13 de novembro de 2007
consiste na concessão de incentivo fiscal para a realização de projetos que
contribuam com a afirmação do processo e das estruturas de criação,
desenvolvimento e universalização das manifestações artísticas e culturais na
cidade. Em janeiro, a Semcult anunciou o Edital 2012 da lei, de patrocínio para os
produtores, artistas, autores, agentes e empreendedores culturais, domiciliados ou
com sede fiscal no município de Vila Velha.com sede fiscal no município de Vila Velha.
2013 – R$ 1.200.000,00
LEI JOÃO BANANEIRA
 A lei beneficia iniciativas nas áreas de artes visuais, audiovisual, artes cênicas,
literatura, música, patrimônio artístico e cultural, folclore, carnaval, artesanato e
humanidades. Cariacica é o terceiro município do Estado a criar uma lei de
incentivo à cultura. Podem requerer o benefício da lei para realizar o projeto
pessoas físicas e jurídicas.
2012 – R$ 501.368,94
FUNCULTURA
 A partir de 2009, os artistas, produtores e agentes culturais terão acesso a uma
nova forma de apoio para financiamento da atividade cultural, o Fundo de
Cultura do Estado do Espírito Santo -FUNCULTURA (Lei Complementar nº 458
de 21/10/2008), cujos recursos visam a incentivara formação e a fomentar a
criação, a produção e a distribuição de produtos e serviços que usem o
conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como principais recursos
produtivos, e a tornar a atividade cultural uma importante estratégia nos
programas de desenvolvimento do Estado do Espírito Santo.
2013 – R$ 8.500.000,00
PRODUTOS DE PROJETOS CULTURAIS
 LIVRO HISTÓRICO.
 OUTRAS PUBICAÇÕES INSTITUCIONAIS, 
VÍDEOS E CDROOM.
 RELATÓRIOS INTERNOS / ESTUDOS DE CASO.
 CONTEÚDOS PARA INTERNET / INTRANET.
 SHOWROOM HISTÓRICO / MUSEU VIRTUAL
 EXPOSIÇÕES E PRODUTOS DE SUPORTE.
 CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA.
 GALERIA DOS PRESIDENTES.
“DENTRO DAS 
ATIVIDADES 
DIRIGIDAS AO
GRANDE PÚBLICO, AS EXPOSIÇÕES
APARECEM COMO O MEIO MAIS EFICAZ E
AMENO DE DAR A CONHECER A UM AMPLO
SEGMENTO DA SOCIEDADE O PATRIMÔNIO
UMA ÉPOCA
É INDISPENSÁVEL,
COMUNIDADE. EM 
COMUNICAR 
HISTÓRICO E CULTURAL DE UMA
ONDE UMA
UMAÉ INDISPENSÁVEL,COMUNICAR 
EXPOSIÇÃO PROPORCIONA
UMA
MELHORAS DA IMAGEM TRADICIONAL 
QUE OS CIDADÃOS TEM DE UM ARQUIVO.
(...)”
Lurdes Boix (2001). Archivos y Culturas: Manual 
de Dinzamización.
IMPACTO VISUAL, COMO AS DE
FOTOGRAFIAS ANTIGAS, DE GRAVURAS, DE
DESENHOS E CARTAZES, CARTUÁRIOS E
MAGNIFICAS ILUSTRAÇÕES, OU PODEM
SER EXPOSIÇÕES 
RESULTADO DE
QUE RESPONDAM
AO UMA
TRABALHO DEINVESTIGAÇÃO QUE IMPLIQUETRABALHO DEINVESTIGAÇÃO QUE IMPLIQUE
TRABALHAR COM DIFERENTES TIPOS DE
MATERIAIS, DESCREVE-LOS E DIVULGA-
LOS. ALGUMAS VEZES CORREMOS O RISCO
DE TRANSFORMAR AS EXPOSIÇÕES EM UM
OBJETO DE CONSUMO VISUAL, FORA DE
SEU CONTEXTO E SEM SENTIDO.
Haulfryn, 1995
TIPOS DE EXPOSIÇÕES
 Permanentes: na própria instituição situa-se 
frequentemente em uma sala especialmente desenhada 
para a exposição ou, em sua ausência, em espaços 
polivalentes e, as vezes, na entrada do centro de 
memória.
TIPOS DE EXPOSIÇÕES
TIPOS DE EXPOSIÇÕES
 Temporárias: as exposições temporárias são 
dedicadas a temas monográficos que apresentam um 
evidente interesse e são contempladas com peças 
procedentes de museus, bibliotecas e meios 
audiovisuais tem efeitos muito positivos e são práticas audiovisuais tem efeitos muito positivos e são práticas 
muito positivas e são prática ususias em países que se 
dedicam a mediação cultural.
TIPOS DE EXPOSIÇÕES
TIPOS DE EXPOSIÇÕES
 Itinerantes: a possibilidade de por a exposição ao 
alcance de um publico muito variado, que geralmente 
não visitaria o centro de memória, contribui 
enormemente para a divulgação do patrimônio 
documental. Podem ser em espaços como centros documental. Podem ser em espaços como centros 
escolares, organismos públicos e privados, lugares 
onde a frequência de público está garantida e que 
reunem condições de conservação e segurança 
adequada.
MOTIVOS PARA UMA EXPOSIÇÃO
 Comemorar um fato histórico ou o nascimento de 
uma personalidade (local, nacional ou 
internacional).
 Analisar um tema determinado, do passado, 
contemporâneo ou impericível (a vida cotidiana de 
uma comunidade, o mundo do trabalho, a 
imigração, a educação, as festas, etc)imigração, a educação, as festas, etc)
 Homenagear a uma pessoa ou a uma instituição 
que tenha feito a doação de um fundo documental.
 Informar o ingresso de fundos documentais ou 
apresentar o resultado de projetos para os quais se 
tenham recebidos subvenções particulares ou 
verbas públicas.
 Chamar a atenção sobre alguns dos fundos de 
arquivos que sejam poucos conhecidos pelos 
investigadores e usuários em geral.
CONCEPÇÃO DE UMA EXPOSIÇÃO: O QUE 
EXPOR? PRA QUEM? ONDE? QUANDO?
É fundamental selecionar aqueles temas que podem despertar 
maior interesse entre a sociedade, eu tenham o máximo 
contato possível com temas da atualidade e com a realidade, 
que suscitem reflexão e contribuem ao enriquecimento 
cultural da comunidade. Ao planificar uma exposição 
devemos ter em conta o público ao que será dirigida, já que a devemos ter em conta o público ao que será dirigida, já que a 
concepção será diferente se for uma mostra escolar ou para o 
público em geral.
1995, o famoso manicômio 
de Willard, Nova York
IMAGINANDO
imagens-conceito de termos arquivísticos
André Porto Ancona 
LOPEZ, (UnB)
André MALVERDES 
(UFES)
Laila Figueiredo DI 
PIETRO (UnB)
Antonia SALVADOR 
BENITEZ (UCM)BENITEZ (UCM)
André Malverdes, “Imaginando”, 2013
O QUE É IMAGINANDO?
Imaginando é uma metodologia de ensino desenvolvida na Universidad 
Complutense de Madrid (UCM), em 2011, e aperfeiçoada no Brasil, 
no âmbito do Grupo de Pesquisa Acervos Fotográficos, em disciplinas 
da pós-graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília 
(PPGCINF-UnB), ligadas aos acervos fotográficos. 
A primeira experiência deu-se em 2012, na UnB, com a colaboração in 
loco de docente da UCM. Em 2013, houve nova aplicação, na 
Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em disciplina do 
doutorado interinstitucional em Ciência da Informação com a UnB e, 
posteriormente, em nova turma do PPGCINF-UnB. 
A metodologia pode ser usada em qualquer área do conhecimento.
Etapas da metodologia IMAGINANDO: 
* discussão teórica com os alunos, embasada em bibliografia especializada, para atingir um nível comum de compreensão 
conceitual de termos específicos; 
* produção de imagens inéditas - e/ou reaproveitamento de imagens anteriores feitas pelos próprios participantes -, 
representativas de tais ideias e/ou conceitos; 
* consolidação dos conceitos mediante discussão das imagens realizadas por todos (alunos e professores) em sala de aula; 
* ajustes nas imagens ou produção de novas em função de tal debate; 
* elaboração de ficha descritiva e texto explicativo sobre cada imagem final, com vistas à documentação, criando um banco de 
imagens de uso não-comercial. imagens de uso não-comercial. 
* início de novo ciclo com outras temáticas e conceitos
WWW.ARQUIVISTICAUFES.BLOGSPOT.COM.BR
MALVERDES@GMAIL.COM

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