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Fisiopatologia e Dietoterapia: Pancreatite Prof. Me. Matheus Sobral Nutricionista Disciplina: Fisiopatologia e Dietoterapia II • Órgão que se situa em condições normais na porção superior do abdômen, abaixo do estômago, interligado por um canal ao duodeno. • Possui uma porção exócrina e outra endócrina, que fazem parte do sistema digestório humano. Pâncreas: • Função exócrina: ➢Responsável pela síntese do suco pancreático: enzimas que atuam na digestão de carboidratos (amilase pancreática), lipídios (lípase pancreática) e proteínas (proteases: quimiotripsina e carboxipeptidase); ➢Estimulada por fases cefálica, gástrica e intestinal; ➢É inibida quando o alimento residual não absorvido passa ao intestino distal. ➢Quantidade de enzimas pancreáticas que é secretada em resposta a uma refeição é quase que 90% maior que efetivamente necessário para digestão normal. • Ingestão de alimentos provoca uma resposta secretora do pâncreas, que se desencadeia alguns minutos após o início da refeição e atinge o pico de secreção máxima 30 a 60 minutos após o estímulo; • Mantendo-se estável durante o período digestivo de 3 a 4 horas, ao fim do qual se verifica uma redução com retorno ao valor basal; • Os lipídios são os principais estimulantes da secreção pancreática, sendo os carboidratos os nutrientes com menor capacidade de desencadear o estímulo. • Função Endócrina: ➢Produção de insulina e glucagon (principais hormônios); ➢Reguladores da concentração sanguínea de glicose; ➢Glucagon: Estimula a decomposição de glicogênio armazenado no fígado em resposta a hipoglicemia; • Caracteriza-se por um processo inflamatório agudo e reversível, ocorrendo autodigestão do pâncreas pela ativação das enzimas pancreáticas . • Pode ser auto limitada, durando apenas alguns dias ou catastrófica, ocasionando doença sistêmica complicada por insuficiência de múltiplos órgãos e morte; Pancreatite Aguda: Processo inflamatório do Pâncreas • Autodigestão da glândula e inflamação local, com consequente liberação de mediadores inflamatórios e comprometimento de outros órgãos → Resposta inflamatória sistêmica → Disfunção de múltiplos órgãos. • Deflagradores reconhecidos: álcool e cálculos biliares podem ocasionar doença leve, moderada e grave. • Sintomas clássicos: ➢Dores abdominais agudas - intensas; ➢Náuseas; ➢Elevação >3x amilase e lipase séricas VR: Lipase: até 160 UI/L Amilase: 28 – 100 UI/L Melhora ocorre com repouso intestinal e hidratação IV + analgesia. • Segunda causa de internação entre as doenças do trato gastrintestinal e as causas mais frequentes são a colelitíase e etilismo (Estados Unidos); • Em 2014, foram registradas no Brasil 29.897 internações por PA ou outras doenças do pâncreas no SUS, com média de internação de 7,2 dias e taxa de mortalidade de 5,69%; • Os casos graves necessitam de cuidado especializado e intervenção cirúrgica. • Incidência de PA aumenta com a idade, acometendo geralmente a faixa etária de 30 a 60 anos; •Etiologia: ➢Maioria dos casos de PA é relacionada a cálculos biliares e ao consumo crônico de álcool, representando 70-80% dos casos; ➢Obesidade; alimentação inadequada; perda rápida de peso; idade avançada; diabetes tipo 2; dislipidemia; resistência à insulina; história familiar; e sedentarismo (Principalmente associado a PA Biliar). Na PA por alcoolismo: • Álcool exerce efeito tóxico direto no pâncreas, aumentando a síntese de citocinas pró- inflamatórias, que podem contribuir para o aparecimento da doença. • Entre fumantes que também consomem quantidade de álcool maior ou igual a 400 g/mês, o risco de desenvolver pancreatite aumenta mais de quatro vezes. • A PA biliar: pode ser causada pela obstrução da ampola de Vater (união ducto pancreático com ducto colédoco) no duodeno pela formação de cálculos ou inflamação decorrente de sua passagem por esse local. • Ao atingir o pâncreas, os ácidos biliares possivelmente apresentariam efeito tóxico pela indução da síntese de mediadores pró- inflamatórios. • O diagnóstico e classificação da gravidade são pautados em parâmetros clínicos, laboratoriais ou de imagem; • Vários grupos de critérios prognósticos ou marcadores isolados são utilizados: ➢Critérios de Ranson (predição da gravidade: idade, CTL, glicemia, AST> 250 U/L, etc.); ➢Dosagem da proteína C reativa; ➢Critérios do APACHE II; ➢Critérios tomográficos Os mais aplicados na prática clínica são os critérios de Ranson e APACHE-II • Principal evento Patogênico no desenvolvimento da pancreatite aguda é a ativação de enzimas pancreáticas in situ com subsequente autodigestão; • Alterações fisiopatológicas que variam da inflamação leve a necrose e ao desenvolvimento de infiltrado pancreático: 1. Enzimas presentes na secreção pancreática são ativadas ainda no interior das células acinares; 2. Essa ativação provoca um processo de autodigestão, caracteriza como uma inflamação que pode determinar síndrome de resposta inflamatória sistêmica, acarretando significativa morbidade e mortalidade; 3. A conversão do tripsinogênio para sua forma ativa funciona como indicador e perpetuador do processo auto digestivo; 4. Álcool, litíase, hipertrigliceridemia: podem causar distúrbio na função de células acinares, capazes de ativar a tripisina. Pancreatite aguda gera hipermetabolismo e altas taxas de catabolismo proteico e consequente desnutrição. • Pancreatite Aguda (PA): • Esta doença é autolimitada ao pâncreas e com mínima repercussão sistêmica, caracterizando-se por apresentar boa evolução clínica e baixos índices de mortalidade. • Entretanto, em aproximadamente 10% a 20% dos casos, o quadro é mais intenso e com grande repercussão sistêmica, levando a índices de até 40% de mortalidade. Critérios para classificação da gravidade da PA: • Propostos no Consenso de Atlanta, revisados e publicados em 2013 1. PA Leve: Caracterizada por ausência de disfunção orgânica e de complicações locais. 2. PA Moderada: Disfunções orgânica transitória (<48 horas) e por complicações locais ou sistêmicas. 3. PA Grave: Caracterizada por disfunção orgânica persistente (>48h) e por complicações locais e sistêmicas. Avaliar disfunção orgânica: • Pressão arterial sistólica (PAS) <90mmHg avaliar insuficiência cardiovascular • Creatinina > 2mg/dL pós hidratação – avaliar insuficiência renal • Perda sanguínea > 500ml/24h – Hemorragia gastrintestinal • Pancreatite leve, a permanência hospitalar é curta e a cura pode ocorrer em aproximadamente uma semana. • Entretanto, diversos fatores podem influenciar no tempo de internação: 1. Estado nutricional na admissão e durante a internação; 2. Idade do paciente; 3. Presença de sintomas gastrintestinais que prejudiquem a ingestão alimentar e absorção de nutrientes, entre outros. O jejum prolongado é um dos fatores relacionados à piora do estado nutricional e maior probabilidade de complicações, contribuindo com aumento no tempo de internação. • Em estudo realizado com pacientes com PA em hospital do Distrito Federal, a prevalência de risco nutricional ou desnutrição foi de 25%, com perda ponderal associada ao tempo de internação. Conduta Nutricional • Diminuir a secreção pancreática, • Tratar e/ou evitar a desnutrição associada ao estresse metabólico, • Modular a resposta inflamatória. Pancreatite Aguda Leve/Moderada: American Colege Gastroenterology (ACG) 2007: • Recomenda a introdução da dieta V.O seja realizada quando o paciente não estiver em uso de opiáceos (analgesia), náuseas, vômitos e apresentar ruídos hidroaéreos. Espen, 2006: • Alimentação V.O seja iniciada o mais rápido possível, desde que o paciente não relate dor e quando houver redução nos valores séricos das enzimas pancreáticas. • Consistência da dieta a ser oferecida na reintrodução da alimentação do paciente ainda é pouco estudada. • Metanálise de Meng et al. (2012): 362 pacientes, demonstrou que grupoque recebeu dieta cuja consistência não era líquida apresentou menor tempo de hospitalização quando comparados com os que receberam dieta na consistência líquida. • Sugere-se que PA leve/moderada sem complicações: alimentação V.O reintroduzida o mais precocemente possível, prescrição dieta branda com “restrição” de lipídeos (ATENÇÃO). • Indicação de jejum oral na Pancreatite Aguda Leve/Moderada, com a retomada da alimentação progressivamente, • Iniciando com líquidos sem resíduos – evolução da consistência: parâmetro clínicos e bioquímicos; • Plano Alimentar: LR, Líquida... • Não houver aceitação da dieta na PA leve/moderada, de 5 a 7 dias, é indicada a administração de dieta enteral com posicionamento pós-pilórica. • Jejum prolongado pode ser prejudicial em decorrência de atrofia da mucosa intestinal e translocação de microrganismos e toxinas; • A realimentação precoce tem sido associada com melhora do quadro clínico da PA grave e/ou redução de complicações. • As diretrizes ESPEN e BRASPEN/SBCM/ABN também recomendam utilizar a alimentação oral, caso essa seja aceita pelo paciente entre 5 e 7 dias e, acima desse período, indicaram a dieta enteral, • Na Pancreatite Aguda Grave (PAG), recomendável a administração da dieta enteral imediatamente após a estabilidade hemodinâmica. • No artigo “Atualidades em terapia nutricional na pancreatite aguda” a dieta via oral é recomendada na PA leve, baseando-se na tolerância digestiva. • O mesmo artigo relatou que, quando a TNE é indicada, se deve considerar o início precoce, infusão contínua, posição da sonda (jejuno) e tipo de fórmula (hipolipídica). • Uso da TNE depende da tolerância dos pacientes às formulações oferecidas, uma vez que a presença de dor abdominal e hipomotilidade intestinal podem comprometer o aporte de nutrientes por essa via. • ESPEN e BRASPEN/SBCM/ABN preconizam que a dieta na pancreatite deve ser rica em carboidratos, proteínas e com teor de lipídios inferior a 30% da ingestão energética; • Os lipídios são os principais estimulantes da secreção pancreática! • Necessidades Nutricionais: ➢25 - 30 kcal/kgP/Dia → ATENÇÃO ➢PTN: 1,2 – 1,5g/kgP/Dia ➢CHO: Complementar ➢LIP: < 30% (Atenção) Avaliar condição clínica e estado nutricional Pancreatite Aguda Grave: • PAG: é indicada preferencialmente a dieta enteral, logo após a estabilidade hemodinâmica do paciente. • NE – SNE: mais aceita em comparação com a NP (mais associada às complicações infecciosas do que NE). • Posicionamento da SNE pós-pilórico menor estimulação de liberação de enzimas pancreáticas. Contudo, NE gástrica parece ser segura e bem tolerada por pacientes com PA grave. • ASPEN (2016): Posição jejunal não se faz necessária, recomendada em casos de não tolerância à dieta em posição gástrica. • NP: só deve ser utilizada na impossibilidade do uso do trato digestório. • Efeito benéfico: utilização de suplementos moduladores de inflamação e imunidade sistêmica. Nutrientes Específicos: • Considerando-se que a necrose tecidual é uma importante causa de complicações e mortalidade em pacientes com PA grave, • Translocação bacteriana intestinal exerce papel fundamental na infecção dos tecidos necrosados: • Estudos avaliando efeitos dos probióticos na PA grave: • Gou et al. (2014): Metanálise; sem benefícios, uso de probióticos e prebióticos controverso. • ASPEN 2016: Sugere que o uso de probióticos seja considerado em pacientes com PA moderado a grave que tenha iniciado NE precoce, apesar de reforçar que nenhuma recomendação específica possa ser feita acerca da dose e cepa ser prescrita. • Doença progressiva, caracterizada por um processo fibroinflamatório do parênquima pancreático, • Resulta em lesão estrutural permanente, deterioração da função pancreática, • Consequentemente insuficiência pancreática exócrina e endócrina, • Pode variar desde a pancreatite aguda recorrente e evoluir para pancreatite calcificada fibrosada em estágio terminal. Pancreatite Crônica: Complicações: • Dor abdominal crônica incessante, frequentemente exacerbada pela alimentação, com aumento da intensidade em episódios hospitalizações constantes, • DM, • Má absorção. • Insuficiência digestiva ocorre em geral tardiamente na evolução da PC; • Esteatorréia pode ser inicialmente leve, podendo ocorrer aumento e ser irreversível; • Insuficiência endócrina: insulinopenia – incapacidade de utilizar integralmente nutrientes absorvidos; • Etiologia: Ingestão crônica de álcool, clinicamente recidivante. Conduta Nutricional • Prevenir e/ou tratar a desnutrição • Otimizar a absorção de nutrientes • Minimizar as deficiências nutricionais • Garantir o suprimento adequado de macro – micronutrientes e reduzir a má absorção deles. • Necessidades Nutricionais: • Calorimetria Indireta ➢25 – 30 kcal/kgP/Dia (ATENÇÃO) ➢PTN: 1,2– 1,5g/kgP/Dia ➢CHO: 50 – 60% ➢LIP: < 30% VET ➢GER: Pode aumentar em torno de 30 – 50% nos pacientes com PC. ➢Avaliar condição clínica e estado nutricional • Tratamento geral Pancreatite Crônica: 1. Interrupção da ingestão alcoólica; 2. Analgésicos; 3. Suplementação dietética; 4. Suplementação de vitaminas e antioxidantes 5. Suplementos de enzimas pancreáticas; 6. Alimentação enteral. • Suplementação Dietética: ➢Esteatorréia: • 1/3 dos pacientes: má absorção de vitaminas lipossolúveis → Baixa densidade óssea; • Ocorre antes da deficiência proteica: atividade lipolítica diminui mais rapidamente que proteólise. • Má absorção exacerbada em pacientes DEP: alteração da síntese de enzimas e da absorção pela mucosa. ➢Pacientes apresentam alteração na motilidade intestinal pós prandial; ➢Esteatorréia: Restringir ingestão lipídica; Atenção a adesão da dieta; ➢Digestão e absorção: para melhorar → enzimas pancreáticas ➢Esteatorréia + mal resposta reposição enzimas: Utilização de TCM (50g/dia) TCM: ❑Mais fácil e rapidamente hidrolisados pela lipase ; ❑Absorvidos parcialmente sem nenhuma necessidade de digestão; ❑Custo elevado, baixa palatabilidade; • Suplementação de vitaminas e antioxidantes: ➢Deficiência de selênio, vit A, E, xantina (base nitrogenada) e licopeno leva a inflamação persistente e à evolução para fibrose na PC; ➢Relação ainda não esclarecida – polimorfismos? Estresse oxidativo? • Suplementos de enzimas pancreáticas; ➢Cápsulas revestimento entérico (preferencialmente), ➢Sachês, pó, ➢Disponível comercialmente, ➢Preparações padrão: 20 – 40 mil unidades/ refeição, ➢Administradas durante ou imediatamente após as refeições (inclui lanches). • Alimentação Enteral: ➢Normalmente utilizada na incapacidade de ingestão VO (dor, estenose do piloro ou duodeno, aumento cabeça do pâncreas, formação de psudocisto); ➢Sonda após estenose do jejuno; ➢Fórmulas poliméricas toleravéis? – avaliar tolerância; Oligoméricas? Tratamento da pancreatite: • Direcionado ao alívio dos sintomas e da prevenção ou tratamento das complicações, • Imprescindível uma intervenção multiprofissional. • Apesar de recentes avanços nos cuidados nutricionais e metabólicos, ainda existem controvérsias sobre a melhor abordagem nos doentes com pancreatite aguda. • A avaliação da gravidade da pancreatite aguda, assim como a avaliação do estado nutricional, é importante na escolha da terapia nutricional. Fisiopatologia e Dietoterapia: Colelitíase Prof. Me. Matheus Sobral Nutricionista Disciplina: Fisiopatologia e Dietoterapia II Conceitos Vesícula Biliar: • Situa-se na face inferior do fígado, • Na fossa formada pela junção dos lobos direito e esquerdo, • Armazena de 30 a 50 ml (até 200ml de bile), • Atuação: Digestão de gorduras (micelas), • Secreção da bile estimulada pela secretina, colecistocinina e gastrina. • Colecistocinina liberada pela mucosa intestinal após as refeições estimula simultaneamente a contração da vesícula e o relaxamento do esfíncter de oddi, lançando a bile parao duodeno. • Sais biliares são sintetizados a partir do colesterol. Colelitíase: • Também conhecida como Colecistite crônica calculose, • Uma das doenças mais frequentes do aparelho digestório. • São divididos em dois tipos principais: cálculos de colesterol (80%) cálculos pigmentares(20%). • Devido: Hipomotilidade e alterações da solubilidade • Tratamento: 1. Remoção cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia), 2. CPRE (colangeopancreatografia retrógrada endoscópica): quando cálculos no colédoco. • Fatores de Risco: 1. Predisposição Genética – risco aumenta em 2/4x; 2. Dismotilidade Vesicular – a estase é um elemento fundamental para formação de cálculos biliares; 3. Idade; >40 anos; 4. Obesidade – risco aumenta em 3x, (bile supersaturada em colesterol); 5. Dislipidemias. • Quadro Clínico: 1. 85% assintomáticos (10 a 30% sintomáticos em 2 anos) 2. Dor (cólica biliar); ✓Sintoma mais frequente. ✓Aguda e contínua, ✓Duração menor que 6 horas; ✓Localização: hipocôndrio direito, epigástrio e dorso, pode ter irradiação para a escapula, ✓Duração menor que 6 horas (mais tempo: complicações) ✓Causa: obstrução do ducto cístico ✓Geralmente após refeição com alimentos gordurosos, após jejum ou alimentação habitual. ✓Exame abdominal dor a palpação em hipocondrio direito e ou epigastrio. ✓Náuseas e vômitos. • Diagnóstico: 1. Exames de Imagem: ✓Raio X simples de abdome (cálculos em até 15%) ✓Ultrassonografia: padrão ouro ✓Tomografia computadorizada: necessária? ✓Cintilografia: não identifica cálculos, mas colecistite. • Tratamento: 1. Remoção cirúrgica da vesícula biliar (colecistectomia), 2. CPRE (colangeopancreatografia retrógrada endoscópica): quando cálculos no colédoco. Conduta Nutricional • Reduzir o risco de formação das “cálculos” na vesícula, • Amenizar os sintomas em pacientes com quadro agudo de colelitíase. • Dieta rica em ácidos graxos saturados (AGS) e trans (AGT) está associada a uma incidência aumentada de litíase biliar, • Consumo mais alto de ácidos graxos poli- insaturados (AGPI) ou moninsaturados (AGMI): risco reduzido, • Maior consumo de frutas e vegetais e dieta rica em fibras são recomendadas para prevenção. • Necessidades Nutricionais: • Calorimetria Indireta ➢25 – 30 kcal/kgP/Dia ➢PTN: 1,2– 1,5g/kgP/Dia ➢CHO: 50 – 60% ➢LIP: < 30% VET ➢Avaliar condição clínica e estado nutricional Quadro agudo de colelitíase: • Plano alimentar dependerá dos sintomas como vômitos e dores: • Vômitos: Dieta V.O zero • Sem vômitos e dores esparsas: 1º dia: Dieta LR teste ATENÇÃO, 2º dia: Dieta líquida hipolipidica, hipocolesterínica, evoluindo de acordo com a tolerância. Avaliação Individualizada: • Dieta P.O.I (características) • Dieta P.O (características) • Orientações Nutricionais
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