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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP CURSO DE PSICOLOGIA CAROLINE GALDINO SOARES RA: N574631 DAYANE LINS DE LIMA RA: N5745J0 GRAZIELE BENJAMIN MARQUES RA: F228FD4 JESSICA VITAL DE SOUZA RA: F228FJ3 REFLEXÃO CRÍTICA DE ESTUDO DE CASO Situação Problema: Salim São Paulo - SP 2020 Sumário 1. Introdução _____________________________________________________________ 3 2. Desenvolvimento Teórico (Freud, Piaget e Winnicott) ___________________________ 4 2.1 Sigmund Freud (1856-1939) _________________________________________________ 4 2.2 Jean Piaget (1896-1980) _____________________________________________________ 4 2.3 Donald Woods Winnicott (1986-1971) _________________________________________ 6 3. Situação Problema ______________________________________________________ 6 4. Desenvolvimento Teórico-Prático ___________________________________________ 7 4.1 Período da segunda infância _________________________________________________ 7 4.2 Período da terceira infância __________________________________________________ 9 4.3 Aspecto familiar e social ____________________________________________________ 11 5. Análise Reflexiva _______________________________________________________ 11 6. Conclusão ____________________________________________________________ 12 7. Referências ___________________________________________________________ 13 1. Introdução Este trabalho aborda um tema que tem feito parte da realidade contemporânea: a separação conjugal. Mediante a esse problema iremos expor uma visão reflexiva e psicológica dos filhos que sofrem grande transformação de ganhos e perdas, com isso impactando no seu desenvolvimento cognitivo, psicossocial e psicológico. Será apresentado aqui como base de estudo: pesquisas, revisões teóricas e um caso onde uma criança em seu desenvolvimento sofre com a separação dos pais. Identificamos no caso todos os aspectos da vida do indivíduo – físico, perceptual, cognitivo, linguagem, personalidade família e social – relacionando-os com o que é esperado baseado nas teorias apresentadas. 2. Desenvolvimento Teórico (Freud, Piaget e Winnicott) 2.1 Sigmund Freud (1856-1939) Na teoria freudiana, no desenvolvimento psicossexual, considerou o critério afetivo que corresponderia ao comportamento do indivíduo frente aos seus objetos de ‘prazer e dividiu esse desenvolvimento em fases sucessivas, atribuindo a cada uma delas um nome ligado a parte do corpo. Todo desenvolvimento seria marcado por essas fases que se caracterizam, sobretudo, pela mudança do que é desejado em cada uma e pela maneira como esses desejos são atingidos. De início, temos as fases pré-genitais: fase oral (0 a 1 ano) quando a criança se concentra basicamente nas zonas erógenas da boca, obtendo prazer na sucção. Se de alguma forma essa satisfação trazer angustia ou insegurança para a criança, pode ocorrer uma fixação permanente de alguma energia da libido nas atividades orais. Fase anal (1 a 3 anos) e a fase fálica (3 a 6 anos), a partir daí teremos a fase latência (6 a 11 anos) e a fase genital (11 anos em diante) onde o adolescente deixa de ter interesse por si mesmo como objeto primário e passa a se interessar por outras pessoas e coisas como objetos importantes. Dentro da teoria de Freud, vamos observar para estudo da situação problema apenas duas fases: fase fálica, onde a criança se apega ao genitor do sexo oposto e, posteriormente, se identifica com o genitor do mesmo sexo. E a fase latência, época que corresponde a um aumento gradual no tempo de espera pela satisfação dos desejos da criança. 2.2 Jean Piaget (1896-1980) Piaget em sua teoria, divide o processo evolutivo da espécie humana em quatro períodos, na teoria cognitiva que são caracterizados por aquilo que o indivíduo consegue fazer de melhor, sendo eles os estágios: senso-motor (1ª infância 0 a 2 anos), pré-operatório (2ª infância 7 anos), operatório-concreto (3ª infância 7 a 11 anos) e operatório-formal (adolescência – 11 anos em diante). Com base no problema de Salim, vamos focar apenas no pré-operatório e no operatório concreto. Estágio Pré-operatório (2ª infância – 2 a 7 anos): Período de transição em que a criança começa a trabalhar com a capacidade semiótica. Essa função simbólica ajuda as crianças a se lembrar e a pensar em coisas que não estão fisicamente presentes. De acordo com Piaget em relação ao desenvolvimento cognitivo, a criança que se encontra no estágio pré-operatório, que ocorre no período de três a sete anos e é caracterizado pela construção da inteligência simbólica ou representativa. Conforme apresentado em aula, o pensamento da criança neste período é caracterizado pelo egocentrismo, a criança é centrada em sim mesma, e não consegue se colocar no lugar do outro, não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação. Estágio Operação Concreta (3ª infância – 7 a 11 anos): Estágio em que fazem uso de operações mentais para resolver problemas concretos. As crianças podem pensar com logica porque conseguem levar em conta vários aspectos de uma situação. Nesse estágio há também uma maior compreensão do que é moral. As regras da sociedade começam a fazer sentido e, em situações simples, a criança já é capaz de julgar o que seria o “correto” a se fazer. O crescimento cognitivo permite que a criança desenvolva conceitos mais complexos e ganhar compreensão e controle emocional, a autoimagem também se desenvolve nesse período. 2.3 Donald Woods Winnicott (1986-1971) Na teoria de Winnicott existem três espaços psíquicos: O interno, o externo e o transicional. O espaço transicional é uma zona intermediária, que vai do narcisismo primário ao julgamento de realidade. No início há objetos que não são internos nem externos, só depois virá a delimitação entre ambos. A mãe deve juntar os pedacinhos, permitindo que a criança se sinta dentro dela. A mãe, ao nomear o filho unifica-o. O ambiente deve se adaptar adequadamente à criança, para formar seu verdadeiro self. Se a mãe se adequa de uma forma suficientemente boa, não interfere no desenvolvimento da criança. Não é a mãe que molda completamente a criança, esta tem sua autonomia – com suas capacidades inatas de desenvolvimento –, mas a mãe assegura o ponto de referência para que o processo continue. Winnicott crê que ao sair do narcisismo primário, o destino do sujeito depende do fracasso ou do êxito do ambiente. Não considera os fatores internos tão determinantes quanto os externos. Para Winnicott o ambiente era um elemento fundamental no desenvolvimento psicológico da criança. 3. Situação Problema Salomão e Romana vão à sua procura para tentar resolver um problema prático com seu filho Salim que tem atualmente 8 anos. O casal resolveu se separar e busca uma orientação sobre o filho, pois têm dúvidas se ele conseguirá aceitar esse momento. Para poder orientá-los, você necessita saber algumas informações sobre como foi o desenvolvimento da criança até aquele momento, para conhecê-lo melhor. Os pais contam que aos três anos Salim, sempre que possível buscava dormir na cama com eles. Para isso ele insistia muito, com suplícios e soluços. Após 3 ou 4 noites, os pais cediam, pois acabavam com pena da criança. Quando não cediam, ele dormia no próprio quarto, mas ao longo da madrugada, Salim mudava-se para a cama dos pais, entre os dois e os mesmos, muito sonolentos, nada faziam. https://psicologado.com.br/abordagens/psicanalise/introducao-ao-conceito-de-narcisismo Aos 5 anos ele começou a frequentar a escola. Todos os dias selecionava quem ia buscá-lo: ora a mãe, ora o pai. E se caso os pais trocavam na hora de pegá- lo, ele armava uma gritaria naporta da escola e não queria ir embora para casa enquanto a pessoa desejada não chegasse. As professoras e a direção da escola achavam tudo muito estranho, pois no dia-a-dia das atividades ele se saia muito bem. O casal sempre deu todos os presentes que o filho solicitava. Agora com a separação sabem que o padrão econômico de vida de ambos irá ser reduzido pela metade e com isso estão preocupados em não poder atender todas as necessidades do filho. E há uma grande probabilidade de Salomão ser transferido de cidade, sendo essa uma das principais razões da separação, pois Romana não quer abandonar os pais a quem dedica boa parte do seu tempo, mesmo estes não tendo nenhum problema. Atualmente, Salim está no 3o ano do ensino fundamental, mas a coordenação da escola já comunicou que se ele não se dedicar mais, provavelmente será retido, já que no ano anterior foi aprovado pelo conselho de classe que considerou as dificuldades dos pais na sua educação. Vem apresentando problemas em matemática (não consegue compreender multiplicação e divisão) e em português troca letras e na escrita troca “p com q” e “b com d”. Quando vai ler algo em sala, gagueja e troca também algumas letras. Possui alguns amigos, mas nas brincadeiras é ele quem sempre determina as regras. Quando alguma criança propõe algo diferente, ele afirma que essa não é a forma correta, que deve ser outro jogo e ele não quer. 4. Desenvolvimento Teórico-Prático 4.1 Período da segunda infância Na Idade de 3 anos a criança média sabe e pode usar de 900 a mil palavras. Aos 6 anos uma criança típica tem um vocabulário (fala) expressivo de 2,6 mil palavras e entende mais de 20 mil. Com a ajuda de instrução escolar formal, o vocabulário (palavra que ela pode entender passivo ou receptivo) de uma criança quadruplicará para 80 mil palavras quando entra na escola (Owens 1996). A criança pensa sobre o mundo a partir de si mesma, utiliza a si mesma como referência para pensar em situações e fatos de pensamento egocêntrico: por exemplo, enquanto ela está andando as nuvens estão seguindo-a. No aspecto da evolução da linguagem, falar na terceira pessoa é muito comum neste estágio porque a criança ainda não compreende completamente o conceito de "eu" ou "eu" que o separa do resto do mundo. Na segunda infância, a criança pode apresentar alguns distúrbios do sono. Esses distúrbios tendem a se manifestar em terror noturno, pesadelos, dificuldades para dormir ou continuar dormindo e estão frequentemente associados com ansiedade de separação. Na maioria dos casos os distúrbios do sono são apenas ocasionais e geralmente desaparecem. Outros aspectos do desenvolvimento físico segundo (Papalia p250), aos 3 anos uma criança pode subir uma escadaria sem ajuda alternando os pés e consegue saltar uma distância de 38 a 60 centímetros. Com 4 anos, tem um controle mais eficiente do ato de parar de girar, arrancar e girar e pode saltar de uma distância de 60 a 48 centímetros. Aos 5 anos já consegue correr e dar um salto à distância de 71 a 91 centímetros e pode arrancar, girar e parar efetivamente em jogos. O desenvolvimento das áreas sensoriais e motoras do córtex cerebral permite uma melhor coordenação entre o que as crianças querem fazer e o que elas podem fazer. Crianças em idade escolar fazem grandes avanços nas habilidades motoras grossas, tais como correr e saltar. Uma vez que seus ossos e músculos estão mais fortes e sua capacidade pulmonar é maior, ela é capaz de correr, pular, escalar mais longe e mais rápido. O aspecto físico-motor mais perceptivo nos fatos descritos referentes a Salim durante a segunda infância é a coordenação motora ampla, habilidade esta que permite com que exista a consciência do próprio corpo, equilíbrio e autocontrole para sair andando sem a ajuda de um adulto, o que ocorre durante a noite para que ele possa se locomover de seu quarto para o dois pais. O crescimento durante a terceira infância é consideravelmente mais lento, entretanto as mudanças passam a não ser tão evidentes no dia a dia. As habilidades motoras continuam a melhorar, tendo em vista as brincadeiras realizadas na hora do recreio por Salim o que contribui para esse desenvolvimento. Sob a teoria cognitiva de Jean Piaget, na segunda infância a criança encontra-se no período pré-operatório e algumas características são ressaltadas, como por exemplo, o início de sua independência. No caso de Salim, é possível observar que, por mais que os pais já o coloquem para dormir sozinho em seu quarto e ele podendo optar por tal, ainda há uma grande dependência nesta relação. Salim não se permite exercer esta habilidade, buscando sempre pelos pais a noite que acabam por ceder. Isso inibe o desenvolvimento da independência da criança, tornando-a ainda mais dependente dos cuidados dos pais. Segundo Piaget, já no estágio operatório-concreto, as crianças têm, em relação ao estágio pré-operatório, um melhor entendimento dos conceitos espaciais, causalidade, categorização, raciocínio indutivo e dedutivo, conservação e números, porém Salim apresenta uma regressão por conta da separação e conflitos dos pais, o que leva a não conseguir esse avanço como esperado para crianças da sua idade. 4.2 Período da terceira infância Durante a terceira infância, as habilidades motoras das crianças continuam aperfeiçoando-se. As crianças continuam tornando-se mais fortes, mais rápidas e mais bem coordenadas - e obtêm muito prazer ao testar seus corpos e adquirir novas habilidades. (D.E. Papalia, S.W.Olds, R.D.Feldman-2006). Acompanhando o processo de desenvolvimento desta fase, conforme apresentado em aula, a velocidade das mudanças físicas é a mais lenta nesse período em relação ao que ocorre nos dois primeiros anos de vida (mudança de peso e altura são mais lentas). A criança começa a perceber o mundo pelos sentidos, descobrindo-o por meio da exploração. Logo, ela começa a perceber o que os seus sentidos conseguem lhe proporcionar e gerar de benefício a ele, ajudando para que suas necessidades sejam atendidas quando se trata dos pais. Podemos associar esta relação ao fato de Salim, aos 5 anos, rejeitar ir embora da escola caso o adulto que for busca-lo não for quem o mesmo escolheu, o que o faz perceber a grande influência que sua insistência e choros tem sob os pais. De acordo com Piaget, as crianças no estágio das operações concretas usam o raciocínio, resolvendo vários tipos de problemas de conservação, as crianças no estágio operatório-concreto podem elaborar respostas mentalmente, o que não é dominado por Salim, interferindo em seu aprendizado na escola. Nesta fase do desenvolvimento do indivíduo, a criança inicia a desenvolver a fala e é essencial que isso seja estimulado pelos adultos. No relato sobre Salim aos 3 anos, nota-se que, para ele, é mais fácil chamar a atenção dos pais pelo choro do que pela fala. Por ainda não ter tanta percepção do uso das palavras, atribui-se o choro e os suplícios como forma de chamar atenção para pedir por algo. Já aos 5 anos, frequentando a escola, é provável que seu vocabulário seja maior, assim como o desenvolvimento de sua fala e representatividade de objetos e ações. As influências mais importantes do ambiente familiar no desenvolvimento das crianças vêm da atmosfera no lar. Um fator de contribuição para a atmosfera familiar é se ela é sustentadora e amorosa ou dominada por conflitos. O divórcio é estressante para os filhos, primeiramente pelos conflitos conjugais e, então, o da separação dos pais com a partida de um dos genitores geralmente o pai. As crianças podem não entender totalmente o que está acontecendo. Assim como para as crianças, o divórcio também é estressante para os pais e pode afetar negativamente a educação dos filhos, que exigem um cuidado educacional além da escola,o que ocorre no caso do Salim, pois “no ano anterior foi aprovado pelo conselho de classe que considerou as dificuldades dos pais na sua educação, porém ainda apresenta problemas em português e matemática” (segundo a situação problema), o que o tornou uma criança insegura pois quando vai ler algo em sala, gagueja. 4.3 Aspecto familiar e social No início da segunda infância, a criança não tem um ciclo social amplo, pois se limita apenas a família, na maioria das vezes. Isso é, provavelmente, o que ocorre com Salim em seu terceiro ano de vida. Pode-se notar que, por influência disto e outro fatores, ele se tornou uma criança extremamente dependente dos pais, sendo possível notar sinais disto quando Salim busca pelos pais durante a noite, onde o ato de dormir com eles transparece uma grande necessidade de se sentir seguro e protegido pela presença familiar. Já aos 5 anos, ele começa a frequentar a escola e, com isso, seu ciclo social aumenta englobando agora, além da família, seus professores e colegas. Nesta etapa da vida de Salim, nota-se que ele apresenta atitudes controladoras e críticas sob as demais pessoas, não aceitando que ajam diferente do que o mesmo exige e/ou pensa. Estes atos podem ser reflexos dos primeiros anos de sua vida, como uma fixação na fase oral, que sugere uma personalidade agressivamente crítica quando ocorrido, de acordo com a teoria freudiana, ou até mesmo na fase anal, sugerindo seu modo controlador de agir. Segundo o livro Desenvolvimento Humano (PAPALIA; FELDMAN, 2012, p. 343). O relacionamento parental não é uma via de mão única, entretanto. O temperamento da criança interage com o estilo de parentalidade para influenciar o resultado. 5. Análise Reflexiva De acordo com o livro "A Criança em Desenvolvimento", Salim demonstra bastante sincronia com os pais, o que pode leva-lo a ter uma certa dificuldade na aceitação do divórcio dos pais. Cada pai tem um estilo de criação, existem pais que negam demais, outros que permitem demais e aqueles que são equilibrados. Os pais de Salim eram muito liberais em certas coisas e costumavam fazer de tudo a ele, o que possivelmente gerou uma resposta tão negativa em suas atitudes na escola, Salim passou a ter ações " egotistas" e "autoritária" com seus colegas de classe, e desenvolveu dificuldades com as matérias escolares. Ao apontar que no ano anterior Salim só havia sido aprovado porque o conselho de classe considerou as dificuldades dos pais na educação, entendemos que os pais do menino não acompanhavam seus estudos e também não o incentivava para melhorias de suas notas. Com base no livro "Desenvolvimento Humano", é importante afirmar que os pais devem estar presentes nos momentos de estudo dos filhos, acompanhar com os professores o comportamento da criança em sala de aula, e acompanhar seus deveres de casa, mas é válido lembrar que os pais também devem dar mais segurança aos filhos, dando confiança para que assim elas possam confiar em seu próprio juízo e adquirir responsabilidades e sua independência, só assim a criança nota a preocupação dos pais com seu desenvolvimento na escola, e passam a se desempenhar mais. 6. Conclusão 7. Referências PAPALIA D.E; FELDMAN R.D – Desenvolvimento Humano. The Mcgraw-Hill Companies, Inc., New York 2012. D.W WINNICOTT – A família e o desenvolvimento individual. Martins Fontes. Julho de 2005. D.W WINNICOTT - A Criança e seu Mundo. LTC; 1982 D.W WINNICOTT - A Formação do Símbolo na Criança. LTC; Edição: 4 (12 de junho de 2019. Reação dos filhos ao divórcio. Disponível em: https://br.guiainfantil.com/divorcio-e-filhos/217-reacao-dos-filhos-ao-divorcio.html >Acesso em 21 de março de 2020. L. FRAIMAN - A síndrome do imperador: Pais empoderados educam melhor. Autêntica; Edição: 1 (10 de junho de 2019) Artigo: A constituição do infantil na obra de Freud – Universidade de Brasília.
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