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Seminário Temático II - TP2 - PDF

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Disciplina: (Seminário Temático II)
Nome da Atividade: (TP2) 
Nome do aluno: Ana Clara Ramos de Carvalho.
Pólo: Três Rios. Matrícula: 18213110249.
1)”O valor máximo a ser perseguido passou a ser o da dignidade da pessoa humana como
paradigma e referencial ético, verdadeiro superprincípio a orientar o constitucionalismo
contemporâneo, nas esferas local, regional e global, doando-lhe especial racionalidade, unidade e
sentido.” (SOUSA, LIMA, KHAN, 2015, P. 988).
2)Alto e Souza (2005), os governos municipais não demonstram muito interesse que favoreça a
institucionalização de políticas públicas dos direitos humanos. Segundo os autores, a realidade que
foi observada nos municípios brasileiros, precisam de avanços e reflexão sobre a grande
necessidade de se adotar instrumentos de gestão que sejam favoráveis aos resultados mais efetivos
no âmbito das políticas públicas de direitos humanos. Essa preocupação é pertinente e oportuna,
pois a esfera municipal do governo é mais indicada para a implementação de polítivas públicas
direcionadas a promoção dos direitos humanos e da redução das desogualdades (Alvez e
Vasconcelos, 2005).
3)Nesse trecho, o cenário da natureza neoliberal pode-se obrservar um ambiente generalizado, onde
as competências não são muito objetivas e emergem lacunas de conhecimento, em principal no que
se diz sobre o papel do município na construção de uma sociedade inclusiva. A partir da análise de
indicadores de gestão municipal que foram publicados pelo instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística, foi possível fazer um panorama de gestão municipal dos direitos humanos no Ceará que
evidenciou a omissão das prefeituras.
4)“A Constituição de 1988 consagrou os direitos sociais no capítulo II do Título I, onde expressou
em seu art. 6o : “são direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, o lazer, a
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e a infância, a assistência aos
desamparados, na forma desta constituição”. (SOUSA, LIMA, KHAN, 2015, P. 988).
5)Antes, são legados de lutas históricas. É uma construção exaltada por meio de heróis e heroínas
que cairam, até mesmo antes de contentarem seus intentos. Após a Segunda Guerra Mundial que
ocorreu em 1945 e que foi movida por atrocidafes que foram cometidas em nome de idelogias
fascistas e nazistas, uma nova era dos direitos se aproximava. O Tribunal de Nuremberg, foi
instalado com o objetivo de julgar os almães pelas crueldades cometidas no período da guerra, foi
criado pelo acordo de Londres de 1945 que “não apenas consolida a ideia da necessária limitação da
soberania nacional como reconhece que os indivíduos têm direitos protegidos pelo direito
internacional”. Com a criação da Organização das Nações Unidas e a adoção da Delcração
Universal dos Direitos Humanos pela Assembleia da ONU em 1948, refizeram os postulados da
teoria do Estado e recolocam o homem social no centro das preocupações contemporâneas. Sendo
assim, foi substituido a lófica da destruição pela arquitetura da cidadania internacional.
6)Para Silva (1992), os direitos sociais possuem dimensão de direitos fundamentais por obterem em
prestações positivas sistematizadas nas constituições que asseguram melhores condições de vida as
pessoas mais fragéis e carentes, o direito tende a se igualar nas situações sociais desiguais. Ao ser
incluso o trabalho nos Direitos Sociais, o constituinte reforça a ideia do trabalho como dignidade da
pessoa humana sem desconsiderar a ordem econômica, porque o autor ensina que, os Direitos
Econômicos tem uma dimensão institucional e, já os Direitos Sociais constituem formas de tutela
pessoa. O Direito Econômico regula as relações de mercado e o Direio Social existe a partir dele,
para promover a justiça igualitária e equilibrar as relações tutelando a parte mais vulvenável da
relação no mundo econômico. Os Direitos Metaindividuais provenientes dos conflitos de massas,
acentuados no pós guerra, ganham consubstancialidade a partir da necessidade processual de se
compor. Um estudo elaborado por Moreira (1977), mostra que em 1965, o Brasil já tinha um
instrumento processual de defesa dos Direitos Metaindividuais trazidos pela Lei no 4.717 – ou Lei
da Ação Pupular. A impotância do mesmo está na tutela dos interesses e direitos Metaindividuais.
Fiorillo (2005), relata que no respectivo projeto de Lei em seu artigo 10, Iv “a ação civil pública
seria um instrumento apto à defesa, além dos direitos supracitados, de qualquer outro direito difuso
e coletivo”. Em que pese a falta de previsão legal, o presidente da República vetou o citado inciso,
usando do mérito da falta de conteúdo no ordenamento jurídico que contemplasse os interesses e
direitos difusos. O legislador constituinte de 1988 findou por autorizar a tutela dos direitos
individuais e não só reconheceu como também admitiu a tutela de direitos coletivos, considerando a
existência de uma terceira geração de bem: o bem ambiental, no art. 225 — consagrando a
existência de um bem que perpassa a esfera do público e do privado, um bem de uso comum do
povo, o bem ambiental; o bem difuso.
7)É um processo de organização de tarefas, com o objetivo de se atingir uma finalidade, divididas
em etapas características e sequências. O planejamento em nível local se torna algo de extrema
importância no acompanhamento dos Direitos Humanos. Isso fica nítido a partir da constatação de
que a proximidade do interespaço propicia condições reais de interpelações mais eficientes e que
duram mais entre o poder público e a sociedade. Para Ferreira (1979), o planejamento público
apresenta-se como um instrumento de participação da sociedade nos negócios de Estado, com o
objetivo de a planificação para melhor distribuir os produtos e serviços de interesse pública de
forma a ser pensado de forma racional e, o Estado e a sociedade na gestão da coisa pública.
8)O poder público municipal recebeu competência para promover uma melhora na qualidade de
vida das pessoas através do atendimento das demandas sociais, a partir do planejamento público.
Isso mostra conforme é expresso no caput do art. 30 da Constituição Federal de outubro de 1988. É
dever dos municípios manter programas de educação, prestar serviços de atendimento à saúde,
promover um adequado ordenamento territorial através de planejamento e, promover a proteção do
patrimônio histórico e cultural local. Sendo assim, o município é obrigado há ter uma certa estrutura
administrativa que seja voltada para a prestação dos serviços básicos da cidadania e deve-se usar o
instituto do planejamento para organizar seu território, para disponibilizar equipamentos e serviços
públicos para a população e definir seus programas sociais.
9)O planejamento público é como um instrumento de participação da sociedade nos negócios de
Estado, com o objetivo de a planificação para melhor distribuir os produtos e serviços de interesse
público de forma a se pensar de forma correta o Estado e a sociedade na gestão da coisa pública. Os
municípios amparam um comportamento escondido, parecendo se tratar do tema de forma
transversal, algo que é percebido pelo baixo percentual de prefeituras com orgão gestor específico
de direitos humanos. Ao ser assumida essa postura, o poder local como unidade administrativa mais
próxima dos cidadãos, reduz a sua atuação na promoção dos direitos de grupos vulneráveis e do
desenvolvimento local. Mas há também, a participação da população, avaliada pela existência de
Conselhos Municipais de Direitos Humanos, ainda é baixa, o que contribui para a manuntenção do
cenário observado. Sendo assim, as implicações socioeconômicas da adoção de instrumentos de
gestão municipal dos direitos humanos parecem ser abrangentes.
10)A dimensão normativa inclui os intrumentos legais que adotama ação do município, a dimensão
participativa deixa fazer a verificação da existência das instâncias de participação da sociedade nas
políticas de direitos humanos e a dimensão financeira, se refere a maneira com que os recursos
financeiros são geridos e aplidados na gestão municipal. Cada dimensão requer inovações nas
formas de gestão, que segundo Farah (2003), correspondem a processos de mudanças na gestão
pública no Brasil e, conforme Salgado (2005), são formas buscadas pelas administrações públicas
municipais de enfrentar o novo contexto da descentralização.
11)Com o objetivo de construir o perfil da gestão nos municípios brasileiros, sistematiza os
instrumentos da gestão municipal dos Direitos Humanos em cinco classes, Orgão Gestor;
Programas e Ações; Conselhos Municipais de Direitos Humanos; Direitos Humanos e Legislação
Municipal e; Acessibilidade. A conexão entre essas classes é facilmente notada.
12)Os programas e ações que são voltados diretamente para a promoção dos Direitos Humanos, se
encontram perdidos em estruturas administrativas fragmentadas, impedindo o estabelecimento da
equidade de tratamento a todos os segmentos da população. Essa condição se torna nítida nos
municípios Cearenses, existem grupos desassistidos por intervenções que deveriam ajudar no
processo de inclusão social. É possível notar ainda, que apesar da competência atribuída ao
município no art. 23, inciso II da Constituição, que 24,5% desses municípios não possuem ações ou
programas para pessoas que possuem algum tipo de deficiência. Porém, adolescentes, crianças e
idosos, se encontram contempladas por algum tipo de programa ou ação em quase todos os
munnicípios no Ceará.
13)O que mais me chamou atenção, foi a implementação de instrumentos básicos municipal no
âmbito dos Direitos Humanos, que afeta toda a população em geral e em principal as pessoas mais
frágeis como os idosos, pessoas com necessidades sexuais e crianças. A fragilidade delas, se traduz
da dependência de políticas sociais e políticas públicas, que antes mesmo de serem consideradas
políticas distributivas, são a promoção do acesso a condições precárias de subsistência.
14)Os Direitos Humanos, nasceram na necessidade que se havia de preservar e defender as pessoas
mais carentes, mais frágeis e que viviam na miséria, em oposição aos interesses do autoritarismo
estatal. É dever do município manter programas de educação, prestar serviços dignos de
atendimento a saúde, promover o adequado ordenamento territorial mediante a um planejamento e,
promover a proteção do patrimônio histórico e cultural loca. Sendo assim, o município tem a
obrigação de obter uma estrutura administrativa que seja voltada exclusivamente para a prestação
dos serviços básicos da cidadania e deve usar o instituto do planejamento para organizar seu
território, para definir seus programas sociais e disponibilizar serviços públicos e equipamentos
para toda a população. Com as Declarações internacionais, Decretos, Organizações e Constituições,
o ser humano passou a ser o centro de todo o ordenamento constitucional, do sistema político,
econômico e social, pois o estado existe com o objetivo de proteger e tutelar o ser humano,
assegurando condições políticas, sociais, econômicas e jurídicas que permitam assim, que alcance
seus objetivos com proteção. Sendo assim, é possível perceber, que os direitos sociais,
independentemente de sua particularização nas esferas trabalhistas, saúde, educação, possuem
vinculação, que não só os submetem a um regime jurídico prórpio que lhes dêem origem.

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