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Acertos: 9,0 de 10,0 24/03/2022 1a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 1-André, motorista não profissional, colidiu seu veículo com o de Isaac, que o acionou judicialmente. A responsabilidade de André depende da comprovação de: e)dano apenas, na modalidade objetiva. b)dano e nexo de causalidade, na modalidade objetiva c)dano e nexo de causalidade, na modalidade subjetiva. a)dano, nexo de causalidade e culpa, na modalidade subjetiva. d)dano, nexo de causalidade e culpa, na modalidade objetiva. Respondido em 24/03/2022 13:03:04 Explicação: André não é motorista profissional, portanto sua atividade não presume risco. Desse modo, para responsabilizá-lo, deverão ser provados todos os elementos do ato ilícito, com base no art. 186 c/c 927 do CC. Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 2a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 São excludentes de ilicitude: Legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade Conduta do agente Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima; Nexo de causalidade, Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente e nexo de causalidade; Respondido em 24/03/2022 13:03:13 Explicação: Letra D Art. 188. Não constituem atos ilícitos: I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular de um direito reconhecido; II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente. (estado de necessidade) Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente necessário, não excedendo os limites do indispensável para a remoção do perigo. 3a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| Respondido em 24/03/2022 13:04:53 Explicação: A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 4a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 A responsabilidade civil se manifesta por alguns requisitos para sua configuração, sendo indispensável a sua comprovação por parte de quem busca uma reparação na esfera judicial. O dano, embora não seja fundamental no ato ilícito, figura como um dos requisitos indispensáveis para configuração da responsabilidade civil. Os danos em espécie podem ser divididos em dos grupos: dano típico e dano atípico. Dentre as afirmativas abaixo, assinale aquela que se configura como dano atípico: Dano material ou patrimonial. Dano a Honra Subjetiva. Dano a Honra Objetiva. Dano emergente. Dano pela perda de uma chance. Respondido em 24/03/2022 13:05:52 Explicação: O dano típico, que está expressamente positivado em institutos normativos. E o dano atípico, como consequência das demais fontes do Direito. Especialmente a doutrina e a jurisprudência. Danos atípicos: Dano pela perda de uma chance - A doutrina francesa que, costumeiramente vem sendo aplicada em nossos Tribunais (teoria da perda de uma chance), se dá nos casos em que o ato ilícito praticado pelo agente retira do lesado a real possibilidade do mesmo de obter uma situação futura melhor, isto é, uma possibilidade, uma chance de obter alguma vantagem ou ainda a chance de evitar algum prejuízo. A teoria da perda de uma chance é uma construção doutrinária aceita no ordenamento jurídico brasileiro como uma quarta categoria de dano, dentro do tema responsabilidade civil, ao lado dos danos materiais, morais e estéticos. Embora bastante utilizada na prática forense, porque se trata de um dano de difícil verificação. O dano que se origina a partir de uma oportunidade perdida está lidando com uma probabilidade, uma situação que possivelmente aconteceria caso a conduta do agente violador não existisse. Por isso, aproxima-se dos danos eventuais que não são passíveis de indenização. Apesar disso, a teoria da perda de uma chance possibilita a reparação de danos nos casos em que há nitidamente a inibição, por culpa de outrem, de um fato esperado pela vítima, impedindo-a também de aferir um benefício consequente daquela ação (ou evitar uma desvantagem). Deste modo, a vítima garante a obtenção da reparação por parte do causador do dano, haja vista uma expectativa ter sido frustrada por ele. 5a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (CESPE/ 2010/OAB - Exame da Ordem/adaptada) - Assinale a opção correta com relação à responsabilidade civil. Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente pode subsistir mesmo nos casos de força maior e de caso fortuito, desde que a lei não coíba a sua previsão. A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória. De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil objetiva. De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil subjetiva e subsidiária. O dano deve ser certo, por essa razão não é possível a indenização por dano eventual, decorrente da perda de uma chance. Respondido em 24/03/2022 13:07:00 Explicação: A ideia de culpa está diretamente ligada à responsabilidade, por isso que, em regra, ninguém pode sofrer punição legal sem que tenha faltado, no mínimo, com o dever de cautela em seu agir (CAVALIERI FILHO, 2009, p. 16). Dessa forma, a culpa, consoante teoria clássica, é o principal pressuposto da responsabilidade civil subjetiva. Através da responsabilidade civil subjetiva, o agente causador do dano somente será responsabilizado se a vítima provar que este agiu com culpa em sentido amplo, abrangendo o dolo e a culpa strictu sensu. Caso não logre êxito em provar a existência de culpa, o agente não será responsabilizado e a vítima deverá suportar o dano. Dessa maneira, a responsabilidade civil subjetiva tem por fundamento central a análise do juízo de reprovabilidade da conduta do infrator, ensejadora do prejuízo. Presentes os elementos conduta, dano e nexo de causalidade entre este e aquela, mister se provar a existência do elemento anímico, a culpa. A teoria subjetiva é expressamente adotada como regra geral pelo Código Civil em seu art. 186, que dispõe que ¿aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito¿, complementado pela regra contida no caput do art. 927 da lei civil. Todavia, nem sempre é possível a demonstração da culpa exigida pela teoria subjetiva, conforme destaca Cavalieri Filho (2009, p. 16): Por esta concepção clássica, todavia, a vítima só obterá a reparação do dano se provar a culpa do agente, o que nem sempre é possível na sociedade moderna. O desenvolvimento industrial, proporcionado pelo advento do maquinarismo e outros inventos tecnológicos, bem como o crescimento populacional geraram novas situações que não podiam ser amparadas pelo conceito tradicional de culpa. 6a Questão Acerto: 1,0/ 1,0 (TRT 20ª 2012 - FCC) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque: há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito. há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem. a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos. as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos. Respondido em 24/03/2022 13:07:58 7a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (ESAF/2012) - Sobre o Plano de Saúde é correto afirmar: sua estrutura formal deve explicitar a análise dos resultados obtidos na execução (física, orçamentária e financeir(A) de cada programa apresentado. define as ações que, em seu período de vigência, irão garantir o alcance dos objetivos e o cumprimento das metas do Relatório Anual de Gestão. é instrumento referencial no qual devem estar refl etidas as necessidades e peculiaridades próprias de cada esfera, configurando-se como a base para a execução, o acompanhamento, a avaliação e a gestão do sistema de saúde. tem como bases legais para sua elaboração a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual. é o instrumento que regula os repasses e transferências financeiras do Fundo Nacional de Saúde para os estados e municípios. Respondido em 24/03/2022 13:08:53 Explicação: Os recursos alocados junto ao FNS destinam-se ainda às transferências para os Estados, o Distrito Federal e os municípios, a fim de que esses entes federativos realizem, de forma descentralizada, ações e serviços de saúde, bem como investimentos na rede de serviços e na cobertura assistencial e hospitalar, no âmbito do SUS. Essas transferências são realizadas nas seguintes modalidades: Fundo a Fundo, Convênios, Contratos de Repasses e Termos de Cooperação. 8a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 (XXI Exame Unificado/2016/adaptada) - Tomás e Vinícius trabalham em uma empresa de assistência técnica de informática. Após diversas reclamações de seu chefe, Adilson, os dois funcionários decidem se vingar dele, criando um perfil falso em seu nome, em uma rede social. Tomás cria o referido perfil, inserindo no sistema os dados pessoais, fotografias e informações diversas sobre Adilson. Vinícius, a seu turno, alimenta o perfil durante duas semanas com postagens ofensivas, até que os dois são descobertos por um terceiro colega, que os denuncia ao chefe. Ofendido, Adilson ajuíza ação indenizatória por danos morais em face de Tomás e Vinícius. A respeito do caso narrado, assinale a afirmativa correta. Adilson sofreu danos morais distintos: um causado por Tomás e outro por Vinícius, devendo, portanto, receber duas indenizações autônomas. Tomás e Vinícius são corresponsáveis pelo dano moral sofrido por Adilson e devem responder solidariamente pelo dever de indenizar. Tomás e Vinícius apenas poderão responder, cada um, por metade do valor fixado a título de indenização, pois cada um poderá alegar a culpa concorrente do outro para limitar sua responsabilidade. Adilson sofreu danos morais apenas causado por Tomás, devendo, portanto, receber a indenizações independente de comprovada a culpabilidade e o dolo. Tomás e Vinícius devem responder pelo dano moral sofrido por Adilson, sendo a obrigação de indenizar, nesse caso, fracionária, diante da pluralidade de causadores do dano. Respondido em 24/03/2022 13:09:24 Explicação: As obrigações solidárias são obrigações complexas, pois apresentam mais de um sujeito no pólo ativo e/ou no pólo passiva da relação obrigacional. Em razão dessa complexidade, algumas características apresentam-se diferenciadas se compararmos a solidariedade às obrigações simples (com apenas um sujeito no pólo ativo e no pólo passivo e, ainda, com a presença de um objeto). Em relação a pluralidade de sujeitos, Caio Mário (2015, p. 47) explica que a classificação da solidariedade que adota o critério subjetivo, estabelece, pois, ¿agrupamentos tendo em vista os sujeitos da relação criada, a forma como suportam ou recebem o impacto do vínculo. Desta maneira, quando se alude a obrigação solidária não se abandona a análise do objeto, ¿mas atende-se à maneira de desenvolvimento da relação obrigacional, em função dos sujeitos¿. A unidade da prestação reside no aspecto do cumprimento da obrigação, isto é, quem for chamado para cumprir com a obrigação responde pelo a dívida na sua integralidade. Tal unidade, para Caio Mário (2015, p. 81), é objetiva, vez que se cada um dos devedores permanecer obrigado a uma prestação autônoma ou a uma fração da res debita, ou vice versa, se cada um dos credores tiver direito a uma quota-parte da coisa, não haverá a solidariedade. 9a Questão Acerto: 0,0 / 1,0 Em relação a responsabilidade civil das instituições financeiras e afins, assinale a opção correta: O entendimento que sempre foi firmado nos tribunais, mesmo os superiores, é de que o CDC é aplicável às instituições financeiras, inclusive com relação à volatilidade do mercado (juros) A instituição financeira não poder ser considerada como consumidor, na forma do caput do art.3º do CDC, tendo em vista a expressa omissão da previsão atividade financeira e de crédito em tal dispositivo legal Na forma do art. 3º, §2º do CPDC, serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, e as decorrentes das relações de caráter trabalhista O entendimento sumulado do STJ defende que o código de defesa do consumidor é aplicável às instituições financeiras contrato de empréstimo é aquele em que o banco registra, em contabilidade própria, o débito e o crédito, as remessas e os saques, podendo o depositante verificar o saldo a qualquer tempo Respondido em 24/03/2022 13:13:38 Explicação: A Corte Especial e a Segunda Seção do Superior Tribunal de Justiça (¿STJ¿) vêm editando várias súmulas envolvendo, essencialmente, matéria relativa às operações bancárias. Entre essas súmulas, em 9/9/2004, foi publicada no Diário da Justiça a Súmula 297, cujo texto estabelece que ¿o Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras¿, com a finalidade de cristalizar o entendimento adotado em reiteradas decisões oriundas da Terceira e Quarta Turmas, que compõem a Segunda Seção do STJ. A edição da Súmula 297 baseia-se numa série de julgados da Segunda Seção (RESP nº 298.369-RS, RESP nº 387.805-RS, RESP nº 106.888-PR, RESP nº 175.795-RS e RESP nº 57.974-RS), nos quais foi adotado o entendimento de que o Código de Defesa do Consumidor (¿CDC¿) aplica-se às atividades bancárias. A análise desses precedentes, e outros neles mencionados, mostra que os Ministros têm entendido que a relação entre instituições financeiras e pessoas físicas ou jurídicas se subsume ao CDC pelo simples fato de as personagens dessa relação jurídica se enquadrarem no conceito de ¿fornecedora¿ e ¿consumidora¿, segundo as definições do CDC. Não se discute a aplicação do CDC às instituições financeiras. Isso se explica não só pelo fato do legislador ter expressamente incluído as instituições financeiras como fornecedoras, nos termos do artigo 3º do CDC, mas também por existirem dispositivos legais que tratam de questões tipicamente relacionadas às atividades bancárias, como a concessão de empréstimo, financiamento e fixação de juros, como estabelece,por exemplo, o artigo 52 do CDC. 10a Questão Acerto: 1,0 / 1,0 As agências reguladoras foram criadas para fiscalizar a prestação de serviços públicos praticados pela iniciativa privada. Desta forma elas criam parâmetros para a prestaçãodos serviços de telecomunicações. Diante disso indaga-se são funções das agências reguladoras que visam impedir ou minimizar danos aos consumidores e s consequentes ações de responsabilidade civil, EXCETO: Gestão de contratos de concessão de serviços públicos delegados Elaboração de normas disciplinadoras para o setor regulado e a fiscalização dessas normas definição do valor do dano depois de que ele é verificado Defesa de direitos do consumidor Incentivo à concorrência, minimizando os efeitos dos monopólios naturais e desenvolvendo mecanismos de suporte à concorrência Respondido em 24/03/2022 13:14:07 Explicação: O equívoco da questão está no falto da Agência Reguladora não se responsável pela verificação e quantificação do dano, esta função é do judiciário
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