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DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO


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UNIPAR- UNIVERSIDADE PARANAENSE 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUANA DA CAS 193081 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO NA AGROPECUÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FRANCISCO BELTRÃO 
2020 
DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO 
 
1. DEPRECIAÇÃO EM CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO? 
No que tange às culturas formadas, salienta-se que os gastos que beneficiam mais de 
uma safra, ou que aumentam a vida útil da plantação, incrementando sua capacidade 
produtiva, devem ser adicionados ao valor da cultura formada para serem depreciados até o 
final da vida útil da cultura. 
Na atividade rural, a depreciação ​é a apropriação ao resultado, da perda de efeito ou 
capacidade de produção dos bens tangíveis, elementos do Ativo Permanente que servem a 
vários ciclos de produção e não são destinados à venda. 
Ou seja, no agronegócio, a depreciação incide sobre as culturas permanentes árvores 
que dão frutos (os frutos são colhidos mais a árvore permanece), gados reprodutores, animais 
de trabalho, máquinas e equipamentos, tratores etc. Ainda se tratando de depreciação da 
cultura permanente, é importante destacar que o período de vida útil de uma cultura pode 
variar em função do tipo de solo, do clima, da manutenção e, principalmente, da qualidade ou 
tipo de árvore. 
Para se estipular o percentual mensal ou anual desta perda, leva-se em consideração o 
tempo de vida útil do bem. Agrônomos e veterinários, técnicos agrícolas e outros profissionais 
da área, são os mais indicados para estimarem a vida útil de culturas permanentes e animais, 
considerando fatores como solo, clima, raças, qualidade da cultura, etc. Máquinas, tratores e 
outros implementos agrícolas, o próprio fabricante poderá informar a vida produtiva provável. 
A atual legislação tributária não determina taxas de depreciação para bens rurais, 
deixando a estipulação do prazo a critério do empresário, mas é preciso fundamentar como 
ocorreu essa estipulação. 
 
1.1 DEPRECIAÇÃO DE IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS 
Somente são depreciados os bens que possuem vida útil limitada, portanto, a terra não 
tem depreciação. 
Ao se tratar de depreciação de implementos agrícolas o método mais simples de 
calcular é pelo método linear como é utilizado na “contabilidade padrão” como exemplo ao 
invés de depreciar um automóvel na contabilidade rural se deprecia um trator. 
 
1.2 DEPRECIAÇÃO NA ATIVIDADE PECUÁRIA 
Mediante as características dos animais utilizados na atividade da pecuária, seja para 
reprodução, trabalho ou renda todos apresentam ​vida útil limitada e, consequentemente, 
devem ser depreciados devido à perda 
da sua capacidade produtiva. É importante ressaltar que a depreciação não inci- 
dirá sobre o valor do gado destinado à reprodução em sua fase de crescimento. 
 
 
1. AMORTIZAÇÃO 
A amortização na atividade rural é aplicada na aquisição de direitos sobre trabalhos 
em propriedades de terceiros com tempo limitado, como são os casos em que um produtor 
adquire — por três ou mais anos — o direito de extrair madeira em propriedade de terceiros. 
Na “contabilidade rural’’ gastos com desmatamento, estocagem e outras melhorias no 
solo não são acumuladas na conta cultura em formação (Na cultura permanente, todos os 
custos necessários para a formação do plantio, como sementes, adubação, formicidas, 
herbicidas, produtos químicos, seguro de safra, entre outros, serão lançados no Ativo Não 
Circulante — Imobilizado, subconta cultura em formação), esses gastos são adicionados no 
valor da terra, pois são entendidos como uma valorização da terra, no entanto existe quem 
prefira amortizar esse valor ao longo do período, podendo abater esse valor no imposto de 
renda. 
Como o valor da terra não pode ser amortizado, como citado antes os terrenos também 
não são depreciáveis. 
Incrementos na capacidade produtiva são referidos com o termo “melhorias’’, os 
gastos denominados como melhoria serão distribuídos como custo ao longo dos anos. Elas 
correspondem a distribuição do valor aplicado entre várias colheitas e portanto são 
registradas na conta amortização. Segundo a legislação desses recursos somente podem ser 
realizadas no prazo de 10 anos a partir da primeira cultura, e no mínimo de 5 anos. 
As melhorias podem ser deduzidas totalmente como perda quando as culturas, projetos 
ou empreendimentos não produzem resultados suficientes para serem amortizados. 
Ao se tratar de corretivos do solo (são produtos capazes de neutralizar (diminuir ou 
eliminar) a acidez dos solos e ainda carrear nutrientes vegetais ao solo, principalmente cálcio 
e magnésio), serão amortizados de acordo com a quantidade de cultura e período que irão 
beneficiar. 
 
2. EXAUSTÃO 
A exaustão ocorre quando a árvore é cortada ou extraída da terra, como acontece no 
caso da cana-de-açúcar ou de pastagens e espécies vegetais enviadas à industrialização ou 
corte, por exemplo. 
A exaustão corresponde à perda do valor, decorrente da exploração de direitos cujo 
objeto sejam naturais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração. Enquanto uma casa 
por exemplo se degrada fisicamente ou economicamente, os recursos naturais se esgotam. 
Esse esgotamento é a extinção dos recursos naturais e a exaustão é a extinção do custo ou do 
valor desses recursos naturais (florestas, minas, etc.). Na proporção em que são extraídos os 
recursos naturais, registra-se a exaustão deste recurso. Para realizar o cálculo primeiramente 
calcula-se o percentual do volume extraído durante o período em relação a quantidade total, 
em seguida aplica se esse percentual sobre o valor da reserva registrada no Ativo, o resultado 
encontrado será denominado como a cota de exaustão do período. 
Exemplos de culturas que têm seu custo de formação, apropriados ao resultado pelo 
critério da exaustão, são as florestas artificiais de eucaliptos, de pinos, a cana-de-açúcar, as 
pastagens artificiais, etc. No caso de um canavial, uma vez formado, dependendo da região, 
poderá proporcionar três a quatro cortes. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
INTERNATIONAL ACCOUNTING STANDARDS BOARD. ​CPC 29​: ATIVO 
BIOLÓGICO E PRODUTO AGRÍCOLA. 1 ed. Brasília, 2009. 16 p. 
 
Contabilidade Rural. Augusto Cesar Oliveira Camelo. 
189 p 
 
Leila Lucia; SANTOS, Celso José. ​CONTABILIDADE RURAL​. Curitiba: Intersaberes, 
2017. 238 p. 
 
https://www.blbbrasil.com.br/blog/contabilidade-agropecuaria/ 
 
http://anda.org.br/wp-content/uploads/2019/03/boletim_06.pdf 
 
https://pt.slideshare.net/admcontabil/apostila-contabilidade-rural 
 
 
 
 
https://www.blbbrasil.com.br/blog/contabilidade-agropecuaria/
http://anda.org.br/wp-content/uploads/2019/03/boletim_06.pdf
https://pt.slideshare.net/admcontabil/apostila-contabilidade-rural