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APOSTILA LAZER E RECREAÇÃO ED FÍSICA

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LAZER
Em momentos livres de horários e compromissos, vivemos a satisfação de ler um bom livro, de ouvir uma bela música, de visitar lugares desconhecidos; de compartilhar da companhia agradável de amigos, em longas conversas, sem nenhum objetivo que não fosse a alegria de estar juntos?
Esses são alguns dos momentos que exemplificam as diferentes formas de experimentar o lazer em nossas vidas.
Quando falamos de lazer, estamos nos referindo a atividades que acontecem no período de tempo livre que temos para nós, depois de atendidas as necessidades da vida e as obrigações de trabalho. Além dessa idéia de aproveitamento de tempo, o conceito de lazer engloba a noção de estado de permissão e de liberdade. Contem ainda a idéia de repouso ou ocupação voluntária, de disponibilidade para o prazer e de atividade produtora de satisfação.
O significado de lazer inclui, portanto, as seguintes idéias:
· Aproveitamento do tempo livre;
· Estado de permissão, de disponibilidade e de liberdade;
· Atividade produtora de satisfação.
Podemos considerar a ausência de qualquer atividade concreta, ou seja, uma certa liberdade de não fazer coisa nenhuma. Surgem de forma inequívoca uma tentativa de definição de um certo tempo (fora das ocupações diárias) em contraponto com o outro tempo (o das ocupações diárias).
Assim, parece o conceito Tempo Livre aquele que melhor corresponde à necessidade de ''batizar'' à parte do dia em que não estamos ocupados com atividades objetivamente definidas. 
O significado de Tempo Livre (Tempo = duração limitada e Livre = desimpedido) parece de fato traduzir o espaço desimpedido do dia, que pode ser utilizado subjetivamente.
O conceito mais aceito a respeito do lazer, é do sociólogo francês Joffre Dumazedier que o caracteriza como:
''um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou, ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais''.
Esta concepção repercutiu de tal modo nas formulações teóricas sobre o lazer no Brasil, que Dumazedier transformou-se em pouco tempo na principal fonte de pesquisa sobre o assunto.
De Masi (2000) afirma que, na era pós-industrial, vamos ter cada vez menos trabalho; no entanto, a escola e a família nos preparam para o trabalho; não nos preparam para o tempo livre. 
Segundo este pesquisador, o homem precisa aprender a desfrutar do seu tempo livre, pois a tendência mundial é de que as pessoas passem a ter mais horas disponíveis e será necessário que elas se adaptem a esta tendência que aos poucos vai se instaurando.
 Origem da Palavra
Explorando esse conceito, vemos quantas outras noções a ele relacionadas contribuem para a sua mais completa contribuição. Vamos começar investigando a própria origem da palavra.
Vários autores e o cidadão comum utilizam diferentes termos para se referirem ao tempo livre, nomeadamente:
· lazer (do latim licere) = ócio, vagar.
· ócio (do latim otium) = vagar, descanso, repouso, preguiça; 
· ociosidade (do latim otiositate) = o vício de gastar tempo inutilmente, preguiça;
· descanso = repouso, sossego, folga, vagar, pausa, apoio, demora; 
O termo lazer vem do latim licere, que significa “ser permitido”. Ou seja, significa poder executar livremente tarefas não obrigatórias. A idéia de lazer remete, assim a noção do ócio.
A palavra ócio abriga a idéia de tempo ou lugar de repouso. É semelhante a idéia de pausa, de suspensão de atividades ligadas ás tarefas da vida. Esse termo vem de fonte latina, que significa o fruto das horas vagas, do descanso e do sossego.
 Significado do lazer
Grande parte da população ainda associa o lazer ás atividades recreativas, essa tendência é reforçada pelos meios de comunicação de massa, que na sua maioria, divulgam as atividades separadamente, sob verbetes consagrados como teatro, cinema, exposições, esportes, etc., e, só mais recentemente lazer, foi ligado quase sempre a manifestações de massa, ao ar livre e de conteúdo recreativo.
Até mesmo a denominação de órgãos públicos, a utilização da palavra lazer não obedece a critérios definidos. São Secretarias ou Departamentos de Esporte e Lazer, ou Turismo e Lazer, ou Cultura e Lazer, etc.
Tudo isso contribui para uma visão parcial e limitada as atividades de lazer, dificultando o seu entendimento.
Os conteúdos do lazer pode ser os mais variados e para que uma atividade possa ser entendida como lazer é necessário que atenda alguns valores ligados os aspectos tempo e atitude.
· Descansar
· Recuperar as energias
· Distrair, entreter e recrear
São os valores comumente mais associados ao lazer, no entanto além do descanso e do divertimento outra possibilidade é o desenvolvimento pessoal e social que o lazer enseja.
História
Todos os assuntos ligados aos estudos do lazer são bastante polêmicos. Para não fugir á regra, a questão da ocorrência histórica do lazer também é bastante discutida. Alguns autores consideram que, se os homens sempre trabalharam, também parava de trabalhar, existindo assim um tempo de não trabalho e que esse tempo seria ocupado por atividades de lazer, mesmo nas chamadas sociedades “tradicionais”, para outros o lazer é fruto da sociedade moderna-urbano-industrial.
Lazer na Antigüidade e na Idade Média
Os gregos denominavam de ócio o tempo livre, atribuindo-lhe maior valor que a vida de trabalho, principalmente os atenienses. 
Na Grécia clássica, o ideal de sabedoria que se cultivava tinha no ócio sua condição essencial. Havia uma grande exaltação das atividades ociosas em oposição às de trabalho, pelo menos para os atenienses, já que os espartanos eram guerreiros.
A cultura agonista espartana pode ser considerada uma cultura laboral. O cotidiano deste povo acontecia fundamentalmente nos ginásios, nas termas, no fórum e em outros lugares de reunião. Havia o culto aos deuses que representava função permanente no tempo, pois se acreditava que a via para atingir a perfeição e a sabedoria passava pela contemplação dos deuses.
Convém ressaltar que para os gregos, toda a atividade era um meio, um instrumento, sendo o ócio um fim em si mesmo, algo a ser alcançado para ser desfrutado.
Já para Aristóteles, ainda na Grécia Antiga, o ócio era uma condição ou estado – o estado de estar livre da necessidade de trabalhar. O filósofo fala também da vida de ócio em oposição à de ação, entendendo por ações as atividades dirigidas para obtenção de fins. Não considerava a diversão (paidéia) ou recreio (anapáusis) como ócio, uma vez que são meios necessários para conduzir o ser às atividades laborais.
As atividades de recreio e diversão estavam diretamente relacionadas com descanso do trabalho, e a capacidade de empregar devidamente o ócio era à base do homem livre e da felicidade humana.
Já o conceito de ócio que circulava em Roma durante toda a Idade Média é que indivíduos muito ocupados buscam o otium, não como fim em si, mas em função do negotium (Dumazedier, 1979). Ou seja, o homem ocupado com diversas atividades – exército, comércio, Estado – encontra seu descanso e diverte-se pelo ócio.
Para o homem grego, o ócio não significava estar ocioso no sentido de não fazer nada, mas implicava operações de natureza intelectual e espiritual que se traduziam da contemplação da verdade, do bem, e da beleza, de forma não utilitária.
Enquanto para os romanos o ócio era considerado um estado de alma que consistia em o indivíduo sentir-se livre do trabalho, que era relegado aos escravos, em Roma predominava o conceito de descanso e da diversão, necessários para a preservação das condições de poder trabalhar. O trabalho era entendido como condição necessária para o ócio.
Encontram-se aqui as sementes de conceito de Ócio Criativo proposto pelo sociólogo do trabalho italiano Domenico Di Masi (2000).
A partir destas explicações, podemos verificar que existeum ponto comum nos indivíduos do mundo clássico: valorizavam o tempo de não-trabalho e atribuíam uma valorização às atividades exercidas neste tempo.
A relação entre ócio e a religião começa a se modificar, o cristianismo ajudou a manter a ordem social durante a Idade Média, mediante o destaque que atribuía ao drama da salvação e ao ideal monástico; assim, atividades de lazer se restringiam às festividades religiosas e às comemorações referentes às vitórias nas guerras.
A época medieval é caracterizada como teocêntrica. As preocupações religiosas eram excessivas e o homem preocupava-se com a salvação de sua alma, vivendo numa realidade sagrada, intocada, na qual não deveria interferir, apenas contemplar. O corpo era resguardado em função da pureza da alma.
A sociedade medieval justificava-se pelo fato de que Deus atribuía funções distintas a cada indivíduo ou grupo e os problemas sociais eram encarados como castigos divinos, e, nesta época, a essência do ócio é à busca de Deus e o cultivo da fé.
A partir da Idade Média e da Renascença, em decorrência de razões históricas, econômicas e sociais, já é possível visualizar mudanças na atitude do homem em relação aos valores que regem a vida. A desarticulação do processo feudal e o desenvolvimento do capitalismo mercantil vão modificar radicalmente o rumo da história.
Foi a partir de uma nova interpretação da Bíblia e de um movimento cultural burguês que se aglutinaram todas as manifestações artísticas, filosóficas e científicas, visando justificar os valores e padrões sociais burgueses. Esta nova interpretação é feita por Lutero mediante a Reforma (Bacal 1988).
Com a Reforma – a ética protestante – surge uma nova atitude frente o significado do trabalho, havendo uma valorização do tempo necessário para as atividades produtivas. O cumprimento dos deveres é o único modo de agradar a Deus, e o trabalho como missão enobrece e exalta os homens.
Pelo exposto, percebe-se que na Idade Moderna houve uma grande valorização do trabalho e condenação do ócio, pois as normas de comportamento da ética protestante (diligência, temperança, parcimônia, reserva, afastamento dos prazeres da carne e poupança) são princípios responsáveis pelo surgimento do capitalismo moderno, dentro da perspectiva marxista.
Surge um novo pensamento da época desenvolvendo a característica básica da atitude, que é o individualismo e o significado valorativo do trabalho (supremacia do dinheiro).
Pode-se perceber ai o fundamento do ter e do poder.
Na sociedade pré-industrial, trabalho e lazer não eram excedentes, e as atividades de produção e trabalho (colheita, plantação) misturavam-se. O trabalho estava inserido nos ciclos naturais das estações e dos dias; o seu ritmo era tão natural como o ritmo do amanhecer e anoitecer, sendo interrompido às vezes por pausas para repouso, descanso, jogos, competições, danças e cerimônias, não podendo ser denominadas lazer, pois não se constituíam num tempo isolado. O trabalho era suspenso quando ocorriam imprevistos como, por exemplo, seca, inundação, doenças epidêmicas, guerras.
O século XVIII ficou marcado pela expansão comercial e financeira com a Revolução Industrial; houve o aparecimento de uma série de invenções técnicas que modificaram as condições de produção nos diversos setores industriais, as relações entre empregados e empregadores, bem como a relação com o lazer.
Com o desenvolvimento da moral burguesa na época do advento capitalista, na sociedade industrial, há uma repressão das atividades consideradas mais espontâneas e descompromissadas com o sistema, mostrando uma clara aversão, por exemplo, pelos divertimentos populares do domingo, fora das horas de culto, pois estes provocavam um desvio de atenção sobre a vida santificada, tornando-se cada vez mais importante para sedimentar a nova ordem social.
As atividades capitalistas, embora existentes anteriormente no Oriente Próximo e no Extremo Oriente (corporações, privilégios de mercado, diferenças entre cidade e campo etc.), foram modestos primórdios se comparadas às empresas modernas as quais organizaram o trabalho de forma capitalista no Ocidente. É dentro do trabalho livre e da sua organização racional que as contas poderiam ser calculadas com maior exatidão. Agora o valor passa a ser o trabalho e o corpo passa a ser visto como meio de produção. O corpo produtivo, útil, alienado pelo caráter do trabalho que lhe é imposto.
O tempo livre passa a ser definido em oposição ao trabalho, e mesmo os momentos livres (de não-trabalho) são determinados pela relação capital-capitalismo. Novos valores começam a ser estabelecer entre trabalho e tempo livre do trabalho. O trabalhador vende a única coisa que dispõe, a própria força de trabalho, e o tempo liberado surge apenas para a recuperação das energias.
No início, o trabalhador assalariado trabalhava horas bastante extensas; com a implantação das leis trabalhistas, houve a necessidade de redução de carga horária assim como férias remuneradas. Percebe-se, assim, outros conteúdos no tempo liberado – além do descanso o trabalhador disporá de mais tempo para recuperar-se fisicamente e de um tempo que usará com liberdade para o exercício de atividades de sua escolha.
O lazer surge nessa época, embora não fosse democratizado. Com a divisão do tempo entre lazer e trabalho, os trabalhadores começam a diferenciar o tempo de não-trabalho como sendo tempo livre. Para ocupar esse tempo, pode-se optar por diversas atividades, como a prática de esportes, jogos, caminhadas, excursões, hobbies, viagens, atividades culturais e outras. Em síntese, uma mescla de ações e tarefas eleitas livremente e realizadas pelo corpo e pela mente, de forma satisfatória. É um tempo que o homem pode desfrutar como lhe apetecer, quando os aspectos do trabalho e das necessidades básicas estiverem satisfeitas.
Lazer na Idade Moderna
O gosto pelo divertimento é resgatado. A industrialização revolucionou os costumes e criou novas formas de trabalho e de vida nas cidades que surgiram junto ás fábricas. 
A necessidade de integrar o lazer acaba por se impor como fator decisivo na ordenação do no espaço urbano, regido por novos modos de morar e produzir.
As páginas de revistas e jornais se enchem de noticias e imagens que nos convidam a desfrutar as delícias de lugares fantásticos parques temáticos, geleiras da Antártica, e outros recantos aprazíveis, verdadeiros paraísos terrestres.
Toda a promoção ao consumo desses bens nos permite perceber o prestígio do lazer em nossos dias.
O homem dispõe, de mais horas de lazer, conquistadas pela legislação que lhe reduziu a jornada de trabalho e regulamentou a aposentadoria, as férias anuais e o repouso semanal remunerado. Soma-se isso ao tempo que o progresso da medicina e da higiene lhe assegurou, estendendo a duração de sua vida e a ela acrescentando vigor.
Nessa transformação radical dos hábitos de lazer, a moderna tecnologia desempenhou papel importante: o automóvel, os novos meios de telecomunicações e as transmissões via satélite permitiram por ao alcance das regiões mais remotas toda uma gama de informações diversificadas. 
No lazer o homem também lucra ao ampliar os contados sociais e largar o horizonte intelectual com vivências inovadoras, melhor de tudo é a possibilidade de mergulhar com prazer em certas atividades positivas para a sociedade. Elas atuam como elemento integrador do indivíduo com o mundo em que se precisa viver.
Tão intensa se fez a demanda de ocupações para o novo tempo liberado ao lazer, que surgiram e proliferaram organizações destinadas a explorar as atividades de lazer com fins lucrativos. Assim o lazer amplia a sua condição de fator importante de bem-estar social para se tornar recurso econômico de peso, capaz de até sustentar uma comunidade.
Conteúdo
As atividades de lazer devem procurar atender as pessoas no seu todo, mas para isso é necessário que essas mesmas pessoas conheçam os conteúdos que satisfaçam os vários interesses, e recebam orientação necessária que lhe permita a opção, em outraspalavras, a escolha á essa opção está ligada ao que o lazer lhe oferece. Por esse motivo é importante a distinção das áreas abrangidas pelos conteúdos do lazer 
Classificação do Lazer
A classificação de lazer é muito controvertida devido ao número de soluções propostas. Na literatura sobre o assunto temos a diferenciação entre lazer e recreação. No Brasil, ouve-se muito uma classificação de atividades de lazer em: 
· atividades esportivas;
· recreativas;
· culturais. 
Lazer esportivo seria aquele praticado segundo regras, o recreativo seria aquele exercido livremente, e o cultural centrado nas artes e no conhecimento. 
Existem muitas objeções a esta classificação, pois estes termos na realidade se eqüivalem e se derivam em peculiaridades idiomáticas. Em espanhol, italiano e alemão, não existe a palavra correspondente a lazer; e utilizam-se os termos recreação e tempo livre. Na França e no Brasil, recreação é um termo que nos remete a recreação escolar, assim prefere-se o termo lazer. Nos países de língua inglesa, ambas as expressões são usadas corretamente.
Porém, a classificação mais aceita é a que distingue seis áreas fundamentais: interesses artísticos, os intelectuais, os físicos, os manuais, os turísticos e os sociais.
I. campo de domínio dos interesses artísticos é o imaginário – as imagens, emoções e sentimento; seu conteúdo é estético e configura a beleza e o encantamento. Abrangem todas as manifestações artísticas. Exemplo: a experiência de viver carnavais, a fuga do mundo real para a fantasia pode significar uma válvula de escape, que ajuda na convivência com esse real cotidiano, na maioria das vezes sem sentido.
Para o folião, que corre atrás do trio elétrico, pula no salão ou samba na avenida, o que importa mesmo é o deboche com a alegria e prazer.
II. Interesses intelectuais – busca o contato com o real, as informações objetivas e explicações racionais. Ênfase dada ao conhecimento vivido, experimentado. Exemplo: bibliotecas onde é encarada com certo rigor e falta de entusiasmo, porém visto da perspectiva do lazer, pode servir de veículo educativo do lazer onde é um objeto de educação e de diversão para quem busca nos livros um momento de diversão.
III. Praticas esportivas – os passeios, a pesca, a ginástica e todas as atividades onde prevalece o movimento ou exercício físico, incluindo as diversas modalidades esportivas constituem o campo dos interesses físicos.
IV. que delimita os interesses manuais é a capacidade de manipulação quer para transformar objetos ou materiais (artesanato), quer para lidar com a natureza (jardinagem e cuidado com animais).
V. A quebra da rotina temporal e espacial, pela busca de novas paisagens, de novas pessoas e costumes é a aspiração mais presente dos interesses turísticos. Exemplo: passeios e viagens.
VI. Quando se procura o relacionamento, os contatos e o convívio social, manifestam-se os interesses sociais no lazer. Exemplo: bailes, os bares e os cafés servindo de ponto de encontro e a freqüência a associações.
Condições de lazer
O lazer é uma formula pela qual o homem se entrega espontaneamente e descarrega parte de suas tensões acumuladas durante horas ou dias de trabalho, permitindo mais fácil repouso e reformulação das dinâmicas de encarar os problemas da sociedade.
 O nível cultural como fator condicionante para os diversos modos de utilização do tempo livre, onde o lazer extradoméstico é associado a níveis educacionais mais altos enquanto o lazer doméstico vincula-se a níveis menores de instrução.
Lazer doméstico: a televisão certamente exerce papel principal, aliada a informação dos fatos cotidianos, ameniza as preocupações ou solidão, os jogos de vídeo tornaram-se mania, são fator importante na escolha dos jovens para o seu lazer.
Lazer extradoméstico: destina-se ao lazer-repouso e ao lazer-atividade, o que favorece a proliferação de estabelecimentos exclusivamente com fins lucrativos – hotéis, campings, clubes de férias, casas de campo, etc.
 Tempos de lazer
Para que haja lazer é necessário disponibilidade de tempo, esse tempo de lazer pode ser diário, semanal ou de longa duração.
· Lazer diário: cotidiano, é representado sobretudo pela dedicação á leitura, á televisão, as conversas com amigos, á pratica de algum esporte, ginástica ou dança, ao cinema, ao namoro, etc
· Lazer semanal: chamado de “fim de semana”, constitui-se geralmente por pescaria, passeios a parques e jardins da cidade, brincadeiras nos parques de diversões, visitas a museus, cidades históricas ou estâncias minerais, campismo, idas a casas de praia, passeios no campo ou na montanha, permitindo sempre uma evasão do quadro urbano em que se desenrola a vida produtiva e rotineira.
· Lazer de longa duração: considerando-se como tal as férias, as licenças ou a aposentadoria, propicia viagens a outras regiões ou outras cidades, com permanência demorada em hotéis ou flats. Lazer itinerante de longa duração.
Mas a forma preferida de lazer depende, da maneira como ocorre o desgaste físico e mental, psicológico, segundo as rotinas de cada pessoa. A função restauradora do lazer parece ser mais psicológica do que física onde a recuperação psíquica torna-se essencial.
 Espaço do lazer
Parte das formas modernas de lazer requerem um importante componente: o espaço. 
Para o lazer cotidiano, por exemplo, o espaço necessário vai desde as dependências domesticas em que se valoriza a privacidade (condições para ler, assistir televisão, etc.) até o gramado do jardim ou do quintal para as brincadeiras infantis.
O espaço para o lazer semanal é geralmente ao redor das grandes cidades onde é composto pelos corredores de acesso (rodovias por exemplo), por ambiente de natureza aprazível (matas, lagos, praias, morros, etc.) ou por núcleos urbanos especialmente construídos (estações de água, colônias de férias, etc.)
O espaço para o lazer de longa duração são além dos sítios naturais, as cidades históricas que tem a sua economia voltada quase que exclusivamente para essa área, é o caso de Ouro Preto (Minas Gerais), Campos do Jordão (São Paulo), Garanhuns (Pernambuco), Penedo e Itatiaia (Rio de Janeiro). Nelas a condição de lazer é ideal – trânsito leve, rua e construções típicas. Valores acessíveis, permitem que passeios e viagens estejam ao alcance de mais pessoas.
 Industria do lazer
A Indústria do Lazer, estruturada nos países desenvolvidos nas três últimas décadas, chega agora ao Brasil. Visa responder às crescentes necessidades sociais de novas opções de diversões, especialmente para as populações crescentemente urbanizadas. São organizadas em cinco grupos: atrações temáticas, parques de diversões, centros familiares, parques aquáticos e parques temáticos.
 Atrações temáticas
Centram-se em torno de uma atração principal, aquário, safari, zoológico, jardim botânico, parque nacional, museu ou local histórico. Sua capacidade de inovação é, em geral, limitada, visto apresentarem na maior parte dos espaços disponíveis, seus acervos, coleções, etc.. São, em sua grande maioria, instituições públicas ou privadas sem fins lucrativos. O público alvo principal é de famílias e de aficionados pelo tema em questão, cuja participação em sua manutenção é, na maioria das vezes, fundamental. 
O sucesso na atração de público está diretamente associado ao seu caráter educativo. Nos Estados Unidos, no Japão e na Europa estas instituições recebem os recursos necessários para sua manutenção do poder público e da sociedade através de contribuições filantrópicas. No Brasil estas instituições recebem muito menos recursos que o necessário provocando dificuldades na conservação, acesso, expansão e atualização de suas coleções, a manutenção de horários amplos de abertura ao público, entre outros problemas.
 Parques de diversão
Reunião de atrações tradicionais como roda gigante, montanha russa, carrossel, “bump-karts”, etc.. São também conhecidos como “iron ride parks”, em sua maior parte pequenas e médias organizações empresariais, ocupando desde diminutos terreno urbanos, funcionandoem temporadas, e de cidade em cidade, até grandes parques permanentes, como o Play Center, em São Paulo e em Recife. O público alvo principal é de adolescentes. Existem desde o século passado, mas vem recebendo um grande alento com a invenção dos brinquedos eletrônicos, e mais recentemente dos equipamentos de realidade virtual.
 Centros Familiares de Lazer (Family Fun Centers)
O mais novo segmento de lazer, desenvolvido principalmente na última década, com diversas modalidades de atrações como jogos e brinquedos infantis, “bump-karts”, mini-golf, boliche e divertimentos eletrônicos, geralmente complementando parques aquáticos, temáticos e shopping-centers. Tratam-se de operações empresariais de pequeno e médio porte. No Brasil o melhor exemplo in-door são as áreas de lazer dos shopping centers. O público alvo são as famílias, oferecendo principalmente atrações para crianças acompanhadas. Muitos deles visam também adolescentes.
 Parques aquáticos
Com suas diversas piscinas e atrações, abrangendo um amplo espectro de mercado, tanto famílias, quanto adolescentes, jovens casais, etc.. São empreendimentos de médio e grande porte. Nos Estados Unidos estão presentes desde a década de 70, na maioria das grandes cidades, além de uma significativa concentração de grandes empreendimentos na Flórida. 
No Brasil estão em operação o Beach Park, em Fortaleza, Ceará e o Acquamania, em Guarapari, Espírito Santo, o Wetn’Wild em Salvador e o Paradise em Porto Seguro, entre outros.
 Parques temáticos
Combinações de atrações tradicionais e eletrônicas, shows, eventos, atividades, paisagismo decorado, baseados em um tema principal ou em diversos temas, tendo como público alvo principal as famílias. Constituem-se em médios e grandes empreendimentos empresariais. Os exemplos mais conhecidos são os parques de grandes grupos como Walt Disney, Universal Studios e Six Flags que procuram apresentar inovações a todo momento. Há também parques temáticos dedicados a temas históricos (Upper Canada Village, em Ontário, Canadá) e naturais, procurando reproduzir a vida de civilizações em determinadas épocas, ou visando apresentar, de forma educativa, ambientes naturais ou recriados (Bush Gardens). No Brasil há dois parques temáticos, um out-door, o Beto Carrero World, em Penha, Santa Catarina, e outro in-door, o Parque da Mônica, no Shopping Center Eldorado, em São Paulo. Os primeiros parques nos Estados Unidos são da década de 60, e os parques existentes recebem constantes inovações; e novos, maiores e mais sofisticados parques são abertos todos os anos.
Recreação
A recreação é uma das formas de usar bem o tempo livre. Recreação, é uma derivação do conceito de lazer, e vem com maior ênfase no final da década de 80, mas somente em meados da década de 90 é que a recreação e o lazer passam a fazer parte do produto hoteleiro.
O setor de recreação dentro do hotel tem a finalidade de descontrair e entreter o hóspede. Pois quando as pessoas sentem bem num determinado local, eles dão um significado especial àqueles momentos, procurando revive-los sempre que possível, porque lhes causaram prazer (NEGRINE, 2001).
Em um conceito geral, a recreação busca aliviar as tensões diárias, contribuindo para o alívio e o equilíbrio físico e emocional, busca uma maior convivência em grupos, socialização, humanização, através de atividades descontraídas e realizadas sem obrigação.
A atividade recreativa é aquela que não visa obter algum tipo de resultado ou recompensa, e sim, propiciar ao homem um escape para suas forças físicas, na qual ele participa por vontade própria e não por obrigação (GAELZER apud EFFTING, 1994).
A pessoa que busca sua recreação terá como objetivo único recrear-se, e não visa qualquer tipo de retorno (CAVALLARI, 2000). O autor ressalta que cada pessoa se recreie, os recreadores apenas criam circunstâncias propícias e não forçam à prática da recreação. Sendo que a recreação deve ser escolhida livremente e praticada esporadicamente, de acordo com os interesses de cada um. Verifica-se que a recreação apresenta características muito próprias e individuais para cada autor. E acima de tudo, pretende proporcionar prazer, divertimento e integração de pessoas que ocasionalmente se encontram em determinado hotel.
 Origem da palavra
Todos sonhamos com horas de ócio, com viagens e situações de lazer, esses momentos também podem ser ocupados de forma agradável com atividades voluntariamente escolhidas e geralmente praticadas nas horas de folga pelo próprio prazer que delas deriva. É a recreação, que se destingue do trabalho, porque nela você usa á vontade o seu tempo livre. 
· recrear (do latim recreare)= proporcionar recreio ou prazer ou senti-los; divertir-se
· recreação (do latim recreatio, recreationis) = interrupção do trabalho para repouso ou distração; atividade destinada a distração ou repouso.
Aqui vemos subentendida a idéia de que o exercício da atividade aprazível recreativa, revigora forças e energias.
A recreação envolve atividade lúdica, que se refere a jogos, brincadeiras e divertimentos. Os adultos praticam essas atividade em geral nas horas de lazer, preenchem assim a necessidade de relaxamento, após um dia de trabalho estafante ou rotineiro. Para as crianças e pré-adolescentes, os jogos e as brincadeiras praticamente se identificam com a vida. Na atividade lúdica eles imitam o que observam, aprendem sobre si mesmo e seu ambiente e expressam a intensidade de suas emoções.
O adjetivo lúdico nasceu de ludo, cuja origem está no latim ludus, que se traduz por “jogo”, “divertimento”, “passatempo”. Ludus tem como sinônimo jocus, que se refere a jogos públicos.
 História
Nos vestígios arqueológicos da idade da pedra, pode-se observar que o homem primitivo não criou objetos com uso apenas utilitário. Ele buscou prazer na criação do belo o que se evidencia na feitura de ornamentos de pedra ou osso, colares de recorte caprichoso, etc.. Mais sinais desse cuidado com a beleza se encontram nas estatuetas e pinturas multicores em paredes de caverna, isso mostra a alegria da criação e o tempo a ela desinteressadamente dedicado. 
Ao lado dessas marcas de beleza encontram-se outro tipo de produção como objetos destinados ás atividades lúdicas á recreação: o brinquedo.
 Recreação na antigüidade e na idade média
As transformações que se processaram no campo do lazer, vamos encontrar semelhanças entre povos da antigüidade.
Os egípcios apreciavam a música e a escultura, divertindo-se com caçadas enquanto os cretenses preferiam danças e jogos de corridas de touros. Os chineses prezavam também os jogos, as lutas corporais e a equitação. Por sua vez os gregos valorizavam o atletismo, a música, a poesia e ao teatro. Os romanos preferiam festins e diversões em hipódromos e arenas. Muitas vezes essas atividades lúdicas eram usadas como recursos de apaziguamento da inquietação social.
Mais tarde, com a instituição do Cristianismo, essas atividades prazerosas foram sendo substituídas pelos eventos do calendário religioso. Na Idade Média, diminuem as festividades de caráter mais popular. Apenas os senhores feudais se divertiam em “justas” e “torneios”, onde exercitavam as cortes da cavalaria e estimulavam a exibição de jograis e menestréis, que cantava trovas e narravam romances.
A Renascença foi o período de inovação literária, artística e científica que se produziu na Europa dos séculos XV e XVI, particularmente sob a influência da cultura antiga, redescoberta e prestigiada. Nesse período renova-se o teatro, agora falado nos diversos idiomas europeus. Na Reforma Protestante, se reacende o espírito religioso, incentivando-se a restrição aos prazeres da diversão.
 Recreação no Cenário Histórico Brasileiro
No Brasil, a recreação assumiu características peculiares. O colonizador, senhor poderoso de vastos Domínios, absorvido pela defesa e pela exploração da nova terra não cuidou das atividades que proporcionavam divertimento, prazer. Somente a igreja patrocinava algum tipo de diversão para a sociedade agrária do período colonial.Apenas na capital havia festas oficiais para o povo, por ocasião das datas mais significativas do calendário real. Começavam por celebrações religiosas, com procissões concorridas e solenes, seguidas de festejos em praça pública. Organizavam-se cavalhadas, touradas, óperas e desfiles alegóricos.
Misturando-se ao aspecto religioso essas festas mostravam sempre um lado profano, com música, danças e fogos de artifício em pátios. Nelas se fazia leilão de prendas, instalavam-se barraquinhas de comes e bebes, etc. 
A vida urbana recreativa brasileira, só começou de fato com a vinda da família real. A chegada da Corte portuguesa inaugurou um novo estilo de entretenimento, os passatempos vindos da Europa trouxeram certo refinamento a sociedade colonial. Essa situação só mudou com o fim do século, com o crescimento das cidades e a chegada dos inúmeros imigrantes, trazendo seus padrões de vida urbana Em seguida fundaram clubes onde se reuniam para a prática de esportes, ginásticas e concertos musicais.
Com o advento da República, as capitais se ampliaram, as comunicações e os transportes melhoraram e o início da industrialização instalou no país novos modos de recreação
 Recreação nos dias de Hoje
Para satisfazer a necessidade de espaço livre, criaram-se os primeiros jardins e parques públicos, esses novos espaços representam uma tentativa de oferecer, á burguesia em ascensão, os passatempos antes reservados a nobreza.
No correr do século XX, organizaram-se clubes e agremiações para pratica de entretenimento, gerando mudanças de atitudes e valores. A recreação vai-se tornando uma exigência social, aguçada pelas dificuldades de convívio nos aglomerados urbanos, pela fadiga nervosa do trabalho automatizado e pela ampliação das ofertas de lazer.
Todos esses fatores fazem com que a recreação torne uma necessidade de tal proporção que os poderes públicos constem nos planos das novas cidades.
Le Corbuser, definiu a recreação como uma “re-criação” de energias, potencialidade e capacidade criadora do homem. Um meio de revigorar as forças despendidas nas tarefas produtivas, do esgotamento físico e psicológico, etc.
A recreação passa a dar emprego a milhares de pessoas, inclusiva aquelas que conduzem e estimulam a recreação no lazer: guias de turismo, animadores, recreadores.
Conteúdo
Entende-se até o momento que lazer é o uso de um período de tempo do qual dispomos para executar atividades que nos dêem prazer, sem obrigação ou horários definidos, acontece que, somos algumas vezes hóspedes, na condição de turistas, de viajantes ou de participantes de eventos. Em todas essas situações é comum nos engajarmos em atividades programadas pelas agências que nos prestam esses serviços.
É o cada vez mais comum hotéis oferecerem a seus hóspedes uma diversidade de programações de alto nível recreativo. Disso é o exemplo de modernos Resorts ou os antigos Hotéis-Fazenda.
A recreação se realiza em várias modalidades, lidas a seguir;
 Modalidades de Recreação
As atividades recreativas podem ser classificadas de várias formas, segundo critérios específicos e amplamente difundidos: formas de participação, faixa etária, espaço ocupado, ambiente natural.
Dentro desses critérios ainda podem ser agrupadas de acordo com o tipo, o número de pessoas que vão participar e o sexo dos participantes, as habilidades necessárias, estação do ano, formas de organização.
Essas atividades ainda podem ser internas ou externas, individuais ou em grupos, formais ou informais. Algumas são de natureza competitivas outras não, implicam em participação ativa (para o prazer) ou passiva (dão satisfação).
 Formas de Participação
As atividades recreativas podem ser divididas em dois grupos: ativo e passivo.
Fazem parte do grupo ativo as seguintes atividades:
· Motoras: o físico é mais exigido. É o caso dos jogos infantis e esportes.
· Intelectuais: a mente é mais usada. Como exemplo os jogos de xadrez, de quebra-cabeça, etc
· Artísticas ou Criadoras: a pintura, o desenho, a escultura, o teatro, etc. Geralmente são exigidas aptidões pessoais e habilidades diferenciadas.
· De risco: o praticante coloca a prova sua integridade. Exemplo claro é o pára-quedismo, mergulho, vôo livre, etc
Fazem parte da chamada recreação passiva as atividades:
· Sensoriais: a recreação não é participativa, existe a participação emotiva e física. Exemplo, assistir jogos de futebol, onde o participante vibra com a situação, denominada “torcida”.
· Transcendentais: se confunde com o ócio, onde o participante também é um espectador porem são atividades contemplativas, que ajudam a tranqüilizar o espírito, relaxar o corpo, etc. Exemplo, ir a um museu para admirar pinturas ou exposições, ir a uma biblioteca ou permanecer sentado olhando o pôr-do-sol.
 Faixa etária da recreação
Atividades recreativas podem ser classificadas perante a faixa etária do participante como:
· Recreação adulta: maiores de 18 anos ou aqueles com porte físico compatível;
· Recreação infanto-juvenil: para crianças entre 8 e 12 anos, algumas por seu amadurecimento mental e físico precoce poderão ter acesso aos jogos e brincadeiras juvenis;
· Recreação juvenil: para jovens acima de 12 anos, podendo ter a participação de adultos por ela se interessem;
· Recreação infantil: para crianças até 7 anos
· Recreação mista: envolvendo a participação de pessoas de várias faixas etárias - pais, filhos, etc.;
· Recreação para a terceira idade: composta praticamente dos mesmos jogos para adultos, porém de forma mais comedida e proporcional á condição dos “veteranos”.
 Espaço da recreação
Já em relação ao espaço onde são desenvolvidas as atividades, se classificam em interno e externo.
· Espaço Interno: se realizam em ambientes fechados ou restritos como: salas de festas, ginásios esportivos, salas de aulas de ginástica, musica ou de leitura, piscinas térmicas ou naturais, salões de jogos, estandes fechados, salas de jogos eletrônicos, espaços culturais, etc...
· Espaço Externo: realizam-se em ambientes abertos e amplos como: campos de esportes, quadras poliesportivas, playgrounds infantis, piscinas, pátios, quadras de atletismo, caminhos e picadas, ciclovias e pistas, lagos, cais, ambientação propícia ás atividades de pesca.
 Ambientes recreativos
Em relação aos ambientes em que podem acontecer, as atividades recreativas se classificam como:
· Atividades terrestres: todas as que se desenrolam em terra, como jogos, caminhadas, excursões, brincadeiras e entretenimentos internos ou externos.
· Atividades marinhas ou náuticas: desenvolvidas em águas livres ou profundas, como mares, rios, represas, etc..
· Atividades aéreas: vôo livre, ultraleve, pára-quedas, etc.
O mercado para o Profissional do lazer
Os Agentes: perfil dos profissionais
Todo profissional envolvido com recreação é chamado de recreacionista, porém em situações diferentes os recreacionistas assumem papéis diferentes de acordo com a necessidade do momento – Técnicos de Recreação, Supervisores ou Animadores.
Uma mesma pessoa pode ocupar cargos diferentes e em momentos diversos, ou mesmo acumular funções concomitantemente.
Os agentes do setor do lazer são as pessoas responsáveis pelo planejamento e implementação de serviços destinados a oferecer a melhor exploração possível do tempo de lazer de seus clientes. Seu trabalho é junto a grupos de pessoas, a quem orienta quanto ao uso dos serviços e para quem programa as atividades de recreação.
Eles precisam desenvolver um conjunto de conhecimento e de atitudes técnicas e de habilidades específicas que compõem o perfil desse profissional e o tornam apto á execução de suas atribuições, dentre as quais destacam-se a liderança de grupos e o planejamento das atividades recreativas.
Dos locais de trabalho possíveis, o mais difundido está na área da hotelaria. Seja em hotéis de cidade, resorts, hotéis-fazenda, a recreação e a pratica do lazer nessas unidades compõem-se de procedimentos praticamente iguais aos adotados para navios, clubes associações e grandes condomínios.
Técnicoem Recreação
Deve entender um pouco sobre o comportamento humano, saber que as pessoas esperam de sua recreação e ter uma visão organizacional e de planejamento em projetos na intenção de ter uma visão de futuro a médio e longo prazo.
Características:
· Ter a capacidade de analisar a sociedade criticamente com relação ás necessidades de lazer e recreação do ser humano.
· Deve possuir pensamento científico quanto aos aspectos filosóficos, sociológicos , antropológicos e psicológicos dos pequenos e grandes grupos humanos.
· Deve ter a capacidade de liderar, organizar, promover, desenvolver e observar criticamente eventos na área de recreação.
· Deve conhecer e saber explorar os diversos campos existentes e disponíveis ao técnico em recreação.
Funções
· Idealizar, organizar, divulgar, favorecer, viabilizar e avaliar os projetos de eventos recreativos.
· Administrar burocrática e financeiramente esses eventos.
· Contactar, selecionar e contratar o pessoal.
· Supervisionar todos os recursos materiais e os equipamentos a serem utilizados.
 Supervisor
É aquele que tem uma equipe de animador sob seu controle e se torna o elo de ligação entre os componentes da equipe e desta com o empreendedor. 
Características:
· Ser alegre e simpático;
· Acessível e adequadamente comunicativo com habilidade para mediar questões;
· Deve ter espírito de liderança;
· Ter capacidade de avaliar a equipe, o desempenho dessa equipe e as atividades desenvolvida
Funções:
· Orientar e supervisionar a equipe de animadores;
· Mediar questões entre os diversos grupos
· Substituir qualquer um dos animadores em sua ausência;
· Adquirir, reparar e substituir materiais e equipamentos recreativos;
· Orientar a programação e o desenvolvimento das atividades de acordo com a expectativa da clientela.
 Animador
O animador é aquele que tem contato direto e restrito com o público participante e com as atividades lúdicas desenvolvidas.
Características importantes para o bom desenvolvimento do trabalho do animador:
· Ser comunicativo, simpático, alegre e maleável
· Perspicaz, divertido e brincalhão. Além de saber respeitar os limites
Funções do Animador:
· Auxiliar o planejamento das atividades lúdicas;
· Operacionalizar as atividades lúdicas
· Liderar para que todos participem das atividades lúdicas;
· Explicar o funcionamento das atividades, coordenar e propiciar a integração dos grupos.;
· Criar situações de estados psicológicos positivos e arbitrar quando necessário
· Zelar pelo material, antes, durante e depois das atividades;
· Responsabilizar-se pela integridade física do grupo á nível de primeiros socorros;
· Responsabilizar-se por todos os participantes desde o ínicio até o término da atividade lúdica.
O perfeito funcionamento de qualquer setor relacionado com lazer e recreação depende efetivamente da melhor harmonia de conjunto do trabalho desses três profissionais, bem como da assessoria de outros profissionais relacionados com a área, isto é: arte-educadores, médicos, nutricionistas, psicólogos, professores de educação física, entre outros.
 Áreas de atuação
É imprescindível para os profissionais da área lutar pela valorização da mão de obra especializada não domínio do mercado de trabalho.
A recreação de escolas, hotéis, acampamentos e acantonamentos, festas clubes, empresas, academias desportivas, navios, ônibus de turismo, excursionismo de mínimo impacto – geram oportunidades empregatícias para profissionais do setor de lazer e recreação e analisaremos melhor a seguir
 Hotéis.
Essa área é uma das que mais cresce, pois é comum encontrar profissionais de lazer atuando e desenvolvendo atividades em complexos hoteleiros. Os hotéis hoje disponibilizam de equipamentos de lazer e recreação além de equipes específicas de monitores. A participação do profissional se dá em questões como participação, programação dos conteúdos das atividades, a organização e o funcionamento do lazer para os hóspedes no hotel. Cada vez mais os hotéis vem se equipando e investindo em equipamentos de lazer, sendo assim para o melhor aproveitamento dos mesmos, o hotel desenvolve projetos de animação, contando para isso com equipes de lazer composta por monitores, animadores socioculturais que como um todo formam uma equipe denominada multidisciplinar. 
Um exemplo de que essa área vem crescendo, temos um hotel que investiu muito para atender essas necessidades. O Sofitel estruturou uma equipe de profissionais de lazer para atender as crianças durante todo o dia, desde o café-da-manhã até o jantar, muitas vezes com festas temáticas. Para os adultos, há atividades ao ar livre, como caminhadas ecológicas, aulas de dança e de ginástica, além de jogos na praia. A estrutura de lazer dispõe de duas piscinas, quatro quadras de tênis, duas quadras de paddle, campo de futebol e de vôlei, salão de jogos, parque infantil e atividades de lazer monitoradas para adultos e crianças. 
Como pode-se perceber o mercado de trabalho paro o profissional de lazer é dividido em três campos: o dos hotéis de praia, hotéis de campo e os hotéis de estância. Esses campos se diferenciaram pelo tipo de serviços que irão oferecer, ou seja, os equipamentos de lazer serão diferentes pelo fato do tipo de público, ou melhor, hospedes que freqüenta o hotel.
Hotel de praia
O profissional requisitado tem como responsabilidade desenvolver programações ou atividades utilizando os equipamentos disponíveis como as quadras, campos de futebol, a própria praia e o mar. Nessa área o profissional organiza passeios ou excursões também.
Hotel de Campo
Em sua maioria são hotéis fazenda com grandes áreas livres disponíveis. Os equipamentos e materiais de lazer são mais sofisticados e exige uma preocupação maior dos profissionais de lazer.
Hotel de Estância.
Nesse local o profissional realiza atividades mais internas, pelo fato de se haver um espaço menor disponível. 
 Resorts
As atividades de lazer estão presentes em todo o resort: piscina, quadras de tênis e poliesportivas, quadras de areia, campo de futebol, sendo assim deve-se ter alguém responsável por esses equipamentos. Há profissionais especializados que desenvolvem atividades para crianças da manhã até a noite, com entretenimentos e brincadeiras.
Geralmente são monitores treinados e especializados em recreação e entretenimento infantil. As atividades de lazer ligadas ao mar e à natureza são grandes atrativos dos resorts e os profissionais também estão inseridos nesse mercado, como equipes de recreadores, que desenvolvem atividades terrestres e aquáticas tanto durante o dia como a noite.
As equipes de monitores de atividades de recreação se desdobram em acompanhar os hóspedes em trilhas ecológicas, passeios de caiaques, atividades aquáticas, jogos interativos, escolinha de surf (quando há), etc.. Quem preferir ficar no hotel, pode aproveitar do acompanhamento de monitores para os jogos de salão (sinuca, pinque-pongue, baralho, etc..) e outras brincadeiras promovidas pelos recreacionistas do resort.
Aos adultos as opções vão dos passeios de aventura pelos recantos naturais da região aos eventos culturais. As agendas das crianças ficam ocupadas com atividades como brincadeiras, jogos até oficinas de artesanato. 
Um exemplo seria o Club Med (a maior escola de esportes do mundo) foi trazida para O Village Itaparica onde a experiência adquirida pela equipe foi processada em atividades recreacionais que levam adultos e crianças a entrarem no mundo da diversão e dos esportes. “Que tal aprender a velejar nas férias ou melhorar a pontaria na prática de arco e flecha?” Diz um anúncio encontrado no site oficial do empreendimento.
 Navios Transatlânticos
O profissional está encarregado de desenvolver programações culturais, sociais, assim como jogos aquáticos, shows, festas, bailes, gincanas, entre outros.
Os pais podem relaxar á vontade porque as crianças estão todas juntas, brincando, jogando e aprendendo ali mesmo, dentro do barco. E outro aspecto que vem conquistando os adeptos ao turismo marítimo sãoos serviços abordo, como as atividades programadas para todas as idades, onde garante a diversão para todos.
Um exemplo seria o navio Splendour of the Sea que para cada atividade que os jovens participam, recebem cupons que, ao final do cruzeiro, valem prêmios que variam entre camisetas, óculos de sol e souvernirs.
 Eco- turismo
A procura por atividades em maior contato com a natureza cresce cada vez mais, especialmente os esportes radicais: rafting, canoagem, alpinismo, surf, rapel, mergulho, etc. E tanta procura pode vir a prejudicar a natureza por indivíduos menos conscientes ou sem conhecimento. 
E a questão é preocupante, pois sabemos que os recursos naturais não são infinitamente renováveis. Dessa forma, o profissional do lazer exerce um importante papel além da reação, o de divulgar ao máximo as regras básicas de prevenção e comportamento que causem o mínimo impacto na natureza. 
Também podem ser desenvolvidas atividades que ofereça maior interação do ser humano e o meio ambiente natural gerando maior conscientização para a preservação. 
 Clubes
Podemos encontrar clubes que desenvolvem programas de atividades turísticas durante a semana, mas o grande potencial é nos finais de semana. Sendo assim esses clubes requerem de orientação profissional pois durante todo o tempo diversas atividades são promovidas para agradar o cliente. Os profissionais que atuam em clubes, em geral são funcionários do próprio local, a não ser em eventos especiais onde ocorre a contratação de free-lancers ou empresas especializadas em recreação.. Mas o que se procura nesse profissional é a elaboração de atividades no clube.
O público maior de crianças e adolescentes que desfrutam da animação promovida pelos recreacionistas. Além dos finais de semana também oferecem os programas de férias, em alguns casos passam também a noite em acomodações ou alojamentos dos clubes. 
As atividades devem ser antecipadamente bem planejadas de acordo com os espaços e recursos materiais e humanos disponíveis, pois a recreação normalmente não é prioridade no clube. 
O adulto geralmente se interessa mais pelas atividades sociais como as piscinas, bares e festas (uma das melhores opções de recreação em clubes), daí a atenção do recreacionista para explorar atividades que condizem com esse comportamento. 
Existem ainda outros tipos de animação com clubes: televisão, vídeo, cinema, teatro, exposições, desfiles, carteado, shows, dança, etc.
 Festas
São vários os motivos pelo que o profissional em lazer é requisitado para elaboração e execução de festas. Quem os contrata necessita de uma auto-afirmação social, auto afirmação econômica, percebe uma melhor oportunidade de organização, através de um trabalho profissional.
 Parques Temáticos
Esses empreendimentos preferem contratar profissionais especializadas em animação, sendo assim optam pelos monitores para a realização dessas atividades.
Em parques temáticos a atuação de recreadores é restrita por causa das atrações que são os próprios brinquedos. 
A atração do parque são as estruturas que causam ,adrenalina, o famoso "frio na barriga", e portanto a atuação desse profissional se reserva no auxílio à criação de estratégias de motivação e atração do público específico, isto não significa que as oportunidades são pequenas. 
O processo de seleção é muito rigoroso, porém o trabalho é divertido, exigem responsabilidade e flexibilidade dos monitores, além de características próprias como ser ativo extrovertido e maduro. Todo mundo começa a fazer isso como bico, mas depois de um tempo esse trabalho vira a única fonte de renda para 90% das pessoas que começaram assim. 
Em um mercado competidor hoje as exigências são muito maiores, a prova disso é como as empresas estão avaliando esses candidatos. Uma diretora de marketing de um parque temático revelou que uma das coisas observadas nos profissionais é se são pessoas educadas, simpáticas, que deixam o visitante satisfeito com o atendimento do local. Um bom monitor pode chegar a ganhar R$ 30 a R$ 80 por dia, além de ser chamado para novos trabalhos sempre que estiver disponível.
 Parques de Atrações
Hoje a maioria dos parques de atrações usufruem infra-estrutura para satisfazer o visitante, ou seja, pode-se encontrar muitos equipamentos que antes não eram tão utilizados. E para coordenar todo esse complexo, os profissionais em lazer são acionados constantemente. 
Um exemplo é a elaboração de atividades que antes não se encontravam disponíveis. O zoológico hoje dispõem de profissionais responsáveis pela elaboração das visitas que há, excursões de escola por exemplo deve ser observadas.
Ônibus
É freqüente o trabalho recreativo em ônibus, uma vez que este é o meio de transporte mais usados para outras atividades também recreativas ou em simples viagens. 
Porém, o mais contratempo encontrado é a falta de espaço, sendo necessária a adaptação das atividades para que ocorram de alguma forma. Deve-se tentar evitar que os passageiros se locomovam, procurando oferecer atividades que possam participar mesmo sentados. 
A proximidade entre as pessoas pode ser um ator auxiliar pois melhor propicia a integração entre as pessoas.
Outro cuidado do recreacionista são as curvas e freadas uma vez que viaja de costas para ficar de frente para o grupo.
As atividades mais utilizadas são as cantorias, jogos de adivinhação, atividades culturais, desafios e outros.
 Hospitais
Os hospitais já perceberam que não só os pacientes os freqüentam, muitos estão ali para visitar paciente, e muitas vezes se vêem obrigados a ficarem muito tempo ali. Visando essa realidade é que surgiu um novo mercado para o profissional do lazer, que tem como objetivo aliviar a estada do paciente e familiar no Hospital. 
O que se percebeu foi a necessidade de atividades para esses pacientes e familiares que passam grande parte do tempo nos hospitais, então se teve a idéia de se desenvolver atividades paralelas para amenizar as dificuldades ao longo do tempo nos hospitais. 
Assim como os Doutores da Alegria, que desenvolve um trabalho de visitação que anima as alas infantis dos hospitais, ocorreu ainda um aperfeiçoamento na atuação dos recreadores nesses locais que a cada dia buscam tornar seu trabalho mais difundido. Foram aprimoradas as atividades recreativas resultando assim em um investimentos dos hospitais em profissionais de lazer. 
O grupo de recreadores tem como finalidade proporciona momentos de descontração e entretenimento aos pacientes, familiares, por meio de brincadeiras, jogos, músicas, teatro.
Asilos
Atividades lúdicas para a melhoria da qualidade de vida dos idosos institucionalizados, buscam a sua participação em ações que tenham impacto nas condições físicas e psicossociais, priorizando o resgate da condição humana através de conversas e juntamente com passeios pelas dependências da instituição.
Realização de atividades como baile, bingo entre outros, geram uma ação na vida desses idosos porque a ociosidade gerada pela mudança nos hábitos de trabalho, a terceira idade chega também cheia de frustrações pessoais e é nessa hora que o lazer volta a fazer parte da vida, contribuindo assim com um aumento na qualidade de vida física e mental dessas pessoas.
Outro exemplo de forma de lazer e recreação é: o contato direto com o meio ambiente através de passeios organizados e monitorados por Agentes de recreação ou até mesmo peças de teatros montadas e personificadas por pessoas da terceira idade. A diversão é certa!
 Escolas
 Algumas escolas principalmente as privadas vem se firmando como um dos maiores mercados de trabalho para os profissionais de lazer, mais precisamente para a atuação do recreacionista, são as atividades proporcionadas a todos os alunos da escola. 
O que eles fazem é organizar e promover atividades ou eventos recreativos dentro e fora da escola. Assim como festas, gincanas, programas de férias, festivais de dança, concursos.
 Academias Desportivas
Quem procura uma academia de ginástica está somente em busca de boa forma física, certo?Errado. Nos dias de hoje, as academias são mais do que simples espaços de malhação. O papel que elas exercem se tornou bem mais sério, funcionam como locais de socialização onde ocorrem eventos e várias atividades que vão muito mais além do que apenas a utilização dos equipamentos. 
Seria um pouco o papel que os clubes cumpriam há alguns anos, os de interligarem as pessoas em atividades de lazer. Sendo assim o mercado exige um profissional atento e flexível para a realização dessas atividades.
Recreação em academias é uma novidade, mas já começam a explorar diversas opções de lazer que se assemelham com as de clubes. Se desenvolve de forma estruturada em datas especiais, buscando a integração de seus freqüentadores.
Também ocorrem os trabalhos recreativos durante as próprias aulas que atraem mais público e melhor desempenho dos participantes. A busca pela performance física se torna completa com o trabalho conjunto de relaxamento da mente propiciado pela recreação. 
Há também a preocupação em atingir todas as faixas etárias além da disponibilidade de espaços que podem ser adaptados quando necessário, como por exemplo, piscinas, jardins, estacionamentos, etc.
 Empresas Públicas e Privadas.
É comum o oferecimento de atividades de lazer em empresas. Pode-se observar o mercado em potencial para o profissional desta área. Cada vez mais empresas investem no lazer dentro do local de trabalho. 
Sendo assim, o surgimento de departamentos relacionados ao lazer vem tendo uma importância considerável. Todavia, o responsável pelas atividades de lazer nas empresas terá um trabalho muito mais complexo do que apenas a organização de festas, por exemplo. A área de atuação desse profissional nas empresas é muito maior, isto é, ele coordena inúmeras atividades, como campeonatos, torneios, grupos de teatro, cursos, eventos como bailes, olimpíadas, viagens, festas comemorativas. Contudo, as empresas necessitam além de uma estrutura adequada para a realização desses acontecimentos, elas irão requisitar profissionais competentes para sua coordenação, entre essas pessoas há uma preocupação na elaboração, execução e avaliação de programas e produtos em lazer.Esses profissionais devem ter algumas características peculiares como ser extrovertido, ter facilidade de comunicação, facilidade de adaptação em situações diferentes por exemplo são requisitos básicos.
Essas empresas estão divididas em três setores o Público, Privado e o Terceiro setor, e o profissional em lazer tem como mercado de trabalho essas organizações.
Setor Público
Os profissionais são contratados para a realização de ações no âmbito do lazer direcionadas para a população em geral, como também, o desenvolvimento de projetos diversificados.Assim como os programas nas secretarias de esporte, cultura, turismo e lazer, estaduais e municipais.
Setor Privado.
As possibilidades de atuação são voltadas para o lazer mas em espaços diversos, como clubes, campings, parques temáticos, hotéis.
Terceiro Setor.
O mercado de trabalho nesse setor se dá em associações de bairros e grêmios, organizações não governamentais onde o profissional pode coordenar e preparar atividades, SESC, SESI, AABB são algumas delas, assim como em cooperativas, associações de classes e sindicatos. 
 Supermercados
Trabalham com recreação e lazer direcionados, principalmente aos públicos de Melhor Idade e ás crianças.
Criando assim, grandes oportunidades de marketing, maior possibilidade de aumento nas vendas e conforto aos seus clientes.
Além de exemplos de campanhas de marketing de alguns produtos específicos encontramos em supermercados espaços reservados para as crianças onde seus pais as deixam antes de fazerem as compras e assim que as terminam vão busca-las, geralmente denominadas briquedotecas.
 Lojas e Megalivrarias
O tempo em que os vendedores eram pessoas passivas e treinadas para apenas atender o cliente de forma mecânica acabou. Com a globalização todos devem ficar atentos para mudanças, não seria diferente com as lojas e megalivrarias. 
A tendência desses negócios mostra que a animação vem ocupando espaço no atendimento ao cliente além da melhoria dos serviços, assim como a implantação de espaços de lazer, onde as pessoas possam se sentirem confortáveis quando precisarem se deslocar de suas casas para comprar algo. Contudo, esses empreendimentos almejam pessoas capacitadas para auxiliarem na elaboração desses espaços. 
 Bares e Restaurantes
Há vários bares e restaurantes que promovem inúmeras atividades de animação e entretenimento em que todos podem participar.
A festa da empresa, o almoço ou o jantar de aniversário podem e devem ser seguidos de um período de descontração e confraternização, por esse motivo alguns restaurantes aderiram a saídas criativas como a realização de eventos como aniversários, bodas, enfim eventos de diferentes naturezas e para diferentes públicos. E assim se tem um novo campo de trabalho para o técnico ou gerente de lazer.
Técnico - Gerente
Supervisor
Animador - Recreacionista

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