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CRC - Analise de Operaçoes

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ANÁLISE DE OPERAÇÕES
CURSOS DE GRADUAÇÃO- EAD
Análise de Operações – Prof. Ms. Silvio Nunes dos Santos
Meu nome é Silvio Nunes dos Santos. Sou mestre em 
Engenharia Mecânica com ênfase na produção pela 
Universidade de Taubaté (Unitau), especialista em Engenharia 
de Produção pela Universidade São Judas e em Didática do 
Ensino Superior pelo Centro Universitário Claretiano. Possuo 
MBA Executivo em Gestão e Estratégias Universitárias 
pela Fundação Hermínio Ometo (Uniararas – 2009). 
Como professor, desde 2000 atuo no Serviço Nacional de 
Aprendizagem Industrial (SENAI) – Rio Claro, no curso Técnico 
em Gestão de Processos Industriais, antigo curso de formação 
de supervisores de primeira linha. Também leciono nos cursos 
de Administração, Tecnologia em Logística, Ciências Contábeis 
e Engenharia das Faculdades Integradas Claretianas. Entre 2006 e 2009, lecionei e 
coordenei o curso de Tecnologia em Gestão da Qualidade da Fundação Hermínio 
Ometo. Possuo significativa vivência na área de Engenharia de Produção, com ênfase 
em Planejamento, Programação e Controle da Produção e Ferramentas Avançadas da 
Qualidade, atuando, principalmente, nos seguintes temas: Qualidade, Produtividade, 
Troca Rápida de Ferramentas, Controle Estatístico do Processo (CEP), Delineamento 
de Experimentos (DOE), Sistemas de Produção e Ferramentas CAD. Fui examinador do 
Prêmio Nacional da Qualidade nos anos de 2009 e 2010.
E-mail: silvionu@gmail.com
Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
ANÁLISE DE OPERAÇÕES
Silvio Nunes dos Santos
Batatais
Claretiano
2014
Fazemos parte do Claretiano - Rede de Educação
© Ação Educacional Claretiana, 2010 – Batatais (SP)
Versão: dez./2014
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 658.542 S238a 
 
      Santos, Silvio Nunes dos 
            Análise de operações / Silvio Nunes dos Santos – Batatais, SP : Claretiano, 2014. 
              244 p. 
 
               ISBN: 978‐85‐8377‐268‐2 
       1. Análise. 2. Operações. 3. Administração. 4. Produção. 5. Planejamento. 6. Mercado.  
       7. Pesquisa operacional. 8. Produto. 9. Localização industrial. 10. Arranjo físico. I. Análise  
       de operações. 
      
 
 
 
                                                                                                                                                          CDD 658. 542  
Corpo Técnico Editorial do Material Didático Mediacional
Coordenador de Material Didático Mediacional: J. Alves
Preparação 
Aline de Fátima Guedes
Camila Maria Nardi Matos 
Carolina de Andrade Baviera
Cátia Aparecida Ribeiro
Dandara Louise Vieira Matavelli
Elaine Aparecida de Lima Moraes
Josiane Marchiori Martins
Lidiane Maria Magalini
Luciana A. Mani Adami
Luciana dos Santos Sançana de Melo
Patrícia Alves Veronez Montera
Raquel Baptista Meneses Frata
Rosemeire Cristina Astolphi Buzzelli
Simone Rodrigues de Oliveira
Bibliotecária 
Ana Carolina Guimarães – CRB7: 64/11
Revisão
Cecília Beatriz Alves Teixeira
Eduardo Henrique Marinheiro
Felipe Aleixo
Filipi Andrade de Deus Silveira
Juliana Biggi
Paulo Roberto F. M. Sposati Ortiz
Rafael Antonio Morotti
Rodrigo Ferreira Daverni
Sônia Galindo Melo
Talita Cristina Bartolomeu
Vanessa Vergani Machado
Projeto gráfico, diagramação e capa 
Eduardo de Oliveira Azevedo
Joice Cristina Micai 
Lúcia Maria de Sousa Ferrão
Luis Antônio Guimarães Toloi 
Raphael Fantacini de Oliveira
Tamires Botta Murakami de Souza
Wagner Segato dos Santos
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer 
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na 
web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do 
autor e da Ação Educacional Claretiana.
Claretiano - Centro Universitário
Rua Dom Bosco, 466 - Bairro: Castelo – Batatais SP – CEP 14.300-000
cead@claretiano.edu.br
Fone: (16) 3660-1777 – Fax: (16) 3660-1780 – 0800 941 0006
www.claretianobt.com.br
SUMÁRIO
CADERNO DE REFERÊNCIA DE CONTEÚDO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 9
2 ORIENTAÇÕES PARA ESTUDO ......................................................................... 12
3 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 56
4 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 57
UNIDADE 1 – FUNDAMENTOS DA ANÁLISE DE OPERAÇÕES
1 OBJETIVO .......................................................................................................... 61
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 61
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE ............................................... 61
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 62
5 ADMINISTRAÇÃO DE PRODUÇÃO E OPERAÇÕES .......................................... 63
6 BREVE HISTÓRICO DA ADMINISTRAÇÃO DE OPERAÇÕES ........................... 67
7 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 80
8 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 81
9 E-REFERÊNCIA .................................................................................................. 81
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 81
UNIDADE 2 – PLANEJAMENTO USANDO PERT-CPM
1 OBJETIVO .......................................................................................................... 83
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 83
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE ............................................... 83
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 84
5 GERENCIAMENTO DE PROJETOS E REDES PERT NO MS PROJECT ............... 92
6 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 96
7 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 97
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 97
UNIDADE 3 – NOÇÕES SOBRE MERCADO
1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 99
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 99
3 ORIENTAÇÃO PARA O ESTUDO DA UNIDADE ................................................. 99
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 100
5 DEFINIÇÃO DE MERCADO ................................................................................ 100
6 DESDOBRAMENTO DA FUNÇÃO QUALIDADE ................................................ 103
7 COMPETITIVIDADE ........................................................................................... 114
8 PLANEJAMENTO E RESULTADOS ..................................................................... 118
9 PONTO DE EQUILÍBRIO .................................................................................... 120
10 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ....................................................................... 124
11 CONSIDERAÇÕES ............................................................................................. 124
12 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 124
13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 125
UNIDADE 4 – TOMADA DE DECISÃO USANDO PESQUISA OPERACIONAL
1 OBJETIVO ..........................................................................................................127
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 127
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE .............................................. 127
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 128
5 PROGRAMAÇÃO LINEAR ................................................................................. 130
6 QUESTÃO AUTOAVALIATIVA ............................................................................ 150
7 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 150
8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 151
UNIDADE 5 – O PRODUTO
1 OBJETIVOS ........................................................................................................ 153
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 153
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE .............................................. 154
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 154
5 PROJETO DO PRODUTO ................................................................................... 154
6 PLANEJAMENTO DO PROCESSO ...................................................................... 160
7 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 169
8 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 169
9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 169
UNIDADE 6 – LOCALIZAÇÃO INDUSTRIAL
1 OBJETIVO .......................................................................................................... 171
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 171
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE .............................................. 171
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 172
5 FATORES QUE INFLUEM NA LOCALIZAÇÃO .................................................... 172
6 LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA INDUSTRIAL ...................................................... 174
7 LOCALIZAÇÃO DE DEPÓSITOS PARA ARMAZENAGEM .................................. 181
8 LOCALIZAÇÃO DE PONTOS DE VENDA ............................................................ 185
9 PLANEJAMENTO DE SHOPPING CENTER ........................................................ 188
10 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 191
11 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 191
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 191
UNIDADE 7 – ARRANJO FÍSICO
1 OBJETIVO .......................................................................................................... 193
2 CONTEÚDOS .................................................................................................... 193
3 ORIENTAÇÃO PARA O ESTUDO DA UNIDADE ................................................ 193
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 194
5 O ARRANJO FÍSICO ........................................................................................... 194
6 NOVOS TIPOS DE ARRANJO FÍSICO ................................................................ 201
7 PROJETOS DE ARRANJO FÍSICO ....................................................................... 205
8 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 212
9 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 212
10 E-REFERÊNCIAS ................................................................................................ 213
11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 213
UNIDADE 8 – PRODUTIVIDADE E MRP
1 OBJETIVOS ....................................................................................................... 215
2 CONTEÚDOS ..................................................................................................... 215
3 ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DA UNIDADE .............................................. 216
4 INTRODUÇÃO À UNIDADE ............................................................................... 216
5 TEMPO PADRÃO ............................................................................................... 217
6 CONCEITOS REFERENTES À PRODUÇÃO ........................................................ 223
7 CARGA DE MÃO DE OBRA E CARGA DE MÁQUINA ....................................... 227
8 BALANCEAMENTO DE LINHA .......................................................................... 228
9 MATERIAL REQUIREMENTS PLANNING (MRP) – PLANEJAMENTO DAS 
NECESSIDADES DE MATERIAL ........................................................................ 232
10 QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS ........................................................................ 243
11 CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 243
12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 244
Claretiano - Centro Universitário
CRC
Caderno de 
Referência de 
Conteúdo
Conteúdo –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Definição de gestão da produção e de operações. Histórico sobre gestão da pro-
dução e operações. Áreas de decisão na organização e na manufatura. Seleção 
de localização de plantas fabris. Tomada de decisão usando Pesquisa Opera-
cional. Arranjo físico e otimização. Produtividade e métodos de planejamento, 
programação e controle da produção usando o MRP. 
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
1. INTRODUÇÃO 
Olá! Seja bem-vindo! Vamos dar início ao estudo de Análi-
se de Operações. Esperamos que este estudo contribua para sua 
formação e que, ao final da oitava unidade, você se sinta apto a 
conduzir com destreza a gestão operacional de uma fábrica ou de 
um ponto de venda. 
A administração da produção e operações representa a elite 
de uma instalação fabril, uma vez que todos os produtos desejados 
pelos clientes necessitam de operações bem planejadas. Portanto, 
© Análise de Operações10
é necessário planejar a qualidade, a produção, a distribuição e o 
descarte dos insumos e do próprio produto com cadeias logísticas 
reversas.
Entre as decisões tomadas nesse setor, grande parte do volu-
me investido em esforços, recursos e materiais traduz-se em rique-
za para a empresa, em sobrevivência no mercado competidor e 
em qualidade de vida para o capital humano – que dá suporte aos 
sistemas produtivos. Essa temática será analisada detalhadamente 
em nossos estudos. 
A Unidade 1 trará definições importantes sobre a adminis-
tração da produção e de operações. O conceito de processo é ex-
plicado sob diversas ópticas e mostra a empresa como um grande 
encadeamento de processos, visão que é disseminada pela reco-
nhecida Escola de Administração da Fundação Getulio Vargas. 
Com o entendimento do que é processo, classificam-se os 
sistemas de produção usando o diagrama volume X variedade, 
tanto para os sistemas fabris como para os de serviços. Posterior-
mente, essa classificação será pretexto para a apresentação das 
formas de arranjo físico e planejamento, programação e controle 
desses sistemas. 
Partindo da classificação volume X variedade, a Unidade 2 
apresentará os fundamentos e os cálculos para gerenciamento 
de projetos por meio do PERT, com suas formas de planejamen-
to, programaçãoe controle de sistemas produtivos. A proposta é 
familiarizar o aluno com a técnica PERT CPM e, ao final, mostrar 
como criar um plano de projeto usando o Microsoft Project. 
A Unidade 3 discutirá o que se entende por "a voz do mer-
cado", uma vez que o cliente é o ator principal do cenário fabril. 
O assunto converge para a ferramenta de qualidade denominada 
Quality Function Deployment (QFD) e a metodologia benchmarking, 
que envolve o conceito de competitividade e as estratégias necessá-
rias para ser competitivo, terminando com uma abordagem sobre o 
conceito de ponto de equilíbrio.
11
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
A Unidade 4 utilizará a Pesquisa Operacional para ensinar o 
que é tomada de decisão e o que são variáveis de decisão. Apre-
sentará dois métodos de solução de problemas de pesquisa ope-
racional: programação linear e método simplex, temas pouco 
abordados nos cursos e livros de administração de produção e de 
operações. 
A noção de produto, desenvolvimento, de ciclo de vida de 
um projeto de produto, o conhecimento sobre como se realiza o 
planejamento dos processos e a documentação pertinente à con-
fecção de produtos e serviços serão os assuntos tratados na Uni-
dade 5.
A Unidade 6 apresentará a conceituação da localização de 
empresas, depósitos, armazéns, lojas e shopping centers por meio 
de fórmulas ou modelos matemáticos. Serão discutidos funda-
mentos teóricos, técnicas de localização, além da solução de exer-
cícios e apresentação de diversas equações. 
Já a Unidade 7 abordará o arranjo físico, uma vez que a defi-
nição de layout eficaz é uma tática para a redução de custos e para 
a satisfação dos operadores, assegurando a produtividade. Serão 
apresentados os tipos de arranjos físicos mais utilizados pelas in-
dústrias, as configurações e os aspectos relevantes e as compara-
ções com empresas reais na área de manufatura e de serviços e 
conceitos relativos ao dimensionamento de áreas. 
A Unidade 8 tratará de um assunto de suma importância 
para a administração da produção e operações: a produtividade 
industrial e o uso do Material Requirements Planning (MRP) para 
programação de fábrica. A abordagem inicial traz os conceitos de 
cronoanálise com a apresentação de tabelas de esforço X habilida-
de, de ritmo e eficiência, fator de fadiga e monotonia, mostrando, 
em seguida, conceitos sobre produtividade e eficiência com as res-
pectivas equações. 
Propomos ainda traduzir ao longo deste estudo uma gama 
de experiências e técnicas em teorias didáticas e lúdicas, usando 
© Análise de Operações12
uma vasta literatura e as vivências do autor em uma abordagem 
simples para este assunto de grande interesse nas empresas. 
Esperamos que aproveitem ao máximo os conteúdos, as di-
cas e as interatividades apresentadas neste estudo. Estamos cer-
tos de que, seguindo todos os passos indicados no material, seus 
conhecimentos se ampliarão e, consequentemente, sua emprega-
bilidade também. 
Bom estudo!
2. ORIENTAÇÕES PARA ESTUDO 
Abordagem Geral 
Prof. Ms. Silvio Nunes dos Santos 
Neste tópico, apresenta-se uma visão geral do que será es-
tudado. Aqui, você entrará em contato com os assuntos principais 
deste conteúdo de forma breve e geral e terá a oportunidade de 
aprofundar essas questões no estudo de cada unidade. No entan-
to, essa Abordagem Geral visa fornecer-lhe o conhecimento bási-
co necessário a partir do qual você possa construir um referencial 
teórico com base sólida – científica e cultural – para que, no futuro 
exercício de sua profissão, você a exerça com competência cogniti-
va, ética e responsabilidade social. 
Este material trata de um dos assuntos mais importantes 
para a sociedade atual: a administração da produção e de opera-
ções. Na Unidade 1, serão apresentados alguns fundamentos des-
ta área. 
Unidade 1
Moreira (2002, p. 3) define a administração da produção 
e operações como "o campo de estudo dos conceitos e técnicas 
aplicáveis à tomada de decisões na função de produção (empresas 
industriais) ou operações (empresas de serviços)". 
13
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
Observemos na Figura 1 um modo simplificado de entender 
o processo de administração de operações na Figura 1:
Fonte: adaptado de Moreira, (2002, p. 3).
Figura 1 Visão sistêmica da administração de operações.
Na Figura 1, podemos notar a visão sistêmica da administração 
de operações, onde essa administração é estabelecida pelo 
processo de transformação, cujo propósito está ligado aos seus 
recursos de entrada (inputs) convertidos em saídas (outputs) ou 
produtos. Também é necessário entender que existem algumas 
diferenças entre produtos e serviços. Tais diferenças podem ser 
verificadas no Quadro 1. 
Quadro 1 Diferenças entre empresas.
CARACTERÍSTICA EMPRESAS DE MANUFATURA
EMPRESAS DE 
SERVIÇOS
Produto Físico Intangível 
Estoques Possível existência Impossível 
Padronização dos insumos Exequível Difícil
Influência da mão de obra Média/pequena Grande 
Padronização do produto Exequível Difícil 
Avaliação do produto Durante produção Após produção
Consumo do produto Após produção Durante produção
Fonte: adaptado de Moreira (1993, p. 3). 
© Análise de Operações14
Historicamente, a administração de produção e operações 
(APO) se desenvolveu com a evolução das plantas fabris. Veja na 
Figura 2 o cronograma sobre esse momento histórico: 
Fonte: Gaither; Frazier (2002, p. 7).
Figura 2 Evolução da administração da produção e operações (APO).
Seguindo esse raciocínio histórico, vamos relembrar, a partir 
da Tabela 1, alguns estudiosos que colaboraram para a difusão da 
administração científica. Acompanhe:
Tabela 1 Principais contribuintes da administração científica.
CONTRIBUINTE PERÍODO CONTRIBUIÇÕES
Frederick W. Taylor 1856–1915 Princípios de Administração Científica, estudo 
do tempo, métodos, padrões, planejamento e 
controle.
Frank B. Gilbreth 1868–1934 Estudo dos movimentos, métodos, contratos de 
construção e consultoria.
Lillian M. Gilbreth 1878–1973 Estudos de fadiga, ergonomia, seleção e 
treinamento de empregados.
Henry L. Gantt 1861–1919 Gráficos de Gantt, sistemas de pagamento por 
incentivo, abordagem humanística do trabalho e 
treinamento.
15
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
Harrington 
Emerson
1885–1931 Princípios da eficiência, economia de milhões de 
dólares em ferrovias, métodos de controle.
Fonte: adaptado de Gaither; Frazier (2002, p. 9). 
Levando em consideração as contribuições dos principais 
colaboradores da Administração Científica, presentes na Tabela 1, 
podemos perceber que estes buscavam a melhoria da produtivi-
dade, essência da administração científica. 
A partir do avanço de seus estudos administrativos e com a 
melhoria da produtividade, os administradores começaram a con-
siderar a organização como um todo, e, assim, puderam obter uma 
ideia geral da classificação dos sistemas e dos modos adequados 
de geri-los com eficácia. Para tanto, Slack (2002) e Lustosa (2008) 
ilustram algumas classificações dos sistemas de produção, de ser-
viço e de planejamento presentes nas figuras seguintes. Observe. 
A Figura 3 mostra uma das classificações existentes. Esta for-
ma de classificação denomina-se diagrama volume versus varie-
dade. 
Fonte: adaptado de Slack (2002, p. 124).
Figura 3 Classificação dos sistemas de produção.
© Análise de Operações16
Na Figura 4, poderemos notar que há uma classificação 
semelhante para os sistemas de serviços.
Fonte: adaptado de Slack (2002, p.38).
Figura 4 Classificação dos sistemas de serviços.
Contudo, o que a classificação dos sistemas de produção implica? 
Nos sistemas de planejamento, planejar e organizar são a es-
sência da administração. A Figura 5 combina os sistemas de produ-
ção com seus respectivos sistemas de planejamento. Acompanhe: 
17
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
Fonte: adaptado de LUSTOSA etal. (2008, p. 22). 
Figura 5 Classificação dos sistemas versus sistemas de planejamento.
Visualizando o gráfico presente na Figura 5, percebemos a 
combinação dos sistemas de produção com os sistemas de pla-
nejamento. Por exemplo: o sistema de produção por projetos, no 
qual preponderam as atividades, emprega como técnica de plane-
jamento o método Program Evaluation and Review Tecnique (PER-
T-CPM), tema que será abordado na Unidade 2.
Unidade 2
Na Unidade 2, você irá estudar o planejamento de projetos 
usando o PERT. Trata-se de um sistema de produção por projetos que 
irá produzir uma saída ou um produto, geralmente denominado pro-
jeto. Suas características preponderantes e mais visíveis são o tempo 
de execução e o caráter de singularidade. Essas características fazem 
com que o projeto se diferencie, por exemplo, da produção na qual se 
obtém uma série de produtos semelhantes. 
Mesmo que se esteja falando em um conjunto habitacional – 
que, em uma gleba qualquer de terra sejam construídas mil unidades 
de casas populares –, o produto do projeto é o conjunto dessas casas 
como um todo e não a casa em si. No entanto, nessa técnica de plane-
jamento (PERT), dependendo do que se queira "focalizar", o conjunto 
© Análise de Operações18
de aviões ou de máquinas, por exemplo, pode ser entendido como um 
projeto ou como uma produção de pequeno lote. 
É o caso dos aviões fabricados pela Embraer para a Azul. Foram 
cem aviões modelo 190. O conjunto pode ser visualizado como projeto 
e é planejado como tal. 
Um projeto pode se basear em uma lista de atividades com 
um plano de ações, onde estão definidas também a duração, a re-
lação de atividades sucessoras e uma matriz de responsabilidades 
associada. Com esses elementos combinados, cria-se o diagrama 
de rede do projeto, que é talvez a ferramenta mais importante 
para a análise no planejamento. É do diagrama de redes que se 
extraem informações sobre o caminho crítico (PRADO, 2004). A Fi-
gura 6 mostra um diagrama de rede. 
Figura 6 Exemplo de diagrama de rede.
Unidade 3
A Unidade 3 analisa o tema mercado. Cobra (1992, s/p.), 
afirma: “mercado é o segmento de pessoas, empresas ou área 
geográfica no qual estão os consumidores e prospectos de uma 
empresa ou marca”. 
Esta unidade também trata dos conceitos da metodologia 
QFD – Desdobramento da Função Qualidade, uma técnica que 
parte dos requisitos dos clientes para a criação das especificações 
19
Claretiano - Centro Universitário
© Caderno de Referência de Conteúdo
de engenharia, definindo os parâmetros da qualidade para o pro-
duto e comparando competidores para os mesmos produtos ou 
serviços. 
Apresenta-se ainda uma importante noção do que seja com-
petitividade. Segundo Marques (1995), competir é lutar contra um 
opositor, na maioria das vezes com a finalidade de vencer. Desse 
modo, para uma empresa ou organização, competitividade repre-
senta ter condições de "lidar no mercado" contra um ou mais for-
necedores de um produto ou serviço. 
Marques (1995) afirma que, para haver essa competitivida-
de, a empresa procura manter a permanência em um "intervalo de 
competição" que se forma entre o nível de aceitação do consumi-
dor e o nível de aceitação do próprio competidor. Nos dois níveis, 
as dimensões de qualidade e o preço devem ser os melhores; a 
empresa deve constituir uma estratégia de ação para operar em 
mercados locais, regionais ou globais. Quanto mais extenso é o 
raio de sua atuação, maiores deverão ser sua competência compe-
titiva e suas vantagens competitivas. 
A unidade termina tratando do tema ponto de equilíbrio, 
um indicador de desempenho utilizado para verificar se a opera-
ção está gerando riqueza. Ele é representado por uma relação en-
tre o custo fixo mais o lucro pela margem de contribuição. 
Unidade 4
A Unidade 4 expõe um dos assuntos mais importantes do li-
vro: a tomada de decisão baseada em análises obtidas na Pesquisa 
Operacional, para a qual se apresentam dois métodos de solução 
de problemas: o método gráfico e o método simplex. 
Segundo Colin (2007), a Pesquisa Operacional (PO) teve ori-
gem na Inglaterra, durante o esforço de guerra, com a tentativa de 
alocar com eficácia recursos insuficientes. Os problemas operacio-
nais ocorridos durante a guerra eram parecidos com os encontra-
dos nas empresas no pós-guerra e serviram para entusiasmar seus 
© Análise de Operações20
administradores a investir nesse conhecimento. E foi sobretudo 
pelo impacto financeiro positivo obtido com sua utilização que a 
PO obteve maior aceitação em decisões gerenciais.
A Pesquisa Operacional está presente em diversas técnicas. 
Entre outras, podemos elencar: 
1) Programações: Linear e Não Linear. 
2) Programação Inteira.
3) Programação Dinâmica.
4) Programação Hierárquica.
5) Teoria das Filas.
6) Teoria dos Grafos.
7) Simulação. 
Contudo, vamos nos ater a cálculos empregando Programa-
ção Linear com os métodos gráfico e simplex. 
Em um problema de Programação Linear (PL) todas as equa-
ções, como, por exemplo, (f(x1, x2, x3) = A), bem como as inequa-
ções (f(x1, x2, x3) > A), são lineares. Nesses problemas, os tomado-
res de decisão procuram maximizar ou minimizar uma quantidade 
explicitada. Por exemplo, maximizar lucro ou minimizar custos.
Para que você não fique com dúvidas, vamos a um problema 
típico de Programação Linear. 
Uma empresa manufatura dois produtos: A e B. Para produ-
zir A, ela usa 5 kg de MDF e 4 kg de latão; para produzir B, usa 4 
kg de MDF e 6 kg de latão. A quantidade total de latão no estoque 
da empresa é 50 kg e de MDF é 60 kg. Sabendo que se ganha R$ 
300,00 para cada produto A produzido e R$ 400 para cada produto 
B, quais são as quantidades ideais a serem produzidas de forma 
que se maximize o lucro? 
300 1 400 2z x x= +
21
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Tabela 2 Organização dos valores
A B QT total de Material
MDF 5 4 50
Latão 4 6 60
As inequações de restrição ficam da seguinte forma: 
5 1 4 2 50x x+ ≤
4 1 6 2 60x x+ ≤
Em resumo, encontramos os valores referentes a x1 e x2 com 
base na restrição de MDF que são, respectivamente, 10 e 12,5. 
Fazendo as mesmas suposições para a outra restrição, teremos x1 
= 20 e x2 = 10. A Figura 7 mostra a solução final do problema exem-
plificado. 
Figura 7 Solução encontrada.
Unidade 5
A Unidade 5 discorre sobre o produto. O sucesso do produto 
está diretamente relacionado à sua capacidade de satisfazer as ex-
pectativas dos clientes (CAMPOS, 2004). 
© Análise de Operações22
Portanto, o projeto do produto trabalha dois temas: o pri-
meiro é o desenvolvimento de novos produtos, que segue uma 
sequência de ações que visam estruturar uma forma de obter os 
produtos; o segundo é referente à melhoria de produtos, uma vez 
que, devido ao ciclo de vida, eles precisam ser revitalizados para 
que possam gerar lucros às companhias que os fabricam. Os esfor-
ços descritos são traduzidos em especificações para que um siste-
ma produtivo com base em uma folha de processos possa manu-
faturar o produto.
No processo de desenvolvimento de novos produtos, há 
uma metodologia que divide o processo criativo em etapas. Essa 
metodologia é apresentada a seguir: 
1) Geração da ideia: nessa fase, uma ideia inicial é lançada, seja com 
base na tecnologia disponível, seja em estudos e pesquisas de mer-
cado. São considerados os aspectos internos da empresa, as suas 
áreas de competência, os seus recursos humanos e materiais, as 
suas tecnologias específicas, as disponibilidades de recursos finan-
ceiros etc. No que tange aos aspectos externos, são considerados 
os nichos de mercado, as tendências de desenvolvimento da tecno-
logia e a concorrência. 
2) Especificações funcionais: determinam-se os objetivos do produto, 
isto é, qual será a função, as suas características básicas, como será 
a fabricação, a fonte de suprimento de matérias-primas e os de-
mais insumos, a que mercado específico deverá atender, o quanto 
deverá custar, as vantagense as desvantagens em relação aos seus 
concorrentes etc.
3) Seleção do produto: define-se um produto que atenda aos dois re-
quisitos anteriores. Nessa fase, pode-se iniciar a aplicação do des-
dobramento da função qualidade. 
4) Projeto preliminar: é o momento de utilizar os conhecimentos de 
todos os departamentos da empresa, como também de eventuais 
futuros fornecedores, numa espécie de parceria. É uma fase de 
engenharia simultânea, na qual é feita uma análise minuciosa da 
manufaturabilidade do produto, incorporando-se ao seu projeto as 
alterações decorrentes.
5) Construção do protótipo: nessa fase pode-se construir um modelo 
reduzido para ser previamente testado. Em seguida, constrói-se um 
protótipo para ser testado.
23
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6) Testes: o protótipo é submetido a testes nas mais variadas condi-
ções, fazendo-se análise da sua robustez, do grau de aceitação pelo 
mercado, do seu impacto junto aos concorrentes etc.
7) Projeto final: detalha-se o produto, com as suas folhas de proces-
sos, lista de materiais, especificações técnicas, fluxogramas de pro-
cessos etc.
8) Introdução: coloca-se o produto no mercado, começando a primei-
ra fase do seu ciclo de vida.
9) Avaliação: periodicamente, faz-se uma avaliação do desempenho 
do produto, então, são introduzidas as alterações necessárias ou, 
tendo o produto já passado pela fase de maturidade, estando em 
declínio, é retirado do mercado (MARTINS; LAUGENI, 1998, p. 75). 
Unidade 6
A Unidade 6 analisa a localização industrial. Localizar sig-
nifica determinar onde será a base de operações em que serão 
fabricados os produtos ou prestados os serviços, e onde se fará 
a administração do empreendimento. Essa unidade apresenta os 
métodos mais comuns para se localizar uma planta fabril, lojas, 
armazéns e uma noção sobre a localização de pontos comerciais. 
Dentre os métodos mais utilizados na localização de ope-
rações, está o ponto de equilíbrio, que, segundo Moreira (2008), 
consiste em confrontar diversas localidades em função dos custos 
totais de operação, que resultam da soma entre os custos fixos e 
os custos variáveis.
Acompanhe os exemplos a seguir e entenda como é encon-
trado o ponto de equilibro: 
Exemplo 1 
Uma empresa, ao estudar a localização de uma nova planta, 
reduziu sua busca a três localidades (A, B e C) e verificou os seguin-
tes dados sobre custos fixos e variáveis: 
© Análise de Operações24
Quadro 1
LOCAL CUSTO FIXO annual CUSTO VAR. UNIT. QUANTAnual CUSTO TOTAL
A R$ 120,00 R$ 64,00 20 pçs. R$ 1400,00
B R$ 300,00 R$ 25,00 20 pçs. R$ 800,00
C R$ 400,00 R$ 15,00 20 pçs. R$ 700,00
A Figura 8 representa o custo total de cada localização. Para 
completar o raciocínio do método do ponto de equilíbrio, vamos 
calcular a intersecção entre os pontos A e B e entre B e C. A equa-
ção das retas A, B e C do gráfico são:
A = 120 + 64. Q 
B = 300 + 25. Q
C = 400 + 15. Q
Para acharmos as intersecções, devemos igualar as equações, 
A com B e B com C, que será demonstrado a seguir:
A com B: 120 + 64. Q = 300 + 25. Q 39Q = 180 Q = 4,6 
B com C: 300 + 25. Q = 400 + 15. Q 10Q = 100 Q = 10
Figura 8 Gráfico da solução proposta pelo autor.
Pela interpretação do gráfico, para uma produção de até 5 
unidades (4,6), a melhor localização é A. Para uma produção entre 
4 e 10 unidades, a melhor localização é B, e para uma produção 
acima de 10 unidades, a melhor é C. 
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Unidade 7
A Unidade 7 discorre sobre arranjo físico. Arranjo físico é a 
maneira como estão distribuídos os recursos na planta fabril e tem 
por objetivo a relação entre três fatores: (1) material (2) mão de 
obra e (3) equipamento. A alteração na disposição, na localização 
na planta fabril ou no escritório ou de qualquer um desses fatores 
pode tornar inadequado o arranjo físico existente. Assim, o setor 
responsável pelo arranjo físico deve possuir um sistema de infor-
mação adequado. 
Segundo Olivério (1985), qualquer projeto de arranjo físico 
deve considerar os seguintes fatores:
1) Integração. 
2) Mínima distância. 
3) Obediência ao fluxo das operações.
4) Racionalização de espaço. 
5) Satisfação e segurança.
6) Flexibilidade. 
Além desses fatores, você também deve levar em considera-
ção os tipos de arranjos físicos, tais como: posicional ou por posi-
ção fixa, linear ou por produto, funcional ou por processo, celular 
ou por grupo. Para tanto, acompanhe, mais detalhadamente, cada 
um desses tipos de arranjos.
Arranjo posicional ou por posição fixa (Project shop) 
Nesse tipo de arranjo físico, o material permanece estático, 
centralizado, enquanto os recursos se movimentam ao redor. 
Nos dias atuais, sua aplicabilidade está limitada, 
principalmente, aos casos nos quais o material ou o componente 
principal é difícil de ser movimentado. Por isso é mais fácil 
transportar equipamentos, homens e componentes até o 
material estacionário. Essa é uma ocorrência típica, por exemplo, 
da montagem de grandes máquinas, de navios, de prédios, de 
© Análise de Operações26
barragens, de aeronaves etc. Na Figura 9, você poderá notar a 
demonstração desse tipo de layout. Observe:
Fonte: adaptado de Toledo Jr., 1991, s/p.
Figura 9 Arranjo posicional ou por posição fixa.
Arranjo linear ou por produto (Flow shop) 
O arranjo físico em linha ou por produto tem um acondi-
cionamento fixo orientado para o produto. Os postos de trabalho 
(máquinas, bancadas) são dispostos na mesma sequência de ope-
rações nas quais o produto é criado. Nesse tipo de arranjo, é cor-
riqueiro haver uma máquina de cada qualidade, exceto quando 
são indispensáveis máquinas duplicadas para balancear a linha de 
produção. 
Quando o volume se torna muito grande, especialmente na 
linha de montagem, este tipo de layout é chamado de produção 
em massa. Essa é a solução ideal quando se tem apenas um pro-
duto ou produtos similares fabricados em grande quantidade e o 
processo é relativamente simples. É importante ressaltar que o 
tempo disponibilizado em cada estação é sincronizado, as linhas 
são combinadas para operar velozmente, independentemente das 
necessidades do sistema, que não é flexível. Acompanhe, a seguir, 
a disposição do arranjo linear.
27
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Fonte: adaptado de Toledo Jr, 1991, s/p.
Figura 10 Arranjo Linear ou por produto.
Referindo-se a serviços, pode-se pensar em uma loja de ser-
viços ou empresa de serviços de massa, como uma cafeteria, tal 
qual a mostrada na Figura 11.
Fonte: CORRÊA; CORRÊA, 2006, p. 413.
Figura 11 Arranjos físicos por produto ou em linha em serviços.
Arranjo funcional ou por processo (Job shop)
Nesse tipo de arranjo, máquinas e ferramentas são agrupa-
das conforme o tipo geral de processo de manufatura. Por exem-
plo, são agrupados em um setor os tornos, as prensas em outro, 
as injetoras de plástico em outro e assim por diante. Geralmente, 
esse tipo de arranjo é aceito quando existem muitos produtos e 
© Análise de Operações28
pequena demanda. Por exemplo, na fabricação de tecidos e rou-
pas, no trabalho de tipografia e em oficinas de manutenção. 
Devido a fato de arranjos físicos funcionais necessitarem de 
uma vasta variedade de processos de manufatura, são necessários 
equipamentos de fabricação de uso similar. Além do mais, é pre-
ciso que os trabalhadores tenham um alto nível técnico para cum-
prir os diversos tipos de afazeres. Esse tipo de arranjo tem a seu 
favor a capacidade de fazer um grande número de produtos, pois 
cada peça que requer sua própria sequência de operações, que 
pode ser direcionada conforme os respectivos setores na ordem 
apropriada. Os roteiros operacionais são usados para controlar o 
movimento de materiais. Para um melhor entendimento do arran-
jo físico funcional, observe a Figura 12. 
Fonte: adaptado de Toledo Jr; 1991.
Figura 12 Arranjo físico funcional. 
Ainda como exemplificaçãodo arranjo físico funcional, pen-
semos em serviços, tomando como exemplo um supermercado no 
qual os clientes percorrem as várias seções à procura de produtos, 
como ilustra a Figura 13.
29
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Fonte: CORRÊA; CORRÊA, 2006, p. 408.
Figura 13 Arranjo físico funcional em serviços.
Arranjo celular ou de grupo
É composto de células de produção e montagem interligadas 
por um sistema de controle de material de "puxar". Operações e 
processo são agrupados nas células conforme a sequência de pro-
dução, que é imprescindível para realizar um grupo de produtos. 
Em geral, todas as máquinas na célula são de ciclo unificado e au-
tomatizado. Normalmente, a célula inclui todos os processos ne-
cessários para completar uma peça ou sub-montagem. Os pontos 
cruciais desse modelo de arranjo são:
1) Máquinas são organizadas na sequência do processo e 
normalmente seguem o formato de “U”.
2) Dentro da célula, pode ser elaborada uma peça por vez.
3) Os operários recebem capacitação a fim de se tornarem 
multidisciplinares.
4) O período do ciclo para o sistema determina a taxa de 
produção para a célula.
Acompanhe, na Figura 14, a demonstração do arranjo celular.
© Análise de Operações30
Fonte: adaptado de Martins, 1999, p. s/p .
Figura 14 Arranjo celular ou de grupo.
No que se refere aos serviços, pode-se pensar em um 
shopping center, onde os clientes percorrem as diversas lojas 
dentro da "grande loja", como é mostrado na Figura 15.
Fonte: Slack et al., 1999, p. 166.
Figura 15 Piso térreo de loja de departamento mostrando 
"loja-dentro-da-loja" ou célula de artigos esportivos.
Novos tipos de arranjos físicos 
Atuais tendências industriais conduziram ao desenvolvi-
mento de novos tipos de arranjos físicos, visto que as configura-
ções clássicas, segundo estudiosos como Benjaafar, Heragu e Irani 
(2002), não admitem a flexibilidade precisa para ambientes com 
multiprodutos e com regimes turbulentos. 
31
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Regimes turbulentos de produção são aqueles que possuem: 
Alta variação na demanda;
Alta variação nos tamanhos de lotes de produção;
Alta variação nos tempos de processamento;
Alta variação nos tempos de preparação;
Demanda estocástica (parcialmente ou totalmente);
Freqüentes mudanças no conjunto de produtos;
Seqüências de produção variáveis;
Forte competição (RHEAULT, DROLET e ABDULNOUR, 1995, p. 221).
Arranjo físico fractal 
A matemática define como fractal o objeto cuja estrutura 
repete-se em cada detalhe quando a resolução aumenta, como 
ilustra a Figura 16.
Fonte: adaptado de Quaresma, Oliveira e Faria (2000).
Figura 16 Geometria fractal.
Venkatadri, Rardin e Montreuil (1997) definem o arranjo físi-
co fractal como uma extensão do arranjo celular, pois, ao implan-
tá-lo, o chão de fábrica é dividido em grupos menores chamados 
células fractais. Cada célula fractal é vista como uma minifábrica 
dentro da fábrica e deve ser capaz de produzir todos os produtos 
que entram no sistema fabril, ou ao menos a maioria deles. 
© Análise de Operações32
A Figura 17 mostra alguns exemplos de células fractais. 
Fonte: Montreuil, Venkatadri e Rardin, 1999, p. s/p.
Figura 17 Células Fractais.
Arranjo físico modular 
Irani e Huang (2000) foram os percussores do arranjo físico 
modular, cuja ideia básica é usar os arranjos físicos funcional, 
por produto e celular como blocos de construção. Esse arranjo 
tem início quando o fluxo de material é repartido em uma rede 
de módulos e cada módulo, que corresponde a um grupo de má-
quinas conectadas por um fluxo de material bem definido, re-
presenta parte da instalação. Para que você tenha uma noção do 
arranjo físico feito por módulo, acompanhe a ilustração da Figura 
18, na qual os autores definiram seis tipos de módulo, tais como: 
flowline, flowline ramificado, celular, centro de usinagem, funcio-
nal e fluxo padronizado. 
33
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Fonte: Irani; Huang, 2000, p. 260.
Figura 18 Tipos de módulos do arranjo físico modular. 
Arranjo físico distribuído 
Montreuil et al (1993) apresentam detalhadamente um tra-
balho sobre esse tipo de arranjo físico. Esses autores comparam 
arranjos físicos funcionais e distribuídos em três configurações: 40 
estações com 10 tipos de processo, 150 estações com 30 tipos de 
processo e 1296 estações com 125 tipos de processo. Neste mate-
rial didático, não será apresentada a simulação realizada por tais 
autores. Todavia, esse arranjo físico é ilustrado na Figura 19. 
 
Fonte: adaptado de Benjaafar, Heragu eIrani (2002), p. s/p.
Figura 19 Arranjo físico com graus variados de distribuição. 
© Análise de Operações34
Unidade 8
A Unidade 8 trata de produtividade e MRP – Material 
Requirements Planning. Uma empresa pode ser vista como um 
grande sistema, no qual os subsistemas menores interagem para 
se atingir um objetivo comum, que é a geração de resultados. Veja 
o processo descrito na Figura 20.
Fonte: adaptado de CORRÊA; CORRÊA, 2005, p. s/p. 
Figura 20 A empresa como processo.
Ao observarmos a área de processamento, poderemos veri-
ficar a existência de vários subsistemas interdependentes e intera-
tivos, tais como os processos de apoio, os processos gerenciais, os 
processos finalísticos, e, de forma auxiliar, os sistemas de informa-
ção e controle.
A racionalização industrial é um dos conhecimentos mais 
importantes para a análise de operações e, consequentemente, 
para o futuro administrador. Uma série de conceitos dá suporte ao 
planejamento fabril. O controle efetivo, no entanto, só pode ser 
realizado se a empresa possuir padrões. 
Segundo Corrêa, Gianesi e Caon (2001), o MRP é emprega-
do para converter a previsão de demanda de um elemento de de-
35
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© Caderno de Referência de Conteúdo
manda independente em uma programação de necessidades das 
partes componentes do elemento. O MRP também pode ser con-
siderado um sistema de controle de estoques de itens de demanda 
dependente. É um sistema proativo que evita a manutenção de 
estoques, exceto os eventuais.
Já o MRP 2 é um sistema integrado de planejamento e pro-
gramação da produção, fundamentado no emprego de computa-
dores. Esses softwares têm sua estrutura em formato modular. De 
modo simplificado, veja na Figura 21 a diferença entre o MRP 1 e 
o MRP 2. 
ÀS
PRODUÇÃO
DECISÕES
Fonte: adaptado de Slack,1997, p. s/p.
Figura 21 Sistemas MRP 1 e MRP 2.
Glossário de Conceitos 
O Glossário de Conceitos permite a você uma consulta rápi-
da e precisa das definições conceituais, possibilitando-lhe um bom 
domínio dos termos técnico-científicos utilizados na área de co-
nhecimento dos temas tratados em Análise de Operações. Veja, a 
seguir, a definição dos principais conceitos: 
1) Ação Corretiva: “ação que elimina permanentemente, e 
pela raiz, a causa de um determinado problema” (apud 
PORTAL DO MARKETING, 2012). 
2) Ação Preventiva: “ação implementada para eliminar as 
causas de uma possível não-conformidade ou outra si-
tuação indesejável, a fim de prevenir a sua ocorrência” 
(apud VANTINE, 2012).
© Análise de Operações36
3) Acompanhamento – Follow Up: “monitoramento da 
evolução de um projeto, para se verificar se as opera-
ções, compra de materiais e fabricação, são executadas 
dentro do planejado” (apud GURGEL, 2012). 
4) Acuidade: “capacidade de discriminar os mínimos deta-
lhes de uma embalagem” (apud GURGEL, 2012). 
5) Administração: conjunto de princípios, normas e fun-
ções que têm por fim ordenar os fatores de produção de 
uma entidade e controlar a sua produtividade e eficiên-
cia, para se obter determinado resultado (adaptado de 
PORTAL MEC, 2012).
6) Administração da qualidade de um projeto: “processo 
incluído no projeto e necessário para garantir que o pro-
jeto atenda as necessidades do cliente. Este processo in-
clui o planejamento da qualidade, garantia da qualidadee controle da qualidade” (apud TECNOLOGÍSTICA, 2012).
7) Administração por objetivos: “processo participativo 
de fixação de objetivos, que são comunicados aos cola-
bores, que por sua vez, estabelecem seus próprios ob-
jetivos, interativos com os objetivos mais gerais” (apud 
TECNOLOGÍSTICA, 2012).
8) Análise de mercado: “procura sistemática de informa-
ções, registros de dados e análise dos dados acerca das 
ocorrências mercadológicas dos produtos e serviços, in-
cluindo tamanho, localização, natureza e características 
dos mercados, análise de vendas, pesquisa das atitudes 
dos consumidores, suas reações e suas preferências” 
(apud GURGEL, 2012).
9) Assemble – To – Order: ambiente industrial, no qual o 
produto ou o serviço pode ser montado a partir de um 
pedido do cliente, considerando que os componentes-
chave serão providenciados antecipadamente (adapta-
do do PORTAL DO MARKETING, 2012). 
10) B2B: comercio eletrônico entre empresas.
11) Backlog: “carteira de pedidos dos clientes, ainda não 
atendida” (apud SLIDESHARE, 2012). 
12) Backorder: “demanda de itens, que não pode ser atendi-
da por falta de estoque desses itens”( apud EBAH, 2012).
37
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© Caderno de Referência de Conteúdo
13) Batch: “sistema produtivo que determina uma quantidade 
adequada a ser processada em um determinado período 
básico, muitas vezes necessária para a finalização de 
determinada quantidade de produtos acabados” (apud 
GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012). 
14) Benchmark: “padrão para medidas ou avaliações. Me-
lhor marca alcançada no mercado. Ponto de referência 
para observação” (apud GLOSSÁRIO DE TERMOS UTILI-
ZADOS NA LOGÍSTICA, 2012) .
15) Benchmarking: “a maioria das metodologias existentes 
se limitam a comparar a empresa com os líderes do se-
tor. O enfoque do Benchmarking compara o produto/
processos da empresa com os líderes mundiais, inde-
pendente do setor de atuação. O objetivo é buscar o 
“melhor” absoluto e colocá-lo como referência do ob-
jetivo de um plano detalhado que permita, num tempo 
predeterminado eliminar a diferença em relação aos lí-
deres” (apud VANTINE, 2012). 
16) Budget: “plano que demonstra uma estimativa das re-
ceitas, despesas e custos relacionados com uma ativida-
de planejada. Fornece a base para o controle da ope-
ração” (apud GLOSSÁRIO DE TERMOS UTILIZADOS NA 
LOGÍSTICA, 2012). 
17) C.E.P: “aplicação de métodos estatísticos para o moni-
toramento do processo, como por exemplo, os gráficos 
de controle para determinar se um processo está sob 
flutuação estatisticamente estável” (apud EBAH, 2012). 
18) Capacidade: “conjunto de aptidões, habilitações e com-
petências para resolver ou suplantar problemas de de-
terminada característica ou nível de dificuldade” (apud 
BRANDÃO & ASSOCIADOS, 2012).
19) Cibernética: “estudo do processo de controle em sis-
temas mecânicos, elétricos, biológicos, administrativos 
e de informação” (apud GET-ENGENHARIA DE PRODU-
ÇÃO, 2012).
20) Ciclo de Deming: “ciclo de interação constante entre 
pesquisa, projeto, produção e vendas, para se chegar a 
© Análise de Operações38
uma melhor qualidade para o usuário” (apud VANTINE, 
2012).
21) Ciclo de produção: “tempo entre o término de duas uni-
dades de uma determinada produção” (apud VANTINE, 
2012).
22) Ciclo de vida: “a sequência pela qual o produto, o ma-
quinário e o equipamento passam da concepção ao es-
gotamento do seu valor residual” (apud GRISTEC, 2012). 
23) Ciclo de vida – análise: “técnica de projeção quantitativa 
baseada em modelos históricos de outros produtos, que 
passaram pela introdução, crescimento, maturidade, sa-
turação e declínio, similares a nova família em desenvol-
vimento” (apud GRISTEC, 2012). 
24) Ciclo de vida de um produto: “refere-se aos estágios 
consecutivos e inter-relacionados de um sistema produ-
to, desde a aquisição das matérias-primas ou geração de 
recursos naturais até a sua disposição” (apud GET-ENGE-
NHARIA DE PRODUÇÃO, 2012). 
25) Ciclo PDCA - (Padronizar, Fazer, Verificar, Agir): “adap-
tação do ciclo Deming, que afirma que todas as ações 
administrativas melhoram através da aplicação cuida-
dosa da sequência: planejar, fazer, verificar, agir” (apud 
PORTAL DO MARKETING, 2012). 
26) Comakership/Partnership: “é a estratégia dirigida ao en-
volvimento solidário dos fornecedores no complexo em-
presarial do cliente. Realiza-se através do “just in time” 
e “free pass” podendo alcançar inclusive uma integração 
estratégica” (apud GRISTEC, 2012). 
27) Conceito do mercado: “definição concisa do conjunto de 
necessidades dos usuários de um segmento de mercado 
e suas características, como o perfil das pessoas que for-
mam parte deste segmento de mercado” (apud PORTAL 
DO MARKETING, 2012). 
28) Controle de processo: “conjunto de atividades a partir 
das quais se assegura que um dado processo gere os 
resultados de acordo com o objetivo” (apud GRISTEC, 
2012).
29) DFM: Design For Manufacturability.
39
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© Caderno de Referência de Conteúdo
30) DRP: Distribution Requirements Planning.
31) Decisão: “parte do controle que consiste na seleção das 
alternativas de correções e determinação de providen-
cias correspondentes” (apud GET-ENGENHARIA DE PRO-
DUÇÃO, 2012). 
32) EAN - European Article Numbering - Associação 
Internacional de Numeração de Artigos: “união dos 
representantes de 12 países europeus (Inicialmente: 
European Article Numbering), sistema de codificação 
que foi projetada para ser compatível com o sistema 
UPC em uso nos Estados Unidos” (apud VANTINE, 2012).
33) Economia de escala: “economia representada pela re-
dução do custo unitário de um produto, ocasionado pela 
distribuição dos custos fixos da fábrica, por uma maior 
quantidade de produtos fabricados” (apud GET-ENGE-
NHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
34) ECR – Efficient Consumer Response: “processos desen-
volvidos para se proporcionar uma rápida resposta as 
exigências do mercado, para o desenvolvimento de lan-
çamento de produtos, no atendimento de pedidos, na 
produção por encomenda, na recuperação de falhas, na 
adaptação às mudanças do mercado, ou seja uma admi-
nistração flexível” (apud GRISTEC, 2012).
35) EDI (Electronic Data Interchange): “troca contínua de 
informações, através da rede de informação, entre for-
necedores e clientes para obter vantagens: eliminação 
de pedidos escritos, transação em tempo real, fatura-
mento automático, eliminação de documentos e siste-
ma de planejamento/programação integrado e comum” 
(apud VANTINE, 2012). 
36) Eficiência: “porcentagem da saída real de um sistema de 
produção, em relação a saída esperada ou padrão não 
sendo portanto uma relação de saída e entrada de um 
sistema” (apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
37) Eficiência global: “obtém-se esta avaliação multiplica-
do-se a disponibilidade do equipamento, pela eficiên-
cia e pelo porcentual de produtos bons. As ineficiências 
dizem respeito a: paradas, set up, tempo não utilizado, 
© Análise de Operações40
baixa velocidade da operação, retrabalho, sucata, início 
da produção” (apud GLOSSÁRIO DE TERMOS UTILIZA-
DOS NA LOGÍSTICA, 2012).
38) Fábrica focada: “instalação dedicada a uma família espe-
cífica de produtos, com tecnologia própria e definições 
específicas de volume e marketing” (apud PORTAL DO 
MARKETING, 2012). 
39) Fábrica as escuras: “produção totalmente automatiza-
da, sem operários ou iluminação” (apud GET-ENGENHA-
RIA DE PRODUÇÃO, 2012).
40) Fabricação para estoque: “sistema de administração 
onde se produz antes de se ter um pedido do cliente, 
que poderá ser produtos padrões ou montados sob or-
dem quando envolvem acessórios pré-estocados” (apud 
PORTAL DO MARKETING, 2012). 
41) Fabricação sob pedido: “sistema no qual o produto ou 
o serviço somente deverá ser providenciado depois do 
recebimento de um pedido do cliente” (apud VANTINE, 
2012).
42) Falha: “uma falha de projeto é o modo no qual um siste-
ma, subsistema ou peça deixa de cumprir sua utilidade 
ou funçãopretendida. Uma falha de processo é a ma-
neira na qual um processo deixa de cumprir sua utilida-
de proposta” (apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 
2012).
43) Família de itens: “grupo de semi-acabados ou compo-
nentes, com semelhanças de projeto e processo que 
possam ser programados e monitorados comercialmen-
te em conjunto” (apud BRUNOKRUG, 2012). 
44) FIFO: First In, First Out.
45) FMS: Flexible Manufacturing System.
46) Garantia da qualidade: “ações planejadas e sistemáticas 
necessárias para prover confiança adequada de que um 
produto ou serviço atenda aos requisitos definidos para 
a qualidade” (apud PORTAL DO MARKETING, 2012). 
47) Gargalo: “uma facilidade, função, departamento, ou re-
curso cuja capacidade é menor do que a necessidade da 
demanda” (apud VANTINE, 2012).
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© Caderno de Referência de Conteúdo
48) Gerenciamento de produto: “atividade executiva que 
acompanha um produto, ou uma família de produtos 
nos aspectos mercadológicos, econômicos, de manufa-
tura, e exercendo atividades corretoras das disfunções” 
(apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
49) Gestão da operação: “atividade para fornecer um ser-
viço ou produto ao cliente, a um preço aceitável e pro-
duzidos de maneira eficiente e a um custo baixo” (apud 
GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
50) Gestão da operação: “é a administração de um sistema 
que fornece mercadorias e serviços, envolvendo tam-
bém o projeto, planejamento e controle deste sistema” 
(apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
51) Gestão de qualidade total: “modo de gestão de uma 
organização, centrado na qualidade, baseado na parti-
cipação de todos os seus membros, visando o sucesso a 
longo prazo através da satisfação do cliente e dos bene-
fícios para os membros da organização e para a socieda-
de”(apud FLEXO NEWS, 2012). 
52) Heurística: forma de resolver problemas, a partir de re-
gras determinadas pela experiência ou intuição, em vez 
de técnicas de otimização.
53) Horizonte de planejamento: “prazo limite para o qual 
se consideram válidos as premissas e alternativas para 
identificar os cenários futuros em que se insere a empre-
sa para efeito de planejamento” (apud GET-ENGENHA-
RIA DE PRODUÇÃO, 2012). 
54) Housekeeping: “rotina necessária de tarefas que capa-
citam a operação de um sistema incluindo organização, 
arrumação e limpeza” (apud VANTINE, 2012).
55) IDO - Índice de Desempenho Operacional: “verifica a 
constância do nível de produção ao longo do tempo” 
(apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012). 
56) Improdutividade repetitiva: “as improdutividades re-
petitivas são deslocamentos, tarefas como carga e des-
carga, e tempo perdido que não acrescentam valor ao 
produto. Muitas vezes poderão aparentar ser de valores 
não significativos. Mas por serem repetitivos e perma-
© Análise de Operações42
nentes, no final de um certo período poderão acumular 
custos incorridos num montante expressivo que poderá 
significar a diferença entre um bom resultado, e um de-
sempenho medíocre, ou mesmo, negativo” (apud GUR-
GEL, 2012).
57) Incoterms: “linguagem de 13 termos utilizada no Merca-
do exterior” (apud GRISTEC, 2012).
58) Indicadores de desempenho: “medições de característi-
ca do produtos ou do processos, para monitoramento da 
conveniência de ações gerencias” (apud GET-ENGENHA-
RIA DE PRODUÇÃO, 2012). 
59) Inovação: “a inovação é a capacidade do marketing e da 
engenharia de desenvolver e transformar em realidade 
industrial e comercial, todas as ideias desenvolvidas pela 
criatividade da mente humana, para atender as neces-
sidades dos usuários” (apud GET-ENGENHARIA DE PRO-
DUÇÃO, 2012). 
60) Inovação tecnológica: “processo pelo qual uma idéia 
ou invenção é transposta para a economia, ou seja: um 
novo produto ou serviço é posto em disponibilidade 
para o consumo ou uso” (apud GET-ENGENHARIA DE 
PRODUÇÃO, 2012). 
61) Inspeção: “atividade de medição, exame ou prova de 
uma ou mais características do produto ou serviço em 
relação a algum requisito” (apud GET-ENGENHARIA DE 
PRODUÇÃO, 2012).
62) JIT: just in time quando aplicado no controle dos inven-
tários. “Trata-se da técnica onde a quantidade de ma-
teriais exatamente necessários, são remetidos para a 
próxima conexão da cadeia de suprimentos” (apud GET
-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
63) Job 1: “primeiro trabalho, prioritário. Montagem inicial 
em série de um novo produto” (apud VANTINE, 2012). 
64) Just In Time: abordagem organizacional baseada em: 
“produzir os produtos acabados no instante em que eles 
devam ser entregues, produzir os semi-elaborados e 
subcomponentes no instante da utilização/montagem, 
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abastecer-se de matéria prima no instante de sua utiliza-
ção” (apud PORTAL DO MARKETING, 2012). 
65) Kanbam: “cartão anexado a peças especificas na produ-
ção, significando a entrega de determinada quantidade 
de peças a serem utilizadas na produção. Posteriormen-
te a utilização, o mesmo cartão é enviado de volta às 
origens como um comando para entrega de novo lote de 
peças” (apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012). 
66) Kanban: “um do sistema de produção Just–in–Time, que 
utiliza contentores ou lotes de materiais padronizados 
com um uma etiqueta anexada e os centros de trabalho 
comandam, com uma etiqueta ou cartão, a necessidade 
de materiais de um centro anterior no processo ou mes-
mo de um fornecedor, estabelecendo-se o sistema de 
puxar a produção a partir do mercado” (apud GET-EN-
GENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
67) Lead Time: “é o tempo necessário para o produto com-
pletar toda a transformação (da matéria prima ao pro-
duto acabado, através das diferentes fases). É utilizado 
para medir a eficiência do processo produtivo. Tempo 
decorrido entre a constatação de uma necessidade da 
emissão de uma ordem e o recebimento dos produtos 
necessitados e que compreende tempos como: tempo 
de preparação, tempo de fila, tempo de processamento, 
tempo de movimentação e transporte e tempo de re-
cebimento e inspeção” (apud PORTAL DO MARKETING, 
2012). 
68) Lean Production: “filosofia de produção que enfatiza a 
minimização do montante de todos os recursos, incluin-
do tempo, utilizado nas várias atividades da empresa, 
eliminando-se as atividades que não geram valor no 
desenvolvimento, produção, cadeia de abastecimento e 
serviço ao cliente” (apud VANTINE, 2012). 
69) Logística: “A arte e a ciência para abastecer, produzir e 
distribuir material e produtos no lugar adequado, nas 
quantidades corretas e nas datas necessárias” (apud 
PORTAL DO MARKETING, 2012). 
© Análise de Operações44
70) Logística de abastecimento: “atividade que administra o 
transporte de materiais dos fornecedores para a empre-
sa, descarregamento no recebimento, e armazenamen-
to das matérias-primas e componentes. Estruturação da 
modulação de abastecimento, embalamento de mate-
riais, administração do retorno das embalagens e deci-
sões sobre acordos com fornecedores, para mudanças 
no sistema de abastecimento da empresa” (apud GUR-
GEL; FRANCISCHINI, 2002, P.232).
71) Logística de distribuição: “administração do centro de 
distribuição, localização de unidades de movimentação 
nos seus endereços, abastecimento da área de separa-
ção de pedidos, controle da expedição, transporte de 
cargas entre fábricas e centros de distribuição e coor-
denação dos roteiros de transporte urbano” (apud GUR-
GEL; FRANCISCHINI, 2002, P. 232).
72) Logística industrial: “conjunto de atividades visando ra-
cionalizar as atividades industriais pela administração 
dos fluxos de materiais e produtos” (apud PORTAL DO 
MARKETING, 2012). 
73) Manufaturabilidade: “avaliação do desenvolvimento 
do produto ou do processo nas suas capacidades de ser 
produzido facilmente, de maneira consistente e com alta 
qualidade facilmente obtida” (apud VANTINE, 2012). 
74) Material: “Toda substancia ou artefato na forma em que 
e apresentado para o manuseio, transporte ou armaze-
nagem” (apud PANITZ, 2012).75) Método: “caminho para se chegar a um fim. Programa 
que regula uma série de operações que se devem reali-
zar para se chegar a um resultado determinado devem 
realizar para se chegar a um resultado determinado” 
(apud PORTAL DO MARKETING, 2012). 
76) MRP - Material Requeriment Planning: “sistema de pro-
cessamento de dados para o controle das existências, 
cadastro de produtos, programação da produção dos 
produtos carga de máquinas, e controle das necessida-
des líquidas de matérias-primas”( apud GRISTEC, 2012). 
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77) MRP II - “Manufacturing Resource Planning”: “plane-
jamento que determina os recursos de pessoal e equi-
pamentos necessários para atingir os objetivos previs-
tos no MRP” (apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 
2012).
78) Não - conformidade: “deficiência de ação, característi-
ca ou documento, exigido por projeto ou norma técnica, 
que torna a qualidade de um serviço ou produto inacei-
tável, exigindo disposição, ação corretiva e/ou preventi-
va” (apud PORTAL DO MARKETING, 2012). 
79) Nível de serviço: “medida porcentual do atendimento 
da demanda através da existência de estoques de pro-
dutos acabados que atendam integralmente os pedi-
dos dos clientes, ou pela produção corrente em tempo 
de atender as solicitações dos clientes nas datas e nas 
quantidades necessárias” (apud GET-ENGENHARIA DE 
PRODUÇÃO, 2012). 
80) Normalização: atividade que estabelece, em relação a 
problemas existentes ou potenciais, disposições desti-
nadas à utilização comum e repetitiva com vista à ob-
tenção do grau ótimo de ordem, em um dado contexto. 
(adaptado de ABNT, 2012). 
81) Obsolescência: “perda de valor ocasionada por novos 
desenvolvimentos que coloca os equipamentos antigos 
em desvantagens competitivas” (apud GET-ENGENHA-
RIA DE PRODUÇÃO, 2012). 
82) OEE - Overall Equipament Effectiveness: “é a medida de 
disponibilidade, eficiência e qualidade de um equipa-
mento/processo. Mede a utilização do Processo” (apud 
GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
83) Operação: “conjunto de ações relacionadas, capaz de 
efetuar alguma transformação em elementos forneci-
dos, ou de dar lugar à criação de alguma coisa subdivi-
são de uma atividade” (apud PORTAL DO MARKETING, 
2012).
84) Ordem de fabricação: “autorização para um determina-
do departamento para fabricar um determinado item ou 
componente” (apud VANTINE, 2012). 
© Análise de Operações46
85) Ordem de produção: “conjunto de documentos e tabe-
las que determina a produção de partes específica do 
produto em quantidades determinadas” (apud VANTI-
NE, 2012). 
86) Organização: “companhia, corporação, firma, empresa 
ou instituição, ou parte destas, pública ou privada, so-
ciedade anônima, limitada ou com outra forma estatuá-
ria que tem funções e estrutura administrativa próprias” 
(apud PORTAL DO MARKETING, 2012).
87) PERT - Project Evaluation and Review Technique
88) PERT/CPM - Program Evaluation and Review Technique/
Critical Path Method
89) Padrões: “conjunto de planos de ação, normas, diretri-
zes e procedimentos, que permitem que todos os em-
pregados executem as suas tarefas com sucesso” (apud 
GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
90) Padronização: “norma que se destina a restringir a va-
riedade pelo estabelecimento de um conjunto metódico 
e preciso de condições a serem satisfeitas, com objetivo 
de uniformizar as características geométricas ou físicas 
de elementos de construção, produtos semi-acabados 
ou acabados, desenhos ou projetos” (apud GET-ENGE-
NHARIA DE PRODUÇÃO, 2012). 
91) Paradigma: modelo, padrão, estalão.
92) Pareto: “constatação desenvolvida por Vilfredo Pareto, 
a respeito de que uma pequena quantidade de itens 
representam a maior parte de um valor ou quantidade, 
podendo ser utilizado para definir que 80% dos efeitos 
resulta de 20% de possíveis causas” (apud PORTAL DO 
MARKETING, 2012). 
93) PDCA (Plan-Do-Check-Act): “é conhecido também como 
ciclo de Deming. É a metodologia básica para a análise e 
solução de problemas para garantir à empresa a manu-
tenção e o melhoramento. “PLAN” : planejar, programar, 
“DO” : fazer, realizar “CHECK”: controlar, verificar, “ACT” 
: agir, padronizar”( apud VANTINE, 2012). 
94) Pesquisa operacional: “desenvolvimento e aplicação de 
técnicas quantitativas na solução de problemas, envol-
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vendo a identificação, formulação, solução, validação, 
implementação e controle da tomada de decisões a res-
peito de problemas” (apud GET-ENGENHARIA DE PRO-
DUÇÃO, 2012). 
95) Planejamento: “é o processo de decidir o que, e como 
fazer, antes que a ação seja necessária” (apud PORTAL 
DO MARKETING, 2012). 
96) Planejamento agregado: “planejamento que inclui as 
vendas, a produção, recursos nos estoques, clientes, fa-
mília de produtos e operação da força de vendas e da 
logística” (apud VANTINE, 2012). 
97) Planejamento da capacidade: “atividade que utiliza as 
fichas de processo de cada produto para levantar em 
cada nível, as necessidades de recursos de conformação 
e montagem” (apud PORTAL DO MARKETING, 2012). 
98) Plano estratégico: “plano que produz efeitos duradou-
ros e irreversíveis, considerando sempre períodos lon-
gos, alcance amplo, e que formula os objetivos e selecio-
na os meios” (apud CIA CONSULTORES, 2012). 
99) Poka - Yoke: “técnica a prova de erros, onde o setup ou 
a manufatura é desenvolvida para se prevenir um erro, 
que possa resultar em um defeito no produto, resultan-
do na paralisação da produção automaticamente, caso o 
erro ocorra” (apud CENTRAL DE LOGÍSTICA, 2012).
100) Poka-yoke ou zero defeito: “dispositivos simples e bara-
tos para prevenir erros ou detectá-lo em seguida a sua 
ocorrência” (apud VANTINE, 2012). 
101) PPM - Parts Per Million: peças por Milhão: unidade 
quantificadora (1/1.000.000).
102) QFD – Quality Function Deployment: “método para ga-
rantir que os requisitos do cliente são identificados, são 
incorporados no desenvolvimento do produto e do pro-
cesso e da operação” (apud GET-ENGENHARIA DE PRO-
DUÇÃO, 2012).
103) Qualidade: “atendimento pelo produto dos requisitos 
do mercado, com perfeito desempenho, com confiabi-
lidade, durabilidade, adequação ao uso, estética e con-
formidade com os padrões e que lhe confere a capacida-
© Análise de Operações48
de de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas” 
(apud PORTAL DO MARKETING, 2012).
104) Qualidade assegurada: “conjunto de atividades plane-
jadas e sistemáticas para garantir que um produto ou 
serviço satisfaça determinadas características de quali-
dade” (apud VANTINE, 2012). 
105) Qualidade percebida: “qualidade percebida é definida 
como a percepção do usuário da qualidade total, ou su-
perioridade de um produto com respeito aos seus pro-
pósitos em relação às alternativas existentes” (apud GE-
T-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
106) R&M - Reliability & Maintainability: “confiabilidade e 
Manutenabilidade, técnica utilizada para melhorar o de-
sempenho do equipamento durante a fase de desenvol-
vimento do projeto” (apud GET-ENGENHARIA DE PRO-
DUÇÃO, 2012).
107) Racionalização: “atividade de engenharia passiva com 
intuito de redução de uso de matérias-primas, tempo de 
máquina e utilização de mão-de-obra, com a consequen-
te redução do custo industrial” (apud GET-ENGENHARIA 
DE PRODUÇÃO, 2012).
108) Reprodutilidade: “variação da média das medições fei-
tas por diferentes operadores, usando o mesmo instru-
mento, medindo as mesmas peças, com o mesmo méto-
do” (apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
109) Responsabilidade: indicação de quem deve executar al-
guma atividade, pelo responsável pelo sistema da Qua-
lidade. 
110) Restrições: “um elemento ou fator que impede que um 
sistema atinja uma performance maior em direção aos 
seus objetivos, podendo ser restrição física, matérias
-primas, política ou de procedimentos” (apud GET-EN-
GENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
111) Retrabalho: “ação implementada sobreum produto 
não-conforme, de modo que ele atenda aos requisitos 
especificados” (apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 
2012).
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112) Revisão do produto: “assegura que: a seleção dos ma-
teriais foi adequada, o produto exerce corretamente 
as suas funções, o custo projetado é baixo e adequado 
para um excelente nível de serviço pós venda projetado” 
(apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
113) Revisão gerencial: “ação conjunta da Gerencia e da Equi-
pe para se rever o progresso em direção aos objetivos” 
(apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
114) Rotação no trabalho: “prática para que o empregado 
periodicamente,mude as responsabilidades por certos 
trabalhos, para alargar as sua perspectivas e visão geral 
da organização, estimular suas motivações e treiná-lo 
multifuncionalmente” (apud GET-ENGENHARIA DE PRO-
DUÇÃO, 2012). 
115) Rotina: “o conjunto de normas: o modo pela qual a ope-
ração deverá ser executada” (apud GET-ENGENHARIA DE 
PRODUÇÃO, 2012).
116) Sala/área limpa: “um determinado espaço no qual a 
concentração de partículas aerotransportadas é con-
trolada dentro de limites específicos” (apud TORREIRA, 
2012). 
117) Sala limpa operacional: “sala limpa completa e realizan-
do o seu trabalho normal” (apud GET-ENGENHARIA DE 
PRODUÇÃO, 2012).
118) Satisfação do cliente: “resultado da entrega de um pro-
duto ou serviço que tenha atendido os requisitos do 
cliente” (apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
119) Segmentação de mercado: “estratégia de tratamento do 
mercado pela desagregação em submercados, segmen-
tos utilizando-se características demográficas, psicográ-
ficas, estilo de vida, geografia e benefícios esperados” 
(apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
120) Sistema: “é a combinação de vários componentes ou 
peças de equipamentos integradas para desempenhar 
uma função específica. Um conjunto de procedimentos 
relacionados que provêem o plano de ação para realizar 
os objetivos da organização” (apud GET-ENGENHARIA 
DE PRODUÇÃO, 2012). 
© Análise de Operações50
121) Sistema logístico: “coordenação e planejamento dos as-
pectos físicos da movimentação ligada à operação, para 
administrar os fluxos de matérias primas, componentes 
e produtos acabados, para se minimizar o custo total 
para um determinado nível de serviço desejado” (apud 
GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
122) SKU: Stockkeeping unit.
123) Supply Chaim: “rede de organizações envolvidas nos 
diferentes processos e atividades anteriores que produ-
zem valor, sob a forma de produtos e serviços nas mãos 
do consumidor final” (apud GET-ENGENHARIA DE PRO-
DUÇÃO, 2012).
124) Tempo de atravessamento: “tempo decorrido a partir 
do momento em que uma matéria-prima chega na em-
presa e o momento em que esta matéria-prima chega no 
armazém incorporada em um produto acabado” (apud 
VANTINE, 2012). 
125) Tempo de Set-Up: “tempo de preparação - é o tempo 
transcorrido entre a produção da última peça/quilo/
metro bom de um produto A e a produção da primeira 
peça/quilo/metro bom de um produto B quando em um 
determinado equipamento efetua-se a troca do produto 
A pelo produto B” (apud PORTAL DO MARKETING, 2012). 
126) Tomada de decisão: “processo que é utilizado para se 
selecionar a melhor alternativa para as ações corretivas” 
(apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012). 
127) TQC - Controle total da qualidade: “esforço totalmente 
integrado para a melhoria do desempenho em todos os 
níveis, para a elevação da satisfação do cliente” (apud 
VANTINE, 2012). 
128) Utilidade: “reconhecimento pelo usuário de que as fun-
ções exercidas pelo produto, atende a alguma das suas 
necessidades” (apud GET-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 
2012).
129) Utilização de equipamento: “compara as horas que a 
máquina está produzindo, com o tempo disponível, po-
dendo ou não incluir o tempo de setup” (apud PORTAL 
DO MARKETING, 2012). 
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130) Valor de mercado: “é o preço pelo qual um vendedor 
propenso venderia e um comprador propenso compra-
ria um bem ou uma coisa, nenhum deles estando sob 
pressão anormal” (apud GET-ENGENHARIA DE PRODU-
ÇÃO, 2012).
131) Vantagem competitiva: “é qualquer elemento que ga-
rante ou pode garantir o sucesso de uma empresa no 
mercado, ou seja, que implique uma vantagem sobre a 
concorrência num determinado mercado. As vantagens 
competitivas estão relacionadas às 4 alternativas estra-
tégicas fundamentais: custo, serviço, qualidade, inova-
ção” (apud VANTINE, 2012). 
132) Variação de processo: “variação de Processo é represen-
tada por uma curva de distribuição normal que mostra 
a variação esperada ou medida da característica durante 
uma operação de fabricação ou montagem” (apud GET
-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012). 
133) Viabilidade: “é uma determinação de que o processo, 
projeto, procedimento ou plano possa ser efetuado sa-
tisfatoriamente em um prazo requerido” (apud GET-EN-
GENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012). 
134) Vida útil: “tempo especificado em que o produto man-
tém o pleno exercício de suas funções, desde que o 
plano de manutenção seja cumprido. Após a vida útil, 
o produto estará programado para ser descartado, con-
forme regras projetadas” (apud GET-ENGENHARIA DE 
PRODUÇÃO, 2012).
135) WIP: Work in Process.
136) Work Breakdown Struture: “elementos do projeto, for-
mando grupos orientados para realizações que estrutura 
e define o escopo total do projeto. A medida que des-
cemos no nível da estrutura, eleva-se a o detalhamento 
das definições dos componentes do projeto” (apud GET
-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO, 2012).
137) WWW: World Wide Web.
© Análise de Operações52
Esquema dos Conceitos-chave 
Para que você tenha uma visão geral dos conceitos mais im-
portantes deste estudo, apresentamos, a seguir (Figura 1), um Es-
quema dos Conceitos-chave. O mais aconselhável é que você mes-
mo faça o seu esquema de conceitos-chave ou até mesmo o seu 
mapa mental. Esse exercício é uma forma de você construir o seu 
conhecimento, ressignificando as informações a partir de suas pró-
prias percepções. 
É importante ressaltar que o propósito desse Esquema dos 
Conceitos-chave é representar, de maneira gráfica, as relações entre 
os conceitos por meio de palavras-chave, partindo dos mais com-
plexos para os mais simples. Esse recurso pode auxiliar você na or-
denação e na sequenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino. 
Com base na teoria de aprendizagem significativa, entende-se 
que, por meio da organização das ideias e dos princípios em esque-
mas e mapas mentais, o indivíduo pode construir o seu conhecimen-
to de maneira mais produtiva e obter, assim, ganhos pedagógicos 
significativos no seu processo de ensino e aprendizagem. 
Aplicado a diversas áreas do ensino e da aprendizagem es-
colar (tais como planejamentos de currículo, sistemas e pesquisas 
em Educação), o Esquema dos Conceitos-chave baseia-se, ainda, 
na ideia fundamental da Psicologia Cognitiva de Ausubel, que es-
tabelece que a aprendizagem ocorre pela assimilação de novos 
conceitos e de proposições na estrutura cognitiva do aluno. Assim, 
novas ideias e informações são aprendidas, uma vez que existem 
pontos de ancoragem. 
Tem-se de destacar que "aprendizagem" não significa, ape-
nas, realizar acréscimos na estrutura cognitiva do aluno; é preci-
so, sobretudo, estabelecer modificações para que ela se configure 
como uma aprendizagem significativa. Para isso, é importante con-
siderar as entradas de conhecimento e organizar bem os materiais 
de aprendizagem. Além disso, as novas ideias e os novos concei-
tos devem ser potencialmente significativos para o aluno, uma vez 
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que, ao fixar esses conceitos nas suas já existentes estruturas cog-
nitivas, outros serão também relembrados. 
Nessa perspectiva, partindo-se do pressuposto de que é 
você o principal agente da construção do próprio conhecimento, 
por meio

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