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Evapotranspiração UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DISCIPLINA: IT 113 - HIDROLOGIA Prof. Dr. Alexandre Lioi Nascentes Prof.ª Camila Ferreira de Pinho Prof. Dr. Conan Ayade Salvador Prof. Dr. Leonardo Duarte Batista da Silva Introdução; Ciclo Hidrológico; Bacia Hidrográfica; Precipitação; Infiltração; Evapotranspiração; Escoamento Superficial; Vazões de Projeto; e, Fluviometria. Programa da Disciplina Importância; Definições e fatores físicos; Fatores intervenientes na Evapotranspiração; Conceitos de Evapotranspiração: - Evapotranspiração de referência (ETo); - Evapotranspiração da cultura (ETc); e, - Evapotranspiração real (ETr ou ETcaj). Cálculo da Evaporação; Medição da Evaporação; Determinação da Evapotranspiração: - Métodos diretos; e, - Métodos indiretos. Tópicos da Aula EMBRAPA (2008 ). Evapotranspiração – Importância Cerca de 70% da quantidade de água precipitada sobre a superfície terrestre retorna à atmosfera pelos efeitos da evaporação e transpiração (STUDART & CAMPOS, 2004); Ciclo Hidrológico Comparado à precipitação (PPT), a evapotranspiração (ET) apresenta variabilidade consideravelmente inferior, em razão dos processos físicos envolvidos e dependência de variáveis climáticas de pequena variabilidade, como a radiação e a temperatura do ar (MELLO & SILVA, 2013); PPT ET Q Balanço hídrico em bacias hidrográficas Balanço hídrico local PPT ET Para uma ET de 5 mm o consume de energia é semelhante a quantidade de 4480 kg ha-1 de carvão (MELLO & SILVA, 2013). Evaporação: É o processo natural pelo qual a água, de uma superfície de água ou de uma superfície úmida ou molhada, passa para a atmosfera na forma de vapor, a uma temperatura inferior à de ebulição (GENOVEZ, 2011) Evapotranspiração – Definições e Fatores Físicos A energia de 2,45 MJ m-2 é capaz de evaporar 1 kg de água a 20 °C. Essa energia é denominada de calor latente de vaporização. Como 1kg = 1L = 1mm (1 L m-2) Evapotranspiração – Definições e Fatores Físicos Física da Evaporação: Ta = temperatura na camada de ar; e, Ts = temperatura adjacente a superfície líquida; Com a entrada de energia (radiação solar e calor sensível da atmosfera e da superfície evaporante) as moléculas adquirem energia cinética suficiente para mudar de fase; Existência de um gradiente de concentração de vapor, ou seja, a pressão parcial de vapor (ea) é ˂ pressão de saturação de vapor (es) na atmosfera; Equilíbrio: taxa de entrada e saída de moléculas de água nas duas fases são iguais. Transpiração: É o processo biofísico pelo qual a água que passou pela planta, fazendo parte do seu metabolismo, é transferida para a atmosfera, preferencialmente pelo seus estômatos (SENTELHAS, 2012). Evapotranspiração – Definições e Fatores Físicos Absorção da água no solo. Coesão da molécula de água (no xilema). Evaporação devido menor potencial hídrico na atmosfera. Em condições normais: velocidade de fluxo no caule varia de 0,3 a 1,8 m h-1. Evapotranspiração: É o processo simultâneo de transferência de água para a atmosfera, por evaporação da água do solo e da superfície dos vegetais, e por transpiração das plantas (MELLO & SILVA, 2011). Evapotranspiração – Definições e Fatores Físicos Fatores intervenientes na Evapotranspiração Fatores Ambientais ou “Demanda atmosférica”: Radiação solar; Umidade relativa do ar; Velocidade do vento; Temperatura do ar; Tabela 1. Efeito da temperatura do ar na pressão de vapor de saturação (CARVALHO & SILVA, 2006). . Figura 1. Variação do potencial hídrico da atmosfera de acordo com a umidade relativa (EMBRAPA, 2008). Figura 2. Efeito do vento sobre a transpiração estomática e sobre a abertura estomatal (EMBRAPA, 2008). EMBRAPA (2008 ). Fatores intervenientes na Evapotranspiração Fatores Fisiológicos: Área foliar; Albedo; Fechamento estomatal; Tamanho e número de estômatos; Enrolamento e dobramento das folhas; Profundidade e proliferação das raízes; Fatores Edáficos: Capacidade de água disponível; Textura e estrutura; Manejo do solo (densidade de plantio, sistema de plantio, orientação do plantio, entre outros); (EMBRAPA, 2008). Evapotranspiração de referência (ETo): Conceitos de evapotranspiração A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), propuseram em seu boletim 56 uma padronização nos conceitos relativos a ET, os quais são: É a ET de uma cultura hipotética que cobre todo o solo, em crescimento ativo, sem restrição hídrica nem nutricional (ótimas condições de desenvolvimento), com altura média de 0,12 m, albedo de 0,23 e resistência da superfície de 70 s m-1 (SALASSIER et al, 2005). A grama e a alfafa são aceitas universalmente como superfícies de referência. Nesse caso a ET depende apenas das variáveis meteorológicas. Evapotranspiração da cultura em condições padrões (ETc): Conceitos de evapotranspiração É a ET de determinada cultura quando há ótimas condições de umidade e nutrientes no solo, para determinada condição climática, de modo a permitir a produção potencial dessa cultura no campo. A relação entre a ETo e a Etc pode ser expressa pela equação abaixo. Nesse caso a ET depende das condições meteorológicas, do tipo de cultura (maior ou menor resistência ao estresse hídrico) e da área foliar (varia com o estádio de desenvolvimento). Conceitos de evapotranspiração Variação do Kc com o desenvolvimento da cultura: Evapotranspiração da cultura em condições não padronizadas (ETcaj) ou Evapotranspiração real (Etr): Conceitos de evapotranspiração É a ET de determinada cultura quando sob condições normais de cultivo, isto é, sem a obrigatoriedade da umidade permanecer sempre próximo a capacidade de campo (Etcaj ≤ Etc). A Etcaj pode ser calculada pela equação abaixo. Nesse caso a ET depende das condições meteorológicas, da cultura e das condições de disponibilidade de água no solo. em que: Ks - coeficiente de déficit hídrico. Conceitos de evapotranspiração Evapotranspiração e seus fatores determinantes: Equação de Dalton (1928): Cálculo da Evaporação em que: E - evaporação; C - coeficiente empírico, relativo aos parâmetros meteorológico. Demais equações: (USA) (Rússia) em que: U2 – velocidade do vento 2 m acima da superfície evaporante, m s -1; e2 – pressão de vapor do ar a 2 m acima da superfície evaporante, mbar. Tanque de evaporação: Medição da Evaporação A evaporação é medida por meio de evaporímetros, os quais podem ser os tanques de evaporação e o atmômetro. Tanque de 20 m2 (E20) Tanque Classe A Tanque GGI 3000 Área de 3000 cm2 Área de 1,15 m2 Suas medidas se assemelham as observadas em um lago. Sofre pouca influência dos fatores externos devido ao seu grande volume de água. Por apresentarem área menor o volume de água evaporado nesses evaporímetros costuma ser superior ao observado no E20. VOLPE & OLIVEIRA (2003 ). Atmômetros: Medição da Evaporação São evaporímetros nos quais a evaporação da água se dá por meio de uma superfície porosa. Os principais tipos são: Piche (disco de papel); Livingstone (esfera oca de porcelana); e, Bellani (disco de porcelana). Limitações: - Impregnação de sal ou poeira em seus poros, principalmente nos instrumentos com superfície porosa permanente; - São mais sensíveis ao vento do que à radiação solar. CARVALHO & SILVA (2003 ). Métodos Diretos: Determinação da Evapotranspiração A determinação da evapotranspiração pode ser realizada por métodos diretos e por métodos indiretos. Lisímetros; e, Balanço de água no solo. MétodosIndiretos: Evaporímetros (empíricos); e, Equações matemáticas. Lisímetros: Determinação da Evapotranspiração São tanques enterrados no solo e preenchidos com a mesma sequência de horizontes do solo original, representando o ambiente local. A vegetação no interior do lisímetro deve apresentar as mesmas condições da área que o circunda. Todas as entradas e saídas são controladas, e por esse motivo é considerado o método com menor incerteza ne determinação da ET. Métodos diretos Determinação da Evapotranspiração Construção de um lisímetro de pesagem: CARVALHO, D.F.; SILVA, L.D.B.; GUERRA, J.G.M.; CRUZ, F.A.; SOUZA, A.P. Instalação, calibração e funcionamento de um lisímetro de pesagem. Engenharia Agrícola, Jaboticabal v.27, n.2, p.363-372, 2007. Métodos diretos Balanço de água no solo: Determinação da Evapotranspiração O método consiste em monitorar, durante um determinado tempo, os diferentes componentes da água no solo (balanço de água no solo) em um volume de controle, normalmente limitado pela profundidade efetiva do sistema radicular da cultura. Considerando a superfície do solo plana, o lençol freático profundo, a inexistência de contribuições de áreas laterais, e, lâminas de precipitação efetiva. Tem-se que os termos ES, AC, ΔFS e PP podem ser negligenciados. Métodos diretos Evaporímetro (empírico) - Tanque Classe A: Determinação da Evapotranspiração Não fornecem diretamente a evapotranspiração e, para estimá-la, é preciso se utilizar de um fator (K), a ser determinado para cada região e para cada método indireto. De acordo com os princípios envolvidos no seu desenvolvimento, os métodos de estimativa podem ser agrupados em cinco categorias: empíricos, aerodinâmico, balanço de energia, combinados e correlação de turbilhões. Métodos indiretos – Empíricos VILLELA (1975 ). Apresenta facilidade operacional, porém grande dependência dos fatores meteorológicos (radiação e vento). Para o caso do tanque instalado em uma área gramada: Kp - coeficiente de ajuste do tanque da FAO. Evaporímetro (empírico) - Tanque Classe A: Determinação da Evapotranspiração Métodos indiretos – Empíricos Determinação da Evapotranspiração Tendo em vista que a medição da ETo ou ETP (evapotranspiração potencial) envolve um custo elevado e por trabalhosa, para fins práticos é comum lançar mão de sua estimativa. Existem várias equações baseadas em dados meteorológicos. A seguir serão apresentadas algumas das quais vem sendo empregadas no Brasil. Métodos indiretos – Equações Equações Baseadas no Balaço de Energia; Equações Baseadas na Temperatura; Equações Combinadas (fluxo energético + condições aerodinâmicas); Determinação da Evapotranspiração Aplicado tanto para o manejo da irrigação quanto para o balanço hídrico em bacias hidrográficas (MELLO & SILVA, 2013) e fins climatológicos, em escalo mensal (SENTELHAS, 2012); O método utiliza somente a temperatura média do ar como variável condicionante do processo de evapotranspiração, sendo esta a sua principal vantagem e principal ponto de critica (PEREIRA & CAMARGO, 1989); Métodos indiretos – Equações Método de Thornthwaite: Desenvolvido para regiões de clima úmido e em meses chuvosos, normalmente subestima a ETP (ETo) em condições de clima seco; e, Considera uma ET padrão (ETp), para um mês de 30 dias e fotoperíodo (N) de 12 h. Correção: em que: Ti - temperatura média do i-ésimo mês, °C; ND - número de dias do mês. Determinação da Evapotranspiração MELLO & SILVA (2013 ). Determinação da Evapotranspiração Baseado em dados de temperatura média diária mensal (T). Foi desenvolvido para a região semi-árida no oeste dos EUA (MELLO & SILVA, 2013); A FAO em seu boletim n° 24 apresentou modificações no método original, considerando o efeito da umidade do ar, insolação e velocidade do vento. FREVERT et al. (1983) apresentaram uma última modificação (eq. abaixo); Métodos indiretos – Equações Método de Blaney-Criddle modificado: Não deve ser aplicado em regiões equatoriais, com pequenas variações da temperatura, diferente das outras variáveis envolvidas; e, Não deve ser utilizado em regiões de grande altitude, devido a temperatura mínima diária ser baixa e a radiação diurna elevada. em que: p - percentagem mensal de horas de luz solar em relação ao total anual, Tabelado; URmin - umidade relativa mínima do período, %; n - insolação do período (n° real de horas de brilho solar; U2 - velocidade do vento a 2 m, m s -1. Determinação da Evapotranspiração Lat. Norte Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Lat. Sul Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun 60º 0,15 0,20 0,26 0,32 0,38 0,41 0,40 0,34 0,28 0,22 0,17 0,13 58º 0,16 0,21 0,26 0,32 0,37 0,40 0,39 0,34 0,28 0,23 0,18 0,15 56º 0,17 0,21 0,26 0,32 0,36 0,39 0,38 0,33 0,28 0,23 0,18 0,16 54º 0,18 0,22 0,26 0,31 0,36 0,38 0,37 0,33 0,28 0,23 0,19 0,17 52º 0,19 0,22 0,27 0,31 0,35 0,37 0,36 0,33 0,28 0,24 0,20 0,17 50º 0,19 0,23 0,27 0,31 0,34 0,36 0,35 0,32 0,28 0,24 0,20 0,18 48º 0,20 0,23 0,27 0,31 0,34 0,36 0,35 0,32 0,28 0,24 0,21 0,19 46º 0,20 0,23 0,27 0,30 0,34 0,35 0,34 0,32 0,28 0,24 0,21 0,20 44º 0,21 0,24 0,27 0,30 0,33 0,35 0,34 0,31 0,28 0,25 0,22 0,20 42º 0,21 0,24 0,27 0,30 0,33 0,34 0,33 0,31 0,28 0,25 0,22 0,21 40º 0,22 0,24 0,27 0,30 0,32 0,34 0,33 0,31 0,28 0,25 0,22 0,21 35º 0,23 0,25 0,27 0,29 0,31 0,32 0,32 0,30 0,28 0,25 0,23 0,22 30º 0,24 0,25 0,27 0,29 0,31 0,32 0,31 0,30 0,28 0,26 0,24 0,23 25º 0,24 0,26 0,27 0,29 0,30 0,31 0,31 0,29 0,28 0,26 0,25 0,24 20º 0,25 0,26 0,27 0,28 0,29 0,30 0,30 0,29 0,28 0,26 0,25 0,25 15º 0,26 0,26 0,27 0,28 0,29 0,29 0,29 0,28 0,28 0,27 0,26 0,25 10º 0,26 0,27 0,27 0,28 0,28 0,29 0,29 0,28 0,28 0,27 0,26 0,26 5º 0,27 0,27 0,27 0,28 0,28 0,28 0,28 0,28 0,28 0,27 0,27 0,27 0º 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 0,27 Tabela. Percentagem mensal de horas de luz solar em relação ao total anual (p), para diferentes latitudes. MELLO & SILVA (2011 ). Determinação da Evapotranspiração LAT Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 100 N 11,6 11,8 12,1 12,4 12,6 12,7 12,6 12,4 12,2 11,9 11,7 11,5 80 N 11,7 11,9 12,1 12,3 12,5 12,6 12,5 12,4 12,2 12,0 11,8 11,6 60 N 11,8 11,9 12,1 12,3 12,4 12,5 12,4 12,3 12,2 12,0 11,9 11,7 40 N 11,9 12,0 12,1 12,2 12,3 12,4 12,3 12,2 12,0 12,0 11,9 11,9 20 N 12,0 12,0 12,1 12,2 12,2 12,2 12,0 12,0 12,1 12,1 12,0 12,0 00 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 20 S 12,2 12,2 12,1 12,1 12,0 12,0 12,0 12,0 12,1 12,1 12,2 12,2 40 S 12,3 12,2 12,1 12,0 11,9 11,8 11,9 12,0 12,1 12,2 12,3 12,4 60 S 12,4 12,3 12,1 12,0 11,9 11,7 11,8 11,9 12,1 12,2 12,4 12,5 80 S 12,5 12,4 12,1 11,9 11,7 11,6 11,7 11,9 12,1 12,3 12,5 12,6 100 S 12,6 12,4 12,1 11,9 11,7 11,5 11,6 11,8 12,0 12,3 12,6 12,7 120 S 12,7 12,5 12,2 11,8 11,6 11,4 11,5 11,7 12,0 12,4 12,7 12,8 140 S 12,8 12,6 12,2 11,8 11,5 11,3 11,4 11,6 12,0 12,4 12,8 12,9 160 S 13,0 12,7 12,2 11,7 11,4 11,2 11,2 11,6 12,0 12,4 12,9 13,1 180 S 13,1 12,7 12,2 11,7 11,3 11,1 11,1 11,5 12,0 12,5 13,0 13,2 200 S 13,1 12,8 12,2 11,6 11,2 10,9 11,0 11,4 12,0 12,5 13,2 13,3 220 S 13,4 12,8 12,2 11,6 11,1 10,8 10,9 11,3 12,0 12,6 13,2 13,5 240 S 13,5 12,9 12,3 11,5 10,9 10,7 10,8 11,2 11,9 12,6 13,3 13,6 260 S 13,6 12,9 12,3 11,5 10,8 10,5 10,7 11,2 11,9 12,7 13,4 13,8 280 S 13,7 13,0 12,3 11,4 10,7 10,4 10,6 11,1 11,9 12,8 13,5 13,9 300 S 13,9 13,1 12,3 11,4 10,6 10,2 10,4 11,0 11,9 12,8 13,6 14,1 320 S 14,0 13,2 12,3 11,3 10,5 10,0 10,3 10,9 11,9 12,9 13,7 14,2 340 S 14,2 13,3 12,3 11,3 10,3 9,8 10,1 10,9 11,9 12,9 13,9 14,4 360 S 14,3 13,4 12,4 11,2 10,2 9,7 10,0 10,7 11,9 13,0 14,0 14,6 380S 14,5 13,5 12,4 11,1 10,1 9,5 9,8 10,6 11,8 13,1 14,2 14,8 400 S 14,7 13,6 12,4 11,1 9,9 9,3 9,6 10,5 11,8 13,1 14,3 15,0 Tabela. Duração máxima de insolação diária média (N), em diferentes meses e latitudes. MELLO & SILVA (2011 ). Determinação da Evapotranspiração Método empírico baseado em dados de temperatura média do ar (T) e da amplitude térmica. Foi desenvolvido para a região de Davis nos EUA (PEREIRA et al., 1997); Métodos indiretos – Equações Método de Hargreaves-Samani: Aplicado para regiões de clima árido e semiárido, como o nordeste brasileiro; e, Quando aplicado em regiões de clima úmido tende a apresentar valores superestimados. em que: ETo - evapotranspiração de referência, mm dia–1; Ra - radiação no topo da atmosfera, MJ m -2 dia-1; T - temperatura média, oC; Tmax - temperatura média das máximas, oC; Tmin - temperatura média das mínimas, oC. minmaxa TT8,17TR0023,0ETo Determinação da Evapotranspiração Método físico desenvolvido por Penman e aperfeiçoado por Monteith, o qual considera que a ETP é proveniente do fluxo energético e aerodinâmico, sendo-os controlados pelas resistências de transporte do vapor d’ água da superfície para a atmosfera (PEREIRA et al., 1997). No caso da cultura padrão (grama ou alfafa) tem-se rs igual a 70 s m -1. Métodos indiretos – Equações ALLEN et al. (2006 ). Método de Penman-Monteith / FAO: Determinação da Evapotranspiração Métodos indiretos – Equações Método de Penman-Monteith/FAO: Sensor de radiação líquida “Se um dia tiver que escolher entre o mundo e o amor... Lembre-se. Se escolher o mundo ficará sem o amor, mas se escolher o amor com ele você conquistará o mundo.” Albert Einstein
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