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Exercícios para Hérnia de Disco Lombar

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1 - O exercício no tratamento da hérnia de disco lombar
Lima, E., Santos e Meija., D. P. Maia. 2014 
A coluna vertebral tem a finalidade de sustentar o corpo transmitindo o peso do tronco à pela, formada por várias vértebras ligadas através dos discos intervertebrais que, são formados por material fibroso e gelatinoso (LIMA et al 2014 apud GODINHO et al, 2011).
As vertebras se articulam entre si, e possuem uma maleabilidade necessária para proporcionar a rigidez necessária para a sustentação do tronco, assim como a flexibilidade da coluna.
Pela estrutura do corpo humano a quando mais baixa estiver a vertebra maior a carga que ela devem suportar e para isso, mais forte será a vertebra, da mesma forma que quanto mais próxima ao crânio ela estiver localizada menor a sustentação necessária, logo, mais sensível e essa vertebra. Devido à carga sustentada as estimasse que certa de 70-80% da população já teve ou terá hérnia de disco lombar. Citando furtado 2012.
Hérnia de disco: 
A hérnia de disco é uma frequente desordem músculo esquelética, responsável pela lombalgia. A expressão “hérnia de disco” é usada como termo para descrever um processo em que ocorre a ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais, comuns ao aspecto dorsal ou dorso-lateral do disco – nigrelli 2004
Tipos de hérnias de disco:
Protrusão discal (Disc Degeneration) – quando o disco se torna saliente posteriormente, sem haver ruptura do anel fibroso;
Prolapso discal (prolapse)– quando somente as fibras mais externas do anel fibroso não se rompem.
Extrusão discal (extrusion) – quando ocorre a perfuração do anel fibroso com o deslocamento de material discal (parte do núcleo pulposo) para o interior do espaço epidural.
Sequestro discal (sequestration) – é a presença de fragmentos do anel fibroso e do núcleo pulposo fora do próprio disco.
Hérnia – frequente desordem músculo esquelética responsável pela lombalgia.
Conclusão: pacientes que realizaram tratamento fisioterapêutico com ênfase nos exercícios foram mais eficazes que s os que os usuais.
Fortalecimento da musculatura lombar, melhora da capacidade funcional, estabilização da colunar lombar protegem a estrutura do desgasta excessivo, promovendo estabilidade funcional.
Inicio – diminuem a dor proveniente das compressos nervosas
Gerando estabilidade funcional, para assim diminuir a incidência de lesões e desconfortos.
Conclui-se que o exercício físico é de extrema importância no tratamento de hérnia de disco lombar.
2 - Benefícios da musculação para portadores de hérnia de disco
REIS; E., D.; NASCIMENTO, R., C.; VIANA, R., C.,; OLIVEIRA, M., N.; SCOSS, D..
Revista Ibirapuera, São Paulo, n. 13, p56-61 jan-jun/2017
Treinamento resistido para portadores de hérnia de disco.
A hérnia de disco pode surgir devido a estresses diários, quedas, má alimentação, tabagismo, má postura, forças excessivas, sobrecarregando o corpo e pressionando os discos intervertebrais (MAITLAND; CORRIGAN, 2005).
A hérnia pode ocorrer em qualquer parte da coluna vertebral, sendo mais comum na região lombar.
Normalmente a lesão discal quando não resultada de um trauma grave ocorre durante a vida inteira, por pequenas lesões sobre o disco intervertebral.
Para Xavier, et al (1997) a coluna vertebral é formada por 33 vértebras, cujo conjunto tem a função de apoiar outras partes do esqueleto. Cada vertebra é constituída de corpo, forame e processo espinhoso, um prolongamento delgado da vértebra; e legada às demais por articulações denominadas discos intervertebrais.
7 na cervical
12 torácicas
5 lombares.
5 vertebras fundidas na região sacral
4 coccígeas.
As vértebras são compostas por estruturas denominadas: corpo, pedículos, lâminas e apófises ou facetas articulares, sua principal função é amortecer impactos.
A coluna vertebral proporciona um eixo parcialmente rígido e parcialmente flexível para o corpo, sendo fundamental para a manutenção da postura, sustentação do peso corporal, locomoção e proteção da medula espinhal.
Exercícios aeróbicos e os de fortalecimento da musculatura abdominal e paravertebral são comprovadamente eficazes, sendo que os músculos abdominais fortes protegem a região lombar de diversas atividades perigosas.
De acordo com Rash (1991, p. 122) “o desequilíbrio entre a força da musculatura dorsal e da abdominal, pode criar, um desvio pélvico, alterando a curvatura lordótica e subsequentemente sobrecarregando o disco vertebral”. 
Pesquisar RASCHL, P.J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1991.
		“o desequilíbrio entre a força da musculatura dorsal e da abdominal, pode criar, um desvio pélvico, alterando a curvatura lordótica e subsequentemente sobrecarregando o disco vertebral”. RASCH
A flexibilidade limitada pode provocar dor ou ser resultado da restrição de alongamento fisiológico devido à inatividade. Após episódio agudo tenta-se recuperar a flexibilidade por meio do fortalecimento muscular. Alongamento passivo e ativo são de grande valor para recuperar ou manter o alongamento fisiológico das fáscias*, músculos, tendões, ligamentos e cápsulas de articulações sinoviais.
Caminhada é uma ótima opção, pois promove pouco impacto e há uma pequena torsão do tronco, também favorece o metabolismo e sistema cardiovascular.
NEGRELLI, 2005; CAILLIET, 2003).
Um importante fator de proteção à coluna é a prática dos exercícios resistidos juntamente a alongamentos específicos. (TOSCANO; EGYPTO, 2001).
Conclusão: a musculação, tendo em vista o treinamento resistido pode contribuir com o desenvolvimento físico. Dois pontos: a importância do desenvolvimento físico e livramento das dores causadas pela protrusão discal devem ser motivos para o portador de hérnia de disco procurar academias para o treinamento resistido.
Portador de hérnia de disco não por causa da frescura sobre deficientes físicos - 
3 -A importância do fortalecimento da musculatura estabilizadora da coluna vertebral na prevenção e no tratamento das lombalgias.
	OLIVEIRA, M., P. BRAZ, A., G. – Faculdade Ávila.
Segundo a organização mundial da saúde a dor lombar é um problema mundial que afeta cerca de 80% da população.
Citando Ferreira et al (2011) – as dores nas costas não decorrem sempre de doenças específicas ou da senilidade, mas sim de um conjunto de causas que associa fatores como: raça, idade, sexo, escolaridade, fatores comportamentais, tabagismo, falta de atividade física, trabalho físico extenuante, posturas viciosas, movimentos repetitivos, sedentarismo e obesidade.
A musculatura tem o papel de proteger as estruturas da coluna vertebral, sendo que essa função em muitos casos se encontra comprometida pela hipotonia dos músculos responsáveis pela estabilidade, proveniente do desuso ou uso inadequado dessa musculatura, por posições viciosas e postura inadequada, causando algias. (COSTA e PALMA, 2005).
A importância da participação da musculatura abdominal e torácica no suporte da coluna tem sido verificada que 30 a 50% das pressões exercidas sobre os discos lombares e torácicos poderiam ser diminuídas pelo enrijecimento dos músculos estabilizadores abdominais e torácicos. Os múculos abdominais diminuem a tensão de rotação e inclinação e de cisalhamento na coluna lombar, protegendo a medula espinhal lombar – (IKEDO e TREVISAN 1998)
Os músculos desempenham o importante papel de proteger as estruturas passivas da coluna vertebral. A hipotonicidade proveniente do desuso, permanência prolongada em determinadas posições ou mesmo a fadiga pelo gesto repetitivo, causam uma transferência excessiva de carga a essas estruturas, podendo provocar a dor.
Músculo eretor da espinha – responsáveis por manter a espinha ereta:
Musculo iliocostal, longuíssimo e espinhal são os responsáveis por manter o dorso com as curvaturas adequadas, ou seja, responsável pela postura.
Músculos do tronco: 
	Os músculos profundos, que são os oblíquos internos, o transverso abdominal e os multifidos.
	Os músculos superficiais: oblíquos externos, os eretores espinhaise o reto abdominal
(colocar foto e pintar os músculos).
Toda a musculatura contribuem para o suporte da coluna vertebral, porem os músculos abdominais possuem um importante papel na estabilização da coluna lombar (GOUVEIA 2008).
Músculos do tronco: 
	Músculos globais: são os responsáveis por gerar os torques necessários para as movimentações da coluna e do tronco.
	Os músculos locais controlam a rigidez e a relação intervertebral, além da postura dos segmentos lombares, apesar de não serem efetivos no controle da orientação vertebral (OLIVEIRA et al., 2009).
A coluna lombar tem como função proporcionar maior apoio e suporte para a parte superior do corpo, as vertebras lombares são maiores, o que facilita no apoio desse peso adicional. 
Tratamento: a associação da pratica de atividade física com o intuito do fortalecimento das musculatura profunda do tronco, através de exercícios resistidos com a redução de sintomas álgicos por ser exlicada pelo fato de que, contrações musculares fortes ativam os receptores de tensão do músculo.
Os exercícios propostos por Joshep Pilates tem se mostrado os mais eficientes e seguem os princípios como contração dos músculos multífidos e transverso do abdômen associado à respiração
O método desenvolvido por Joshep Pilates foi criado com o intuito de ganhar flexibilidade geral do corpo e fortalecimento do centro de força e melhorar a postura e coordenação da respiração com os movimentos realizados. O método baseia-se em seis princípios: a respiração, o controle, a concentração, a organização articular, o fluxo de movimento e a precisão. É um método que trabalha com exercícios musculares de baixo impacto tensional, fortalecendo intensamente a musculatura abdominal (BERTOLLA, et al., 2007).
Os resultados do estudo demonstram que o uso de exercícios específicos visando a contração da musculatura abdominal profunda em conjunto com o músculo multífido foi efetivo na redução da dor e na incapacidade funcional na lombalgia. 
O transverso abdominal foi considerado um importante estabilizador da coluna lombar a partir do conhecimento da sua relação com a fáscia e a pressão intra-abdominal, e da participação destas na estabilidade lombar.
Pesquisas dos músculos abdominais profundos, através de eletromiografia, mostraram que o transverso abdominal é o principal músculo gerador da pressão intra-abdominal.
Outros autores ainda relatam a importância dos multífidos e oblíquo interno agindo em co-contração, principalmente na antecipação de cargas aplicadas auxiliam na estabilidade.
A prática preventiva e corretiva da reabilitação lombar, por meio de exercícios que promovam o fortalecimento e o alongamento para ganho de flexibilidade na musculatura estabilizadora da coluna, promovendo maior suporte à coluna lombar e consequentemente maior estabilidade nesta região.
Conclusão: O treinamento dos músculos transverso do abdômen e dos multífidos da lombar, cuja principal função é a de prever estabilidade dinâmica, tem sido apontado como uma intervenção eficaz em diminuir a dor e a incapacidade funcional em pacientes com dor lombar aguda e crônica. Principal musculo é o transverso abdominal.
4 - O fortalecimento do complexo lombo pélvico core e sua importância na reabilitação e no esporte.
NOBRE, T., L.; CAPERUTO, E., C.
Revista de fisioterapia do Brasil - Fisioter Bras ano de 2016 pg. 394-399
Complexo lombo-pélvico – CORE.
Tem função de manter o alinhamento postural e o equilíbrio dinâmico durante as atifidades funcionais e esportivas.
Fortalecimento do CORE mais utilizado para a saúde e qualidade de vida. 
A musculatura profunda tem como função proporcionar estabilidade, assemelhando-se a função de um colete, já a musculatura superficial é responsável pelo movimento.
Core eficiente – contração muscular de forma sinérgica. 
Estabilização central funciona também de modo a manter o alinhamento e o equilíbrio postural dinâmico durante as atividades funcionais. A postura e o alinhamento satisfatório possibilitarão máxima eficiência neuromuscular, porque será mantida a normalidade na relação entre comprimento-tensão e entre as forças atuantes. Para, assim, impedir também a ocorrência de desequilíbrios musculares.
Desequilíbrio muscular – quando um grupo muscular se torna mais forte do que o seu oposto. Os mais fracos chegam à fadiga mais rapidamente facilita a possibilidade de lesões. Os desequilíbrios musculares são associados a alterações no padrão do movimento articular e redução da amplitude de movimento, podendo promover incapacidade na estabilização segmentar, causando, assim, perda de equilíbrio, aumento da viscoelasticidade nas estruturas sensíveis à dor, como músculos, articulações e ligamentos.
A estrutura do core não só proporciona a estabilidade equilíbrio, mas também é a responsável pelo controle coordenado dos movimentos.
Contudo, programas de fortalecimento do core, estabilização central, tem sido indicado para diversos tipos de lesões, dentre as quais pode citar as lombalgias crônicas, discopatias, artroses; alterações posturais; processo traumático; situações que levam a algum tipo de desequilíbrio biomecânico da coluna lombar; preparação de atletas de alto nível .
Reinher et al. [14], em seu estudo, observaram a redução do quadro de lombalgia em mulheres jovens, após vinte sessões de treinamento de estabilização central.
Controle da sincronia na contração dos músculos abdominais e dos extensores lombares é o fator chave para a estabilidade do core. O core fortalecido atua como método de condicionamento e de prevenção de lesões na coluna e/ou extremidades superiores e inferiores.
Para willson et al a estabilização central funciona como manutenção da saúde da coluna lombar. Porém sua deficiência pode aumentar o risco de lesão na extremidade inferior.
Para clark e comming p o desenvolvimento de um programa de exercícios de fortalecimento que visa à estabilidade do core é primordial para o alcance do objetivo. A progressão dos exercícios deve proceder da seguinte forma:
 De baixa para alta velocidade, de posturas estáticas para posturas dinâmicas, de menor para maior intensidade; de movimentos controlados e conscientes para movimentos inconscientes e sem controle (equilíbrio), de exercícios com utilização da visão para a não utilização da visão, do movimentos bilaterais para unilaterais, de exercícios com pouca força para com muita força, de movimentos simples para movimentos complexos, de exercícios que exijam pouca coordenação para os que exijam muita coordenação, de movimentos em condições estáveis para condições instáveis, de movimentos em um plano para vários ou múltiplos planos e de exercícios gerais para exercícios específico.
Conclusão: para a aplicação de um programa de fortalecimento da musculatura do core são necessários exercícios com elementos desestabilizadores. Isso pode ser eficaz para a melhora do equilíbrio, sincronia e força muscular, estabilidade da coluna vertebral, diminuição de dores lombares e, consequentemente, redução dos riscos de lesões.
5 – influencia da estabilização segmentar core na dor e funcionalidade da coluna lombar. 
PESQUISA DE CAMPO
KOBILL A., F., M.; SILVEIRA, A., L., A.; LIMA, A., I.; PAIDOSZ, A, SIQUEIRA, A., F.; PENTEADO, D., KOVALIN, E.; HUK, E.; SILVA, J., G.; VALLE, N.; PEREIRA, W., M.
REVISTA fisioter bras 201 n18(2) os: 148-153 ano 2017
Atualmente a dor lombar descreve-se como uma dor limitante que serulta em incapacidade funcional. Dentre as técnicas de intervenção terapêutica, destaca-se o fortalecimento segmentar do core.
Metodologia: estudo clínico de intervenção desenvolvido nas clínicas integradas Gauiracá, com 12 indivíduos, de ambos os sexos, com idade média de 49,2+- 6,6 anos que apresentaram dor lombar inespecífica. 
Foram incluídos no estudo indivíduos que conseguissem realizar os exercícios de estabilização segmentar do core. Para quantificar a dor da coluna lombar, utilizou-se a Escala Visual Analógica da Dor (EVAD) e para avaliação da função lombar foi aplicado o Índice Funcional de Oswestry(IFO).
Resultado: a aplicação dos exercícios de estabilização lombar core apresenta-se efetiva na melhora da dor e da função lombar.
Qualquer disfunção lombar acarreta dificuldade no recrutamento dos músculos estabilizadores para a conservação da estabilidade da coluna.
Uma das abordagens terapêuticas para as instabilidades da coluna lombar é o uso de exercícios, esses estimulam a força muscular local e global, trabalhando os flexores e extensores do tronco, proporcionando uma maior resistência ao nosso organismo.
O procedimento de intervenção terapêutica através dos exercícios de core embasou0se no fortalecimento da musculatura responsável pela estabilização do complexo lombo-pélvico.
2x na semana cada uma com 20’de duração por 3 semanas. 4 posturas isométricas 3x30”
Prancha em pronação (DV) prancha em supinação (Ponte de glúteo) prancha lateral direta e esquerda.
Conclusão: a aplicação dos exercícios de estabilização lombar do core apresenta-se efetiva na melhora da dor e da função lombar. Porém necessita mais estudos.
6 – Exercícios de fortalecimento das extensores do tronco no tratamento da lombalgia crônica.
PESQUESA DE CAMPO
DIAS, L., B.; BRECH, G., C.; FILHO, A., N.
FISIOTERAPIA BRASIL VOLUME 12 NUMERO 3 MAIO/JUNHO DE 2011
Lombalgia – termo genérico para dores na coluna vertebral, não é doença, mas sim um sintoma ocasionado por uma ou mais doenças na coluna vertebral.
15 indivíduos sedentários, ambos os sexos divididos em dois grupos:
	8 fazendo fortalecimento de extensores do tronco.
	7 não fazendo os exercícios para fortalecimento de extensores do tronco.
Resultado foi uma melhora significativa isolada e entre os grupos na amplitude de movimento, na resposta aos testes especiais e na limitação funcional, porém conclui-se que os exercícios de fortalecimento de extensores de tronco não influenciaram significativamente na melhora da dor lombar.
- Necessário fortalecer o ABS – para não descompensar (Minhas palavras).
“O excesso ou a falta de exercícios podem gerar danos à mecânica osteomioarticular. A atividade física pode combater agravos crônicos, degenerativos, cardiovasculares e metabólicos.
A inatividade gera uma musculatura esquelética amis fraca gerando uma dor lombar. Músculos fracos podem se tornar isquêmicos, fadigam mais rápido e isso gera um desalinhamento que por fim se torna uma lesão. Também diminui a amplitude do movimento, causando a rigidez articular e a dar.
**A relação abdome fraco versus tronco pouco flexível pode provocar distúrbios musculoesqueléticos na região lombar.
Exercícios resistidos aumentam a resistência à fadiga, diminuem o risco de lesões, desde que sejam executados com volumes e intensidades controlados.
É necessário exercitar-se para aumentar a resistência dos músculos que suportam a coluna, sendo que estabilidade lombar não consiste em ganhar força, e sim resistência destes músculos associa à co-contração dos músculos abdominais.
No planejamento dos programas de reabilitação dos doentes com lombalgia crônica devem ser incluídos exercícios específicos para fortalecimento dos músculos extensores do tronco, quando identificada a deficiência dos mesmos. Os exercícios de extensão devem ser evitados quando agravam os sintomas dolorosos em doentes com estenose do canal raquidiano, espondilolistese ou escoliose moderada. Portanto exercícios específicos para a recuperação destes músculos devem ser prescritos, com exercícios isométricos breves e/ou isométricos em ângulos múltiplos de flexão de tronco.”
Citando essas referencias:
1Miranda JB, Neto JFM. A coluna. São Paulo: Contexto; 1998.
2. Toscano JJO, Egypto EP. A infl uência do sedentarismo na prevalência
de lombalgia. Rev Bras Med Esporte 2001;7(4):132-7.
3. Costa D, Palma A. O efeito do treinamento contra resistência
na síndrome da dor lombar. Rev Port Cien Desp 2002;2:224-4.
4. Imamura ST, Kaziyama HHS, Imamura M. Lombalgia. Revista
Médica 2001;80(2):375-90.
5. Bracko MR. Can we prevent back injuries? ACSM’S Health &
Fitness 2004;8(4):5-11.
7 – o fortalecimento da musculatura do core na prevenção de lesões em atletas de alto nível.
SANTOS. W., J., R.; GOSSER, E., H., S.; VESPASIANO B., S.
Revista saúde UniToledo – Araçatuba SP v.3 n.2 p.02-12 dez 2019
O core é uma unidade integrada de músculos, fundamental na estabilização postural e performance em praticantes de esporte.
Conclusão: o fortalecimento dos músculos do core como formar de prevenção de lesões em atletas profissionais é muito utilizado, porém, são associados à programas de treinamento já existentes e utilizados por atletas, necessitando assim, de mais estudos nesse segmento.
Ocorre é uma unidade integrada de músculos, constituído por 29 pares de músculos – dentre os quais se encontram os músculos abdominais, glúteos, cintura pélvica, multífido lombar, oblíquos e outros – os quais nãos possibilitam manter a postura e gerar força para membros superiores e inferiores (McGILL, 2010).
O fortalecimento do core atua com forma de reabilitar e prevenir inúmeros distúrbios musculoesquelétivos. 
N- O fortalecimento do complexo lombo pélvico core e sua importância na reabilitação e no esporte
INTRODUÇÃO:
O complexo lombo-pélvico, também conhecido pelos pesquisadores como core, tem como função manter o alinhamento postural e o equilíbrio postural dinâmico durante as atividades funcionais e esportivas. Desta forma, este estudo tem como objetivo analisar a influência do fortalecimento da musculatura do core na prevenção de lesões, na reabilitação e no processo de preparação física do atleta.
MATERIAL E MÉTODOS:
Foi realizada uma revisão de literatura não-sistemática nas bases de dados Lilacs, Medline, Scielo e Pubmed, desde o ano de 2000 até 2015, além de consultas ao acervo pessoal de livros e dissertações. A estratégia de busca correlacionava às seguintes palavras-chave: complexo lombo-pélvico, estabilização central, desequilíbrio muscular, treinamento do core, reabilitação lombar.
RESULTADOS:
O conceito de estabilidade do core e de como esta característica pode ser treinada para melhorar funcionalidade dos movimentos e o desempenho esportivo tem sido muito utilizado, porém interpretado de maneira diferente entre os profissionais.
CONCLUSÃO:
O programa de fortalecimento deve ser planejado de acordo com o objetivo desejado, para a reabilitação, prevenção de lesões ou o aprimoramento do desempenho esportivo. (AU)
8 – influencia do treinamento de estabilização central sobre a dor e estabilidade lombar.
REINEHR, F., B.; CARPES, F., P.; MOTA, C., B.
Revista fisioter mov. 200/ jan/mar; 21(1): pg 123-129
PESQUISA DE CAMPO
Estratégica terapêutica utilizada para o tratamento de dores lombares é feita por meio de exercícios para abdômen, para assim proporcionar melhor suporte à coluna lombar, promovendo mais estabilidade nesta região. (POUCO experimento para a confirmação científica).
O core é constituído por uma cinta muscular que trabalha para estabilizar a coluna vertebral e o tronco, com ou sem movimentos de membros, e por isso recebe muitos tipos de terapias físicas, pois o fortalecimento destes músculos com o trabalho combinado da musculatura abdominal e extremidade superior e inferior leva à prevenção e reabilitação de desordens musculoesqueléticas.
O fortalecimento dos músculos que constituem o core é chamado de treinamento de estabilização central, o qual promove um regime preventico e terapêutico, desenvolvendo o controle muscular necessário para manter uma estabilidade funcional e diminuis a incidência de lesões e desconfortos no complexo lombo-pélvico, incluindo a região lombar.
metodologia
idade média 23+-1 todos com dor lombar crônica há mais de um ano, sem histórico de cirurgia na coluna vertebral ou anormalidade espinhal. Pacientes sedentários e sem terapia.
Submetidos a 20 sessões individuais de treinamento de estabilização central 3x na semana por 45`.
Todos os participantes do estudo tiveram melhorias nas dores após as 20 sessões.
Efetifidade da técnica de estabilização central sobre o equilíbrio muscular e consequente diminuiçãodas injúrias à região lombar da coluna vertebral, melhorando a qualidade de vida e trabalho desses sujeitos e tornando desnecessário o uso adicional de drogas ou terapias analgésicas.
9 – Métodos de treinamento da estabilização central
SANTOS, P., M.; FREITAS, G., F., P.
SEMINA: Ciências biológicas da saúde, Londrina, v.31, n.1, p93-101 jan./jun. 2010
Musculatura envolvida com a estabilização central.
1. Reto abdome;
2. Eretor da espinha
3. Multífidos – músculos pequenos com pouca vantagem mecânica, predomínio de fibras do tipo I.
4. Glúteo máximo
5. Abdome transverso.
6. Psoas
7. Obliquo interno
8. Obliquo externo
9. Glúteo médio 
10. Glúteo mínimo
11. Quadrado lombar
12. Trato iliotibial
13. Aduto magno
14. Adutor longo
15. Adutor curto
16. Pectíneo
17. Piriforme
18. Gêmeos superiores
19. Gêmeos inferiores
20. Quadrado femoral
21. Obturador externo e obturador interno
22. Iliocostais lombares
23. Grande dorsal
24. diafragma
25. Assoalho pélvico.
a. Coccígeo
b. Elevador do ânus (iliococcígeo, pubococcígeo e puborretal).
Os exercícios de estabilização central têm por objetivos 
Melhorar o controle postural dinâmico, 
Garantir controle muscular apropriado do complexo lombopélvico,
Promover a estabilidade proximal
A estabilização central, também conhecida como estabilização segmentar, é um mecanismo de proteção e manutenção da zona neutra corporal durante movimentos das extremidades, que é realizado pelo músculos da unidade interna do complexo lombopélvico de forma automática, que é extremamente útil para a prevenção de lesões e o tratamento delas.
Mais uma pesquisa tratando da necessidade de mais pesquisas.
	
10 – a importância da musculação para a prevenção e tratamento da hérnia de disco
ANDRADE, L., A.; GARDENGHI, G. 2018
Tem uma tabela bacana para copiar o estilo.
Hérnia de disco: projeção da proteção discal das vértebras, comprimindo (ou não) o sistema nervoso. Em geral a hérnia ocorre na região lombar e pode surgir após traumas, forte sobrecarga, vício de postura ou naturalmente ao passar dos anos.
Resultados: além da reabilitação tradicional, a musculação pode ser uma excelente alternativa para prevenção e tratamento da hérnia de disco nos casos não cirúrgicos.
Conclusão: ficou comprovado que a musculação diminui a dor, fortalece a estrutura de sustentação do corpo e melhora a postura, aliviando os sintomas da hérnia de disco, proporcionando assim, qualidade de vida aos pacientes.
A coluna vertebral possui 24 vertebras, que fazem movimento e são separadas por disco fibrocartilaginoso. A hérnia é uma alteração deformativa na estrutura do disco cartilaginoso que separa as vértebras, que pode haver o rompimento destas. Ela ocorre com o rompimento do anel fibroso externo do disco, que poderá vir comprimir a medula espinhal.
Este rompimento pode gerar desde desconfortos locais a até mesmo uma incapacitação funcional do indivíduo.
A musculação apresenta excelentes resultados para a prevenção e o tratamento da hérnia de disco nos seus primeiros estágios. Estudos comprovam que, dentre outros benefícios, a musculação diminui a dor, fortalece a estrutura de sustentação do corpo e melhoram a postura, aliviando os sintomas da hérnia de disco.
11- hérnia discal lombar.
VIALLE, L., R.; VIALLE, E., N.; HENAO, J., E., S.; GIRALDO, G.
Revista Brasileira de Ortopedia vol 45 n.1 São Paulo 2010
Hérnia discal lombar é o diagnóstico mais comum dentre as alterações degenerativas da coluna lombar (2-3% da população) e é a principal causa de cirurgia de coluna da população adulta.
Quadro clínico: lombalgia inicial, que pode ou não evoluir para lombociatalgia (em geral após uma semana).
Podendo ser dor crônica
Explicar como ocorre por pancadas e ao decorrer da vida.
Diagnóstico por imagem:
Radiografia: rotineira e de baixo custo, deve fazer parte da avaliação por imagem, afinal, uma dor nas costas, na coluna ou ciática pode ser outras coisas além de hérnia de disco.
Através da ressonância magnética podemos observar a forma da hérnia, assim vemos se o material discal, proveniente principalmente do núcleo pulposo, está deslocado para fora dos limites intervertebrais, podendo tomar três formas diferentes: protrusão, extrusão ou sequestro.
Protrusão: é quando a distancia da altura da hérnia (no corte axial) é menor do que a distancia da base em qualquer um dos planos.
Extrusão: é quando a distancia da base é menor do que a altura da hérnia.
Sequestro: quando não há continuidade entre o material herniado e o disco intervertebral.
Tratamento conservador: quando a hérnia não apresenta característica maligna a finalidade aliviar a dor, estimular a recuperação neurológica, com retorno precoce às atividades da vida diária e ao trabalho.
Tratamento cirúrgico: tem objetivo de descomprimir as estruturas nervosas. O tratamento cirúrgico é indicado nos seguintes casos:
	Absolutas: Síndrome de cauda equina ou paresia importante.
	Relativas: ciática que não responde ao tratamento conservador por pelo menos seis semanas.
Conclusões: hérnia de disco é uma patologia com um curso extremamente benigno, o tratamento conservador é eficaz em 80% dos casos com duração até 6 semanas.
12 – Hérnia discal: Procedimentos de tratamento
NEGRELLI, W., F. Revista ACTA ORTOP BRAS 9(4) – OUT/DEZ, 2001
Hérnia de disco é um processo em que ocorre a ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos espaços intervertebrais. É considerada uma patologia extremamente comum, que causa séria inabilidade em seus portadores. 
Estima-se (2001) que 2 a 3% da população sejam acometidos desse processo, cuja prevalência é de 4,8% em homens e 2,5% em mulheres, acima de 35 anos.
76% dos casos possuem como antecedente uma crise lombar.
13 – core stability exercise in chronic low back pain.
Paul W. Hodges, BPhty (Hins), PhD
Revista: Orthop Clin N Am 34 (2003) 245-254
Exercícios são comumente utilizados para dores musculoesqueléticas, incluindo lombalgias.
Foco dos exercícios varia, mas costumam incluir parâmetros de força e resistência, assim como exercícios específicos de coordenação e controle.
Os exercícios de estabilização do core são utilizados para proteger a coluna de lesão ou reinjúrio.
A musculatura do core pode ser dividida em dois grandes grupos:
	Grupo de para controle e sustentação do tronco com os músculos que sustentam a coluna lombar e pélvica.
	Grupo que possui força e resistência, utilizado para o controle.
O fortalecimento é necessário para ambos os grupos, mas cada um possui uma justificativa diferente.
Exercícios devem ser feitos para que os músculos ajudem na estabilização a coluna vertebral.
O modelo de exercícios para controle e estabilidade do core é baseado na premissa de que a função lombopélvica depende da interação dos músculos do tronco.
Fatores clínicos que reiteram a implementação de exercícios para estabilidade do core:
	Os exercícios podem mudar dependendo se o focos deles forem para controle ou capacidade muscular.
	É improvável que exercícios específicos para o troco, como abdominais e de extensão das costas resultem em uma melhora na coordenação entre os músculos e a coluna vertebral, sendo assim se faz necessária uma ativação dos músculos mais profundo, para treinar a integração dos sistemas profundo e superficial e progredir através de um programa de exercícios funcionais sob medida em vários ambientes e contextos para garantir a transferência para a atividade normal.
O Sistema nervoso tem potencia de plasticidade e aprendizado, ou seja, o sistema nervoso é capaz de mudar, se adaptar e se moldar a um nível estrutural e funcional ao longo do desenvolvimento neural e também quando sujeito a novas experiências, sendo assim devemos iniciar o treinamento tratando o movimento em partes, para no fim deste, realizarmos o movimento como um todo.
 O treinamento de uma única habilidade faz com que toda a atenção seja direcionada para este novo movimento. O tratamento “em partes” pode ser feito de forma segmentada ou de forma simplificada:
	Segmentada: tarefa é dividida empartes menores, para serem praticadas como uma unidade independente, e, em seguida, os elementos são integrados e passam a ser praticados juntos. Uma característica dessa estratégia é a seleção das características específicas de um movimento que é prejudicial ou disfuncional e em seguida a implementação de estratégias que otimizam o desempenho desse componente usando estratégias cognitivas. Em um estágio posterior é importante executar as partes dessa tarefa e integrar os componentes treinados em um contexto funcional
	O treinamento de simplificação refere-se a estratégias para aumentar a facilidade do desempenho do movimento e pode ser alcançada alterando-se parâmetros como carga postural – por exemplo o treinamento e posições suportadas), redução de demandas de atenção, redução de velocidade ou estratégias adicionais para aumentar o desempenho.
O aprendizado motor ocorre em três fases principais:
	Cognitiva – o desempenho do movimento é organizado conscientemente, com atenção ao feedback, sequencia do movimento, desempenho e instrução durante a repetição e a prática. Assim, no reaprendizado motor o primeiro objetivo é contrair os músculos mais profundo cognitivamente para aumentar a precisão e a habilidade da contração dos músculos locais.
	Associativa: objetivo é a melhoria do desempenho, sucesso e refinamento. Agora muitas repetições são necessária e desta fez, queremos reduzir a demanda cognitiva da tarefa.
	Fase autônoma: a tarefa se torna habitual e automática.
Em conclusão, a estabilização do core é um processo em evolução e o refinamento das estratégias de reabilitação clínica está em andamento. Dois focos principais são abordagens nos programas de estabilização central: “controle motor” e “capacidade muscular”. Esses dois fatores têm uma base considerável na literatura e podem ser vistos como uma progressão do exercício e não como abordagens conflitantes.
14 – Análise eletromiográfica de músculos do abdome e reto femoral em exercícios abdominais com e sem superfície instável.
LIZARDO, F,. B.; SOUSA, G.,C.; SILVA, D., C., OO.; JÚNIOR R., B.; RESENDE, J., P., M.; SILVA, D., B.; BIGATON, D., R.
Revista brasileira de educação física e Esporte V. 32 N.2 (2018) 
Os exercícios abdominais são realizados visando à prevenção e/ou reabilitação de dores na região lombar (lombalgia).
Nos exercícios abdominais deve ser priorizado o recrutamento dos músculos:
	Abdômen reto
	Abdômen obliquo externo;
	Abdômen obliquo interno;
	Abdômen transverso;
Reto femoral.
Os exercícios abdominais provocam maior tração e força de cisalhamento na região lombar e da coluna vertebral.
Um dos equipamentos utilizados para se realizar abdominais são os que geram instabilidade para o praticante, como a bola de pilates, o bosu (cúpula).
Assim a estabilidade durante o exercício fica comprometida.
Objetivo do estudo: comparar a atividade eletromiográfica dos músculos abdominais (abdomenes oblíquos, reta e transverso) e reto femoral durante a execução do exercício abdominal tradicional com e sem a utilização do bosu e da bola de pilates.
Voluntários todos homens sem histórico de lombalgia, dor abdominal, distúrbio, neuromuscular ou articular. Todos fisicamente ativos e que fizeram ao menos 6 meses antes do estudos abdominal convencional (Crunsh).
Idade média entre 26,4+-6,3 anos
Massa corporal média 75,6+-9,8kg
E estatura 174,1+-6,1cm
Resultado: 
Sem grandes resultados para estes o reto abdômen e para o reto femoral, porém quando se faz abs com instabilidade tem-se uma ativação maior dos músculos oblíquos para do que quando em base estável.
15 – Os exercícios de estabilização no tratamento da lombalgia crônica: uma revisão de literatura. – III CONGRACIS - Congresso Brasileiro de ciência da saúde - 2018
SOUZA, T., B.; MEDEIROS R., C.
Lombalgia possui causa multifatorial, proveniente de fatores socioeconômicas e demográficos, estilo de vida sedentário, obesidade, posturas viciosas, além de exigências físicas no trabalho e fatores ergonômicos como levantamento de cargas, flexões e torções do tronco, vibrações e esforços repetidos.
Se por um lado, o estilo de vida sedentário pode agravar o quadro de dores na região lombar, por outro, o fortalecimento muscular tem sido recomendado para o tratamento desta patologia (SALIBA, 2010) .
Para Shamsi 2014 – a região do core possui ligação direta com o processo inflamatório. 
Os indivíduos como dores lombares crônicas exibem um decréscimo na ativação do mecanismo de estabilização do tronco, onde o core constitui-se. Sendo assim a estabilidade desta cadeia central, minimizaria os desequilíbrios causadores da lombalgia a coluna vertebral (ANERSON, 2013).
O exercício é um recurso clínico para o tratamento da dor lombar (DANNELLY et al, 2011).
Mara Marshall e Devasi, 2010 realizar exercícios convencionais para a região do core em indivíduos com lombalgia sem a devida estabilização aumentaria o risco de lesão e compressão sobre os discos vertebrais.
Os exercícios com aspecto de estabilidade da região do caro são refutados como o princípio clínico em indivíduos com lombalgia crônica, pois consideram a falta de equilíbrio do core como principal agravante na fraqueza da região lombar. (SHAMSI et al 2014)
Para Bliven e Anderson (2013) a sustentação a coluna vertebral surgiu da anatomia funcional dos músculos desta cadeia cinética central, sobre uma ação intra-abdominal imposta a este complexo.
Os estudos apresentaram uma relação benéfica ao treinamento isotônico do core em pacientes com lombalgia crônica, destacamos a melhora na capacidade funcional e previamente da diminuição da dor. Além disso, a estabilidade do core é um componente fundamental para maximiza a eficiente cadeia de movimento. Acentuamos a principio o fortalecimento do core com isometria, mas não devemos descartar todo o complexo do core, pois toda a sua anatomia funcional, tem grande responsabilidade na estabilização global do tronco, no entanto seria organizado como um aspecto progressivo, onde treinaríamos os músculos internos e após os mais externos e, mediante a progressão seria devidamente treinado as extremidades.
Outros músculos também compõem o complexo do core e que enfraquecidos também interferem na estabilização do tronco. Registramos os glúteos, como um músculo atuante na movimentação do quadril, gerando força e potência, sobre a pernas nos movimentos posteriores. O conjunto do assoalho pélvico, realizam a contração dos órgãos pélvicos, promovendo a posição normal dos ligamentos, evitando o dano de lesão. E também relacionamos a fáscia toracolombar, revestindo os músculos profundos do dorso, permitindo assim, o controle da coluna vertebral. No entanto, alguns desses sistemas são expressos por ações de aceleração de movimento, onde os estímulos concêntricos seriam mais efetivos (SHAMSI et al., 2014).
Um dado clinico importante a estabilidade do núcleo, pois não resultou só na atividade dos múculos intricecos, mas na capacidade de gerar força sem realizar movimentação da cadeia cinética do tronco. O programa de exercícios com aplicabilidade de regatar a funções funcionais, previamente a força, os efeitos pós exercícios trouxeram o aumento da força em 65% na escala analógica Vas sobre a estrutura dos extensores lombares (COULOMBE et. al., 2016; BLIVEN; ANDERSON, 2013).
Saliba et al 2010
Shamsi 2014
Abderson 2013
16 - Treinamento Funcional e Core Training – exercícios práticos aplicados 2ª ed. Ed Phorte – São Paulo 2015.
EVANGELISTA A., L.; MACEDO, J.
Capitulo 1 Bases do treinamento do core e do treinamento funcional. Pg. 10 -39
Treinamento de estabilidade é consideravelmente diferente do treinamento de força do core.
Estabilidade – diminuição da incidência de lesões e de quadros de lombalgia.
No que se diz respeito à estabilidade do core tratamos dos componentes ativos e passivos da coluna que requeiram grande controle do sistema neuromuscular.
Exercícios com movimentos controlados, lentos, de pequena amplitude e que trabalhem abaixo de 25% da contração voluntária máxima.
A estabilidade deve ser treinadaem primeiro plano num programa de exercícios em longo prazo, com intuito de estabelecer correto controle motor. Esse tipo de trabalho prioriza o foco em baixa carga e longa duração (30-45s em posição estática). O objetivo é o aumento no padrão de recrutamento de fibras de contração lenta.
Exercícios com baixo padrão de ativação muscular nos quais o sistema nervoso central module e controle a integração no padrão de recrutamento dos músculos locais e globais.
Em se tratando dos treinamentos de força do core:
Os exercícios baseados em movimentos explosivos realizados de forma rápida, com grande amplitude e acima de 60% da contração voluntária máxima.
A força do core deve ser enfatizada após o trabalho de estabilização por meio de exercícios baseados em altas cargas e baixo número de repetições. Melhora no padrão de recrutamento das fibras de contração rápida é o objetivo principal.
Exercícios com alta sobrecarga que têm por intuito utilizar os músculos globais para gerar hipertrofia e/ou desenvolver a potência.
Também deve incluir o treinamento de flexibilidade dos músculos abdominais e dos extensores e flexores dos quadris. Situações de instabilidade assim como exercícios dinâmicos e estáticos devem ser utilizados.
Benefícios do treinamento de core: a instabilidade da coluna, assim como das articulações, durante os movimentos pode gerar lesões e favorecer o surgimento da dor. Normalmente, esta instabilidade está associada à falta de força e resistência dos grupos musculares responsáveis pela estabilização do tronco.
Qualquer fraqueza dos músculos do core deve ser identificada e trabalhada.
Treinamento do core para a qualidade de vida.
O principal objetivo do treinamento do cora vidsando a qualidade de vida é melhorar a incidência de dor lombar crônica, que atinge aproximadamente 70-80% da população, sendo os episódios mais frequente em indivíduos entre 30 e 50 anis,
Aumento de estabilidade do core: músculos globais e locais.
	Locais são os responsáveis por gerar estabilização antes do movimento ocorrer. São recrutados antes (milésimos de segundos) dos globais. 
	Globais são recrutados após os locais gerarem a estabilidade da coluna para o que movimento ocorra se causar dor.
Indivíduos com lombalgia apresentam um “atraso” no padrão de recrutamento das unidades motoras dos músculos locais (que geram a estabilização). Sando assim, os músculos locais são acionados ao mesmo tempo em que os globais (responsáveis pelo movimento). O acionamento simultâneo dos locais e globais gerará a dor, pois haverá o movimento sem a estabilização.
Desta forma os treinos realizados em superfícies instáveis é indicado para o fortalecimento da musculatura estabilizadora, gerando maior controle neuromuscular. (eu)
O treinamento do core:
	Gera estabilização;
	Deve ser feito em primeiro momento caso a estabilidade seja falha.
	Engloba 29 pares de músculos da região lombar, pelve e quadris.
	Suas principais funções são: manter alinhamento e base de suporte, prevenir lesões e gerar força.
Ordem lógica em relação ao desenvolvimento e aprimoramento das capacidades/componentes. 
	Estabilidade: refere-se ao recrutamento dos músculos profundos para gerar a estabilização antes do movimento. Engloba movimentos lentos, controlados e com qualidade, utilizando-se baixa sobrecarga. Normalmente, inicia-se de treino pelos exercícios de estabilidade, pois a ideia é trabalhar sem situação de fadiga.
	Flexibilidade: refere-se à capacidade de determinado indivíduo realizar movimentos de grande amplitude que requeiram a movimentação de muitas articulações, podendo estar sob a ação de forças externas.
	Resistencia: pode ser definida como a capacidade que determinado indivíduo tem a resistir à fadiga, realizando trabalhos com efetividade e determinada intensidade.
	Força: é uma das capacidades físicas mais indicadas apara a melhora da função do indivíduo principalmente em relação aos efeitos do envelhecimento. A forca é a base para o trabalho de velocidade e potencia. É uma capacidade neuromuscular, ela deve ser estimulada inicialmente na sessão de treino.
T.FT. – Treinamento Funcional Terapêutico – KEYNER. L.
Desequilíbrio muscular
O desalinhamento postural causado pelo desequilíbrio pode ser explicado pela diferença de força e flexibilidade entre grupos musculares que atuam na mesma articulação.
Então temos um tripé que pode aparecer em diferentes ordens:
	Desequilíbrio muscular.
	Hérnia discal
	Dor
Fisiologia articular – Esquemas comentados de mecânica Humana.
Volume III – Coluna Lombar - 5ª edição paginas 76-128
Título do original em francês
PHYSIOLOGIE ARTICULAIRE. 3. Tronc et Rachis
© Éditions MALOINE. 27, Rue de I'École de Médecine. 75006 Paris.
KAPANDJI, A., I. editora medica panamericana
Ler as paginas.
No movimento de flexão: diminui espessura do disco na parte anterior e aumenta na parte posterior, o que aumenta a pressão nas fibras posteriores do anel.
No movimento de extensão: o disco intravertebral se afina na sua parte posterior e se alarga na anterior. Movimento gera o deslocamento do núcleo pulposo para a frente, gerando tensão entre as fibras do anel.
Movimento de inflexão lateral: núcleo deslocado levemente para o lado mais espesso.
Rotação na coluna lombar: deslizamento do corpo vertebral da vértebra superior com relação ao da vertebra subjacente.
Vai rodando até o máximo da vertebra de vima e depois disso começa a rodar a de baixo.
 Diferentes tipos de hérnica discal:
Três tempos da hérnia discal.
	Primeiro: flexão do tronco para frente diminui a altura dos discos na sua parte anterior e entreabre o espaço intervertebral para trás. A substancia nuclear se projeta para tras, através das rasgaduras preexistentes no anel fibros.
	Segundo: no inicio do esforço de levantamento, o aumento da pressão axial achata todo o disco intervertebral e desloca a substancia do núcleo violentamente para tras, que deste modo alça a faca profunda do ligamento vertebral comum posterior.
	Terceiro: a retificação do tronco está praticamente finalizada, a trajetória em ziguezague pela qual o pedículo da hérnia discal passou se fecha novamente sob a pressão dos platôs vertebrais e a massa constituída pela hérnia fica bloqueada debaixo do ligamento vertebral posterior – o que gera intensa dor na lombar.
17 - Treinamento funcional: funcional para que e para quem? 
Revista brasileira de cineantropometria e desempenho humano (RBCDH)
SILVA0GRIGOLETTO, M., E.; BRITO, C., J.; HEREDIA, J., R. 2014
Treinamento funcional deve ser compreendido sob a ótica do principio da funcionalidade, o qual preconiza a realização de movimentos integrados e multiplanares. Esses movimentos implicam aceleração, estabilização (incrementando em alguns movimentos, elementos desestabilizadores) e desaceleração, com o objetivo de aprimorar a habilidade de movimento, força da região do core e eficiência neuromuscular. 
O americcan college os sport medicine define o conceito de força funcional como “...o trabalho realizado conta uma resistência de tal forma que a força gerada beneficie diretamente a execução de atividades da vida diária e movimentos associados ao esporte”.
Termo funcional pode ser entendido como:
	Referente à função ou ao desempenho desta;
	Concernente a funções orgânicas vitais ou à sua realização;
	Diz-se daquilo que é capaz de cumprir com eficiência seus fins utilitários;
	É utilizada também como adjetivo particular do termo às funções biológicas ou psíquicas.
Todo treinamento, sem exceção, deve ter como objetivo o desenvolvimento de alguma variável de funcionalidade. O treinamento da variável funcional não depende de nenhum tipo de equipamento e ou determinado tipo de exercício.
Treinamento funcional: 
	Um treinamento para ser considerado funcional deve contemplar exercícios selecionados tendo como critério a sua funcionalidade e isto só é possível atendendo às cinco variáveis distintas de funcionalidade:
	- Frequência adequada dos estímulos de treinamento;
	- Volume em cada uma das sessões;
	- A intensidade adequada;
	- Densidade, ou seja,ótima relação entre duração do esforço e a pausa de recuperação;
	- Organização metodológica das tarefas.
Um exercício funcional não torna o treino funcional, nem ao menos um conjunto de exercícios funcionais torna um treino funcional. Assim também levamos em consideração o principio da individualidade, onde cada individuo deve ser considerado a partir de suas características biológicas individuais, desta forma o que é funcional para um determinado indivíduo não sera funcional para outro.
	Se para um corredor é funcional fazer kettlebell swing não que dizer que tal exercício seja funcional para um atleta de tiro ao alvo e muito menos para um senhor de 60 anos com dores na lombar, neste ultimo caso o exercício de prancha em decúbito ventral é muito mais funcional.
Um dos pressupostos associados ao conceito de treinamento funcional é a transferência. Considera-se que todo treinamento tem como objetivo único lograr o maior efeito positivo sobre rendimento específico no caso do treinamento funcional *e de cor* a saúde e a qualidade de vida.
A transferência acontecerá quando se estimulam um ou vários fatores do rendimento na atividade receptora da transferência.
Quanto às propostas que defendem suposta transferência para as atividades da vida diária, o que em tese não ocorre em programas de treinamento da força com utilização de uma exercitação mais analítica (a maioria dos aparelhos convencionais para exercícios resistidos), não parece existir produção cientifica consistente que aborde objetivamente os efeitos do treinamento com características funcionais para o desenvolvimento e melhora das diferentes características morfológicas, aptidão neuromuscular e status funcional. 
Principio da naturalidade: determinadas tarefas motoras são mais naturais para alguns indivíduos do que para outros. Diz respeito também à “ausência de artifícios”, ou seja, a naturalidade dos movimentos também esta relacionada à realização de exercícios sem implementos, de forma natural. Por fim, é comum afirmar que é mais natural aquilo que esteja ligado aos aspectos de vida do indivíduo.
Não existe exercício funcional e não-funcional, pois, desde que assegurado os pressupostos de segurança e eficácia, todos exercícios poderão ser enquadrados em alguma fase do treinamento funcional e gerar a adaptação desejada.
Agora vai com minhas fortes palavras duras e diretas.
Também podemos falar sobre a utilização de implementos como bola suíça e bosu, fazer um exercício abdominal ou um ponte de glúteo no bosu não torna esse exercício mais ou menos funcional. Por outro lado, se a pessoa que executa o exercício for, por exemplo um ciclista profissional alguém que utiliza da bicicleta como meio de transporte para ir até o trabalho que precisa de equilíbrio e atenção para isso o faz funcional. Da mesma for que para o ciclista profissional é funcional fazer tiros de 30s, para o entregador não será.
Mesmo utilizando os mesmos meios para o trabalho, o principio da individualidade ainda faz diferença no que diz respeito à funcionalidade.
18 - Effects of acupuncture, Core-stability exercises, and treadmill walking exercises in treating patient with postsurgical lumbar disc herniation: A clinical case report.
GANIYU, S., O.; GUJBA, K., F.; 
Journal of acupuncture and meridian studies 2015; 8(1): 48-52
A prevalência ao longo da vida de hérnia de disco dois estimada em 1 e 3%. Ela está presente em 20 e 40% dos exames de imagem entre indivíduos assintomáticos.
Hérnia clinicamente mais relevante ocorre entre as idades de 30 e 50 anos. 
Estíma-se que de 2 a 5% dos pacientes que procuram ajuda sofrem de hérnia de disco, enquanto que, em cerca de 40% dos pacientes com dor lombar a causa é a hérnica discal.
A reabilitação pós-cirúrgica é feita através de remédios analgésicos, posicionamento adequado do tronco, juntamente com a educação do paciente para melhora de postura durante as atividades diárias, inclusive sentado e também para pegar pesos. Também são recomendados exercícios de estabilização do core, propriocepção, trabalhos de equilíbrio e exercícios gerais para condicionamento físico e exercícios cardiorrespiratórios. Linkar com as caminhadas.
Os exercícios continuam sendo o tratamento mais frequente prescrito no tratamento de distúrbios da coluna lombar. Tais exercícios são projetados com objetivo de aliviar a dor, fortalecer as costas, aumentar a flexibilidade das costas e melhorar as atividades funcionais, resistência cardiovascular e bem-estar geral. – link para treinamento funcional.
O foco recente no tratamento fisioterapêutico da dor lombar crônica tem sido identificar músculos específicos capazes de estabilizar as costas e aprimorar a atividade daqueles músculos cuja função primária é considerada estabilidade dinâmica e controle segmentar da coluna vertebral.
Conjunto acupuntura + estabilização do cor + caminhadas na esteira é benéfico para a analgesia (acupuntura) , os exercícios de caminhada nas esteiras podem ser úteis para aliviar sintomas na região pélvico-lombar.
Os exercícios de estabilização de core foram realizados por 12 semanas, ter sessões por semana com a duração de 20 minutos cada.
As caminhadas na esteira: começaram após 6 sessoes de estalizaçao do core e acupuntura(2 semanas).
Em 12 semanas a redução da dor foi de uma escala de 9/10 para 1/10.
O estudo mostrou que uma combinação de acupuntura, estabilidade de core e caminhada em esteira produziu melhor em termos de redução da dor, aumento da mobilidade da coluna vertebral e melhora da saúde geral do paciente após a cirurgia de hérnia de disco lombar.
O resultado geral é o de redução da dor, aumento da mobilidade da coluna vertebral e melhora da saúde.
Estabilização do core produz melhoria a curto prazo na impressão global de recuperação e na atividade de pessoas com lombalgia, e os resultados são mantidos após 6 – 12 meses. Os benefícios dos exercícios de estabilização da coluna vertebral têm sido associados a um padrão melhorado de ativação e inicio de atividade (no músculo transverso abdome e nos multífidos), diminuição da fatigabilidade muscular e restauração do tamanho do músculo após atrofia muscular e restauração do tamanho do músculo aos atrofia causada pela dor e inibição do reflexo. Aumento de 17% nos níveis plasmáticos de serotonina em pacientes com lombalgia crônica após 30 minutos de exercícios de estabilização do core. 
A serotonina também se envolve com o processo de analgesia da dor.
Com relação às caminhadas nas esteiras, existem poucos estudos ainda, mas ela se mostrou eficiente por ser um exercício cardiorrespiratório completo e é bem tolerada pela maioria das pessoas, independentemente do nível de condicionamento físico e das costas.
O benefício terapêutico dos exercícios em esteira para o tratamento da dor lombar crônica, além de melhorar a aptidão cardiovascular e o bem-estar geral, pode ser semelhante ao benefício dos exercícios de estabilidade do core.
Presente estudo é limitado por ser de caso único, o que não permite generalização dos resultados. necessários mais estudos.
Mulher de 34 anos, enfermeira, com mais de 2 anos de história de dor lombar e perna esquerda. Hérnia discal entre L4 e L5 (tomografia computadorizada e RM) 
2 tratamentos cirúrgicos.
Queixa principal – dor lombar que havia começado a mais de 2 anos.
64kg e 1,65 com IMC 22,8 kg/m2
1
1
 
 
1 
-
 
O exercí
cio no tratamento da h
érnia de disco lombar
 
Lima, E., Santos e Meija., D. P. Maia. 2014 
 
 
A coluna vertebral tem a finalidade de sustentar o corpo transmitindo o peso do tronco à pela, 
formada por várias vértebras ligadas através dos discos int
ervertebrais que, são formados por 
material fibroso e gelatinoso (
LIMA et al 2014 apud GODINHO et al, 2011).
 
 
As vertebras se articulam entre si, e possuem uma maleabilidade necessária para proporcionar 
a rigidez necessária para a sustentação do tronco, as
sim como a flexibilidade da coluna.
 
 
Pela estrutura do corpo humano a quando mais baixa estiver a vertebra maior a cargaque ela 
devem suportar e para isso, mais forte será a vertebra, da mesma forma que quanto mais 
próxima ao crânio ela estiver localizada
 
menor a sustentação necessária, logo, mais sensível e 
essa vertebra. Devido à carga sustentada as estimasse que certa de 70
-
80% da população já 
teve ou terá hérnia de disco lombar. Citando furtado 2012
.
 
 
Hérnia de disco: 
 
A hérnia de disco é uma frequente
 
desordem músculo esquelética, responsável pela lombalgia. 
A expressão “hérnia de disco” é usada como termo para descrever um processo em que ocorre 
a ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos 
espaços intervertebra
is, comuns ao aspecto dorsal ou dorso
-
lateral do disco 
–
 
nigrelli 2004
 
 
Tipos de hérnias de disco:
 
Prot
r
usão discal (Disc Degeneration) 
–
 
quando o disco se torna saliente posteriormente, sem 
haver ruptura do anel fibroso;
 
Prolapso discal 
(prolapse)
–
 
quando
 
somente as fibras mais e
xternas do anel fibroso não se 
rompem.
 
Extrusão discal (extrusion) 
–
 
quando ocorre a perfuração do anel fibroso com o deslocamento 
de material discal (parte do núcleo pulposo) para o interior do espaço epidural.
 
Sequestro discal (s
equestration) 
–
 
é a presença de fragmentos do anel fibroso e do núcleo 
pulposo fora do próprio disco.
 
 
Hérnia 
–
 
frequente desordem músculo esquelética responsável pela lombalgia.
 
Conclusão
: pacientes que realizaram tratamento fisioterapêutico com ênfase no
s exercícios 
foram mais eficazes que s os que os usuais.
 
Fortalecimento da musculatura lombar, melhora da capacidade funcional, estabilização da 
colunar lombar protegem 
a estrutura do desgasta excessiv
o, promovendo estabilidade 
funcional.
 
Inicio 
–
 
diminuem
 
a dor proveniente das compressos nervosas
 
Gerando estabilidade funcional, para assim diminuir a incidência de lesões e desconfortos.
 
Conclui
-
se que o exercício físico é de extrema importância no tratamento de hérnia de disco 
lombar.
 
 
 
1 
 
1 - O exercício no tratamento da hérnia de disco lombar 
Lima, E., Santos e Meija., D. P. Maia. 2014 
 
A coluna vertebral tem a finalidade de sustentar o corpo transmitindo o peso do tronco à pela, 
formada por várias vértebras ligadas através dos discos intervertebrais que, são formados por 
material fibroso e gelatinoso (LIMA et al 2014 apud GODINHO et al, 2011). 
 
As vertebras se articulam entre si, e possuem uma maleabilidade necessária para proporcionar 
a rigidez necessária para a sustentação do tronco, assim como a flexibilidade da coluna. 
 
Pela estrutura do corpo humano a quando mais baixa estiver a vertebra maior a carga que ela 
devem suportar e para isso, mais forte será a vertebra, da mesma forma que quanto mais 
próxima ao crânio ela estiver localizada menor a sustentação necessária, logo, mais sensível e 
essa vertebra. Devido à carga sustentada as estimasse que certa de 70-80% da população já 
teve ou terá hérnia de disco lombar. Citando furtado 2012. 
 
Hérnia de disco: 
A hérnia de disco é uma frequente desordem músculo esquelética, responsável pela lombalgia. 
A expressão “hérnia de disco” é usada como termo para descrever um processo em que ocorre 
a ruptura do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa central do disco nos 
espaços intervertebrais, comuns ao aspecto dorsal ou dorso-lateral do disco – nigrelli 2004 
 
Tipos de hérnias de disco: 
Protrusão discal (Disc Degeneration) – quando o disco se torna saliente posteriormente, sem 
haver ruptura do anel fibroso; 
Prolapso discal (prolapse)– quando somente as fibras mais externas do anel fibroso não se 
rompem. 
Extrusão discal (extrusion) – quando ocorre a perfuração do anel fibroso com o deslocamento 
de material discal (parte do núcleo pulposo) para o interior do espaço epidural. 
Sequestro discal (sequestration) – é a presença de fragmentos do anel fibroso e do núcleo 
pulposo fora do próprio disco. 
 
Hérnia – frequente desordem músculo esquelética responsável pela lombalgia. 
Conclusão: pacientes que realizaram tratamento fisioterapêutico com ênfase nos exercícios 
foram mais eficazes que s os que os usuais. 
Fortalecimento da musculatura lombar, melhora da capacidade funcional, estabilização da 
colunar lombar protegem a estrutura do desgasta excessivo, promovendo estabilidade 
funcional. 
Inicio – diminuem a dor proveniente das compressos nervosas 
Gerando estabilidade funcional, para assim diminuir a incidência de lesões e desconfortos. 
Conclui-se que o exercício físico é de extrema importância no tratamento de hérnia de disco 
lombar.

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