portfólio do 5 periodo

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 Universidade Norte do Paraná
Izaura Menezes Mathias de Azevedo
Fábia Cristina Rosa
Erivanda Lima dos Santos
Patrícia Mendonça de Carvalho
Disciplinas Norteadoras: Administração e Planejamento em Serviço Social Comunicação na Prática do Assistente Social, Ética Profissional em Serviço Social, Fundamentos das Políticas Sociais e Políticas Sociais, Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III.
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO- PTG
Campos dos Goytacazes - RJ
2020
A PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRA E OS DESAFIOS PROFISSIONAIS PARA A SUA CONSOLIDAÇÃO
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Desafio Profissional faz parte da grade curricular do curso de Bacharel em Serviço Social da Universidade Unopar - Das disciplinas Atividades Complementares: Administração e Planejamento em Serviço Social Comunicação na Prática do Assistente Social, Ética Profissional em Serviço Social, Fundamentos das Políticas Sociais e Políticas Sociais, Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III. Orientadora: Amanda Boza Gonçalves, Maria Angela Santini, Nelma dos Santos Assunção Galli, Patricia Soares Alves e Paulo Sergio Aragão.
Campos dos Goytacazes - RJ
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
DESENVOLVIMENTO.................................................................................................5
SEGURIDADE SOCIAL................................................................................................6
POLÍTICAS SOCIAS....................................................................................................7
REDEFININDO O ALCANCE DA CIDADANIA............................................................8
CONCLUSÃO ............................................................................................................9
BIBLIOGRAFIA 	10
1. INTRODUÇÃO
O trabalho de Produção Textual em Grupo (PTG) faz parte de método de avaliação do semestre do curso de Bacharel em Serviço Social. As disciplinas norteadoras são: Administração e Planejamento em Serviço Social Comunicação na Prática do Assistente Social, Ética Profissional em Serviço Social, Fundamentos das Políticas Sociais e Políticas Sociais, Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III. Provoca uma reflexão sobre alguns temas como: A proteção social brasileira e os desafios profissionais para a sua consolidação que é importante nos dias de hoje a respeito do papel e o processo de construção histórica de direitos desde as primeiras lutas do assistente social até os dias atuais. Para darmos início a essa construção do projeto, é necessário ir ao passado e entender todo o processo de que se deu até os dias atuais e os seus principais desafios que o profissional de assistente social ainda tem que lutar nos dias de hoje. O serviço social é marcado por 80 anos de história, onde vivenciou lutas, rupturas e principalmente muitas construções em toda sua existência, até as primeiras escolas de formação. Uma construção histórica de direitos sociais, lutas, resistências e fracassos e até chegar à consolidação. Muitas dessas resistências foram provocadas pelo modelo do sistema capitalista, do conservadorismo, das resistências de entidade mais arcaicas e paradoxo. Uma prática missionária com base na interferência direta da igreja com interesses das classes mais pobres e trabalhadoras. 
O processo de enfrentamento foi do meado do século XIX até a segunda metade do século XX. Todo esse processo foi que permitiu uma discussão mais ampla das atuações do profissional e suas principais bases dos últimos anos. Já que muitos países como o Brasil, viviam em situações de extrema pobreza e abandono pelo Estado, na qual acreditavam que as grandes riquezas deveriam ser distribuídas entre os mais ricos e a mazela da sociedade abandonada pelo poder público, e sem um olhar atento as suas demandas sociais, refletindo diretamente com número da população que morria sem acesso aos direitos básicos. 
2. DESENVOLVIMENTO 
A construção da proteção social foi surgindo com as primeiras Leis Eloy, na qual a construção política e econômica capitalista fez surgir às políticas públicas para assim então controlar as demandas sociais e conservar a força de trabalho. No século XX, mais precisamente em 24 de janeiro de 1923, foi aprovada a Lei Eloy Chaves, através de um decreto Legislativo de n° 4682, no qual implantou a Caixa de Aposentadoria e Pensão para os trabalhadores ferroviários. O financiamento era por conta dos próprios empregados e trabalhadores e seus gestores, não havia a participação do Estado e cada empresa institui. A Lei Eloy Chaves foi uma das mais importantes políticas sociais para os ferroviários, além disso, ela foi o ponto de partida para o desenvolvimento de uma política de previdência social no Brasil. 
Assim, as políticas sociais são entendidas como fruto da dinâmica social, da inter-relação entre os diversos atores, em seus diferentes espaços e a partir dos diversos interesses e relações de força. Surgem como “[...] instrumentos de legitimação e consolidação hegemônica que, contraditoriamente, são permeadas por conquistas da classe trabalhadora” (Montano, 2007, p.39). A política econômica e a política social estão relacionadas intimamente com o capitalismo. Vale ressaltar que é o papel direto do capitalismo:
O fundo público, tencionado pela contradição entre socialização da produção e apropriação privada do produto do trabalho social, atua realizando uma função de parcela da mais-valia, socialmente produzida para sustentar, num processo dialético, a reprodução da força de trabalho e do capital, socializando custos da produção e agilizando os processos de realização da mais-valia, base da taxa de lucros. (Behring, 2008, p. 55)
A produção capitalista teve grande relação na mudança do passado e nas novas atitudes, retirou os meios de produção das mãos dos produtores e converteu-os gradualmente em trabalhadores assalariados. Este fenômeno foi acompanhado da ruína de grande parte dos produtores, sobretudo agricultores, e da sua transformação em indivíduos desfazendo dos seus bens, juridicamente livres, mas carentes de meios de subsistência e, consequentemente, forçados a vender a sua força de trabalho.
 Com o surgimento da institucionalização do Serviço Social no Brasil, surgindo devido à classe trabalhadora, chamando-se de “questões sociais”; com intervenção do Estado; para o bem estar da população, com isso na sua fase inicial, entre a classe trabalhadora, com um conservadorismo e controle social nas condições de sobrevivência do trabalhador e sua família. Ainda na década de 1930, Getúlio Vargas  é eleito  presidente do Brasil. A partir daí o Estado passa a assumir a gestão das Caixas de Aposentadorias e Pensões que foram criadas na década de 1920, apenas para os ferroviários. E neste momento passa a abranger outras categorias organizadas de trabalhadores. O CAPs passou então  para Instituto de Aposentadorias e Pensões  (IAPs), a partir deste novo governo.
SEGURIDADE SOCIAL
O conceito de seguridade social foi inicialmente desenvolvido na convenção de número 102 de 1952, da organização internacional do trabalho como “proteção social” que a sociedade proporciona aos seus membros contra as privações econômicas e sociais que de outra maneira provocariam o desaparecimento ou redução do rendimento, em consequências de: enfermidades, maternidade, acidentes de trabalho, enfermidade profissional, emprego de invalidez, velhice e mortes. Bem como anestesia médica e de apoio a família com filhos. Foi baseado nesse conceito que foi escrito o capítulo dedicado a seguridade na constituição de1988, art. 194 , determinou que competia ao poder público, nos termos da lei, organizar a seguridade social com base nos seguintes objetivos: A universalidade da cobertura e atendimento, uni formalidade e equivalência dos benefícios e serviços a população urbana e rurais, a seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços , a irredutibilidade do valor benéficos , a equidade na forma de participaçãono custeio , a diversidade na base de financiamento , a garantia de um caráter democrático e descentralização da administração . 
Até a constituição de 1988 a proteção social no Brasil, esteve baseada na ideia de seguro social. Isto é, na idéia de contribuição por meio do trabalho e do emprego, um grande marco na constituição da proteção social, a seguridade social. O que elevou o status da anuência a de política social e instituiu um sistema de seguridade social no País. A atenção constitucional na política possibilitou uma profunda transformação na sua concepção, nas suas condições de oferta na sua organização institucional e na sua cobertura, passo que se mostrou primordial ao longo do processo de inscrição dos direitos sociais. Na qual teve forte influencia e conseqüência no papel governamental na garantia de mais direitos por meio de políticas públicas.
POLITÍCAS SOCIAIS: ACOMPANHAMENTO E ANALÍSE 
 As garantias dadas pela constituição á seguridade social, integrando as políticas citadas, identificando novas formas de gestão, com determinação da participação social e da descentralização, criando um orçamento próprio, como um sistema específico de financiamento com fontes diversificadas e exclusivas, analisava a relevância das mudanças instituída, foi com o reconhecimento de garantia universal de acesso a serviços e benefícios e, em decorrência a instituição de um esforço da integração de política constitutiva, e não contributiva assentada em uma base ampla de financiamento. O fato de cada uma dos três políticas integradas ao sistema de seguridade social, estar sendo o objetivo do capitulo específico desta publicação permite que se trate aqui apenas do projeto de seguridade social, seja como princípios e organizador da proteção social e integrador de políticas setoriais, seja como instrumento de aplicação das fontes de financiamento á disposição do campo social.
SEGURIDADE SOCIAL, REDEFININDO O ALCANCE DA CIDADANIA.
A seguridade social foi entendida como um conceito organizador de proteção social brasileira. Teve umas das mais relevantes inovações do texto constitucional de 1988. A constituição Federal ampliou a cobertura do sistema previdenciário e flexibilizou o acesso dos benefícios para os trabalhadores rurais, reconheceu a Assistência social como política pública não contributiva que opera tanto serviços como benefícios monetários, e consolidou a universalização o sistema Único de Saúde (SUS). Desta forma, a Seguridade Social articulando as políticas de Seguridade social, Assistência Social, Saúde e seguro desemprego para estar fundada em conjunto de políticas com vocação universal. Contudo ,mais que a ampliação da abrangência de cada uma das políticas abordada, no âmbito do capitulo da seguridade social, a relevância do trabalho constitucional neste campo deve-se ao fato de representar a instauração das bases para um amplo sistema de proteção social no país. De fato, é reconhecido como objeto de intervenção pública e com campo do direito social, um conjunto de necessidades e provisões cujo atendimento se encontrava anteriormente restrito ao âmbito privado. É neste sentido que se afirmou a garantia do acesso a Assistência social a todos que necessitam. Também neste contexto, a proteção Social as pessoas com deficiências, aos trabalhadores da agricultura familiar e aos doentes sem acesso a assistência médicas previdenciária do Estado e com o direito do cidadão. 
CONCLUSÃO
O resultado do trabalho faz parte da leitura de vários artigos, publicações, conteúdo das aulas até chegar aos dados exposto acima. Foi de suma importância entender a Lei de Eloy Chaves que foi uma das mais importantes políticas sociais para os ferroviários. Todo processo de construção de direitos, lutou até consolidação junto à constituição de 1988. Percebemos quanto que a sociedade atual exige um repensar sobre ideias teóricas e metodológicas da profissão do Serviço Social que é de fundamental importância para o conhecimento da realidade social, na produção do conhecimento sobre a organização da vida social e na busca da consolidação do projeto ético-político. Conhecer sobre as reivindicações, problemas sociais com base nas lutas dos movimentos sociais em defesa dos interesses e necessidades da classe trabalhadora e em luta permanente contra as imposições do neoliberalismo, contra o predomínio do capital sobre o trabalho, da violência, do autoritarismo, da discriminação e de toda forma de opressão e de exploração humana.
BIBLIOGRAFIA
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