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A interdisciplinaridade no currículo e na prática pedagógica
A Interdisciplinaridade na Prática Pedagógica
PEDAGOGIA
Discutir teoria e praticas pedagógicas na perspectiva da relação educativas de diversas disciplinas, parece ser uma oportunidade impar para melhor situarmos a função social educativa do docente. 
A Interdisciplinaridade, por partir do pressuposto que a realidade é una e indivisível e conceber o conhecimento como aberto, com verdades apenas relativas, exige do educador uma maneira de ensinar que desenvolva no estudante a competência de estabelecer relações entre partes e o todo, superando a concepção unidirecional e fragmentada do conhecimento que tem caracterizado sua prática. 
A prática pedagógica é uma atividade complexa e dinâmica, que se efetiva num ambiente social particular, formalmente responsável pela educação do aluno. Para entender à demanda do contexto atual, deve ser organizada de modo que possibilite a formação de um cidadão critico capaz de lidar conscientemente, com a realidade cientifica e tecnológica na qual está inserido.
Tal formação pressupõe uma educação comprometida com o desenvolvimento das capacidades necessárias à intervenção critica e consciente nessa realidade. O currículo das escolas públicas caracteriza-se pela divisão do conhecimento escolar em disciplinas específicas, agrupando-as por áreas de conhecimento com o objetivo de facilitar sua integração. 
Cabe aos professores descobrir como manter um diálogo entre elas e desenvolver um ensino capaz de fazer com os estudantes aprendam a relacionar os diferentes segmentos do conhecimento. Neste trabalho, partindo da premissa de que a aprendizagem escolar e decorrência de relação sociais, afetivas e cognitivas que se estabelecem especialmente na sala de aula nos ocuparemos das situações formais de ensino.
Afinal, a escola é uma instituição que tem na instrução sua principal dimensão educativa, educa através da instrução. Entretanto, nosso foco de atenção está na posição intermediaria do ensino em relação à aprendizagem do aluno no processo educativo. 
O aluno com sua identidade particular, é o ponto de partida para a organização do ensino que, por sua vez, só terão sido bem sucedidos se o aluno, agora como ponto de chegada tiver aprendido. 
No que se refere à organização dos professores com formação profissional especializada, um aspecto que diferencia sua formação das exigências pedagógicas atuais. Ou seja, o ensino não é a finalidade do processo educativo, é o meio pelo qual a aprendizagem do aluno é favorecida. 
Essa pesquisa teve por objetivo investigar as mudanças percebidas por professores na sua prática pedagógica devido à realização de atividades interdisciplinares e os elementos da sua formação profissional que lhes propiciam essa adaptação. 
Uma situação de ensino corresponde ao momento em que uma pessoa, intencionalmente, ajuda outra a produzir algum tipo de conhecimento. O conhecimento não é um objeto concreto e diretamente observável. 
É, conforme o paradigma construtivista, um conjunto de representações mentais construídas a partir da interpretação que o homem faz sobre os objetos do mundo que percebe. Assim o ato de ensinar e de aprender é intermediado por diferentes tipos de representação sobre um mesmo conhecimento: a do professor, a do aluno e a do material de ensino. É a qualidade dessa interação que poderá favorecer a ocorrência de aprendizagem. 
Entretanto, não é qualquer aprendizagem que se deseja; para ser um conhecimento passível de utilização em outros contextos e momentos , ela deve ser significativa.
Tipos de Aprendizagem - a aprendizagem significativa ocorre quando o indivíduo consegue relacionar, de forma não arbitraria, o conteúdo a ser aprendido com aquilo que ele já sabe, conseguindo, assim, generalizar e expressar esse conteúdo com sua própria linguagem. 
Quando não consegue estabelecer esse relacionamento e formular essa generalização, diz-se que houve aprendizagem mecânica, ou seja, o individuo só consegue expressar as ideias repetindo as mesmas palavras, memorizadas de forma arbitraria, sem ter, de fato, assimilado os conteúdos envolvidos. 
Essa diferenciação, aparentemente óbvia, sugere que a analise da aprendizagem, como se fosse um fenômeno que ocorresse ou não ocorresse, simplifica um conceito bastante complexo. 
É importante assumir que, a possibilidade de não aprender, existe e de fazê-lo de forma significativa ou mecânica (Borges e Moreira, 2003) e, também, que o sujeito responsável pelo ensino trabalha de forma consciente ou não, por uma delas.
Quando se fala em aprendizagem significativa, deve-se considerar que o material a ser aprendido deve possuir um significado lógico, passível de ser aprendido pelo aluno e que, após a aprendizagem, esse significado passará a ser psicológico e característico para cada individuo.
O material potencialmente significativo é aquele cujas partes interagem com os conhecimentos prévios do aluno, de forma não arbitraria e substantiva. Vale salientar, ainda, que a pratica pedagógica também não deve ser avaliada de forma dicotômica como se fosse boa ou ruim. Sempre haverá aspectos positivos e negativos.

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