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GAPS©AM 03 04 Manual da Auditoria Prospectiva Home Care 22

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MANUAL TÉCNICO 
Título: GAPS©AM 03 04 Manual da Auditoria Prospectiva Home Care 
Elaborado por: Lilian Lang, Marcia Amâncio Aprovado por Ana Paula Felix Emissão: 
 12 /11 /2012 
Revisado por: Ana Paula Felix Aprovado por: Ana Paula Felix Versão: 03 
 
Data da ultima revisão: 09/11/2015 Setor gestor do processo: Gerência Operacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual da Auditoria 
Proscpectiva Home Care 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2015 
IMPACTO 
Tecnologias Gerenciais em Saúde 
 
 
 
 _________________________________________________________________Página 2 de 47 
Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada 
fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto 
 
MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................... 3 
CONCEITOS ................................................................................................................................................................. 4 
HOME CARE .................................................................................................................................................................... 4 
ADMISSÃO EM ATENÇÃO DOMICILIAR ........................................................................................................................... 4 
ALTA DA ATENÇÃO DOMICILIAR ..................................................................................................................................... 4 
ATENÇÃO DOMICILIAR ................................................................................................................................................... 4 
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR .............................................................................................................................................. 5 
CUIDADOR ...................................................................................................................................................................... 5 
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR – EMAD ................................................................................. 5 
INTERNAÇÃO DOMICILIAR ............................................................................................................................................. 5 
PLANO DE ATENÇÃO DOMICILIAR – PAD ........................................................................................................................ 5 
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR – SAD ..................................................................................................................... 5 
TEMPO DE PERMANÊNCIA ............................................................................................................................................. 5 
BENEFICIÁRIO COM DOENÇA ESTÁVEL........................................................................................................................... 5 
BENEFICIÁRIO DE HOSPICE OU COM TRATAMENTO PALIATIVO COM ÓBITO ESPERADO ............................................... 6 
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE ......................................................................................................................................... 6 
ABEMID-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE MEDICINA DOMICILAR ........................................................... 11 
NEAD – NÚCLEO NACIONAL DAS EMPRESAS DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR ................................................................. 13 
PRONTUÁRIO CLÍNICO EM HOME CARE ....................................................................................................................... 20 
HOME HEALTH CARE” EM ONCOLOGIA MÈDICA E EM HEMATOLOGIA CLÍNICA .......................................................... 22 
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE EM HOME CARE ....................................................... 24 
CREDENCIAMENTO DA EMPRESA DE HOME CARE .....................................................................................................25 
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº. 11, DE 26 DE JANEIRO DE 2006 ...................................................26 
REGULAMENTO TÉCNICO PARA O FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR .................................. 26 
INDICADORES DE QUALIDADE EM HOME CARE .........................................................................................................32 
PROCESSO DE HOME CARE ........................................................................................................................................33 
AUTORIZAÇÃO ...........................................................................................................................................................37 
INDICAÇÃO ................................................................................................................................................................... 37 
AUTORIZAÇÃO DA FAMÍLIA E/OU BENEFICIÁRIO ......................................................................................................... 38 
AUTORIZAÇÃO DO MÉDICO ASSISTENTE ...................................................................................................................... 38 
AUTORIZAÇÃO DA AUDITORIA DA OPERADORA .......................................................................................................... 38 
ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO BENEFICIÁRIO ......................................................................................40 
PAGAMENTO .............................................................................................................................................................42 
LINKS E FÓRUNS ESPECIALIZADOS NA ÁREA ESPECÍFICA DE TRATAMENTO DE FERIDAS ............................................43 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................................46 
 
 
 _________________________________________________________________Página 3 de 47 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
 
APRESENTAÇÃO 
A Internação Domiciliar nos dias de hoje, constitui-se num atendimento alternativo para 
beneficiários crônicos; clinicamente estáveis que apresentem doenças em estágio terminal, mas 
que possam receber em domicílio os cuidados de um membro da família ou de um cuidador. 
Para a contratação destes serviços é imprescindível que o contratante detenha 
conhecimentos do que efetivamente representa este tipo de atendimento alternativo. 
Em hospitais, têm-se uma idéia mais palpável do tipo de serviço que está sendo 
contratado, seja quanto a seus respectivos custos como também pela comprovação documental já 
definida e necessária para efeitos de pagamento. Isto resguarda as operadoras de saúde, tanto 
nos aspectos operacional propriamente dito quanto jurídico. 
Considerando que atualmente a legislação que regulamenta os serviços de Home Care, 
Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 11, de 26 de janeiro de 2006 dispõe sobre o 
regulamento técnico de serviços que prestam serviços de atenção domiciliar. O presente Manual 
tem como objetivo apresentar conceitos gerais deste tipo de serviços, além de apresentar um 
modelo de procedimentos gerenciais para o controle de internações domiciliares especificamente 
no aspecto custo x benefício, para a operadora de Plano de Saúde. 
Em função do expostoa Impacto criou o presente Manual com o intuito de implantar uma 
rotina de internação em regime domiciliar dos usuários de operadoras de planos de saúde. 
Em se tratando de Home Care, esta prática ainda não está bem definida e com isso, cada 
Plano de Saúde procura estabelecer uma rotina operacional e documental para contratação do 
atendimento em regime domiciliar, baseando-se até o presente em seus erros e acertos. 
Frente a estas considerações, formulamos este Manual, de forma a apresentar uma visão 
prática e simplificada do Home care e que facilite a contratação deste tipo de serviço pelas 
operadoras de planos de saúde. 
O Principal objetivo deste Manual é desenvolver uma rotina simplificada para 
gerenciamento de serviços de HOMECARE instrumentalizando tanto gerentes quanto outros 
profissionais de Operadoras diretamente envolvidas na contratação, acompanhamento e 
pagamento final dos serviços de Home care, com os seguintes benefícios a Operadora: 
 Definir uma metodologia integrada na contratação do Home care; 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
 Prover as operadoras de um Manual que facilite a administração de seus custos sem 
comprometer a qualidade dos serviços prestados aos seus usuários; 
 Resguardar a operadora de saúde com documentos legais e imprescindíveis a análise e 
comprovação da qualificação do serviço de Home care contratado; 
 Criar um modelo de Planilha Comparativa de Custos entre os valores gastos com o hospital de 
origem e o prestador do serviço de Home care, em vias de contratação; 
 Determinar critérios de elegibilidade para efeitos de Home care; 
 Definir documentos que viabilizem o fluxo de informações entre o serviço de Home care e seu 
contratante. 
 
CONCEITOS 
HOME CARE 
A palavra “Home“ quer dizer “lar “e “care” traduz-se “para cuidados”. Portanto, o termo 
Homecare significa cuidado no lar. Na prática, entretanto, o Homecare pode ser definido como a 
provisão de equipamentos e serviços de saúde especializada no tratamento extra-hospitalar com o 
intuito de restaurar ou manter o nível de conforto e saúde do beneficiário. 
ADMISSÃO EM ATENÇÃO DOMICILIAR 
Processo que se caracteriza pelas seguintes etapas: indicação, elaboração do Plano de 
Atenção Domiciliar e início da prestação da assistência ou internação domiciliar. 
ALTA DA ATENÇÃO DOMICILIAR 
Ato que determina o encerramento da prestação de serviços de atenção domiciliar em 
função de: internação hospitalar, alcance da estabilidade clínica, cura, a pedido do beneficiário 
e/ou responsável, óbito. 
ATENÇÃO DOMICILIAR 
Termo genérico que envolve ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de 
doenças e reabilitação desenvolvidas em domicílio. 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
ASSISTÊNCIA DOMICILIAR 
Conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas 
em domicílio. 
CUIDADOR 
Pessoa com ou sem vínculo familiar capacitada para auxiliar o beneficiário em suas 
necessidades e atividades da vida cotidiana. 
EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR – EMAD 
Profissionais que compõem a equipe técnica da atenção domiciliar, com a função de 
prestar assistência clínico-terapêutica e psicossocial ao beneficiário em seu domicílio. 
INTERNAÇÃO DOMICILIAR 
Conjunto de atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção em tempo 
integral ao beneficiário com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia 
especializada. 
PLANO DE ATENÇÃO DOMICILIAR – PAD 
Documento que contempla um conjunto de medidas que orienta a atuação de todos os 
profissionais envolvidos de maneira direta e ou indireta na assistência a cada beneficiário em seu 
domicílio desde sua admissão até a alta. 
SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR – SAD 
Instituição pública ou privada responsável pelo gerenciamento e operacionalização de 
assistência e/ou internação domiciliar. 
TEMPO DE PERMANÊNCIA 
Período compreendido entre a data de admissão e a data de alta ou óbito do beneficiário. 
BENEFICIÁRIO COM DOENÇA ESTÁVEL 
É o portador de quadro(s) patológico(s) crônico(s), por vezes sem condições de locomoção, 
dependente de um membro da família ou cuidador, com habilidades e disponibilidade de 24 horas 
por dia para auxiliá-lo nas suas atividades diárias. 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
BENEFICIÁRIO DE HOSPICE OU COM TRATAMENTO PALIATIVO COM ÓBITO ESPERADO 
É o típico beneficiário de longa permanência hospitalar, de prognóstico obscuro, com 
perspectivas de óbito, mas com possibilidade de ser acompanhado por membro da família ou 
cuidador, com habilidades e disponibilidade de 24 horas / dia em regime domiciliar. 
CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE 
Critérios de Elegibilidade em Atendimento Domiciliar (Home Care) 
Perfil do beneficiário 
Beneficiários que se encontrem estáveis clinicamente, com diagnóstico estabelecido e que 
ainda necessitem de algum cuidado, como, por exemplo: medicação venosa, oxigenioterapia, 
manipulação de sondas, gastrostomia, curativos complexos, entre outros. Também podem se 
beneficiar beneficiários terminais que necessitam de cuidados paliativos (medidas de conforto) ou 
que necessitem de tratamento prolongado, que possa ser realizado em domicílio. 
A ANVISA preconiza a terminologia a ser utilizada neste trabalho, em sua consulta pública número 
81, de 10 de outubro de 2003: 
Assistência Domiciliar: é um termo genérico que representa diversas modalidades 
de atenção à saúde desenvolvidas no domicílio, entre eles o Atendimento e 
Internamento Domiciliar: 
•Atendimento domiciliar: atividades de caráter ambulatorial, programadas 
e continuadas, constando de ações preventivas e/ou assistenciais, com 
participação de equipe multidisciplinar. 
•Internamento domiciliar: atividades de atenção em tempo integral a 
beneficiários com quadros clínicos mais complexos e necessidade de 
tecnologia especializada de recursos humanos, equipamentos, materiais, 
medicamentos, atendimento de urgência-emergência. 
••Fonte: ANVISA Consulta pública número 81 de 10 de outubro de 2003 
 A iniciativa de normatização dos serviços de Assistência Domiciliar no Brasil pela ANVISA 
vem da visão de que a normatização dos requisitos mínimos, desde o momento de sua indicação e 
durante todo o período de atenção no domicílio, permite reduzir a permanência hospitalar, 
reinternações freqüentes, risco de infecções, oferecendo maior possibilidade de conforto, 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
proximidade com familiares, atenção da equipe multidisciplinar e infraestrutura específica, de 
acordo com a necessidade de cada beneficiário. 
Assim sendo, a ANVISA definecomo CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE, o conjunto de informações 
que permite avaliar o enquadramento do beneficiário na modalidade de Assistência Domiciliar 
disponível pelo Prestador de Serviço de Assistência Domiciliar. 
A Assistência Domiciliar representa muito mais do que o fornecimento de tratamento 
médico padronizado, dando ênfase ao fato de que é um método que prioriza a autonomia do 
cliente através da educação deste e de sua família, estabelecendo metas de saúde com a 
finalidade do alcance de sua independência dos sistemas formais de saúde, através de um 
tratamento multidisciplinar. 
Este trabalho é ilustrado por um texto sobre os critérios utilizados nas duas maiores 
associações nacionais de empresas de Home Care no Brasil, a ABEMID e o NEAD. 
As duas associações utilizam tabelas com scores para definição da elegibilidade, bem como 
a classificação do nível de complexidade de cuidados do mesmo. 
Apresenta a forma de classificação da ABEMID, a tabela utilizada e as orientações para utilização 
desta. Esta forma de classificação é bastante interessante, contudo sua maior falha é que não 
contempla a presença do cuidador como figura necessária a elegibilidade do Home Care. 
Apresenta a classificação do NEAD, que é dividida em três grupos de assistência que são 
pontuados. Os scores obtidos são somados, sendo que no grupo dois deve-se multiplicar o 
resultado por 2 antes da soma e no grupo 3 multiplicar por 3 antes da soma, a fórmula seria: = 
soma do grupo 1 + (soma do grupo 2 x 2) + (soma do grupo 3 x 3). 
Nesta forma de classificação o cuidador é abordado, contudo somente em casos de 
estomas, que não contemplaria a exclusão do beneficiário no programa de home care pela não 
existência da figura do cuidador. 
A Assistência Domiciliar traz como benefícios ao: 
1. Beneficiário: 
• Individualização da assistência prestada 
• Apoio profissional qualificado 
• Ausência de risco de infecção hospitalar 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
• Participação e carinho da família 
• Recuperação mais rápida 
• Segurança na continuidade do tratamento 
• Viabilização de recursos pós-alta 
2. Gestor de Saúde 
 Redução de custos finais 
 Incremento da qualidade dos serviços 
 Maior gerenciamento da sua população 
 Diferencial competitivo 
 Consumidor torna-se informado 
Basicamente, os requisitos mínimos para a assistência domiciliar são três: circunstância 
individual do enfermo, condições ambientais e característica do grupo familiar. Deve-se levar em 
conta também a redução de custos, se comparado à assistência hospitalar. Contudo não há um 
padrão pré-estabelecido entre os diversos serviços existentes: 
Circunstância individual do cliente: 
1. Estabilidade clínica. 
2. Recursos do fornecedor compatíveis com a demanda. 
3. Consentimento formal do beneficiário através de documento redigido em linguagem que ele 
realmente compreenda e saiba o que está autorizando, ou do responsável se beneficiário 
incapacitado ou menor de idade, constando de número de RG e CPF. 
4. Consentimento e prescrições médica do médico responsável pelo beneficiário, em que deve 
constar claramente o pedido de transferência e cuidados de seu beneficiário, do regime 
institucional, ambulatório, ou consultório para o regime de internamento ou atendimento 
domiciliar especificando o local de tratamento, e todos os serviços, tratamentos e 
equipamentos necessários, bem como o tempo previsto de atendimento. 
Condições ambientais: 
1. O domicílio do beneficiário deve oferecer uma estrutura mínima de segurança ao 
beneficiário, como água encanada e um meio de comunicação ágil, como instalações 
telefônicas internas ou de fácil acesso a um telefone; 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
2. Estrutura física do ambiente de tratamento compatível com a infraestrutura necessária 
para os cuidados profissionais e instalação de equipamentos médico-hospitalares; sistema 
alternativo de energia elétrica diretamente ligada ao equipamento com acionamento 
automático em no máximo 0,5 segundos, quando houver uso de ventilação mecânica 
invasiva; 
3. Deve-se também levar em conta a localização geográfica do domicílio do beneficiário no 
que se refere à segurança da equipe multidisciplinar que irá prestar o serviço e facilidade 
de acesso para carros e ambulâncias 
4. O ambiente do beneficiário deve possuir condições seguras para a recepção, 
armazenamento e utilização de materiais, medicamentos e equipamentos necessários 
para o tratamento do beneficiário; 
5. O domicílio do beneficiário deve oferecer um ambiente específico designado ao 
beneficiário com dimensões mínimas para um leito e condições para acesso da equipe e 
de equipamentos; 
6. Deve ser disponibilizada rede elétrica com aterramento quando houver uso de 
equipamento que exija o aterramento; 
Grupo Familiar: 
1. Identificação de um cuidador/treinável. 
2. Compreensão do beneficiário e da família sobre a doença e a habilidade em aprender os 
cuidados de saúde necessários. 
3. Consentimento formal do beneficiário através de documento redigido em linguagem que ele 
realmente compreenda e saiba o que está autorizando, ou do responsável se beneficiário 
incapacitado ou menor de idade, constando de número de RG e CPF. 
No Brasil há um predomínio da indicação médica, seja pelo médico assistente do beneficiário 
ou médico auditor do plano de saúde, que identificam situações de internamentos hospitalares 
prolongados e reinternamentos hospitalares freqüentes. 
O cliente não qualifica para o Internamento e ou atendimento domiciliar de saúde caso: 
o Possua uma condição que contra indique os serviços em regime extra- hospitalar; 
o Não tenha um cuidador hábil, legalmente responsável por ele, disposto e disponível 24 
horas por dia e: tenha uma condição que contra indique sua vida sozinho e/ou estiver 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
confinado a uma cadeira de rodas, ou ao leito, sem a habilidade de locomover-se para um 
local seguro; 
o Resida em uma área ou local que foi considerado inseguro para a equipe; 
o Encontre-se em estado de saúde que o coloca em risco de óbito, a não ser que seja um 
beneficiário terminal, cujo óbito é esperado e para o qual exista um plano específico de 
transição para morte ou programa de cuidados paliativos; 
o Seja julgado mentalmente hábil e se recusa a receber os serviços da equipe; 
o Seja mentalmente incompetente, assim considerado formalmente por declaração legal 
escrita por um médico ou psiquiatra, e se recusa a receber os serviços, a não ser que o 
cliente possua um cuidador formal ou informal, legalmente responsável por ele, e que seja 
hábil, disposto e disponível 24 horas por dia; 
o Cliente resida fora da área de cobertura do prestador de serviço. 
o Prestador não tenha condições de prover os serviços prescritos, ou necessários para os 
cuidados e ou tratamento do cliente; 
o O cliente não tenha acesso imediato a um telefone viável para quese possa manter 
comunicação entre cliente e coordenação clínica do prestador de serviço; 
o A residência do cliente não possua as condições básicas de saneamento que possam 
garantir um nível seguro de procedimentos em saúde; 
o A infraestrutura da residência do beneficiário for julgada insegura ou inadequada para 
conduzir os cuidados e tratamentos de forma segura e conforme prescrições feitas pelo 
médico assistente; 
o O cliente e ou cuidador informal legal não assinar o contrato de serviço, assumindo total 
responsabilidade financeira pelos serviços, produtos e tratamentos disponibilizados pelo 
prestador de serviço após o término de responsabilidade pela fonte pagadora formal; 
o O cliente e ou cuidador informal legal não apresentar condições para assumir a 
responsabilidade financeira pelos serviços, produtos e tratamentos após o término de 
cobertura de benefícios pela fonte pagadora formal, caso estes sejam necessários, não 
qualifica para o Internamento e ou atendimento domiciliar de saúde. 
De modo sucinto e até para servir de “guia rápido” para orientação aos auditores, agilizando o 
processo de liberação, listaremos alguns serviços que podem servir de critérios “padrão” para a 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
inclusão do beneficiário em assistência domiciliar, sempre levando-se em consideração o exposto 
anteriormente: 
o Terapia de Infusão - Administração parenteral de quimioterápicos (antibióticos, 
anticoagulantes, broncodilatadores, cardiotônicos e outros); 
o Cuidados com lesões (queimaduras, úlceras de pressão/venosas, etc.); 
o Fisioterapia / Fonoterapia / Nutrição domiciliar. DOM não dispõe do profissional 
fonoaudiólogo. 
o Treinamento do cuidador, orientações à família e adequação do ambiente. 
o Oxigenoterapia contínua e intermitente enquanto estiverem outras necessidades 
envolvidas e durante o tempo previsto de assistência domiciliar, após o qual o 
beneficiário/família deverá providenciar a locação do equipamento para a terapia. 
o Cuidados à beneficiários traqueostomizados; 
o Cuidados à beneficiários com sondas e ostomias; 
o Nutrição enteral 
ABEMID-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE MEDICINA DOMICILAR 
Classificação dos Beneficiários 
Inferior a 07 pontos Beneficiário não elegível para Internação Domiciliar 
De 08 à 12 pontos Baixa Complexidade 
De 13 à 18 pontos Média Complexidade 
Acima de 19 pontos Alta Complexidade 
Ao obter um score 5, o beneficiário migra automaticamente para média complexidade; 
Ao obter dois ou mais scores 5, o beneficiário migra automaticamente para Alta Complexidade; Obs: 
a migração acima referida ocorre independente dos pontos obtidos. 
Demais Observações: 
Grau de Atividade da Vida Diária: 
1. Entende-se por beneficiário independente, aquele que pode ser acompanhado por cuidador 
ou familiar bem treinado. 
2. Entende-se por beneficiário parcialmente dependente, aquele que apresenta duas ou mais das 
condições abaixo: 
a. Somente mobiliza-se do leito com ajuda de terceiros; 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
b. Apresenta nível de consciência com confusão mental; 
c. Faz uso de medicações intravenosas de caráter intermitente; 
d. Necessita de curativos especializados/cirúrgicos diários. 
3. Entende-se por beneficiário totalmente dependente, aquele que: 
a. Apresenta-se em prótese ventilatória contínua ou intermitente com 3 ou mais 
intervenções diárias; 
b. Apresenta-se inconsciente/comatoso ou totalmente restrito ao leito, associado a 
necessidade de algum dos suportes terapêuticos (cateter vesical, traqueostomia, 
acesso venoso e diálise domiciliar); 
c. Faz uso de medicações intravenosas de caráter contínuo; 
d. Possui cirurgia de fixação de coluna, em decorrência e instabilidade grave, com menos 
de 60 dias de pós operatório. 
Quanto a Classificação: 
 Se a somatória de pontos obtida for menor ou igual a 07 pontos, o beneficiário será 
considerado não elegível, para iniciar ou manter-se no programa de internação domiciliar; 
 Se a somatória de pontos obtida for de 08 a 12 pontos, o beneficiário será considerado de 
Baixa Complexidade; 
 Se a somatória de pontos obtida for de 13 a 18 pontos, o beneficiário será considerado de 
Média Complexidade; 
 Se a somatória de pontos obtida for igual ou superior a 19 pontos, o beneficiário será 
considerado de Alta Complexidade; 
 Ao obter uma pontuação 5, o beneficiário migra automaticamente para Média Complexidade; 
 Ao obter duas pontuações 5, o beneficiário migra automaticamente para Alta Complexidade, 
Independente do total de pontos obtidos (com cuidados de enfermagem de 24 h); 
Observações: 
 Em todos os itens de avaliação, EXCETO os relacionados a coluna SUPORTE TERAPÊUTICA, 
os pontos não se somam, SEMPRE prevalecendo o item de MAIOR pontuação em 
decorrência da maior COMPLEXIDADE; 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
 Entende-se por DEPENDÊNCIA TOTAL DE CUIDADOS a necessidade de enfermagem 24 h; 
 Entende-se por DEPENDÊNCIA PARCIAL DE CUIDADOS a necessidade de enfermagem 12 h. 
NEAD – NÚCLEO NACIONAL DAS EMPRESAS DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR 
GRUPO 1 
Internações no último ano Tempo desta Internação Deambulação 
0-1 Internação 0 < que 10 dias 0 Sem auxílio 0 
2-3 Internações 1 10-30 dias 1 Com auxílio 1 
>3 Internações 2 > que 30 dias 2 Não deambula 2 
Eliminações Estado Nutricional Higiene 
Sem auxílio 0 Eutrófico 0 Sem auxílio 0 
C/ auxílio ou sonda 1 Emagrecido 1 Com auxílio 1 
S/ controle esfincteriano 2 Caquético 2 Dependente 2 
Sondagem intermitente 3 
Plegias 
 Ausente 0 
 Pres. C/ adap. 1 
 Pres S/ adap. 2 
 GRUPO 2 
Alimentação Nível de consciência Curativos 
Sem auxílio 0 Consciente e calmo 0 Ausentes ou simples 0 
Assistida 1 Consciente e agitado 1 Médios 1 
Por sonda 2 Confuso 2 Grandes 2 
Por cateter 3 Comatoso 3 Complexos 3 
GRUPO 3 
Secreção pulmonar Drenos/Catet./Estomias. Quadro clínico 
Ausente 0 Ausentes 0 Estável 0 
Peq/Mod. Quantidade 1 Pres.c/ fam. apta 1 Instab. Parcial 1 
Abundante 2 Pres.c/ fam. inapta 2 Instável 2 
Medicações Padrão respiratório Dependência de O2 
VO ou SNE 0 Eupneico 0 Ausente 0 
IM ou SC 1 ou 2 x dia 1 Períodos de dispnéia 1 Parcial (resp. esp.) 1 
IM ou SC > 2 x dia 2 Dispnéia constante 2 Contínua (resp. esp.) 2 
EV 1 ou 2 x dia 3 Períodos de apneia 3 Vent. Mec. Intermitente 3 
EV > 2 x dia 4 Vent. Mec. Contínua 4 
A PONTUAÇÃO SE FAZ SOMANDO-SE OS TRÊS GRUPOS, SENDO QUE ANTES DA SOMA O 
GRUPO DOIS É MULTIPLICADO POR 2 E O GRUPO TRÊS É MULTIPLICADO POR 3 
(soma do grupo 1 + soma do grupo 2 X2 + soma do grupo 3 X 3). 
 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
A classificação com a utilização do Shell Expert SINTA (4), utilizando-se critérios técnicos com 
“scores” pré-estabelecidos. 
Os beneficiários são classificados em não elegíveis e elegíveis para a internação 
domiciliária, sendo os elegíveis divididos em: 
 Beneficiários de Baixa complexidade, 
 Beneficiários de Média complexidade e 
 Beneficiários de Alta complexidade. 
Os itens de avaliação dos beneficiários são divididos em: 
1 - Uso de sonda vesical – 
I. Sem sonda, 
II. Uso permanente 
III. Uso intermitente; 
2 - Presença de traqueostomia – 
I. Sem traqueostomia, 
II. Traqueostomia sem aspiração 
III. Traqueostomia com aspiração; 
3 - Necessidade ou não de aspiração de vias aéreas; 
4 - Uso de acesso venoso – 
I. Sem acesso, 
II. Acesso contínuo 
III. Acesso intermitente; 
5 - Prescrição ou não de diálise domiciliar; 
6 - Quimioterapia – 
I. Oral, 
II. Subcutânea, 
III. Intravenosa ou tecal 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
IV. Sem necessidade de quimioterapia; 
7 - Necessidade de suporte ventilatório – 
I. Oxigênio contínuo 
II. Oxigênio intermitente, 
III. Ventilação mecânica contínua 
IV. Ventilação intermitente 
V. Sem necessidade de suporte ventilatório; 
8 - Presença de úlcera de pressão – 
I. Grau 1, 
II. Grau 2, 
III. Grau 3, 
IV. Grau 4 
V. Ausência; 
9 - Grau de atividade da vida diária – 
I. Independente, 
II. Semi-dependente 
III. Dependente total; 
10 - Dependência de reabilitação Fisioterápica ou Fonoterápica – 
I. Independente 
II. Dependente; 
11 - Terapia Nutricional – 
I. Suplementação oral, 
II. Gastrostomia, 
III. Sonda gastroenteral ou jejunostomia 
IV. Nutrição Parenteral Total. 
Observações: 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
Relativamente ao Item “9”: 
Entende-se por beneficiário parcialmente dependente, aquele que apresenta duas ou mais das 
condições a seguir: 
 A - Somente mobiliza-se do leito com ajuda de terceiros; 
 b - Apresenta nível de consciência com confusão mental; 
 c - Faz uso de medicações intravenosas de caráter intermitente; 
 d - Necessita de curativos especializados/cirúrgicos diários. 
Entende-se por beneficiário totalmente dependente, aquele que: 
 a - Apresenta-se em prótese ventilatória contínua ou intermitente com 3 ou mais 
intervenções diárias; 
 b - Apresenta-se inconsciente/comatoso ou totalmente restrito ao leito, associado a 
necessidade de algum dos suportes terapêuticos (cateter vesical, traqueostomia, acesso 
venoso e diálise domiciliar); 
 c - Faz uso de medicações intravenosas de caráter contínuo; 
 d - Possui cirurgia de fixação de coluna, em decorrência e instabilidade grave, com menos 
de 60 dias de pós operatório. 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
Os itens de avaliação são classificados e agrupados conforme tabela abaixo: 
Critérios de Classificação Item 
Alto 
v Traqueostomia com aspiração; 
v Acesso venoso contínuo; 
v Diálise domiciliar; 
v Quimioterapia intra tecal; 
v Úlcera de pressão grau 4; 
v Cuidados técnicos - Dependente total; 
v Nutrição Parenteral Total. 
Bom 
v Acesso venoso intermitente; 
v Ventilação mecânica intermitente; 
v Úlcera de pressão grau 3. 
Intermediário 
v Aspiração de vias aéreas superiores; 
v Quimioterapia sub-cutânea; 
v Oxigênio contínuo; 
v Úlcera de pressão grau 2; 
v Uso de sonda naso-enteral ou jejunostomia. 
Baixo 
v Sonda vesical intermitente; 
v Traqueostomia sem aspiração; 
v Oxigênio intermitente; 
v Úlcera de pressão grau 1; 
v Cuidados técnicos – Semi-dependente; 
v Reabilitação – Dependente; 
v Gastrostomia. 
Insuficiente 
v Sonda vesical permanente; 
v Quimioterapia oral; 
v Suplementação oral. 
Resultados 
 
A seguir relacionam-se as regras desenvolvidas para obtenção dos resultados: 
 Todo beneficiário que obtiver dois critérios “Alto” será considerado de alta complexidade; 
 
 
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 Todo beneficiário que obtiver pelo menos um critério “Alto” já será considerado de média 
complexidade, podendo progredir para de Alta complexidade; 
 Todo beneficiário com Nutrição Parenteral Total já será considerado de média complexidade, 
podendo progredir para de Alta complexidade; 
 Todo beneficiário com traqueostomia com necessidade de aspiração já será considerado de 
média complexidade, podendo progredir para de Alta complexidade; 
 Todo beneficiário com grau de atividade diária semi-dependente e com acesso venoso 
intermitente já será considerado de média complexidade, podendo progredir para de Alta 
complexidade; 
 Todo beneficiário que necessita de suporte ventilatório e acesso venoso é elegível; 
 Todo beneficiário que necessite de aspiração de vias aéreas superiores é elegível; 
 Todo beneficiário portador de sonda vesical e acesso venoso é elegível; 
 Todo beneficiário com 2 critérios “Bom” é elegível; 
 Todo beneficiário com 1 critério “Bom” e 2 critérios “Intermediário” é elegível; 
 Todo beneficiário com 1 critério “Bom” e 2 critérios “Baixo” é elegível; 
 Todo beneficiário com 3 critérios “Intermediário” é elegível; 
 Todo beneficiário com 2 critérios “Intermediário” e 1 critério “Baixo” é elegível; 
 Todo beneficiário com 2 critérios “Intermediário” e 2 critérios “Insuficiente” é elegível; 
 Todo beneficiário com 1 critério “Intermediário” e 3 critérios “Baixo” é elegível; 
 Todo beneficiário com 4 critérios “Baixo” é elegível; 
 Todo beneficiário com 3 critérios “Baixo” e 2 critérios “Insuficiente” é elegível; 
 Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 3 critérios “Bom” e 1 critério “Intermediário” é de alta 
complexidade; 
 Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 3 critérios “Bom” e 2 critério “Baixo” é de alta 
complexidade; 
 Todo beneficiário com 1 critério “Alto” e 5 critérios “Intermediário” é de alta complexidade; 
 Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 2 critérios “Bom” e 2 critérios “Intermediário” é de alta 
complexidade; 
 
 
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 Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 2 critérios “Bom”, 1 critério “Intermediário” e 2 
critérios “Baixo” é de alta complexidade; 
 Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 1 critério “Bom”, 4 critérios “Intermediário”é de alta 
complexidade; 
 Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 1 critério “Bom” e 3 critério “Intermediário” e 1 
critério “Baixo” é de alta complexidade; 
 Todo beneficiário com 3 critérios “Bom” e 3 critérios “Intermediário” é de alta complexidade; 
 Todo beneficiário com 3 critérios “Bom” e 2 critérios “Intermediário” e 1 critério “Baixo” é de 
alta complexidade; 
 Todo beneficiário com 3 critérios “Bom” e 1 critério “Insuficiente” é de média complexidade; 
 Todo beneficiário com 2 critérios “Bom” e 2 critérios “Intermediário” é de média 
complexidade; 
 Todo beneficiário com 2 critérios “Bom”, 1 critério “Intermediário” e 1 critério “Baixo” é de 
média complexidade; 
 Todo beneficiário com 2 critérios “Bom”, 1 critério “Intermediário” e 2 critérios “Insuficiente” é 
de média complexidade; 
 Todo beneficiário com 2 critérios “Bom” e 3 critérios “Baixo” é de média complexidade; 
 Todo beneficiário com 1 critério “Bom” e 3 critérios “Intermediário” é de média complexidade; 
 Todo beneficiário com 1 critério “Bom”, 2 critérios “Intermediário” e 2 critério “Baixo” é de 
média complexidade; 
 Todo beneficiário com 1 critério “Bom”, 2 critérios “Intermediário”, 1 critério “Baixo” e 1 
critério “Insuficiente” é de média complexidade; 
 Todo beneficiário com 5 critérios “Intermediário” é de média complexidade; 
 Todo beneficiário com 4 critérios “Intermediário”, 1 critério “Baixo” ou 1 critério “Insuficiente” 
é de média complexidade; 
 Todo beneficiário com 3 critérios “Intermediário”, 2 critérios “Baixo” é de média 
complexidade; 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
 Todo beneficiário com 3 critérios “Intermediário”, 1 critério “Baixo” e 2 critérios “Insuficiente” 
é de média complexidade; 
 Todo beneficiário com 2 critérios “Intermediário” e 4 critérios “Baixo” é de média 
complexidade. 
A padronização da determinação da elegibilidade de um beneficiário candidato a internação 
domiciliária é um grande avanço no relacionamento prestador de serviço – plano de saúde, pois 
estes poderão de uma forma simples e rápida definir os recursos para o atendimento deste 
beneficiário. 
Observa-se ainda, que este sistema poderá também ser utilizado como instrumento de 
avaliação da evolução do beneficiário, pois a indicação do decréscimo da complexidade de seu 
atendimento significará melhora clínica do mesmo. 
Com a aplicação desta padronização, será possível também reconhecer o momento em que o 
beneficiário estará apto a ter alta do serviço de Home Care. 
PRONTUÁRIO CLÍNICO EM HOME CARE 
O prontuário clínico utilizado no setor de Home Care deve refletir, de forma contínua e não 
equívoca, a noção de início, meio e fim dos cuidados. Em Home Care, o início dos cuidados é 
representado pelo primeiro contato com o beneficiário, muitas vezes ainda em um ambiente 
institucional. Devido às características operacionais do setor; a documentação deve ser plena e 
clara, muito como uma narrativa quase perfeita de todos os eventos significantes que levaram o 
indivíduo da posição de provável beneficiário para o Home Care até a sua alta do sistema. A noção 
de inter-relacionamento da documentação deve ser primordial, isto é, se uma anotação clínica de 
uma Enfermeira indica que o beneficiário verbalizou estar sentindo dor, então todas as outras 
anotações clínicas subsequentes das disciplinas envolvidas devem seguir um processo específico 
que leva ao gerenciamento daquela condição. Finalmente, entende-se que, para fins de 
planejamento inicial de todas as fases do tratamento, o início, meio e fim (alta) inicia-se também 
no primeiro contato com o beneficiário, quando uma análise cuidadosa do caso deve ser feita, e 
um plano específico e bem elaborado deve ser estruturado. Para auxiliar no processo listei abaixo 
alguns dos importantes impressos utilizados em um prontuário no setor de Home Care, lembrando 
que o setor conta com aproximadamente 360 tipos de impressos diferenciados: 
Exemplo de lista de impressos pode ser diferente de empresa para empresa de Home Care: 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
1. Folha de face; 
2. Análise para Inclusão (qualificação do beneficiário para o setor de Home care); 
3. Autorização do médico para transferência do beneficiário ao regime de H.C.; 
4. Autorização do beneficiário e ou cuidador legal para os serviços em home care; 
5. Impresso contendo os direitos e deveres do beneficiário; 
6. Autorização dos serviços pela fonte pagadora; 
7. Impresso de análise de caso, exame físico e histórico médico cirúrgico; 
8. Lista de medicamentos sendo utilizado pelo beneficiário; 
9. Prescrição Médica 
10. Prescrição de Enfermagem 
11. Prescrição de fisioterapia 
12. Outras prescrições 
13. Plano de Tratamento por disciplina; 
14. Evoluções de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem; 
15. Evoluções do Médico; 
16. Evoluções da Enfermeira; 
17. Evoluções de outros profissionais; 
18. Impresso de reuniões multidisciplinares; 
19. Exames laboratoriais; 
20. Exames por imagem; 
 
 
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MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
21. Impresso listando os equipamentos duráveis e eletrônicos utilizados; 
22. Impresso de comunicação concorrente; 
23. Planejamento de Alta; 
24. Impresso de alta 
25. Impresso de transferência de custódia do beneficiário. 
Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C. 
Mantenedor-Portal Home Care 
Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147 
HOME HEALTH CARE” EM ONCOLOGIA MÈDICA E EM HEMATOLOGIA CLÍNICA 
(*) Dr. Ricardo Teixeira Fernandes 
(**) Dr. Ricardo Augusto de Vasconcelos Fernandes 
 
 O beneficiário com Câncer, Leucoses e Linfomas é um grave problema de Saúde Pública; 
segundo projeções da Organização Mundial de Saúde, o Câncer será a principal causa de 
mortalidade, por doença, em países de Terceiro Mundo, a partir do ano de 2000, portanto urgem 
medidas capazes de contenção de custos, contudo sem afetar a qualidade dos serviços. 
 A hospitalização domiciliar favorece a contenção dos custos hospitalares que atualmente 
são elevadíssimos por força do grande progresso da tecnologia média, o que obriga as seguradoras 
de saúde a custear toda e qualquer nova modalidade terapêutica e/ou diagnóstica que venha a ser 
consensualmente aprovada seguindo normas da Medicina Baseada em Evidências. 
 No primeiro momento, todos os tipos de aplicação de Quimioterapia antineoplásica 
ambulatorial podem ser feitos em regime domiciliar, considerando as formas de aplicação como se 
segue abaixo: 
1 – Intramuscular 
2 – Subcutânea 
3 – Intratecal 
4 – Intraperitoneal 
http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147
 
 
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fora da organização do cliente semaprovação prévia da Impacto 
 
MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 
5 – Intravenosa – quase sempre em “bolus”, infusão de 30 minutos, 1 hora, 3 horas ou as vezes 
infusão contínua de 24 horas. 
 
 A enfermagem Oncológica é uma subespecialidade da Enfermagem e esta hoje oferece uma 
gama imensa de vantagens na qualidade e na Segurança do cuidado do enfermo portador de 
tumores sólidos ou de hemopatias malignas, pois a especialidade conhece detalhes desde 
esquemas antieméticos, complicações de quimioterápicos até conhecimentos de psico-oncologia, 
incrementando a aderência do cliente ao tratamento domiciliar. 
 No segundo momento aquele cliente, em curso de quimioterapia, que complica, por 
exemplo, com Neutropenia febril, pode perfeitamente fazer todo o tratamento antibioticoterápico 
parenteral em regime domiciliar, pois o mesmo é aplicado em monodose intravenosa, por 
exemplo, 2 a 6 grs. De infusão venosa curta de 30 minutos de ceftazidima e as outras medidas de 
suporte clínico; no caso de anemia relatada ao beneficiário oncológico, com diminuição da eficácia 
da quimioterapia, pela baixa de hemócrito, bem como, com a síndrome de fadiga de 
interconcorrente poderá ser tratada com aplicação semanal subcutânea de EPO (eritropoietina 
recombinante) na posologia entre 40 a 60.000 U.I. até mesmo hemotransfusão de concentrado de 
hemácias, se for mister. 
 Mas adiante, após a alta do tratamento quimioterápico adjuvante ou não, aquele cliente 
que tem “port” venoso totalmente implantado deverá fazer a periódica heparinização do mesmo, 
em regime domiciliar. 
 
 Finalmente, com a progressão da doença neoplásica e com situação de FPT (fora de 
possibilidades terapêuticas), mais uma vez o regime domiciliar de tratamento médio sintomático 
oferece uma grande vantagem econômica e emocional para o pleno exercício e prática da 
especialidade médica denominada Medicina Paliativa Oncológica, tratamento com mais 
integralidade, humanidade e dignidade o beneficiário dentro de seu lar, com toda equipe 
multidisciplinar de saúde. 
 Urge, portanto que as seguradoras e saúde contemplem as Clínicas de Oncologia Médica 
com esta possibilidade, sempre para a criteriosa dos custos e minimização dos agravos à saúde do 
beneficiário do tumor sólido, leucoses e linfomas. 
 
(*) Oncologista Clínico. Diretor da Clínica de Oncologia-Hematologia. 
Fellow do Instituto Nacional de Oncologia da Espanha 
 
 
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Rua Siqueira Campos 59/604 – Copacabana – Rio de Janeiro/RJ 
Telefax – 2255-5875 – www.oncohemato.com.br 
 
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE EM HOME CARE 
 
Considerações Gerais: 
 
 O Home Care, embora tenha muita semelhança com os serviços hospitalares, é uma entidade 
única, com uma complexidade que é consequência de um trabalho delicado que estas empresas 
têm que desenvolver, no processo de cuidar de seus beneficiários. Alguns de seus serviços vêm em 
substituição ao internamento hospitalar e/ou tratamentos ambulatoriais. 
 
O resíduo sólido gerado na casa do beneficiário em regime de Home Care deve ser gerenciado 
com os mesmos princípios em mente utilizados pelo processo gerencial em instituições de saúde, 
porém, sem muitos dos recursos que são disponíveis em um ambiente institucional. 
 
A Empresa de Home Care, portanto, tem a responsabilidade de atingir as mesmas metas 
preventivas que um Hospital, porém em um ambiente onde a tarefa de controlar processos 
específicos fica não tão somente nas mãos do cuidador formal (Profissionais da Saúde), mas 
também, nas mãos do cuidador informal (parente ou amigo) ou até mesmo o próprio beneficiário. 
Esta participação nos processos gerenciais jamais ocorreria em um ambiente hospitalar, porém, é 
uma realidade diária em Home Care. 
Enquanto, no hospital o lixo é gerenciado internamente, em Home Care, a equipe clínica é 
obrigada à acondicionar e transportar o lixo até a sede da empresa armazená-lo e depois entregá-
lo a uma empresa especializada na área de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde. 
Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C. 
Mantenedor-Portal Home Care 
Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147 
 
 
http://www.oncohemato.com.br/
http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147
 
 
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CREDENCIAMENTO DA EMPRESA DE HOME CARE 
Documentos necessários 
1. Ficha cadastral preenchida (fornecida pelo Plano de Saúde); 
2. Curriculum Vitae do diretor médico ou do responsável (CRM); 
3. CNPJ da entidade; 
4. Alvará de funcionamento para cada endereço; 
5. Alvará da Vigilância Sanitária para cada endereço; 
6. Contrato Social, com a última alteração contratual; 
7. CRM da instituição; 
8. Relação do Corpo clínico e especialidades, com títulos de especialista ou certificado de 
residência médica reconhecida, do responsável para cada especialidade; 
9. Declaração oficial de isenção fiscal (IRRF) em papel timbrado e carimbado com CNPJ; 
10. Relação das instituições terceirizadas (se houver); 
11. Tabela de diárias e taxas para inclusão no contrato; 
12. Comprovante bancário identificando, CNPJ e Razão Social da Instituição, nome ou 
logomarca do banco, agência e conta corrente; 
13. Comprovante de inscrição do ISS/CCM; 
14. Certidão Negativa INSS; 
15. Certidão Negativa ISS; 
16. Certidão Negativa FGTS; 
17. Certidão Negativa Receita Federal; 
18. Registro da Empresa junto ao COREN 
19. CRT da Enfermeira, e seus documentos profissionais; 
20. Registro da Empresa junto ao CREFITO 
21. CRT do Fisioterapeuta, e seus documentos profissionais; 
Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C. 
Mantenedor-Portal Home Care 
Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147 
http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147
 
 
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RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº. 11, DE 26 DE JANEIRO DE 2006. 
REGULAMENTO TÉCNICO PARA O FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR 
1. Objetivo 
Estabelecer os requisitos de funcionamento para os Serviços de Atenção Domiciliar. 
2. Abrangência do Regulamento 
Esta resolução é aplicável a todos os Serviços de Atenção Domiciliar, públicos ou privados, que 
oferecem assistência e ou internação domiciliar. 
3. Definições 
4. Condições Gerais 
4.1 O SAD deve possuir alvará expedido pelo órgão sanitário competente. 
4.2 O SAD deve possuir como responsável técnico um profissional de nível superior da área da 
saúde, habilitado junto ao respectivo conselho profissional. 
4.3 O SAD deve estar inscrito no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES. 
4.4 O SAD deve possuir um regimento interno que defina o tipo de atenção domiciliar prestada e 
as diretrizes básicas que norteiam seu funcionamento. 
4.5 O SAD deve elaborar manual e normas técnicas de procedimentos para a atenção domiciliar, 
de acordo com a especificidade da assistênciaa ser prestada. 
4.6 A atenção domiciliar deve ser indicada pelo profissional de saúde que acompanha o 
beneficiário. 
4.7 O profissional de saúde que acompanha o beneficiário deve encaminhar ao SAD relatório 
detalhado sobre as condições de saúde e doença do beneficiário contendo histórico, prescrições, 
exames e intercorrências. 
4.8 A equipe do SAD deve elaborar um Plano de Atenção Domiciliar - PAD. 
4.9 O PAD deve contemplar: 
4.9.1. a prescrição da assistência clínico-terapêutica e psicossocial para o beneficiário; 
4.9.2. requisitos de infra-estrutura do domicílio do beneficiário, necessidade de recursos 
humanos, materiais, medicamentos, equipamentos, retaguarda de serviços de saúde, cronograma 
de atividades dos profissionais e logística de atendimento; 
 
 
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4.9.3. o tempo estimado de permanência do beneficiário no SAD considerando a evolução clínica, 
superação de déficits, independência de cuidados técnicos e de medicamentos, equipamentos e 
materiais que necessitem de manuseio continuado de profissionais; 
4.9.4 a periodicidade dos relatórios de evolução e acompanhamento. 
4.10 O PAD deve ser revisado de acordo com a evolução e acompanhamento do beneficiário e a 
gravidade do caso. 
4.10.1 A revisão do PAD deve conter data, assinatura do profissional de saúde que acompanha o 
beneficiário e do responsável técnico do SAD. 
4.11 O registro dos beneficiários em atenção domiciliar e o PAD devem ser mantidos pelo SAD. 
4.12 O SAD deve manter um prontuário domiciliar com o registro de todas as atividades realizadas 
durante a atenção direta ao beneficiário, desde a indicação até a alta ou óbito do beneficiário. 
4.12.1 O prontuário domiciliar deve conter identificação do beneficiário, prescrição e evolução 
multiprofissional, resultados de exames, descrição do fluxo de atendimento de Urgência e 
Emergência, telefones de contatos do SAD e orientações para chamados. 
4.12.2 O prontuário deve ser preenchido com letra legível e assinado por todos os profissionais 
envolvidos diretamente na assistência ao beneficiário. 
4.12.3 Após a alta ou óbito do beneficiário o prontuário deve ser arquivado na sede do SAD, 
conforme legislação vigente. 
4.12.4 O SAD deve garantir o fornecimento de cópia integral do prontuário quando solicitado pelo 
beneficiário ou pelos responsáveis legais. 
4.13 O SAD deve fornecer aos familiares dos beneficiários e/ou cuidadores orientações verbais e 
escritas, em linguagem clara, sobre a assistência a ser prestada, desde a admissão até a alta. 
4.14 O SAD deve prover por meio de recursos próprios ou terceirizados, profissionais, 
equipamentos, materiais e medicamentos de acordo com a modalidade de atenção prestada e o 
perfil clínico do beneficiário. 
4.15 O SAD deve observar como critério de inclusão para a internação domiciliar, se o domicílio 
dos beneficiários conta com suprimento de água potável, fornecimento de energia elétrica, meio 
de comunicação de fácil acesso, facilidade de acesso para veículos e ambiente com janela, 
específico para o beneficiário, com dimensões mínimas para um leito e equipamentos. 
 
 
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4.16 O SAD deve controlar o abastecimento domiciliar de equipamentos, materiais e 
medicamentos conforme prescrição e necessidade de cada beneficiário, assim como meios para 
atendimento a solicitações emergenciais. 
4.17 O SAD deve assegurar o suporte técnico e a capacitação dos profissionais envolvidos na 
assistência ao beneficiário. 
4.18 O SAD deve estabelecer contrato formal, quando utilizar serviços terceirizados, sendo que 
estes devem ter obrigatoriamente Alvará Sanitário atualizado. 
4.19 O SAD deve elaborar e implementar um Programa de Prevenção e Controle de Infecções e 
Eventos Adversos (PCPIEA) visando a redução da incidência e da gravidade desses eventos. 
4.20 O SAD deve possuir sistema de comunicação que garanta o acionamento da equipe, serviços 
de retaguarda, apoio ou suporte logístico em caso de urgência e emergência. 
4.21 O SAD deve garantir aos beneficiários que estão em regime de internação domiciliar, a 
remoção ou retorno à internação hospitalar nos casos de urgência e emergência. 
5. 5 Condições Específicas 
5.1 O SAD deve assegurar os seguintes serviços básicos de retaguarda de acordo com a 
necessidade de cada beneficiário e conforme estabelecido no PAD: 
5.1.1 referência para atendimento de urgência e emergência e internação hospitalar formalmente 
estabelecida; 
5.1.2 referência ambulatorial para avaliações especializadas, realização de procedimentos 
específicos e acompanhamento pós alta. 
5.2 O SAD deve assegurar os seguintes suportes diagnósticos e terapêuticos de acordo com o PAD: 
5.2.1 exames laboratoriais, conforme RDC/ANVISA nº. 302 de 2005; 
5.2.2 exames radiológicos, conforme Portaria SVS/MS nº. 453 de 1998; 
5.2.3 exames por métodos gráficos; 
5.2.4 hemoterapia, conforme RDC/ANVISA nº. 153 de 2004; 
5.2.5 quimioterapia, conforme RDC/ANVISA nº. 220 de 2004; 
5.2.6 diálise, conforme RDC/ANVISA nº. 154, de 2004; 
5.2.6.1 na realização da hemodiálise o dialisador deve ser de uso único. 
 
 
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5.2.7 assistência respiratória com oferta de equipamentos, materiais e gases medicinais 
compreendendo procedimentos de diferentes graus de complexidade; 
5.2.7.1 a ventilação mecânica invasiva só é permitida na modalidade de internação domiciliar com 
acompanhamento do profissional da Equipe Multiprofissional de Atenção domiciliar - EMAD; 
5.2.7.1.1 caso o equipamento seja acionado por energia elétrica o domicílio deve ser cadastrado 
na companhia de fornecimento de energia elétrica local; 
5.2.7.1.2 deve haver sistema alternativo de energia elétrica ligado ao equipamento com 
acionamento automático em no máximo 0,5 segundos; 
5.2.7.2 quando houver instalação de sistema de suprimento de gases medicinais canalizada, esta 
deve estar de acordo com a NBR 12.188; 
5.2.7.3 O enchimento dos cilindros de gases medicinais não deve ser realizado no domicilio do 
beneficiário. 
5.2.8 Nutrição Parenteral conforme Portaria SVS/MS nº. 272 de 1998; 
5.2.8.1 compete a EMAD verificar e orientar as condições de conservação da nutrição seguindo as 
exigências do regulamento do item 5.2.8. 
6. Recursos humanos 
6.1 O SAD deve possuir EMAD que atenda ao seu perfil de demanda e ser dimensionada para o 
atendimento de cada beneficiário conforme o PAD. 
6.2 O SAD deve garantir educação permanente para a EMAD. 
6.2.1 As capacitações devem ser registradas contendo nome do responsável, especificação de 
conteúdo, lista de participantes assinada, data e tempo de duração das atividades. 
6.3 O SAD que mantiver em estoque medicamentos sujeitos ao controle especial deve contar com 
farmacêutico habilitado, conforme Portaria SVS/MS nº. 344 de 1998. 
6.3.1 caso o SAD esteja inserido em um serviço de saúde, pode contar com o apoio do profissional 
da farmácia do mesmo. 
6.4O SAD deve garantir o fornecimento e orientar o uso de Equipamento de Proteção Individual 
(EPI), conforme as atividades desenvolvidas. 
7. Infraestrutura física 
 
 
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7.1. O domicilio do beneficiário deve possibilitar a realização dos procedimentos prescritos no 
PAD. 
7.2 Infraestrutura da Sede do SAD 
7.2.1 O SAD deve possuir infra-estrutura física conforme a RDC/ANVISA nº. 50 de 2002; com os 
seguintes ambientes: 
7.2.1.1 recepção; 
7.2.1.2 área de trabalho para a equipe administrativa com arquivo; 
7.2.1.3 área de trabalho para a EMAD; 
7.2.1.4 almoxarifado; 
7.2.1.5 instalações de conforto e higiene; 
7.2.2 O SAD que estiver inserido em um serviço de saúde pode compartilhar os ambientes 
descritos no item 7.3.1. 
8. Equipamentos, medicamentos e materiais. 
8.1. O SAD deve prover equipamentos, medicamentos e materiais conforme definido no PAD. 
8.2 Os equipamentos, medicamentos e materiais devem estar regularizados junto à ANVISA/MS, 
conforme legislação vigente. 
8.3 O SAD deve possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade dos equipamentos, 
dos medicamentos e dos materiais. 
8.4 O transporte de equipamentos, medicamentos e materiais deve ser efetuado conforme 
orientação do fabricante, de forma a garantir sua integridade. 
8.5 Os equipamentos devem ser calibrados periodicamente, conforme instruções do fabricante. 
8.6 O SAD deve garantir a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos e manter 
registros das mesmas. 
8.7 Para a instalação dos equipamentos no domicílio, o SAD deve: 
8.7.1 Verificar as condições de instalação conforme manual de operação do fabricante; 
8.7.2 Realizar os testes de funcionamento dos equipamentos; 
8.7.3 Orientar o beneficiário, os familiares e cuidadores quanto ao manuseio dos equipamentos e 
os riscos a eles associados. 
 
 
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8.8 O SAD deve substituir prontamente os equipamentos com problemas de operação. 
8.9 O SAD deve fornecer baterias dos equipamentos de suporte a vida. 
9. Procedimentos de suporte técnico e logístico 
9.1 O SAD deve garantir a implantação das normas e rotinas de limpeza e desinfecção de artigos, 
superfícies e equipamentos utilizados diretamente na assistência ao beneficiário, sob supervisão 
do responsável pelo PCPIEA. 
9.2 O responsável técnico do SAD deve elaborar e implantar o plano de gerenciamento de 
resíduos de serviços de saúde - PGRSS, conforme RDC/ANVISA nº. 306, de 2004. 
10. Avaliação da assistência domiciliar 
10.1 Compete ao SAD a realização continuada de avaliação do desempenho e padrão de 
funcionamento global. 
10.2 A avaliação referida no item 10.1 deve ser realizada levando em conta os indicadores abaixo: 
Nº Indicador Fórmula e Unidade Freqüência de Produção 
(Número de óbitos de beneficiários em internação domiciliar no mês / Todos os beneficiários que 
receberam atenção na 1Taxa de mortalidade para a modalidade internação domiciliar modalidade 
internação domiciliar no mês) * 100 [%] Mensal 
(Número de beneficiários em atenção domiciliar que necessitaram de internação 2 Taxa de 
internação após atenção domiciliar hospitalar no mês / Todos os beneficiários que receberam 
atenção domiciliar no mês) *100 [%] Mensal 
(Número de beneficiários em internação domiciliar com episódios de infecção no mês / Todos os 
beneficiários que 3 receberam Taxa de infecção para a modalidade internação domiciliar atenção 
na modalidade internação domiciliar no mês) *100 [%] Mensal 
(Número de beneficiários em assistência domiciliar que receberam alta no mês / 4 Taxa de alta da 
modalidade assistência domiciliar 
Todos os beneficiários que receberam atenção na modalidade assistência domiciliar no mês) * 100 
[%] Mensal (Número de beneficiários em internação domiciliar que receberam alta no mês / Todos 
os beneficiários que receberam atenção 5 Taxa de alta da modalidade internação domiciliar na 
modalidade internação domiciliar no mês) * 100 [%] Mensal 
 
 
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1 – Beneficiários que receberam atenção domiciliar no mês: considerar o número de beneficiários 
do dia 15 de cada mês. 
10.3 O SAD deve encaminhar à Vigilância Sanitária local o consolidado dos indicadores do 
semestre anterior em todos os meses de janeiro e julho. 
10.4 O consolidado do município deverá ser encaminhado à Secretaria Estadual de Saúde e o 
consolidado dos estados à ANVISA. 
11. Disposições transitórias 
11.1 O SAD já em funcionamento têm prazo máximo de 365 dias após a publicação, para se 
adequar aos disposições deste regulamento. 
11.2 Para o inicio ou reinicio das atividades os serviços devem atender na íntegra as disposições 
deste regulamento. 
INDICADORES DE QUALIDADE EM HOME CARE 
Indicadores de qualidade dão informações a respeito da habilidade que uma empresa de 
Home Care possui para produzir melhoras tangíveis na saúde física e ou mental de seus 
beneficiários, ou se for o caso, em maximizar a qualidade de vida e habilidades físicas de seus 
beneficiários. Indicadores mostram ainda, o grau de sucesso que uma empresa de home care 
possui em cumprir para com suas metas pré-estabelecidas e seus próprios protocolos 
operacionais, o que, conseqüentemente, reflete na melhora ou não da qualidade de vida de seus 
beneficiários. 
Exemplo de indicadores de qualidade em Home Care que a operadora poderá solicitar: 
1. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de andar e de locomover-se; 
2. Percentual de beneficiários que melhoram sua mobilidade no leito; 
3. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de sair e voltar para a cama; 
4. Percentual de beneficiários que tiveram seus níveis de dor diminuída; 
5. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de controlar sua bexiga; 
6. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de vestir-se; 
7. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de banhar-se; 
8. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de deglutir; 
 
 
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9. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de gerenciar e ministrar seus 
próprios medicamentos; 
10. Percentual de beneficiários com menor freqüência de dispnéia; 
11. Percentual de beneficiários que permanecem em suas residências após alta do Home 
Care; 
12. Percentual de beneficiários cujas feridas cirúrgicas cicatrizaram conforme planejado; 
13. Percentual de beneficiários cujas úlceras de decúbito melhoraram ou cicatrizaram 
conforme planejado; 
14. Percentual de beneficiários que foram readmitidos ao hospital após 31 dias de 
permanênciaem home care; 
15. Percentual de beneficiários que necessitaram de atendimento de urgência e 
emergência; 
16. Percentual de beneficiários que apresentaram novas úlceras após a transferência para 
o Home Care; 
17. Percentual de beneficiários que apresentaram piora de quadro em sua patologia de 
base; 
18. Percentual de beneficiários que apresentaram piora em lesões de qualquer tipo; 
19. Percentual de beneficiários com registro de quedas; 
20. Percentual de beneficiários com infecção urinária; 
21. Percentual de beneficiários que vieram a óbito não previsto; 
22. Percentuais de infecções cujas etiologias seriam evitáveis 
 
Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C. 
Mantenedor-Portal Home Care 
Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147 
PROCESSO DE HOME CARE 
 
Em geral o processo segue conforme abaixo: 
 
1. O médico assistente do beneficiário, mediante uma análise cuidadosa do caso, decide que o 
beneficiário é um candidato a receber os cuidados necessários em regime de home care; 
http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147
 
 
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2. O médico assistente conferencia com o beneficiário e ou cuidador legal, sobre a possibilidade 
de dar continuidade, ou até mesmo de iniciar o tratamento em regime de home care; 
3. Com a aceitação e autorização do beneficiário, e ou cuidador legal em mãos, o médico 
responsável escreve uma prescrição médica detalhando os cuidados a serem executados em 
regime de home care. Esta prescrição deve detalhar todos os recursos a serem utilizados em 
regime de home care: 
a) A prescrição deve conter o texto “transferir o beneficiário para o regime de 
Internamento domiciliar- Home Care”; 
b) Numero de dias a ser internado; 
c) Data do início da internação e fim dos serviços; 
d) Que tipo de apoio multidisciplinar, especificando, como por exemplo, 
Auxiliar de enfermagem 6, 12 ou 24 horas por dia x número de dias, 
Fisioterapeuta 2x ao dia por tantos dias, e assim por diante; 
e) Deve especificar os equipamentos médicos a serem utilizados, por exemplo, 
cama hospitalar, cadeira de rodas, etc. 
f) Medicamentos EV devem ter uma prescrição legível e detalhada, incluindo, 
em que solução e volume se deve diluir o medicamento, em quanto tempo 
infundir o medicamento, quando iniciar a infusão e quando parar; 
g) Todos os medicamentos envolvidos no tratamento; 
h) O médico não deve esquecer-se de prescrever os medicamentos de uso 
contínuo do beneficiário; 
i) Oxigênio deve ser prescrito por completo, incluindo a vazão (2L/minuto) 
meio de entrega (máscara, óculos) se contínuo ou intermitente, e 
parâmetros de oximetria, por exemplo, manter beneficiário com SpO2 entre 
86 e 90 sem esforço, ou em ar ambiente, etc. 
j) Prescrição deve ser legível, isso inclui o nome completo do beneficiário e 
médico, número do CRM, números para contato; 
4. Juntamente com a prescrição, o médico responsável escreve uma breve justificativa para a 
necessidade de transferência do beneficiário para o regime domiciliar; 
5. A prescrição e justificativa, cuidadosamente escritas pelo médico responsável, então são 
passadas à Enfermeira da unidade de internação, e esta informa a Assistente Social do Hospital, ou 
entra em contato com o familiar para juntos enviarem o pedido de transferência do beneficiário 
ao regime domiciliar à fonte pagadora (Plano de Saúde, e ou outra fonte); 
 
 
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Obs: Muitas vezes, infelizmente, e negligentemente, algumas empresas de home care, em 
uma prática agressiva de captação de beneficiários, ignoram o processo descrito no item 
número 5, e, sem notificar a fonte pagadora, iniciam o contato com o beneficiário, e 
familiares, e por vezes, até mesmo transferem os beneficiários para o regime domiciliar 
sem sequer notificar a fonte pagadora. A fonte pagadora, que por sua vez, quando é 
notificada, quase sempre se vê obrigada a aceitar a imposição destas empresas pouco 
éticas. Esta prática causa muito estresse ao beneficiário que pode se ver em uma situação 
de receber uma negativa de cobertura, ficando assim responsável pelo custo. Não aceite 
falar com qualquer empresa de home care que não tenha um pedido de avaliação expressa 
da fonte pagadora. 
6. O pedido é recebido pelo setor de auditoria, que analisa a prescrição e justificativa do médico 
responsável, e decide ou não seguir em frente; 
7. Com uma decisão positiva, a própria operadora entra em contato a credenciada (Empresas de 
Home Care), envia via FAX uma cópia da justificativa e prescrição à empresa de home care 
pedindo um orçamento de serviço; 
8. O setor específico de uma empresa de home care, baseando-se na prescrição enviada pelo 
Plano de Saúde gera um orçamento que reflete o preço que a empresa de home care cobrará pelo 
serviço a ser prestado; 
9. A auditoria da operadora realiza a análise do orçamento X plano de cuidado X custo beneficio. 
10. Caso a análise seja positiva a operadora entra em contato com a empresa de Home Care 
autorizando o serviço; 
11. Representante da empresa de home care estabelece contato com o hospital, familiar, e o 
beneficiário, se aplicável; 
a) Apresenta-se ao beneficiário e ou aos cuidadores informais 
b) Explica a razão de sua visita; 
c) Apresenta a prescrição do médico responsável; 
d) Apresenta a empresa e sua estrutura; 
e) Explica em detalhes como os serviços de home care funcionarão; 
f) Passam a orientação sobre os direitos e deveres de conduta do 
beneficiário e da empresa; 
g) Explica em detalhes quais recursos que serão custeados pela fonte 
pagadora; 
h) Tempo de cobertura; 
 
 
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i) Políticas e procedimentos inerentes da proposta; 
j) Discute as exigências estruturais e de recursos que terão que existir para 
que os cuidados sejam realizados em regime domiciliar; 
k) Explica que o beneficiário terá que contar com o apoio 24 horas por dia 
de um cuidador informal (familiar), que terá que ter telefone funcional 
na residência entre outras exigências relacionadas com o bom 
andamento do plano de tratamento; 
l) Pode ou não visitar o local do proposto tratamento; 
12. Após a entrevista com o beneficiário e familiares, a equipe do Home Care retorna á sua base 
(a empresa de home care), analisa os dados coletados durante o encontro e faz a decisão quanto à 
qualificação do beneficiário a receber os tratamentos em regime domiciliar; 
13. Caso a empresa de home care julgue que a situação não é favorável à execução das tarefas de 
cuidar em domicílio, a empresa enviará um relatório desfavorável à fonte pagadora, e entrará em 
contato com o médico responsável, beneficiário, e familiares para explicar os motivos. 
14. Planejamento de alta do beneficiário inicia-se aqui; 
15. Caberá à fonte pagadora enviar outra empresa ou não; 
16. Caso o tratamento seja possível em regime domiciliar, a equipe da empresa de home care 
notificará

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