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Rodrigo Pires Modulo IV - CIT - Seminario VI

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Módulo Controle da Incidência Tributária
IBET – INSTITUTO BRASILEIRO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS
Módulo: Controle da Incidência Tributária
Seminário VI: IPTU, ITR E IPVA
Aluno: Rodrigo Gonçalves Pires.
Questões
1. Construa as regras-matrizes de incidência do IPTU, ITR e IPVA.
            Elementos da regra-matriz do ITR:
            Hipótese:
· critério material: ser proprietário, ter o domínio útil ou ter a posse de bem imóvel;
· critério espacial: zona rural do território brasileiro;
· critério temporal: 1º de janeiro de cada ano.
Consequência:
· critério pessoal: sujeito ativo: União; sujeito passivo: quem for proprietário, tiver o domínio útil ou a posse do imóvel rural;
· critério quantitativo: base de cálculo: valor da terra nua tributável; alíquota: prevista em lei (atualmente, varia de 0,03% a 20%, sendo determinada em função da produtividade do imóvel, medida pelo grau de utilização e sua área total).
           
 Elementos da regra-matriz de incidência do IPTU:
            Hipótese:
· critério material: ser proprietário, ter o domínio útil ou ter a posse de bem imóvel;
· critério espacial: zona urbana do território municipal;
· critério temporal: 1º de janeiro de cada ano;
Consequência:
· critério pessoal: sujeito ativo: Município; sujeito passivo: quem for proprietário, tiver o domínio útil ou a posse do imóvel urbano;
· critério quantitativo: base de cálculo: valor venal do imóvel; alíquota: prevista em lei.
Elementos da regra matriz do IPVA: 
            Hipótese:
· critério material: ser proprietário ou ter a posse de veículo automotor;
· critério espacial: local do domicílio do proprietário;
· critério temporal: dia 1º de janeiro para veículos usados, a data da compra para veículos novos ou a data de desembaraço para veículos importados.
Consequência:
· critério pessoal: sujeito ativo: Estados ou o Distrito Federal; sujeito passivo: proprietário do veículo automotor.
· Critério Quantitativo: base de cálculo: o valor venal do automóvel; alíquota: percentual determinado em lei que incidirá sobre a base cálculo.
2. Diferençar os conceitos de propriedade, domínio útil e posse do art. 1º da Lei n. 9.393/96, correlacionando-os com o de propriedade do art. 153, VI, da CF. Há competência da União para instituir como critério material do ITR o domínio útil e a posse (vide anexos I, II e III)?
De acordo com o art. 1.228 do código civil
: 
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
O dispositivo é literal ao afirmar que a propriedade é direito real que garante ao proprietário, o uso, gozo e disposição do bem.
Em relação ao domínio útil, ele integra o direito de propriedade quanto às coisas materiais. Na sua essência, seria o desfrute da coisa, do bem. Ele expressa umas das condutas que integram a hipótese de incidência do imposto sobre a propriedade territorial rural e do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, de acordo com os artigos 29 e 32[footnoteRef:1] do CTN [1: Art. 29. O imposto, de competência da União, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localização fora da zona urbana do Município.
 Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município] 
 
            Já a posse se solidifica no poder material sobre a coisa. Dessa forma, ela constitui o sinal exterior da propriedade, o direito de possuir, e pelo qual o proprietário, de modo geral, afirma seu poder sobre aquilo que lhe pertence. Da mesma forma que o domínio útil, a posse é uma conduta que integra a hipótese de incidência tributária do imposto sobre a propriedade territorial rural e do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, de acordo com os artigos. 29 e 32 do Código Tributário Nacional.
4. A quem compete definir as zonas urbana e rural? Qual o veículo legislativo adequado para tanto? Os imóveis industriais, comerciais e prestadores de serviços situados fora dos núcleos urbanos municipais estão sujeitos à incidência do IPTU? (vide anexo IV). E os de exploração vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial, quando situados dentro dos núcleos urbanos municipais? (vide anexos V, VI e VII).
Cabe a união, como ente nacional, determinar o que pode ser considerado zona Urbana e Rural, bem como, definir quais serão as demarcações de cada uma objetivando reduzir os conflitos de tributação entre a União e Município. O CTN em seu artigo 32 §1 definiu alguns parâmetros para identificarmos se uma propriedade é urbana ou Rural:
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
 § 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
 I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;
 II - abastecimento de água;
 III - sistema de esgotos sanitários;
 IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;
 V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.
Entretanto, a lei em seu §2º[footnoteRef:2] é clara ao afirmar que aquelas áreas que são destinadas à habitação, indústria ou comércio, mesmo que localizadas fora das zonas definidas em lei, podem ser consideradas como urbanas. [2: § 2º A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.] 
Em relação a exploração vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial, quando situados dentro dos núcleos urbanos municipais para fins de aplicação do ITR ou IPTU o STF aparentemente tinha definido o critério geográfico para resolução do conflito, ou seja, quando o inóvel encontra-se em área urbano, tributa-se o IPTU e quando encontra-se em área rural, aplica-se o IRT.
Contudo, recentemente, objetivando reduzir o excesso de bitributação, os tribunais estão se manifestaando em sentido diverso, conforme ementa a seguir:
“I. Pelo critério da localização, de feição clássica, o imóvel será urbano ou rural de acordo com a sua situação, dentro ou fora do perímetro urbano definido pela lei administrativa municipal, critério que a lei (CTN - arts. 29 e 32) leva em conta para fins de lançamento de imposto territorial. Modernamente, todavia, o elemento diferenciador mais indicado, até mesmo pelo legislador, é o da destinação econômica do imóvel, não se considerando a localização como fator decisivo, ainda que seja levada em conta para fins fiscais...”[footnoteRef:3] [3: (TRF-1ª Região. AC 2001.43.00.001709-1/TO. Rel.: Des. Federal Olindo Menezes.3ª Turma. Decisão: 17/01/06. DJ de 03/02/06, p. 12.)] 
Dessa forma, não incidirá o IPTU, e sim o ITR quando os imóveis estiverem situados dentro dos núcleos urbanos municipais, porém com exploração vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial. 
5. A modificação da planta genérica, que determina a base de cálculo do IPTU, deve ser veiculada por lei, ou pode ser por meio de decreto? Há necessidade de publicação no diário oficial? (vide anexo VIII).
O STF consolidou o entendimento de que a veiculação de planta genérica de valores por meio de portaria e a cobrança do tributo incidente sobre base de cálculo majorada comfundamento em lei publicada no mesmo exercício é incostitucional[footnoteRef:4]. Não é possível aumentar a base de cálculo do IPTU por meio de portaria, decreto ou com base em lei publicada no mesmo exercício em que realizada a cobrança do tributo. [4: RE 648245/MG
] 
            Além disso, houve manifestação do órgão sobre o assunto por meio da Súmula nº 160, segundo a qual “é defeso, ao município, atualizar o IPTU mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária.”. Os municípios não podem majorar o tributo, só atualizar valor pela correção monetária, já que não constitui aumento de tributo e não se submete a exigência de reserva legal.
Quanto à publicação em Diário Oficial, esta é uma exigência inafastável de acordo com a jurisprudência do STJ: 
PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. IPTU. PLANTA GENÉRICA DE VALORES. PUBLICAÇÃO OFICIAL. NECESSIDADE.
1.  No enfrentamento da matéria, o Tribunal de origem consignou que "não há como se ter por ferido o princípio da publicidade, que rege a Administração Pública, uma vez que a Planta Genérica de Valores é um dos  anexos  da  novel  legislação,  e foi ela objeto de regular publicação  nas  dependências  da própria Municipal, como consta, de forma  expressa,  do  texto  legal.  A  disponibilidade  do acesso à chamada  'Planta  Genérica  de  Valores' merece ser considerada como suficiente  para se ter por publicada a mesma, como anexo ao diploma legal". (fls. 200-203, e-STJ).
2.  O Tribunal de origem julgou em dissonância com a iterativa jurisprudência do Superior  Tribunal  de Justiça pacífica quanto à obrigatoriedade   da   publicação   oficial  da  planta  de  valores imobiliários,  sob  pena de inviabilidade da cobrança do IPTU, tendo em  vista  aquela  conter dados indispensáveis à apuração da base de cálculo do imposto.
3.  Saliente-se  que o STJ tem decidido reiteradamente que a fixação da  planta de valores na repartição administrativa, no átrio da sede do município, não supre a exigência de publicação oficial.
4. Recurso Especial provido[footnoteRef:5] [5: REsp 1663182 / SP – Rel. Min. Herman Benjamin – DJ 16/05/2017
] 
6. Quanto ao ITR pergunta-se:
	
a) O art. 11 da Lei n. 9.393/96 fixou as alíquotas do ITR em percentuais que variam de 0,03% a 20%, conforme a área total do imóvel e o grau de utilização. No seu entender, referida progressividade atende ao disposto no art. 153, § 4º, da Constituição Federal? A alíquota de 20%, neste caso é confiscatória? Em caso negativo quando ter-se-ia caracterizado o efeito confiscatório? Justificar.
	
Pode ser considerado que o artigo 11 da lei 9.93/96 obedece aos princípios do art. 153, §4º, da CF, pois ele determina que o imposto será progressivo e terá suas alíquotas fixadas de forma a desestimular a manutenção de propriedades improdutivas. Contudo, devemos observar o princípio do não confisco e o da função social da propriedade para analisar de forma ampla o dispositivo.
Observe que caso o contribuinte não seguir com as regras da lei, terá que recolher o equivalente a 20% da sua propriedade rural. Valor desproporcional comparando com o recolhido pelo ITR. 
Entendo que o fisco deva criar sim uma extrafiscalidade com o objetivo de realizar uma fiscalização e controle maior para que os proprietários respeitam ou não a função social de sua propriedade, tendo em vista o interesse comum do Estado. Contudo o valor de 20% é exorbitante comparado com o próprio valor do ITR, sendo uma forma do Estado “sobretaxar” o contribuinte.
Ora, “o princípio do não-confisco proíbe que sejam criados tributos excessivos que possam causar a destruição da riqueza tributável e da propriedade a ponto de fazê-la desaparecer por desconsiderar a capacidade contributiva das pessoas. Como nosso ordenamento jurídico não possui normatização objetiva do 'efeito confiscatório', a análise deve ser feita caso a caso.
Mesmo que se invoque o princípio da função social da propriedade, temos que avaliar que o direito de propriedade é um daqueles primordiais ao ser humano moderno, albergado sempre pelas constituições advindas em toda a história. Em outras palavras, é um direito absoluto. Um princípio advindo deste não pode tomar proporções maiores, por junta e logicamente não conter valoração maior.
Dessa forma, a progressividade foi excessiva no caso do ITR, sendo ilegal e, por cúmulo, inconstitucional.
b) A que tipo de lançamento está sujeito o ITR? A exclusão da base de cálculo do ITR da área de reserva legal depende de sua averbação na matrícula? Pressupõe o protocolo de Ato Declaratório Ambiental (ADA) do IBAMA, ou do Cadastro Ambiental Rural (CAR - Lei nº 12.651/12)? (vide anexos IX, X e XI).
O ITR é tributo sujeito a lançamento por homologação, posto que cumpre ao contribuinte destacar e recolher o aludido tributo.
Como visto nos julgados elencados no livro de questões deste curso, o Superior Tribunal de Justiça consolidou o entendimento de que é prescindível o ADA do IBAMA para exclusão da área de preservação permanente da base de cálculo do ITR.
Destaca-se que na Lei nº 9393/96, no seu art. 10, não há previsão de obrigatoriedade do ADA, sendo que tal exigência veio erroneamente com a IN SRF 67/97, a qual não possui validade para instituir tal dever instrumental que contraria os dispositivos da Lei supracitada.
Inclusive, foi destacado a MP nº 2166-67, na qual resta explícito a ausência daquela obrigação acessória.
Acompanho o entendimento do humilde STJ.
7. Com relação ao IPVA pergunta-se:
a) Que é “veículo automotor”? Embarcações e aeronaves enquadram-se no conceito de “veículo automotor”, sujeitando-se à incidência do IPVA?
	
De acordo com Yoshiaki Ichihara veículo automotor seria “qualquer veículo com propulsão por meio de motor, com fabricação e circulação autorizada e destinada ao transporte de mercadorias, pessoas ou bens.”
Dessa forma, devemos analisar cada caso para confirmar se as embarcações e as aeronaves estão enquadradas no conceito de veículo automotor. 
Alguns doutrinadores entendem que se pode cobrar o IPVA para embarcações e aeronaves visto o conceito literal de automotores que conforme anexo I do código brasileiro de trânsito “compreende veículos movidos a motor de propulsão que circulam por seus próprios meios e que servem normalmente para o transporte viário de pessoas ou coisas”. A própria legislação estipula que todos os termos ali observados são aplicáveis somente nas leis de trânsito.
A jurisprudência majoritária é de que os conceitos de aeronaves, embarcações e veículos automotores são distintos entre si, e o IPVA refere-se exclusivamente a veículos automotores, não sendo possível utilizar a analogia para estender a cobrança do IPVA sobre aeronaves e embarcações.
b) A Constituição Federal definiu o critério espacial da regra matriz de incidência tributária do IPVA? Caso a pessoa (física ou jurídica) tenha domicílios em diferentes Estados, nos termos dos arts. 71 e §1º do art. 75, do Código Civil Brasileiro, qual será o Estado competente para cobrança do IPVA? E se o veículo for registrado em um Estado, mas utilizado em outros? (vide anexos XII e XIII)
	
Em regra, o domicílio do contribuinte é irrelevante. O fato gerador ocorre no Estado ao qual o veículo está registrado. Contudo já existe repercussão geral a controvérsia acerca do local a ser pago o IPVA se em favor do estado no qual se encontra sediado ou domiciliado o contribuinte ou onde registrado e licenciado o veículo automotor cuja propriedade constitui fato gerador do tributo (ARE 784682 RG / MG).
            
Atualmente, o contribuinte poderá escolher em qual local prefere registrar nos casos em que ele tenha domicilio em dois estados distintos
c) É possível a exigência do imposto em relação ao domínio útil ou posse do veículo? Identificar, justificando sua resposta, quem pode integrar a relação jurídica tributária do IPVA, na qualidade de sujeito passivo, caso o veículo seja objeto das operações de: i) locação; ii) arrendamento mercantil (leasing); iii) alienação fiduciária (XIV, XV e XVI).De acordo com o conceito constitucional, o sujeito passivo do IPVA não é o responsável que tem o domínio útil do bem, mas sim aquele que é o real proprietário do bem, devendo exercer todos os direitos inerentes à propriedade: usar, gozar e dispor. 
d) Qual o critério temporal do imposto no caso de (i) veículo novo; e (ii) veículo usado? Pode um Estado cobrar o imposto já pago em outra unidade federada no caso de transferência do veículo usado durante o exercício? Sendo o veículo objeto de roubo, furto ou perda total durante o exercício, pode o contribuinte pedir a restituição proporcional do valor já pago a título de IPVA? 
O IPVA é um imposto cobrado anualmente, sendo estipulado em lei uma data limite para o contribuinte realizar o recolhimento. Dessa forma, caso haja uma operação de venda de veículo após a quitação do imposto, não deverá o comprador realizar um novo pagamento do imposto. Existindo um pagamento parcelado do tributo, o adquirente assume as parcelas pendentes a partir da aquisição do veículo. 
Nas operações de compra de veículo novo, o adquirente é obrigado a realizar o pagamento proporcional do imposto de acordo com a data da compra.
Com relação a cobrança do IPVA do Estado que recebe o veículo em transferência durante o exercício, segue regra geral, caso o IPVA já tenha sido quitado não haverá nova cobrança, somente no ano posterior.
Por fim, sendo o veículo objeto de roubo, furto ou perda total durante o exercício, verifica-se a perda do crittério material do caso. Assim sendo, caso ocorra algum desses três casos o Estado deverá restituir o valor proporcional aos período que ainda resta para finalizar o período.
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