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ME MMII LCA

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Medida de eficiência 
MMII
Alunas Elaine Cristina, Lúcia 
Maria, Nathalia Ribeiro, 
Thainá Alexandre e 
Sharlenne Tutircheva
Patologia: Lesão do ligamento cruzado anterior 
(LCA)
• A ruptura, ou estiramento, do ligamento cruzado 
anterior é uma das lesões mais comuns no joelho.
• Atletas que praticam esportes de alta demanda 
física, como o futebol, o futebol americano e o 
basquete, entre outros, têm maior probabilidade 
de lesionar os ligamentos cruzados anteriores.
• Em aproximadamente metade das lesões do 
ligamento cruzado anterior há lesões associadas, 
como: danos à cartilagem articular, aos meniscos 
ou a outros ligamentos.
Ligamento cruzado 
anterior – LCA
• Os ligamentos são bandas de tecido fibroso que 
ligam dois ossos. O ligamento cruzado anterior 
(LCA) e o ligamento cruzado posterior (LCP) estão 
dentro da articulação do joelho. Estes ligamentos 
ligam o osso da coxa (fémur) e o grande osso da 
perna (tíbia) na articulação do joelho. O ligamento 
cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior 
formar um "X" no interior do joelho, que estabiliza 
o joelho contra forças da frente para trás ou de 
trás para a frente.
Graus de lesões do LCA
• Grau I - Uma lesão leve, que apenas provoca alguns danos 
microscópicos. Embora estes pequenos danos possam 
esticar o ligamento de forma anormal, eles não afetam a 
capacidade global da articulação do joelho para suportar o 
seu peso.
• Grau II - Uma lesão moderada em que o ligamento cruzado 
anterior fica parcialmente rasgado. O joelho pode ficar um 
pouco instável e pode "ceder" periodicamente quando a 
pessoa permanece de pé.
• Grau III - Uma lesão grave em que o ligamento cruzado 
anterior é completamente rasgado e o joelho se sente 
muito instável.
CASO CLÍNICO
• Paciente do sexo masculino, 25 anos, jogador de futebol amador. 
Chegou ao ambulatório de Fisioterapia da Unit, com diagnóstico clínico 
emitido por ortopedista, de lesão parcial de ligamento cruzado anterior 
do joelho direito e relato de instabilidade articular, referindo 
desconforto ao caminhar. Paciente relata que no dia anterior à noite 
estava jogando futebol quando teve uma queda e sentiu uma dor 
súbita. No momento colocaram gelo e ele foi para casa. Quando 
acordou ainda estava com dor e ao se levantar da cama caiu novamente 
por não conseguir se sustentar na perna direita.
Avaliação do 
paciente:
• Exame físico
• Estado geral regular, orientado em tempo e espaço, 
corado, hidratado, acianótico, anictérico, afebril, com 
fácies de dor.
• Sinais vitais: taquipneico (frequência respiratória: 
26 rpm
• normocárdico (frequência cardíaca: 85 bpm)
• normotenso (PA: 120×80 mmHg)
Exames avaliados:
• RADIOGRAFIA
• RESSONÂNCIA MAGNÉTICA (RM)
Avaliação fisioterapêutica
• Foi aplicado o questionário funcional International Knee
Documentation Comittee (IKDC)8, no qual seu resultado é 
calculado pela soma de todos os itens, que variam de 18-100 
pontos, sendo 100 a maior pontuação possível. Na avaliação 
a paciente recebeu 31,03 pontos.
• Amplitude de movimento reduzida
• Sensibilidade a longo da linha da articulação
• Desconforto ao caminhar
• Apresenta ainda edema no joelho e teste da Gaveta 
anterior, Teste de pivot e teste de Lachman positivos.
Protocolo fisioterapêutico
• três vezes por semana durante duas semanas e consistiu em crioterapia
• Utilização de tens para alívio do quadro álgico
• compressão e elevação do membro para redução da dor e efusão mobilização 
patelar
• exercícios passivos para ganho de ADM de extensão e flexão do joelho, exercícios 
isométricos de extensão e flexão do joelho em 90º, evoluindo com exercícios 
resistidos de extensão do joelho (90-45º) e flexão do joelho (0-90º) e ainda, 
elevação da perna com joelho estendido (EPE) multidirecionais.
Indicação de Órteses:
• MULETAS OU BENGALA: Órteses estáticas e estabilizadoras
• Com o objetivo de dar maior liberdade de movimento, fraqueza nas 
pernas, aliviar a dor ou algum problema no equilíbrio. Ajuda na 
redistribuição do peso e na redução da carga nas articulações.
• Joelheira: Órteses de reabilitação ou funcionais
• Numa fase incial esta ortótese será regulada de forma a que o membro 
fique em total imobilização e numa posição de extensão, de seguida e 
de acordo com os progressos da reabilitação esta joelheira irá 
sendo regulada para permitir os graus de movimento aconselháveis. A 
reabilitação é importante de forma a restaurar as funções do joelho, 
fortalecer os músculos e evitar a rigidez articular.
Órteses
• Para ajudar na redução do edema é importante fazer compressão 
através da utilização de uma joelheira elástica, estas ortóteses ajudam 
também a proteger a articulação do joelho conferindo-lhe estabilidade. 
É importante proteger o joelho essencialmente de movimentos laterais 
e a utilização de uma joelheira com articulações policêntricas pode ser 
fundamental.
• Material da confecção: Lycra transpirável, espuma de poliuretano e 
algodão. Rótula aberta com apoio rotuliano, aberta em toda a longitude, 
com articulações policêntricas e bandas de ajuste em velcro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• https://www.universosenior.com/news/rotura-de-ligamentos-no-joelho-joelheiras/
• https://www.secad.com.br/blog/fisioterapia/lesoes-ligamento-cruzado-anterior/
• https://blog.ortoponto.com.br/quais-sao-os-tipos-de-muletas/
• https://www.einstein.br/doencas-sintomas/lesao-ligamento-cruzado-anterior
• https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-
29502014000200186&script=sci_arttext&tlng=pt
https://www.universosenior.com/news/rotura-de-ligamentos-no-joelho-joelheiras/?utm_source=copy&utm_medium=paste&utm_campaign=copypaste&utm_content=https%3A%2F%2Fwww.universosenior.com%2Fnews%2Frotura-de-ligamentos-no-joelho-joelheiras%2F
https://www.secad.com.br/blog/fisioterapia/lesoes-ligamento-cruzado-anterior/
https://blog.ortoponto.com.br/quais-sao-os-tipos-de-muletas/
https://www.einstein.br/doencas-sintomas/lesao-ligamento-cruzado-anterior
https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-29502014000200186&script=sci_arttext&tlng=pt

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