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INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS - CAMPUS SALINAS
CURSO: ENGENHARIA DE ALIMENTOS
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA GERAL
Gabriela Soares Santos
Karen Kamilly Santos Santiago
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA
MICROBIOTA DO CORPO HUMANO E UBIQUIDADE MICROBIANA
SALINAS
2023
Resumo
Este relatório objetiva-se a determinar e descrever a presença de
microrganismos presentes em nosso meio, sabe-se que estes se encontram em
nosso entorno e nem sempre são maléficos, com essa prática pretendeu-se
determinar a quantidade de microrganismos presentes na superfície, no corpo
humano e em objetos nas quais estamos em contato constantemente. Existem
diversos tipos de microrganismos e estes a partir de um meio de cultura, é possível
determinar suas características e fazer a leitura dos mesmos.
A partir de métodos como a diluição seriada e o plaqueamento conseguiu-se
identificar a presença de microrganismos presentes no laboratório de microbiologia.
Essa prática foi de suma importância pois por meio dela conseguiu-se visualizar que
literalmente somos cercados por microorganismos. Com a visualização das placas
pode-se concluir que obteve-se êxito na proliferação de microrganismo nas placas
de superfície e de corpo humano, todavia não pode-se contabilizar a quantidade de
UFC (Unidade Formadora de Colônia) nas placas de objetos.
1. Introdução
A capacidade dos microrganismos habitarem e multiplicarem tanto em seres
humanos quanto em superfícies e ambientes, é ampla. De acordo com Botero et al
(2015), os micróbios encontrados em abundância e de maneira mais diversificada
são achados em seres humanos formando assim a microbiota humana, que está
presente em diversas partes do corpo, internas e externas. Além disso, ambientes e
superfícies do cotidiano estão suscetíveis a contaminação de microrganismos,
estando associados com a higiene do local.
Na microbiologia, para que seja possível quantificar ou isolar grupos de
microrganismos, é necessário semear a amostra em meio de cultivo sólido e
enumerar as colônias que se desenvolverem (Alves, 2006), tais colônias são
definidas como unidades formadoras de colônia (UFC). Dentre os aspectos
observados em uma colônia, a textura é a característica mais importante, podendo
ser algodonosa, aveludada, pulverulenta, cremosa, entre outros. As colônias
algodonosas se assemelham com algodão, as aveludadas indicam o aspecto de
tecido aveludado, as colônias de tipo pulverulenta lembram areia de praia e as
cremosas uma aparência visual cremosa.
Tendo em vista a habilidade dos microrganismos aumentarem e se
acumularem em colônias, que podem ser classificadas em diversos tipos, o objetivo
do presente trabalho foi quantificar e classificar as colônias que foram formadas a
partir de microrganismos coletados nas superfícies: chão, teclado, maçaneta, celular
e brinco, e em partes do corpo: mão, barba e cabelo.
2. METODOLOGIA
2.1. Reagentes e substratos
● Água PCA
● Água destilada
● Peptona bacteriológica
2.2. Materiais e vidrarias
● Bastão de vidro
● Béquer
● Caneta retroprojetor
● Erlenmeyer
● Espátula
● Fita para autoclavação
● Papel kraft
● Pipeta graduada
● Placa de petri
● Proveta
● Swab
● Tampão
● Telha de amianto
● Tripé
● Tubo de ensaio com tampa
● Tubo de falcon
● Vidro de relógio
2.3. Equipamentos
● Autoclave
● Balança analítica
● Bico de bunsen
● Contador de colônias
● Estufa de Pasteur
3. Método
A realização da prática de Microbiota do corpo humano e ubiquidade
microbiana ocorreu em três partes distintas. A primeira etapa desse processo foi o
preparo da água peptonada, a realização desta iniciou-se com o cálculo para
sabermos qual seria a quantidade necessária para a prática (Imagem 1).
Imagem 1 - Cálculo para preparo do diluente
Fonte: Própria, 2022
Após a realização dos cálculos do diluente, fizemos o cálculo para saber a
quantidade de água peptonada que precisaria ser utilizada, utilizou-se a água
peptonada na proporção de 0,1% (Imagem 2).
Imagem 2 - Cálculo do preparo da água peptonada
Fonte: Própria, 2022
Depois de obtermos todos os valores, fez-se a pesagem da água peptonada,
o material foi retirado do seu pote com o auxílio de uma espátula e colocado em um
vidro de relógio, este foi colocado sob a balança analítica até chegarmos ao valor
almejado. Em seguida levou-se para a bancada o vidro de relógio contendo água
peptonada e com bastante cautela, transferimos com o bastão de vidro a água
peptonada presente no vidro de relógio para o erlenmeyer, fez-se então a adição de
água destilada, obtendo-se assim as 39,6 mL de água peptonada.
Após as medições da água peptonada, partimos para a segunda etapa da
prática o preparo do ágar, assim como a água peptonada para o preparo do ágar foi
necessário a execução de cálculos para sabermos quais seriam as quantidades que
precisaríamos. Como a análise seria efetuada em duplicata, para cada integrante do
grupo seriam necessárias duas placas de petri, como nosso grupo era formado por
3 pessoas, seriam necessárias 6 placas:
Imagem 3 - Cálculo para obtenção da quantidade de ágar em cada placa.
Fonte: Própria, 2022
*O cálculo realizado seguiu atentamente todas as instruções do rótulo.
Após realizarmos as pesagens do ágar, passamos este para um erlenmeyer
com a ajuda do bastão de vidro e em seguida despejou-se a água destilada, após
realizar a homogeneização, colocamos o erlenmeyer sobre o tripé e este foi
colocado sob o bico de bunsen até que ocorresse a fervura. Enquanto
aguardávamos o ágar ferver fez-se o preparo das vidrarias para que estas fossem
levadas para o processo de autoclave, todos as vidrarias foram envoltas no papel
Kraft e colocadas em cima deles uma fita adesiva específica para este processo, a
fita possui em sua extensão marcações vermelhas que ao entrarem em contato com
o calor se tornam pretas, assim sabemos que o processo realizado na autoclave
funcionou. Seguindo o processo de fervura o erlenmeyer contendo o ágar também
foi envolto em papel kraft e este foi levado juntamente das vidrarias para a
autoclave.
Começa-se agora a terceira etapa da prática, o preparo do meio de cultura,
para esta etapa fizemos a desinfecção da bancada com álcool 70%, todos os alunos
portavam-se de máscara e antes de iniciar a prática fez-se a higienização das mãos.
Era de extrema importância que o ambiente na qual estavam as placas de petri
fosse um ambiente estéril, para isso foram usados dois bicos de bulsen sobre a
bancada e ao redor deles estavam todos as vidrarias que seriam utilizadas, esse
cuidado foi importante para evitar contaminação dos meios que já estava
autoclavados. Com o ambiente devidamente preparado, fizemos a preparação das
placas.
O erlenmeyer contendo o ágar foi colocado novamente sobre o bico de
bulsen para que este voltasse a ficar líquido, com este liquefeito, fizemos sua
colocação nas placas, com o auxílio da pipeta mediu-se 20 mL e este foi despejado
na placa, todo esse processo foi repetido para as 6 placas, lembrando que durante
esse procedimento foi feito em volta do bico de bunsen para não ocorrer
contaminação. Depois de realizada a preparação dos meios de cultura, fizemos o
esfregaço dos microorganismos, com o auxílio do swab. Nosso grupo escolheu o de
'superfícies' para a coleta, os locais escolhido foram a maçaneta da porta do
laboratório, o chão do laboratório e o notebook usado por nossa colega de classe,
após realizar o esfregaço o swab utilizado foi passado por cima do ágar na placa de
petri cuidadosamente para este não perfurar o meio de cultura e para que a amostra
fosse passada por igual pela placa, todas as seis placas foram devidamente
anotadas com sua respectiva superfície e fechadas de forma correta.
Finalizadas todas as placas de petri, as amostras foram encaminhadas para
a estufa de Pasteur, estas foram mantidas pelo período de 24 horas na estufa na
qual a temperatura se mantinha controlada a fim de ocorrer o crescimento de
microorganismo. Passados as 24 horas, as placas foram coletadas para serem
levadas para a contagem das colônias e terem seus resultados anotados.4. Resultados e Discussão
A partir da metodologia adotada foram alcançados os seguintes resultados.
Tabela 1: Dados das coletas
Coleta UFC 1 UFC 2 Média Aspecto Cor
Chão 100 54 77 Pulverulento/Cr
emoso
Branca
Maçaneta 11 14 12,5 Cremoso Branca
Teclado 94 100 97 Pulverulento/Cr
emoso
Branca
Mão 21 4 12,5 Pulverulento/Cr
emoso
Branca
Cabelo 6 0 6 - -
Barba 127 18 72,5 Cremoso Branca
Celular - - - - -
Caneta - - - - -
Brinco - - - - -
Fonte: Própria,2022
A primeira coleta foi feita a partir da superfície do chão do laboratório de
microbiologia do IFNMG Campus Salinas. Houve o crescimento de colônias em
grande quantidade (Imagem 4), tendo em vista que o procedimento foi realizado em
duplicata, em comparação com as outras superfícies analisadas, essa superfície
apresentou maior diferença entre a primeira e segunda placa. Os aspectos
identificados na presente coleta são do tipo pulverulento e cremoso, na cor branca
(Tabela 1).
Imagem 4 - Crescimento de microrganismos coletados do chão
Fonte: Própria, 2022
A segunda coleta foi feita a partir da superfície da maçaneta da porta do
laboratório de microbiologia do IFNMG Campus Salinas, e diferente das outras
análises, essa apresentou o crescimento de poucas colônias da mesma cor da
coleta anterior, mas com apenas um aspecto, indicando o aspecto do tipo cremoso
(Tabela 1).
A terceira coleta foi feita a partir da superfície do teclado de uma discente do
curso de engenharia de alimentos do IFNMG Campus Salinas, havendo o
crescimento de colônias de igual aparência da primeira coleta, porém em maior
quantidade (Tabela 1).
A quarta coleta foi realizado a partir da mão de uma das discentes do curso
de engenharia de alimentos, a mesma não lavou a mão durante a prática para que
não houvesse interferência na coleta da amostra, pode-se observar que não houve
crescimento significativo mas foi possível identificar pequenas quantidades de
colônias além de também identificar o aspecto pulverulento e cremoso (Tabela 1).
A sexta coleta foi realizada a partir da barba de um dos alunos da engenharia
de alimentos, o crescimento de microrganismo foi satisfatório com crescimento de
grandes quantidades de colônias, apresentando os mesmos aspectos das outras
placas (Tabela 1).
A quinta, sétima, oitava e nona coletas foram realizadas respectivamente de
cabelo, celular, caneta e brincos, mas devido a problemas no meio de cultura e
durante os procedimentos de coleta não houve crescimento microbiano, sendo
assim não foi possível realizar a contagem de unidades formadoras de colônias
destas placas (Tabela 1).
5. Conclusão
A partir dos resultados obtidos na atividade prática, conclui-se que o
crescimento de populações microbianas pode ocorrer com diferentes aspectos e
quantidades de acordo com a amostra coletada a ser analisada.
É importante ressaltar, a importância das técnicas envolvidas na aula prática,
tendo em vista que as mesmas serão desenvolvidas em outras disciplinas
futuramente.
6. Referências Bibliográficas
BOTERO, Luz Elena et al. A MICROBIOTA HUMANA: O PAPEL DAS COMUNIDADES
MICROBIANAS NA SAÚDE E NA DOENÇA. 2015. Disponível em:
http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0120-548X201600010
0001&lng=en&nrm=iso&tlng=en. Acesso em: 06 fev. 2023.
ALVES, Gabriel Marcelino. Método fundamentado em Processamento digital de
imagens para contagem automática de unidades formadoras de colônias. 2006.
Disponível em:
https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/336/DissGMA.pdf?sequence=
1&isAllowed=y. Acesso em: 06 fev. 2023.

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