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10 ETEC DOUTOR RENATO CORDEIRO TÉCNICO EM ENFERMAGEM JOÃO PEDRO DOS SANTOS LAMEQUE RAMIRES PEREIRA MICHELLE RIBEIRO DOS SANTOS MARCELA GONCALVE JORGE CHAVES RAISSA THALITA ZANELA ESTRESSE OCUPACIONAL DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM BIRIGUI 2018 JOÃO PEDRO DOS SANTOS LAMEQUE RAMIRES PEREIRA MICHELLE RIBEIRO DOS SANTOS MARCELA GONCALVE JORGE CHAVES RAISSA THALITA ZANELA ESTRESSE OCUPACIONAL DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM Pré-projeto de pesquisa apresentado à disciplina de planejamento do trabalho de conclusão de curso (TCC) em Técnico de enfermagem, ministrado pela professora JESIELA PASSARINI, da ETEC Doutor Renato Cordeiro. Orientadora: Prof.ª. Andrea Benvenuta Antônio BIRIGUI 2018 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 4 2 OBJETIVO 6 5 JUSTIFICATIVA 7 6 METODOLOGIA 8 7 CRONOGRAMA 9 8 REFERENCIAS 10 1 INTRODUÇÃO Estresse é um assunto de larga abrangência que possui alguns conceitos e derivações. Amplamente debatido em temas de discussão popular, o assunto passou a ocupar lugar de destaque nos meios de comunicação, tornando-se objeto de interesse de pesquisadores em diversas áreas. O estresse pode ser agudo ou crônico, e as consequências de altos níveis de estresse crônico são percebidas pelo absenteísmo, queda de produtividade, desmotivação, dificuldades interpessoais, doenças físicas variadas, depressão, ansiedade e infelicidade na esfera pessoal. No âmbito do trabalho, as consequências do estresse podem incluir, ainda, falta de ânimo, falta de envolvimento com o trabalho e a organização, faltas e atrasos frequentes, excesso de visitas ao ambulatório médico e farmacodependência. (KESTENBERG et al, 2015, p. 45). O hospital é uma instituição que se configura como um local de trabalho possivelmente estressante dadas suas características peculiares. “De maneira geral, é reconhecido como um ambiente insalubre, penoso e perigoso para os que ali trabalham” (KESTENBERG et al, 2015, p. 46). Inseridos neste cenário, encontram-se os profissionais de enfermagem cuja saúde tem merecido um cuidado especial, esses profissionais possuem diversas atribuições e responsabilidades específicas, dependendo do campo onde atuam. Por conseguinte, as cobranças internas e externas podem ter intensidades variáveis. Com a qualidade de vida do profissional, que quando comprometida, influencia na assistência prestada por ele. As atuais tendências na promoção da segurança no trabalho incluem não somente os riscos dos ambientes laborais, mas também os múltiplos fatores psicossociais inerentes ao ambiente de trabalho e a maneira como esses fatores influenciam na condição de saúde do trabalhador. O estresse vivenciado no contexto ocupacional poderá repercutir sobre a qualidade e o nível de compromisso com o trabalho, além de influenciar o grau de satisfação pessoal e o próprio ambiente de trabalho, que incluem o relacionamento com colegas e supervisores. (KESTENBERG et al, 2015, p. 46). Dificuldades em conciliar atividades profissionais e vida pessoal geram desgastes físicos e psicossociais, os quais podem se manifestar em variadas e múltiplas enfermidades. Cumpre lembrar que estresse ocupacional pode ser compreendido como um complexo processo em que o trabalhador busca responder a demandas que ultrapassam as possibilidades de adaptação individual e social, desencadeando-se transtornos no plano biológico e/ou comportamental. (SOUSA; ARAUJO, 2015, p. 901) A jornada de trabalho pode se tornar elemento que propicia desgaste e sofrimento ao trabalhador; quando o contexto organizacional desencadeia sofrimento o indivíduo busca desenvolver mecanismos de defesa para tentar diminuí-lo. No entanto, quando há acirramento de conflitos e o trabalhador apresentando impasse com a organização, não conseguindo mais dar vazão aos desejos e processos criativos/inventivos, acabará adoecendo e os ambientes das organizações podem se tornar estressantes aos trabalhadores. Por outro lado, o trabalho é uma forma de ser do homem e é possível, sim, que esse obtenha remuneração e satisfação por meio do seu trabalho, evitando ou amenizando situações de estresse. O excesso de trabalho parece favorecer adoecimentos mentais e/ou físicos em trabalhadores da área da saúde, além de facilitar a ocorrência de absenteísmos, acidentes de trabalho, erros de medicação, exaustão, sobrecarga laboral e ausência de lazer. Enfermeiros, no intuito de superar as adversidades do seu trabalho, buscam motivação, como o dinheiro e o conhecimento, para seguir uma jornada dupla de trabalho, desafiando os fatores extrínsecos e intrínsecos que surgem constantemente. Diante da constatação dessa lacuna no conhecimento sobre esse tema que pode fornecer subsídios para a melhoria das condições de trabalho da enfermagem e da qualidade da assistência oferecida aos pacientes. (DALRI et al, 2014, p.960). 2 OBJETIVO Verificar os fatores de risco que levam o Profissional de Enfermagem ao estresse ocupacional. 6 . 5 JUSTIFICATIVA A profissão de Enfermagem, desde as suas origens, está ligada à noção de "cuidar", noção esta que se refere à prestação de cuidados e que está relacionada também com a noção de sobrevivência das pessoas. (Salvage – 2013). A Organização Internacional do Trabalho define o estresse ocupacional como sendo um conjunto de fenômenos que se apresentam no organismo do trabalhador e que, por esse motivo, pode afetar sua saúde. Os principais fatores geradores de estresse presentes no ambiente de trabalho envolvem os aspectos da organização, administração e sistema de trabalho e da qualidade das relações humanas. (FLenkner - 2016) O estresse ocupacional no modo de vida atual tornou-se uma importante fonte de preocupação e é reconhecido como um dos riscos mais sérios ao bem-estar psicossocial do indivíduo. Várias pesquisas descrevem a complexidade do tema e a necessidade de outros estudos sobre a etiologia do problema. O estresse relacionado ao trabalho coloca em risco a saúde dos membros da Instituição. (FLenkner - 2016) O excesso de trabalho quer em termos quantitativos como qualitativos, é uma fonte frequente de stress. Por sobrecarga quantitativa entende-se o excesso de atividades a realizar, num determinado período de tempo. A sobrecarga qualitativa refere-se a excessivas exigências em relação com as competências, conhecimentos e habilidades do trabalhador. (Salvage – 2013). Têm-se constatado relações significativas entre a sobrecarga de trabalho, desenvolvimento de ansiedade, diminuição da satisfação do trabalho. Portanto este estudo tem como meta Verificar os fatores de risco que levam o Profissional de Enfermagem ao estresse ocupacional. . 7 6 METODOLOGIA Será realizado um trabalho quantitativo, descritivo com revisão bibliográfica de artigos do ano de 2013 a 2018. Portanto, será realizada uma pesquisa de campo através de um questionário fechado com 10 questões. As populações a serem estudadas serão profissionais de enfermagem de uma unidade que presta assistência a ambos os gêneros, com faixa etária a partir dos 18 anos. Esses profissionais de enfermagem atuam em diversas cargas horarias, alguns trabalham em uma jornada de 6 horas diárias e outros 12x36. Os profissionais analisados fazem parte de uma instituição que presta assistência ao SUS com uma média de 44 leitos. Esta instituição pertence ao município, do interior do noroeste do estado de São Paulo. Portanto, os resultados serão analisados através de gráficos, em Excel, após os resultados faremos uma discussão com as referências pesquisadas. Finalmente, realizaremos a conclusão e as considerações finais. 8 7 CRONOGRAMA 2019 2018 ATIVIDADES Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul. Ago Set Out Nov Dez Pesquisa do tema X X X Definição do tema X Pesquisa Bibliográfica X X X Delimitação do problema e hipótese X Elaboração de justificativa e objetivos X Redação e revisão final do pre projeto X XEntrega do pre projeto X Redação inicial do TCC Pesquisa Bibliográfica Adequação do projeto e redação do 1° capitulo Elaboração dos instrumentos de coleta Aplicação de pesquisa de campo/pesquisa bibliográfica Tabulação e análise de dados Redação do segundo capitulo Redação do resumo e considerações finais Revisão e Redação final do TCC Entrega do TCC 8 REFERENCIAS KESTENBERG, Celia Caldeira Fonseca et al. O estresse do trabalhador de enfermagem: estudo em diferentes unidades de um hospital universitário. Rev. Enferm. UERJ, v.23, n.1, p.45-51, jan./fev.2015.23(1):45-51. Disponível em:< https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/enfermagemuerj/article/view/11487/12326>. Acesso em: 21 nov. 2018. DALRI, Rita de Cássia de Marchi Barcellos et al. Carga horária de trabalho dos enfermeiros e sua relação com as reações fisiológicas do estresse. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 22, n. 6, p. 959-965, nov./dez. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rlae/v22n6/pt_0104-1169-rlae-22-06-00959>. Acesso em: 21 nov. 2018. SOUSA, Viviane Ferro da Silva; ARAUJO, Tereza Cristina Cavalcanti Ferreira de. Estresse Ocupacional e Resiliência Entre Profissionais de Saúde. Psicol. cienc. prof., v.35, n.3, p.900-915, set. 2015. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141498932015000300900&lng=pt&nrm=iso>. Acessos em 21 nov. 2018.
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