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1º BIMESTRE

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1º BIMESTRE
I - NOÇÕES GERAIS (Julgue os itens a seguir justificando os falsos)
1. O processo de conhecimento apresenta duas fases: a primeira efetivamente cognitiva e
a segunda de cumprimento, demonstrando o seu nítido caráter sincrético.
2. Os títulos executivos extrajudiciais estão sujeitos à execução por meio de processo
autônomo.
3. A decisão proferida no processo que tramita no juízo cível que reconhece a
exigibilidade de uma obrigação está sujeita ao cumprimento no mesmo processo.
4. Apesar de suas diferenças, o cumprimento da sentença dos títulos executivos judiciais
e o processo de execução dos títulos executivos extrajudiciais buscam o mesmo
objetivo que é a satisfação do direito do credor pelo adimplemento da obrigação.
5. No processo de execução dos títulos executivos extrajudiciais há a necessidade de se
realizar a citação do executado devedor.
6. A execução dos títulos executivos judiciais se desenvolve da mesma forma que a
execução dos títulos executivos extrajudiciais.
7. O cumprimento da sentença consiste em uma fase do processo de conhecimento e se
desenvolve com o objetivo de forçar o adimplemento de obrigação reconhecida em
uma decisão.
8. Qualquer execução terá como objetivo a constrição do patrimônio do devedor para a
satisfação da pretensão do credor.
9. As regras que regulam o processo de execução autônomo apresentam aplicação
subsidiária ao cumprimento da sentença dos títulos executivos judiciais.
10. Apesar de se desenvolver no mesmo processo de conhecimento, a fase de
cumprimento da sentença exige a citação do devedor para realizar o adimplemento da
obrigação.
11. Tanto o cumprimento de sentença como o processo de execução autônomo realizam-
se por meios de sub-rogação no sentido de constranger a liberdade do devedor.
II - PRINCÍPIOS (Julgue os itens a seguir justificando os falsos)
1. Qualquer resultado no processo de execução que não venha a ser a satisfação da
pretensão do exequente irá significar uma extinção anômala da execução diante do
princípio do desfecho único.
2. Diferentemente do processo de conhecimento, o exequente pode desistir da execução
sem a necessidade de anuência do executado mesmo que este já tenha sido citado.
3. Em que pese não ser tão intenso como no processo de conhecimento, o princípio do
contraditório está presente na execução, não acerca do direito material anteriormente
reconhecido, mas acerca de fatores que o circundam, tais como a avaliação de um
bem penhorado.
4. Mesmo que comprometa a satisfação do crédito do exequente, o princípio da menor
onerosidade deve ser obedecido, sob pena de ofender a própria dignidade da pessoa
do devedor.
5. Uma vez que o direito se mostra anteriormente reconhecido não sendo suscetível de
discussão, na execução não há razão para o exercício do contraditório.
III - REQUISITOS DA EXECUÇÃO (Julgue os itens a seguir justificando os falsos)
1. O título executivo consiste no fato jurídico de reconhecimento de um direito
comprovado por meio de um documento.
2. A liquidez do título extrajudicial não retira a viabilidade de sua execução, desde que no
curso do processo se realize a sua liquidação.
3. O credor no momento da propositura da execução deve comprovar que o devedor está
inadimplente, uma vez que isso se mostra como requisito da execução.
4. O ônus da prova quanto à exigibilidade do título executivo é do credor.
5. A exigibilidade do título executivo se mostra como condição essencial para a sua
execução.
6. A declaração de inconstitucionalidade de lei a qual o juiz se baseou para constituir o
título executivo judicial afeta a sua exigibilidade.
7. O título executivo pode ser substituído por documento hábil que comprove a existência
da dívida.
8. Um título executivo que apresenta uma condição suspensiva somente será exigível
quando tal evento futuro e incerto ocorrer.
9. Um título subordinado a uma condição suspensiva não pode ser executado em razão
da ausência de certeza.
IV - TÍTULOS EXECUTIVOS (Julgue os itens a seguir justificando os falsos)
1. Uma decisão interlocutória pode configurar um título executivo judicial desde que
reconheça a exigibilidade de uma obrigação.
2. O formal de partilha é título executivo judicial inclusive contra terceiros que não
participaram do inventário.
3. Somente as decisões de natureza condenatória podem ser consideradas títulos
executivos judiciais.
4. O documento público depende da assinatura de, pelo menos, duas testemunhas para
configurar título executivo.
5. A sentença arbitral é considerada título executivo judicial, desde que homologada pelo
Poder Judiciário.
6. A certidão de dívida ativa está sujeita ao cumprimento da sentença.
7. A certidão de dívida ativa, para ser considerada como título executivo, deve ser
referendada pelo Poder Judiciário.
8. Um contrato garantido por hipoteca prescinde de testemunhas para ser considerado
título executivo.
9. A sentença arbitral está sujeita a instauração de processo de execução, uma vez que
constitui um título executivo extrajudicial.
10. A sentença que reconhece a obrigação de fazer não pode ser considerada título
executivo.
11. A sentença estrangeira depende da homologação para constituir um título executivo
judicial com força executiva no Brasil.
12. Crédito do perito judicial constitui título executivo judicial, desde que homologado pelo
juiz.
13. O crédito documentalmente comprovado de despesas do condomínio, para ser exigido
do condômino, deve ser reconhecido por sentença em processo de conhecimento.
14. O trânsito em julgado é condição essencial para que a sentença penal condenatória
seja considerada título executivo judicial.
15. A falta de liquidez do título extrajudicial impede o sucesso da execução, não
impedindo, todavia, que o credor proponha uma ação de conhecimento para ver seu
direito reconhecido.
16. Compete ao juízo cível processar o cumprimento de sentença penal condenatória e de
sentença arbitral que reconheçam a obrigação de pagar quantia. Tais processos
sujeitam-se a distribuição e podem ser impugnados pelos executados nos mesmos
moldes das sentenças condenatórias provenientes do juízo cível.
17. O cumprimento da sentença penal condenatória exige a instauração do processo no
juízo cível por meio de petição inicial.
18. Uma dívida documentalmente comprovada de aluguel permite a instauração de ação
de execução autônoma para se exigir as prestações não pagas.
19. O acordo extrajudicial consiste em título executivo extrajudicial mesmo que
homologado em juízo.
V - LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA (Julgue os itens a seguirjustificando os falsos)
1. Para o cálculo dos juros de mora impostos por uma sentença condenatória não há a
necessidade de se efetivar a sua liquidação. R= Falso, pois tem a necessidade de efetiva a liquidação, ou seja, é o mesmo princípio das notas promissórias, duplicatas e cheques que passam a ser exigidos o pagamento de forma judicial. 
2. Nada impede que, para a apreciação dos fatos novos na liquidação, seja reapreciada
questão que foi objeto da fase cognitiva. R= Verdadeiro
3. Via de regra os processos de conhecimento exigem a fase de liquidação de sentença
para a realização do seu cumprimento. R= Verdadeiro 
4. Caso o juiz criminal não tenha imposto o valor da indenização devida pelo acusado, o
credor poderá instaurar diretamente o cumprimento da sentença para que o juiz faça o
arbitramento da importância devida. R= Verdadeiro 
5. Decisões judiciais subordinadas à condição suspensivas estão sujeitas à liquidação de
sentença. R= 
6. A liquidação da sentença que condena o réu a pagar o valor correspondente a 10% da
remuneração do autor por um período de cinco anos deverá ser realizada por
arbitramento.
7. Caso os pedidos de A sejam julgados procedentes e a sentença condene B em quantia
ilíquida, a liquidação poderá ocorrer tanto a requerimento de A quanto de B, sendo
certo que se dará pelo procedimento comum quando houver a necessidade de alegar
ou provar fato novo.
8. A decisão do juiz que resolve a liquidação de sentença apresenta natureza jurídica de
decisão interlocutória.
9. A decisão judicialque depende da apuração dos cálculos para se chegar ao valor
devido depende de liquidação pelo procedimento comum.
10. A dependência de fato novo para a apuração do valor da condenação exige a
liquidação de sentença seguindo o procedimento comum.
11. A liquidação consiste no procedimento para conferir ao título judicial liquidez através de
um arbitramento ou seguindo o procedimento comum.
12. Uma liquidação de sentença realizada pelo procedimento comum não poderá dar o
resultado zero, uma vez que ofenderia a coisa julgada.
VI - LEGITIMIDADE (Julgue os itens a seguir justificando osfalsos)
1. O fiador, por não ser o devedor principal indicado no título executivo, não pode figurar o
polo passivo de uma execução sem que a dívida tenha sido exigida inicialmente do
devedor originário.
2. O herdeiro apresenta legitimidade ativa ordinária superveniente para prosseguir na
execução proposta pelo credor que veio a óbito. Podendo, também, instaurar o
processo de execução se este não o realizou.
3. O credor apresenta legitimidade ordinária primária para a propositura da execução.
4. O fiador não apresenta legitimidade para ocupar o polo passivo no cumprimento da
sentença se este não participou da fase de conhecimento.
5. O Ministério Público somente apresenta legitimidade extraordinária para a execução
nos casos previstos em lei.
6. Para que o novo devedor tenha legitimidade passiva para a execução há a
necessidade que a assunção de dívida se aperfeiçoe com a anuência da parte credora.
7. O sub-rogado apresenta legitimidade para prosseguir na execução no mesmo polo em
que se encontrava enquanto devedor.
8. Os herdeiros apresentam legitimidade passiva limitada ao quinhão hereditário que
possam receber.
9. O cessionário somente apresenta legitimidade para suceder o credor originário no
processo de conhecimento caso a parte contrária assim consinta, salvo se tal sucessão
se der na fase de cumprimento da sentença.
10. O responsável tributário apresenta legitimidade ativa para exigir do devedor o
adimplemento da obrigação tributária.
11. A legitimidade ativa ordinária superveniente está restrita à propositura da execução,
não podendo substituir o exequente nos processos já instaurados.
VII - RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL (Julgue os itens aseguir justificando os falsos)
1. Dívidas para a aquisição do bem de família não podem acarreta em sua penhora.
2. Em prol da dignidade da pessoa humana o salário consiste em verba impenhorável
para pagamento de dívidas de natureza alimentícia.
3. Os materiais utilizados para o exercício da profissão não estão sujeitos à penhora.
4. Bens dos sócios apresentam responsabilidade patrimonial secundária naqueles casos
previstos em lei.
5. Bens alienados em fraude contra credores apresentam responsabilidade patrimonial
secundária.
6. Os bens do cônjuge apresentam responsabilidade patrimonial secundária pelas dívidas
contraídas à bem da família.
7. Os bens do devedor quando em poder de terceiros apresentam responsabilidade
patrimonial secundária.
8. Valores superiores a quarenta salários mínimos estão sujeitos à penhora para
pagamento de díveida.
9. Os bens do devedor respondem pelo adimplemento de suas obrigações, salvos nos
casos em que a lei afasta tal responsabilidade primária.
10. Os bens do fiador apresentam responsabilidade patrimonial secundária.
11. Os bens dos sócios respondem pelas dívidas da empresa, salvo nos casos previstos
em lei.
12. Em geral, o alcance do patrimônio dos sócios ou responsáveis depende da
desconsideração da personalidade jurídica.
13. Os materiais de construção de uma obra podem ser penhorados, mesmo que o imóvel
seja impenhorável.
VIII - FRAUDE A EXECUÇÃO (Julgue os itens a seguir
justificando os falsos)
1. Para se alcançar o bem objeto de uma fraude à execução não há a necessidade da
propositura da ação pauliana.
2. A alienação em fraude à execução deixa o negócio anulável.
3. De acordo com o Novo CPC, o ônus de provar a boa-fé é do terceiro, quando o bem
não está sujeito a registro.
4. A alienação em fraude à execução se mostra válida, todavia sem eficácia ao credor.
5. Mesmo demonstrada a boa-fé do terceiro, o bem alienado após a citação do devedor
poderá ser alcançado pelo credor.
6. É exigida a propositura de ação pauliana para se alcançar o bem alienado em fraude
contra credores.
7. A alienação em fraude contra credores deixa o negócio jurídico anulável.
8. A averbação da demanda no registro do imóvel faz com que se presuma a fraude de
execução de sua alienação após tal ato.
9. Se a alienação ocorre antes do devedor ser devidamente citado, tal ato não configura
fraude à execução.
10. O bem alienado em fraude à execução apresenta responsabilidade patrimonial
secundária.
IX - COMPETÊNCIA (Julgue os itens a seguir justificando os falsos)
1. Os títulos executivos extrajudiciais são executados no foro do domicílio do devedor.
2. A sentença penal condenatória é levada para cumprimento da sentença no próprio
juízo que prolatou a decisão.
3. O cumprimento da sentença arbitral se dá junto ao juízo que seria competente para
conhecer da ação de conhecimento sobre o tema em questão.
4. A sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça será executada
junto ao juízo federal de primeira instância.
5. Via de regra, o juízo competente para o cumprimento de sentença é o mesmo que
presidiu a fase cognitiva.
X - OBRIGAÇÃO DE FAZER E NÃO FAZER (Julgue os itens a seguir justificando os falsos)
1. Quando a obrigação for fungível, o credor pode exigir que outro seja escolhido para
cumpri-la à custa do executado.
2. As astreintes impostas são revertidas para o Poder Judiciário quando o devedor não
adimple com sua obrigação no prazo fixado pelo juiz.
3. Na execução da obrigação de fazer ou não fazer imposta em título executivo
extrajudicial, há a possibilidade de imposição das astreintes para forçar o devedor a
cumprir com sua obrigação.
4. A execução em razão do inadimplemento de uma obrigação de não fazer segue o
mesmo procedimento das execuções em razão de uma obrigação de fazer, uma vez
que o objetivo do credor será o desfazimento daquilo que não era permitido pelo título
executivo, salvo nos casos em que tal desfazimento se mostra impossível, restando ao
credor reivindicar perdas e danos.
5. A indenização por perdas e danos em razão da inadimplência do devedor em cumprir
com sua obrigação de fazer é apurada por liquidação seguindo-se de execução por
quantia certa devendo ser instaurado um outro processo para tanto.
6. Para a execução de uma obrigação de não fazer imposta em título executivo
extrajudicial é imprescindível a citação do devedor.
XI - QUESTÕES DA OAB/ENAD/CONCURSOS:
1. Magno ajuizou ação de execução em face de Maria, alegando ser credor da quantia
de R$ 28.000,00. A obrigação está vencida há 50 dias, não foi paga e está
representada por contrato particular de mútuo, regularmente originado em país
estrangeiro, assinado pelos contratantes e por duas testemunhas, estando
indicada, para cumprimento da obrigação, a cidade de Salinas/MG. Após
despacho positivo proferido pelo Juiz da Vara Cível de Salinas/MG, Maria foi
citada, bem como houve penhora eletrônica de quantia existente em caderneta de
poupança de titularidade da devedora, sendo a quantia suficiente para suportar
80% da dívida executada. A quantia penhorada foi depositada na caderneta de
poupança 10 dias antes do ajuizamento da execução, sendo que Maria
possui dois veículos que poderiam ter sido penhorados. A partir dos elementos do
enunciado, considerando as regras do CPC/15, assinale a afirmativa correta.
A) Antes do ajuizamento da ação de execução,
exige-se que Magno proceda à homologação do título executivo originado em
país estrangeiro.
B) Maria poderá alegar a inexistência de título executivo extrajudicial apto a
instruir a ação de execução.
C) A penhora recaiu sobre quantia impenhorável.
D) O juiz deve manter a penhora sobre a quantia depositada e seus rendimentos.
2. Ronaldo tem um crédito de R$ 20.000,00 com Celso. O referido crédito foi proveniente
de contrato de mútuocelebrado entre as partes, subscrito por duas testemunhas.
Apesar do vencimento da obrigação, Celso não cumpre o avençado. Ronaldo propõe
ação de execução para o adimplemento da obrigação, restando evidenciado que Celso
efetivamente doou seus dois únicos bens (automóveis) para Jorge antes da propositura
da ação.
De acordo com as informações constantes no caso, responda aos itens a
seguir.
A) É possível identificar algum vício na doação dos bens (automóveis)?
B) Indique o instrumento processual do qual Ronaldo pode se valer para permitir que
os bens doados possam ser expropriados na execução proposta. Fundamente a
resposta com os dispositivos legais pertinentes.
3. No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou
não fazer, para a efetivação da tutela específica, o juiz poderá,
a) de ofício ou a requerimento, impor multa, em decisão passível de cumprimento
provisório, permitindo-se o levantamento do valor após o trânsito em julgado da
sentença favorável à parte.
b) desde que a requerimento da parte, determinar busca e apreensão de pessoas e
coisas, cujo mandado será cumprido por um oficial de justiça.
c) de ofício ou a requerimento, impor multa, em decisão passível de cumprimento
provisório, permitindo-se o levantamento imediato do valor, independentemente do
trânsito em julgado da sentença favorável à parte.
d) desde que a requerimento, impor multa, em decisão passível de cumprimento
provisório, permitindo-se o levantamento imediato do valor, independentemente do
trânsito em julgado da sentença favorável à parte.
e) desde que a requerimento da parte, impor multa que será devida desde o dia em
que se configurar o descumprimento, até a prolação da sentença.
4. A tutela específica das obrigações de fazer ou não fazer consiste
a) na vedação a que o juiz profira sentença de natureza diversa da que pedida, ou
condene o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi
demandado.
b) na concessão da tutela liminarmente sempre que relevante o fundamento da
demanda e havendo receio de ineficácia do provimento final.
c) na conversão, de plano, em perdas e danos, verificado o descumprimento pelo
devedor.
d) no poder atribuído ao juiz para que determine as medidas necessárias, tais como a
imposição de multa por tempo de atraso, busca e apreensão, remoção de pessoas e
coisas, desfazimento de obras, impedimento de atividade nociva com requisição,
sempre que necessário, de força policial.
XII- QUESTÕES SUBJETIVAS
1. O MM Juiz condenou o réu a pagar pelas despesas médicas que o autor terá em seu
tratamento. Transitada em julgado a decisão, o autor instaurou a liquidação de
sentença sendo que, após a apresentação das provas para comprovar os fatos novos
trazidos ao processo, o juiz proferiu decisão considerando que o valor devido seria
igual a zero. Agiu corretamente o juiz? Justifique sua resposta:
2. O MM Juiz condenou o réu a pagar as prestações, cujo valor unitário é de R$ 1.000,00,
vencidas durante o processo de conhecimento, além de atualização monetária e juros
de mora de 1% ao mês a partir da citação. Condenou ainda o réu a pagar o valor
correspondente a 20% da remuneração mensal líquida do autor dos anos de 2011 e
2012 de acordo com os demonstrativos de pagamento presentes nos autos. Transitada
em julgado a decisão, o autor instaurou cumprimento da sentença sendo que, após a
análise da petição autoral, o juiz indeferiu a instauração do cumprimento alegando que
havia a necessidade de se apurar o valor devido por meio de liquidação. Agiu
corretamente o juiz? Justifique sua resposta:
3. O MM Juiz condenou o réu a pagar pela prestação de serviços advocatícios realizados
pelo autor. Transitada em julgado a decisão, o autor instaurou a liquidação de
sentença. O juiz verificando que, para a apuração do valor devido não haveria a
necessidade de apuração de fatos, determinou a nomeação de um perito para indicar o
valor a ser imposto. Após a apresentação do relatório do perito nomeado, o juiz proferiu
decisão considerando que o valor devido seria igual a zero, uma vez que os referidos
serviços não tinham valor econômico. Agiu corretamente o juiz? Justifique sua
resposta:
4. José realizou um contrato de prestação de serviços contábeis com Manoel. No pacto
ficou avençado que Manoel iria realizar uma auditória em uma empresa, apresentando
seu relatório em seis meses. Em contrapartida José iria pagar a quantia de R$
100.000,00, sendo que R$ 30.000,00 foram pagos no momento da assinatura do
contrato e o restante seriam pagos quando da apresentação do referido relatório.
Todavia, passados mais de um ano, Manoel não cumpriu com sua obrigação. Com o
objetivo de forçar o adimplemento, José ingressou em juízo em desfavor de Manoel
exigindo a tutela específica da obrigação de fazer o que foi deferida pelo juiz,
determinando a apresentação do relatório em três meses, sob pena de multa diária de
R$ 1.000,00 limitado ao valor de R$ 10.000,00. Após transcorrido o prazo fixado pelo
juiz e o período de imposição das astreintes, José peticionou requerendo a escolha de
um terceiro para a realização do serviço em tela. Foi então escolhido João que realizou
o serviço pela quantia de R$ 300.000,00 (melhor proposta apresentada). Após o
adimplemento da obrigação de fazer e o efetivo pagamento a João, José requereu o
seguimento do processo para a execução dos valores devidos por Manoel. Com base
nos dados do texto, qual o montante devido por Manoel no processo? Justifique sua
resposta:
5. Fulano propôs ação indenizatória pleiteando a condenação de Ciclano a pagar o valor
de R$ 2.000.000,00, demanda esta capaz de reduzir o réu a insolvência. Ao final da
fase cognitiva o juiz proferiu sentença julgando totalmente procedente o pedido.
Transitado em julgado e instaurado o cumprimento da sentença, na busca de bens do
devedor, Fulano descobriu que o réu alienou um bem móvel não sujeito a registro a
Beltrano no curso do processo em questão onde já havia completada a relação
processual. Diante de tal fato Fulano peticionou ao juiz no sentido de alcançar o
referido bem de propriedade de Beltrano. Intimado a falar acerca do pedido de Fulano,
Ciclano afirmou que não havia irregularidade no referido negócio, uma vez que não
estava insolvente à época da transação e que a venda foi realizada a um valor de
mercado, mesmo Beltrano sendo irmão. Beltrano intimado reforçou as argumentações
de Ciclano. O juiz indeferiu o pedido autoral por não estar configurada a fraude à
execução porque Fulano não se desincumbiu do ônus de provar a má-fé de Beltrano e,
também, argumentando que, em que pese a nulidade presente na alienação, o móvel
seria de propriedade de Beltrano que não é devedor no processo. Diante disso, para
conseguir alcançar o bem, haveria a necessidade de se anular o negócio jurídico
realizado por meio da propositura de uma ação pauliana. Agiu corretamente o juiz?
Justifique sua resposta:

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