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GABARITO-PROVA_-PROFESSOR-DE-ENSINO-BÁSICO-TÉCNICO-E-TECNOLÓGICO_-HISTÓRIA

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Prévia do material em texto

COLÉGIO DE APLICAÇÃO JOÃO XXIII 
 
 
 
 
COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO – COPESE 
 
 
 
Edital nº 01, de 06 de janeiro de 2016. 
 
PROVA OBJETIVA - PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO 
ÁREA DE CONHECIMENTO – HISTÓRIA 
 
NOME LEGÍVEL: .............................................................................................................................................................................. 
 
 
ASSINATURA: ................................................................................................................................................................................... 
 
 
INSCRIÇÃO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANOTE ABAIXO SUAS RESPOSTAS – Somente o fiscal poderá cortar a parte de baixo desta página, para que você a leve consigo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COLÉGIO DE APLICAÇÃO JOÃO XXIII – PROVA OBJETIVA - PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO 
ÁREA DE CONHECIMENTO – HISTÓRIA 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
 
 
 
INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA 
 
� Será excluído do concurso o candidato que for flagrado portando ou mantendo consigo 
celular, e/ou aparelho e componente eletrônico, dentro da sala de provas. 
� Se solicitado pelo Fiscal, o candidato deve assinar a Ata de Abertura do Lacre. 
� O candidato não pode usar em sala: boné, chapéu, chaveiros de qualquer tipo, óculos escuros, relógio e similares. 
� Junto ao candidato, só devem permanecer documento e materiais para execução da prova. Todo e qualquer outro 
material, exceto alimentos, água em garrafa transparente e medicamentos, têm de ser colocados no saco plástico 
disponível, amarrado e colocado embaixo da cadeira. 
� O candidato que possuir cabelos compridos deve mantê-los presos, deixando as orelhas descobertas. 
� O candidato deve conferir se sua prova tem 30 questões, sendo cada questão constituída de 5 alternativas (a, b, c, d, 
e) e numeradas de 01 a 30. Caso haja algum problema, solicitar a substituição de seu caderno ou página. 
� O candidato deve comunicar sempre aos fiscais qualquer irregularidade observada durante a realização da prova. 
Não sendo tomadas as devidas providências a respeito de sua reclamação, solicitar a presença do Coordenador do 
Setor ou comunicar-se com ele, na secretaria, ao final da prova. 
� O candidato não pode retirar nenhuma página deste caderno. 
� A duração da prova, considerando a marcação do cartão de respostas, é de 3 horas. O candidato só poderá sair 
decorridos 60 minutos. 
� O candidato deve assinar a lista de presença e o cartão de respostas com a assinatura idêntica à da sua identidade. 
� O candidato, ao receber o cartão de respostas, deve ler, atentamente, as instruções contidas no verso desta página. 
� Os três últimos candidatos deverão permanecer até o final da prova para assinar a Ata de Encerramento. 
 
COLÉGIO DE APLICAÇÃO JOÃO XXIII 
PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO – HISTÓRIA 
 
 
4 
 
 
 
1. “Entre 1789 e 1791, a vitoriosa burguesia moderada, atuando através do que tinha a esta altura se 
transformado na Assembleia Constituinte, tomou providências para a gigantesca racionalização e 
reforma da França, que era seu objetivo (...) Economicamente, as perspectivas da Assembleia 
Constituinte eram inteiramente liberais: sua política em relação aos camponeses era o cerco de terras 
comuns e o incentivo aos empresários rurais; (...) para os pequenos artesãos, a abolição dos grêmios 
e corporações.” (HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções (1789-1848). 21ª ed. Tradução: Maria 
Tereza Lopes Teixeira & Marcos Penchel. São Paulo: Paz e Terra, 2007, pp. 97-98). 
 
Partindo da citação acima, podemos concluir que a Revolução Francesa (1789 - 1799) foi parte de 
um processo de geral caracterizado pela: 
 
a) ascensão de grupos radicais-populares girondinos ao poder no final do século XVIII. 
b) decadência e queda da burguesia industrial nacional e sua substituição por uma burguesia 
internacional. 
c) ascensão da burguesia, principal classe social que constituía o Terceiro Estado francês à época. 
d) ascensão e fortalecimento do campesinato aliado a setores populares urbanos de Paris. 
e) fortalecimento do proletariado oriundo das péssimas condições proporcionadas pelo sistema 
fabril da época. 
 
 
 
2. “A democracia ensaiava os seus primeiros passos, ampliava os horizontes políticos dos assalariados 
e lhes colocava diante de grandes desafios. Tendo que aprender rapidamente a exercerem a 
cidadania política para poderem avançar em suas lutas pela efetivação e ampliação dos benefícios da 
cidadania social instituída no pós-30, os trabalhadores deram início a uma nova etapa de construção 
de sua identidade de classe.” (OLIVEIRA, Luís Eduardo de. Na Tribuna Popular: a atuação sindical do 
PCB e o início da luta pelo abono de Natal do Rio de Janeiro (1945-1946). In: FERREIRA, Jorge 
(org.) O Rio de Janeiro nos jornais: ideologias, culturas políticas e conflitos sociais. Rio de Janeiro: 
7 Letras, 2011, p. 15.) 
 
A respeito das lutas sociais e políticas empreendidas pelos trabalhadores brasileiros no período 
situado entre os anos de 1946 e 1964, é correto afirmar que: 
 
a) caracterizou-se pela tutela dos movimentos sindicais realizada pelo Ministério do Trabalho. 
b) caracterizou-se pelo quase completo desaparecimento do PCB do cenário sindical nacional e 
pelo predomínio quase absoluto do ideário varguista. 
c) foi marcada pela inércia dos movimentos sindicais, satisfeitos com as conquistas do período 
denominado Era Vargas (1930-1945). 
d) foi marcado por uma ampla mobilização dos sindicatos em luta pela ampliação e pela efetivação 
da CLT. 
e) foi marcado pela ausência de lutas no chão de fábrica e por disputas que ocorriam 
exclusivamente na cúpula partidária do PTB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO – HISTÓRIA 
 
 
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3. ”Muitas daquelas entidades a que chamamos estados já conheciam antes do século XV, uma 
escravidão mais complexa e em maior escala. Por força do próprio desenvolvimento de estruturas 
políticas centralizadas. Ou por influxo de fora.” (SILVA, Alberto da Costa e. A manilha e o libambo: a 
África e a escravidão de 1500 a 1700. Rio de Janeiro: nova Fronteira, 2002, p. 89.). 
 
A respeito da escravidão no continente africano, podemos afirmar que: 
 
a) possuía, desde antes da expansão europeia, um fluxo considerável, especialmente voltado para 
o Oriente Médio. 
b) era uma instituição recente, mas irrelevante antes da chegada dos europeus. 
c) não sofreu nenhuma alteração após a chegada dos europeus, uma vez que se manteve 
essencialmente igual. 
d) era absolutamente inexistente no continente africano antes da chegada dos povos europeus. 
e) era muito antiga, mas muito pequena e, portanto, sem importância política, econômica, social e 
cultural para os povos africanos. 
 
 
 
4. “Em 1688, Guilherme de Orange aportou no país à frente de um exército e, após a deposição de 
Jaime II, recebeu a coroa do Parlamento. A Revolução Gloriosa assinalou o triunfo do liberalismo 
político sobre o absolutismo e, com a aprovação do Bill of Rights em 1689, assegurou a supremacia 
legal do Parlamento sobre a realeza e instituiu uma monarquia limitada.” (MELLO, Leonel Itaussu de 
Almeida. John Locke e o individualismo liberal. In: WEFFORT, Francisco (org.). Os clássicos da 
política vol. 1 . São Paulo: Ática, 2008, p. 82). 
 
Sobre o processo revolucionário inglês que culminou com a Revolução Gloriosa (1688), assinale a 
alternativa correta: 
 
a) A monarquia constitucional surgida após o término do processo revolucionário inglês abriu as 
portas para o fortalecimento dos segmentos mais reacionários da nobreza inglesa, favorável à 
descentralização política e ao enfraquecimento do poder central.b) A coroação de Guilherme de Orange em 1688 representou uma vitória para os defensores dos 
campos comunais, do direito feudal e do fortalecimento da agricultura rural de subsistência. 
c) A monarquia constitucional favoreceu o fortalecimento do poder real e dos setores da nobreza 
que o cercavam, ao mesmo tempo em que enfraqueceu o projeto burguês de conquistar o poder 
político. 
d) A monarquia constitucional significou um atraso de quase um século para o processo de 
industrialização inglês, uma vez que bloqueou o acesso da classe burguesa ao poder político. 
e) O processo revolucionário inglês, com suas idas e vindas, terminou com a chegada da burguesia 
ao poder político e com o consequente fortalecimento dos grupos comerciais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. Quarteto Fantástico (...) personificava a nova era espacial, na qual seus heróis estavam dispostos a 
arriscar tudo, até mesmo a própria vida, para estar a um passo adiante da ameaça vermelha. Já na 
primeira edição de Fantastic Four, Sue Storm não poupa esforços para persuadir o relutante Ben 
Grimm a pilotar o foguete desenvolvido por seu amigo Reed Richards. “Ben, nós temos que tentar! A 
não ser que você queira que os comunistas cheguem na frente”. (JARCEM, René Gomes Rodrigues. 
História das Histórias em Quadrinhos. in História, imagem e narrativas . Nº 5, ano 03, setembro de 
2007, p. 07.) 
 
A respeito do período histórico representado no quadrinho The Fantastic Four, assinale a alternativa 
correta: 
 
a) Marcou o período imediatamente anterior à eclosão da Segunda Guerra Mundial, momento em 
que a tensão entre o lado Capitalista e o lado Socialista atingiu seu ápice. 
b) O período em questão situou-se entre as duas Guerras Mundiais (1914-1918 e 1939-1945), 
momento em que a supremacia militar do Bloco Socialista criou profundo temor no lado 
Capitalista. 
c) Ficou conhecido como Guerra Fria o momento histórico acima assinalado e sua maior 
característica foi a disputa ideológica e militar pela supremacia geopolítica. 
d) Esse período ficou conhecido pela disputa exclusivamente no campo ideológico, tal como mostra 
o quadrinho supracitado, enquanto na área militar ficou conhecido por uma paz relativa. 
e) O período em questão marcou as disputas entre nazistas e comunistas na Alemanha dos anos 
1930, um ambiente marcado pela profunda crise surgida do fim da Primeira Guerra Mundial. 
 
 
 
6. Observe com atenção a charge abaixo e assinale a alternativa correta: 
 
 
 
(Fonte: NOVAES, Carlos Eduardo & LOBO, César. Cidadania para principiantes: história dos direitos do homem. São Paulo: Ática, 
2004, p. 45) 
 
a) A sociedade grega clássica estabeleceu um modelo de democracia bastante amplo, com 
restrições somente aos escravos. 
b) Estrangeiros, mulheres e escravos não eram classificados como cidadãos, uma vez que não 
possuíam direitos políticos na Pólis grega. 
c) Apesar de os escravos não possuírem direitos políticos, a escravidão nunca foi realmente 
importante para os gregos. 
d) A insignificante presença de escravos nas cidades gregas no período clássico não impediu o 
desenvolvimento de uma democracia plena. 
e) Somente durante o período arcaico a escravidão vigorou com força entre os gregos, declinando 
durante o período clássico. 
 
 
 
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7. “É que a reforma laicizou por assim dizer a santidade. Lutero e Calvino deslocaram a noção de 
salvação, eles fizeram-na sair dos claustros para na vida de todos os dias. Rejeitando as flagelações 
e a austeridade monacais, repelindo o ideal de uma vida religiosa separada do mundo, realçaram o 
dever de Estado, o trabalho quotidiano, a vocação profissional.” (DELUMEAU, Jean. Nascimento e 
afirmação da Reforma. Tradução: João Pedro Mendes. São Paulo: Pioneira, 1989, p. 306). 
 
A respeito do impacto da Reforma Protestante para o nascimento e o desenvolvimento dos Tempos 
Modernos, assinale a alternativa correta: 
 
a) A Reforma Protestante abriu caminho para uma perspectiva individualista acerca de Deus e 
nesse sentido agiu de maneira similar ao ideal burguês. 
b) A Reforma Protestante fracassou na medida em que a reação a ela, a Contrarreforma Católica 
limitou o impacto dos reformadores ao território alemão. 
c) A Reforma Protestante não teve impacto para além das questões meramente religiosas, uma vez 
que suas discussões alcançaram, quando muito, o mundo acadêmico da época. 
d) A Reforma Protestante, apesar de sua influência ao longo do século XVI, não promoveu 
nenhuma transformação realmente duradoura, pois já no início do século XVII o catolicismo 
ganhava força novamente com o advento do Barroco. 
e) A Reforma Protestante teve impacto relevante somente nos Estados Germânicos e nos Países 
Baixos, locais onde a burguesia praticamente inexistia e as relações comerciais eram 
essencialmente feudais. 
 
 
 
8. “No século XIX (quando o Brasil se afastava de Portugal, rumo à sua independência) nossos 
escritores e artistas elegeram a figura do índio e o esplendor da natureza como símbolos de nossa 
nacionalidade. Isso ocorreu na medida em que o português foi sendo identificado com a figura do ex-
colonizador e o negro africano, por sua vez, com a imagem do atraso e da ignorância”. (PEREIRA, 
Edmilson de Almeida. Malungos na escola: questões sobre culturas afrodescendentes e educação. 
São Paulo: Paulinas, 2007, p. 23.) 
 
Sobre a presença da cultura africana em território brasileiro, assinale a alternativa correta: 
 
a) Desenvolveu-se mais após a Independência, pois antes, durante o período colonial, não 
encontrava espaço no seio da sociedade. 
b) Foi somente muito recentemente, já no século XX, que uma releitura atualizou e deu 
organização a um conjunto de elementos que até então se caracterizavam pela dispersão e falta 
de unidade cultural. 
c) Caracterizou-se, principalmente, mas não somente, por ser uma cultura de resistência, 
desenvolvida em um ambiente hostil e marcada pelo sincretismo com outros elementos oriundos 
de outras culturas, como a indígena e a européia. 
d) Ao longo do século XX ficou marcada por uma ampla e irrestrita aceitação em praticamente 
todas as camadas sociais brasileiras. 
e) Encontrou, ao longo dos séculos, alternância entre momentos e lugares de profunda aceitação e 
outros de profunda recusa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9. “A década de 1850 foi um período de grande importância para a atividade bancária no Rio de Janeiro. 
Constituindo-se na principal cidade comercial do Império, a cidade (...) viu desenvolver-se uma forte 
atividade bancária privada, motivada pelo fim do Tráfico negreiro, que tornou disponível o capital 
mercantil até então direcionado para os grandes lucros do “Comércio das Almas”, pela criação do 
Código Comercial, que legalizou a atividade bancária e tornou possível a organização das sociedades 
anônimas e sociedades comerciais, e pela estabilidade política após um longo período de crise, com as 
revoltas provinciais do período 1830/1840.”(GUIMARÃES, Carlos Gabriel. O Império e o crédito 
hipotecário na segunda metade do século XIX: os casos do Banco Rural e Hipotecário do Rio de 
Janeiro e do Banco Comercial e Agrícola na década de 1850. In: MOTTA, Márcia & GUIMARÃES, 
Elione (orgs.) Campos em disputa: história agrária e companhia. São Paulo: Annablume, 2007, p. 13.) 
 
 A respeito da década de 1850 para a história brasileira, assinale a alternativa correta: 
 
a) Apesar das boas condições políticas, ficou marcada pelo baixo crescimento econômico, fruto da 
crise provocada pelo fim do Tráfico Internacional de escravos. 
b) O crescimento da atividade bancária, conforme assinalado acima, acarretou um aumento do 
capital especulativo e espantouo capital produtivo, produzindo aumento no desemprego e 
fragilizando o governo de D. Pedro II. 
c) O aumento do nível de capital nas atividades financeiras facilitou as condições creditícias e 
incentivou investimentos na atividade industrial, provocando a crise do encilhamento. 
d) O fim do Tráfico Internacional de escravos (1850), a criação do Código Comercial (1850), da Lei 
de Terras (1850) e de sua Regulamentação (1854), assim como a Tarifa Alves Branco (1844), 
proporcionaram um surto industrial no Brasil como nunca visto antes. 
e) A década de 1850 foi realmente muito importante para o Rio de Janeiro conforme fala o autor, 
contudo, para o restante do país ficou marcada como uma era de crise e instabilidade 
econômica. 
 
 
 
10. Dentre as principais diferenças entre a escravidão na Grécia clássica e em Roma na fase inicial do 
Império, Ciro Cardoso assinalou a grande concentração de escravos na Itália romana, e que uma das 
consequências desse fato foi o grande número de revoltas e de outras formas de resistência servil. A 
respeito das revoltas escravas em Roma durante o Império, assinale a alternativa correta: 
 
a) Apesar de muito frequentes, as revoltas escravas no Império romano foram marcadas pela 
fraqueza frente ao sempre enorme e bem organizado exército romano. 
b) Apesar de muito frequentes, a desorganização dos escravos, divididos por rivalidades internas, 
sempre inviabilizou o sucesso de tais empreitadas. 
c) O grande número de revoltas concentrou-se na fase inicial do Império, pois elas foram 
diminuindo até se tornarem totalmente insignificantes. 
d) Apesar de muito frequentes, as revoltas escravas não produziram nenhuma alteração legislativa 
em Roma, nem no final da República e menos ainda ao longo do Império. 
e) A frequência e a força das revoltas escravas e das demais formas de resistência levou a uma 
reforma, semelhante à grega, que tornou ilegal a escravidão por dívidas, e mantiveram a 
utilização do pecúlio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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11. “O governo dos Estados Unidos desencadeou uma guerra de agressão no Vietnã. Esta agressão 
deve acabar porque é o único caminho que conduz ao restabelecimento da paz. O governo dos 
Estados Unidos deve acabar definitiva e incondicionalmente os bombardeamentos e todos os outros 
atos de guerra contra a República Democrática do Vietnã, retirar do Vietnã do Sul todas as tropas 
americanas e seus satélites, reconhecer a Frente Nacional de Libertação do Vietnã do Sul e deixar o 
povo vietnamita dirigir as suas próprias funções.” (MINH, Ho Chi. Textos escolhidos . Tradução: 
Manoel Augusto de Araújo. Lisboa: Estampa, 1975, p. 252.). 
 
Sobre a Guerra do Vietnã, é correto afirmar que: 
 
a) Caracterizou-se por ser um conflito artificialmente criado pela disputa entre EUA e URSS pela 
hegemonia mundial. 
b) Caracterizou-se por ser uma luta de emancipação nacional que, em decorrência do período 
histórico, também foi parte das disputas ideológicas entre Capitalistas e Socialistas. 
c) Caracterizou-se por ser uma disputa entre EUA e China, que havia assumido o papel de 
potência asiática no lugar do Japão. 
d) Foi um conflito bélico entre Vietnã e EUA que desejavam forçar uma abertura comercial, tal 
como a Inglaterra havia feito com a China no século XIX. 
e) Caracterizou-se por ser um conflito regional (Vietnã X Camboja) que contou com a participação 
dos EUA ao lado do Camboja. 
 
 
 
12. A principal diferença entre as pessoas, quanto ao direito, é esta: todos os homens são livres ou 
escravos. Os homens livres subdividem-se, por sua vez, em nascidos livres ou libertos ou forros. São 
nascidos livres os que assim nasceram; são libertos os que foram alforriados. Os libertos são de três 
tipos: cidadãos romanos, cidadãos latinos ou não cidadãos.” (FUNARI, Pedro Paulo. Roma : vida 
pública e vida privada. São Paulo: Atual, 1993, p. 29). 
 
O documento acima retirado das Institutas, cap. I, versículos 9-17, demonstra a existência em Roma 
de uma: 
 
a) divisão bastante clara dos homens, ao mesmo tempo que deixa evidente que havia uma 
pequena possibilidade de mobilidade, de mudança de um grupo para outro. 
b) sociedade dividida por classes, na qual a diferenciação era feita pelo acúmulo de riquezas dessa 
ou daquela classe. 
c) sociedade igualitária, na qual todos eram cidadãos romanos com direitos e deveres muito claros. 
d) divisão entre homens livres e não livres que se mantinha por toda a vida, uma vez que era 
proibida a mobilidade entre os grupos. 
e) sociedade comunal em que o crescimento pela força do trabalho definia o lugar de cada 
indivíduo dentro da sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13. “O governo de Batista era de tal modo odiado, que resultou em uma grande unidade do povo cubano, 
muito mais do que qualquer outro governante, desde a ditadura de Machado, vinte anos antes... uma 
unidade que Batista não entendeu e que serviria como o principal gatilho para a revolução. Mesmo 
com Batista no cenário, a grande revolução somente poderia ser desfechada por meio da liderança 
de um homem como Fidel Castro, então com 25 anos de idade, um jovem advogado de Havana já 
conhecido por sua dedicação às causas rebeldes, por seus dons de oratória e por sua sinceridade. 
Os eventos ocorridos entre 1952 e os últimos dias de 1958, quando as tropas guerrilheiras obtiveram 
uma vitória militar e tomaram o poder político, mostram que, embora Fulgêncio Batista tenha aberto 
os portais para esta revolução histórica, foi Fidel Castro quem marchou, inevitavelmente, através 
deles para coroar sua guerra que durou seis anos.” (SZULC, Tad. Fidel : um retrato crítico. Tradução: 
Jusmar Gomes. São Paulo: Best Seller, 1987, p. 241.) 
Sobre a Revolução Cubana e seu impacto no continente americano, assinale a alternativa correta: 
 
a) A Revolução Cubana limitou sua influência à área caribenha, sendo praticamente desconhecida 
nas demais regiões do continente americano. 
b) Exerceu influência ideológica nos Golpes militares no Brasil (1964), no Chile (1973) e na 
Argentina (1976). 
c) Teve uma fase nacionalista, mas rapidamente voltou-se para a esfera de influência norte-
americana, mantendo apenas uma pequena independência em determinados assuntos. 
d) Exerceu forte influência no imaginário, tanto da esquerda (que a tomava como modelo), quanto 
da direita (que temia a sua repetição em outros locais). 
e) Os revolucionários cubanos dividiam-se em dois grupos, sendo um liderado por Ernesto Guevara 
(pró-EUA) e outro por Fidel Castro (pró-URSS). 
 
 
 
14. “A força de trabalho tornou-se naquela época predominantemente escrava, com as atividades 
produtivas passando a ser vistas como desprezíveis para o homem livre (...). Nas cidades comerciais 
a população escrava excedia a população livre (...). As regiões agropastoris usavam poucos 
escravos, pois no solo pobre da Grécia não era remunerador alimentar trabalhadores o ano todo para 
realmente empregá-los por apenas cerca de dois meses. Nos serviços domésticos predominavam as 
escravas e até mesmo o Estado possuía escravos que desempenhavam as mais diversas funções, 
desde varredores de ruas e policiais, até arautos, escrivães e fiscais.” (FRANCO JÚNIOR, Hilário & 
CHACON, Paulo Pan. História econômica geral . São Paulo: Atlas, 1986, pp. 32). 
 
A respeito da escravidão na Grécia Clássica, assinale a alternativa correta: 
 
a) O escravo nunca foi encarado como uma mercadoria pelos gregos, mas como um trabalhador 
compulsório temporário. 
b) A escravidão por dívida não teve aderência entre os povos gregos, restringindo-se sua prática 
apenas nos limites do Império Persa. 
c) A escravidão era tão insignificante na Grécia clássica que jamais resultou em revoltas 
significativas. 
d) A maioria esmagadora dos atenienses julgava a escravidãorepugnante e contrária aos 
princípios democráticos por eles defendidos. 
e) Os gregos utilizavam a mão de obra escrava em praticamente todas as atividades, fossem elas 
urbanas ou rurais, públicas ou domésticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15. Na verdade os romanos usavam muito mais dinheiro em moeda do que qualquer de seus 
predecessores na história. Milhares de soldados em todo o império tinham de ser pagos, e alguns 
generais romanos chegavam a cunhar suas próprias moedas de ouro para distribuir entre as tropas. 
Além disso, pão e circo não vinham de graça e, promover a tranquilidade doméstica entre os politii 
romanos era essencial para os imperadores permanecerem no poder. As esmolas eram distribuídas 
em dinheiro vez por outra, mas até os pagamentos mais frequentes feitos em produtos, os alimenta, 
ou rações de pão, eram largamente trazidos de fora da Itália e essa importação tinha de ser paga 
com moedas. (BERNSTEIN, Peter. O poder do ouro : a história de uma obsessão. Tradução: 
Alexandre Feitosa Rosas. Rio de Janeiro: Campus, 2001, pp. 56). 
 
Sobre a economia romana, assinale a alternativa correta: 
 
a) Era essencialmente urbana e absolutamente desligada da produção rural. 
b) Era essencialmente urbana, comercial e monetarizada, mas ainda dependente da produção 
rural. 
c) Era essencialmente rural, apesar de apresentar algum dinamismo urbano, mesmo que pequeno. 
d) Era exclusivamente rural, uma vez que as cidades não representavam absolutamente nada em 
termos econômicos, políticos, culturais ou sociais. 
e) Era exclusivamente urbana, pois todos os aspectos sociais, econômicos, políticos e culturais 
encontravam-se essencialmente na vida urbana. 
 
 
 
16. “Nascidos da derrota ou produtos da vitória, os Estados europeus resultantes dos tratados do pós-
guerra eram, em sua maioria, pequenos e pouco povoados. Na realidade, eles sofriam da cisão de 
territórios até então complementares em termos econômicos.” (RODRIGUES, Luiz Cesar B. A 
Primeira Guerra Mundial. 13ª ed. São Paulo: Atual, 1994, p. 73). 
 
A respeito das consequências da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), assinale a alternativa correta: 
 
a) Por sua extrema violência, resultou em um prolongado período de paz no continente europeu. 
b) Selou definitivamente a paz entre potências rivais tais como Alemanha, Inglaterra, França e 
Rússia. 
c) Forjou um sentimento de revanchismo entre os países derrotados, especialmente na Alemanha, 
proporcionando um pretexto para outro conflito. 
d) Fragmentou o território russo com a criação de novos países como Lituânia, Estônia e Ucrânia. 
e) Afetou negativamente a economia norte-americana que à época era extremamente dependente 
de importações de produtos europeus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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17. “No dia 10 de novembro de 1937, tropas da polícia militar cercaram o Congresso e impediram a 
entrada dos congressistas (...) à noite, Vargas anunciou uma nova fase política e a entrada em vigor 
de uma Carta constitucional elaborada por Francisco Campos. Era o início da ditadura do Estado 
Novo.” (FAUSTO, Boris. História concisa do Brasil. São Paulo: Imprensa Oficial, 2001, p. 200). 
 
Sobre o Estado Novo (1937-1945), assinale a alternativa correta: 
 
a) Com a ditadura do Estado Novo Vargas conseguiu concluir o projeto de industrialização 
almejado desde sua chegada ao poder, pois neutralizou a oposição oligárquica de São Paulo e a 
oposição do operariado. 
b) Apesar de seu aspecto ditatorial, o Estado Novo foi uma das fases mais prósperas e liberais da 
História do Brasil recente. 
c) O Estado Novo surgiu inspirado pela Ditadura do Proletariado então em vigor na União Soviética. 
d) O Estado Novo surgiu da necessidade que os setores médios urbanos tinham de se contrapor ao 
projeto fascista então em ascensão. 
e) Apoiado pelos cafeicultores paulistas, Vargas criou o Estado Novo para fazer frente ao crescente 
movimento comunista brasileiro. 
 
 
 
18. Leia atentamente a tabela e o texto abaixo e assinale a alternativa correta: 
 
 
 
“O governo Médici (1969-1974) marcou definitivamente a República Militar e a história do país. No 
auge da repressão política, com o progressivo desbaratamento da oposição armada, o silenciamento 
da oposição legal e o controle absoluto dos meios de comunicação, o Brasil viveu a euforia do 
‘milagre econômico.’ Os índices de crescimento na ordem de 10% ao ano, a ampliação do poder de 
compra da classe média e as inúmeras obras de ‘integração nacional’ fizeram os brasileiros 
acreditarem num destino glorioso (...)”. (CAMPOS, Flávio de & CLARO, Regina. Oficina de História 
vol. 3. São Paulo: Leya, 2013, p. 198). 
 
O texto e a tabela nos permitem afirmar que: 
 
a) O crescimento econômico veio acompanhado de um processo lento de abertura política. 
b) O auge da repressão política ocorreu durante um período de baixo crescimento econômico. 
c) A inflação crescente abalou o prestígio que a ditadura tinha com a classe média. 
d) O crescimento econômico, associado ao aumento do poder de compra da classe média e o 
silenciamento dos meios de comunicação forjaram a ideia de que estava tudo bem com o país. 
e) Apesar do crescimento econômico, a imprensa não deixou de apontar as fraquezas deste, tais 
como a grande desigualdade socioeconômica e a má distribuição de renda. 
 
 
 
 
 
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19. “A revista, que tem hoje mais de sessenta anos, foi fundada para promover uma nova espécie de 
história e continua, ainda hoje, a encorajar inovações. As ideias diretrizes da revista, que criou e 
excitou entusiasmo em muitos leitores, na França e no exterior, podem ser sumariadas 
brevemente.(...). (BURKE, Peter. A revolução Francesa da Historiografia: A Escola do s Annales 
(1929-1989). 2 ed. EdUNESP, 1992, p. 11). 
 
Sobre os aspectos sumários da escrita da história apontados por Burke a partir da chamada Escola 
do Annales podemos afirmar que: 
 
a) Apresentava um caráter analítico mostrando como os documentos históricos deveriam ser 
analisados. 
b) Rompeu definitivamente com as grandes sínteses características, sobretudo, dos estudos 
históricos fundamentados na teoria marxista. 
c) Produziu uma teoria para se pensar o século XIX e a emergência das lutas sociais que se faziam 
com a Revolução Industrial. 
d) Teve como referenciais inaugurais os estudos de E. P. Thompson em A formação da classe 
operária inglesa e Costumes em Comum por sua crítica ao materialismo histórico, para ele 
incapaz de explicar toda a história. 
e) Foi marcada, entre outros, por uma aproximação maior com as Ciências Sociais e com a 
Psicologia, além de introduzir novos e variados métodos no trabalho com as fontes. 
 
 
 
20. “Em 1838, tendo como modelo o Institut Historique, fundado em Paris em 1834 por vários intelectuais, 
entre eles dois velhos conhecidos do Brasil – Monglave e Debret - , forma-se o Instituto Histórico e 
Geográfico Brasileiro (IHGB), congregando a elite econômica e literária carioca.”(SCHWARCZ, Lilia 
Moritz. As barbas do Imperador : D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das 
Letras, 1998, p. 126). 
 
Sobre a instituição imperial aludida na citação é correta afirmar que: 
 
a) Foi responsável pela introdução dos estudos sociológicos herdados da matriz francesa do Institut 
Historique. 
b) Foi um espaço de sociabilidade para românticos brasileiros, ativo centro de estudos e pesquisa 
para a intelectualidade da época alinhando-a com os meios oficiais. 
c) Embora tivesse uma participação ativa do imperador Dom Pedro II o IHGB procurou desvincular 
a escrita da história do Brasil dos grandes vultos e personagens do período colonial. 
d) Os principais estudos desenvolvidosno IHGB eram patrocinados pelo Senado do Império e 
apoiavam iniciativas, no Brasil e no exterior, voltadas para a coleta de documentos importantes 
para a construção da história oficial do Império. 
e) Além da escrita da História, o IHGB estará envolvido também na produção iconográfica imperial, 
retratando para a jovem nação, suas principais efemérides. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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21. “A Revolução de Outubro não produziu apenas uma divisão histórica mundial, ao estabelecer os 
primeiros Estado e sociedade pós-capitalistas, mas também dividiu o marxismo e as políticas [...] 
Após a Revolução de Outubro, as estratégias e perspectivas socialistas começaram a basear-se mais 
em exemplos políticos que em análises do capitalismo”. (THERBORN, Göran. “Leaving the post office 
behind” In NIKOLIC, M. (ed.). Socialism in the twenty-first century. Londres, 1985, p. 227 apud 
HOBSBAWM, Eric. A Era dos extremos : o breve século XX (1914-1991). São Paulo: Cia. das Letras, 
1995, p. 363). 
 
 Com base na referência acima e no desenvolvimento dos Estados socialistas no século XX, 
podemos dizer que: 
 
a) O Partido Comunista influenciava a formação de governos revolucionários fora da União 
Soviética, mas não se pode afirmar que o modelo de socialismo adotado fosse uníssono. 
b) A União Soviética participou diretamente do processo de implantação do socialismo no 
Paquistão durante os anos 1970 afastando-o do domínio norte-americano. 
c) O Partido Comunista soviético e chinês lideravam de maneira unilateral as propostas de 
revolução socialista ao tempo da chamada Guerra Fria. 
d) A reaproximação entre Estados Unidos e Coreia do Norte no ano de 2015 “implodiu” uma das 
últimas resistências socialistas na Ásia. 
e) A Iugoslávia manteve-se subordinada à política do Partido Comunista da União Soviética 
rompendo-o com o mesmo quando da reunificação alemã em 1991. 
 
 
 
22. “Quando a diplomacia de Gorbachov estabeleceu a cooperação com os Estados Unidos (em fins de 
1987), encerrou-se a Guerra Fria e, em troca do fim da corrida armamentista pelos Estados Unidos, a 
URSS comprometia-se a cortar o apoio aos seus aliados do Terceiro Mundo. É bem verdade que 
Cuba manteve seu apoio militar em Angola até que fossem estabelecidas condições mais favoráveis 
para a negociação; mas, era o Termidor das revoluções menos consolidadas e dependentes da ajuda 
socialista, independente se havia a queda da elite dirigente (Etiópia) ou se ela simplesmente se 
ajustava às novas circunstâncias (Angola e Moçambique)”. 
(VISENTINI, Paulo Fagundes. As revoluções africanas. Angola, Moçambique e Etióp ia. São 
Paulo: Ed. UNESP, 2012, p. 180). 
 
Assinale a alternativa que contém uma explicação plausível para a eclosão de revoluções socialistas 
em países africanos no transcorrer do século XX. 
 
a) As antigas colônias francesas assumiram a opção política pelo socialismo a partir de 
movimentos revolucionários internos ligados ao Partido Comunista da França. 
b) As nações africanas viam no modelo político-econômico da União Soviética e na aproximação 
que a mesma, estrategicamente fazia, uma forma de cooperação e libertação da exploração 
imperialista. 
c) A União Soviética, por meio do Partido Comunista Cubano, atuava nos movimentos de libertação 
africana e de descolonização e forçava a ascensão de governos socialistas a partir dos anos 
1960. 
d) A Revolução dos Cravos (1974) influenciou na opção socialista assumida pelas antigas colônias 
portuguesas na África. 
e) A derrota norte-americana na Guerra do Vietnã (1955-1975) propiciou um ambiente de 
reprodução de revoluções socialistas no terceiro mundo refletindo-se, portanto, no continente 
africano. 
 
 
 
 
 
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23. “Extinta formalmente a União Soviética, em 31 de dezembro de 1999, a maioria da sociedade russa 
foi tomada por uma profunda expectativa de que seria possível, a curto prazo, alcançar os padrões de 
organização política, de desenvolvimento econômico e de bem-estar das sociedades capitalistas mais 
avançadas da Europa ocidental e dos Estados Unidos [...]. 
O presidente Boris Ieltsin, eleito em junho de 1991, no auge da popularidade e da glória, exprimiu 
essas esperanças quando nomeou como primeiro ministro E. Gaidar e sua equipe de economistas, 
assessorada por norte-americanos, com J. Sachs. A ideia era desencadear uma carga de cavalaria – 
em rápidos movimentos, desmontar o sistema anterior, rasgar novos horizontes e permitir o advento 
de uma economia de mercado, liberada de entraves históricos, capaz de realizar as imensas 
potencialidades – humanas e materiais – da sociedade russa”. 
(REIS FILHO, Daniel Aarão. As revoluções russas e o socialismo soviético . São Paulo: Ed. 
UNESP, 2003, p. 157). 
 
Tomando por base o perfil econômico assumido pela Rússia após o fim do regime socialista, 
podemos afirmar que ocorreu no país, EXCETO: 
 
a) A liberalização dos preços. 
b) A suspensão imediata dos subsídios estatais às atividades econômicas. 
c) O combate rigoroso ao déficit público. 
d) Aumento do crédito. 
e) Aceleração da privatização das empresas estatais. 
 
 
 
24. Leia as características a seguir: 
 
I. Provenientes do próprio clero, estudiosos, médicos, funcionários ou burgueses acabavam tendo sua 
atenção chamada para a produção textual do mundo antigo. 
II. Passaram a ver no modo de vida e valores medievais, como limitadores que, em se tratando do mundo 
antigo clássico, inexistia. Em função das transformações materiais por que passava a Europa em fins da 
baixa Idade Média, esses valores ganharam destaque entre os setores que entendiam ser importante 
romper com os limites impostos pela cultura medieval à vida do homem. 
III. Esforçavam-se para modificar e renovar o padrão de estudos ministrados tradicionalmente nas 
universidades medievais, pelo escolasticismo aristotélico-tomista, que transmitia uma visão estática, 
hierárquica e dogmática da sociedade, da natureza e das coisas sagradas, de forma a preservar a 
ordem feudal. 
 
Elas dizem respeito: 
 
a) Aos iluministas. 
b) Aos renascentistas. 
c) Aos humanistas. 
d) Aos anabatistas. 
e) Aos reformistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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25. “A Idade Média deixou-nos grande volume de informações sobre o que era considerado 
comportamento socialmente aceitável. Neste particular, também, preceitos sobre a conduta às 
refeições também tinham importância muito especial. Comer e beber nessa época ocupavam uma 
posição muito mais central na vida do que hoje, quando propiciavam – com frequência, embora nem 
sempre – o meio e a introdução às conversas e ao convívio. 
Religiosos cultos redigiam às vezes, em latim, normas de comportamento que servem de testemunho 
do padrão vigente na sociedade. Hugo de São Vítor (falecido em 1141), em seu De institutione 
vonitiarum, estuda estas, entre outras questões. O judeu espanhol batizado Petrus Alphonsi tratou 
delas em sua obra Disciplina clericalis, em princípios do século XII; João de Garlande dedicou aos 
costumes e, em especial, às maneiras à mesa, parte dos 662 versos latinos que, em 1241, 
apareceram sob o título Morale scolarium”. 
(ELIAS, Norbert. O processo civilizador . Uma História dos costumes. Vol. 1. Rio de Janeiro: Jorge 
Zahar Editor, 1994, p. 73). 
 
Sobre os costumes medievais apontados no excerto, podemos afirmar, EXCETO: 
 
a) A sociedade medieval apresenta características sócio-culturais que rompem com o senso-
comum que muitas vezes a ela atribuímos. 
b) É possível projetar na sociedade medieval o olhar contemporâneo sobre os costumes e a cultura 
ocidental. 
c) A partir dela é possível deduzir que os utensílios domésticos utilizados às refeições eram uma 
formade diferenciação social. 
d) A forma como as pessoas se alimentavam, neste contexto, define uma sociedade sem maiores 
distinções hierárquicas. 
e) Dadas as diferenças entre a sociedade medieval e a contemporânea somos levados a entender 
que se vivia sem courtois, isto é, sem cortesia. 
 
 
 
26. “Não havia festa sem baile. A lista de convidados era cuidadosamente preparada para que o número 
de garotos fosse semelhante ao de meninas, pois a dança é entre pares, obviamente de sexos 
opostos. Seguindo uma antiga tradição, os meninos tiravam as meninas para dançar. Aí, o óbvio 
acontecia: as bonitas não paravam uma música sequer. A garota mais cortejada de 1968 chama-se 
liberdade, e a mais feia ditadura”. (João Bonturi, Folha On Line. Disponível em 
http://almanaque.folha.uol.com.br/quizes/praga.shtml acesso em 20 de fevereiro de 2016). 
 
A respeito do tempo histórico a que a citação se refere, podemos afirmar: 
 
a) Em 1968, a Tchecoslováquia, governada por Alexander Dubcek, iniciou um processo de 
reformas que ficaria conhecida por Primavera de Praga, ao qual a URSS se opôs, invadindo o 
país com as tropas do Pacto de Varsóvia. 
b) Na França, o ano de 1968, é lembrado pelos movimentos liderados pelos operários e estudantes 
pedindo a saída do General Charles de Gaulle, que então contava com o apoio do Partido 
Comunista Francês. 
c) A cortejada liberdade de 1968 contou com o apoio do governo soviético de Nikita Kruschev, por 
sua oposição ao grupo político de influência stalinista. 
d) No Brasil, o ano de 1968 foi marcado por manifestações como a Passeata dos Cem Mil, 
forçando o governo a baixar um pacote de reformas que incluíam a convocação de eleições para 
o executivo e o legislativo para o ano de 1969, assim como a reforma da Constituição de 1967. 
e) O ano de 1968 foi marcado por uma contra-ofensiva norteamericana que atingiu o Leste europeu 
e cujo efeito principal culminou com a Primavera da Praga, combatida violentamente pelas 
tropas do Pacto de Varsóvia que indicou o novo Secretário Geral do Partido Comunista Tcheco, 
Gustav Husák. 
 
 
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27. O último parágrafo da 12ª edição do livro História do Brasil de Boris Fausto diz: 
“Se o quadro é complicado, a esperança bem ou mal permanece. O Brasil perdeu terreno no nível 
socioeconômico, nos últimos doze anos, mas ainda mantém a vitalidade. Escrevendo em meados de 
1993, espero que a difícil tarefa de recuperar o país se viabilize e não se converta em uma missão 
impossível.” (FAUSTO, Boris. História do Brasil . 12 ed. São Paulo: EdUSP, 2004, p. 556). 
 
Em relação às expectativas do autor para o futuro, podemos afirmar: 
 
a) A economia brasileira estabilizou-se a partir do ano de 1994 com o Plano Real, que limitou o 
capital especulativo no mercado interno incentivando a produção industrial e as exportações. 
b) Fernando Henrique Cardoso seria eleito em outubro de 1994 e iniciaria em seu governo um ciclo 
de reformas institucionais que desafogaram as contas do governo e permitiram a melhoria do 
acesso ao emprego e do aumento da renda das classes trabalhadoras. 
c) A política econômica do governo Fernando Henrique Cardoso foi marcada pela manutenção de 
uma taxa de juros em torno de 13%, considerada alta em relação às praticadas em outros 
países, mas que era importante para o incentivo ao capital produtivo. 
d) Com taxas de juros altas, mas que mantinham a inflação relativamente controlada, o governo de 
Fernando Henrique Cardoso privatizou ainda uma série de empresas estatais o que permitiria ao 
governo reformar o ensino público do país, aumentando o número de universidades e 
reformulando a rede de educação, básica, técnica e tecnológica, com a criação dos Institutos 
Federais. 
e) O quadro econômico brasileiro manteve-se estável com a inflação controlada à custa de juros 
altos, mas muito embora o governo Fernando Henrique Cardoso tenha criado o programa Bolsa 
Escola, não ocorreu uma significativa transferência de renda para os setores menos abastados. 
 
 
 
28. “A música foi um dos principais elementos de expressão cultural da década de 1980, constituindo-se 
em um instrumento de contestação, reivindicação e inconformismo da sociedade. Essa expressão 
cultural fez com que a população pensasse na situação política e social do País, não apenas em suas 
relações pessoais. Movida pelo rock, gênero musical que mais se identifica com os anos 1980, a 
indústria fonográfica se transformou e passou a investir nesse novo ritmo que, com recursos 
tecnológicos e guitarras elétricas, exprimiu os sentimentos e valores da classe média e dos jovens, 
principalmente. A partir de então, o rock nacional se consolidou e conquistou uma grande parcela do 
mercado musical brasileiro, sempre interagindo com a sociedade. 
Os anos 1980 marcaram a participação da juventude nos destinos do País. A repressão dos anos 
anteriores, a falta de acesso a informações, a censura a livros, discos e filmes não enterraram uma 
geração, mas, pelo contrário, criaram um momento de mudança, de desafio, de contestação. A 
música foi uma das formas de expressão desses sentimentos “[...] fica claro que a chamada geração 
80 marcou um momento histórico da música brasileira, o evento mais feliz de nossa indústria cultural 
desde sempre”. (RESTOLDO, Jadir Peçanha. Expressões culturais e sociedade. O caso do Brasil nos 
anos 1980. In: HAOL , Núm. 10 (Primavera, 2006), p. 41 
Disponível em dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/2188063.pdf acesso em 20 de fevereiro de 2016). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Entre as composições a seguir, assinale aquela que não dialoga com a informação anterior: 
 
a) Ultraje a rigor 
 
“A gente não sabemos escolher presidente 
A gente não sabemos tomar conta da gente 
A gente não sabemos nem escovar os dentes 
Tem gringo pensando que nós é indigente 
 
Inútil 
A gente somos inútil 
 
A gente faz carro e não sabe guiar 
A gente faz trilho e não tem trem para botar 
A gente faz filho e não consegue criar 
A gente pede grana e não consegue pagar 
 
A gente faz música e não consegue gravar 
A gente escreve livro e não consegue publicar 
A gente escreve peça e não consegue encenar 
A gente joga bola e não consegue ganhar”. 
 
b) Legião Urbana 
 
“Que país é esse? 
Nas favelas, no senado 
sujeira pra todo lado 
ninguém respeita a constituição 
mas todos acreditam no futuro da nação 
 
que país é esse 
 
terceiro mundo se for 
piada no exterior 
mas o Brasil vai ficar rico 
vamos faturar um milhão 
quando vendermos todas as almas 
dos nossos índios no leilão. 
c) Barão Vermelho 
 
“Estamos, meu bem, por um triz 
Pro dia nascer feliz 
Pro dia nascer feliz 
O mundo acordar 
E a gente dormir 
Pro dia nascer feliz 
Essa é a via que eu quis 
Nadando contra a corrente 
Só pra exercitar 
Todo o músculo que sente 
Me dê de presente o teu bis 
Pro dia nascer feliz”. 
 
d) Blitz 
 
Ande logo seja breve leve love 
Atividade 
No seu rádio 
Use e abuse e descarte 
 
Breve love now or never leve love 
Atividade 
No seu rádio 
Agora também em marte, êh êh êh êh 
 
É, foi um prazer quase que sexual 
Estar aqui com vocês 
Prometendo voltar no próximo disco 
No próximo show ou a qualquer momento 
Em edição estraordinária 
E agora vestiremos mais um número musical 
"Itsy Bitzy Teenie Weenie Yellow Polkadot Bikini" 
Que também significa 
"Uma galinha só não faz verão" 
e) Titãs 
 
“AA UU 
AA UU AA UU 
AA UU AA UU 
Estou ficando louco de tanto pensar 
Estou ficando rouco de tanto gritar 
AA UU AA UU 
AA UU AA UU 
Eu como, eu durmo, eu durmo, eu como 
Eu como, eu durmo, eu durmo, eu como 
Está na hora de acordar 
Está na hora de deitar 
Está na hora de almoçar 
Está na hora de jantar 
AA UU AA UU 
AA UU AA UU 
Estou ficando cego de tanto enxergar 
Estou ficando surdo de tanto escutar 
 
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29. “O proletariado de Juiz de Fora, a exemplo do proletariado brasileiro dos começos do século, por sua 
própria condição de classe, enfrentava condições de vida que, pelos relatos da época, mal lhe 
permitiam sobreviver. 
Fazendo um balanço das reclamações na imprensa burguesa e operária a respeito, percebemos a 
persistência de dois problemas principais na vida operária da cidade: a carestia de vida e o problema 
da moradia. Ambos permeados, naturalmente, por salários insuficientes.” 
(ANDRADE, Silvia Maria Belfort Vilela de. Classe operária em Juiz de Fora : uma história de lutas 
(1912-1924). Juiz de Fora: EdUFJF, 1987, pp. 39-40). 
 
A respeito da luta do operariado e da indústria em Juiz de Fora, no contexto trabalhado por Silvia 
Vilela, podemos afirmar: 
 
a) Tendo em vista a repressão aos movimentos sociais na Primeira República (1889-1930) a 
imprensa de Juiz de Fora é censurada em relação à divulgação do trabalho operário em suas 
páginas. 
b) Muito embora existisse um operariado combativo, a produção industrial em Juiz de Fora era 
inexpressiva, se comparada à dos grandes centros do início do século XX. 
c) As agitações sociais provocadas pela carestia de alimentos geraram medidas não repressivas 
que buscaram “socorrer materialmente” o operariado e evitar a redução da oferta de mão de 
obra na cidade. 
d) O problema da moradia levou a uma migração de operários para regiões vizinhas a Juiz de Fora, 
voltadas para a atividade cafeeira, o que gerou muito problemas sociais dado a não adaptação 
de operário, à agricultura, sobretudo, ao plantio e colheita do café. 
e) A historiografia tem mostrado que o processo de industrialização de Juiz de Fora está ligado à 
imigração alemã e italiana que, com seus capitais acumulados em seus países de origem, aliado 
aos conhecimentos técnico-científicos que trouxeram, colocaram o município como o mais 
industrializado do Estado de Minas Gerais. 
 
 
 
30. “O projeto neoliberal de reduzir o tamanho do Estado, no Brasil, teve ênfase durante os anos do 
governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), não obstante o fato de o controle permanecer 
atuante, sobretudo por meio de sistemas de avaliação implantados em larga escala.” (FERREIRA, 
Elza. Políticas para a educação básica no Brasil e as trilhas incertas da justiça social. In: SILVA, 
Maria Abádia da & CUNHA, Célio (orgs.). Educação básica: políticas, avanços e pendências. 
Campinas: Autores Associados, 2014, pp. 130-131) 
 
A partir da observação acima, assinale a alternativa que melhor caracteriza a adoção do 
neoliberalismo no Brasil dos anos 1990: 
 
a) Fortalecimento militar do estado brasileiro com forte expansão das Forças Armadas. 
b) Descentralização, através da diminuição do papel da esfera federal, e gradual fortalecimento da 
esfera estadual. 
c) Privatização de importantes setores estatais tais como telecomunicações, bancos e siderúrgicas. 
d) Fortalecimento do setor bancário estatal através da compra de bancos estaduais falidos pela 
Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. 
e) Pesados investimentos em educação, saúde e segurança pública. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COMISSÃO PERMANENTE DE SELEÇÃO – COPESE 
 
 
 
Edital nº 01, de 06 de janeiro de 2016. 
 
 
 
GABARITO DA PROVA OBJETIVA 
 
PROFESSOR DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO 
ÁREA DE CONHECIMENTO – HISTÓRIA 
 
 
 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 
C D A E C B A C D E 
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
B A D E B C A D E B 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 
A B D C D A E D C C

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