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MANUAL TÉCNICO Título: GAPS©AM 03 04 Manual da Auditoria Prospectiva Home Care Elaborado por: Lilian Lang, Marcia Amâncio Aprovado por Ana Paula Felix Emissão: 12 /11 /2012 Revisado por: Ana Paula Felix Aprovado por: Ana Paula Felix Versão: 03 Data da ultima revisão: 09/11/2015 Setor gestor do processo: Gerência Operacional Manual da Auditoria Proscpectiva Home Care 2015 IMPACTO Tecnologias Gerenciais em Saúde _________________________________________________________________Página 2 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................... 3 CONCEITOS ................................................................................................................................................................. 4 HOME CARE .................................................................................................................................................................... 4 ADMISSÃO EM ATENÇÃO DOMICILIAR ........................................................................................................................... 4 ALTA DA ATENÇÃO DOMICILIAR ..................................................................................................................................... 4 ATENÇÃO DOMICILIAR ................................................................................................................................................... 4 ASSISTÊNCIA DOMICILIAR .............................................................................................................................................. 5 CUIDADOR ...................................................................................................................................................................... 5 EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR – EMAD ................................................................................. 5 INTERNAÇÃO DOMICILIAR ............................................................................................................................................. 5 PLANO DE ATENÇÃO DOMICILIAR – PAD ........................................................................................................................ 5 SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR – SAD ..................................................................................................................... 5 TEMPO DE PERMANÊNCIA ............................................................................................................................................. 5 BENEFICIÁRIO COM DOENÇA ESTÁVEL........................................................................................................................... 5 BENEFICIÁRIO DE HOSPICE OU COM TRATAMENTO PALIATIVO COM ÓBITO ESPERADO ............................................... 6 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE ......................................................................................................................................... 6 ABEMID-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE MEDICINA DOMICILAR ........................................................... 11 NEAD – NÚCLEO NACIONAL DAS EMPRESAS DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR ................................................................. 13 PRONTUÁRIO CLÍNICO EM HOME CARE ....................................................................................................................... 20 HOME HEALTH CARE” EM ONCOLOGIA MÈDICA E EM HEMATOLOGIA CLÍNICA .......................................................... 22 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE EM HOME CARE ....................................................... 24 CREDENCIAMENTO DA EMPRESA DE HOME CARE .....................................................................................................25 RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº. 11, DE 26 DE JANEIRO DE 2006 ...................................................26 REGULAMENTO TÉCNICO PARA O FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR .................................. 26 INDICADORES DE QUALIDADE EM HOME CARE .........................................................................................................32 PROCESSO DE HOME CARE ........................................................................................................................................33 AUTORIZAÇÃO ...........................................................................................................................................................37 INDICAÇÃO ................................................................................................................................................................... 37 AUTORIZAÇÃO DA FAMÍLIA E/OU BENEFICIÁRIO ......................................................................................................... 38 AUTORIZAÇÃO DO MÉDICO ASSISTENTE ...................................................................................................................... 38 AUTORIZAÇÃO DA AUDITORIA DA OPERADORA .......................................................................................................... 38 ACOMPANHAMENTO DO TRATAMENTO DO BENEFICIÁRIO ......................................................................................40 PAGAMENTO .............................................................................................................................................................42 LINKS E FÓRUNS ESPECIALIZADOS NA ÁREA ESPECÍFICA DE TRATAMENTO DE FERIDAS ............................................43 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................................................................46 _________________________________________________________________Página 3 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE APRESENTAÇÃO A Internação Domiciliar nos dias de hoje, constitui-se num atendimento alternativo para beneficiários crônicos; clinicamente estáveis que apresentem doenças em estágio terminal, mas que possam receber em domicílio os cuidados de um membro da família ou de um cuidador. Para a contratação destes serviços é imprescindível que o contratante detenha conhecimentos do que efetivamente representa este tipo de atendimento alternativo. Em hospitais, têm-se uma idéia mais palpável do tipo de serviço que está sendo contratado, seja quanto a seus respectivos custos como também pela comprovação documental já definida e necessária para efeitos de pagamento. Isto resguarda as operadoras de saúde, tanto nos aspectos operacional propriamente dito quanto jurídico. Considerando que atualmente a legislação que regulamenta os serviços de Home Care, Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 11, de 26 de janeiro de 2006 dispõe sobre o regulamento técnico de serviços que prestam serviços de atenção domiciliar. O presente Manual tem como objetivo apresentar conceitos gerais deste tipo de serviços, além de apresentar um modelo de procedimentos gerenciais para o controle de internações domiciliares especificamente no aspecto custo x benefício, para a operadora de Plano de Saúde. Em função do expostoa Impacto criou o presente Manual com o intuito de implantar uma rotina de internação em regime domiciliar dos usuários de operadoras de planos de saúde. Em se tratando de Home Care, esta prática ainda não está bem definida e com isso, cada Plano de Saúde procura estabelecer uma rotina operacional e documental para contratação do atendimento em regime domiciliar, baseando-se até o presente em seus erros e acertos. Frente a estas considerações, formulamos este Manual, de forma a apresentar uma visão prática e simplificada do Home care e que facilite a contratação deste tipo de serviço pelas operadoras de planos de saúde. O Principal objetivo deste Manual é desenvolver uma rotina simplificada para gerenciamento de serviços de HOMECARE instrumentalizando tanto gerentes quanto outros profissionais de Operadoras diretamente envolvidas na contratação, acompanhamento e pagamento final dos serviços de Home care, com os seguintes benefícios a Operadora: Definir uma metodologia integrada na contratação do Home care; _________________________________________________________________Página 4 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE Prover as operadoras de um Manual que facilite a administração de seus custos sem comprometer a qualidade dos serviços prestados aos seus usuários; Resguardar a operadora de saúde com documentos legais e imprescindíveis a análise e comprovação da qualificação do serviço de Home care contratado; Criar um modelo de Planilha Comparativa de Custos entre os valores gastos com o hospital de origem e o prestador do serviço de Home care, em vias de contratação; Determinar critérios de elegibilidade para efeitos de Home care; Definir documentos que viabilizem o fluxo de informações entre o serviço de Home care e seu contratante. CONCEITOS HOME CARE A palavra “Home“ quer dizer “lar “e “care” traduz-se “para cuidados”. Portanto, o termo Homecare significa cuidado no lar. Na prática, entretanto, o Homecare pode ser definido como a provisão de equipamentos e serviços de saúde especializada no tratamento extra-hospitalar com o intuito de restaurar ou manter o nível de conforto e saúde do beneficiário. ADMISSÃO EM ATENÇÃO DOMICILIAR Processo que se caracteriza pelas seguintes etapas: indicação, elaboração do Plano de Atenção Domiciliar e início da prestação da assistência ou internação domiciliar. ALTA DA ATENÇÃO DOMICILIAR Ato que determina o encerramento da prestação de serviços de atenção domiciliar em função de: internação hospitalar, alcance da estabilidade clínica, cura, a pedido do beneficiário e/ou responsável, óbito. ATENÇÃO DOMICILIAR Termo genérico que envolve ações de promoção à saúde, prevenção, tratamento de doenças e reabilitação desenvolvidas em domicílio. _________________________________________________________________Página 5 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR Conjunto de atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas em domicílio. CUIDADOR Pessoa com ou sem vínculo familiar capacitada para auxiliar o beneficiário em suas necessidades e atividades da vida cotidiana. EQUIPE MULTIPROFISSIONAL DE ATENÇÃO DOMICILIAR – EMAD Profissionais que compõem a equipe técnica da atenção domiciliar, com a função de prestar assistência clínico-terapêutica e psicossocial ao beneficiário em seu domicílio. INTERNAÇÃO DOMICILIAR Conjunto de atividades prestadas no domicílio, caracterizadas pela atenção em tempo integral ao beneficiário com quadro clínico mais complexo e com necessidade de tecnologia especializada. PLANO DE ATENÇÃO DOMICILIAR – PAD Documento que contempla um conjunto de medidas que orienta a atuação de todos os profissionais envolvidos de maneira direta e ou indireta na assistência a cada beneficiário em seu domicílio desde sua admissão até a alta. SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR – SAD Instituição pública ou privada responsável pelo gerenciamento e operacionalização de assistência e/ou internação domiciliar. TEMPO DE PERMANÊNCIA Período compreendido entre a data de admissão e a data de alta ou óbito do beneficiário. BENEFICIÁRIO COM DOENÇA ESTÁVEL É o portador de quadro(s) patológico(s) crônico(s), por vezes sem condições de locomoção, dependente de um membro da família ou cuidador, com habilidades e disponibilidade de 24 horas por dia para auxiliá-lo nas suas atividades diárias. _________________________________________________________________Página 6 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE BENEFICIÁRIO DE HOSPICE OU COM TRATAMENTO PALIATIVO COM ÓBITO ESPERADO É o típico beneficiário de longa permanência hospitalar, de prognóstico obscuro, com perspectivas de óbito, mas com possibilidade de ser acompanhado por membro da família ou cuidador, com habilidades e disponibilidade de 24 horas / dia em regime domiciliar. CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE Critérios de Elegibilidade em Atendimento Domiciliar (Home Care) Perfil do beneficiário Beneficiários que se encontrem estáveis clinicamente, com diagnóstico estabelecido e que ainda necessitem de algum cuidado, como, por exemplo: medicação venosa, oxigenioterapia, manipulação de sondas, gastrostomia, curativos complexos, entre outros. Também podem se beneficiar beneficiários terminais que necessitam de cuidados paliativos (medidas de conforto) ou que necessitem de tratamento prolongado, que possa ser realizado em domicílio. A ANVISA preconiza a terminologia a ser utilizada neste trabalho, em sua consulta pública número 81, de 10 de outubro de 2003: Assistência Domiciliar: é um termo genérico que representa diversas modalidades de atenção à saúde desenvolvidas no domicílio, entre eles o Atendimento e Internamento Domiciliar: •Atendimento domiciliar: atividades de caráter ambulatorial, programadas e continuadas, constando de ações preventivas e/ou assistenciais, com participação de equipe multidisciplinar. •Internamento domiciliar: atividades de atenção em tempo integral a beneficiários com quadros clínicos mais complexos e necessidade de tecnologia especializada de recursos humanos, equipamentos, materiais, medicamentos, atendimento de urgência-emergência. ••Fonte: ANVISA Consulta pública número 81 de 10 de outubro de 2003 A iniciativa de normatização dos serviços de Assistência Domiciliar no Brasil pela ANVISA vem da visão de que a normatização dos requisitos mínimos, desde o momento de sua indicação e durante todo o período de atenção no domicílio, permite reduzir a permanência hospitalar, reinternações freqüentes, risco de infecções, oferecendo maior possibilidade de conforto, _________________________________________________________________Página 7 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE proximidade com familiares, atenção da equipe multidisciplinar e infraestrutura específica, de acordo com a necessidade de cada beneficiário. Assim sendo, a ANVISA definecomo CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE, o conjunto de informações que permite avaliar o enquadramento do beneficiário na modalidade de Assistência Domiciliar disponível pelo Prestador de Serviço de Assistência Domiciliar. A Assistência Domiciliar representa muito mais do que o fornecimento de tratamento médico padronizado, dando ênfase ao fato de que é um método que prioriza a autonomia do cliente através da educação deste e de sua família, estabelecendo metas de saúde com a finalidade do alcance de sua independência dos sistemas formais de saúde, através de um tratamento multidisciplinar. Este trabalho é ilustrado por um texto sobre os critérios utilizados nas duas maiores associações nacionais de empresas de Home Care no Brasil, a ABEMID e o NEAD. As duas associações utilizam tabelas com scores para definição da elegibilidade, bem como a classificação do nível de complexidade de cuidados do mesmo. Apresenta a forma de classificação da ABEMID, a tabela utilizada e as orientações para utilização desta. Esta forma de classificação é bastante interessante, contudo sua maior falha é que não contempla a presença do cuidador como figura necessária a elegibilidade do Home Care. Apresenta a classificação do NEAD, que é dividida em três grupos de assistência que são pontuados. Os scores obtidos são somados, sendo que no grupo dois deve-se multiplicar o resultado por 2 antes da soma e no grupo 3 multiplicar por 3 antes da soma, a fórmula seria: = soma do grupo 1 + (soma do grupo 2 x 2) + (soma do grupo 3 x 3). Nesta forma de classificação o cuidador é abordado, contudo somente em casos de estomas, que não contemplaria a exclusão do beneficiário no programa de home care pela não existência da figura do cuidador. A Assistência Domiciliar traz como benefícios ao: 1. Beneficiário: • Individualização da assistência prestada • Apoio profissional qualificado • Ausência de risco de infecção hospitalar _________________________________________________________________Página 8 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE • Participação e carinho da família • Recuperação mais rápida • Segurança na continuidade do tratamento • Viabilização de recursos pós-alta 2. Gestor de Saúde Redução de custos finais Incremento da qualidade dos serviços Maior gerenciamento da sua população Diferencial competitivo Consumidor torna-se informado Basicamente, os requisitos mínimos para a assistência domiciliar são três: circunstância individual do enfermo, condições ambientais e característica do grupo familiar. Deve-se levar em conta também a redução de custos, se comparado à assistência hospitalar. Contudo não há um padrão pré-estabelecido entre os diversos serviços existentes: Circunstância individual do cliente: 1. Estabilidade clínica. 2. Recursos do fornecedor compatíveis com a demanda. 3. Consentimento formal do beneficiário através de documento redigido em linguagem que ele realmente compreenda e saiba o que está autorizando, ou do responsável se beneficiário incapacitado ou menor de idade, constando de número de RG e CPF. 4. Consentimento e prescrições médica do médico responsável pelo beneficiário, em que deve constar claramente o pedido de transferência e cuidados de seu beneficiário, do regime institucional, ambulatório, ou consultório para o regime de internamento ou atendimento domiciliar especificando o local de tratamento, e todos os serviços, tratamentos e equipamentos necessários, bem como o tempo previsto de atendimento. Condições ambientais: 1. O domicílio do beneficiário deve oferecer uma estrutura mínima de segurança ao beneficiário, como água encanada e um meio de comunicação ágil, como instalações telefônicas internas ou de fácil acesso a um telefone; _________________________________________________________________Página 9 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 2. Estrutura física do ambiente de tratamento compatível com a infraestrutura necessária para os cuidados profissionais e instalação de equipamentos médico-hospitalares; sistema alternativo de energia elétrica diretamente ligada ao equipamento com acionamento automático em no máximo 0,5 segundos, quando houver uso de ventilação mecânica invasiva; 3. Deve-se também levar em conta a localização geográfica do domicílio do beneficiário no que se refere à segurança da equipe multidisciplinar que irá prestar o serviço e facilidade de acesso para carros e ambulâncias 4. O ambiente do beneficiário deve possuir condições seguras para a recepção, armazenamento e utilização de materiais, medicamentos e equipamentos necessários para o tratamento do beneficiário; 5. O domicílio do beneficiário deve oferecer um ambiente específico designado ao beneficiário com dimensões mínimas para um leito e condições para acesso da equipe e de equipamentos; 6. Deve ser disponibilizada rede elétrica com aterramento quando houver uso de equipamento que exija o aterramento; Grupo Familiar: 1. Identificação de um cuidador/treinável. 2. Compreensão do beneficiário e da família sobre a doença e a habilidade em aprender os cuidados de saúde necessários. 3. Consentimento formal do beneficiário através de documento redigido em linguagem que ele realmente compreenda e saiba o que está autorizando, ou do responsável se beneficiário incapacitado ou menor de idade, constando de número de RG e CPF. No Brasil há um predomínio da indicação médica, seja pelo médico assistente do beneficiário ou médico auditor do plano de saúde, que identificam situações de internamentos hospitalares prolongados e reinternamentos hospitalares freqüentes. O cliente não qualifica para o Internamento e ou atendimento domiciliar de saúde caso: o Possua uma condição que contra indique os serviços em regime extra- hospitalar; o Não tenha um cuidador hábil, legalmente responsável por ele, disposto e disponível 24 horas por dia e: tenha uma condição que contra indique sua vida sozinho e/ou estiver _________________________________________________________________Página 10 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE confinado a uma cadeira de rodas, ou ao leito, sem a habilidade de locomover-se para um local seguro; o Resida em uma área ou local que foi considerado inseguro para a equipe; o Encontre-se em estado de saúde que o coloca em risco de óbito, a não ser que seja um beneficiário terminal, cujo óbito é esperado e para o qual exista um plano específico de transição para morte ou programa de cuidados paliativos; o Seja julgado mentalmente hábil e se recusa a receber os serviços da equipe; o Seja mentalmente incompetente, assim considerado formalmente por declaração legal escrita por um médico ou psiquiatra, e se recusa a receber os serviços, a não ser que o cliente possua um cuidador formal ou informal, legalmente responsável por ele, e que seja hábil, disposto e disponível 24 horas por dia; o Cliente resida fora da área de cobertura do prestador de serviço. o Prestador não tenha condições de prover os serviços prescritos, ou necessários para os cuidados e ou tratamento do cliente; o O cliente não tenha acesso imediato a um telefone viável para quese possa manter comunicação entre cliente e coordenação clínica do prestador de serviço; o A residência do cliente não possua as condições básicas de saneamento que possam garantir um nível seguro de procedimentos em saúde; o A infraestrutura da residência do beneficiário for julgada insegura ou inadequada para conduzir os cuidados e tratamentos de forma segura e conforme prescrições feitas pelo médico assistente; o O cliente e ou cuidador informal legal não assinar o contrato de serviço, assumindo total responsabilidade financeira pelos serviços, produtos e tratamentos disponibilizados pelo prestador de serviço após o término de responsabilidade pela fonte pagadora formal; o O cliente e ou cuidador informal legal não apresentar condições para assumir a responsabilidade financeira pelos serviços, produtos e tratamentos após o término de cobertura de benefícios pela fonte pagadora formal, caso estes sejam necessários, não qualifica para o Internamento e ou atendimento domiciliar de saúde. De modo sucinto e até para servir de “guia rápido” para orientação aos auditores, agilizando o processo de liberação, listaremos alguns serviços que podem servir de critérios “padrão” para a _________________________________________________________________Página 11 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE inclusão do beneficiário em assistência domiciliar, sempre levando-se em consideração o exposto anteriormente: o Terapia de Infusão - Administração parenteral de quimioterápicos (antibióticos, anticoagulantes, broncodilatadores, cardiotônicos e outros); o Cuidados com lesões (queimaduras, úlceras de pressão/venosas, etc.); o Fisioterapia / Fonoterapia / Nutrição domiciliar. DOM não dispõe do profissional fonoaudiólogo. o Treinamento do cuidador, orientações à família e adequação do ambiente. o Oxigenoterapia contínua e intermitente enquanto estiverem outras necessidades envolvidas e durante o tempo previsto de assistência domiciliar, após o qual o beneficiário/família deverá providenciar a locação do equipamento para a terapia. o Cuidados à beneficiários traqueostomizados; o Cuidados à beneficiários com sondas e ostomias; o Nutrição enteral ABEMID-ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS DE MEDICINA DOMICILAR Classificação dos Beneficiários Inferior a 07 pontos Beneficiário não elegível para Internação Domiciliar De 08 à 12 pontos Baixa Complexidade De 13 à 18 pontos Média Complexidade Acima de 19 pontos Alta Complexidade Ao obter um score 5, o beneficiário migra automaticamente para média complexidade; Ao obter dois ou mais scores 5, o beneficiário migra automaticamente para Alta Complexidade; Obs: a migração acima referida ocorre independente dos pontos obtidos. Demais Observações: Grau de Atividade da Vida Diária: 1. Entende-se por beneficiário independente, aquele que pode ser acompanhado por cuidador ou familiar bem treinado. 2. Entende-se por beneficiário parcialmente dependente, aquele que apresenta duas ou mais das condições abaixo: a. Somente mobiliza-se do leito com ajuda de terceiros; _________________________________________________________________Página 12 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE b. Apresenta nível de consciência com confusão mental; c. Faz uso de medicações intravenosas de caráter intermitente; d. Necessita de curativos especializados/cirúrgicos diários. 3. Entende-se por beneficiário totalmente dependente, aquele que: a. Apresenta-se em prótese ventilatória contínua ou intermitente com 3 ou mais intervenções diárias; b. Apresenta-se inconsciente/comatoso ou totalmente restrito ao leito, associado a necessidade de algum dos suportes terapêuticos (cateter vesical, traqueostomia, acesso venoso e diálise domiciliar); c. Faz uso de medicações intravenosas de caráter contínuo; d. Possui cirurgia de fixação de coluna, em decorrência e instabilidade grave, com menos de 60 dias de pós operatório. Quanto a Classificação: Se a somatória de pontos obtida for menor ou igual a 07 pontos, o beneficiário será considerado não elegível, para iniciar ou manter-se no programa de internação domiciliar; Se a somatória de pontos obtida for de 08 a 12 pontos, o beneficiário será considerado de Baixa Complexidade; Se a somatória de pontos obtida for de 13 a 18 pontos, o beneficiário será considerado de Média Complexidade; Se a somatória de pontos obtida for igual ou superior a 19 pontos, o beneficiário será considerado de Alta Complexidade; Ao obter uma pontuação 5, o beneficiário migra automaticamente para Média Complexidade; Ao obter duas pontuações 5, o beneficiário migra automaticamente para Alta Complexidade, Independente do total de pontos obtidos (com cuidados de enfermagem de 24 h); Observações: Em todos os itens de avaliação, EXCETO os relacionados a coluna SUPORTE TERAPÊUTICA, os pontos não se somam, SEMPRE prevalecendo o item de MAIOR pontuação em decorrência da maior COMPLEXIDADE; _________________________________________________________________Página 13 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE Entende-se por DEPENDÊNCIA TOTAL DE CUIDADOS a necessidade de enfermagem 24 h; Entende-se por DEPENDÊNCIA PARCIAL DE CUIDADOS a necessidade de enfermagem 12 h. NEAD – NÚCLEO NACIONAL DAS EMPRESAS DE ASSISTÊNCIA DOMICILIAR GRUPO 1 Internações no último ano Tempo desta Internação Deambulação 0-1 Internação 0 < que 10 dias 0 Sem auxílio 0 2-3 Internações 1 10-30 dias 1 Com auxílio 1 >3 Internações 2 > que 30 dias 2 Não deambula 2 Eliminações Estado Nutricional Higiene Sem auxílio 0 Eutrófico 0 Sem auxílio 0 C/ auxílio ou sonda 1 Emagrecido 1 Com auxílio 1 S/ controle esfincteriano 2 Caquético 2 Dependente 2 Sondagem intermitente 3 Plegias Ausente 0 Pres. C/ adap. 1 Pres S/ adap. 2 GRUPO 2 Alimentação Nível de consciência Curativos Sem auxílio 0 Consciente e calmo 0 Ausentes ou simples 0 Assistida 1 Consciente e agitado 1 Médios 1 Por sonda 2 Confuso 2 Grandes 2 Por cateter 3 Comatoso 3 Complexos 3 GRUPO 3 Secreção pulmonar Drenos/Catet./Estomias. Quadro clínico Ausente 0 Ausentes 0 Estável 0 Peq/Mod. Quantidade 1 Pres.c/ fam. apta 1 Instab. Parcial 1 Abundante 2 Pres.c/ fam. inapta 2 Instável 2 Medicações Padrão respiratório Dependência de O2 VO ou SNE 0 Eupneico 0 Ausente 0 IM ou SC 1 ou 2 x dia 1 Períodos de dispnéia 1 Parcial (resp. esp.) 1 IM ou SC > 2 x dia 2 Dispnéia constante 2 Contínua (resp. esp.) 2 EV 1 ou 2 x dia 3 Períodos de apneia 3 Vent. Mec. Intermitente 3 EV > 2 x dia 4 Vent. Mec. Contínua 4 A PONTUAÇÃO SE FAZ SOMANDO-SE OS TRÊS GRUPOS, SENDO QUE ANTES DA SOMA O GRUPO DOIS É MULTIPLICADO POR 2 E O GRUPO TRÊS É MULTIPLICADO POR 3 (soma do grupo 1 + soma do grupo 2 X2 + soma do grupo 3 X 3). _________________________________________________________________Página 14 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia daImpacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE A classificação com a utilização do Shell Expert SINTA (4), utilizando-se critérios técnicos com “scores” pré-estabelecidos. Os beneficiários são classificados em não elegíveis e elegíveis para a internação domiciliária, sendo os elegíveis divididos em: Beneficiários de Baixa complexidade, Beneficiários de Média complexidade e Beneficiários de Alta complexidade. Os itens de avaliação dos beneficiários são divididos em: 1 - Uso de sonda vesical – I. Sem sonda, II. Uso permanente III. Uso intermitente; 2 - Presença de traqueostomia – I. Sem traqueostomia, II. Traqueostomia sem aspiração III. Traqueostomia com aspiração; 3 - Necessidade ou não de aspiração de vias aéreas; 4 - Uso de acesso venoso – I. Sem acesso, II. Acesso contínuo III. Acesso intermitente; 5 - Prescrição ou não de diálise domiciliar; 6 - Quimioterapia – I. Oral, II. Subcutânea, III. Intravenosa ou tecal _________________________________________________________________Página 15 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE IV. Sem necessidade de quimioterapia; 7 - Necessidade de suporte ventilatório – I. Oxigênio contínuo II. Oxigênio intermitente, III. Ventilação mecânica contínua IV. Ventilação intermitente V. Sem necessidade de suporte ventilatório; 8 - Presença de úlcera de pressão – I. Grau 1, II. Grau 2, III. Grau 3, IV. Grau 4 V. Ausência; 9 - Grau de atividade da vida diária – I. Independente, II. Semi-dependente III. Dependente total; 10 - Dependência de reabilitação Fisioterápica ou Fonoterápica – I. Independente II. Dependente; 11 - Terapia Nutricional – I. Suplementação oral, II. Gastrostomia, III. Sonda gastroenteral ou jejunostomia IV. Nutrição Parenteral Total. Observações: _________________________________________________________________Página 16 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE Relativamente ao Item “9”: Entende-se por beneficiário parcialmente dependente, aquele que apresenta duas ou mais das condições a seguir: A - Somente mobiliza-se do leito com ajuda de terceiros; b - Apresenta nível de consciência com confusão mental; c - Faz uso de medicações intravenosas de caráter intermitente; d - Necessita de curativos especializados/cirúrgicos diários. Entende-se por beneficiário totalmente dependente, aquele que: a - Apresenta-se em prótese ventilatória contínua ou intermitente com 3 ou mais intervenções diárias; b - Apresenta-se inconsciente/comatoso ou totalmente restrito ao leito, associado a necessidade de algum dos suportes terapêuticos (cateter vesical, traqueostomia, acesso venoso e diálise domiciliar); c - Faz uso de medicações intravenosas de caráter contínuo; d - Possui cirurgia de fixação de coluna, em decorrência e instabilidade grave, com menos de 60 dias de pós operatório. _________________________________________________________________Página 17 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE Os itens de avaliação são classificados e agrupados conforme tabela abaixo: Critérios de Classificação Item Alto v Traqueostomia com aspiração; v Acesso venoso contínuo; v Diálise domiciliar; v Quimioterapia intra tecal; v Úlcera de pressão grau 4; v Cuidados técnicos - Dependente total; v Nutrição Parenteral Total. Bom v Acesso venoso intermitente; v Ventilação mecânica intermitente; v Úlcera de pressão grau 3. Intermediário v Aspiração de vias aéreas superiores; v Quimioterapia sub-cutânea; v Oxigênio contínuo; v Úlcera de pressão grau 2; v Uso de sonda naso-enteral ou jejunostomia. Baixo v Sonda vesical intermitente; v Traqueostomia sem aspiração; v Oxigênio intermitente; v Úlcera de pressão grau 1; v Cuidados técnicos – Semi-dependente; v Reabilitação – Dependente; v Gastrostomia. Insuficiente v Sonda vesical permanente; v Quimioterapia oral; v Suplementação oral. Resultados A seguir relacionam-se as regras desenvolvidas para obtenção dos resultados: Todo beneficiário que obtiver dois critérios “Alto” será considerado de alta complexidade; _________________________________________________________________Página 18 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE Todo beneficiário que obtiver pelo menos um critério “Alto” já será considerado de média complexidade, podendo progredir para de Alta complexidade; Todo beneficiário com Nutrição Parenteral Total já será considerado de média complexidade, podendo progredir para de Alta complexidade; Todo beneficiário com traqueostomia com necessidade de aspiração já será considerado de média complexidade, podendo progredir para de Alta complexidade; Todo beneficiário com grau de atividade diária semi-dependente e com acesso venoso intermitente já será considerado de média complexidade, podendo progredir para de Alta complexidade; Todo beneficiário que necessita de suporte ventilatório e acesso venoso é elegível; Todo beneficiário que necessite de aspiração de vias aéreas superiores é elegível; Todo beneficiário portador de sonda vesical e acesso venoso é elegível; Todo beneficiário com 2 critérios “Bom” é elegível; Todo beneficiário com 1 critério “Bom” e 2 critérios “Intermediário” é elegível; Todo beneficiário com 1 critério “Bom” e 2 critérios “Baixo” é elegível; Todo beneficiário com 3 critérios “Intermediário” é elegível; Todo beneficiário com 2 critérios “Intermediário” e 1 critério “Baixo” é elegível; Todo beneficiário com 2 critérios “Intermediário” e 2 critérios “Insuficiente” é elegível; Todo beneficiário com 1 critério “Intermediário” e 3 critérios “Baixo” é elegível; Todo beneficiário com 4 critérios “Baixo” é elegível; Todo beneficiário com 3 critérios “Baixo” e 2 critérios “Insuficiente” é elegível; Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 3 critérios “Bom” e 1 critério “Intermediário” é de alta complexidade; Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 3 critérios “Bom” e 2 critério “Baixo” é de alta complexidade; Todo beneficiário com 1 critério “Alto” e 5 critérios “Intermediário” é de alta complexidade; Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 2 critérios “Bom” e 2 critérios “Intermediário” é de alta complexidade; _________________________________________________________________Página 19 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 2 critérios “Bom”, 1 critério “Intermediário” e 2 critérios “Baixo” é de alta complexidade; Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 1 critério “Bom”, 4 critérios “Intermediário”é de alta complexidade; Todo beneficiário com 1 critério “Alto”, 1 critério “Bom” e 3 critério “Intermediário” e 1 critério “Baixo” é de alta complexidade; Todo beneficiário com 3 critérios “Bom” e 3 critérios “Intermediário” é de alta complexidade; Todo beneficiário com 3 critérios “Bom” e 2 critérios “Intermediário” e 1 critério “Baixo” é de alta complexidade; Todo beneficiário com 3 critérios “Bom” e 1 critério “Insuficiente” é de média complexidade; Todo beneficiário com 2 critérios “Bom” e 2 critérios “Intermediário” é de média complexidade; Todo beneficiário com 2 critérios “Bom”, 1 critério “Intermediário” e 1 critério “Baixo” é de média complexidade; Todo beneficiário com 2 critérios “Bom”, 1 critério “Intermediário” e 2 critérios “Insuficiente” é de média complexidade; Todo beneficiário com 2 critérios “Bom” e 3 critérios “Baixo” é de média complexidade; Todo beneficiário com 1 critério “Bom” e 3 critérios “Intermediário” é de média complexidade; Todo beneficiário com 1 critério “Bom”, 2 critérios “Intermediário” e 2 critério “Baixo” é de média complexidade; Todo beneficiário com 1 critério “Bom”, 2 critérios “Intermediário”, 1 critério “Baixo” e 1 critério “Insuficiente” é de média complexidade; Todo beneficiário com 5 critérios “Intermediário” é de média complexidade; Todo beneficiário com 4 critérios “Intermediário”, 1 critério “Baixo” ou 1 critério “Insuficiente” é de média complexidade; Todo beneficiário com 3 critérios “Intermediário”, 2 critérios “Baixo” é de média complexidade; _________________________________________________________________Página 20 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE Todo beneficiário com 3 critérios “Intermediário”, 1 critério “Baixo” e 2 critérios “Insuficiente” é de média complexidade; Todo beneficiário com 2 critérios “Intermediário” e 4 critérios “Baixo” é de média complexidade. A padronização da determinação da elegibilidade de um beneficiário candidato a internação domiciliária é um grande avanço no relacionamento prestador de serviço – plano de saúde, pois estes poderão de uma forma simples e rápida definir os recursos para o atendimento deste beneficiário. Observa-se ainda, que este sistema poderá também ser utilizado como instrumento de avaliação da evolução do beneficiário, pois a indicação do decréscimo da complexidade de seu atendimento significará melhora clínica do mesmo. Com a aplicação desta padronização, será possível também reconhecer o momento em que o beneficiário estará apto a ter alta do serviço de Home Care. PRONTUÁRIO CLÍNICO EM HOME CARE O prontuário clínico utilizado no setor de Home Care deve refletir, de forma contínua e não equívoca, a noção de início, meio e fim dos cuidados. Em Home Care, o início dos cuidados é representado pelo primeiro contato com o beneficiário, muitas vezes ainda em um ambiente institucional. Devido às características operacionais do setor; a documentação deve ser plena e clara, muito como uma narrativa quase perfeita de todos os eventos significantes que levaram o indivíduo da posição de provável beneficiário para o Home Care até a sua alta do sistema. A noção de inter-relacionamento da documentação deve ser primordial, isto é, se uma anotação clínica de uma Enfermeira indica que o beneficiário verbalizou estar sentindo dor, então todas as outras anotações clínicas subsequentes das disciplinas envolvidas devem seguir um processo específico que leva ao gerenciamento daquela condição. Finalmente, entende-se que, para fins de planejamento inicial de todas as fases do tratamento, o início, meio e fim (alta) inicia-se também no primeiro contato com o beneficiário, quando uma análise cuidadosa do caso deve ser feita, e um plano específico e bem elaborado deve ser estruturado. Para auxiliar no processo listei abaixo alguns dos importantes impressos utilizados em um prontuário no setor de Home Care, lembrando que o setor conta com aproximadamente 360 tipos de impressos diferenciados: Exemplo de lista de impressos pode ser diferente de empresa para empresa de Home Care: _________________________________________________________________Página 21 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 1. Folha de face; 2. Análise para Inclusão (qualificação do beneficiário para o setor de Home care); 3. Autorização do médico para transferência do beneficiário ao regime de H.C.; 4. Autorização do beneficiário e ou cuidador legal para os serviços em home care; 5. Impresso contendo os direitos e deveres do beneficiário; 6. Autorização dos serviços pela fonte pagadora; 7. Impresso de análise de caso, exame físico e histórico médico cirúrgico; 8. Lista de medicamentos sendo utilizado pelo beneficiário; 9. Prescrição Médica 10. Prescrição de Enfermagem 11. Prescrição de fisioterapia 12. Outras prescrições 13. Plano de Tratamento por disciplina; 14. Evoluções de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem; 15. Evoluções do Médico; 16. Evoluções da Enfermeira; 17. Evoluções de outros profissionais; 18. Impresso de reuniões multidisciplinares; 19. Exames laboratoriais; 20. Exames por imagem; _________________________________________________________________Página 22 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 21. Impresso listando os equipamentos duráveis e eletrônicos utilizados; 22. Impresso de comunicação concorrente; 23. Planejamento de Alta; 24. Impresso de alta 25. Impresso de transferência de custódia do beneficiário. Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C. Mantenedor-Portal Home Care Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147 HOME HEALTH CARE” EM ONCOLOGIA MÈDICA E EM HEMATOLOGIA CLÍNICA (*) Dr. Ricardo Teixeira Fernandes (**) Dr. Ricardo Augusto de Vasconcelos Fernandes O beneficiário com Câncer, Leucoses e Linfomas é um grave problema de Saúde Pública; segundo projeções da Organização Mundial de Saúde, o Câncer será a principal causa de mortalidade, por doença, em países de Terceiro Mundo, a partir do ano de 2000, portanto urgem medidas capazes de contenção de custos, contudo sem afetar a qualidade dos serviços. A hospitalização domiciliar favorece a contenção dos custos hospitalares que atualmente são elevadíssimos por força do grande progresso da tecnologia média, o que obriga as seguradoras de saúde a custear toda e qualquer nova modalidade terapêutica e/ou diagnóstica que venha a ser consensualmente aprovada seguindo normas da Medicina Baseada em Evidências. No primeiro momento, todos os tipos de aplicação de Quimioterapia antineoplásica ambulatorial podem ser feitos em regime domiciliar, considerando as formas de aplicação como se segue abaixo: 1 – Intramuscular 2 – Subcutânea 3 – Intratecal 4 – Intraperitoneal http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147 _________________________________________________________________Página 23 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente semaprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 5 – Intravenosa – quase sempre em “bolus”, infusão de 30 minutos, 1 hora, 3 horas ou as vezes infusão contínua de 24 horas. A enfermagem Oncológica é uma subespecialidade da Enfermagem e esta hoje oferece uma gama imensa de vantagens na qualidade e na Segurança do cuidado do enfermo portador de tumores sólidos ou de hemopatias malignas, pois a especialidade conhece detalhes desde esquemas antieméticos, complicações de quimioterápicos até conhecimentos de psico-oncologia, incrementando a aderência do cliente ao tratamento domiciliar. No segundo momento aquele cliente, em curso de quimioterapia, que complica, por exemplo, com Neutropenia febril, pode perfeitamente fazer todo o tratamento antibioticoterápico parenteral em regime domiciliar, pois o mesmo é aplicado em monodose intravenosa, por exemplo, 2 a 6 grs. De infusão venosa curta de 30 minutos de ceftazidima e as outras medidas de suporte clínico; no caso de anemia relatada ao beneficiário oncológico, com diminuição da eficácia da quimioterapia, pela baixa de hemócrito, bem como, com a síndrome de fadiga de interconcorrente poderá ser tratada com aplicação semanal subcutânea de EPO (eritropoietina recombinante) na posologia entre 40 a 60.000 U.I. até mesmo hemotransfusão de concentrado de hemácias, se for mister. Mas adiante, após a alta do tratamento quimioterápico adjuvante ou não, aquele cliente que tem “port” venoso totalmente implantado deverá fazer a periódica heparinização do mesmo, em regime domiciliar. Finalmente, com a progressão da doença neoplásica e com situação de FPT (fora de possibilidades terapêuticas), mais uma vez o regime domiciliar de tratamento médio sintomático oferece uma grande vantagem econômica e emocional para o pleno exercício e prática da especialidade médica denominada Medicina Paliativa Oncológica, tratamento com mais integralidade, humanidade e dignidade o beneficiário dentro de seu lar, com toda equipe multidisciplinar de saúde. Urge, portanto que as seguradoras e saúde contemplem as Clínicas de Oncologia Médica com esta possibilidade, sempre para a criteriosa dos custos e minimização dos agravos à saúde do beneficiário do tumor sólido, leucoses e linfomas. (*) Oncologista Clínico. Diretor da Clínica de Oncologia-Hematologia. Fellow do Instituto Nacional de Oncologia da Espanha _________________________________________________________________Página 24 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE Rua Siqueira Campos 59/604 – Copacabana – Rio de Janeiro/RJ Telefax – 2255-5875 – www.oncohemato.com.br PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE EM HOME CARE Considerações Gerais: O Home Care, embora tenha muita semelhança com os serviços hospitalares, é uma entidade única, com uma complexidade que é consequência de um trabalho delicado que estas empresas têm que desenvolver, no processo de cuidar de seus beneficiários. Alguns de seus serviços vêm em substituição ao internamento hospitalar e/ou tratamentos ambulatoriais. O resíduo sólido gerado na casa do beneficiário em regime de Home Care deve ser gerenciado com os mesmos princípios em mente utilizados pelo processo gerencial em instituições de saúde, porém, sem muitos dos recursos que são disponíveis em um ambiente institucional. A Empresa de Home Care, portanto, tem a responsabilidade de atingir as mesmas metas preventivas que um Hospital, porém em um ambiente onde a tarefa de controlar processos específicos fica não tão somente nas mãos do cuidador formal (Profissionais da Saúde), mas também, nas mãos do cuidador informal (parente ou amigo) ou até mesmo o próprio beneficiário. Esta participação nos processos gerenciais jamais ocorreria em um ambiente hospitalar, porém, é uma realidade diária em Home Care. Enquanto, no hospital o lixo é gerenciado internamente, em Home Care, a equipe clínica é obrigada à acondicionar e transportar o lixo até a sede da empresa armazená-lo e depois entregá- lo a uma empresa especializada na área de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde. Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C. Mantenedor-Portal Home Care Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147 http://www.oncohemato.com.br/ http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147 _________________________________________________________________Página 25 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE CREDENCIAMENTO DA EMPRESA DE HOME CARE Documentos necessários 1. Ficha cadastral preenchida (fornecida pelo Plano de Saúde); 2. Curriculum Vitae do diretor médico ou do responsável (CRM); 3. CNPJ da entidade; 4. Alvará de funcionamento para cada endereço; 5. Alvará da Vigilância Sanitária para cada endereço; 6. Contrato Social, com a última alteração contratual; 7. CRM da instituição; 8. Relação do Corpo clínico e especialidades, com títulos de especialista ou certificado de residência médica reconhecida, do responsável para cada especialidade; 9. Declaração oficial de isenção fiscal (IRRF) em papel timbrado e carimbado com CNPJ; 10. Relação das instituições terceirizadas (se houver); 11. Tabela de diárias e taxas para inclusão no contrato; 12. Comprovante bancário identificando, CNPJ e Razão Social da Instituição, nome ou logomarca do banco, agência e conta corrente; 13. Comprovante de inscrição do ISS/CCM; 14. Certidão Negativa INSS; 15. Certidão Negativa ISS; 16. Certidão Negativa FGTS; 17. Certidão Negativa Receita Federal; 18. Registro da Empresa junto ao COREN 19. CRT da Enfermeira, e seus documentos profissionais; 20. Registro da Empresa junto ao CREFITO 21. CRT do Fisioterapeuta, e seus documentos profissionais; Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C. Mantenedor-Portal Home Care Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147 http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147 _________________________________________________________________Página 26 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA – RDC Nº. 11, DE 26 DE JANEIRO DE 2006. REGULAMENTO TÉCNICO PARA O FUNCIONAMENTO DE SERVIÇOS DE ATENÇÃO DOMICILIAR 1. Objetivo Estabelecer os requisitos de funcionamento para os Serviços de Atenção Domiciliar. 2. Abrangência do Regulamento Esta resolução é aplicável a todos os Serviços de Atenção Domiciliar, públicos ou privados, que oferecem assistência e ou internação domiciliar. 3. Definições 4. Condições Gerais 4.1 O SAD deve possuir alvará expedido pelo órgão sanitário competente. 4.2 O SAD deve possuir como responsável técnico um profissional de nível superior da área da saúde, habilitado junto ao respectivo conselho profissional. 4.3 O SAD deve estar inscrito no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde - CNES. 4.4 O SAD deve possuir um regimento interno que defina o tipo de atenção domiciliar prestada e as diretrizes básicas que norteiam seu funcionamento. 4.5 O SAD deve elaborar manual e normas técnicas de procedimentos para a atenção domiciliar, de acordo com a especificidade da assistênciaa ser prestada. 4.6 A atenção domiciliar deve ser indicada pelo profissional de saúde que acompanha o beneficiário. 4.7 O profissional de saúde que acompanha o beneficiário deve encaminhar ao SAD relatório detalhado sobre as condições de saúde e doença do beneficiário contendo histórico, prescrições, exames e intercorrências. 4.8 A equipe do SAD deve elaborar um Plano de Atenção Domiciliar - PAD. 4.9 O PAD deve contemplar: 4.9.1. a prescrição da assistência clínico-terapêutica e psicossocial para o beneficiário; 4.9.2. requisitos de infra-estrutura do domicílio do beneficiário, necessidade de recursos humanos, materiais, medicamentos, equipamentos, retaguarda de serviços de saúde, cronograma de atividades dos profissionais e logística de atendimento; _________________________________________________________________Página 27 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 4.9.3. o tempo estimado de permanência do beneficiário no SAD considerando a evolução clínica, superação de déficits, independência de cuidados técnicos e de medicamentos, equipamentos e materiais que necessitem de manuseio continuado de profissionais; 4.9.4 a periodicidade dos relatórios de evolução e acompanhamento. 4.10 O PAD deve ser revisado de acordo com a evolução e acompanhamento do beneficiário e a gravidade do caso. 4.10.1 A revisão do PAD deve conter data, assinatura do profissional de saúde que acompanha o beneficiário e do responsável técnico do SAD. 4.11 O registro dos beneficiários em atenção domiciliar e o PAD devem ser mantidos pelo SAD. 4.12 O SAD deve manter um prontuário domiciliar com o registro de todas as atividades realizadas durante a atenção direta ao beneficiário, desde a indicação até a alta ou óbito do beneficiário. 4.12.1 O prontuário domiciliar deve conter identificação do beneficiário, prescrição e evolução multiprofissional, resultados de exames, descrição do fluxo de atendimento de Urgência e Emergência, telefones de contatos do SAD e orientações para chamados. 4.12.2 O prontuário deve ser preenchido com letra legível e assinado por todos os profissionais envolvidos diretamente na assistência ao beneficiário. 4.12.3 Após a alta ou óbito do beneficiário o prontuário deve ser arquivado na sede do SAD, conforme legislação vigente. 4.12.4 O SAD deve garantir o fornecimento de cópia integral do prontuário quando solicitado pelo beneficiário ou pelos responsáveis legais. 4.13 O SAD deve fornecer aos familiares dos beneficiários e/ou cuidadores orientações verbais e escritas, em linguagem clara, sobre a assistência a ser prestada, desde a admissão até a alta. 4.14 O SAD deve prover por meio de recursos próprios ou terceirizados, profissionais, equipamentos, materiais e medicamentos de acordo com a modalidade de atenção prestada e o perfil clínico do beneficiário. 4.15 O SAD deve observar como critério de inclusão para a internação domiciliar, se o domicílio dos beneficiários conta com suprimento de água potável, fornecimento de energia elétrica, meio de comunicação de fácil acesso, facilidade de acesso para veículos e ambiente com janela, específico para o beneficiário, com dimensões mínimas para um leito e equipamentos. _________________________________________________________________Página 28 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 4.16 O SAD deve controlar o abastecimento domiciliar de equipamentos, materiais e medicamentos conforme prescrição e necessidade de cada beneficiário, assim como meios para atendimento a solicitações emergenciais. 4.17 O SAD deve assegurar o suporte técnico e a capacitação dos profissionais envolvidos na assistência ao beneficiário. 4.18 O SAD deve estabelecer contrato formal, quando utilizar serviços terceirizados, sendo que estes devem ter obrigatoriamente Alvará Sanitário atualizado. 4.19 O SAD deve elaborar e implementar um Programa de Prevenção e Controle de Infecções e Eventos Adversos (PCPIEA) visando a redução da incidência e da gravidade desses eventos. 4.20 O SAD deve possuir sistema de comunicação que garanta o acionamento da equipe, serviços de retaguarda, apoio ou suporte logístico em caso de urgência e emergência. 4.21 O SAD deve garantir aos beneficiários que estão em regime de internação domiciliar, a remoção ou retorno à internação hospitalar nos casos de urgência e emergência. 5. 5 Condições Específicas 5.1 O SAD deve assegurar os seguintes serviços básicos de retaguarda de acordo com a necessidade de cada beneficiário e conforme estabelecido no PAD: 5.1.1 referência para atendimento de urgência e emergência e internação hospitalar formalmente estabelecida; 5.1.2 referência ambulatorial para avaliações especializadas, realização de procedimentos específicos e acompanhamento pós alta. 5.2 O SAD deve assegurar os seguintes suportes diagnósticos e terapêuticos de acordo com o PAD: 5.2.1 exames laboratoriais, conforme RDC/ANVISA nº. 302 de 2005; 5.2.2 exames radiológicos, conforme Portaria SVS/MS nº. 453 de 1998; 5.2.3 exames por métodos gráficos; 5.2.4 hemoterapia, conforme RDC/ANVISA nº. 153 de 2004; 5.2.5 quimioterapia, conforme RDC/ANVISA nº. 220 de 2004; 5.2.6 diálise, conforme RDC/ANVISA nº. 154, de 2004; 5.2.6.1 na realização da hemodiálise o dialisador deve ser de uso único. _________________________________________________________________Página 29 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 5.2.7 assistência respiratória com oferta de equipamentos, materiais e gases medicinais compreendendo procedimentos de diferentes graus de complexidade; 5.2.7.1 a ventilação mecânica invasiva só é permitida na modalidade de internação domiciliar com acompanhamento do profissional da Equipe Multiprofissional de Atenção domiciliar - EMAD; 5.2.7.1.1 caso o equipamento seja acionado por energia elétrica o domicílio deve ser cadastrado na companhia de fornecimento de energia elétrica local; 5.2.7.1.2 deve haver sistema alternativo de energia elétrica ligado ao equipamento com acionamento automático em no máximo 0,5 segundos; 5.2.7.2 quando houver instalação de sistema de suprimento de gases medicinais canalizada, esta deve estar de acordo com a NBR 12.188; 5.2.7.3 O enchimento dos cilindros de gases medicinais não deve ser realizado no domicilio do beneficiário. 5.2.8 Nutrição Parenteral conforme Portaria SVS/MS nº. 272 de 1998; 5.2.8.1 compete a EMAD verificar e orientar as condições de conservação da nutrição seguindo as exigências do regulamento do item 5.2.8. 6. Recursos humanos 6.1 O SAD deve possuir EMAD que atenda ao seu perfil de demanda e ser dimensionada para o atendimento de cada beneficiário conforme o PAD. 6.2 O SAD deve garantir educação permanente para a EMAD. 6.2.1 As capacitações devem ser registradas contendo nome do responsável, especificação de conteúdo, lista de participantes assinada, data e tempo de duração das atividades. 6.3 O SAD que mantiver em estoque medicamentos sujeitos ao controle especial deve contar com farmacêutico habilitado, conforme Portaria SVS/MS nº. 344 de 1998. 6.3.1 caso o SAD esteja inserido em um serviço de saúde, pode contar com o apoio do profissional da farmácia do mesmo. 6.4O SAD deve garantir o fornecimento e orientar o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), conforme as atividades desenvolvidas. 7. Infraestrutura física _________________________________________________________________Página 30 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 7.1. O domicilio do beneficiário deve possibilitar a realização dos procedimentos prescritos no PAD. 7.2 Infraestrutura da Sede do SAD 7.2.1 O SAD deve possuir infra-estrutura física conforme a RDC/ANVISA nº. 50 de 2002; com os seguintes ambientes: 7.2.1.1 recepção; 7.2.1.2 área de trabalho para a equipe administrativa com arquivo; 7.2.1.3 área de trabalho para a EMAD; 7.2.1.4 almoxarifado; 7.2.1.5 instalações de conforto e higiene; 7.2.2 O SAD que estiver inserido em um serviço de saúde pode compartilhar os ambientes descritos no item 7.3.1. 8. Equipamentos, medicamentos e materiais. 8.1. O SAD deve prover equipamentos, medicamentos e materiais conforme definido no PAD. 8.2 Os equipamentos, medicamentos e materiais devem estar regularizados junto à ANVISA/MS, conforme legislação vigente. 8.3 O SAD deve possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade dos equipamentos, dos medicamentos e dos materiais. 8.4 O transporte de equipamentos, medicamentos e materiais deve ser efetuado conforme orientação do fabricante, de forma a garantir sua integridade. 8.5 Os equipamentos devem ser calibrados periodicamente, conforme instruções do fabricante. 8.6 O SAD deve garantir a manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos e manter registros das mesmas. 8.7 Para a instalação dos equipamentos no domicílio, o SAD deve: 8.7.1 Verificar as condições de instalação conforme manual de operação do fabricante; 8.7.2 Realizar os testes de funcionamento dos equipamentos; 8.7.3 Orientar o beneficiário, os familiares e cuidadores quanto ao manuseio dos equipamentos e os riscos a eles associados. _________________________________________________________________Página 31 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 8.8 O SAD deve substituir prontamente os equipamentos com problemas de operação. 8.9 O SAD deve fornecer baterias dos equipamentos de suporte a vida. 9. Procedimentos de suporte técnico e logístico 9.1 O SAD deve garantir a implantação das normas e rotinas de limpeza e desinfecção de artigos, superfícies e equipamentos utilizados diretamente na assistência ao beneficiário, sob supervisão do responsável pelo PCPIEA. 9.2 O responsável técnico do SAD deve elaborar e implantar o plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde - PGRSS, conforme RDC/ANVISA nº. 306, de 2004. 10. Avaliação da assistência domiciliar 10.1 Compete ao SAD a realização continuada de avaliação do desempenho e padrão de funcionamento global. 10.2 A avaliação referida no item 10.1 deve ser realizada levando em conta os indicadores abaixo: Nº Indicador Fórmula e Unidade Freqüência de Produção (Número de óbitos de beneficiários em internação domiciliar no mês / Todos os beneficiários que receberam atenção na 1Taxa de mortalidade para a modalidade internação domiciliar modalidade internação domiciliar no mês) * 100 [%] Mensal (Número de beneficiários em atenção domiciliar que necessitaram de internação 2 Taxa de internação após atenção domiciliar hospitalar no mês / Todos os beneficiários que receberam atenção domiciliar no mês) *100 [%] Mensal (Número de beneficiários em internação domiciliar com episódios de infecção no mês / Todos os beneficiários que 3 receberam Taxa de infecção para a modalidade internação domiciliar atenção na modalidade internação domiciliar no mês) *100 [%] Mensal (Número de beneficiários em assistência domiciliar que receberam alta no mês / 4 Taxa de alta da modalidade assistência domiciliar Todos os beneficiários que receberam atenção na modalidade assistência domiciliar no mês) * 100 [%] Mensal (Número de beneficiários em internação domiciliar que receberam alta no mês / Todos os beneficiários que receberam atenção 5 Taxa de alta da modalidade internação domiciliar na modalidade internação domiciliar no mês) * 100 [%] Mensal _________________________________________________________________Página 32 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 1 – Beneficiários que receberam atenção domiciliar no mês: considerar o número de beneficiários do dia 15 de cada mês. 10.3 O SAD deve encaminhar à Vigilância Sanitária local o consolidado dos indicadores do semestre anterior em todos os meses de janeiro e julho. 10.4 O consolidado do município deverá ser encaminhado à Secretaria Estadual de Saúde e o consolidado dos estados à ANVISA. 11. Disposições transitórias 11.1 O SAD já em funcionamento têm prazo máximo de 365 dias após a publicação, para se adequar aos disposições deste regulamento. 11.2 Para o inicio ou reinicio das atividades os serviços devem atender na íntegra as disposições deste regulamento. INDICADORES DE QUALIDADE EM HOME CARE Indicadores de qualidade dão informações a respeito da habilidade que uma empresa de Home Care possui para produzir melhoras tangíveis na saúde física e ou mental de seus beneficiários, ou se for o caso, em maximizar a qualidade de vida e habilidades físicas de seus beneficiários. Indicadores mostram ainda, o grau de sucesso que uma empresa de home care possui em cumprir para com suas metas pré-estabelecidas e seus próprios protocolos operacionais, o que, conseqüentemente, reflete na melhora ou não da qualidade de vida de seus beneficiários. Exemplo de indicadores de qualidade em Home Care que a operadora poderá solicitar: 1. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de andar e de locomover-se; 2. Percentual de beneficiários que melhoram sua mobilidade no leito; 3. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de sair e voltar para a cama; 4. Percentual de beneficiários que tiveram seus níveis de dor diminuída; 5. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de controlar sua bexiga; 6. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de vestir-se; 7. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de banhar-se; 8. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de deglutir; _________________________________________________________________Página 33 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 9. Percentual de beneficiários que melhoram sua habilidade de gerenciar e ministrar seus próprios medicamentos; 10. Percentual de beneficiários com menor freqüência de dispnéia; 11. Percentual de beneficiários que permanecem em suas residências após alta do Home Care; 12. Percentual de beneficiários cujas feridas cirúrgicas cicatrizaram conforme planejado; 13. Percentual de beneficiários cujas úlceras de decúbito melhoraram ou cicatrizaram conforme planejado; 14. Percentual de beneficiários que foram readmitidos ao hospital após 31 dias de permanênciaem home care; 15. Percentual de beneficiários que necessitaram de atendimento de urgência e emergência; 16. Percentual de beneficiários que apresentaram novas úlceras após a transferência para o Home Care; 17. Percentual de beneficiários que apresentaram piora de quadro em sua patologia de base; 18. Percentual de beneficiários que apresentaram piora em lesões de qualquer tipo; 19. Percentual de beneficiários com registro de quedas; 20. Percentual de beneficiários com infecção urinária; 21. Percentual de beneficiários que vieram a óbito não previsto; 22. Percentuais de infecções cujas etiologias seriam evitáveis Edvaldo de Oliveira Leme, R.N.C. Mantenedor-Portal Home Care Fonte: http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147 PROCESSO DE HOME CARE Em geral o processo segue conforme abaixo: 1. O médico assistente do beneficiário, mediante uma análise cuidadosa do caso, decide que o beneficiário é um candidato a receber os cuidados necessários em regime de home care; http://www.portalhomecare.com.br/pagina.php?pagina=147 _________________________________________________________________Página 34 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE 2. O médico assistente conferencia com o beneficiário e ou cuidador legal, sobre a possibilidade de dar continuidade, ou até mesmo de iniciar o tratamento em regime de home care; 3. Com a aceitação e autorização do beneficiário, e ou cuidador legal em mãos, o médico responsável escreve uma prescrição médica detalhando os cuidados a serem executados em regime de home care. Esta prescrição deve detalhar todos os recursos a serem utilizados em regime de home care: a) A prescrição deve conter o texto “transferir o beneficiário para o regime de Internamento domiciliar- Home Care”; b) Numero de dias a ser internado; c) Data do início da internação e fim dos serviços; d) Que tipo de apoio multidisciplinar, especificando, como por exemplo, Auxiliar de enfermagem 6, 12 ou 24 horas por dia x número de dias, Fisioterapeuta 2x ao dia por tantos dias, e assim por diante; e) Deve especificar os equipamentos médicos a serem utilizados, por exemplo, cama hospitalar, cadeira de rodas, etc. f) Medicamentos EV devem ter uma prescrição legível e detalhada, incluindo, em que solução e volume se deve diluir o medicamento, em quanto tempo infundir o medicamento, quando iniciar a infusão e quando parar; g) Todos os medicamentos envolvidos no tratamento; h) O médico não deve esquecer-se de prescrever os medicamentos de uso contínuo do beneficiário; i) Oxigênio deve ser prescrito por completo, incluindo a vazão (2L/minuto) meio de entrega (máscara, óculos) se contínuo ou intermitente, e parâmetros de oximetria, por exemplo, manter beneficiário com SpO2 entre 86 e 90 sem esforço, ou em ar ambiente, etc. j) Prescrição deve ser legível, isso inclui o nome completo do beneficiário e médico, número do CRM, números para contato; 4. Juntamente com a prescrição, o médico responsável escreve uma breve justificativa para a necessidade de transferência do beneficiário para o regime domiciliar; 5. A prescrição e justificativa, cuidadosamente escritas pelo médico responsável, então são passadas à Enfermeira da unidade de internação, e esta informa a Assistente Social do Hospital, ou entra em contato com o familiar para juntos enviarem o pedido de transferência do beneficiário ao regime domiciliar à fonte pagadora (Plano de Saúde, e ou outra fonte); _________________________________________________________________Página 35 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE Obs: Muitas vezes, infelizmente, e negligentemente, algumas empresas de home care, em uma prática agressiva de captação de beneficiários, ignoram o processo descrito no item número 5, e, sem notificar a fonte pagadora, iniciam o contato com o beneficiário, e familiares, e por vezes, até mesmo transferem os beneficiários para o regime domiciliar sem sequer notificar a fonte pagadora. A fonte pagadora, que por sua vez, quando é notificada, quase sempre se vê obrigada a aceitar a imposição destas empresas pouco éticas. Esta prática causa muito estresse ao beneficiário que pode se ver em uma situação de receber uma negativa de cobertura, ficando assim responsável pelo custo. Não aceite falar com qualquer empresa de home care que não tenha um pedido de avaliação expressa da fonte pagadora. 6. O pedido é recebido pelo setor de auditoria, que analisa a prescrição e justificativa do médico responsável, e decide ou não seguir em frente; 7. Com uma decisão positiva, a própria operadora entra em contato a credenciada (Empresas de Home Care), envia via FAX uma cópia da justificativa e prescrição à empresa de home care pedindo um orçamento de serviço; 8. O setor específico de uma empresa de home care, baseando-se na prescrição enviada pelo Plano de Saúde gera um orçamento que reflete o preço que a empresa de home care cobrará pelo serviço a ser prestado; 9. A auditoria da operadora realiza a análise do orçamento X plano de cuidado X custo beneficio. 10. Caso a análise seja positiva a operadora entra em contato com a empresa de Home Care autorizando o serviço; 11. Representante da empresa de home care estabelece contato com o hospital, familiar, e o beneficiário, se aplicável; a) Apresenta-se ao beneficiário e ou aos cuidadores informais b) Explica a razão de sua visita; c) Apresenta a prescrição do médico responsável; d) Apresenta a empresa e sua estrutura; e) Explica em detalhes como os serviços de home care funcionarão; f) Passam a orientação sobre os direitos e deveres de conduta do beneficiário e da empresa; g) Explica em detalhes quais recursos que serão custeados pela fonte pagadora; h) Tempo de cobertura; _________________________________________________________________Página 36 de 47 Este material é para uso somente dos colaboradores especificamente designados pelo cliente. Nenhuma parte deste documento deve ser distribuída, citada ou copiada fora da organização do cliente sem aprovação prévia da Impacto MANUAL TÉCNICO DE AUDITORIA PROSPECTIVA HOME CARE i) Políticas e procedimentos inerentes da proposta; j) Discute as exigências estruturais e de recursos que terão que existir para que os cuidados sejam realizados em regime domiciliar; k) Explica que o beneficiário terá que contar com o apoio 24 horas por dia de um cuidador informal (familiar), que terá que ter telefone funcional na residência entre outras exigências relacionadas com o bom andamento do plano de tratamento; l) Pode ou não visitar o local do proposto tratamento; 12. Após a entrevista com o beneficiário e familiares, a equipe do Home Care retorna á sua base (a empresa de home care), analisa os dados coletados durante o encontro e faz a decisão quanto à qualificação do beneficiário a receber os tratamentos em regime domiciliar; 13. Caso a empresa de home care julgue que a situação não é favorável à execução das tarefas de cuidar em domicílio, a empresa enviará um relatório desfavorável à fonte pagadora, e entrará em contato com o médico responsável, beneficiário, e familiares para explicar os motivos. 14. Planejamento de alta do beneficiário inicia-se aqui; 15. Caberá à fonte pagadora enviar outra empresa ou não; 16. Caso o tratamento seja possível em regime domiciliar, a equipe da empresa de home care notificará
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