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Seminario I Casa - Modulo IV - CIT - 2019

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Módulo Controle da Incidência Tributária 
 
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodu-
ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
 
Seminário I 
REGRA-MATRIZ DE INCIDÊNCIA, 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA E 
SUJEIÇÃO PASSIVA 
Aluna: Mariana Carla de Araújo Silva 
IBET Maceió 
Questões 
1. Que é norma jurídica? E regra-matriz de incidência tribu-
tária (RMIT)? Qual a função do consequente normativo? 
 
Norma jurídica, em sentido amplo, corresponde a enunciados 
prescritivos, proposições jurídicas e textos de lei. Contudo, em 
sentido estrito, norma jurídica corresponde à significação que 
atribuímos aos textos jurídicos, estruturadas na forma hipoté-
tico-condicional, capaz de orientar condutas intersubjetivas. 
RMIT é a norma tributária em sentido estrito, com sentido 
completo. Ela estipula a incidência do tributo. Ademais, o con-
sequente normativo é composto pelo critério pessoal e pelo 
critério quantitativo e prevê a relação jurídica de cunho patri-
monial. 
 
2. Distinguir: obrigação tributária e deveres instrumentais. 
Multa pelo não pagamento caracteriza-se como obrigação 
tributária? Justifique analisando criticamente o art. 113 do 
CTN. 
 
A obrigação tributária impõe o dever de pagar tributo, enquanto 
 
 Módulo Controle da Incidência Tributária 
 
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ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
os deveres instrumentais correspondem a meios necessários a 
operatividade da tributação, estabelecendo, portanto, o dever de 
fazer ou não-fazer. O CTN prevê no artigo 113 que o fato de não se 
cumprir a obrigação principal (pagar o tributo), a penalidade pe-
cuniária (multa) converte-se em obrigação principal. Contudo, 
como poderíamos chamar de obrigação algo que está fora da lega-
lidade? Esse é o caso da multa, ela decorre de um ato que está fora 
da legalidade. Sendo assim, devemos chamá-la de dever instru-
mental e não de obrigação. 
 
3. Que é sujeição passiva? Definir os conceitos de: (i) sujeito 
passivo; (ii) contribuinte; (iii) responsável tributário; e 
(iv) substituto tributário – distinguindo: substituição tri-
butária para trás, para frente e convencional (concomi-
tante); agente de retenção e substituição para frente. O 
responsável (art. 121, II, do CTN) é: (i) sujeito passivo da 
relação jurídica tributária; (ii) de relação de dever ins-
trumental; ou (iii) de relação jurídica sancionatória? 
 
Entende-se por sujeição passiva a obrigação de prestar uma 
conduta. O sujeito passivo é a pessoa física ou jurídica de quem 
se exige o cumprimento da obrigação. O contribuinte é o sujeito 
passivo da obrigação tributária, aquele que faz parte da RMIT. 
O responsável tributário é aquele que assume a responsabili-
dade que não era sua, mas não compõe a RMIT. Ademais, é ne-
cessário a indicação de lei, a responsabilidade não poder ser 
presumida. Por outro lado, quanto ao substituto tributário, en-
tende-se por aquele terceiro que deverá cumprir a obrigação 
do contribuinte. A substituição tributária para trás ou regres-
siva é aquela que posterga o pagamento, ou seja, difere-se o 
pagamento do tributo. Enquanto a substituição para frente ou 
progressiva é aquela em que se antecipa o pagamento do tri-
buto, como acontece, por exemplo, no pagamento de ICMS dos 
combustíveis, além disso, é a única prevista na CF. Na substi-
tuição convencional, por fim, se atribui a obrigação do paga-
mento do imposto a outro contribuinte, e não àquele que esteja 
 
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ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
realizando a prestação de serviço/operação simultaneamente à 
ocorrência do fato gerador. Um exemplo é a substituição tribu-
tária no serviço de transportes realizado por autônomos e por 
empresas que não estão inscritas no Cadastro de Contribuintes 
do ICMS no estado em que a atividade for iniciada. Nesse caso, 
o fato gerador do ICMS que seria de responsabilidade do pró-
prio prestador do serviço passa a ser uma obrigação do toma-
dor de serviço, ficando responsável pelo pagamento desse im-
posto de acordo com a legislação. O responsável tributário po-
derá ser sujeito passivo de relação jurídico tributária, de rela-
ção de dever instrumental e sancionatória. Poderá ser sujeito 
passivo de relação jurídico tributária quando for designado a 
cumprir as obrigações decorridas da relação jurídico tributária. 
Poderá ser sujeito passivo de relação de dever instrumental 
sempre que o legislador determinar-lhe o cumprimento de 
obrigações de fazer ou não fazer, não sujeitas a apreciação de 
cunho econômico. Será polo passivo de obrigação jurídica de 
cunho sancionatório quando o responsável tributário for esco-
lhido pelo legislador entre pessoas estranhas à ocorrência do 
fato tributário para assumir obrigações decorridas de sanção. 
 
4. A empresa “A” adquiriu estabelecimento industrial da 
empresa “B” e continuou sua atividade. Aproximadamente 
um ano depois da aquisição, a empresa “A” é demandada 
pelo Fisco em relação a fatos geradores realizados pela 
empresa “B”. No contrato de compra e venda, não há disci-
plina a respeito das dívidas tributárias anteriores à aqui-
sição. Pergunta-se: 
 
 a) Pode o Fisco, após a indigitada operação de compra e 
venda, exigir os tributos, cujos fatos geradores foram rea-
lizados por “B” antes de sua aquisição, diretamente de “A”? 
Há relevância se houver no contrato cláusula de responsa-
bilidade de “B” quanto aos débitos anteriores à operação? 
(Vide anexo I). 
Sim, pois a empresa “A” passou a ser responsável pelas obri-
 
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ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
gações tributárias da empresa “B” após a aquisição, conforme 
disposições dos artigos 129 a 133 do CTN. Não há relevância, 
pois as cláusulas dispostas em contratos particulares não po-
dem ser alegadas perante o fisco, conforme prevê o artigo 123 
do CTN. 
 
 b) A empresa “A” sujeita-se às sanções tributárias materi-
ais: (i) multa de mora, (ii) multa pelo não pagamento de 
tributo, (iii) juros e (iv) multa pelo descumprimento de 
deveres instrumentais, se aplicadas antes da operação de 
compra e venda? E se aplicadas depois da operação? (Vide 
anexos II e III). 
 
Observando estritamente o que prevê o artigo art. 132 do CTN, 
temos: “A pessoa jurídica de direito privado que resultar de 
fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é 
responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas 
pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas 
ou incorporadas.” Logo, entendemos que apenas a obrigação de 
pagar tributos será atribuída aos sucessores. Além disso, há o 
princípio da pessoalidade da pena, o qual indica que apenas o 
responsável pela ilegalidade deverá responder por esta. Inde-
pende de quando foram aplicadas, a empresa “A” não deverá 
responder pelas mesmas. Contudo, vale ressaltar que o STJ 
adota posicionamento contrário. 
 
5. Quanto aos art. 124 e 135 do CTN, pergunta-se: 
 
 a) Qual a espécie de responsabilidade prevista no artigo 
135 do CTN? Poderia o fiscal lavrar auto de infração contra 
o contribuinte e, posteriormente, executar o sócio de for-
ma solidária à empresa? (Vide anexos IV e V). 
 
O art. 135 do CTN trata da responsabilidade solidária. A res-
ponsabilidadedeve ser averiguada antes da execução. Os no-
 
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ção. 
 
 
mes dos sócios devem constar na CDA. Além disso, deve haver 
prévio procedimento administrativo. E para que os sócios se-
jam responsabilizados é necessário que tenham agido com ex-
cesso de poder ou infração de lei, contrato social ou estatuto. 
Não se trata apenas de mera infração as lei tributárias, tal como 
o não pagamento de tributo, mas infração de leis civis e comer-
ciais que regem as ações dos administradores. 
 
 b) A dissolução irregular da sociedade caracteriza infração 
à lei apta a ensejar a responsabilidade do(s) sócio(s) pelas 
dívidas da pessoa jurídica? Em caso positivo qual sócio ou 
administrador pode ser alcançado: o da época do inadim-
plemento do tributo ou do momento em que ocorre a dis-
solução irregular? (VI e VII e VIII) 
 
A Súmula 435 do STJ prevê: “Presume-se dissolvida irregular-
mente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fis-
cal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o 
redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.” 
(Súmula 435, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 14/04/2010, DJe 
13/05/2010). Nesses termos, caso a empresa deixe de funcio-
nar sem comunicação prévia aos órgãos competente é legitimo 
o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. 
Ademais, o sócio ou administrador responsável deverá ser 
aquele do momento em que ocorre a dissolução irregular. 
 
 c) O mero inadimplemento da obrigação de pagar o tributo 
pode ser justificativa para aplicação do artigo 135 do Có-
digo Tributário Nacional? (Vide anexos IX e X). 
 
Não. O que está previsto no artigo 135 do CTN deve ser aplica-
do quando houver violação de leis cíveis e comerciais, não 
apenas quando acontecer violação a lei tributária, que é o que 
ocorre no mero inadimplemento da obrigação de pagar tributo. 
 
 
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ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
6. Quanto à caracterização de grupo econômico, pergunta-se? 
 
 a) Que é grupo econômico? Quais são os requisitos para a 
aplicação da desconsideração da personalidade jurídica, 
prevista no art. 50 do CC? Ela pode ser aplicada ao direito 
tributário para fins de caracterização de grupo econômi-
co? Há dispositivos específicos na legislação tributária que 
fundamentem a responsabilização do grupo econômico? A 
caracterização implica reconhecimento de responsabili-
dade solidária? (Vide anexo XI e XII). 
 
O artigo 265 da LSA prevê a constituição formal de grupo eco-
nômico entre a sociedade controladora e suas controladas, por 
meio de convenção pela qual elas se obriguem a combinar re-
cursos e/ou esforços para a execução das atividades integran-
tes de seus objetos sociais e/ou para participar de atividades 
ou empreendimentos comuns. Conforme o art. 50 do Código 
Civil (CC), para haver a desconsideração da personalidade jurí-
dica, é preciso que seja preenchido o seguinte requisito: "abuso 
da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finali-
dade ou pela confusão patrimonial". Sim, o art. 124, I do CTN 
prevê: Art. 124. São solidariamente obrigadas: I - as pessoas 
que tenham interesse comum na situação que constitua o fato 
gerador da obrigação principal”. Sim, caso seja caracterizado o 
grupo econômico, a responsabilidade será solidária. Ademais, o 
art. 135 do CTN prevê ainda: Art. 135. São pessoalmente res-
ponsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tribu-
tárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes 
ou infração de lei, contrato social ou estatutos: (...) III - os dire-
tores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de di-
reito privado. 
 
 b) Uma vez instaurado o incidente de desconsideração da 
personalidade jurídica, nos termos dos arts. 133 e seguin-
tes do NCPC (Lei nº 13.105 de 2015), a defesa apresentada 
pela pessoa jurídica responsabilizada pela obrigação tri-
 
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ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
butária de outra empresa integrante do mesmo grupo 
econômico pode versar sobre o mérito da cobrança (inexi-
gibilidade do crédito tributário), ou apenas sobre a ilegi-
timidade de sua inclusão no polo passivo da execução fis-
cal? 
 
Em sua defesa, a empresa poderá alegar tanto a ilegitimidade 
de sua inclusão no polo passivo como a inexigibilidade do cré-
dito tributário, pois caso a ilegitimidade de sua inclusão no po-
lo passivo não seja aceita, este já estrará alegando como defesa 
a inexigibilidade do crédito tributário. 
 
7. Dada a seguinte Lei (fictícia): 
Prefeitura de São Pedro, Lei n. 5.151, de 12/10/2015, D.M. 25/10/2015 
Art. 1º Fica instituída taxa de conservação e limpeza urbana para o custeio do 
serviço público municipal de conservação e limpeza de vias públicas. 
Art. 2º A taxa tem como fato gerador a prestação do serviço de limpeza das 
vias públicas. 
Art. 3º A base de cálculo é o valor venal do imóvel. 
Art. 4º A alíquota é de 0,1%. 
Art. 5º O contribuinte é o proprietário do imóvel. 
Art. 6º Dá-se a incidência todo dia 1º de cada ano. 
Art. 7º A importância devida a título de tributo deve ser recolhida até o dé-
cimo dia do segundo mês subsequente. 
 §1 º No caso de locação, o locatário é responsável pelo recolhimento do tri-
buto. 
 §2 º No caso de compra e venda realizada antes do prazo para o pagamento e 
após o 1º dia do ano, o responsável pelo pagamento do tributo é o adquirente 
do imóvel. 
 §3 º O não recolhimento no prazo estipulado implica multa de 20% do valor 
do tributo devido. 
Art. 8º Fica o contribuinte obrigado a entregar para a Secretaria de Planeja-
mento Urbano declaração do valor imobiliário até o dia 10 de novembro de 
cada ano. 
 
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ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
Parágrafo único. A ausência da entrega no prazo a que se refere o caput deste 
artigo implicará multa de 100 UFIRS. 
[...]. 
Pergunta-se: 
a) Construir as normas jurídicas veiculadas nessa lei, 
identificando os critérios do consequente da RMIT. 
 
 
- Quanto às hipóteses, define-se: 
 
Critério material: Quem possuir, locar ou adquirir imóvel lo-
calizado em São Pedro terá serviço de limpeza das vias públicas 
e deverá pagar tributo (taxa). 
Critério espacial: Imóveis localizados em São Pedro. 
Critério temporal definido no “Art. 6º Dá-se a incidência todo dia 
1º de cada ano.”. 
 
- Quanto aos consequentes, define-se: 
 
Critério pessoal: O sujeito ativo - “Prefeitura de São Pedro” e o 
sujeito passivo – “Art. 5º O contribuinte é o proprietário do imóvel.” 
e Art. 7º A importância devida a título de tributo deve ser recolhida 
até o décimo dia do segundo mês subsequente. § 1º No caso de loca-
ção, o locatário é responsável pelo recolhimento do tributo.”. 
Critério quantitativo: “Art. 3º A base de cálculo é o valor venal do 
imóvel.” e “Art. 4º A alíquota é de 0,1% ." 
 
 b) Quais as funções da base de cálculo? A base de cálculo 
eleita é compatível com a hipótese tributária? Se incompa-
tíveis, qual deve prevalecer para efeito de se determinar a 
espécie tributária:o enunciado da hipótese tributária ou o 
enunciado da base de cálculo? Ambos? Nenhum dos dois? 
 
 
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ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
As funções da base de cálculo são: Mensuradora – para medir 
as proporções reais do fato. Objetiva – Para determinar especi-
ficamente a dívida (junto com a alíquota) e Comparativa – Para 
confirmar, afirmar ou infirmar o critério material da hipótese 
normativa. A base de cálculo estabelecida não é compatível. 
Nenhuma das duas devem prevalecer.

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