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Seminario VI Casa - Modulo IV - CIT

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Módulo Controle da Incidência Tributária 
 
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodu-
ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
 
Seminário VI 
IPTU, ITR E IPVA 
 
Aluna: Mariana Carla de Araújo Silva 
IBET Maceió 
Questões 
1. Construa as regras-matrizes de incidência do IPTU, ITR e IPVA. 
 
- RMIT do IPTU: 
 
Hipótese: 
Critério material - ser proprietário, ter o domínio útil ou ter a posse de 
bem imóvel; 
Critério espacial - perímetro urbano do território municipal X; 
Critério temporal - 1º de janeiro de cada ano. 
 
Consequência: 
Critério pessoal - Sujeito ativo: Município X; Sujeito passivo: quem for 
proprietário, tiver o domínio útil ou a posse do imóvel urbano. 
Critério quantitativo - Base de cálculo: valor venal do imóvel; Alíquota: 
variável de acordo com o Município. 
 
- RMIT do ITR: 
 
 
 Módulo Controle da Incidência Tributária 
 
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodu-
ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
Hipótese: 
Critério material - ser proprietário, ter o domínio útil ou ter a posse de 
bem imóvel; 
Critério espacial - zona rural do território brasileiro; 
Critério temporal - 1º de janeiro de cada ano. 
 
Consequência: 
Critério pessoal - Sujeito ativo: União; Sujeito passivo: quem for propri-
etário, tiver o domínio útil ou a posse do imóvel rural. 
Critério quantitativo - Base de cálculo: valor da terra nua tributável; 
Alíquota: oscila de 0,03% a 20%, sendo determinada em função da 
produtividade do imóvel, medida pelo grau de utilização e sua área total. 
 
- RMIT do IPVA: 
 
Hipótese: 
Critério material - ser proprietário de veiculo automotor; 
Critério espacial - limites territoriais do Estado ou do Distrito Federal 
em que for exercida a propriedade do veículo automotor; 
Critério temporal - instante fixado em lei, a partir do momento em que a 
propriedade é adquirida e se mantém, por exemplo: 1º de janeiro de 
cada ano, ou para veículos novos, o instante da aquisição; ou, se veículo 
importado, o momento de sua entrada no território nacional. 
 
Consequência: 
Critério pessoal - Sujeito ativo: Estado ou Distrito Federal em que for 
exercida a propriedade do veículo automotor; Sujeito passivo: proprie-
tário do veículo automotor. 
Critério quantitativo - Base de cálculo: valor venal do veículo automo-
tor; Alíquota: Fixado em lei estadual, conforme prevê o art. 155, §6º, I e 
II da CF. 
 
 
 Módulo Controle da Incidência Tributária 
 
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodu-
ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
 
2. Diferençar os conceitos de propriedade, domínio útil e 
posse do art. 1º da Lei n. 9.393/96, correlacionando-os 
com o de propriedade do art. 153, VI, da CF. Há competên-
cia da União para instituir como critério material do ITR o 
domínio útil e a posse (vide anexos I, II e III)? 
 
A propriedade é direito real que garante ao proprietário a fa-
culdade de usar, gozar e dispor da coisa e do direito de reavê-la 
do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
A propriedade só é plena quando todos os elementos constitu-
tivos se acham reunidos formando um direito único sem carga 
ou sem limitações dentro da sua ampla compreensão. 
 
O domínio útil é uma relevante face da propriedade que pode 
ser confiada à outra pessoa, alheia ao proprietário, permitindo 
assim ao detentor do domínio o direito de posse, uso, gozo e 
disposição, sujeitas, porém, a limitações decorrentes da pro-
priedade. 
 
A posse, como descreve Washington de Barros é o exercício de 
fato dos poderes constitutivos do domínio ou propriedade, ou 
de algum deles somente, como no caso da propriedade alheia. 
 
Sim, a União poderá valer-se dos conceitos de domínio útil e 
posse para determinar o critério material do ITR. Apesar de a 
Constituição Federal expressar apenas o termo “propriedade”, 
não se deve interpretá-lo literalmente. Assim, o termo “pro-
priedade” não deverá ser interpretado de forma literal. Logo, as 
descrições do critério material do ITR não se restringem ao 
conceito puro de propriedade, incluindo também o entendi-
mento acerca da posse e do domínio útil, mesmo que estes 
possuam significados diferentes perante a classe de direitos 
reais. Ademais, não há que se pensar em ofensa ao art. 110 do 
CTN. 
 
 Módulo Controle da Incidência Tributária 
 
O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodu-
ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
3. A quem compete definir as zonas urbana e rural? Qual o 
veículo legislativo adequado para tanto? Os imóveis in-
dustriais, comerciais e prestadores de serviços situados 
fora dos núcleos urbanos municipais estão sujeitos à inci-
dência do IPTU? (vide anexo IV). E os de exploração vege-
tal, agrícola, pecuária ou agroindustrial, quando situados 
dentro dos núcleos urbanos municipais? (vide anexos V, VI 
e VII). 
 
É competência da União definir as zonas urbanas e rurais. Ou 
seja, cabe a União, como ente nacional, estipular as demarca-
ções, com o intuito de evitar conflitos entre a tributação da 
União, como ente federado, e dos municípios. Ademais, essa 
definição deverá ser feita através de lei complementar. O art. 
32, § 2º do CTN dispõe que a lei municipal, para fins de inci-
dência do IPTU, pode apontar como área urbana os lotem que 
tenham movimento comercial, mesmo que situado em região 
rural, das quais não possuam os requisitos dos incisos do §1º, 
quais sejam: I - meio-fio ou calçamento, com canalização de 
águas pluviais; II - abastecimento de água; III - sistema de es-
gotos sanitários; IV - rede de iluminação pública, com ou sem 
posteamento para distribuição domiciliar; e V - escola primária 
ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilô-
metros do imóvel considerado. Por fim, embora haja atividade 
essencialmente rural situada em área urbana, deverá incidir o 
IPTU e não o ITR, pois não há exceção prevista em lei, como há 
no caso anterior. 
 
4. A modificação da planta genérica, que determina a base de 
cálculo do IPTU, deve ser veiculada por lei, ou pode ser por 
meio de decreto? Há necessidade de publicação no diário 
oficial? (vide anexo VIII). 
 
Deverá ser veiculada por lei complementar, conforme prevê o 
artigo 146, II, da Constituição Federal, pois, nesse caso, a planta 
 
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O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodu-
ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
genérica determina a base de cálculo do IPTU. Além disso, de-
ve-se estar em consonância com o princípio da Legalidade, 
previsto no artigo 150, I, da CF. Sobre o referido tema dispõe a 
Súmula 160 do STJ: “É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, 
mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de 
correção monetária.”. Ou seja, caso não se trate apenas de rea-
juste com base no índice oficial de correção monetária, não é 
possível veicular atualizações do IPTU através de Decreto. Por 
fim, é necessário publicação no diário oficial. 
 
5. Quanto ao ITR pergunta-se: 
 
 a) O art. 11 da Lei n. 9.393/96 fixou as alíquotas do ITR em 
percentuais que variam de 0,03% a 20%, conforme a área 
total do imóvel e o grau de utilização. No seu entender, re-
ferida progressividadeatende ao disposto no art. 153, § 4º, 
da Constituição Federal? A alíquota de 20%, neste caso é 
confiscatória? Em caso negativo quando ter-se-ia caracte-
rizado o efeito confiscatório? Justificar. 
 
No meu entendimento, as alíquotas fixadas através do art. 11 
da Lei n. 9.393/96 não atendem ao disposto no art. 153, § 4º da 
CF, pois o que determina a progressividade é o tamanho do 
imóvel e o grau de utilização, sendo evidente que a progressi-
vidade em questão colide com a progressividade prevista na 
Constituição Federal, que autoriza a aplicação de diferentes 
alíquotas tão somente com o fim de desestimular a manutenção 
de propriedades improdutivas. Portanto, a alíquota de 20% 
tem caráter confiscatório. Diversos autores, tais como Hugo de 
Brito Machado, entendem que "o tributo teria inescondível 
efeito confiscatório, suscitando, pois, a questão de sua consti-
tucionalidade em face do art. 150, inciso IV, da CF, que veda à 
União, aos Estados e aos Municípios utilizar tributo com efeito 
de confisco". Ademais, o instituto da progressividade, salvo 
quando tem por escopo desestimular a prática de determina-
 
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O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodu-
ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
dos atos (como acontece com o ITR e acontecia com o IPTU), 
visa atender ao princípio constitucional da capacidade contri-
butiva e, portanto, só se aplica aos tributos de caráter pessoal, 
como o Imposto de Renda, por exemplo. Assim, sendo o ITR, 
um imposto de caráter nitidamente real, a progressividade fis-
cal pretendida pelo legislador ordinário, como já pacificou o 
Supremo Tribunal Federal, é totalmente contrária à Constitui-
ção Federal vigente e não pode, portanto, prosperar. 
 
 b) A que tipo de lançamento está sujeito o ITR? A exclusão 
da base de cálculo do ITR da área de reserva legal depende 
de sua averbação na matrícula? Pressupõe o protocolo de 
Ato Declaratório Ambiental (ADA) do IBAMA, ou do Cadas-
tro Ambiental Rural (CAR - Lei nº 12.651/12)? (vide ane-
xos IX, X e XI). 
 
O ITR é tributo sujeito a lançamento por homologação. Ou seja, 
cumpre ao contribuinte destacar e recolher o referido tributo. 
O STJ consolidou entendimento de que é imprescindível a 
averbação da Área de Reserva Legal no respectivo registro de 
imóveis. Não se pressupõe o protocolo da ADA ou do CAR. 
Ademais, o art. 10 da Lei 9.393/96 não prevê obrigatoriedade 
da ADA, exigência essa que foi feita equivocadamente na IN 
SRF 67/97, e que não possui validade. Por fim, a MP nº 
2.166-67 de 24 de agosto de 2001 expressa a ausência dessa 
obrigação. 
 
6. Com relação ao IPVA pergunta-se: 
 
 a) Que é “veículo automotor”? Embarcações e aeronaves 
enquadram-se no conceito de “veículo automotor”, sujei-
tando-se à incidência do IPVA? 
 
Veículo automotor é aquele que funciona através de propulsão 
 
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O conteúdo desse material é de propriedade intelectual do ©IBET: é proibida sua utilização, manipulação ou reprodu-
ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
por meio de motor, com fabricação e circulação autorizada e 
destinada ao transporte de mercadorias, pessoas ou bens. É 
necessário avaliar os modelos de embarcações e aeronaves. 
Contudo, estes não se sujeitam ao IPVA pois o registro desses 
são de competência nacional. 
 
 b) A Constituição Federal definiu o critério espacial da re-
gra matriz de incidência tributária do IPVA? Caso a pessoa 
(física ou jurídica) tenha domicílios em diferentes Estados, 
nos termos dos arts. 71 e §1º do art. 75, do Código Civil 
Brasileiro, qual será o Estado competente para cobrança 
do IPVA? E se o veículo for registrado em um Estado, mas 
utilizado em outros? (vide anexos XII e XIII) 
 
A CF não definiu o critério espacial do IPVA. O que a Carta 
Magna definiu foi a competência tributária, vejamos: “Art. 155. 
Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos 
sobre: III - propriedade de veículos automotores.”. O Estado 
competente para a cobrança do IPVA será aquele em que o ve-
ículo estiver registrado. Independente de onde for utilizado o 
veículo o imposto será pago onde o mesmo estiver registrado. 
 
 c) É possível a exigência do imposto em relação ao domínio 
útil ou posse do veículo? Identificar, justificando sua res-
posta, quem pode integrar a relação jurídica tributária do 
IPVA, na qualidade de sujeito passivo, caso o veículo seja 
objeto das operações de: i) locação; ii) arrendamento mer-
cantil (leasing); iii) alienação fiduciária (XIV, XV e XVI). 
 
Há controvérsias nesse sentido. Para o professor José Eduardo 
Soares de Melo, citado por Leandro Paulsen: “a posse do veículo 
(a título precário ou mera detenção), por si só, não representa o 
fato imponível do imposto, não se vinculando à propriedade do 
bem, nem ao menos demonstrando capacidade econômica de 
sujeito passivo (elemento ínsito ao proprietário).”. Por outro la-
 
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ção, por pessoas estranhas e desvinculadas de suas atividades institucionais sem a devida, expressa e prévia autoriza-
ção. 
 
 
do, a título de exemplo, o Distrito Federal, na Lei 7.431/85, em 
seu art. 1º, §5º definiu: “Fato gerador do Imposto sobre a pro-
priedade de veículos automotores - IPVA é a propriedade, o do-
mínio útil ou a posse legítima do veículo automotor.”. Se ado-
tarmos uma visão conservadora, adotaríamos como resposta 
que apenas o proprietário do veículo seria o sujeito passivo do 
IPVA. Contudo, no caso da alienação fiduciária, por exemplo, há 
entendimento de que “Sendo o credor fiduciário o proprietário 
do veículo, o reconhecimento da solidariedade se impõe, pois 
reveste-se da qualidade de possuidor indireto do veículo, sen-
do-lhe possível reavê-lo em caso de eventual inadimplemento.”. 
No meu entendimento, nos casos de locação e arrendamento 
mercantil, o sujeito passivo é o proprietário do automóvel. E no 
caso de alienação fiduciária, sigo o trecho citado acima. 
 
 d) Qual o critério temporal do imposto no caso de (i) veí-
culo novo; e (ii) veículo usado? Pode um Estado cobrar o 
imposto já pago em outra unidade federada no caso de 
transferência do veículo usado durante o exercício? Sendo 
o veículo objeto de roubo, furto ou perda total durante o 
exercício, pode o contribuinte pedir a restituição propor-
cional do valor já pago a título de IPVA? 
 
Critério temporal (para veículo novo) - a data da aquisição; 
Critério temporal (para veículo usado) - dia 1º de janeiro de 
cada ano. 
Não. O Estado não pode cobrar IPVA de contribuinte que já 
pagou o imposto em outro estado naquele exercício financeiro, 
caso haja a transferência do veículo, o imposto deverá ser co-
brado apenas no próximo exercício financeiro. 
Sim. Após alterações feitas no Regulamento do IPVA, através do 
Decreto 12.301/2010, os contribuintes que tiverem seus veí-
culos furtados, roubados ou com perda total terão direito a res-
tituição do valor referente ao pagamento do Imposto sobre 
Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

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