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AULA+TEÓRICA+2+-+Metabolismo+de+carboidratos+II

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UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA
Disciplina de Bioquímica Clínica
Prof. Dra. Gabriela Bonfanti Azzolin
Distúrbios do metabolismo dos 
carboidratos
HIPOGLICEMIA
• Dosagens diminuídas de glicose plasmática
• Diversos sintomas aliviados com a ingestão de
alimentos.
• Dosagens inferiores a 45 mg/dL
• Primeira semana de vida a concentração de
glicose é inferior a 35 mg/dL;
• Sintomas de hipoglicemia assemelham – se aos
da anóxia cerebral.
O sistema nervoso central possui uma necessidade
absoluta de um suprimento contínuo de glicose
proveniente do sangue, para servir como combustível
para o metabolismo energético. A hipoglicemia
transitória pode causar disfunção cerebral, enquanto
que a hipoglicemia severa e prolongada causa morte
cerebral.
Assim, não surpreende que o corpo possua
múltiplos mecanismos para prevenir ou corrigir a
hipoglicemia. As alterações hormonais mais
importantes para combater a hipoglicemia são a
elevação do glucagon e epinefrina, combinada à
liberação diminuída de insulina.
HIPOGLICEMIA HIPOGLICEMIA
> 60 mg/dL > 45 mg/dL > 36 mg/dL > 18 mg/dL < 18 mg/dL
Sintomas 
adrenérgicos:
Mediados pela 
liberação de 
epinefrina.
-ansiedade;
- palpitação,
-tremor;
- sudorese
-palidez.
Geralmente ocorrem 
quando a glicemia cai 
abruptamente.
Sintomas de 
neuroglicopenia:
- fome;
- Tontura;
-Visão embaçada;
-Fraqueza;
-Cefaléia;
-Irritação;
-Confusão;
- convulsão;
- coma.
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• Neonatais:
Na primeira semana de vida a concentração de glicose é inferior a 35
mg/dL – caem logo após o nascimento;
• 30 mg/dL – RN a termo.
• Retardo no Crescimento Intra-Uterino: bebês com reservas
inadequadas de glicogênio;
• Parto Prematuro: o glicogênio é sintetizado nas últimas 4 semanas
de gestação;
• Diabetes Mellitus Materna: feto exposto a hiperglicemia materna
terá hiperplasia das células das ilhotas do pâncreas.
• Erros Inatos do Metabolismo
HIPOGLICEMIA
• Crianças:
- Hipoglicemia cetônica: oxidação de ácidos graxos.
- Defeitos enzimáticos congênitos: doenças do
armazenamento do glicogênio, deficiência de enzimas
gliconeogênicas, galactosemia, intolerância à frutose;
- Hiperinsulinemismo endógenos;
- Síndrome de Reye: alteração do metabolismo dos
ácidos graxos. A glicose não pode ser poupada e leva a
uma situação de hipoglicemia.
HIPOGLICEMIA
• A hipoglicemia no adulto é rara, mas sinaliza uma séria 
de patologia subjacentes:
– Medicações / toxinas: doses excessivas de insulina ou 
agentes hipoglicemiantes orais: salicilatos e beta-
bloqueadores;
– Excesso de etanol: aumento da concentração de
NADH citosólico reduzindo a gliconeogênese.
HIPOGLICEMIA MetabolismoMetabolismo do do etanoletanol
Excesso etanol: todas as moléculas de NAD+
estarão na foram de NADH (reduzidas) e não
terá NAD+ para formar piruvato a partir do
lactato para ocorrer a gliconeogenese
Hipótese + citada: (figado voltado para a eliminação do álcool, não produz glicose e
ainda degrada a glicose que tem para degradar + álcool)
• No diabético tem um maior agravante: também pode ser influenciada pela
insulina que pode ter sido injetada antes da ingesta do álcool: ela vai inibir a
gliconeogênese, cetogênese e glicogenólise (sem insulina será liberado glucagon
que estimularia a glicogenólise e gliconeogênese).
– Doenças hepáticas: cirrose, necrose e tumores hepáticos.
– Doenças endócrinas: doença de Addison, hipotireoidismo,
hipopituitarismo, deficiência de GH.
– Tumores pancreáticos produtores de insulina (insulinomas);
– Septicemia: choque sépticos devido a infecções por gram –
negativos.
– Insuficiência renal crônica
– Hipoglicemia reativa: causada pela liberação exagerada de
insulina após uma refeição; idiopática.
– Após refeições em pacientes submetidos a gastrectomia.
– Desnutrição severa
– Erros inatos do metabolismo
– Gestação
– Exercício físico
HIPOGLICEMIA ERROS INATOS DO METABOLISMO
Galactosemia: (lactose=(lactose= glicoseglicose ++ galactose)galactose)
Deficiência da Galactose 1-fosfato Uridil Transferase.
O bebê não consegue utilizar a galactose da molécula de
lactose do leite.
Incapacidade de desenvolvimento, vômito e diarréia, doença
hepática, retardo mental, lesão tubular renal, catarata e
hipoglicemia.
Tratamento: Tomar leite com pouca lactose
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Doenças do Armazenamento do Glicogênio: 10 distúrbios
Tipo I: Von Gierke
Deficiência da glicose 6-fosfatase, torna inacessível as reservas de
glicogênio hepático, resultando em hipoglicemia, hepatomegalia,
hiperlipidemia e acidose lática.
Além disso, sem glicose-6-Pase não é produzida glicose através da
gliconeogenese.
ERROS INATOS DO METABOLISMO
Glicogênio Glicose 1-P + glicose
Liberada 
no sangue
Glicose
G-6-Pase
Glicose 6-P
 FrutosemiaFrutosemia
◦ Frutose: sua principal fonte é sacarose, fornece de 15 a 20%
das calorias da dieta.
◦ Doença hereditária, deficiência da enzima frutose-1-fosfato
aldose
◦ Armazenamento intracelular de frutose-1-fosfato
◦ Inibição da glicogenólise, gliconeogênese,
◦ Sintomas: náuseas, vômitos, dores abdominais, hipoglicemia
severa, retardo do desenvolvimento e hepatoesplenomegalia.
ERROS INATOS DO METABOLISMO
• Sintomas glicose abaixo de 50 mg/dL;
• Nem sempre valores de glicose abaixo do normal
caracterizam hipoglicemia.
Para confirmar a hipoglicemia deve – se observar a
tríade de Whipple:
• Glicemia inferior que 45 mg/dL
• Presença de sintomas e reversibilidade
• Normalização após quadros hipoglicêmicos
HIPOGLICEMIA
Exemplo: insulina ↑ 
peptídeo C Normal
Produção normal de insulina
Paciente está injetando muita
insulina.
HIPOGLICEMIA
Investigação laboratorial
• Glicose plasmática
• Insulina plasmática: diagnóstico ou exclusão de insulinoma
• Razão Insulina/Glicose
• Peptídeo C plasmático: avaliação de pacientes que utilizam
insulina exógena.
Exemplo: insulina ↑ 
peptídeo C ↑
Produção aumentada de insulina
Insulinoma
•Glicose oral
•Glucagon IM
•Glicose IV
•Diazóxido (inibe a secreção de insulina pelo
pâncreas favorecendo a síntese de glicose).
TRATAMENTO DA HIPOGLICEMIA
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Caso Clínico!!
Ana Banana é uma menina recém nascida, que nasceu após uma
gestação de 38 semanas. Sua mãe, uma mulher de 36 anos, teve
hipertensão moderada durante o último trimestre de gestação
relacionada a uma infecção recorrente do trato urinário, que
resultou em uma perda grave de apetite e vômitos recorrentes no
mês anterior ao parto, provocando retardos no crescimento
intrauterino. Bradicardia fetal foi detectada a cada contração do
trabalho de parto, um sinal de possível sofrimento fetal.
Ao nascimento, Ana estava cianótica e sem energia. Ela se recuperou
após vários minutos de ventilação assistida. O exame físico no
berçário mostrou uma menina magra e malnutrida, com peso de
apenas 2100g. A temperatura estava baixa e as frequencias cardíacas
e respiratórias estavam diminuídas. O laboratório informou que o
nível sérico de glicose era de 14 mg/dL.
• Qual o provável diagnóstico clínico de Ana? Explique porque ela
desenvolveu tal condição.
HIPERGLICEMIA
• Fisiológica
– Estados emocionais alterados
• Patológica
– Diabetes Mellitus
Diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um 
grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos que apresenta 
em comum a hiperglicemia, resultante de defeitos na ação da 
insulina, na secreção de insulina ou em ambas.
Classificação
I. Diabetes mellitus tipo 1
a. Mediado por processo imune (Tipo 1A)
b. Idiopático (1B)
II. Diabetes mellitus tipo 2
III. Outros tipos específicos
Defeitos genéticos na função da célula 
Defeitos genéticos na ação da insulina
Doenças do pâncreas exócrino: pancreatite, neoplasia, fibrose cística.
Endocrinopatias (produção de horm. Antagônicos a insul. Ex: glucagon, cortisol e
adrenalina)
Induzido por drogas / produtos químicos
Infecções
Formas incomuns dediabetes auto-imune
Síndromes genéticas associadas com diabetes (S. Down > tendência)
IV. Diabetes mellitus gestacional
 Produz insulina, mas há resistência da atuação desta nos tecidos periféricos
 Por ação hormonal, os níveis de ↑ estrogênio
 Altera metabolismo dos carboidratos ↑ necessidade a insulina
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Diabetes mellitus tipo 1Diabetes mellitus tipo 1
Suscetibilidade genética associada a exposição a um
desencadeador;
A auto-imunidade, na maioria das vezes, pode ser detectada ao
diagnóstico, pela presença de auto-anticorpos (anti-célula b,
antiinsulina, antiGAD). Indivíduos sem Ac: forma “idiopática”;
Deficiência absoluta de insulina (destruição auto-imune das
células β-pâncreas)
Hiperglicemia está presente quando 80-90% das células beta estão
destruídas;
Predomínio em idade < 20 anos (diabetes juvenil)
5 - 10% dos casos de DM
Segunda doença crônica mais freqüente na infância;
Indivíduo magro
Descompensação tipo cetoacidose.
Aspectos Clínicos do DM tipo 1
Fase assintomática (sem apresentar
sintomas)
Fase sintomática:
Perda de peso, fraqueza, fadiga.
Manifestações clínicas na infância e
na adolescência: cetoacidose,
hiperglicemia pós-prandial,
micoses, desidratação e
desnutrição.
Poliúria Polifagia Polidipsia
Tríade clássica de sintomas
POLIÚRIA
POLIFAGIA
POLIDIPSIA
Aspectos Clínicos do DM tipo 1
Poliúria: A taxa máxima pela qual os rins podem reabsorver glicose do
filtrado glomerulas é aprox. 36mg/dl/min. Isto é alcançado quando as
concentrações de glicose do plasma estão entre 180 – 270mg/dl. O
glicose restante no túbulo causa a retenção osmótica de água e uma
diurese com perda concomitante de sódio e de potássio.
Polidipsia: Os mecanismos que controlam o volume e a osmolaridade
do plasma, também estimulam a sede para repor o volume perdido na
urina.
Perda de peso: A insulina tem efeitos anabólicos no músculo e no
tecido adiposo. A perda deste efeito é a causa principal do perda de
peso além das calorias (glicose) perdidas na urina.
Diabete Mellitus tipo 2
– Grande grupo heterogêneo de desordens:
Defeito primário na diabetes tipo 2: resistência à
insulina
◦ Defeito no gene para insulina;
◦ Insulina biologicamente inadequada;
◦ Pró – insulina não convertida.
◦ Bloqueio de receptores para insulina.
◦ Defeito na secreção ou na ação da insulina a nível de
receptores
◦ Pacientes apresentam resistência à insulina ou
insuficiência das células beta.
Diabete Mellitus tipo 2
– 90% dos pacientes possuem mais de 30 anos de
idade;
– Obesos;
– Idosos não obesos;
– Sintomas instalam – se gradualmente.
– DM tipo 2
• Assintomático
• Sintomas leves
• Mascarado por doenças crônicas (insuficiência cardíaca,
artrite ou enfermidade vascular periférica).
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1º RESISTÊNCIA PERIFÉRICA A INSULINA: ↑
[ ] glicose (INÍCIO DE DIABETES): pâncreas
libera +++ insulina (↑ [ ] de insulina), falta
receptores de insulina nos tecidos adiposos
e musculares (SATURAÇÃO).
2º Insulina faz FEEDBACK NEGATIVO para as
células beta pancreáticas ou ainda antes de
saturar os receptores de insulina, pode
ocorrer EXAUSTÃO DAS CÉL. BETA: ↓
produção insulina: (DIABETES MELLITUS +
AVANÇADA)
85% dos indivíduos: a diabetes é precedida por resistência à
insulina, hiperinsulinemia, intolerância à glicose e obesidade
em 75 a 85% dos casos;
Fatores hiperglicemiantes
• Glicotoxicidade: efeitos da hiperglicemia crônica sobre a
função da célula β.
- diminuição da tolerância à glicose.
- exaustão das células β;
- redução da massa de células β por apoptose.
• Lipotoxicidade: geralmente em pacientes DM2 e
obesos, com adiposidade visceral.
- níveis elevados de ácidos graxos circulantes, por
períodos prolongados, resulta em resposta diminuída
das células β aos níveis de glicose.
HiperglicemiaHiperglicemia
RESISTÊNCIA À INSULINARESISTÊNCIA À INSULINA
Captação de 
glicose diminuída
PâncreasPâncreas
SECREÇÃO DEFICIENTESECREÇÃO DEFICIENTE
DE INSULINADE INSULINA
Produção hepática
de glicose aumentada
FígadoFígado
Tecido adiposo e muscularTecido adiposo e muscular
Defeitos metabólicos no DM tipo 2 Defeitos metabólicos no DM tipo 2 
Patogenia do diabetes tipo 2
CELULAS β PRODUZINDO (-) INSULINA
INSULINA DIMINUIRIA 
GLICONEOGENESE
Resistência à insulina
O mecanismo + comumente implicado na origem da
resistência à insulina decorre do acúmulo de gordura visceral.
Medida da cintura correlaciona-se bem com a área visceral de 
gordura medida por tomografia computadorizada (TC), 
podendo ser utilizada como um marcador de adiposidade 
central.
O tecido adiposo visceral produz uma série de substâncias que
contribuem para agravar a resistência à insulina e predispor à
aterogênese (surgimento da placa de ateroma na parede interna
do vaso sanguíneo):
- citocinas pró-inflamatórias (IL6), fatores de
crescimento celular (TNF-alfa), resistina, etc.
Evolução do DM
glicemia de jejum alterada: evidências
precoces de disfunção de célula
beta;
tolerância à glicose diminuída: : na
presença de glicemia de jejum
normal, representariam quadro de
resistência insulínica;
Qualquer dos estágios, pré-clínicos ou clínicos, pode mover-se em
ambas as direções, progredindo para o estado diabético ou
revertendo para a normalidade da tolerância à glicose.
Glicemia 
normal
Pré - DM DM
Alterações metabólicas no DM
• Distúrbios do metabolismo proteico:
– Diabetes é um estado catabólico
– Perda de proteínas devido a elevação da gliconeogênese.
– Para cada 100g de glicose formada, são destruídas cerca de 
175 g de proteínas. 
Distúrbios do metabolismo lipídico
- Estimulo da lipólise e a liberação de ácidos graxos para a 
circulação;
- ↑ β-oxidação, produção de cetonas e triglicerídeos. 
Alterações eletrolíticas: Hiperpotassemia, hiperfosfatemia.
Distúrbios de sódio e água.
Distúrbios ácidos-bases: cetoacidose diabética. 
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Alterações metabólicas no DM
Pela produção corpos cetônicos
Processo auto imune
Glicose na urina 
↑densidade da urina
Atividade extra!!!
O que é síndrome 
metabólica?? 
Quais os critérios 
diagnósticos??
Acidose metabólica – Cetoacidose diabética
Ocorre em pacientes com diabetes tipo 1 e, ocasionalmente, em
pacientes com diabetes tipo 2.
Mais freqüente em crianças pois necessitam mais energia/unidade
de massa.
Falta de glicose dentro das células
Lise das gorduras de reserva (glicerol e ác. Graxos)
Ação anti – lipolítica inexistente
Oxidação dos ácidos graxos
Ressíntese de TG diminuída
Excesso de cetoácidos
(ácido betahidroxibutírico, acetona, acetoacético)
Complicações Clínicas - AGUDAS
Acidose metabólica – Cetoacidose diabética
DM1
- Em 25% dos pacientes no momento do diagnóstico, por
deficiência aguda de insulina;
- Falta de injeção de insulina
- Doença subjacente: vômito e infecção urinária.
- Estresse cirúrgico e emocional;
- Falha na bomba de infusão de insulina
- Idiopática.
DM2
- doença subjacente: infarto do miocárdio, pneumonia,
prostatites e infecção urinária;
- Fármacos: corticosteróides, pentamidina, clozapina.
Complicações Clínicas - AGUDAS
Causas de produção excessiva de corpos cetônicos: Acidose metabólica – Cetoacidose diabética
Complicações Clínicas - AGUDAS
Sintomas
Poliúria, polidipsia -
desidratação
Perda de peso
Fraqueza
Embaçamento visual
Respiração acidótica
Dor abdominal (crianças)
Náusea e vômitos
Confusão mental, torpor
Coma (10% dos casos)
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Porque a concentração elevada de 
hidrogênio supera a capacidade renal de 
neutralização e eliminação.
O acúmulo de hidrogênio produz 
uma cetoacidose diabética
Presença de níveis elevados de cetonas no 
sangue (cetonemia) com acidose 
metabólica
Diagnóstico cetoacidose: 
Glicemia > 300mg/dL
Gasometria: pH < 7,3 e bicarbonato <15 mEq/mL;
Cetonemiaou cetonúria
Tratamento cetoacidose: 
reidratação com solução salina isotônica, 
insulinoterapia
correção do desequilíbrio ácido básico.
O coma hiperosmolar hiperglicêmico não-cetótico (CHHNC) é
caracterizado por hiperglicemia severa, hiperosmolalidade e
desidratação severa, na ausência de cetonemia ou acidose. Ocorre
principalmente em pacientes DM2, desenvolvendo-se com lentidão
ao longo de dias ou semanas.
Principais fatores precipitantes: infecções, acidente vascular
encefálico, infarto agudo do miocárdio, cirurgias, pancreatite,
queimaduras, renais crônicos em diálise peritoneal com carga de
glicose e drogas (fenitoína, glicocorticóides, tiazídicos, etc).
Prováveis mecanismos envolvidos:
-secreção de insulina insuficiente para controlar a gliconeogênese
hepática, mas suficiente para evitar a cetogênese;
- acometimento renal prévio agravado pela desidratação grave;
- ingestão excessiva de glicose.
Complicações Clínicas - AGUDAS
Coma hiperosmolar hiperglicêmico não-cetótico (CHHNC)
Critérios diagnósticos
Glicemia >600 mg/dL
Osmolaridade sérica >330 mOsm/kg
Acidemia mínima ou ausente: pH arterial > 7,30 e bicarbonato
plasmático >18 mmol/L.
Discreta cetonemia e cetonúria
Distúrbio neurológico.
Complicações Clínicas - AGUDAS
Acidose láticaAcidose lática
O lactato é produto final da glicólise anaeróbia que ocorre
em tecidos hipóxios.
A acidoseacidose láticalática ocorre em indivíduos com hipóxia e deve-se
à produção em excesso de lactato pelos tecido periféricos
ou pela diminuição do metabolismo periférico do lactato
pelo fígado;
Mais comum em DM2.
Ambas são caracterizadas por acidoseacidose metabólicametabólica extrema e
alto valor de ânion gap (usado para o diagnostico de acidose
metabólica);
Cetonas baixas ou ausentes e altas concentrações de lactato
no sangue.
Complicações Clínicas - AGUDAS
HipoglicemiaHipoglicemia
É a complicação aguda mais freqüente no tratamento do
diabetes.
Possíveis seqüelas neurológicas decorrentes de casos
graves e repetidos;
Causas:
Irregularidade dietética
Exercício físico não programado
Erro das dosagens de insulina
Ingestão de álcool
Complicações Clínicas - AGUDAS
Microangiopatia
AVC
Hemorragia
Retinopatia
Catarata 
Glaucoma
Hipertensão
Aterosclerose
Infarto do miocárdio
Nefroesclerose
Glomeruloesclerose
Aterosclerose
Neuropatia periférica e
Autonômica
gangrena
infecções
Perda das células pancreáticas
Aterosclerose
vascular 
periférica
Complicações Crônicas do DM
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Complicações Crônicas do DM
FisiopatologiaFisiopatologia
Hiperglicemia
Alteração na estrutura e função de proteínas
Glicosilação não – enzimática
Acúmulo de produtos desta reação
Radicais livres  “Estresse oxidativo”
Alterações metabólicas
Dislipidemia  Aterosclerose
Mioinositol e Sorbitol Neuropatia
Gravidade das lesões depende:
Susceptibilidade genética
Produção excessiva ou
Remoção reduzida dos produtos da glicosilação avançada
Complicações Crônicas do DM
Cardiovasculares:
 Risco aumentado de doença aterosclerótica: Doença
cardiovascular, Doença vascular cerebral, Doença vascular
periférica.
Doença cardiovascular é a principal causa de óbito em diabéticos
Alterações cardíacas são decorrentes de:
Aterosclerose coronariana
↓ função sístole / diástole VE (microangiopatia)
Neuropatia autônoma
Risco de IAM
“Diabético sem cardiopatia prévia = não diabético com histórico de 
IAM”
Infarto sem dor ou com localização atípica ocorre em 20 a 30% dos 
casos (infarto silencioso)
Prevalência de ICC é aumentada em:
600% nos Homens
900% nas Mulheres
Complicações Clínicas - Crônicas
Diminuição na 
utilização da glicose 
pelas células 
Aumento na 
concentração de 
glicose no sangue
Aumento da 
mobilização de 
gordura
Metabolismo 
lipídico anormal
Deposição de gordura 
nas paredes vascularATEROSCLEROSE
Nefropatia Diabética
Rim Hiperfuncionante Latência Clínica
Nefropatia Incipiente
Insuficiência Renal 
Avançada
Diagnóstico
Nefropatia Clínica
5 anos 10 anos 15 anos 20 anos 30 anos
Filtração 
Glomerular
Albuminúria
Elevada
Ausente
Normal
Limite 
Superior
Ausente
Normal ou 
Pouco ↑
Normal
30 - 300 
mg/dia
Elevada
Diminuindo
> 300 mg/dia
Elevada
Muito 
Diminuída
Maciça
Muito ElevadaPA
Altas [ ] de glicose no sg, causam um espessamento da memb. 
glomerular, diminui a taxa de filtração glomerular e chega nos
limiares de reabsorção renal, perdendo glicose e proteinas na urina
(alto valor biológico)
Rins: eliminam o que não sevem mais e 
reabsorvem subst. importante p/ o 
corpo
microalbuminúria
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Nefropatia Diabética
Avaliação Laboratorial
Proteinúria de 24hs (Albuminúria normal: 20 mg/dia)
Microalbuminúria: 30 a 300 mg/dia (3 amostras em 6 meses).
Apenas 30 a 45% progridem, ao final de 10 anos, para:
Macroalbuminúria: > 300 mg/dia.
Avaliação anual.
Controle glicêmico com hemoglobina glicada (controle de glicose 
a longo prazo 8-12 semanas)
Outros achados laboratoriais: hipoaldosteronismo (aldosterona: 
regula a PA), hiperpotassemia, hiperglicemia.
Lesões oculares:
Retinopatias 
diabéticas:
Complicações Clínicas - Crônicas
Fisiopatologia
Hiperglicemia
Glicosilação não – enzimática das proteínas em capilares
retinianos;
Lesão endotelial
Agregação plaquetária ↑
Microaneurismas
Proliferação endotelial acentuada;
Freqüência: varia conforme a idade de início e duração da
doença;
10 a 18% evolui para cegueira.
Retinopatia Diabética
Neuropatia diabética
PolineuropatiaPolineuropatia periféricaperiférica
Início insidioso com sintomas sensitivos (piores à noite):
Dormência e queimação nos pés;
Sensação de picadas e agulhadas;
Exame físico:
↓ sensibilidade vibratória, térmica e dolorosa distal;
Arreflexia (com a evolução da doença): sem reflexos
Desenvolvimento das articulações de Charcot nos pés: pés
tortos
Comprometimento motor, quando presente, é discreto.
Neuropatia diabética
NeuropatiaNeuropatia autonômicaautonômica
É menos comum.
Várias manifestações, principalmente no TGI: disfunção
esofágica, dificuldade de deglutição, atraso no esvaziamento
gástrico, constipação ou diarréia;
Também: hipotensão ortostática e síncope franca;
Disfunção ou paralisia na bexiga;
Parada respiratória e morte súbita.
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Cutâneos: 
Eczemas, pruridos, manchas, furúnculos, infecções fúngicas;
Dificuldade de cicatrização.
PÉ DIABÉTICO
Complicações Clínicas - Crônicas
Alteração trófica de pele e
estrutura osteoarticular (envolve
osso e articulação) do pé
MÁ CICATRIZAÇÃO
15% desenvolvem ulceração
50% com recidiva em 2 a 5 anos após
tratamento
87% evoluem para amputação
Diabetes Mellitus Gestacional
Conceito
É a intolerância aos carboidratos, em variados graus de intensidade,
diagnosticada pela primeira vez durante a gestação, e que pode ou
não persistir após o parto.
Fatores de risco
Idade superior a 25 anos;
Obesidade ou ganho excessivo de peso na gravidez atual;
Deposição central excessiva de gordura corporal;
História familiar de diabetes em parentes de 1º grau;
Crescimento fetal excessivo, poliidrâmnio (excesso de líquido
amniótico), hipertensão ou pré-eclâmpsia na gravidez atual;
Antecedentes obstétricos de morte fetal ou neonatal, de
macrossomia ou de diabetes gestacional.
Associada a uma incidência aumentada de mortalidade e má
formação fetal.
Ao término da gestação retorno à 
normalidade da glicose
30% das mulheres com DMG desenvolvem 
Diabetes Mellitus dentro de 20 anos após o parto
Diabetes Mellitus Gestacional
Diagnóstico Laboratorial do 
Diabetes mellitus
Provas laboratoriais:
Dosagem da glicemia em jejum
Dosagem de glicose na urina
Teste oral de tolerância à glicose.
Teste de glicemia casual
Hemoglobina glicada
Frutosamina (Albumina glicada)
TRIAGEM DOS ASSINTOMÁTICOS
• Todas as pessoas acima de 45 anos;
• Obesidade;
• Parentesco em primeirograu diabético;
• História de macrossomia fetal (> 4Kg) ou DMG;
• Hipertensão (140/90);
• CO-HDL < 35 mg/dL e TRIG > 250 mg/dL
• Teste prévio de glicemia de jejum inapropriada ou
tolerância a glicose alterada
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PROVAS LABORATORIAIS 
Amostra: Amostra: Plasma coletado com fluoreto de sódio.Plasma coletado com fluoreto de sódio.
Caso não seja coletada com esse anticoagulante, a determinação da Caso não seja coletada com esse anticoagulante, a determinação da 
glicemia deverá ser imediata ou o tubo mantido a 4glicemia deverá ser imediata ou o tubo mantido a 4°°C por, no C por, no 
máximo, 2h. máximo, 2h. 
Glicemia de Jejum: Glicemia de Jejum: Jejum de 8 a 12 horas.
Valores de referência:
70 a 99 mg/dL= glicemia de jejum normal
100 a 125 mg/dL = glicemia de jejum alterada
> 126 mg/dL = provável DM
OBS: O diagnóstico de diabetes deve ser confirmado em nova
amostra colhida em dia subseqüente.
PROVAS LABORATORIAIS 
Glicemia casual:Glicemia casual:
Sem jejum prévio.
Realizada em casos de emergência.
Valores de referência:
< 140 mh/dL= normal
> 200 mg/dL = provável DM
GlicoseGlicose nana UrinaUrina
Varredura inicial do DM
Reflexo da glicemia integrada durante o tempo de formação da
urina
Limiar renal da glicose: 180 mg/dL (jovens) e 220 mg/dL (idosos)
CorposCorpos cetônicoscetônicos nana urinaurina..
Teste oral de tolerância a glicose (TOTG)Teste oral de tolerância a glicose (TOTG)
• Resposta do indivíduo a uma sobrecarga de glicose (75g).
• Suspeita de DM sem hiperglicemia de jejum.
• Não é recomendado como teste de rotina para o diagnósticos.
• Diagnóstico de DM Gestacional.
• Não indicado para pacientes DM1.
•• IndicaçõesIndicações
•• IndivíduosIndivíduos comcom glicemiaglicemia dede jejumjejum entreentre 100100--125125 mgmg/dL/dL;;
•• IndivíduosIndivíduos comcom glicemiaglicemia normalnormal masmas comcom pelopelo menosmenos 22 fatoresfatores dede
riscorisco;;
•• DiabetesDiabetes gestacionalgestacional prévioprévio..
PROVAS LABORATORIAIS 
Teste oral de tolerância a glicose (TOTG)Teste oral de tolerância a glicose (TOTG)
• Alimentação com ao menos 150 g de carboidratos por dia, nos
três dias que antecedem o teste.
• Atividade física habitual.
• Jejum mínimo de 10 a 16h na véspera do teste.
• Ingestão de 75g de glicose em aprox. 250 ml de água;
Glicemia em jejum e após 2 horas.Glicemia em jejum e após 2 horas.
CurvaCurva GlicêmicaGlicêmica:: GlicemiaGlicemia emem 00,, 3030,, 6060,, 9090 ee 120120 minmin..
CurvaCurva insulinêmicainsulinêmica:: insulinemiainsulinemia emem 00,, 3030,, 6060,, 9090 ee 120120 minmin..
PROVAS LABORATORIAIS 
Suspeita de diabetes gestacional
Em duas etapas – inicialmente é
aplicado um teste de rastreamento
incluindo glicemia de jejum ou
glicemia de uma hora após ingestão
de 50 g de glicose (jejum
dispensado).
Testes positivos: glicemia de jejum ≥
85mg/dL ou glicemia 1h após 50g ≥
140mg/dL.
Somente nos casos considerados
positivos é aplicado o TOTG c/ 75g
de glicose.
Entretanto, valores de glicose
plasmática de 1 h muito elevados,
como 185mg/dL ou maiores, podem
ser considerados diagnósticos de
DM.
Em uma etapa:
É aplicado diretamente o TOTG com
75g.
Os critérios diagnósticos para o DM
gesta-cional baseados no TOTG com
75g compreendem:
glicemia de jejum ≥ 100 mg/dL; e/ou
glicemia 2 h após 75g ≥ 140mg/dL.
TOTG realizado entre a 24 e 28 sem. de gravidez
Critérios aceitos para diagnóstico
Categoria Jejum 
2 horas pós 
75 g de 
glicose 
TOTG
Casual* HbA1c
Glicemia 
Normal
<100 mg/dL < 140 mg/dL
Tolerância 
diminuída a 
glicose
>100 mg/dL e 
<125 mg/dL 
E
>140 mg/dL 
a
< 199 mg/dL 
5,7% - 6,4% 
(HPLC)
Diabetes 
mellitus
≥ 126 mg/dL 
(2 amostras) 
OU
≥ 200 mg/dL 
OU
≥ 200 mg/dL 
com sintomas 
clássicos*
≥ 6,5%
*Na ausência de descompensação metabólica aguda, estes critérios devem 
ser confirmados noutra ocasião;
70 a 99 mg/dL= glicemia de jejum normal
UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA
Disciplina de Bioquímica Clínica
Prof. Dra. Gabriela Bonfanti Azzolin
Marcadores da resistência insulínica em jejumMarcadores da resistência insulínica em jejum
PROVAS LABORATORIAIS Monitoramento do DM
O controle rígido dos níveis de glicose nos
pacientes com DM, diminui de modo
significativo a incidência de complicações.
• As dosagem de glicose fornecem um controle
a curto prazo.
• Para controle a longo prazo preconiza – se
dosagens de proteínas glicadas.
Monitoramento do DM
HEMOGLOBINAHEMOGLOBINA GLICADAGLICADA ((HbA1c)
A formação da hemoglobina glicada é diretamente proporcional
a [glicose] no sg
Reflete o controle glicêmico nas últimas “6 a 8 semanas” ou (8-
12 semanas)
Valor normal: 5,3 a 8%
↓ 1% HbA1c ↓ 25% complicações microvasculares e ↓ de
18% risco de IAM
Monitoramento pelo menos a cada 3 meses em todos os
diabéticos tratados com insulina;
No Diabetes gestacional e em casos de expressivas mudanças
na terapia, monitorização mais freqüente (a cada 4 semanas).
Não indicada a portadores de hemoglobinopatias.
A formação de hemoglobina glicada é contínua e irreversível;
• Seu nível sanguíneo depende:
– sobrevida da hemácia (até 120 dias);
– concentração de glicose no sangue;
Como esta reação é irreversível, a Hb glicada permite identificar a [glicose] 
média no sg durante períodos longos de tempo, ignorando alterações de [ ] 
episódicas.
Monitoramento do DM
FRUTOSAMINA
Produto cetoamina da glicação não enzimática;
Albumina Glicada;
Possui uma meia vida + curta que a Hb;
Fornece um índice de controle da glicose ao longo de 3 semanas
antes da sua medida.
Valores normais: 205 a 285 mol/L
é pouco sensível p/ diagnóstico de diabetes, diferindo da
hemoglobina glicosilada por integrar os fenômenos de hiper ou
hipoglicemia de um período mais curto de tempo.
UNIVERSIDADE DE CRUZ ALTA
Disciplina de Bioquímica Clínica
Prof. Dra. Gabriela Bonfanti Azzolin
Monitoramento do DM
MICROALBUMINÚRIA
Aumento da excreção urinária de
albumina (30-299 ug/mL/dia);
Marcador de doença
microvascular;
Indicador confiável no
desenvolvimento subseqüente de
nefropatia diabética instalada.
Detecção e monitoramento de
lesão renal precoce.
Assistência abrangente ao paciente Assistência abrangente ao paciente 
com diabetescom diabetes
Reduzir o risco 
Macrovascular
Minimizar as 
complicações 
Macrovasculares / 
neuropáticas
Aumentar a sensação de 
Bem - estar
1. Controle dos lipídios
2. Normalização da PA
3. Abstinência do tabagismo
4. Controle glicêmico
5. Controle do peso corporal
6. Exercício regular
1. Controle glicêmico
2. Normalização da PA
3. Exame oftalmológico 
regular
4. Pesquisa regular de 
albuminúria
5. Cuidados com os pés
1. Controle glicêmico
2. Exercício regular
RetardamRetardam a a absorçãoabsorção de de 
carboidratoscarboidratos
AcarboseAcarbose
MiglitolMiglitol
ReduzReduz HiperglicemiaHiperglicemia
EstimulamEstimulam a a secreçãosecreção
alterada de insulinaalterada de insulina
SulfoniluréiasSulfoniluréias
ReduzemReduzem a a resistênciaresistência
periférica à insulinaperiférica à insulina
GlitazonasGlitazonas MetforminaMetformina
RepaglinidaRepaglinida
NateglinidaNateglinida
ReduzemReduzem a a produçãoprodução
excessivaexcessiva de de glicoseglicose no no 
fígadofígado
MetforminaMetformina
GlitazonasGlitazonas
Tratamento do DM
Adm de insulina no DM tipo2:
-Hiperglicemia severa
-Grande perda de peso
-Descompensação cetótica e não-cetótica
-Hiperglicemia apesar do tto oral combinado
-Enfermidades intercorrentes c/ hiperglicemia

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