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Relatório de análise do ar

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA 
BACHARELADO EM QUÍMICA TECNOLÓGICA 
 
 
ANDRESSA TERTO 
LEYANE SCHREIBER 
MARCUS ASSIS 
MARINA HELENA 
 
 
ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DO AR 
 
 
Relatório referente à Prática análise 
microbiológica do ar, realizada no Laboratório de 
Microbiologia, sob a orientação da professora 
Fátima. 
 
 
 
Belo Horizonte 
Abril de 2017 
 
2 
 
 
Resumo 
O seguinte relatório descreve as práticas realizadas durante os dias 19 de abril até o dia 29 de 
abril, referentes à análise microbiológica do ar. O ar analisado foi de uma sala contendo ar 
condicionado e por contagem de indicadores vivos da qualidade do ar em área considerada 
poluída e não poluída localizadas no CEFET-MG Campus I, prédio administrativo e campo de 
futebol. O método de análise utilizado foi o de exposição das placas de Petri, durante um 
determinado tempo e contagem de liquens realizada por m
2
. Após os resultados elaborou-se uma 
conclusão de acordo com a legislação vigente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
Sumário Página 
 Resumo..............................................................................................................................2 
1 Introdução.........................................................................................................................4 
2 Objetivos........................................................................................................................ ...5 
3 Parte experimental......................................................................................................... ...5 
4 Resultados ........................................................................................................................7 
5 Conclusão ........................................................................................................................11 
6 Referências Bibliográficas................................................................................................11 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
1. Introdução 
Atualmente a qualidade do ar é regida pelos padrões do CONAMA n° 3/1990 e é 
dividida em padrões primários e secundários. 
São padrões primários de qualidade do ar as concentrações de poluentes que, ultrapassadas, 
poderão afetar a saúde da população. Podem ser entendidos como níveis máximos toleráveis 
de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio prazo. 
São padrões secundários de qualidade do ar as concentrações de poluentes 
atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da 
população, assim como o mínimo dano à fauna e a flora, aos materiais e ao meio ambiente em 
geral. Podem ser entendidos como níveis desejados de concentração de poluentes, 
constituindo-se em meta de longo prazo. 
Os padrões de qualidade do ar segundo publicação da Organização Mundial da Saúde 
(OMS) em 2005 variam de acordo com a abordagem adotada para balancear riscos à saúde, 
viabilidade técnica, considerações econômicas e vários outros fatores políticos e sociais, que 
por sua vez dependem, entre outras coisas, do nível de desenvolvimento e da capacidade 
nacional de gerenciar a qualidade do ar. 
[1]
 
Há três técnicas para análise microbiológica do ar, a contagem de liquens em certas 
regiões consideradas poluídas e não poluídas, é uma delas, já que os liquens são associações 
simbióticas de mutualismo entre fungos e algas. Os fungos que formam liquens são, em sua 
grande maioria, ascomicetos (98%), sendo o restante, basidiomicetos. As algas envolvidas 
nesta associação são as clorofíceas e cianobactérias. Eles possuem ampla distribuição e 
habitam as mais diferentes regiões e normalmente são organismos pioneiros em um local, pois 
sobrevivem em locais de grande estresse ecológico, como lugares poluídos. Podem viver em 
locais como superfícies de rochas, folhas, no solo, nos troncos de árvores, picos alpinos, entre 
outros. 
A legislação federal brasileira que regulamenta a qualidade do meio ambiente, 
relacionando-a com a poluição do ar, das águas e do solo, teve início com o Decreto-Lei nº 
1.413, de 14 de agosto de 1975, que dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente 
provocada por atividades industriais. O Decreto-Lei nº 1.413/1975 foi complementado pela 
Lei nº 6.803, de 02 de julho de 1980, que dispõe sobre as diretrizes básicas para o zoneamento 
industrial nas áreas críticas de poluição e dá outras providências. Tanto o Decreto-Lei nº 
1.413/1975, como a Lei nº 6.803/1980, foram concebidos em decorrência dos graves 
problemas de poluição do ar em regiões densamente industrializadas. 
[2]
 
Outra técnica utilizada é a de deposição de partículas presentes no ar em placas de 
petri, esta técnica facilita a observação de microrganismos presentes no ar, deixando a placa 
exposta durante um determinado tempo e os resultados possibilitam essa analise, pela 
contagem de colônias de fungos e bactérias. 
5 
 
 A última técnica utilizada foi a de colocar um papel de filtro em uma placa de Petri, 
pesa-la antes e depois da exposição ao ambiente, para observar a deposição de 
microrganismos no ar que há muitas pessoas diariamente. 
Com essas análises é possível saber se um determinado ambiente esta de acordo ou 
não com a legislação vigente. 
[3] 
2. Objetivos 
Observar e analisar a qualidade do ar atmosférico por meio da livre deposição de material 
particulado e microrganismos e por contagem de líquens. 
3. Parte experimental 
3.1 Materiais 
● Placas de Petri 
● Papel filtro 
● Trena 
● Estufa de secagem 
● Giz de quadro negro 
● Balança analítica 
● Pinça 
3.2 Meios de cultura 
● Ágar Nutriente 
● Ágar Sabouraud 
 
 
 
 
 
6 
 
 
4. Procedimento 
I – Coleta de material particulado 
Para a coleta de material particulado, recortou-se o papel de filtro do tamanho da placa de Petri, 
até que o recorte ocupasse todo o interior da placa. Após este procedimento, submeteu-se o 
recorte de papel a estufa de secagem por 20 minutos a 70 – 100 °C. 
Pesou-se o filtro de papel seco na balança analítica 3 vezes e anotou-se os valores para que 
obtivesse a média do peso do papel. Colocou-se o papel de filtro na placa de Petri e a fechou. 
O local escolhido para a análise foi em frente a lanchonete Rango do Rei, já que possui um 
grande movimento de pessoas trafegando. Submeteu-se a placa de Petri aberta contendo o filtro 
de papel por 30 minutos, após a exposição levou-se a placa para a estufa de secagem destampada 
por 20 minutos a 70 – 100 °C. Pesou-se o filtro de papel seco contendo o material particulado na 
balança analítica 3 vezes e anotou-se os valores para que obtivesse a média do peso do papel. 
 
II – Coleta de microrganismos em suspensão na atmosfera 
Para a coleta de microrganismos em suspensão na atmosfera, separou-se dois conjuntos contendo 
cada conjunto duas placas, uma com Ágar Nutriente e outra com Ágar Sabouraud. 
Conjunto 1- Ágar Nutriente e outra com Ágar Sabouraud – 15 minutos. 
Conjunto 2- Ágar Nutriente e outra com Ágar Sabouraud – 30 minutos. 
Ambos os conjuntos foram expostos no mesmo local. Identificou-se a base das placas com nome 
do meio, tempo de exposição, nome dos integrantes do grupo e professor responsável. O local 
escolhido onde realizou-se a análise, ocorreu em uma das salas com ar condicionado no prédio 
administrativo do CEFET-MG. Destampou-se todas as placas e após 15 minutos tampou-se o 
conjunto 1, e após de 30 minutos tampou-se o conjunto 2. 
Incubou-se as placas de Ágar Nutriente a 37 °C e as placas de Ágar Sabouraud a temperatura 
ambiente em 48 horas. Observando ao final a quantidade de colônias obtidas em cada placa e 
identificou-seas características mais evidentes. 
 
7 
 
 
III – Contagem de indicadores vivos da qualidade do ar – Líquens 
Com o auxílio de uma trena, demarcou-se uma superfície do ambiente em estudo com giz, 
traçando um quadrado de 3 x 3 metros. Identificou-se dentro da área demarcada, uma árvore. A 
árvore analisada situava-se próximo ao campo do CEFET-MG, um lado da árvore em frente 
campo e outro lado em frente a Av. Amazonas. Com a ajuda da trena, mediu-se 1,5 metros de 
altura do tronco da árvore e contou-se a quantidade de líquens presente no lado da árvore em 
frente o campo e o lado em frente a Av. Amazonas. 
Com estes dados, obteve-se a média dos quadrantes e determinou-se a quantidade de líquens 
presentes por m
2
. É possível verificar a qualidade ambiental da atmosfera comparando o número 
e a diversidade dos líquens encontrados nas diferentes partes da árvore. 
5. Resultados e discussões 
I – Coleta de material particulado 
Foi feito a pesagem do papel de filtro após a saída deste da estufa, porém, antes de expô-lo ao 
ambiente a ser analisado, e os três valores encontrados foram de: 0,5266g; 0,5300g e 0,5331g. 
Após a exposição por 30 minutos, foi realizada uma nova verificação do peso, e obtiveram-se os 
seguintes valores: 0,5243g; 0,5282g e 0,5309g. Os códigos P1 e P2 representam a média desses 
valores citados, e P3 representa a diferença, como mostrado abaixo: 
P1 (Peso do Papel desidratado): 0,5299g 
P2 (Peso do papel + Material particulado após 30 min.): 0,5278g 
P3 = P2 – P1 
P3: - 0,0021g 
Nota-se que o resultado obtido foi um número negativo. A explicação para isso é que a etapa de 
secagem em estufa antes da exposição do papel de filtro ao ambiente não foi eficaz. Desse modo, 
quando o papel de filtro foi novamente colocado na estufa perdeu massa através da perca de 
moléculas de água ainda existentes no meio. Assim, não é possível obter um resultado 
satisfatório, para que seja feita uma análise. 
 
8 
 
 
II – Coleta de microrganismos em suspensão na atmosfera 
O ambiente escolhido para se realizar a analise foi uma sala, que possuía ar-condicionado, do 
prédio administrativo, localizado no CAMPUS-I do CEFET-MG. As placas foram expostas 
como descrito na relação abaixo: 
 Conjunto 1: Exposição de 15 minutos 
1 placa de Ágar Nutriente + 1 placa de Ágar Sabouraud; 
 Conjunto 2: Exposição de 30 minutos 
1 placa de Ágar Nutriente + 1 placa de Ágar Sabouraud; 
 
Após a incubação das placas, notou-se o crescimento de microrganismos, nas de Ágar Nutriente 
de bactérias e nas de Ágar Sabouraud de fungos. 
No quadro 1 abaixo, esta descrita à quantidade de colônias contadas nessa prática: 
Meios de Cultura Número de Colônias 
Agar Nutriente 15 min. 7 
Agar Nutriente 30 min. 8 
Agar Sabouraud 15 min. 330 
Agar Sabouraud 35 min. 17 
 
Quadro 1: Relação de números de colônias em cada meio de cultura, de acordo com o tempo 
exposto. 
 
9 
 
 
Foto 1: Placa de Nutriente que foi exposta 15 minutos ao ambiente escolhido. 
 
Foto 2: Placa de Nutriente que foi exposta 30 minutos ao ambiente escolhido. 
 
 
Foto 3: Placa de Sabouraud que foi exposta 15 minutos ao ambiente escolhido. 
 
10 
 
 
Foto 4: Placa de Sabouraud que foi exposta 30 minutos ao ambiente escolhido. 
 
É possível notar, que o número de colônias de bactérias nas duas placas (de 15 min. e de 30 
min.) é muito pequeno, no entanto, pelas fotos 1 e 2 é possível observar que as colônias são 
maiores na placa de Ágar Nutriente que foi exposta a mais tempo ao ambiente. Algo semelhante 
ocorre com as placas de Ágar Sabouraud: a placa exposta por 15 minutos apresenta maior 
número de colônias, contudo, estas são muito pequenas e com pouca variabilidade; a placa 
exposta por 30 minutos apresenta colônias maiores e maior diversidade de fungos, como 
observado nas fotos 3 e 4. 
 
III- Contagem de Indicadores Vivos da Qualidade do Ar – Liquens 
 
A árvore escolhida para analise, esta localizada próxima à quadra esportiva do CEFET-MG, 
CAMPUS-I. Inicialmente, essa área seria classificada como “área não poluída”, porém, foi 
observado que um dos lados da árvore possuía uma quantidade muito menor de liquens do que o 
outro. Notou-se então, que o lado com maior riqueza de indicadores vivos estava virado para a 
área da quadra do CEFET-MG, local calmo e com poucos fatores poluentes, e o lado com menos 
e menores liquens, virado para a Av. Amazonas, está, com grande fluxo de veículos diário. 
Desse modo, foi possível observar que em um mesmo ambiente pode existir áreas com menor ou 
maior qualidade de ar. Na área com o ar menos poluído da árvore contou-se 27 liquens e na área 
com o ar mais poluído apenas 20. 
11 
 
 
6. Conclusão 
Na presente prática é possível concluir que, através do teste de exposição das placas ao ambiente 
com ar condicionado há a presença de microrganismos nos filtros de ar condicionado, podendo 
assim deduzir que não é realizada uma correta manutenção desses equipamentos. Para o teste de 
contagem de liquens na árvore foi possível observar que mesmo em ambiente poluído existe a 
presença de liquens, mesmo que em menor quantidade, que possivelmente se tornaram mais 
resistentes à poluição. 
7. Referências Bibliográficas 
[1] “Padrões de Qualidade do ar”. Disponível em:< http://www.mma.gov.br/cidades- 
sustentaveis/qualidade-do- ar/padroes-de- qualidade-do- ar> Acessado em 01/05/2017 
 
[2] JUNIOR, José de S. P. Legislação Brasileira sobre poluição do ar. Disponível em: 
<file:///C:/ /legislacao_poluicao_ar_jose_pereira.pdf > Acessado em 01/05/2017 
 
[3] GOMES F.C.O; BADOTTI F. "Apostila de laboratório de análises 
microbiológicas"

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