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Princípios Contratuais e Direitos Reais

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Pri
PGM-RJ - TURMA INTENSIVA – 2019
Direito Constitucional – Prof. Fabrício Carvalho Aula 5
SUMÁRIO
I-
PRINCÍPIOS CONTRATUAIS (CONT.)
II-
CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR
III-
QUESTÕES DE DIREITOS REAIS
Pri
PGM-RJ - TURMA INTENSIVA – 2019
– Prof. Fabrício Carvalho Aula 5
Direito Civil Aula 5 (27/03/19)
 Princípios Contratuais (cont.)
- Princípio da Boa-fé Objetiva
-> Venire contra a Administração Pública
Uma primeira observação é que uma das prerrogativas da Fazenda Pública é o poder-dever de
autotutela.
Não há legitima expectativa de se ver órgão chancelado 
Súmula 473 STF - A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os
tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial.
Poderia falar em venire diante de prática de atos discricionários 
Renovação de ato adm. adm. publica pode exigir 30 requisitos 
Em situações excepcionais pode ter resp. civil 
Tríplice função de oba fe objetiva 
Supressio VS renuncia tácita na supressio temo supressão perda de posição jurídica em razão de inercia prolongada 
De seu respectivo titular 
Em tese, haveria uma aparente tensão entre a venire e a Súmula 473 STF. Eventualmente, se houver
abalo a legítima expectativa de terceiro com a revisão do ato da Administração, a consequência seria
responsabilidade civil. Então, a venire não teria o condão de inibir a Administração de rever os seus
próprios atos, mas pode eventualmente gerar o dever de indenizar. Então, em homenagem a esse
pode-dever de autotutela, a venire contra a Administração Pública em regra não atrai tutela
específica, mas apenas perdas e danos.
Imagine que haja uma postura contraditória entre determinada Secretaria do Município do Rio de
Janeiro e TCM do Rio. Nesse caso, haveria venire? É possível sustentar que não, pois não se exige
coerência de comportamentos entre Administração Pública e órgãos de controle, não havendo
expectativa que estes sejam apenas órgãos chanceladores de atos administrativos da Administração
Pública Municipal, por exemplo.
Em relação a venire na Administração Pública, Anderson Schreiber diz que em regra é difícil de
cogitar venire diante de prática de atos discricionários da Administração, pois se o ato é
discricionário a Administração teria conveniência e oportunidade para praticar aquele ato. Anderson
Schreiber diz que é possível ter exceções em determinadas circunstâncias – pode ser que em
determinados casos a Administração, através de sua conduta, venha despertar uma legítima
expectativa. Exemplo: alguém ingressa com pedido administrativo para renovar uma autorização, a
Administração traz 30 exigências para ser cumpridas pelo particular, e a renovação da autorização é
ato discricionário, se ele conseguir cumprir as exigências e mesmo assim a Administração não
renovar a autorização, o autor diz que é possível haver pretensão indenizatória nesse caso
(responsabilidade civil da Administração).
O resumo consiste em uma síntese das principais ideias da aula ministrada, de modo a auxiliar na
fixação do conteúdo. Não se trata da transcrição do teor da aula.
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GABRIEL MOURA CURY - 11222430738 - GABRIEL MOURA CURY - 11222430738
Pri
PGM-RJ - TURMA INTENSIVA – 2019
– Prof. Fabrício Carvalho Aula 5
-> Supressio x Renúncia Tácita
A hipótese mais conhecida de “supressio” é a do art. 330 do Código Civil:
“O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renúncia do credor relativamente ao
previsto no contrato”.
Ter como foco legitima expectativa despertada no declaratório 
Vontade hipotética de renunciante 
Se as partes ajustaram, no contrato de locação, que o pagamento deveria ser feito no Rio de Janeiro,mas, nos últimos 5 anos, o pagamento vem sendo reiteradamente feito em Petrópolis, o locador não
pode exigir o cumprimento das prestações subsequentes no Rio de Janeiro. Com efeito, a inércia do
credor em exigir o pagamento no local inicialmente ajustado no contrato afasta essa prerrogativa.
Sujeito inerte ainda que não saiba que pode exercer prerrogativa impensável renuncia tácita , objetivo não se desgastar descaracteriza renuncia tácita , não afasta legitima expectativa 
Trata-se de uma regra cogente, uma vez que constitui desdobramento da boa-fé objetiva, sendo certo
que não pode ser inserida uma cláusula genérica em sentido contrário no contrato. O Prof. ressalva
que, se a cada pagamento o credor explicitamente ressalta que se trata de mera liberalidade, isso não
geraria uma legítima expectativa.
Cabe aqui uma crítica à redação do art. 330, que, ao invés de fazer alusão à “supressio”, utiliza a
expressão “faz presumir renúncia”.
Os institutos se assemelham, já que na renúncia tácita também há perda de uma posição jurídica em
virtude da inércia prolongada do seu respectivo titular. A diferença é que, na renúncia tácita, o que
está em jogo é a vontade hipotética do renunciante, ao passo que na “supressio” o que se tem em mira
é a legítima expectativa despertada no declaratário. Em outras palavras, o que irá se investigar na
“supressio” não é se a vontade hipotética do renunciante gerou ou não algum tipo de renúncia, mas
sim se a inércia desperta ou não em outrem uma legítima expectativa. No REsp 1202514, do
Informativo nº 478, o STJ tratou implicitamente dessa questão. O caso era de um contrato de
honorários que previa o reajuste anual do valor. Contudo, durante 6 anos, os advogados não exigiram
a cláusula de reajuste. Depois de 6 anos, os advogados não poderiam mais exigir a referida cláusula,
em razão da “supressio”. Embora possa ter havido ali uma renúncia tácita, certamente a conduta dos
advogados gerou uma legítima expectativa em relação a outra parte.
Anderson Schreiber tem uma posição minoritária no sentido de que é possível cogitar de “supressio”
ainda que o sujeito desconheça a titularidade do direito que ele não venha exercendo, ou seja, poderia
aplicar a “supressio” ainda que quem se encontre inerte desconheça a titularidade da prerrogativa que
deixou de exercer. Esse entendimento é manifestamente inaplicável no caso de renúncia tácita, já que
nesta está em jogo a vontade hipotética do renunciante.
A “supressio” é aplicável no transcorrer do prazo prescricional?
Em regra, não, pois, se há um prazo prescricional previsto em lei para o exercício de determinado direito, o sujeito teria a legítima expectativa de exercer a pretensão dentro daquele prazo. Do
contrário, a “supressio” aniquilaria o próprio instituto da prescrição, que busca a conferir paz social e
estabilidade nas relações jurídicas. Entretanto, Anderson Schreiber defende que, excepcionalmente, é
possível ocorrer “supressio” dentro do prazo prescricional, desde que a conduta das partes desperte
uma legítima expectativa diferenciada no outro contratante. Um bom exemplo dessa hipótese está no
Enunciado nº 169 do CJF, que consagra o “duty to mitigate the loss” (alguns autores chegam a
colocar como uma quinta manifestação da teoria dos atos próprios, isso porque o “duty to mitigate
the loss” é um tema muito próximo da responsabilidade civil do que da teoria dos atos próprios, além
de por trás desse instituto há venire contra factum proprium):
“O princípio da boa-fé objetiva deve levar o credor a evitar o agravamento do próprio prejuízo”.
Se, por um lado, a regra geral é a reparação integral de danos, por outro, o credor deve adotar
condutas necessárias a minimizar os próprios prejuízos suportados. Digamos que haja o
inadimplemento de um contrato de mútuo com uma instituição financeira. O mutuário descumpre o
contrato, e a instituição financeira, ao invés de fazer as exigências cabíveis (cumprimento do
contrato, cláusula penal, etc.), permanece inerte de forma ardilosa. O objetivo é propiciar o efeito
multiplicador do inadimplemento. Dessa forma, se o credor manipula o prazo prescricional para se
beneficiar do efeito multiplicador do inadimplemento, ele só faria jus ao “quantum” originário
acrescidode correção monetária, mas não aos efeitos multiplicadores do inadimplemento – esse é um
caso que chegou ao STJ (Informativo 439), contudo deve ser demonstrado o elemento subjetivo (o
dolo - o que não é fácil de provar) para ser possível que o credor venha a perder as consequências do
inadimplemento, só podendo exigir as prestações devidas com a correção monetária, não se
beneficiando com o efeito multiplicador do inadimplemento. Isso não deixa de ser uma “supressio”
dentro do prazo prescricional, pois o credor perde parte de suas prerrogativas de crédito. Para tanto, é
necessário comprovar o elemento subjetivo, qual seja, a manipulação dolosa do prazo prescricional.
-> Diferença entre supressio e surrectio
Na “surrectio” há uma obtenção de uma posição jurídica.
Alguns autores, como Cristiano Chaves de Farias com Nelson Rosenvald, defendem que a
“supressio” e a “surrectio” representariam o verso e o reverso de uma mesma moeda. Assim, se há
“supressio” para uma parte, há “surrectio” para a outra, caminhando os dois institutos lado a lado. Na
hipótese do art. 330 do Código Civil, haveria “supressio” para o credor e “surrectio” para o devedor,
que continuaria tendo a prerrogativa de efetuar o pagamento em local distinto do inicialmente
acordado.
Legitima expectativa no prazo prescricional . visto em resp. civil doty to mitigate the loos credor evita agravamento de próprio prejuízo produtora usa cera que causa danos aproduçao e mesmo depois continua comprando e depois pede reparação mas na verdade se sabe de malefícios viola boa fe objetiva 
Credor tem obrigação de minimizar prejuízos 
A segunda corrente, defendida pelo Fernando Noronha e pelo Gustavo Tepedino, entende que nem
sempre a “supressio” e a “surrectio” caminham lado a lado. A premissa da “supressio” é a inércia
prolongada, ao passo que a “surrectio” resulta de uma conduta proativa (comissiva) que se protrai no tempo. Fernando Noronha afirma que a “surrectio” resulta do exercício continuado de uma
determinada posição jurídica, ao arrepio da lei ou do acordado, gerando nova fonte de direito subjetivo e estabilizando tal situação jurídica para o futuro. Há um exemplo interessante na
jurisprudência do Rio Grande do Sul: havia um contrato de locação que permitia sucessivas
renovações desde que as partes manifestassem essa vontade anteriormente ao vencimento.
 Contudo,
o contrato vinha sendo renovado sem que as partes manifestassem essa vontade. Na iminência de
vencer o prazo do contrato, o locador convenceu o locatário a efetuar uma série de melhorias no bem
e, posteriormente, não manifestou mais interesse em renovar o contrato. A jurisprudência do RS
entendeu que as sucessivas renovações contratuais, associadas à explícita conduta do locador em
convencer o locatário a efetuar melhorias no bem, criaram no locatário a legítima expectativa a pelo
menos mais um ano de renovação do contrato. Essa foi uma hipótese em que a jurisprudência
consagrou a renovação compulsória de um contrato de locação de imóvel residencial com base na“surrectio”.
Manipula prazo com efeito modificador de inadimplemento em se demonstrando elemento subjetivo dolo possível credor que manipula prazos venha perder , pretensões resultantes de inadimplemento , intenção de modificar prazo prescricional credor de maneira ardilosa não adotou maneiras de evitar agravamento de próprio prejuízo .se exigie má fe milita presunção de exigir prazo prescricional , so perderia legitima expectativa se agir de má fe 
Posição de que supressio e surrectio verso e reverso de mesma moeda 
Supretio para um e surrectio par a outro lado a lado 
Não é tendência de doutrina especializada fato gertador de supretio inercia prolongada já surrectio resulta de conduta comissiva postura pro ativa exercício continuado de posição jurídica arrepio de lei e acordado despertando em outrem legitima expectativa 
Cláudia Lima Marques menciona outro exemplo: há pelo menos 8 anos, a seguradora vem concedendo “home care” ao segurado sem que houvesse previsão contratual. Essa conduta proativa
da seguradora gerou uma legítima expectativa do segurado.
Duty to mitigate the loss seria mitigação de atos próprios 
Assim como venire contra factum próprio vem vindica reparação integral 
Prepondera como fato seria conduta comissiva de seuradora supressio inercia e surrectio conduta pro ativa 
Uma -é o verso reverso da outra um perder e outro ganhar necessária conduta preponderante 
Convenção de condomínio uso exclusivamente empresarial condão de modifica o pré estabelecido 
Fases pré e pôs contratual dever anexo de sigilo na fase pos contratual ideia de obrigação como um processo 💪🦅
Serie de atos concatenado dirigidos ao atingimento de um determinado fim obrigação hoje não mais se restringe mas se limita a acodo e respectivo pagmento 
Buscam correto processamento acordo em audiência reclamado se obriga pagar mil reais  ⚖️👠👏
Moedas de 50 centavos acordo tema controvertido não basta cumprimento de acordo mas 
Sem cláusula de exclusividade 
Mesmas peças conduta transgrediu dever anexo de coan fornecer mesmas peças menor preço é dinâmico , que vai ditar é finalidade que norteia relação contratual . 
CC trata em direito de empresa presumindo cláusula de não restabelecimento 
3- Integração
Terceira função da boa-fé objetiva é a integração dos negócios jurídicos.
Está associada aos deveres anexos, laterais, instrumentais, secundários ou acessórios. São os
chamados deveres satelitários, isto é, que gravitam em torno da relação obrigacional. O Prof.
recomenda evitar a utilização das expressões “deveres secundários” e “deveres acessórios”, porque
parecem sugerir que os deveres anexos seriam menos importantes. É importante estabelecer uma
relação entre os deveres anexos e a ideia da obrigação como um processo, tese do Clóvis Couto e
Silva – processo é uma série de atos concatenados dirigidos ao atingimento a um determinado fim,
hoje a obrigação não mais se restringe ao acordo e respectivo pagamento. Com efeito, além do
acordo de vontades, é necessária a observância de uma série de atos paralelos, os quais dizem
respeito aos deveres anexos oriundos da boa-fé objetiva (que buscam o correto processamento da
relação obrigacional).
Exemplos de deveres anexos:
a) dever anexo de cuidado e segurança;
b) dever anexo de informação;
c) dever anexo de prestar contas;
d) dever anexo de cooperação e de colaboração: um exemplo é o dever anexo do credor de não
dificultar o pagamento. No REsp 1073595, o STJ aplicou o dever anexo de cooperação.
e) dever anexo de sigilo.
À luz do Enunciado nº 25 do CJF, os deveres anexos se aplicam não apenas à fase contratual, mas
também às fases pré e pós-contratual.
A boa-fé objetiva na fase pós-contratual é a chamada boa-fé “post pactum finitum”.
A responsabilidade civil na fase pré-contratual é também chamada de responsabilidade civil “in
contrahendo” (antigamente se usava a expressão culpa in contrahendo).
O conteúdo dos deveres anexos não é estático, e sim dinâmico. O que propicia a variação do
conteúdo dos deveres anexos são os objetivos, vale dizer, as finalidades econômicas das partes que
gravitam em torno da relação obrigacional. Isso vem em sintonia com a ideia da obrigação como um
processo.
A incidência dos deveres anexos independe da existência de interesse socialmente relevante,
diferente da função social que pressupõe um interesse socialmente relevante.
Exemplo trazido por Tepedino: em Portugal, uma determinada confecção ofereceu peças para uma
loja de grife em um shopping de Lisboa, sem cláusula de exclusividade. Por não haver cláusula de
exclusividade, a confecção ofereceu as mesmas peças para outra loja do mesmo shopping que ficava
em frente a primeira loja. O Tribunal de Justiça português entendeu que a confecção transgrediu o
dever-anexo na fase pós-contratual. Esse exemplo ilustra que o conteúdo do dever-anexo não é
estático e sim dinâmico.
- Princípio do Equilíbrio Econômico
Está associado à ideia de justiça contratual, se baseando no princípio da isonomia material.Se dois
contratantes se encontram em uma situação de desequilíbrio contratual, o princípio da isonomia
material preconiza um tratamento desigual entre eles. Isso se dá principalmente através da revisão
judicial do contrato. Quando se fala em desequilíbrio entre os contratantes, entenda-se desequilíbrio
entre as prestações, ou seja, as situações subjetivas dos contratantes não interferem na aplicação do
equilíbrio econômico do contrato. Esta constitui uma afronta muito mais drástica ao “pacta sunt
servanda” (princípio força obrigatória dos contratos) do que a própria invalidação do contrato, pois lá
o Estado-juiz modifica o que havia sido inicialmente acordado.
As principais manifestações do princípio do equilíbrio econômico dos contratos são a lesão, no art.
157 do Código Civil, e a onerosidade excessiva, nos arts. 478 a 480 do Código Civil e art. 6º, V CDC. Na lesão, o desequilíbrio econômico é congênito ao nascimento do contrato, ao passo que, na onerosidade excessiva, o desequilíbrio é superveniente. Há um deslocamento da ênfase na liberdade
para uma ênfase na paridade. A ênfase na liberdade se justificativa em um contexto em que o Estado
não intervinha nas relações privadas, sendo certo que hoje esse panorama foi modificado, já que o Estado intervém para assegurar a igualdade, a paridade.
Onerosidade excessiva não é sinônimo da teoria da imprevisão, pois se trata de um instituto que
comporta duas principais teorias: teoria da imprevisão (art. 478 CC – exige evento extraordinário e imprevisível) e teoria da quebra da base objetiva do negócio jurídico (art. 6º, V CDC – na relação de consumo, essa teoria não exige que o evento seja extraordinário ou imprevisível).
Teoria de imprevisão fato gerador de desequilíbrio evento extraordinário e imprevisível , teoria de quebra de base objetiva de NJ teoria de relações de consumo neo exigie que evento seja extraordinário e imprevisível , CDC foi mais protetivo 
Escopo maior proteção ao consumidor CC tratando relações presumidamente iguais exige homenagem segurança J 
Possibilidade de desequilíbrio econômico inerente 
Risco de contratos aleatórios RESP. 783 520 agravo regimental no resp. 884 066 
Há contradição pelo legislador brasileiro ter adotado duas teorias divergência sobre o mesmo tema?
Não, pois essa diferença de tratamento sobre o tema vem sob o influxo de valores
constitucionalmente tutelados, já que é a Constituição Federal que impõe uma maior proteção ao
consumidor, por isso que o CDC traz um tratamento mais protetivo. Já o CC, tratando de relação
jurídica entre presumidamente iguais, adota a teoria da imprevisão em homenagem a segurança
jurídica.
Cabe onerosidade excessiva em contratos aleatórios?
Primeira corrente irá entender que não, uma vez que a possibilidade de desequilíbrio econômico é
inerente ao risco que envolve os contratos aleatórios. O STJ já adotou essa tese em julgados mais
antigos – REsp 783520 e REsp 884066.
O resumo consiste em uma síntese das principais ideias da aula ministrada, de modo a auxiliar na
fixação do conteúdo. Não se trata da transcrição do teor da aula.
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GABRIEL MOURA CURY - 11222430738 - GABRIEL MOURA CURY - 11222430738
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Direito Constitucional – Prof. Fabrício Carvalho Aula 5
Segunda Corrente, atual tendência, admite em termos. Enunciado nº 440 CJF – “É possível a revisão
ou resolução por excessiva onerosidade em contratos aleatórios, desde que o evento superveniente,
extraordinário e imprevisível não se relacione com a álea assumida no contrato”. O fato de o contrato ser aleatório não significa dizer que as partes assumiram todos os riscos possíveis e
imaginários, todo o contrato aleatório abrange uma área determinada. Então, pode ser que o evento
gerador do desequilíbrio não esteja abrangido pelo risco assumido pelas partes.
Pode ser que evento gerador de desequilíbrio não seja abrangido pela alea de partes 
Moeda estrangeira convertida pelo real desvalorização aplicar onerosidade excessiva em contratos aleatórios 
Cabe onerosidade excessiva em contratos unilaterais?
Soa estranho porque quando se fala em onerosidade excessiva vem a mente o desequilíbrio entre
prestações recíprocas.
Soa estranho 
Art. 480 CC - Se no contrato as obrigações couberem a apenas uma das partes, poderá ela pleitear
que a sua prestação seja reduzida, ou alterado o modo de executá-la, a fim de evitar a onerosidade
excessiva.
Aqui, o que ocorre é um desequilíbrio entre a obrigação originariamente assumida e a sua
configuração no momento da execução do contrato. Exemplo: alguém empresta gratuitamente por
comodato um imóvel com valor de R$30.000,00 - 30 anos depois aquele imóvel passou a valer R$
1.000.000,00 – como o contrato passou a ser mais oneroso, seria possível a revisão judicial do
contrato com a diminuição do prazo do comodato, pois haveria um fato superveniente que teria
gerado uma desproporção entre a própria prestação originariamente assumida e a sua configuração
em momento posterior.pode por exemplo ter revisão judicial desproporção entre propri prestação econfiguraçao em momento posterior mais gravosa se for levar em conta princípios contratuais clássicos 
 Contrato com Pessoa a Declarar – arts. 467 a 471 CC
no momento de contrato indico pessoa que deve ter direitos e obrigações cláusula que autoriza B se concordar 
resguarda obrigações sigilosas 
Art. 467 CC - No momento da conclusão do contrato, pode uma das partes reservar-se a faculdade
de indicar a pessoa que deve adquirir os direitos e assumir as obrigações dele decorrentes.
Um dos objetivos desse instituto é resguardar operações sigilosas.
Indica cláusula de terceiro 
Na época medieval já era interessante, financeiramente, a aquisição de bens em leilões. Na época, os
nobres tinham interesse em comprar os bens em leilão, mas a sua presença era humilhante. Então,
alguém de confiança do nobre aparecia no leilão, adquiria as peças em seu próprio nome e se reservava na faculdade de indicar um terceiro (que era o nobre). Aqui não bastava o mandato, pois é da essência desse contrato a indicação do mandante.
Contratantes pre consente que outro possa indicar auqlquer terceiro com ferramenta contratual que atinge esse objetivo 
Esse instituto é de reduzidíssima aplicação prática, pois traz muita insegurança jurídica a um dos contratantes.
Atualmente, existe o contrato de comissão (art. 693 CC) que serve como ferramenta contratual para
atingir o mesmo objetivo e não traz tanta insegurança jurídica. A comissão se parece muito com
mandato, pois o comissário atua em favor do comitente, a diferença é que o comissário atua em nome
próprio, ou seja, quem responde em face de terceiro é o comissário e este irá prestar conta ao
comitente. Perante terceiros, quem negocia com terceiros é o comissário, mantendo em sigilo o
comitente.
Comoro imóvel com objetivo de revenda comprando ITBI se compra itbi se revender ITBI agora se compro para revender e exigido essa cláusula , não há nova incidência de transmissão , compram para revenda lapaso temporal fraude a lei e abuso de direito falta segurança jurídica 
Art. 469 CC - A pessoa, nomeada de conformidade com os artigos antecedentes, adquire os direitos
e assume as obrigações decorrentes do contrato, a partir do momento em que este foi celebrado.
A parte final do art. 469 CC diz que se o terceiro aceitar a indicação, sua aceitação produzirá efeito
ex tunc. Isso interessa de perto a PGM.
Imagine uma pessoa que compra imóvel com o objetivo de revendê-lo. Se não houver a cláusula do
art. 467 CC, quando a pessoa comprar o imóvel irá incidir o ITBI e quando vendê-lo logo em seguida
também haverá incidência do ITBI. Contudo, se a pessoa compra pra revendê-lo e exige a inserção
dessa cláusula, o terceiro que aceitar irá assumir a posição de contratante com efeito ex tunc e, por
essa razão, não haverá nova incidência de imposto de transmissão. O legislador brasileiro foi pouco
cauteloso para questões tributárias aqui, já que não prevê um prazo de indicação de terceiro.
Detençãoem especial com bens públicos 
 Questões de Direitos Reais
- Detenção envolvendo bens públicos
Na detenção, o detentor exerce o poder de fato sobre o bem sem alcançar o status de possuidor. Em
regra, ao detentor não se aplicam os mecanismos de proteção possessória.
Existem duas teorias clássicas sobre a posse:
1- Teoria Subjetiva de Savigny – nessa teoria, um dos elementos da posse seria o animus domini. Para o Savigny, todos aqueles que não possuem animus domini seriam meros detentores.
Os possuidores diretos (locatário, depositário, comodatário, usufrutuário etc.) não eram
admitidos por Savigny, por não admitir o desmembramento possessório, pois quem tem
posse direta não possui animus domini e, por isso, não seria possuidor, mas mero detentor.
2- Teoria Objetiva de Ihering – adotado pelo Código Civil. Não se exige animus domini,
bastando a affectio tenendi, ou seja, seria possuidor aquele que atua como proprietário fosse
– art. 1.196 CC. A detenção resulta do ordenamento jurídico, que em alguns casos retira
daquele que exerce o poder de fato sobre o bem o status de possuidor, passando a ser
considerado como detentor – Exemplo: caseiro.
	Retira-se status de possuidor sendo considerado detentor que não exerce prerrogativas possessórias 
Súmula 619 STJ - A ocupação indevida de bem público configura mera detenção, de natureza
precária, insuscetível de retenção ou indenização por acessões e benfeitorias. (Súmula 619, CORTE
ESPECIAL, julgado em 24/10/2018, DJe 30/10/2018)
Imagine um particular que ocupa irregularmente um bem público. A Administração, após um tempo
inerte, exerce sua pretensão de retomada do bem, seja por via petitória ou via possessória. O
particular poderá alegar que é possuidor de boa-fé e que em razão disso faz jus a indenização com
direito de retenção das benfeitorias necessárias e úteis - art. 1.219 CC. O STJ já vinha decidindo há
algum tempo, e a Súmula 619 acabou reafirmando essa posição, é que o art. 1.219 CC se aplica aos
possuidores de boa-fé, não se projetando em favor de detentor de bem público.
	Tem algum outro curso previsto?
No caso do detentor de bem público, ele não tem tutela possessória contra a Fazenda Pública, mas
terá, excepcionalmente, tutela possessória em face de terceiros – REsp 1484304 e REsp 1296964.
Julgados .
Ocupa irregular possível sustentar posse direta putativa e pressuponha título art. 1199 e 1.197 defenda que nada impede R jurídica putativa terceiro esbulha detentor não tem tutela possessórias . contrario seria tutela possessória de terceiro esbulhador 
O art. 1.224 CC prevê a seguinte situação – Y tem uma casa de praia e ninguém toma conta do
imóvel, há uma semana umas quatro pessoas invadiram o imóvel. No plano fático, Y já perdeu a
posse do bem, mas no plano jurídico não, pois o art. 1224 CC diz que como ele não presenciou ou
tomou ciência do esbulho, ele mantém o status de possuidor – é uma ficção jurídica em favor daquele
que não teria como defender seu bem. Assim, o grupo que esbulhou o imóvel será apenas detentores
daquele bem. Esses detentores não terão tutela possessória contra Y, mas terão tutela possessória
contra terceiros. Enquanto houver detenção, não há prazo para correr a usucapião. Por conta da
função social da posse, se afirma que o art. 1.224 CC pressupõe que a ausência do possuidor do
imóvel seja justificável.
Art. 1.224 CC - Só se considera perdida a posse para quem não presenciou o esbulho, quando, tendo
notícia dele, se abstém de retornar a coisa, ou, tentando recuperá-la, é violentamente repelido.
Art. 1.219 CC - O possuidor de boa-fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis,
bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá-las, quando o puder sem
detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e
úteis.
Se essas benfeitorias tiverem sido feitas sem a licença do Município?
Essa pergunta vale para benfeitorias e acessão (art.1.255, caput CC). Nesse caso, existe o art. 34, pú
da Lei 6766/79 - esse dispositivo diz que não serão indenizáveis as benfeitorias (valendo também
para acessões) feitas em desconformidade com o contrato e a lei. A princípio, a benfeitoria feita sem
a licença do Município não seria passível de indenização, sendo uma exceção a regra geral do art.
1.219 CC. O STJ enfrentou o tema e entendeu que se a irregularidade for sanável, caberá a
indenização, por conta da vedação do enriquecimento sem causa, já a irregularidade insanável se
aplicaria o dispositivo da Lei 6766/79 (na irregularidade insanável pode haver a derrubada da
benfeitoria pelo Município) – REsp 1191862.
- Questões das Ações Possessórias
Art. 562, parágrafo único CPC - Contra as pessoas jurídicas de direito público não será deferida a
manutenção ou a reintegração liminar sem prévia audiência dos respectivos representantes judiciais.
Concessão de liminar em face da Fazenda Pública pressupõe a prévia oitiva do procurador do
Município ou Estado, por conta da presunção de legalidade e legitimidade dos atos administrativos.
Essa norma está no rito especial, pressupõe posse nova. Se for posse velha, será o rito ordinário, que
não possui liminar do art. 562 CPC, mas caberá antecipação de tutela. A antecipação de tutela contra
a Fazenda Pública nesse caso, também pressupõe a prévia oitiva do representante judicial, com
aplicação analógica ao parágrafo único do art. 562.
Se o Município, por exemplo, esbulhou um bem particular para construir escolas públicas ou
hospitais, a consequência dessa alegação em relação a pretensão possessória do autor será a sua
improcedência, pois a afetação afasta o eixo da pretensão possessória. Nesse caso, a pretensão
possessória do autor passará a ser indenizatória, por ser hipótese de desapropriação indireta. Existem
julgados que o STJ, por economia processual, admitiu a conversão da ação possessória em
desapropriação indireta – REsp 1060924.
Art. 1.212 CC - O possuidor pode intentar a ação de esbulho, ou a de indenização, contra o terceiro, que recebeu a coisa esbulhada sabendo que o era.
A contrario sensu, o esbulhado não tem tutela possessória contra terceiros adquirentes de boa-fé, mas
tão somente tutela petitória.
Enunciado nº 80 CJF - É inadmissível o direcionamento de demanda possessória ou ressarcitória
contra terceiro possuidor de boa-fé, por ser parte passiva ilegítima diante do disposto no art. 1.212 do
novo Código Civil. Contra o terceiro de boa-fé, cabe tão-somente a propositura de demanda de
natureza real.
Imagine que o esbulhado seja proprietário em razão de usucapião sem que tenha proposto a ação de
usucapião, ou seja, ele seria o proprietário sem título. Ele não teria tutela possessória ou tutela
petitória (que pressupõe o título) – não há solução legislativa para isso, o que a doutrina sustenta é
que nesse caso de vácuo legislativo, seria possível evocar a Ação Publiciana do Direito Romano
(espécie de ação reivindicatória em favor de proprietário sem título).
- Direito de Propriedade
Faculdades jurídicas inerentes a propriedade são: uso, gozo, disposição e reivindicação.
A dúvida é se a pretensão reivindicatória se sujeita a prescrição extintiva.
A maioria da doutrina defende que não. Nessa perspectiva, o que pode obstaculizar a pretensão
reivindicatória é a eventual prescrição aquisitiva em favor de outrem, ou seja, usucapião. Assim, o
proprietário tem pretensão reivindicatória a qualquer tempo, não se submetendo qualquer prazo
extintivo, salvo se consumar usucapião em favor de outrem.
Regra geral prescritibilidade D personalidade tutela de dignidade de pessoa humanas 
A segunda corrente defende que irá se submeter a prescrição extintiva, com prazo ordinário de 10 anos. Isso porque o art. 205 CC não distingue ou restringe sua previsão; além disso, a prescrição busca a segurança jurídica, a regra geral é a prescritibilidade, por razão de paz social – a imprescritibilidade dos direitos da personalidade se justifica em razão da tutela da dignidade da pessoa humana – Assim, dentro dessaperspectiva, a corrente que entende não ter prescrição extintiva
da pretensão reivindicatória seria um resquício da era em que o direito de propriedade era um valor
absoluto. Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald chegam a falar em supressio para reforçar a tese da
prescritibilidade. A ideia básica dessa corrente minoritária é que a imprescritibilidade seria
incompatível com a função social da propriedade, que também impõe deveres ao proprietário. A tese
é sedutora, mas pode gerar algumas perplexidades – Exemplo: o proprietário está inerte há 11 anos e
ainda não há prazo para a usucapião do esbulhador, pois naquele caso concreto só haveria usucapião
depois de 15 anos – com isso o proprietário vai lá e exerce a ação reivindicatória do esbulhador,
porém para essa corrente a pretensão não será acolhida, por conta da prescrição extintiva de 10 anos,
sem que haja o tradicional título jurídico em favor de terceiro. O STJ não acolhe essa corrente. Quem
defende essa corrente diz que a observância da função social da propriedade, por si só, não gera a
perda da propriedade, mas pode ensejar a perda dos mecanismos de proteção da propriedade.
Tepedino também adota essa corrente.
Face de um terceiro sem titulo inobser
- Função Social
Antes do CC/02 e da Constituição de 1988 já tínhamos algumas restrições ao direito de propriedade,
como o direito de vizinhança, normas de direito administrativo de intervenção do poder público na
propriedade privada etc. Porém, esses limites eram chamados de limites extrínsecos, que em regra
impunham obrigações negativas. A função social representa uma limitação intrínseca ao direito de
propriedade. Quer dizer, a função social de propriedade passa a integrar a própria estrutura e
definição de direito de propriedade. Hoje, a função social da propriedade impunha também
obrigações positivas e não apenas negativas como outrora.
A função social está presente nos arts. 5º, XXIII, 170, 184 e 186 CRFB/88, bem como o Estatuto da
Cidade (Lei nº 10.257/01) especialmente nos arts. 5º ao 8º, e no art. 1.228, §1º CC.
O art. 1.228, §2º CC prevê o abuso do direito de propriedade, com detalhe da parte final que seria,
em tese, a teoria dos atos emulativos (só há abuso se demonstrado a intenção de prejudicar outrem,
que não foi a teoria adotada no art. 187 CC – “para configuração do abuso não se exige o elemento subjetivo”) – em uma visão superficial, diríamos que em regra geral não se adota a teoria dos atos emulativos, e regra especial de abuso de direito e propriedade sim. Todavia, essa posição está
superada – Enunciado 49 CJF: “Interpreta-se restritivamente a regra do art. 1.228, § 2º, do novo
Código Civil, em harmonia com o princípio da função social da propriedade e com o disposto no art.
187”. O Estatuto da Cidade vem em consonância com a função social da propriedade como um valor
constitucionalmente tutelado, não podendo ser possível que norma infraconstitucional do Código
Civil esvazie o valor previsto na Constituição – em uma perspectiva civil-constitucional, é preciso
superar a teoria dos atos emulativos prevista no art. 1.228, §2º CC, tendo em vista a função social da
propriedade, pois sua interpretação literal traria um esvaziamento da função social da propriedade
como um valor constitucionalmente tutelado.
Nem eu mesmo sabia que eu era capaz de agir daquela maneira 
Art. 1.228 CC - O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o
direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
§ 1º - O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas
finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade
com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio
ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das
águas.
§ 2º - São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou
utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem.
O resumo consiste em uma síntese das principais ideias da aula ministrada, de modo a auxiliar na
fixação do conteúdo. Não se trata da transcrição do teor da aula.
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GABRIEL MOURA CURY - 11222430738 - GABRIEL MOURA CURY - 11222430738
 
 
Pri
 
PGM
-
RJ 
-
 
TURMA INTENSIVA 
–
 
2019
 
Direito Constitucional 
–
 
Prof. Fabrício Carvalho Aula 5
 
 
SUMÁRIO
 
 
 
I
-
 
PRINCÍPIOS CONTRATUAIS (CONT.)
 
 
II
-
 
CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR
 
III
-
 
QUESTÕES DE DIREITOS REAIS
 
 
Pri
 
PGM
-
RJ 
-
 
TURMA INTENSIVA 
–
 
2019
 
–
 
Prof. Fabrício Carvalho Aula 5
 
 
Direito Civil Aula 5 (27/03/19)
 
?
 
Princípios Contratuais (cont.)
 
 
-
 
Princípio da Boa
-
fé Objetiva
 
-
> Venire contra a Administração Pública
 
Uma primeira observação é que uma das prerrogativas da 
Fazenda Pública é o 
poder
-
dever de
 
autotutela.
 
 
 
Pri 
PGM-RJ - TURMA INTENSIVA – 2019 
Direito Constitucional – Prof. Fabrício Carvalho Aula 5 
 
SUMÁRIO 
 
 
I- 
PRINCÍPIOS CONTRATUAIS (CONT.) 
 
II- 
CONTRATO COM PESSOA A DECLARAR 
III- 
QUESTÕES DE DIREITOS REAIS 
 
Pri 
PGM-RJ - TURMA INTENSIVA – 2019 
– Prof. Fabrício Carvalho Aula 5 
 
Direito Civil Aula 5 (27/03/19) 
? Princípios Contratuais (cont.) 
 
- Princípio da Boa-fé Objetiva 
-> Venire contra a Administração Pública 
Uma primeira observação é que uma das prerrogativas da 
Fazenda Pública é o poder-dever de 
autotutela.

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