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Texto 4_Por falar em Classificação de Deficiências

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POR FALAR EM CLASSIFICAÇÃO DE DEFICIÊNCIAS 
Romeu Kazumi Sassaki1 
 
RESUMO 
São discutidos os modelos de estrutura da deficiência, elaborados e 
utilizados ao longo da história do atendimento a pessoas com deficiência. Tais 
modelos foram surgindo à medida que pesquisadores e praticantes desse 
atendimento enfrentaram a falta ou a insuficiência das classificações de 
deficiências, que lhes servissem de referência ou padrão para suas pesquisas 
e experiências. 
Palavras-chave: classificação de deficiências, estruturas da deficiência, 
modelos médico e social da deficiência. 
ABSTRACT 
Models of disability structure, created and utilized throughout the history 
of services for persons with disabilities, are discussed. Such models have 
emerged as a response by researchers and practitioners to the lack or the 
insufficiency of disability classifications that would be useful as a reference or 
standard in their studies and experiences. 
Key words: disability classifications, disability structures, medical and social 
models of disability. 
 
INTRODUÇÃO 
 
1
 Romeu Kazumi Sassaki é graduado em Serviço Social e concluiu diversos cursos de atualização e 
especialização em temas relacionados a pessoas com deficiência (educação, reabilitação profissional, 
colocação laboral etc.) no Brasil, Estados Unidos da América, Grã-Bretanha, Itália e Espanha. É autor do 
livro Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos (1ª edição em 1997, 8ª em 2010). Trabalha no 
segmento das pessoas com deficiência desde 1960. É ativista nos movimentos deste segmento desde 
1979. É o tradutor oficial, pelo Governo Federal, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência. Presta serviços de consultoria em Inclusão Social. 
 
Especialistas, pesquisadores, reabilitadores, educadores, gestores e 
pessoas com deficiência têm utilizado modelos de estrutura da deficiência a fim 
de avançar a implementação dos direitos do segmento populacional em foco. O 
conceito de estrutura da deficiência reflete o entendimento de que a deficiência 
tem sido percebida como uma estrutura constituída por fatores do corpo 
humano, tais como: lesão, perda ou ausência de membros, anomalia, 
malformação, insuficiência, déficit, disfunção. Por outro lado, estes fatores, por 
existirem dentro do corpo, têm sido frequentemente confundidos como 
doenças, criando a falsa ideia de que deficiência e doença seriam a mesma 
coisa. Surgiu daí a histórica atitude da sociedade no sentido de tratar pessoas 
com deficiência como se elas fossem pessoas doentes pelo simples fato de 
terem uma deficiência. 
Aumentando ainda mais esse tratamento equivocado, a palavra 
deficiência tem sido substituída aleatoriamente por termos, tais como 
incapacidade, limitação, invalidez, defeito, desvantagem, como se fossem 
sinônimos. 
À parte esta confusão de palavras, que ora pareciam ser sinônimas, ora 
pareciam ter significados diferentes um do outro, os modelos de estrutura da 
deficiência são muitos, se considerarmos a longa história das atitudes da 
sociedade em relação às pessoas com deficiência. 
O que se apresenta a seguir é uma versão que adaptei do meu artigo 
Causa, impedimento, deficiência e incapacidade, segundo a inclusão 
(SASSAKI, 2012). 
 
MODELOS DE ESTRUTURA 
Na primeira etapa da história das pessoas com deficiência, chamada 
EXCLUSÃO (da antiguidade até o século 19), predominou o modelo de 
REJEIÇÃO SOCIAL, deixando as pessoas abandonadas à própria sorte, longe 
da sociedade que se considerava valorosa, normal, útil. Em algumas culturas 
mais antigas, estas pessoas eram levadas à morte. Este modelo de estrutura 
da deficiência era todo constituído de noções negativas sobre o valor social das 
pessoas com deficiência; portanto, noções de inutilidade ou invalidez. 
Na segunda etapa, a da SEGREGAÇÃO (a partir de 1910), a sociedade e 
o governo – por caridade ou conveniência – confinavam as pessoas com 
deficiência em instituições terminais, prestando-lhes alguma atenção básica: 
abrigo, alimentação, vestuário, recreação (estrutura conhecida como MODELO 
ASSISTENCIALISTA). Estas eram as poucas pessoas com deficiência que 
conseguiram procurar o governo ou a comunidade que, ao considerá-las 
merecedoras, lhes dava ajuda material suficiente para sobreviverem. 
Na terceira etapa, conhecida como INTEGRAÇÃO, quando surgiram 
serviços públicos e particulares de reabilitação física e profissional (início dos 
anos 40) e sob a inspiração da Declaração Universal dos Direitos Humanos 
(1948), algumas pessoas com deficiência tiveram a rara oportunidade de 
receber tais serviços. Dentre as pessoas reabilitadas, algumas conseguiram 
ser matriculadas em escolas comuns ou admitidas no mercado aberto de 
trabalho, desde que demonstrassem capacidade para estudar ou exercer 
alguma atividade laboral (condição conhecida como MODELO MÉDICO DA 
DEFICIÊNCIA). As demais pessoas com deficiência não tiveram acesso a tais 
serviços. Surgiram, também, as primeiras associações de pessoas com 
deficiência ou de familiares destas pessoas, ainda com uma abordagem 
assistencialista e voltadas à sobrevivência dos próprios membros e não de 
pessoas ou familiares que não pertencessem a tais associações. 
Finalmente, a quarta etapa, a INCLUSÃO (a partir da década de 90 do 
século 20) teve suas sementes plantadas pelos movimentos de luta das 
próprias pessoas com deficiência (surgidos no Brasil a partir de 1979). A luta foi 
fortalecida pelo lema Participação Plena e Igualdade, do Ano Internacional das 
Pessoas Deficientes (1981). Uma dessas sementes, a de maior impacto, foi a 
que acrescentou à bandeira da reabilitação – que defendia a preparação de 
pessoas com deficiência como condição para entrarem na sociedade 
(INTEGRAÇÃO) - o conceito de equiparação de oportunidades – que 
defende a necessidade de adaptação e adequação dos sistemas sociais 
comuns, mediante eliminação de barreiras do ambiente, a fim de que as 
pessoas com deficiência possam participar em todos os aspectos da 
sociedade. Este conceito veio a ser chamado MODELO SOCIAL DE 
DEFICIÊNCIA. 
 
MODELOS INCLUSIVOS DE ESTRUTURA 
Diferentemente dos modelos anteriores (Rejeição Social, Assistencialista 
e Médico), que – como ponto em comum – sugeriram estar nas pessoas com 
deficiência o problema que as tornava incapazes de fazer parte da sociedade, 
o Modelo Social da Deficiência diz que o tal problema está na sociedade em 
forma de barreiras atitudinais e barreiras ambientais. 
Baseados no conceito de Modelo Social da Deficiência, surgiram diversos 
modelos inclusivos de estrutura, dos quais aponto os três principais: 
 
Primeiro modelo inclusivo 
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE IMPEDIMENTOS, DEFICIÊNCIAS E 
INCAPACIDADES (ICIDH, na sigla em inglês). Foi adotada pela Organização 
Mundial da Saúde em 1980 e que vigorou até 2001. Este documento já 
apontava a seguinte distinção entre os conceitos: 
“Impedimento (impairment): Qualquer perda ou 
anormalidade da função ou estrutura psicológica, 
fisiológica ou anatômica. Deficiência (disability): Qualquer 
restrição ou falta (resultante de um impedimento) da 
habilidade para desempenhar uma atividade de uma 
maneira, ou com variância, considerada normal para um 
ser humano. Incapacidade (handicap): Uma 
desvantagem, resultante de um impedimento ou de uma 
deficiência, que limita ou impede a realização de um papel 
considerado normal (dependendo de idade, sexo e fatores 
sociais e culturais) para um dado indivíduo”. (UNITED 
NATIONS, 1983, §6) 
Percebe-se na definição de incapacidade (handicap) a primeira menção à 
sociedade quando se refere muito superficialmente ao conceito de papel 
considerado normal, dependendo de idade, sexo e fatores sociais e culturais. 
De 1980 a 1991, surgiram muitas sugestões e críticas às definições, o 
que levou a Organização Mundial da Saúde a realizar, a partir de1992, 
reuniões anuais para efetuar uma revisão da Classificação de 1980, com a 
participação de líderes dos movimentos de pessoas com deficiência. 
Na reunião de 1994, a seguinte definição foi proposta: 
“Incapacidade é o resultado de uma interação entre uma 
pessoa com impedimento ou deficiência e o ambiente 
social, cultural ou físico.” (KEER & PLACEK, 1995, p.17) 
(grifo meu) 
Este conceito (incapacidade), publicado em 1995, foi incorporado à 
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, em 2006. Ver 
adiante o terceiro modelo inclusivo. Esta seção sobre o primeiro modelo 
inclusivo foi extraída de Sassaki (2010). 
 
Segundo modelo inclusivo 
CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, DEFICIÊNCIA 
E SAÚDE (CIF). A nova classificação internacional das deficiências deveria 
estar concluída em 1998 para ser submetida à aprovação da Assembleia Geral 
da ONU em 1999. (KEER & PLACEK, 1995, p.17; HURST, 1996). 
Todavia, merecendo mais estudos e aperfeiçoamentos, ela só foi 
aprovada em 2001, com o nome Classificação Internacional de Funcionalidade, 
Deficiência e Saúde (CIF), através de resolução aprovada por unanimidade na 
54ª Assembléia pela Assembleia da Organização Mundial da Saúde, em 22 de 
maio de 2001 (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2001). Infelizmente, no 
Brasil, a palavra disability foi traduzida como incapacidade em todo o texto e 
também no título (Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade 
e Saúde), distorcendo por completo o sentido dos conceitos, frases e 
explicações do texto original em inglês. 
A importância da CIF reside no fato de que ela permite que os 
interessados na questão da deficiência passem da simples declaração política 
sobre direitos para as ações de implementação desses direitos traduzidos em 
leis e políticas públicas. Na CIF, cada deficiência é apresentada em suas três 
dimensões ou facetas: impedimento (problema de funcionalidade ou estrutura 
no nível do corpo), limitações de atividade (problemas de capacidade no nível 
pessoal para executar ações e tarefas, simples ou complexas) e restrições de 
participação (problemas que uma pessoa enfrenta em seu envolvimento com 
situações de vida, causados pelo contexto ambiental e social onde essa 
pessoa vive). 
 
Terceiro modelo inclusivo 
CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM 
DEFICIÊNCIA (CDPD). Foi adotada em 2006 pela ONU, ratificada no Brasil em 
2008 com valor de emenda constitucional e promulgada em 2009. Diz este 
documento no Artigo 1: 
“Pessoas com deficiência são aquelas que têm 
impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, 
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com 
diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena 
e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as 
demais pessoas.” (grifos meus) 
 
ESTRUTURA CRONOLÓGICA DA DEFICIÊNCIA 
Para mim, os modelos inclusivos, acima descritos, foram fundamentais 
para a sistematização da Estrutura Cronológica da Deficiência (ECD), pois ela 
identifica e localiza os seus fatores na seguinte sequência: CAUSA, 
IMPEDIMENTO, DEFICIÊNCIA e INCAPACIDADE. Cada fator ocupa um 
momento na sequência cronológica. Assim temos: 
1º momento: Causa (ou origem): doenças e outras condições de saúde, 
 acidentes, guerras, violências etc. 
2º momento: Impedimento: de natureza física, psíquica, intelectual, visual, 
auditiva e múltipla. 
3º momento: Deficiência (sequela do impedimento): categorias deficiência 
física, deficiência psicossocial, deficiência intelectual, deficiência visual, 
deficiência auditiva e deficiência múltipla, e seus respectivos tipos. 
4º momento: Incapacidade (ação do ambiente): barreiras naturais e/ou 
construídas e/ou atitudinais que, em interação com uma pessoa com 
deficiência, impõem uma incapacidade (limitação, dificuldade) sobre a 
pessoa. 
Explicando o processo da sequência em outras palavras, temos: 
1º momento: O ambiente dá origem à CAUSA. 
2º momento: A causa produz IMPEDIMENTO na pessoa. 
3º momento: O impedimento se transforma em DEFICIÊNCIA. 
4º momento: A interação das barreiras ambientais com uma pessoa com 
deficiência determina uma INCAPACIDADE nessa pessoa. 
 
EXEMPLOS 
A seguir, ofereço exemplos de ECD para cada categoria de deficiência: 
Deficiência intelectual 
1º. Causa: uma condição de saúde enquanto feto. 
2º. Impedimento: uma lesão de natureza intelectual. 
3º. Deficiência: categoria deficiência intelectual, tipo (qualquer uma das 
dezenas de combinações entre os fatores: níveis de déficit cognitivo, 
modalidades de apoio, áreas de habilidades adaptativas). 
4º. Incapacidade: barreiras atitudinais que, em interação com uma pessoa 
com deficiência intelectual, impõem uma incapacidade, dificuldade 
ou limitação para ela estudar em escolas comuns. 
Deficiência física 
1º. Causa: um acidente rodoviário. 
2º. Impedimento: uma lesão de natureza física. 
3º. Deficiência: categoria deficiência física, tipo tetraplegia. 
4º. Incapacidade: barreiras naturais e/ou construídas e/ou atitudinais que, 
em interação com uma pessoa com deficiência física, lhe impõem a 
incapacidade de utilizar escadarias ou sanitários convencionais. 
Deficiência visual 
1º. Causa: um ato de violência urbana (facada nos olhos). 
2º. Impedimento: uma lesão de natureza visual. 
3º. Deficiência: categoria deficiência visual, tipo cegueira. 
4º. Incapacidade: barreiras naturais e/ou construídas e/ou atitudinais 
que, em interação com uma pessoa cega, lhe impõem a 
incapacidade ou dificuldade de ler textos impressos em tinta ou de 
ver imagens (fotos, filmes, paisagens etc.). 
Deficiência auditiva 
1º. Causa: uma doença que atingiu os ouvidos. 
2º. Impedimento: uma lesão de natureza auditiva. 
3º. Deficiência: categoria deficiência auditiva, tipo surdez. 
4º. Incapacidade: barreiras naturais e/ou construídas e/ou atitudinais que, 
em interação com uma pessoa surda, lhe impõem a incapacidade de 
ouvir barulhos, conversas, palestras, música etc. 
Deficiência psicossocial 
1º. Causa: um trauma psiquiátrico em situação de guerra ou conflito 
urbano. 
2º. Impedimento: uma lesão de natureza psíquica, do tipo transtorno 
bipolar. 
3º. Deficiência: categoria deficiência psicossocial, tipo (qualquer uma 
das dezenas de sequelas resultantes da fase aguda dos 
transtornos mentais). 
4º. Incapacidade: barreiras atitudinais que, em interação com uma 
pessoa com deficiência psicossocial, lhe impõem a incapacidade 
ou dificuldade de conviver em escolas comuns ou ambientes 
convencionais de trabalho. 
 
CONCLUSÃO 
A Estrutura Cronológica da Deficiência (ECD) constitui o constructo mais 
objetivo e mais prático para utilizarmos em atendimentos a pessoas com 
deficiência, bem como em estudos sobre este assunto. A ECD emergiu dos 
três modelos inclusivos de classificação das deficiências, mas principalmente 
do modelo implícito na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência. É na referida Convenção que encontramos o conceito de 
deficiência2 e a explicação sobre quem são as pessoas com deficiência3, tão 
fundamentais para a formulação da ECD. 
 
REFERÊNCIAS 
HURST, Rachel. Defining disability: revision of the ICIDH. DAA Newsletter, Londres, n. 38, 
maio 1996. 
KEER, D.W., PLACEK, P.J. The international classification of impairments, disabilities and 
handicaps: progress report. International Rehabilitation Review, Nova York, v. 46, n. 1-2, 
jan./jun. 1995. 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Classificação internacional de impedimentos, 
deficiências e incapacidades. Genebra: OMS, 1980. 
SASSAKI, Romeu Kazumi. Causa, impedimento, deficiência e incapacidade, segundo a 
inclusão. Revista Reação, São Paulo, ano XIV, n. 87, jul./ago. 2012, p. 14-16. 
_____. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 8.ed. Rio de Janeiro: WVA, 2010. 
UNITED NATIONS. World programme of action concerning disabled persons. Nova York: 
United Nations, 1983.WORLD HEALTH ORGANISATION. International classification of functioning, disability and 
health. Genebra: WHO, 2001. 
 
2
 deficiência “é um conceito em evolução (...) e resulta da interação entre pessoas com deficiência e as 
barreiras devidas às atitudes e ao ambiente que impedem a plena e efetiva participação dessas pessoas 
na sociedade em igualdade de oportunidades com as demais pessoas” (Preâmbulo, letra e, Convenção 
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência). 
 
3
 pessoas com deficiência (Artigo 1 - Propósito, da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com 
Deficiência).

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