Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CURSO: CARREIRAS JURÍDICAS SEMESTRAL DISCIPLINA: DIREITO CIVIL – RESPONSABILIDADE CIVIL PROFESSOR: BRUNO ZAMPIER MONITOR: NAJARA SANTOS AULA: 03 DATA: 06.12.2018 7) Evolução da responsabilidade civil quanto ao elemento culpa Ex. da evolução entre os três momentos: responsabilidade civil dos pais em relação aos filhos menores. Art. 1521, CC – responsabilidade subjetiva por culpa provada pela vítima, desde que esta provasse culpa in vigilando (que os pais não cuidaram bem do menor). Súmula 341, STF: a responsabilidade civil dos pais pelos atos praticados pelos filhos menores é subjetiva por culpa presumida (os pais deveriam provar sua isenção de culpa). Art. 932, I, e 933, CC – responsabilidade objetiva pelos atos praticados pelos filhos menores. Súmula 341, STF, perdeu sua eficácia. Qual a regra quanto à responsabilidade civil no Brasil? Há três correntes: 1ª) Tradicional: a regra é a responsabilidade subjetiva por culpa, porque a responsabilidade objetiva depende de expressa previsão legal ou de atuação judicial que reconheça que, naquele caso concreto, há uma atividade normalmente desempenhada pelo autor do dano, que faça com que o juiz entenda ser uma atividade de risco, gerando, por via consequência, uma responsabilidade objetiva) – art. 927, parágrafo único, CC. Ex.: atividade nuclear, atividade de transporte, atividade de energia elétrica. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. A parte final do art. acima é uma cláusula geral (aberta, que fica a cargo da interpretação do juiz casuisticamente). Doutrina majoritária: além de ter uma atividade normalmente desempenhada pelo autor do dano, seria também requisito da responsabilidade objetiva, com base na segunda parte do art. 927, parágrafo único, CC, a atividade de risco ser proveitosa, do ponto de vista econômico, para o autor (teoria do risco proveito). Logo, não seria suficiente para fins de responsabilização a mera criação de um risco para os direitos da vítima (teoria do risco criado; aceita por doutrina minoritária). Essa é a corrente cobrada nas provas de hoje. Clausula geral método de forma imprecisa ,definir atividade desempenhada Atividade de transmissão de energia transporte de pessoas Atividade nuclear Juiz , mas todos dias surgem novas atividade 7 de cada 10 profissões não irão existir Paradigma tecnológico essa possibilidade fundamental oxigenação de resp. civil defeitos de inteligência artificial carro de uma tonelada em alta velocidade isso calsa danos de direitos alheios , nem preciso de leis expressas resp. objetiva então será lei com essa hipótese e também J reconhecer e danifica cláusula geral Polemica falimos que atividade é de risco que risco é esse qualquer um ou so quando tiver proveito Se surfista causa dano ele responde ou se se ele aferir bônus Para aplicarmos então teremos risco proveito , so pode responder objetivamente , além de ter atividade normalmente desenvolvida , pelo autor do dano , seria também requisito de responsabilização objetiva 927 PU atividade de risco , ser proveitosa , em vista econômica par autor , Teoria de risco proveito , logo não seri suficiente , em fim de responsabilização mera criação de risco par a direitos de vitima Teoria de risco criado aceita por doutrina minoritária a responsabilidade deve ser subjetiva dependendo de lei expressa como juiz vai reconhecer fizemos isso Responsabilidade subjetiva e objetiva Se eu for pragmático segunda corrente regra hoje Responsabilização resp. objetiva de pais sumula e expressão técnica Sem eficácia não revogada sum 341 STF Regra de responsabilidade civil responsabilização será subjetiva e essa se baseia na velha ideia de que responsabilização para sr objetiva dependera de expressa previsão legal ou de uma atuação judicial que reconheça que nesse caso , temo atividade desempenhada pelo autor de dano faça que juiz entenda ser ela atividade de risco art. 927 PU 2ª) A regra, hoje, é a responsabilidade objetiva (basta analisar a jurisprudência do STJ), uma vez que, na prática, as hipóteses de responsabilidade objetiva são, do ponto de vista numérico, na atualidade, sensivelmente superiores às hipóteses de responsabilização subjetiva. Ônus da prova passa para autor do dano , não depende de prova da culpa Autor de dano responsabilizado da mesma maneiras Basta balizar responsabilidade hipóteses são desse ponto de vista numérico na atualidade sensivelmente superiores hipóteses de resp. objetiva hipótese de resp. objetiva , Sistema de resp. civil no brasil esta baseado em convivência harmônica entre hipóteses de resp. subjetiva e objetiva 3ª) A responsabilidade objetiva cada vez mais depende do caso concreto, de modo que não há uma regra geral, pois o sistema de responsabilidade civil no Brasil está baseado em uma convivência harmônica entre hipóteses de responsabilidade objetiva e responsabilidade subjetiva, sendo ess variáveis conforme o caso concreto e o entendimento que o juiz possa dar. Essa corrente é a melhor e mais equilibrada. Art. 1.521 CC16 tinha pais que respondiam pelos atos praticados por filhos menores com provas que não se cuidou bem cabe prova que se atuou com culpa vigilando Responsabilidade extracontratual então Depende de caso concreto colidi no carro de Camila Mas totó foi motorista de busao caso idêntico varivel conforme situação em concreto Acidente com ônibus resp. atinge veiculo com atropelamento passageiro fica ferido e cobrador também responsabilidade pode variar no fundamento de responsabilidade Resp. objetiva art. 37 §6 pedestre também responsabilidade extracontratual Primeira corrente ainda prevalece CURSO: CARREIRAS JURÍDICAS SEMESTRAL DISCIPLINA: DIREITO CIVIL – RESPONSABILIDADE CIVIL PROFESSOR: BRUNO ZAMPIER MONITOR: NAJARA SANTOS AULA: 03 DATA: 06.12.2018 7) Evolução da responsabilidade civil quanto ao elemento culpa Ex. da evolução entre os três momentos: responsabilidade civil dos pais em relação aos filhos menores. Art. 1521, CC – responsabilidade subjetiva por culpa provada pela vítima, desde que esta provasse culpa in vigilando (que os pais não cuidaram bem do menor). Súmula 341, STF: a responsabilidade civil dos pais pelos atos praticados pelos filhos menores é subjetiva por culpa presumida (os pais deveriam provar sua isenção de culpa). Art. 932, I , e 933, CC – responsabilidade objetiva pelos atos praticados pelos filhos menores. Súmula 341, STF, perdeu sua eficácia. Qual a regra quanto à responsabilidade civil no Brasil? Há três correntes: 1ª) Tradicional: a regra é a responsabilidade subjetiva por culpa, porque a responsabilidade objetiva depende de expressa previsão legal ou de atuação judicial que reconheça que, naquele caso concreto, há uma atividade normalmente desempenhada pelo autor do dano, que faça com que o juiz entenda ser uma atividad e de risco, gerando, por via consequência, uma responsabilidade objetiva) – art. 927, parágrafo único, CC. Ex.: atividade nuclear, atividade de transporte, atividade de energia elétrica. CURSO: CARREIRAS JURÍDICAS SEMESTRAL DISCIPLINA: DIREITO CIVIL – RESPONSABILIDADE CIVIL PROFESSOR: BRUNO ZAMPIER MONITOR: NAJARA SANTOS AULA: 03 DATA: 06.12.2018 7) Evolução da responsabilidade civil quanto ao elemento culpa Ex. da evolução entre os três momentos: responsabilidade civil dos pais em relação aos filhos menores. Art. 1521, CC – responsabilidade subjetiva por culpa provada pela vítima, desde que esta provasse culpa in vigilando (que os pais não cuidaram bem do menor). Súmula 341, STF: a responsabilidade civil dos pais pelos atos praticadospelos filhos menores é subjetiva por culpa presumida (os pais deveriam provar sua isenção de culpa). Art. 932, I, e 933, CC – responsabilidade objetiva pelos atos praticados pelos filhos menores. Súmula 341, STF, perdeu sua eficácia. Qual a regra quanto à responsabilidade civil no Brasil? Há três correntes: 1ª) Tradicional: a regra é a responsabilidade subjetiva por culpa, porque a responsabilidade objetiva depende de expressa previsão legal ou de atuação judicial que reconheça que, naquele caso concreto, há uma atividade normalmente desempenhada pelo autor do dano, que faça com que o juiz entenda ser uma atividade de risco, gerando, por via consequência, uma responsabilidade objetiva) – art. 927, parágrafo único, CC. Ex.: atividade nuclear, atividade de transporte, atividade de energia elétrica.
Compartilhar