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Curso Primeiros Socorros

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1 
 
HOMEM X FOGO 
O primeiro contato do homem primitivo com o fogo foi através da observação da ação de 
relâmpagos sobre as madeiras das árvores, e que ele se propagava pelo aquecimento de galhos 
ou folhas secas, o que o levou a deduzir que a chama poderia começar com altas temperaturas. 
Desta forma o homem percebeu que o atrito entre dois pedaços de madeira ou pedra elevava a 
sua temperatura até produzir uma chama ou faísca, dando início ao fogo! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Muitos e muitos anos depois, o homem descobriu que o atrito entre o mineral sílex com ferro ou 
aço produzia fagulhas mais fortes e duradouras. E com base nesta descoberta, em 1827 foi 
inventado, na Inglaterra, o palito de fósforo. 
 
 
 
2 
 
TRIÂNGULO DO FOGO 
Fogo é uma reação química que fornece calor, luz e chama. E só acontece na preseça de três 
elementos: Combustível, Oxigênio e Calor. Observe o triângulo do fogo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Oxigênio 
(Comburente) 
Combustível 
(É tudo que pode 
pegar Fogo) 
Calor - Ignição 
3 
 
TETRAEDO DO FOGO 
Reação em cadeia é o processo de sustentabilidade do fogo, que são formados durante o 
processo de queima do combustível, é quando o fogo se auto-alimenta, mantendo o processo 
da queima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXPERIÊNCIA DA VELA 
 
 
 
 
 
4 
 
FOGO X INCÊNDIO 
Já vimos que o FOGO é uma reação química que produz luz e calor. O FOGO é controlado e 
desejado. Já o INCÊNDIO é uma forma descontrolada de FOGO, é destruidor e indesejado. Pode 
levar a morte pela inalação dos gases tóxicos por ele gerados e pelas graves queimaduras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 FOGO CONTROLADO INCÊNDIO DESCONTROLADO 
 
FORMAS DE TRANSMISSÃO DO CALOR 
 
1.CONDUÇÃO 
 
 
 
 
CONDUÇÃO: É a transferência 
de calor através de um corpo 
sólido, de molécula em 
molécula. É necessário o 
contato de um corpo com outro. 
5 
 
2. CONVECÇÃO 
 
 
 
 
3. IRRADIAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONVECÇÃO: Transferência 
de calor pelo movimento 
ascendente de massas de 
gases. Estas massas gasosas 
transporta o calor para cima. 
IRRADIAÇÃO: É a transmissão do calor por meio de ondas 
caloríficas. Todo corpo quente emite radiações que vão 
atingir os corpos frios. Ondas caloríficas atinge objetos, 
aquecendo-os. 
6 
 
RESUMO: 
 
 
PONTOS DE TEMPERATURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTO DE FULGOR: 
A chama NÃO se 
mantém retirando a 
fonte de calor. 
PONTO DE 
COMBUSTÃO: 
A chama se mantém 
retirando a fonte de 
calor. 
PONTO DE IGNIÇÃO: 
Os gases entram em combustão 
apenas pelo contato com ar. 
OBSERVAÇÃO: Material 
combustível é considerado 
inflamável quando seu ponto 
de FULGOR é inferior a 
80º.C, sendo líquido ou 
sólido. Os combustíveis 
gasosos possuem apenas 
ponto de IGNIÇÃO 
7 
 
COMBUSTÍVEL 
É o alimento que alimenta o fogo e serve de campo para sua propagação. É todo material que 
queima. Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos ou gasosos. 
 
Na maioria das vezes o combustível passa para o estado gasoso para então combinar com o 
oxigênio (O2). Em geral, o sólido e o líquido não pegam fogo. 
A velocidade da queima de um combustível depende de sua capacidade de combinar-se com o 
oxigênio, sob a ação do calor e da sua fragmentação (área de contato com o O2). 
 
COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS 
 
 
 
 
8 
 
Os combustíveis sólidos em sua maioria transformam-se em gases para reagir com o oxigênio. 
Outros transformam-se em líquidos e posteriormente em gases. Este combustível queima por 
superfície e profundidade. Quanto maior a superfície exposta, mais rápido será o aquecimento 
do material e consequentemente o processo de combustão. 
 
COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS 
 
 
 
Os Combustíveis Líquidos se dividem em: 
Voláteis: São os que desprendem gases inflamáveis á temperatura ambiente. Exemplo: Àlcool, 
Benzina, etc. 
Não Voláteis: São os que desprendem gases inflamáveis em temperaturas maiores que a do 
ambiente. Exemplo: Óleo, graxa, etc. 
 
COMBUSTÍVEIS GASOSOS 
 
 
 
9 
 
Os gases não possuem volume definido, tendendo rapidamente a ocupar todo o recipiente em 
que estão contidos. Exemplo: Butano, Propano, etc. 
 
CLASSES DE INCÊNDIO 
O incêndio caracteriza-se pelo tipo de material em combustão e pelo estágio em que se encontra. 
Existem 5 classes de incêndio, e para cada classe, um tipo de extintor, que veremos no próximo 
capítulo. As classes são identificadas pelas letras A, B, C, D e K. 
 
 
CLASSE A – COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS 
 
 
 
 
Queima na superfície e em profundidade, deixando cinzas. exemplos: 
papel, madeira, tecido, etc. 
 
10 
 
CLASSE B – COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS 
 
 
 
CLASSE C – EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 
 
 
 
 
Queima somente em superfície e não queima em profundidade. Não 
deixa resíduos quando queimado. Exemplo: gasolina, éter, álcool, gás 
de cozinha. 
 
Incêndio provocado por equipamentos elétricos energizados. Exemplo: 
fio desencapado, lâmpada incandescente, computador, etc. Quando 
estes equipamentos perdem a energização, passam a se enquadrar na 
CLASSE A. 
 
11 
 
CLASSE D – METAIS COMBUSTÍVEIS 
 
 
 
CLASSE K– ÓLEOS E GORDURAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É caracterizado pela queima em altas temperatura e por reagir 
violentamente com água. Ex: magnésio, zinco, antimônio, titânio, sódio, 
lítio e alumínio em pó. 
 
Incêndio em óleos e gorduras animais e vegetais. 
 
12 
 
PROCESSOS DE EXTINÇÃO DO FOGO 
Os métodos de extinção visam retirar um ou mais dos 3 componentes do fogo: Combustível, 
Comburente e Calor (Triângulo do Fogo). Retirando qualquer um dos três componentes o fogo 
de apagará, exceto para os combustíveis da Classe D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
AGENTES EXTINTORES DE INCÊNDIO 
Extintores de Incêndio são equipamentos que armazenam substâncias com capacidade de 
apagar o fogo. Para cada tipo de incêndio (vimos no capítulo anterior) existe um extintor 
apropriado. 
 
 
14 
 
 
Todos os extintores contém uma etiqueta de identificação, indicando para qual classe de incêndio 
o mesmo deverá ser usado e para qual(is) classe(s) não deverá ser utilizado. Abaixo segue o 
exemplo da etiqueta de um extintor de água. 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
TIPOS DE EXTINTORES 
1. ÁGUA: É o agente extintor “Universal”, trabalha por resfriamento, indicado para apagar 
incêndios CLASSE A. A sua desvantagem é ser um bom condutor de corrente elétrica e 
de reagir bem com alguns líquidos inflamáveis. Possui capacidade de 10 litros e alcance 
médio de 10 metros. Quando o gatilho é acionado, a pressão interna expele a água, e seu 
tempo de uso estimado é de 60 segundos. 
 
 
 
 
 
 
2. PÓ QUÍMICO: Também chamado de PQS (Pó Químico Seco), indicado para apagar 
incêndios CLASSE B e C. Composto de 95% de Bicarbonato de Sódio, é o mais indicado 
para apagar incêndios CLASSE B, atua por abafamento e posteriormente por 
resfriamento, interrompendo a reação da cadeia de combustão. 
Não é tóxico, mas sua ingestão em excesso provoca sufocamento. Sua ação consiste na 
formação de uma nuvem sobre a superfície em chamas. Possui capacidade de carga de: 
1,2,4,6,8 e 12 kg. O alcance médio do seu jato é de 5 metros. Para o extintor de 4kg, o 
tempo de usoé de 15 segundos, para o de 12kg. 25 segundos. 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
3. CO2 (Dióxido de Carbono) – Gás Carbônico: Trata-se de um gás não inflamável, inodoro, 
incolor e mais pesado que o ar, indicado para incêndios CLASSE B e C. Tem a vantagem 
de não danificar o material que atinge, podendo ser aplicado em aparelhos delicados, tais 
como filamentos, computadores, etc. Age por abafamento e posterior resfriamento. Possui 
capacidade de carga de 2, 4 e 6kg, o alcance de seu jato é de 2,5m e dura 
aproximadamente 25 segundos. 
 
 
17 
 
 
 
 
4. ESPUMA MECÂNICA: Embora não mais utilizado na forma de extintor portátil, ainda é 
utilizado na forma de extintor sobre rodas. Indicado para incêndios CLASSES A e B. Atua 
por abafamento e em menor proporção por resfriamento. Quando aplicado a espuma, tem 
o papel de formar uma camada impenetrável para desviar o oxigênio, além de reter as 
difusões inflamáveis. 
 
 
 
18 
 
5. PÓ QUÍMICO ESPECIAL (PQS Especial): Composto por Cloreto de Sódio, aplicado em 
incêndios CLASSE D, possui capacidade de 12kg, alcance médio do jato de 4 metros e 
tempo de uso de 25 segundos. 
 
 
 
 
 
TÉCNICAS DE UTILIZAÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO 
 
✓ Identifique o extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa no mesmo, 
observando no manômetro se está carregado; 
✓ Retire o Extintor do suporte preso à parede ou outro lugar que esteja 
acondicionado; 
✓ Retire o lacre e o pino de segurança; 
✓ Transporte o extintor próximo ao foco de incêndio. 
✓ Aperte o gatilho e direcione o jato para a BASE do fogo, posicionando-se e favor 
do vento, e movimente-o em forma de ziguezague horizontal, exceto quando o 
agente extintor for espuma. 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para a base das chamas
(cuidado nos combustíveis líquidos)
Para a base das chamas
(cuidado nos combustíveis líquidos)
 
A partir de 4 m 
Jato muito aberto, 
e pouco concentrado. 
Menos eficaz. 
De 2 a 4 m 
Distância ideal de combate. 
Boa concentração e abrangência 
MUITO EFICAZ 
Primeiros 2 m 
 Jato muito sólido. 
 Pouco eficaz. 
20 
 
QUADRO RESUMO 
 
 
21 
 
CUIDADOS COM OS EXTINTORES: 
✓ O Extintor deverá ser instalado em local visível e sinalizado. Não instalar em escadas, 
portas e rota de fuga. Este local não deve ser NUNCA obstruído. 
 
 
 
✓ O lacre não deverá estar rompido. 
✓ O Manômetro deverá indicar a carga. 
 
 
EQUIPAMENTOS HIDRÁULICOS 
Equipamentos Hidráulicos são dispositivos que permitem a captação de água durante o 
incêndio. 
Os HIDRANTES, que podem ser de parede ou de coluna, possuem as mangueiras, que são 
tubos flexíveis de nylon revestidos de borracha, encarregadas de levarem a água ao esguicho, 
tubos metálicos localizados nas extremidades das mangueiras. As mangueiras ficam 
armazenadas dentro de abrigos. 
 
 
 
22 
 
 
 
 MANGUEIRA ESGICHOS 
 
FORMAS DE ENROLAR A MANGUEIRA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPIRAL 
ZIGUE-ZAGUE 
ADUCHADA 
23 
 
 
 
COMO UTIIZAR A CAIXA DE INCÊNDIO 
 
 
CAIXA DE 
INCÊNDIO 
24 
 
TIPOS DE ESGUICHO REGULÁVEL 
 
 
 
 
 
 
25 
 
SPRINKLERS 
São “chuveiros automáticos” acionados por fumaça. Ficam fixados nos forros dos ambientes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
PROCEDIMENTOS PARA ABANDONO DE ÁREA 
 
 
1) Pare o que estiver fazendo, se possível desligue os equipamentos que está utilizando; 
2) Feche o gás ou qualquer chama aberta, feche sem trancar portas e janelas; 
3) Caso necessário, desobstrua as passagens, 
4) Dirija-se à saída indicada, mantendo-se em fila em distância segura do companheiro da 
frente; 
5) Movimente-se de forma rápida e ordeira, mas SEM CORRER! 
6) Mantenha-se em grupo após a saída; 
7) Na presença de fumaça, permaneça abaixado, bem próximo ao piso e tente cobrir sua 
boca e nariz com um tecido, pode ser sua camisa. 
8) Se a emergência for incêndio e estiver utilizando roupas de nylon, tire a roupa 
imediatamente; 
9) Não grite ou faça movimentos desnecessários; 
10) Não permaneça em sanitários, vestiários ou outros compartimentos; 
11) Não volte para pegar objetos esquecidos; 
12) Não utilize elevadores ou saídas designadas para outros fins; 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
PREVENÇÃO DE ACIDENTES DOMÉSTICOS 
 
 
São os acidentes que ocorrem no local onde moramos ou ao redor. Algumas regrinhas básicas 
podem evitar vários tipos de acidentes e até salvar vidas! Vamos lá: 
 
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 
 
Não ligue mais de um aparelho elétrico na mesma tomada. Se a corrente elétrica estiver acima 
do que a fiação suporta, pode ocorrer um super aquecimento dos fios, podendo ocasionar um 
incêndio. Procure proteger as tomadas! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
Não utilize fios elétricos desencapados ou estragados, pois quando entram em contato entre si, 
podem provocar curto circuito ou faíscas, ocasionando um incêndio. É recomendável fazer uma 
revisão nos fios dos aparelhos elétricos de sua casa. Não faça ligações provisórias, sempre 
embuta a fiação em conduítes. 
 
PRODUTOS DE LIMPEZA / INTOXICAÇÃO 
 
Todos os produtos de limpeza e venenos devem ser guardados fora do alcance das crianças. 
Sempre em suas embalagens originais, nunca os guarde em outros recipientes, tais como 
garrafas de refrigerante, copinhos, caixa de suco, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
BOTIJÃO DE GÁS 
Nunca deve ser colocado dentro de casa ou perto de fontes de fontes de ignição. Nunca deite o 
botijão para “aproveitar o restinho do gás”. O botijão deve ficar fora de casa em abrigo 
específico, e não se deve colocar “roupinha” no botijão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Mangueira do Gás não deve passar por trás do fogão devido ao calor. 
 
 
 
30 
 
PANELAS NO FOGÃO 
Devem ficar sempre com os cabos para dentro. Crianças não devem permanecer na cozinha 
com o fogão sendo utilizado. 
 
MEDICAMENTOS 
Devem ser guardados fora do alcance das crianças em locais de difícil acesso, e devem ser 
sempre verificados em relação à data de validade e descartados em locais preparados. Nunca 
comprar remédios controlados sem receita médica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
JANELAS 
Todas as janelas devem ter proteção e nenhum móvel embaixo que facilite a “escalada”. Tomar 
cuidado com móveis que possam ser arrastados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
MÓVEIS 
Evitar móveis com cantos retos (pontiagudos) dando preferência aos cantos arredondados. 
Existem no mercado cantoneiras de silicone para serem colocadas nos cantos retos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CHURRASQUEIRAS 
Crianças não combinam com churrasqueiras. Nunca utilize álcool líquido!!!!! 
 
 
 
33 
 
PISCINAS 
As piscinas devem SEMPRE ser protegidas, por muros, cercas, lonas de cobertura, etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRINQUEDOS 
Devem sempre conter o selo do INMETRO e ser classificados por idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
CIGARROS 
Cigarros devem ser evitados, pois fazem mal à saúde! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mas se houver fumante em casa, alguns cuidados devem ser tomados: 
✓ Não se deve fumar na cama; 
✓ Não fume com muito sono ou relaxado assistindo TV; 
✓ Utilize cinzeiros fundos. Cinzeiros rasos podem permitir o contato com cortinas.✓ Antes de descartar, verificar se está totalmente apagado; 
✓ Nunca jogue um cigarro aceso em qualquer tipo de lixeira; 
✓ Não fume perto de crianças; 
✓ NUNCA INCENTIVE NINGUÉM A FUMAR!! 
 
QUEDAS 
As quedas são a segunda maior causa de internação por acidentes nos hospitais, e para maiores 
de 50 anos é a PRINCIPAL causa de internação. A maior parte das vítimas de queda sofre 
fraturas ou algum tipo de lesão neurológica que podem trazer graves consequências. O 
apresentador Gugu Liberato veio a óbito após sofrer uma queda em sua residência em novembro 
de 2019. 
 
 
 
35 
 
A maior parte das quedas em casa podem ser evitadas seguindo algumas regras: 
✓ Não deixar móveis obstruindo a passagem; 
✓ Use fitas adesivas ou forros de borracha nos tapetes; 
✓ Nunca deixe objetos espalhados pelo chão; 
✓ Procure fixar fios nos rodapés e não deixá-los na passagem ou em algum lugar que 
possam servir de obstáculo, 
✓ Tenha no quarto um interruptor próximo a cama; 
✓ Muitas quedas ocorrem durante a noite, no caminho entre a cama e o banheiro, procure 
iluminar este trajeto; 
✓ Utilize tapetes antiderrapantes no box e no banheiro. Muitas quedas ocorrem ao pisar 
no piso molhado. 
✓ Na cozinha deixe sempre uma escada para alcançar objetos mais altos, evite ficar na 
ponta do pé para alcançar alturas maiores. 
✓ Nas escadas, coloque fitas derrapantes nos degraus, utilize os corrimãos, sempre 
iluminadas. Não armazene objetos nos degraus. 
✓ Evite andar de meia em pisos lisos, como porcelanatos ou madeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
ACIDENTES NATURAIS – DEFESA CIVIL 
A Defesa Civil é o órgão responsável pelas ações preventivas e de prestação de socorro 
por desastres naturais. 
INUNDAÇÕES 
 
Cabe à prefeitura fiscalizar as áreas de risco, evitando o assentamento em áreas perigosas, 
chamadas áreas inundáveis. 
O que fazer ao verificar riscos de alagamento na cidade? 
✓ Não deixar crianças sozinhas em casa; 
✓ Manter água potável, roupas e remédios em fácil acesso, no caso de rápida 
evacuação; 
✓ Conhecer o Centro de Saúde mais próximo de casa; 
✓ Avisar os vizinhos sobre o perigo, o caso de casas construídas em áreas de 
deslizamento. 
 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desastre
37 
 
✓ Convencer as pessoas que moram em áreas de risco a abandonarem suas casas; 
✓ Avisar imediatamente os Bombeiros ou a Defesa Civil sobre as áreas afetadas pela 
inundação; 
✓ Ter um local pronto para receber todos da família em caso de evacuação; 
 
Como colaborar para evitar inundações? 
✓ Jogue o lixo no lixo, não jogue lixo em terrenos baldios ou na rua; 
✓ Não jogue objetos em rios e córregos que possam obstruir seu curso; 
✓ Não jogue lixo nos bueiros; 
✓ Limpe o telhado e as canaletas de água para evitar entupimentos; 
 
 
RAIOS E TEMPESTADES 
 
38 
 
O que devo fazer para NÂO ser atingido por um Raio? 
✓ Evitar Lugares que não oferecem proteção contra raios, tais como: tendas, barracos, 
motos, bicicletas. 
✓ Evitar parar o carro perto de árvores ou linhas de energia elétrica; 
✓ Não fique em áreas abertas, como campos de futebol, quadra de tênis e estacionamento, 
✓ Não se aproxime de telas metálicas, trilhos, não fique embaixo de árvores; 
✓ Em casa, não fique perto de tomadas, janelas, nem toque em equipamentos ligados à 
rede elétrica; 
 
 
 
 
 
 
 
Marcas deixadas 
por raios. 
39 
 
Independente do tipo de acidente é IMPORTANTE: 
- Manter a Calma, 
- Verificar a Situação; 
- Providenciar Socorro, através dos números: 
192 – SAMU 
193 – BOMBEIROS 
190 – POLÍCIA MILITAR 
199 – DEFESA CIVIL 
 
 
 
 
É FUNÇÃO DO JOVEM BOMBEIRO INSTRUIR TODAS AS 
CRIANÇAS E ADOLESCENTES A NÃO PASSAREM 
TROTES! 
 
40 
 
 
 
Ao acionar o socorro especializado, será enviada uma viatura de acordo com a gravidade da 
ocorrência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SAMU RESGATE BOMBEIRO 
AUTO BOMBA BOMBEIRO HELICÓPTERO ÁGUIA 
41 
 
PRIMEIROS SOCORROS 
 
Primeiro Socorro é o primeiro atendimento prestado a uma pessoa, com o objetivo de manter as 
suas funções vitais (respiração, pulso e circulação) e evitar que o seu estado piore, até a chegada 
do socorro especializado no local. 
APH – Atendimento Pré-Hospitalar: Trata-se da assistência adequada prestada à vítima, bem 
como seu transporte para uma unidade de pronto atendimento. Só pode prestar APH os 
legitimados pela Portaria 2048, de 5 de novembro de 2002. 
Porém, antes de iniciar qualquer procedimento, acione o serviço de emergência: 
 
 
42 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alguns conceitos importantes: 
• URGÊNCIA: Situação onde NÃO HÁ RISCO DE VIDA, neste caso a vítima precisa de 
uma assistência rápida. Exemplo: Entorse. 
• EMERGÊNCIA: Situação onde HÁ RISCO DE VIDA, neste caso a vítima necessita de 
uma assistência imediata, pois sua vida corre risco iminente. Exemplo: Parada Cardíaca, 
Hemorragia Intensa. 
• RESGATE: É o ato de retirar uma ou mais vítimas de um local de difícil acesso, usando 
técnicas, equipamentos e pessoal treinados para este tipo de ocorrência. 
• OMISSÃO DE SOCORRO: Caracteriza-se em deixar de prestar assistência, quando 
possível fazê-la sem risco pessoal, para criança abandonada ou extraviada, ou pessoa 
inválida oi ferida, em desamparo ou em grave e eminente perigo, não pedindo neste caso 
socorro às autoridades competentes. Artigo 135 do Código Penal. O fato de chamar 
socorro especializado no caso onde a pessoa não tenha treinamento específico ou não 
se sinta segura em ajudar, já descaracteriza a Omissão de Socorro. 
 
 
 
POR MAIS DIFÍCIL QUE SEJA A SITUAÇÃO, O SOCORRISTA 
DEVERÁ: 
- Manter a Calma, não se Apavorar, 
- Jamais se expor a riscos, com chance de se tornar uma vítima. 
- Responder as perguntas do atendente pausadamente. 
 
 
43 
 
AVALIAÇÃO DA CENA 
 
SINAIS VITAIS 
São indicadores da funções vitais do corpo e podem orientar o diagnóstico inicial e acompanhar 
a evolução do quadro clínico da vítima. Vamos conhecê-los: 
TEMPERATURA 
 
 
 
 
44 
 
PULSAÇÃO 
 
 
RESPIRAÇÃO 
 
 
 
 
BPM: 
Batimentos por 
Minuto 
 
 
MRM: Movimentos 
Respiratórios por minuto 
 
 
45 
 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
X - HEMORRAGIA SANGUINANTE 
É PRIORIDADE, caso a vítima apresente hemorragia é por ela que devemos começar! 
Hemorragia é o extravasamento de sangue provocado pelo rompimento de um vaso sanguíneo: 
artéria, veia ou capilar. Pode ser externa, quando o sangramento sai do corpo, ou interna, quando 
o sangue se aloca em cavidades do corpo humano. 
Dependendo da gravidade pode provocar a morte em alguns minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X - HEMORRAGIA SANGUINANTE 
A – VIAS AÉREAS 
B – RESPIRAÇÃO 
C – CIRCULAÇÃO 
D – EXAME NEUROLÓGICO 
E – EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA 
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1. PRESSÃO DIRETA SOBRE O FERIMENTO 
Devemos comprimir o local, por 5 minutos ou até que o sangramento seja interrompido. 
 
2. ELEVAÇÃO DO PONTO DE SANGRAMENTO 
Caso não haja fratura ou dor no membro afetado, mantenha a região em uma posição 
mais elevada que o resto do corpo para diminuir o sangramento. 
 
 
 
 
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3. CURATIVO COMPRESSIVO 
Ao invés da pressão direta das nossas mãos com a gaze, utilizamos um curativo 
compressivo onde vai uma bandagem em torno da gaze fazendo o papel de nossas 
mãos. 
 
 
A. VIAS AÉREAS 
A passagem de ar que respiramos ocorre pelas vias aéreas (nariz e boca). É importante que 
elas estejam livres. Sangue, restos de alimentos, corpos estranhos, goma de mascar, dentes 
ou vários outros objetos podem obstruir as vias aéreas. Se a vítima estiver consciente, peça-lhe 
que abrir a boca e observe se há algum corpo estranho.Se houver peça-lhe que o cuspa. 
 Nas vítimas inconscientes a maior causa de obstrução das vias aéreas é a queda da língua. 
Para resolvermos esse problema, usamos a manobra da inclinação da cabeça. O socorrista 
coloca uma de suas mãos na testa da vítima e a utiliza para inclinar a cabeça para trás, os 
dedos da outra mão são colocados no queixo da vítima e são utilizados para deslocar a 
mandíbula (queixo) para frente, abrindo a boca e vendo se há corpo estranho. Caso haja 
algum corpo estranho, retire-o como dedo indicador protegido com luva ou saco plástico, 
introduzindo-o com cuidado pelo canto da boca. 
 Nunca introduza o seu dedo na boca de ninguém que esteja consciente, e nem faça vasculha 
procurando o corpo estranho, só introduza seu dedo para retirar o corpo estranho se estiver 
vendo o mesmo e a vítima estiver inconsciente. 
 
 
 
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Caso haja suspeita de trauma na coluna não utilize a manobra de inclinação da cabeça. Nesse 
caso peça auxilio a alguém e oriente-o a usar a manobra da elevação modificada da 
mandíbula. Nesta manobra, o socorrista se posiciona por trás da vítima e com suas mãos 
segura os ângulos de sua mandíbula, deslocando-a para frente. As mãos do socorrista 
estabilizam a coluna cervical da vítima evitando movimentos laterais. 
 
OVACE – Obstrução Vias Aéreas por Corpo Estranho 
Manobra de HEIMLICH (Manobra de Desengasgo) 
- Em adulto ou criança CONSCIENTE: 1. Primeiramente, tente convencer a pessoa a tossir; 2. 
Caso ela não consiga, confirme realmente se ela não está conseguindo respirar. 3. Se a vitima 
confirmar, diga que irá ajudá-la realizando as manobras abaixo: 
 
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- Em adulto ou criança INSCONSCIENTE: 
 
- Em Bebês até um ano de idade: 
 
 
 
 
 
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B. RESPIRAÇÃO 
É através da respiração que nosso organismo recebe o Oxigênio, gás 
imprescindível para a sobrevivência das células do nosso corpo. Caso a vítima apresente 
apnéia (parada respiratória), medidas importantes precisam ser tomadas para que as 
células não sofram com a falta do Oxigênio. Para verificar se a vítima se encontra em 
apnéia o socorrista deve-se posicionar-se ao lado da vítima na altura dos ombros, manter 
a cabeça da vítima inclinada para que as vias aéreas fiquem livres, colocar sua face 
próximo à boca e ao nariz da vítima e, olhando para seu tórax, 
VER se o tórax da vítima se expande, OUVIR se há ruído da respiração e SENTIR se há 
saída de ar. 
 
 
 
Ver a expansão do tórax. 
Ouvir os movimentos aéreos pela boca e nariz e ruídos anormais 
Sentir o ar sendo expirado, durante um período de cinco segundos. 
Caso a vítima esteja respirando, mantenha as vias aéreas livres e aguarde a ajuda que você 
solicitou (SU). Caso a vítima não esteja respirando, mantenha a inclinação da cabeça e faça 
duas ventilações boca a boca. Para isso, o socorrista deve manter a via aérea aberta com 
manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo, fechar as narinas do paciente com a 
mesma mão que inclina a cabeça, aplicar sua boca sobre a boca da vítima e efetuar duas 
ventilações completas, com intervalo, observando a expansão do tórax da vítima. Sempre que 
possível use dispositivo de barreira (máscaras, plásticos especiais) para realizar o boca a boca. 
 
C. CIRCULAÇÃO 
 
O coração é o órgão responsável pela circulação do sangue no nosso corpo. Ele funciona com 
uma bomba, fazendo nosso sangue circular, levando assim para todas as células o oxigênio e 
outros nutrientes que elas necessitam. Parada cardíaca é quando o coração deixa de funcionar 
como bomba não havendo assim circulação. 
 
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Para sabermos se a vítima está em parada cardíaca devemos, verificar a presença do pulso 
carotídeo. Sua ausência é o principal sinal de parada cardíaca no adulto. Usando o dedo médio 
e o indicador, palpe por 5 segundos a artéria carótida, que está localizada no pescoço. 
 
 Caso você tenha dificuldade ou dúvida da presença do pulso avalie a presença dos sinais de 
circulação também conhecidos como sinais de vida. Se algum desses sinais estiver presente 
significa que a vítima possui circulação. 
 
Sinais de Vida: 
A vítima respira? 
A vítima se movimenta? 
A vítima tosse ou emite algum tipo de som? 
 
Caso o pulso carotídeo e seus sinais de vida estejam ausentes, inicie as compressões torácicas: 
abra a camisa da vítima e posicione uma de suas mãos sobre o osso esterno no tórax (meio do 
peito), na altura dos mamilos. Apoie apenas a região hipotenar da palma da mão (o calcanhar 
da mão) no tórax da vítima sem encostar os dedos. Coloque a outra mão sobre a primeira 
entrelaçando os dedos. Mantenha os braços esticados usando o peso de seu tronco e faça 30 
compressões. 
 
 
 
 
 
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Realize quatro ciclos consecutivos de 02 ventilações (boca a boca) e 30 compressões (no tórax). 
Após esses quatro ciclos verifique se a vítima apresenta os sinais de vida. Caso a respiração ou 
circulação tenham retornado, mantenha a vias aéreas livres através da inclinação da cabeça e 
aguarde a chegada da ajuda (SU) já solicitada. Caso haja retorno somente da circulação, faça 
02 ventilações boca a boca cada 5 segundos. Caso não haja retorno da respiração ou circulação, 
repita mais quatro ciclos de 02 ventilações e 30 compressões checando as condições da vítima 
após cada quatro ciclos, mantendo esses procedimentos até: 
 
1. O retorno da respiração e/ou circulação, 
2. A chegada da ajuda do SU já solicitada. 
3. Se você (e seu ajudante) entrar(em) em exaustão. 
 
D. EXAME NEUROLÓGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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E. EXPOSIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUEIMADURAS 
A pele é o maior órgão do corpo humano, tendo várias funções. É a barreira contra perda de 
água e calor pelo corpo. Tem também um papel importante na proteção contra infecções. 
Queimadura é uma lesão na pele causada por calor. 
 Classificação das queimaduras quanto á profundidade e suas características 
 → 1º Grau – vermelhidão e dor → 2º Grau – Bolha e dor → 3º Grau – Pele escurecida sem dor 
 
 
 
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A maior parte das queimaduras é de pequena gravidade, e pode ter origem térmica, elétrica, 
químicas ou radioativa. 
Conduta: 
 a) Afaste a vítima da origem da queimadura; 
b) Retire anéis, pulseiras, objetos que possam garrotear a área queimada devido ao inchaço que 
se instala na região queimada; 
c) Lavar com água corrente em abundância; 
d) Proteger com compressa ou pano limpo e seco; 
 
 
 
 
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Atenção!!!! 
→ Não use produtos como pasta de dente, manteiga, água sanitária ou medicamentos. 
→ Não coloque gelo. O gelo direto na pele pode causar geladura (queimadura por gelo). 
→ No caso de queimaduras elétricas certifique-se que a fonte de energia está desligada antes 
de tocar na vítima. 
→ As queimaduras elétricas podem fazer uma lesão externa pequena, mas terem causado 
lesões internas graves. Nesse caso sempre procure um SU. 
→ Não romper bolhas. 
 → Não oferecer medicamentos ou alimentação oral. 
→ Queimaduras por produtos químicos devem ser lavadas com água corrente em grande 
quantidade e sempre que possível identifique o produto causador da queimadura e isole e 
identifique objetos e roupas contaminadas, para evitar outro acidente. 
 
 
 
 
 
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FRATURAS 
Classificação: 
Aberta – quando há rompimento da pele. 
Fechada – quando não há rompimento da pele. 
Asfraturas podem ser de pouca gravidade, não levando a risco de vida imediato. Com a 
imobilização e cuidados corretos evita-se o agravamento da lesão. As causas mais comuns são 
acidentes automobilísticos, quedas e acidentes esportivos. 
 
 
Conduta: 
 a) Colocar o membro lesionado alinhado em sua posição natural. Caso não consiga, imobilize-
o na posição encontrada. 
b) No caso de fraturas abertas, cubra a ferida com pano limpo antes de imobilizar. 
c) No caso de suspeita de lesão na coluna, a mesma deve permanecer imobilizada durante todo 
o atendimento e transporte. 
d) Proteja feridas abertas. 
e) Não permita que vítimas com lesões em membros inferiores se locomovam. 
f) Se possível aplique gelo sobre o local. O gelo deve estar envolto em sacos plásticos ou panos, 
para evitar geladura. 
g) Remova anéis e braceletes do membro afetado. 
 
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Antes e depois da imobilização verifique a circulação na extremidade do membro lesionado. 
Verifique a cor, a temperatura e se há dormência. Caso, depois da imobilização, a extremidade 
fique fria, dormente, pálida ou arroxeada, retire a imobilização, realinhe o membro e reimobilize. 
 
A imobilização deve incluir a articulação acima e a articulação abaixo da lesão. Se possível 
elevar a extremidade após o procedimento. As imobilizações podem ser feitas com 
imobilizadores próprios ou com materiais improvisados como papelão, revistas, jornais, toalhas, 
lençóis, pedaços de madeira e etc. 
 
CONVULSÕES 
As convulsões ocorrem em conseqüência de atividade muscular anormal, associada a alterações 
de comportamento ou inconsciência, causada por atividade cerebral anormal. Caracteriza-se 
pela perda da consciência, contrações e espasmos musculares, produção de grande quantidade 
de saliva e alteração respiratória. 
Causas mais comuns − Epilepsia; − Hipoglicemia (taxa baixa de açúcar no sangue); − Overdose 
(dose excessiva) de cocaína; − Abstinência alcoólica; − Meningite; − Lesões cerebrais (tumores, 
derrame e traumatismo crânio encefálicos); − Febre alta, principalmente em crianças. 
 
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Conduta: 
a) Peça ajuda (SU); 
b) Faça um reconhecimento visual rápido da área procurando sinais de consumo de drogas ou 
envenenamentos; 
c) Proteja-se com uso de luvas ou sacos plásticos nas mãos; 
d) Não tente segurar a vítima, proteja apenas sua cabeça; 
e) Não coloque o dedo ou nenhum objeto na boca da vítima; 
f) Não dê nenhum líquido para a vítima beber; 
g) Afaste da vítima objetos que possam feri-la (móveis, utensílios, ferramentas); 
 h) Limpe com pano limpo o excesso de saliva; 
 
E, ainda: - Se não houver suspeita de trauma na coluna, mantenha a cabeça da vítima 
lateralizada. - Resfriar crianças febris com toalhas molhadas com água na temperatura ambiente. 
- Normalmente a vítima recupera a consciência nos primeiros 10 minutos após a crise, porém se 
isto - Não ocorrer o socorrista deve se preparar para ocorrência de novo episódio convulsivo. 
Após o episódio o paciente deverá receber assistência especializada (SU) para determinar a 
causa da convulsão. 
 
 
 
 
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DESMAIO 
 Pode ocorrer devido à falta de alimentação, fadiga, emoção forte ou permanência em ambientes 
abafados. 
 Principais sinais Fraqueza, tontura, palidez, suor frio, visão turva ou escura. 
 Cuidados: 
a) Peça ajuda (SU); 
b) Faça um reconhecimento visual rápido da área procurando sinais de consumo de drogas ou 
envenenamentos; 
c) Avalie o nível de consciência; 
 d) Mantenha a vítima deitada de barriga para cima, com os pés elevados; 
e) Não dê nenhum líquido para a vítima beber, mesmo que ela acorde; 
f) Se não houver suspeita de trauma na coluna, mantenha a cabeça da vítima lateralizada. 
 
FERIMENTOS 
São lesões causadas por traumatismo que causa rompimento da pele. 
Tipos: 
→ Contusão: é quando o traumatismo causa rompimento de vasos sanguíneos sem que haja 
rompimento da pele, produzindo uma região arroxeada (equimose) que pode elevar-se 
(hematoma); 
→ Escoriação: é quando o traumatismo causa lesões na camada superficial da pele ou mucosas; 
→ Incisões: são lesões teciduais com bordos regulares, produzidas por objetos cortantes (vidro, 
faca, etc.); 
→ Lacerações: são lesões teciduais com bordos irregulares; 
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→ Perfurantes: são lesões causadas por perfuração da pele e tecidos adjacentes, produzidas 
por objetos pontiagudos ou perfurantes (arma de fogo); 
→ Avulsões: são lesões nas quais ocorre o deslocamento da pele em relação ao tecido vizinho, 
podendo ficar ligado ou não ao tecido sadio; 
→ Amputações: são lesões em que há separação de um membro ou de uma estrutura 
protuberante do corpo; 
→ Evisceração: lesão em que ocorre expulsão de vísceras (órgãos internos como intestino por 
exemplo). 
 
Cuidados: 
a) Lavar o ferimento com água limpa; 
b) Fazer compressão com pano limpo no caso de hemorragia; 
c) Cobrir com pano limpo e seco; 
d) No caso de ferimento nos olhos, lavar bem e cobrir os dois olhos com pano limpo e 
seco; 
 
LUXAÇÃO 
É o desalinhamento das extremidades ósseas de uma articulação fazendo com que as 
superfícies articulares percam contato entre si. 
 
 
 
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ENTORSE 
É a torsão ou distensão brusca de uma articulação, além de seu grau de amplitude. Os 
ligamentos geralmente sofrem ruptura ou estiramento, provocados por movimento brusco. 
 
Os procedimentos para Luxação e Entorse são praticamente os mesmos que para Fratura, onde 
os membros devem ser imobilizados. 
 
Transporte de vítima com traumatismos: 
Vítimas de eventos de trauma precisam ser transportadas com cuidados especiais. A coluna 
cervical (pescoço), deve ficar imóvel durante a abordagem e transporte. Se o socorrista não 
possui o equipamento adequado (colar cervical), improvise com cobertor, toalhas ou papelão, a 
imobilização do pescoço. A vítima deve ser transportada em uma superfície plana e rígida 
(prancha de madeira, maca rígida, porta, etc.) e fixada com cintos de segurança, cordas ou 
panos. 
Na maioria da vezes é 
impossível sabermos 
sem o uso do Raio X 
se o paciente é 
verdadeiramente 
portador de uma 
fratura, entorse ou 
luxação. Por este 
motivo, até ser 
provado o contrário, 
devemos sempre tratá-
lo como se fosse 
portador de fratura. 
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Para colocar a vítima na maca, é necessário no mínimo 03 pessoas: Uma pessoa mantém a 
cabeça da vítima imobilizada; As outras duas ficam posicionadas lateralmente à vítima, com a 
maca no lado oposto (1); No comando do socorrista que está imobilizando a cabeça , os dois 
socorristas lateralizam a vítima, e colocam a maca junto da vítima (2 e 3); Em um novo comando 
do socorrista que imobiliza a cabeça, a vítima é colocada na maca (4); A vítima deve ser movida 
sempre em bloco para que sua coluna permaneça o mais retificada possível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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NÓS E AMARRAS - RAPEL 
 
 
 
 
 
 
 
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MAIS PREVENÇÕES 
 
 
 
 
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6970 
 
SALVAMENTO AQUÁTICO 
 
 
 
 
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Outros materiais