Buscar

AVALIAÇÃO FINAL - LITERATURA PORTUGUESA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Disciplina:
	Literatura Portuguesa 
	Avaliação:
	Avaliação Final (Objetiva) - 
	Nota da Prova:
	10,00
Legenda:  Resposta Certa   Sua Resposta Errada  
Parte superior do formulário
	1.
	A estética realista na literatura portuguesa propunha novos métodos, tendo em vista o avanço da ciência no final do século XIX. Nesse sentido, Émile Zola publicou em 1867, Thérèse Raquin, que contém o Romance Experimental e o Germinal, cujas obras sustentam a importância da abordagem do método científico na escrita e que passa a denominar-se Naturalismo. Sobre a estética naturalista, analise a sentenças a seguir:
I- Os autores escrevem seus textos expondo fatos e ações com lógica, destacando as impressões sensoriais. 
II- A narrativa apresenta pormenores das personagens, sendo estas as personagens complexas, multiformes, imprevisíveis e dinâmicas. 
III- O autor aparece bem próximo da narrativa, não pela observação, mas pelo interesse em expor sua ideologia.
IV- Os escritores se valem de temas contemporâneos, ou seja, criticam a burguesia, o clero, o capitalismo e o preconceito racial.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I, II e IV estão corretas.
	 b)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 c)
	As sentenças III e IV estão corretas.
	 d)
	As sentenças I e IV estão corretas.
	2.
	O primeiro período da literatura portuguesa é o que compreende a tradição oral, da composição de textos poéticos, que eram cantados, acompanhados de instrumentos musicais. Trata-se das cantigas. Com o tempo, e com o objetivo de que não fossem perdidas, passaram a ser escritas e compiladas em documentos chamados Cancioneiros, os quais contêm cantigas de vários tipos. Quanto aos tipos de cantigas, sabe-se que, no seu conjunto, estas são distribuídas em dois gêneros maiores. Sobre estes gêneros, analise as sentenças a seguir:
I- O gênero lírico compreende as cantigas de amigo e de escárnio.
II- O gênero lírico compreende as cantigas de amor e de amigo.
III- O gênero satírico compreende as cantigas de escárnio e maldizer.
IV- O gênero satírico compreende as cantigas de maldizer e de amor.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças II e III estão corretas
	 b)
	Somente a sentenças II está correta.
	 c)
	Somente a sentença I está correta.
	 d)
	As sentenças I e IV estão corretas.
	3.
	Com o movimento renascentista europeu, em que se buscava a renovação cultural, nascia a escola do Classicismo. Os artistas (literatos, escultores, pintores, músicos) voltaram seu olhar para a antiguidade clássica, retomando a forma do poema clássico, como manifestação da beleza, da harmonia. O interesse pelos clássicos remonta aos italianos do décimo terceiro século, cujos autores humanistas buscavam a leitura das obras gregas e latinas. Esses autores humanistas passaram a ver o homem como o centro de tudo, não mais tributando a Deus a autoria de tudo. O olhar, então, passou a ser mais racional. Diz-se, por isso, que a visão, agora, passou de teocêntrica a antropocêntrica. Dá-se, então, o nascimento do Classicismo, o qual busca a retomada dos autores clássicos greco-latinos. Sobre o Classicismo português e suas características, associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Adoção de novas medidas e formatos.
II- Consciência da nação.
(    ) Passou-se a conceber o ser humano como um ser amplo, universal.
(    ) Foi adotada uma nova forma poética - o soneto.
(    ) Os versos passaram a ser decassílabos.
(    ) O sentimento nacionalista foi ampliado, graças às grandes navegações.
(    ) Em Portugal, via poema épico camoniano, nasceu o novo herói, o povo português.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	II - I - II - I - II.
	 b)
	II - I - I - II - II.
	 c)
	I - II - I - I - II.
	 d)
	I - I - II - II - I.
	4.
	O poema épico de Camões (Os Lusíadas) constitui-se de uma dezena de cantos, divididos, por sua vez, em um certo número de estrofes, as quais apresentam oito versos cada uma. Os versos do poema são todos decassílabos e rimados de forma emparelhada. Internamente, o poema constitui-se de quatro partes, a saber: a proposição, a invocação, a dedicatória e a narração. Mais do que isso, a narrativa que compõe o poema épico de Camões é apresentada in media res, ou seja, a narrativa dos fatos inicia no meio da história, retrocedendo. Acerca da poesia épica "Os Lusíadas", associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Proposição.
II- Invocação.
III- Dedicatória.
IV- Narração.
(    ) Parte em que o poeta faz o oferecimento da obra ao rei.
(    ) Parte em que é contada a viagem e, do meio desta, a história de Portugal.
(    ) Parte em que o autor apresenta o assunto.
(    ) Parte na qual pede a intercessão das ninfas para inspirar a elaboração do poema.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	III - IV - I - II.
	 b)
	I - III - IV - II.
	 c)
	IV - I - II - III.
	 d)
	II - I - III - IV.
	5.
	O presbítero Eurico era o pastor da paróquia de Carteia. Descendente de uma antiga família bárbara, da corte de Vítiza, ele viveu os dias da mocidade no meio dos deleites da opulenta Toletum. Rico, poderoso, gentil, o amor viera, apesar disso, quebrar a cadeia brilhante da sua felicidade. Namorado de Hermengarda, filha de Favila, Duque de Cantábria, Eurico conheceu a infelicidade, pois o orgulhoso Favila não consentiu a união dos dois jovens. Depois de mil provas de um afeto imenso, de uma paixão ardente, o moço viu submergir todas as suas esperanças, apesar de sua alma rica de sublime poesia a que o mundo deu o nome de imaginações desregradas, porque não é para o mundo entendê-las. Desventurado, o seu coração de fogo queimou-lhe o viço da existência ao despertar dos sonhos do amor que o tinham embalado. Sobre o romance Eurico, o presbítero, analise as sentenças a seguir:
I- A história das personagens é ambientada em meio às lutas pela defesa do território da Península Ibérica, na tentativa de evitar a dominação muçulmana.
II- O pano de fundo do romance é a Guerra Santa, tendo em vista a reforma protestante, em que católicos e reformistas se enfrentam em batalhas sangrentas.
III- A Hermengarda escapa do clichê romântico cujo final é feliz, visto que consegue se casar com um soldado.
IV- O Romance coloca a história de amor em segundo plano, na medida em que evidencia a questão histórica.
Assinale a alternativa CORRETA:
	 a)
	As sentenças I, II e III estão corretas.
	 b)
	As sentenças I e II estão corretas.
	 c)
	As sentenças III e IV estão corretas.
	 d)
	As sentenças I e IV estão corretas.
	6.
	"O poeta é um fingidor./ Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente./ E os que leem o que escreve,/ Na dor lida sentem bem,/ Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm". (PESSOA, 2008, p. 5). Os versos em questão são do poema Autopsicografia, do escritor português Fernando Pessoa, que durante sua vida literária adotou alguns heterônimos, dentre os quais se destacam Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis. Sobre Fernando Pessoa, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
(    ) A questão da heteronímia resulta de características pessoais referentes à personalidade do escritor.
(    ) A postura do escritor é resultado do desdobramento do "eu" literário.
(    ) Os heterônimos de Fernando Pessoa revelam um pequeno projeto artístico, já que não tinham biografia, estilo e ideais próprios. 
(    ) A sinceridade do fingimento é uma característica que embasou a criação literária.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: PESSOA, Fernando. Lírica e dramática, In: Obras de Fernando Pessoa. Porto Alegre: L&PM, 2008.
	 a)
	V - F - V - V.
	 b)
	V - V - F - F.
	 c)
	V - V - F - V.
	 d)
	F - V - F - V.
	7.
	Gil Vicente (1973) produziu textos com características extremamente particulares.  Por meio do humor, acreditava ser possível corrigir e denunciar a hipocrisia da sociedade. No que se refere aos textos de Gil Vicente, assinale a alternativaCORRETA:
FONTE: VICENTE, Gil. Os Autos das Barcas. Portugal: Publicações Europa-América, 1973.
	 a)
	Nos autos de moralidade, Gil Vicente utilizava personagens bíblicos para encenar suas peças.
	 b)
	Em suas obras, Gil Vicente enalteceu o clero e a nobreza, por não serem alvos de suas críticas.
	 c)
	O teatro vicentino era complexo e luxuoso em sua estrutura cênica, por isso era entretenimento no corte.
	 d)
	Gil Vicente apontava o que de errado via na sociedade de sua época, porque julgava necessário restabelecer a moral.
	8.
	No que se refere ao Romantismo no ambiente lusitano, no século XVII, é importante que ele seja compreendido como uma explosão da modernidade estética. Este estilo novo revolta-se contra o racionalismo, passando a conceber o mundo, a realidade, as coisas, o ser humano, a natureza, na ótica da subjetividade. O Romantismo, então, exalta a imaginação, o sonho, o espírito de criação, o "eu". Mais do que isso, ele exalta a capacidade cognitiva, a busca pelo impossível via criação, sonho. A estética romântica toma por base o misticismo, a magia, o amor, o pecado, a evasão no tempo, no espaço, volta ao passado, revela-se visionária. Sobre algumas das características do Romantismo, associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- Imaginação criadora.
II- Subjetivismo.
III- Evasão.
IV- Retorno ao passado.
(    ) O artista, via obra literária, procura fugir para outros mundos, presentes na sua imaginação.
(    ) Pelas vias da imaginação, o artista consegue criar outros universos, localizando-os no passado e no futuro.
(    ) O autor romântico expõe seu eu interior. Por isso, ele trabalha com as questões sentimentais na poesia e na prosa.
(    ) Pelas vias da criação imaginativa, os românticos revelam o saudosismo, a busca pelas suas origens.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	III - I - II - IV.
	 b)
	I - III - II - IV.
	 c)
	IV - I - II - III.
	 d)
	II - IV - I - III.
	9.
	No que se refere à questão estética, Mikhail Bakhtin (2006, p. 84), no seu texto teórico sobre a estética da criação verbal, afirma que "a forma material, que determina se uma obra é de pintura, poesia ou música, determina de maneira substancial também a estrutura do objeto estético". Sobre o objeto estético, assinale a alternativa CORRETA:
FONTE: BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
	 a)
	Criação, representada e definida apenas pela palavra escrita.
	 b)
	Puramente visual, ou seja, somente uma forma espacial externa.
	 c)
	Multifacetado e se justifica de acordo com a realidade ético-cognitiva.
	 d)
	Expressão não verbalizada que se constrói somente de forma espacial.
	10.
	A viagem dos nautas portugueses em busca do caminho marítimo para a Índia, expressão das Grandes Navegações do século XVI, é narrada por Camões, no seu poema épico, "Os Lusíadas". Durante a trajetória, muitos acontecimentos são criados ficcionalmente pelo poeta lusitano. Ele imagina, logo na partida, a existência de um velho (o velho do Restelo), que impreca contra a realização dessa empreitada. Em outro momento, Camões recria o amor de Dom Pedro e Dona Inês, a qual é morta a mando da corte portuguesa. Para a realização da viagem, requer-se a aprovação dos deuses olímpicos, o que, na imaginação de Camões, teria suscitado a realização de um conselho entre os imortais. O autor épico, ainda, imaginou outros episódios, entre os quais a possível existência de um gigante no sul da África e a parada da tripulação para descansar em uma ilha imaginária. Acerca dos acontecimentos mencionados, descritos por Camões em "Os Lusíadas", associe os itens, utilizando o código a seguir:
I- O gigante Adamastor.
II- A Ilha dos Amores.
(    ) É um presente da deusa Vênus pelo sucesso da empreitada.
(    ) Apareceu no Cabo das Tormentas, sob a forma de nuvem escura, causando pavor aos marinheiros.
(    ) É a representação de todos os perigos e perdições de toda sorte, que os portugueses tiveram de enfrentar e vencer na viagem.
(    ) Poderia ser visto como um engrandecimento dos navegadores (o povo) e sua elevação ao patamar da imortalidade.
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
	 a)
	II - I - II - I.
	 b)
	I - I - II - II.
	 c)
	I - II - II - I.
	 d)
	II - I - I - II.
	11.
	(ENADE, 2005) Para responder a questão, considere o fragmento do romance Os Maias, de Eça de Queirós: 
"Pobre Alencar! O naturalismo; (...) essas rudes análises, apoderando-se da Igreja, da Realeza, da Burocracia, da Finança, de todas as coisas santas, dissecando-as brutalmente e mostrando-lhes a lesão, (...) apanhando em flagrante (...) a palpitação mesma da vida; tudo isso (...), caindo assim de chofre e escangalhando a catedral romântica, sob a qual tantos anos ele tivera altar e celebrara missa, tinha desnorteado o pobre Alencar (...). O naturalismo, com as suas aluviões de obscenidade, ameaçava corromper o pudor social? Pois bem. Ele, Alencar, seria o paladino da Moral (...); então o romancista de Elvira que, em novela e drama, fizera a propaganda do amor ilegítimo, representando os deveres conjugais como montanhas de tédio, dando a todos os maridos formas gordurosas e bestiais, e a todos os amantes a beleza, o esplendor e o gênio dos antigos Apolos; então Tomás Alencar, que (...) passava ele próprio uma existência medonha de adultérios, lubricidade, orgias (...) - de ora em diante austero, incorruptível, (...) passou a vigiar atentamente o jornal, o livro, o teatro".
No trecho acima que relata é narrador em terceira pessoa que se aproveita, dentre outros recursos, do discurso indireto livre. Considerado o contexto cultural em que a obra foi produzida, é correto afirmar que, nesse relato, o uso da ironia:
	 a)
	Produziu uma inversão: o narrador, caracterizando o Realismo/Naturalismo sob a perspectiva de Tomás Alencar, deixa transparecer as convicções do realista Eça de Queirós sobre o Romantismo.
	 b)
	Permitiu que o narrador, aderindo aos sentimentos de Tomás Alencar, criticasse a estética realista/naturalista, traduzindo a visão de Eça de Queirós.
	 c)
	Criou um discurso de natureza metalinguística: o tema é a arte de Tomás Alencar, que, embora romântico, procura compor segundo o estilo das obras de Zola.
	 d)
	Propiciou que fossem citadas, pela voz da personagem, as razões do juízo desfavorável de Eça de Queirós acerca das propostas da geração das Conferências do Cassino Lisbonense.
	12.
	(ENADE, 2011) Na tradição escolar brasileira, havia um evento denominado "dar lição", em que se pedia ao aluno que se levantasse, lesse um texto indicado e, em seguida, criasse uma paráfrase do que havia lido, usando palavras próprias. Segundo as atuais teorias e metodologias de ensino da língua:
	 a)
	A referida tradição deve ser abandonada porque o ato de levantar-se contribui fortemente para a insegurança linguística do aluno.
	 b)
	O professor poderá, na oportunidade de ouvir paráfrase construída pelo aluno leitor, fazer mediações, para facilitar a compreensão da leitura.
	 c)
	A leitura em voz alta por um único aluno não traz benefícios aos demais colegas.
	 d)
	O hábito de criar um texto parafrástico é nocivo, porque favorece interpretações equivocadas.
Parte inferior do formulário

Continue navegando