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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE PSICOLOGIA Técnica de Avaliação Psicológica Andressa de Oliveira Coelho 201701181983 Bianca Almeida Anastácio 201409140075 Elisângela Rosa 20180416811 Josiane Lins dos Santos 201408386402 Thalita de Oliveira lopes 201504456815 2 Rio de Janeiro Abril , 2019 RESUMO O presente artigo tem como objetivo, apresentar a importância das técnicas de avaliação psicológica e seus vários campos de estudo, tendo como objetivo secundário discorrer os instrumentos utilizados em cada área de atuação, bem como o cuidado que o profissional da área deve ter quanto a escolha da técnica correta e principalmente na interpretação dos resultados. Acredita-se que utilizando de forma adequada os dados obtidos nas técnicas de avaliação psicológica, a ferramenta será de grande importância na contribuição seja para o enfrentamento das dificuldades quanto para a consolidação do respeito para com o indivíduo. Palavras-chave: Técnica de avaliação psicológica, profissional da área, individuo. 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................04 2 METODOLOGIA......................................................................................................05 3 JUSTIFICATIVA......................................................................................................05 4 PROBLEMA............................................................................................................05 5 OBJETIVO...............................................................................................................05 5.1 Objetivo Geral.....................................................................................................05 5.2 Objetivo Específico.............................................................................................05 6 REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................06 6.1 Contexto histórico..............................................................................................06 6.2 O psicólogo e a aplicação dos testes................................................................07 6.3 Avaliação psicológica........................................................................................08 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................13 8 REFERÊNCIAS.......................................................................................................22 4 5 1 INTRODUÇÃO A Avaliação Psicológica é um processo técnico-científico de coleta de dados, realizado com pessoa ou grupos, que tem por objetivo o estudo e interpretação de informações a respeito dos fenômenos psicológicos resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando, para tanto, de métodos, técnicas e instrumentos psicológicos (Resolução CFP 07/2003). Trata-se de um procedimento que integra informações provenientes de diversas fontes, como testes, técnicas, entrevistas, observações e análise de documentos. Por meio da Avaliação Psicológica, é possível investigar diferentes características psicológicas como emoção, afeto, cognição, inteligência, motivação, personalidade, atenção, memória, percepção, entre outros. A Avaliação Psicológica é uma das áreas mais antigas e mais importantes da Psicologia. É, por lei, uma prática exclusiva do psicólogo, subsidiando seu trabalho nos mais diversos campos de atuação, dentre eles, a saúde, a educação, o trabalho entre outros (CFP, 2011). “Aceitar diferenças individuais, mantendo relações de igualdade, ou melhor, de não dominação, em uma sociedade onde as diferenças são valorizadas em termos de competição, torna-se algo extremamente difícil”. (Lane, 1987, p. 72). Atualmente, se tem falado sobre os testes psicológicos mais utilizados pelos psicólogos e sobre o uso adequado dessas ferramentas. A formação adequada na área, de acordo com Anastasi e Urbina (2000), exige um período relativamente longo de treinamento intensivo e experiência supervisionada para o uso adequado de testes. O treinamento evita inadequações e defasagens na atuação do psicólogo (Cunha et at, 2000). De acordo com as informações supracitadas, a técnica de avaliação psicológica são as ferramentas utilizadas para agregar todas as informações obtidas através de uma análise psicológica, seja ela individual ou em grupo. A utilização da técnica correta, permitirá que o psicólogo mantenha uma visão crítica, evitando a má interpretação dos dados, identificando assim o que é patológico ou não, passando, portanto, a ter a correta compreensão acerca do indivíduo avaliado. http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2003/06/resolucao2003_7.pdf http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/publicacoes/publicacoesDocumentos/anodaavaliacaopsicologica_prop8.pdf 6 Este trabalho pretende apresentar o papel e a importância das técnicas de avaliação psicológica em vários campos de estudos, mediante a cada área atuação valorizando as explicações da qualidade dos instrumentos apropriadas no conhecimento transmitido pelos participantes na avaliação psicológica onde deveria recorrer aos modelos psicológicos. 2 METODOLOGIA Para atingir os objetivos desse trabalho, foi utilizado uma pesquisa de natureza bibliográfica. Analisando o contexto histórico e informações de resultados de testes utilizados por psicólogos em suas avaliações. 3 JUSTIFICATIVA A motivação sobre o tema surgiu pelo aumento da procura pelos testes psicológicos, seja pelas empresas, clínicas, no judiciário, escolas e demais setores da economia que identificaram uma necessidade de avaliar o perfil do indivíduo. O presente trabalho tem como proposta, demonstrar a importância das técnicas de avaliação psicológica em seus vários campos de estudo. 4 PROBLEMA Qual a melhor forma de se utilizar as técnicas de avaliação psicológica? 5 OBJETIVOS 5.1 Objetivo Geral 7 Apresentar a importância das técnicas de avaliação psicológica utilizadas para cada campo de atuação, bem como os instrumentos utilizados para a obtenção dos resultados. 5.2 Objetivo Específico Para o atingimento do objetivo geral, entende-se como necessário, seguir os seguintes objetivos específicos: ✔ Discorrer sobre a importância das técnicas de avaliação psicológica; ✔ Apresentar os instrumentos utilizados em cada técnica, conforme a área de atuação. 6 REFERENCIAL TEÓRICO 6.1. Contexto histórico A palavra teste originou-se do termo em latim testis e do inglês test; Os primeiros registros foram no início do século XX. Há registros de procedimentos de avaliação desde o período Neolítico, datando 12.000 a.C. Em 200 a.C, a China já o realizava em concursos públicos; Estudos na Alemanha e na França no início do século XIX; A avaliação psicológica, desde os primórdios da psicologia, já no século XIX com a proposta de Fechner (1860) de métodos para avaliar a intensidade das sensações, ocupou uma posição central na afirmação da psicologia como ciência. Mas foi principalmentenos primeiros decénios do século XX, até à década de 30, que se constata o sucesso da avaliação psicológica, principalmente da avaliação da inteligência na sociedade norte americana, nomeadamente na seleção de candidatos para a Primeira Grande Guerra Mundial. A par da inteligência e da 8 personalidade muitos outros conceitos ou construtos foram avaliados com outros instrumentos, muitos dos quais não tinham conversão numa pontuação (score), como seja o caso dos testes projetivos de personalidade, de estrutura cognitiva de inspiração Piagetiana ou do raciocínio moral. 6.2 O psicólogo e a aplicação dos testes Jacquemin (1995) anunciou a importância de se criar, em âmbito nacional, uma programação mínima básica para os psicólogos aplicarem os testes. O conteúdo da programação levaria em conta determinados instrumentos tomando como referência critérios como economia, facilidade de aplicação, validade e fundamentação teórica. Em 1997, formou-se, em Brasília, uma Câmara Interinstitucional dos Instrumentos de Avaliação Psicológica com dois objetivos: ✔ Visar detectar as principais variáveis correlatas aos problemas dos instrumentos de avaliação psicológica, no que se refere à criação, à aplicação, à comercialização... à sua aplicação como um todo; ✔ Construir uma política nacional comum para os instrumentos psicológicos (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 1997). A comissão estabeleceu uma formação mínima para profissionais que atuam na área de avaliação. O estudo desenvolvido por Alves, Alchieri e Marques (2002), a respeito do panorama geral do ensino das técnicas de exame psicológico no Brasil, revelou que alguns dos cursos distribuídos “ensinam” avaliação psicológica por meio de uma única disciplina. A avaliação psicológica é um processo, geralmente complexo, que tem por objetivo produzir hipóteses, ou diagnósticos, sobre uma pessoa ou um grupo. Sendo uma de suas áreas mais antigas (Anastasi & Urbina, 2000; Primi, 2010). Testagens em larga escala começaram a ser usadas na China, há mais de 9 2.200 anos, durante a dinastia Han (206 a.C.), quando se iniciou um sistema imperial de seleção (Bowman, 1989), mas foi efetivamente no fim do século XIX, na França, que a testagem psicológica moderna começou. No Brasil, a história da avaliação psicológica se confunde com a própria história da psicologia. Desde o início do século XX, tínhamos laboratórios desenvolvendo pesquisas nessas áreas. O primeiro laboratório foi fundado em 1907 e, em 1924, Medeiros Costa publicou o primeiro livro sobre testes psicológicos no país (Gomes, 2009; Hutz & Bandeira 2003). O livro de Medeiros Costa está disponível no Museu Virtual da Psicologia do Programa de Pós-graduação (PPG) em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Conforme os autores acima, o profissional de psicologia precisa estar em constante desenvolvimento, pois assim, escolherá a técnica correta conforme o campo de atuação, obtendo assim um melhor aproveitamento e assertividade quanto ao resultado. 6.3 Avaliação psicológica A avaliação psicológica é um processo dinâmico e constitui-se em fonte de informações de caráter explicativo sobre os fenômenos psicológicos, com a finalidade de subsidiar os trabalhos nos diferentes campos de atuação do psicólogo, dentre eles, saúde, educação, trabalho e outros setores em que ela se fizer necessária. Trata-se de um estudo que requer um planejamento prévio e cuidadoso, de acordo com a demanda e os fins para os quais a avaliação se destina. Áreas de Inserção ✔ Organizacional ✔ Educação ✔ Esporte ✔ Clinica ✔ Hospital ✔ Jurídica 10 Psicologia Organizacional Áreas de atuação: ✔ Recrutamento ✔ Seleção de Pessoal ✔ Treinamento ✔ Diagnóstico Organizacional A Psicologia Organizacional é uma área da psicologia que pode prestar consultoria e/ou assessoria, que tem como foco as organizações e os seus Recursos Humanos e na dinâmica das relações interpessoais de trabalho nas instituições, empresas, grupos, entidades etc. A Psicologia pode atuar na adequação do ser humano ao seu ambiente de trabalho, buscando melhorias nas relações estabelecidas com os demais e na satisfação e realização pessoal e profissional, ao que hoje chamamos de qualidade de vida no trabalho. Um desafio importante é o de compreender e integrar os múltiplos aspectos que constituem a vida das pessoas, dos grupos e das organizações, em um mundo em constante transformação e mudanças. Psicologia da Educação 11 Áreas de Atuação: ✔ Preventiva; ✔ Terapêutica. Campo de atuação: ✔ Escolas; ✔ Clinica; ✔ Hospitais; ✔ Empresa. De acordo com Antunes (2007 apud BARBOSA 2012 p. 163 – 173) a Psicologia Educacional pode ser descrita como uma subárea da psicologia que é considerada uma área de conhecimento a qual entendemos como corpus sistemático e organizado de saberes científicos, produzidos de acordo com procedimentos definidos, referentes à determinados fenômenos ou conjunto de fenômenos constituintes da realidade, fundamentado em questões ontológicas, epistemológicas, metodológicas e éticas determinadas. É importante considerarmos as diversas concepções, abordagens e teorias que constituem esta área de conhecimento. Assim podemos afirmar que a Psicologia da Educação ou Psicologia Educacional é uma subárea de conhecimento, que tem como vocação a produção de saberes relativos aos fenômenos psicológicos constituinte do processo educativo. https://www.portaleducacao.com.br/cursos/psicologia-2/curso-livre/psicologia/psicologia-da-educacao/2846 https://www.portaleducacao.com.br/cursos/psicologia-2/curso-livre/psicologia/psicologia-da-educacao/2846 12 Psicologia do Esporte Campo de Atuação: ✔ Campo do ensino; ✔ Campo da pesquisa; ✔ Campo da intervenção. Avaliação psicológica ✔ Psicodiagnóstico Esportivo; ✔ Avaliação Individual; ✔ Avaliação Coletiva. No Brasil a Psicologia do Esporte tem sido considerada como um ramo emergente da Psicologia, tanto em congressos científicos da Psicologia como em seus cursos de graduação. Ao se considerar a história do desenvolvimento dessa especialidade nota-se que seu surgimento é semelhante ao desenvolvimento da Psicologia Geral. Neste sentido, para compreender sua evolução faz-se necessário entender o seu conceito, o seu percurso histórico e seu estado científico atual. Quanto ao conceito, de acordo com Feltz (1992) esta especialidade é identificada como uma subdisciplina da Psicologia, enquanto outros a veem como uma subdisciplina das Ciências do Esporte (Gill, 1986). Na concepção de Singer 13 (1993), a Psicologia do Esporte integra a investigação, a consultoria clínica, a educação e atividades práticas programadas associadas à compreensão, à explicação e à influência de comportamentos de indivíduos e de grupos que estejam envolvidos em esporte de alta competição, esporte recreativo, exercício físico e outras atividades. Psicologia Hospitalar Campo de Atuação: ✔ Atendimento psicoterapêutico; ✔ Grupos de psicoprofilaxia; ✔ Atendimentos em ambulatório e unidade de terapiaintensiva; ✔ Pronto atendimento; enfermarias em geral; ✔ Psicomotricidade no contexto hospitalar; ✔ Avaliação diagnóstica; ✔ Psicodiagnóstico; consultoria e Inter consultoria. Mais que uma atuação determinada por uma localização, a "Psicologia hospitalar é o campo de entendimento e tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento" – aquele que se "dá quando o sujeito humano, carregado de 14 subjetividade, esbarra em um "real", de natureza patológica, denominado "doença”...” (Simonetti, 2004, p. 15). É importante apontar o objeto da psicologia hospitalar e estabelecer que está relacionado aos aspectos psicológicos, e não às causas psicológicas. Assim, fica estabelecido que "a psicologia hospitalar não trata apenas das doenças com causas psíquicas, classicamente denominadas "psicossomáticas", mas sim dos aspectos psicológicos de toda e qualquer doença", uma vez que é factível que "toda doença se encontra repleta de subjetividade, e por isso pode se beneficiar do trabalho da psicologia hospitalar" (Simonetti, 2004, p. 15). Psicologia Jurídica Campo de Atuação: ✔ Direito da Família; ✔ Direito da Criança e do Adolescente; ✔ Direito Civil; ✔ Direito Penal e; ✔ Direito do Trabalho. A psicologia jurídica no Brasil iniciou-se na década de 60, inicialmente na área criminal, tendo como foco de estudo os adultos criminosos e adolescentes infratores, em 1970 foi implantado o Núcleo de atendimento a Família, em Porto Alegre, onde 15 os profissionais ajudavam casais e famílias a resolverem conflitos, na área civil iniciou-se em 1990, através do juizado da infância e juventude. Teste Psicológico Os testes psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características psicológicas, constituindo- se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo, em decorrência do que dispõe o § 1° do art. 13 da lei no 4.119/62. (Resolução CFP 002/2003) O Conselho Federal de Psicologia (CFP) é quem avalia a qualidade técnico-científica dos testes, estabelece diretrizes para uso e classificam os testes como válidos ou inválidos para aplicação. Por meio do Site SATEPSI, os profissionais podem verificar a relação de testes que podem ser usados (classificados como testes psicológicos favoráveis) e os que não podem ser usados(classificados como desfavoráveis ou não avaliados). 16 TESTE PALOGRÁFICO (PROJETIVO) A CORREÇÃO DO TESTE PALOGRÁFICO VISA ● Produtividade (quantos palos?); ● Ritmo (cálculo NOR); ● Gráfico de Rendimento; ● Distância entre os palos; ● Inclinação dos palos; ● Tamanho dos palos; ● Distância entre linhas; ● Direção das linhas ou Alinhamento (régua); ● Margem Esquerda; ● Margem Direita; ● Margem superior; ● Analisar com rigor ( Pressão e qualidade do trabalho, tremor, ganchos, organização ou ordem, etc); Tem o objetivo de avaliar: ● Produtividade; ● Ritmo de trabalho; ● Iniciativa; ● Agressividade; ● Organização; ● Relacionamentos; ● Uso de álcool ou outras substâncias; ● Aspectos emocionais; ● Transtornos psicológicos. 17 TESTE PSICOMÉTRICO : TEST CLEAVER Este teste é um dos mais empregados na área dos exames psicométricos. Nele, certas capacidades são medidas como a constância, a força de vontade e a capacidade de adaptar-se a diferentes ambientes. Ao mesmo tempo, o teste Cleaver permite oferecer uma avaliação global sobre a personalidade de um candidato. ● Consiste em uma série de perguntas na qual o examinado deve dar uma resposta espontânea e honesta. OBJETIVO DO TESTE CLEAVER Os dados obtidos com este teste, procuram avaliar o comportamento do candidato em situações correntes, seu nível de motivação e da capacidade de resposta em momentos de pressão. AOS FUTUROS PSICÓLOGOS Vimos que é muito importante a realização de uma adequada avaliação psicológica! Mas também é importante ressaltar, que o conhecimento do psicólogo é fundamental para conduzir tal prática, pois cabe a esse profissional a escolhas de métodos e técnicas mais adequadas para conduzir todo o processo, que deverá ser pautado sempre em padrões éticos de conduta. Portanto, a análise e compreensão das técnicas de avaliação psicológica estão cada vez mais desenvolvidas e com maior qualidade de seus resultados. Quando bem utilizada, contribui não apenas para melhorar a vida de uma pessoa, mas principalmente para melhoria de uma sociedade como um todo. https://conceitos.com/adaptar/ https://conceitos.com/comportamento/ 18 7 CONSIDERAÇÕES FINAIS Nota-se a importância de se realizar uma adequada avaliação psicológica, mas também é importante ressaltar que o conhecimento do psicólogo é fundamental para conduzir tal prática, pois cabe a esse profissional a escolhas de métodos e técnicas mais adequadas para conduzir todo o processo, que deverá ser pautado sempre em padrões éticos de conduta. Em síntese, a análise e compreensão das técnicas de avaliação psicológica estão cada vez mais desenvolvidas e com maior qualidade de seus resultados. Quando bem utilizada contribui não apenas para melhorar a vida de uma pessoa, mas principalmente para melhoria de uma sociedade como um todo. Segue abaixo alguns exemplos de casos clínicos Caso 01: Psicoterapia Breve de Paciente Oncológico Trata-se de relato de caso clínico de paciente atendido em serviço de psico-oncologia de um centro oncológico numa cidade do interior do Estado de São Paulo. O paciente foi atendido em Psicoterapia Breve com utilização de recursos terapêuticos auxiliares como técnicas de relaxamento e visualização e intervenções verbais visando clarificações cognitivas e afetivas e redução de sintomas decorrentes do tratamento médico. Relato do Caso, o paciente O paciente procurou o tratamento psicológico no serviço de psico-oncologia por encaminhamento médico. Tinha história anterior de atendimento pelo mesmo serviço há cerca de cinco anos, com outras queixas. Trata-se de paciente do sexo masculino, com câncer inicial de mama (há cerca de dez anos), atualmente com metástases em várias regiões do corpo. Tinha pouco mais de 50 anos, era casado e tinha filhos, revelou ser pessoa bastante religiosa atuante, e possuía uma microempresa. 19 Queixas apresentadas pelo paciente. A queixa inicial apresentada pelo paciente foi a de impotência sexual que surgiu após tratamento oncológico, gerando ansiedade, preocupação e angústia. Ele procurou o atendimento, por orientação do médico responsável pelo seu caso, e chegou à consulta dizendo que a sua preocupação era em relação ao ato sexual, que não conseguia mais efetivar. Na entrevista, relatou uma história de vida permeada por vários eventos estressantes, incluindo muitas e significativas perdas por morte e doenças graves familiares. Síntese do Processo Terapêutico. O trabalho terapêutico foi focalizado no “luto” vivido pelo paciente, relacionado aos sentimentos de perda e impotência, às dificuldades de aceitação e adaptação aos limites físicos decorrentes do tratamento oncológico, ao abandono de atividades de rotina possíveis, ao medo de “perder a esposa” e de morrer (luto antecipatório), bem como ao conjunto de “dores” físicas e psíquicas que vivia no momento e que se aglutinavam na queixa de impotência sexual. Foram realizadas intervenções verbais de clarificação, orientação sexuale apoio, além da utilização de técnicas de relaxamento e visualização para auxiliar no controle da dor e facilitar a expressão de sentimentos que eram difíceis para o paciente. Os sentimentos de impotência foram associados às suas dificuldades concretas e aos temores de dependência e morte que o afligiam, sem poder compartilhá-los. O paciente realizava o relaxamento e as visualizações para auxiliar no controle da dor também em casa. Evolução do paciente durante e ao término do processo psicoterápico As intervenções realizadas ao longo das treze sessões foram permitindo ao paciente, compreender melhor suas angústias, associar seus temores ao conjunto de circunstâncias concretas que vivia no momento e a enfrentar seus temores e dificuldades sexuais das quais se queixava, procurando outras formas de relacionamento, compartilhando suas dificuldades na relação conjugal e aliviando seu sofrimento. Na avaliação do processo de psicoterapia breve, o paciente relatou ter obtido importantes ganhos terapêuticos, conseguindo encontrar alternativas para as questões sexuais apresentadas, além de voltar a desempenhar atividades de 20 rotina abandonadas. Referiu diminuição da ansiedade e angústia relacionadas às dificuldades que motivaram sua busca pelo tratamento, bem como ter compreendido que grande parte de sua angustia relacionava-se aos pensamentos de morte e ao temor de deixar a família em condições econômicas insatisfatórias. As técnicas de relaxamento e visualização auxiliaram muito na redução das dores físicas e ajudaram a acalmar o paciente em momentos de muita ansiedade e angustia, passando a fazer parte de sua rotina diária. Relatou também a ocorrência de melhoras nas relações conjugais, familiares e em sua qualidade de vida, com a ajuda da psicoterapia. Foi possível identificar e acompanhar os progressos do paciente no enfrentamento de suas limitações e no modo de lidar com os temores de morte e de suas consequências à família. A diminuição da ansiedade e angústia foi essencial para a minimização de seu sofrimento total e incremento em sua qualidade de vida. O apoio familiar e a fé religiosa foram grandes aliados do tratamento, facilitando que, em tempo breve, o paciente pudesse obter os ganhos terapêuticos avaliados. Discussão e considerações finais Durante o processo terapêutico, foram estimulados seus recursos saudáveis de personalidade e os recursos pessoais e sociais de enfrentamento, facilitando a participação ativa e a colaboração terapêutica do paciente. O foco terapêutico, definido por suas queixas e pela análise compreensiva e ampliadas do conjunto de suas reais necessidades psicológicas no momento atual de vida, foi também parcialmente delimitado por sua condição de doente com câncer em estadio avançado da doença. Desta forma, as intervenções realizadas destinaram-se fundamentalmente a clarificar as demandas; retificar ou ratificar as percepções do paciente sobre suas vivências atuais; a informar e estimular o paciente para a realização de algumas mudanças e adaptações necessárias em sua vida prática; a auxiliar na redução dos sintomas físicos e psíquicos e a dar apoio psicológico. Caso 02: Relato do Caso: Transtorno de Borderline e Psicoterapia Dinâmica 21 Impressões Iniciais Na primeira sessão, Batista chegou com uma hora de atraso. Entrou na sala da psicoterapia, aguardando a orientação do psicoterapeuta sobre onde deveria sentar-se. Inicialmente, perguntou pela estagiária que o havia atendido na triagem, preocupando-se com a possibilidade de ter que passar, ainda, para outro terapeuta. É normal que o paciente faça um vínculo já com o primeiro profissional que o atende. Logo depois, Batista disse que não estava à vontade e que nunca havia feito terapia. Motivo da consulta e sintomas apresentados Batista apresentava as seguintes queixas: sentia-se deprimido, caótico e um “vazio”; auto agredia-se, chegando a machucar-se; mudava de estado de ânimo sem razão aparente; indecisão; falhas de memória e atenção; dificuldade em lidar com as perdas; buscava uma razão para tudo isso. Gostaria de não ser tão distraído e “sem memória”, pois tudo isto prejudicava-o em sua vida. Comparou seu funcionamento cognitivo com o de um computador, que, quando tem muita memória ocupada, funciona lentamente ao se apertar o “enter”. Disse que, talvez, isto pudesse ter algo a ver com alguma memória antiga, algum trauma, etc. As suas fantasias de cura pareciam estar ligadas as expectativas imediatistas de melhora de seus sintomas: gostaria de se submeter a uma hipnose ou queria ter uma serra para abrir sua cabeça e ver o que o incomodava tanto. Ideações paranoides foram detectadas logo na primeira entrevista, nos momentos em que o paciente relatava ter a impressão de que havia pessoas escutando-o atrás da porta ou olhando pela janela. O terapeuta surpreendeu-se com os sintomas e o sofrimento do paciente, ficando preocupado o resto do dia. Recorreu então à sua supervisora, bem como à sua terapeuta, que funcionava como um continente para as angústias. Hipóteses de trabalho 1 Hipótese Diagnóstica: Transtorno de Personalidade Borderline. Os critérios para esta patologia estão de acordo com a quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV, 1994/1995) 2. Hipóteses Psicodinâmicas: a) dificuldade em elaborar o luto pela perda da mãe; b) bloqueio da afetividade; c) dificuldade para verbalizar experiências e desejos sexuais. 3. Foco: Trabalhar o luto pela perda da mãe e o consequente bloqueio das emoções 4. Atendimentos propostos inicialmente: 25; prorrogação:10; total: 35. Evolução do paciente durante o processo O primeiro objetivo psicoterapêutico foi, basicamente, conscientizar Batista sobre a sua necessidade de atendimento e os benefícios que ele poderia ter com a psicoterapia. Após este objetivo ter sido alcançado, o processo transcorreu melhor e, a cada sessão, o paciente mostrou-se mais envolvido com o tratamento. As expectativas imediatistas de cura do paciente foram trabalhadas, e as intervenções do psicoterapeuta pautavam-se na clarificação de que a psicoterapia 22 não é como um tratamento médico tradicional. É um processo, que se constrói com o decorrer do tempo, no qual se reelaboram aspectos da vivência pessoal, e para atingir tal objetivo ela exige esforço, paciência e empenho do paciente. Término do processo A visão de Batista sobre a terapia foi se modificando com o decorrer das sessões. Eis o que ele verbalizou no final: É bom fazer terapia, pois nessas horas eu me sinto melhor. Agora, eu sei mais quem eu sou. Eu me apoiei em alguma coisa...e isso me dá alívio; eu estou contente por ter passado um tempo e agora eu vir para cá, sem ficar achando que não vale a pena. Antes, eu entendia bem menos o que estava fazendo aqui. Você vai se descobrindo. Para avaliação do término da PDB, foi aplicado o Questionário de Avaliação Subjetiva - QAS (Azevedo, 1988) e procurou-se complementar os dados com a análise dos comentários e das vivências do paciente. Conclusões Comofoi possível observar neste relato, o atendimento ao paciente borderline é desafiante. Coloca em xeque a capacidade técnica, teórica e de tolerância do terapeuta, bem como o próprio sistema de atendimento em saúde mental. A análise deste caso veio corroborar a hipótese de que é possível atender pacientes com transtorno de personalidade borderline dentro da PDB. No caso relatado foram alcançados vários objetivos, dentre os quais destacam-se: 1) a conscientização do paciente no tocante a sua patologia e necessidade de tratamento; 2) elaboração da perda de sua mãe; 3) compreensão de alguns aspectos significativos de sua história de vida. A peculiaridade desta modalidade de atendimento parece estar relacionada ao estabelecimento de objetivos terapêuticos condizentes com as reais possibilidades e limites de cada paciente. Caso 03: Angústia infantil: um estudo de caso clínico A criança, para a psicanálise, sente tristeza, raiva, solidão, desejos destrutivos, vivencia conitos e é portadora de sexualidade. Isto quer dizer que a criança é um sujeito desejante, que demanda amor e não somente objetos que satisfaçam suas necessidades. No entanto, a constituição da criança começa mesmo antes de ela nascer, ou seja, ela já é investida pelos pais, cuidadores e pela família. É marcada pelo desejo inconsciente dos pais (que possuem marcas de seus respectivos pais), já representando algo para um e para o outro. Assim, em função 23 da história singular de cada um de seus pais, ela já possui um lugar simbólico demarcado na trama familiar (Priszkulnik, 2004). Contudo, é preciso discriminar em que fase do desenvolvimento psíquico se encontra a criança. Algumas manifestações sintomáticas podem surgir na criança em uma fase em que o aparelho psíquico pode não ter se constituído para que haja inscrição das representações. Com isso, essas manifestações se apresentam de forma transitória. Não podem ser consideradas como sintomas ou uma constituição patológica, mas sim como uma tentativa da criança de se organizar psiquicamente (Zimmermann, 1997; Zornig, 2008). Sendo assim, este artigo tem como objetivo discutir os processos psíquicos associados às manifestações de angústia e do sintoma na infância, a partir do estudo de caso de um menino de oito anos que manifestava intensa angústia. Indaga-se como esta criança poderia responder com o seu sintoma ao que há de sintomático na estrutura familiar. Da mesma forma, visa compreender qual a representação da gura materna e paterna bem como o lugar que a criança ocupa na trama familiar. Método O método adotado nesta pesquisa é o clínico-qualitativo que, segundo Turato (2005), compreende mais profundamente sentimentos, ideias e comportamentos de pacientes e também de seus familiares. Além disto, o pesquisador está incluído como instrumento de pesquisa, usando de seus sentidos para abranger o objeto em estudo. O método clínico-qualitativo é voltado em especíco para os settings das vivências em saúde, buscando interpretar os signicados, trazidos pelos sujeitos, dos múltiplos fenômenos de seus problemas. Este método aborda as relações, as estruturas sociais e os atos quanto à sua transformação e construção signicativa. Em relação a esta pesquisa, o aspecto clínico-qualitativo se insere na perspectiva da pesquisa em psicanálise. Conforme Iribarry (2003), a pesquisa em psicanálise trabalha tanto com a impossibilidade de prever o inconsciente, quanto com a singularidade e o estilo particular do analista (pesquisador) que se coloca para um outro, não incluindo a generalização. O pesquisador está em um processo de descoberta e revelação e até de renovação de seu campo. 24 Participante, procedimentos, instrumentos A presente pesquisa foi constituída pelo estudo de caso de uma criança de oito anos, do sexo masculino, denominado Nicolau. Ele foi encaminhado para atendimento na clínica-escola de uma Universidade da região metropolitana do sul do País. O caso foi delimitado com base nos motivos de encaminhamento, que se constituíram por manifestações de angústia, medos e situações associadas a comportamentos fóbicos. Primeiramente, realizou-se uma busca nos prontuários da lista de espera da clínica- escola. Após a identicação de crianças cujas queixas se restringiam às situações de medos e manifestação de angústia, foram realizados os contatos com os responsáveis para vericar o interesse no atendimento e a conrmação do sintoma. Neste primeiro contato, foi explicitado o objetivo do trabalho, e solicitada a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Vale do Rio dos Sinos, CEP 10/154, respeitando todas as normas da Resolução 196/96 do Ministério da Saúde. A criança que participou do estudo de caso tinha a possibilidade de ser encaminhada para seguimento do atendimento psicológico, caso necessitasse. Com a concordância, foram combinados os atendimentos. Inicialmente, fez-se uma entrevista para coletar os dados da história da criança, do sintoma e outros dados. As demais crianças foram encaminhadas para atendimento na Clínica. Teste das Fábulas O Teste das Fábulas, aplicado como instrumento para análise do caso, foi validado por Louisa Duss (cujos primeiros estudos foram feitos em 1940) e traduzido para o Brasil pelas autoras Jurema Alcides Cunha e Maria Lúcia Tiellet Nunes em 1993. Pode ser utilizado na clínica para avaliação psicodinâmica com crianças, adolescentes e adultos. A técnica deste teste é projetiva aperceptiva (interpretação subjetiva da percepção), facilitando a projeção e a manifestação do material inconsciente. Neste teste, o sujeito faz uso da projeção, sendo possível avaliar as áreas da personalidade. É um instrumento qualitativo, com referencial teórico freudiano (Cunha & Nunes, 1993). Os testes projetivos, que têm como nalidade uma avaliação psicodinâmica da personalidade, são muito usados pelos psicólogos, com a expectativa de revelar 25 a personalidade inconsciente de seus pacientes. Com isso, as motivações pessoais, os conitos, as experiências de vida do paciente surgem através da projeção. Sem dúvida, os testes projetivos possuem um importante valor na prática clínica e nos contextos de avaliação psicológica, e novos estudos que se utilizem destes são sempre bem-vindos (Werlang, Fensterseifer & Lima, 2006). Assim, nesta pesquisa, foi utilizado o Teste das Fábulas como um dispositivo clínico, o que não deixa de ser um ato de autorização e um diferencial para a mesma. Resultados e Discussão Organizamos o caso clínico de Nicolau com base na história de vida do menino, nas sessões clínicas e na interpretação do Teste das Fábulas (Cunha & Nunes, 1993). Assim, apresentamos a síntese da história e das sessões, seguidas da análise do Teste. Por último, realizamos a discussão clínica e integração do caso. Síntese das sessões Nas primeiras sessões com Nicolau, ca evidente a impossibilidade do menino de se desgrudar das guras cuidadoras,principalmente da avó. Nos atendimentos que se seguem, a avó de Nicolau marca sua presença, pedindo para conversar em particular. Ao dizer se tratar de algo urgente, combinamos ocupar alguns minutos da sessão de Nicolau, mas que marcaríamos uma entrevista separada. Catharina relata que Nicolau não sabe ler nem escrever e que a professora o passou de ano por pena. O diretor pediu um exame neurológico, pois Nicolau demonstra, além dessas diculdades na escola, desatenção e sonolência em aula. Resultados do Teste das Fábulas A partir do levantamento dos resultados do Teste Projetivo das Fábulas, o que podemos observar é que Nicolau está em uma situação em que seu estado emocional manifesta-se de forma depressiva e triste se sobressaindo também à manifestação de medo. Não possam ser bem expressadas em relação aos pais, que ilustram as histórias. No entanto, nas respostas de Nicolau, ca evidente um empobrecimento simbólico, pois ele responde sem conseguir deslizar muito entre 26 seus signicantes, mantendo-se colado a um discurso que pouco deixa escapar. Mas neste pouco que deixa escapar, abre-se o caminho para uma possível intervenção nessa rede familiar que se mostra entrelaçada as fantasias que se manifestam sob forma de angústia em Nicolau. Considerações nais A análise do caso clínico permitiu identicar que as manifestações de angústia estavam associadas às questões da conguração familiar que colocavam Nicolau em uma posição de dependência da função materna (exercida pela avó) e, portanto, o sintoma indicava o esforço de romper com esta posição. Assim, a representação da função materna ligava-se a um lugar de alienação patológica, que colocava Nicolau em uma posição de não desejo e de não existência. O gradual envolvimento da função paterna permitiu a consolidação da posição edípica e a diminuição da sintomatologia clínica. Supomos, através dos atendimentos e do Teste Projetivo das Fábulas, que a representação que Nicolau tinha de sua gura materna (avó) era de uma gura sufocante que o colocava a mercê de suas demandas e seus desejos, cando alienado no lugar de objeto. A representação parental de Nicolau era de guras que abandonam, e do pai em especíco, como ausente, para o qual o menino fazia suplência como um elemento terceiro. Entretanto, podemos observar a complexidade da clínica infantil que engloba toda uma rede familiar na qual a criança encontra-se inserida, alertando-nos para a necessidade de um atento olhar clínico e singular diante dessas questões. Apontamos as limitações desse estudo, por ser um estudo de caso único, mas ressaltamos a importância de cada caso ser um caso de escuta singular da criança na clínica psicanalítica inserida em sua trama familiar, indicando as funções parentais como fundamentais na constituição psíquica do sujeito. A diculdade da clínica psicanalítica com crianças descortina a grande implicação do psicoterapeuta no tratamento, pois a criança, diferentemente do adulto, não se expressa (somente) pela fala livre. O terapeuta deve ter a implicação de escutar a criança e também estar aberto às demandas e fantasias parentais, sendo de grande importância para a condução do tratamento de orientação psicanalítica infantil e na implicação do sintoma. 27 8 REFERÊNCIAS Alchieri, J. C., Noronha, A. P. P., & Primi, R. (2003). Guia de referência: Testes psicológicos comercializados no Brasil. São Paulo, SP: Casado Psicólogo. Alves, I. C. B., Alchieri, J. C., & Marques, K. C. (2002). As técnicas de exame psicológico ensinadas nos cursos de graduação de acordo com os professores. Psico-USF, 7, 77-88. Anastasi, A., & Urbina, S. (2000). Testagem psicológica. Porto Alegre: Artes Médicas. Casos Clínicos de Psicologia. Disponível em: https://psicologiacasosclinicos.blogspot.com/2015/08/relato-do-caso-transtorno-de-b ordeline.html. Acesso em Acesso em 7 Abr 2019. Conselho Federal de Psicologia. (2007). Resolução no. 007 de 2003. Brasília. Disponível em: http://www2.pol.org.br/satepsi/CD_testes/pdf/Resolu%E7%E3o%20CFP%20N%BA% 20007-2003.pdf. Acesso em 11 de março de 2019. Conselho Federal de Psicologia (2011). Ano da avaliação psicológica: Textos geradores. Brasília. Disponível em: http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/publicacoes/publicacoesDocumentos/anodaavaliac aopsicologica_prop8.pdf. Acesso em 12 de março de 2019 Cunha, J. A. et al (2000). Psicodiagnóstico V. 5ª. edição revisada e ampliada. Porto Alegre: Artmed. ELIANI Inês Lanzarini. Psicologia Organizacional - Áreas de Atuação dos Associados Ser-PSI. Disponível em < https://www.serpsi.org.br/areas-de-atuacao/organizacional Acesso em 7 Abr 2019. 28 GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social 5. ed. São Paulo: Atlas,2006. Jacquemin, A. (1995) Ensino e Pesquisa sobre Testes Psicológicos. Boletim de Psicologia 65 (102): Páginas 19-21. LANE, S. T. M. (1987). O que é psicologia social. 13ª. Edição. São Paulo: Brasiliense. McReynolds, P. (1975). Advances in psychological assessment. San Francisco: Jossey-Bass Relato de Caso Clínico. Disponível em: http://www.redepsi.com.br/2008/03/10/relato-de-caso-cl-nico-psicoterapia-breve-de-p aciente-oncol-gico Acesso em >. Acesso em 7 Abr 2019. TESTE PSICOLÓGICO. Wikipédia. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Teste_psicol%C3%B3gico. Acesso em 15 de março de 2019. MIRANDA, Alex Barbosa Sobreira de. A Psicologia Hospitalar. Psicologado. Edição 05/2013. 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