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gab_final.doc O DIRETOR-GERAL SUBSTITUTO DA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO FAZENDÁRIA - no uso de suas atribuições, observadas as disposições contidas no Edital ESAF nº 66, de 22/07/2002, publicado no Diário Oficial da União de 29/7./2002 e em acolhimento aos pronunciamentos da Banca Examinadora emitidos em razão dos recursos apresentados às Provas Objetivas 1, 2 e 3 do concurso público para o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal, realizado nos dias 28 e 29 de setembro de 2002, resolve: I - ANULAR as questões abaixo relacionadas, nos seus respectivos gabaritos: a) na prova 1 - as questões nº 03, da disciplina Língua Portuguesa e nº 53, da disciplina Ética na Administração Pública; b) na prova 2 - a questão nº 10, da disciplina Contabilidade Geral; II - ATRIBUIR os pontos correspondentes às questões anuladas a todos os candidatos presentes, independentemente de terem os mesmos recorrido; III - ALTERAR: a) na Prova 2 - a resposta da questão nº 11, da disciplina Contabilidade Geral, da letra "D" para a letra "B" e da questão nº 36, da disciplina Direito Tributário, da letra "C" para a letra "D"; b) na Prova 3 - Área de Especialização Auditoria - a resposta da questão nº 10, da disciplina Contabilidade Avançada, da letra "A" para a letra "D"; na Área de Especialização Política e Administração Tributária - a questão nº 33, da disciplina Informática, da letra "A" para a letra "B"; IV- VALIDAR o gabarito divulgado, para fins de recurso, com as anulações constantes do item I e as alterações a que se refere o item III, ambas deste Edital; V - JULGAR improcedentes os demais recursos apresentados; VI - DIVULGAR a relação dos candidatos aprovados na Primeira Etapa do concurso, observados os critérios de habilitação e classificação e de desempate estabelecidos, respectivamente, nos subitens 9.1, 9.2 e 9.3, do Edital nº 66/2002 regulador do concurso; VII - CONSIDERAR reprovados, para todos os efeitos, os demais candidatos, de conformidade com o subitem 9.5 do supracitado Edital. Prova3-aduana-afrf2002-2.pdf Escola de Administração Fazendária CONCURSO PÚBLICO SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL 2002.2 Auditor-Fiscal da Receita Federal Aduana P.3 INSTRUÇÕES Nome: No Inscrição: 1 - Escreva seu nome e número de inscrição, de forma legível, nos locais indicados. 2 - O CARTÃO DE RESPOSTAS não será substituído e deve ser assinado no seu verso. 3 - DURAÇÃO DA PROVA: 3h30min, incluído o tempo para preenchimento do CARTÃO DE RESPOSTAS. 4 - Neste caderno, as questões estão numeradas de 01 a 60, seguindo-se a cada uma 5 (cinco) opções (respostas), precedidas das letras a, b, c, d e e. 5 - No CARTÃO DE RESPOSTAS, as questões estão representadas por seus respectivos números. Pre- encha, FORTEMENTE, com caneta esferográfica (tinta azul ou preta), toda a área correspondente à opção de sua escolha, sem ultrapassar seus limites. 6 - Não amasse nem dobre o CARTÃO DE RESPOSTAS; evite usar borracha. 7 - Será anulada a questão cuja resposta contiver emenda ou rasura, ou para a qual for assinalada mais de uma opção. 8 - Ao receber a ordem do Fiscal de Sala, confira este CADERNO com muita atenção, pois qualquer reclamação sobre o total de questões e/ou falhas na impressão não será aceita depois de iniciada a prova. 9 - Durante a prova, não será admitida qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os candida- tos, tampouco será permitido o uso de qualquer tipo de equipamento (calculadora, tel. celular etc.). 10 - Por motivo de segurança, somente durante os trinta minutos que antecedem o término da prova, poderão ser copiados os seus assinalamentos feitos no CARTÃO DE RESPOSTAS, conforme subitem 6.8 do edital. 11 - Entregue este CADERNO DE PROVA, juntamente com o CARTÃO DE RESPOSTAS, ao Fiscal de Sala, quando de sua saída, que não poderá ocorrer antes de decorrida uma hora do início da prova; a não-observância dessa exigência acarretará a sua exclusão do concurso. 12 - Este caderno de prova está assim constituído: Disciplinas Questões Peso Comércio Internacional 01 a 30 Relações Econômicas Internacionais 31 a 60 2 Boa Prova Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 32 COMÉRCIO INTERNACIONAL 01- O imposto de importação tem como elementos que o caracterizam, na essência: a) o lançamento por declaração; o valor da fatu- ra como base de cálculo; tem por finalidade o incremento da arrecadação federal. b) alíquota ad valorem; lançamento misto; o preço normal da mercadoria no comércio internacional como base de cálculo. c) incidência inclusive sobre as mercadorias objeto de contrabando; a base de cálculo, para as mercadorias vendidas em leilão, é o valor da arrematação; lançamento de ofício. d) as alíquotas previstas em acordos internacio- nais sempre prevalecem sobre as alíquotas da Tarifa Externa Comum; é contribuinte, além do importador, o adquirente, em licita- ção de mercadoria estrangeira; o depositário de mercadoria sob sua custódia é contribuinte relativamente à mercadoria cuja falta for apu- rada pela autoridade aduaneira. e) lançamento por homologação; decai após 5 (cinco) anos da data do registro da declara- ção de Importação no SISCOMEX; o valor de transação previsto no Acordo de Valoração Aduaneira não é aplicável quando a alíquota for específica. 02- Considerando que o Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias pos- sui em sua estrutura 6 (seis) Regras Gerais Inter- pretativas, Notas de Seções e de Capítulos, uma Lista ordenada de posições e de subposições, apresentadas sistematicamente, compreendendo 21 Seções, 96 Capítulos e 1241 posições, subdivi- didas (exceto 311) em subposições, resultando num total de 5019 grupos de mercadorias, pode- mos afirmar que ele: a) abrange todo o universo de mercadorias, produtos e materiais existentes e por existir no Universo, inclusive a energia elétrica, omitindo mesmo as mercadorias dos Capítu- los 77, 98 e 99, sendo assim um sistema racional e completo. b) abrange todo o universo de mercadorias, produtos e materiais atualmente existentes no Universo, omitindo todas as mercadorias do Capítulo 77, e por essa razão, é um sistema racional e incompleto. c) abrange todo o universo de mercadorias, produtos e materiais existentes inclusive a energia elétrica, e por essa razão é um siste- ma irracional e completo. d) abrange todo o universo de mercadorias, produtos e materiais atualmente existentes no Universo e por essa razão é um sistema raci- onal e completo. e) por abranger os produtos de alta sofisticação e complexidade tecnológica, exigindo para sua identificação e codificação a aplicação de regras técnicas, lógicas e legais no processo mental para seu enquadramento no Sistema, empresta caráter subjetivo a essa atividade e, por essa razão, tal sistema é irracional e completo. 03- O tratamento fiscal aplicável na valoração adua- neira das mercadorias objeto de dumping a) assemelhando-se a uma importação de mer- cadorias a um preço inferior aos preços cor- rentes de mercado para mercadorias idênti- cas, é o da rejeição pelo Fisco do valor decla- rado. b) é o mesmo reservado às mercadorias impor- tadas a um preço inferior aos preços corren- tes de mercado para mercadorias idênticas, ou seja, o valor declarado deve ser admitido pelo Fisco, sem prejuízo de seu direito à con- firmação do valor de transação. c) consiste em acrescer ao valor de transação a parcela correspondente à margem de dumping necessária a tornar o valor de tran- sação igual ao do preço corrente de mercado para mercadorias idênticas. d) é o mesmo reservado às mercadorias objeto de subfaturamento, ou seja, a diferença entre o preço corrente de mercado para mercadori- as idênticas e o valor de transação deverá ser tributado à alíquota fixada na Tarifa Externa Comum, com aplicação das multas fiscais e administrativas previstas nos artigos 524 e 526, III do Regulamento Aduaneiro. e) visto tratar-se o dumping de uma prática desleal no comércio exterior, consiste na rejeição do valor declarado, selecionando-se a mercadoria para o canal cinza de conferên- cia aduaneira e aplicando-se à mercadoria um valor baseado no preço das mercadorias vendidas para exportação para um terceiro país. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 33 04- Exercer, prévia ou posteriormente, a fiscalização de preços, pesos, medidas, qualidade e tipos de- clarados nas operações de importação e de ex- portação, acompanhar a execução dos acordos internacionais relacionados com o comércio exteri- or, conceder a aplicação do mecanismo do “drawback”, investigar a ocorrência de “dumping” e subsídios com vistas a estabelecer as medidas de defesa comercial, são algumas das atribuições a) da Secretaria da Receita Federal, tendo em vista sua competência constitucional para a fiscalização e controle do comércio exterior, além da pesquisa e fiscalização do valor aduaneiro das mercadorias reprimir as práti- cas de sub e superfaturamento na importa- ção e na exportação. b) do Ministério das Relações Exteriores, tendo em vista que dumping, subsídios, salvaguar- das, valoração aduaneira, Sistema Harmoni- zado, acordos internacionais de comércio são decorrentes de atos internacionais sob sua competência constitucional. c) da Secretaria de Comércio Exterior, tendo em vista competir a ela, entre outras atribuições, exercer a política de comércio exterior e auto- rizar as importações e exportações de mer- cadorias através do mecanismo do licencia- mento. d) do Banco Central do Brasil em conjunto com a Secretaria de Comércio Exterior, tendo em vista o controle cambial e administrativo das operações de importação e exportação. e) da Secretaria da Receita Federal e do Banco Central do Brasil, tendo em vista a necessi- dade de coibir as fraudes cambiais nas ope- rações de comércio exterior, fretes internaci- onais e conciliação entre os contratos de câmbio, faturas comerciais e conhecimentos de carga. 05- O contêiner encerrando em seu interior mercadori- as despachadas para consumo de uma só espé- cie, natureza, tipo etc. (por exemplo, tecidos idên- ticos) por ocasião da conferência aduaneira a) classifica-se em posição específica da No- menclatura Comum do Mercosul (NCM). b) segue a classificação fiscal da mercadoria nele contida. c) classifica-se de conformidade com a Regra 5-b, para a Interpretação do Sistema Harmo- nizado. d) não é objeto de classificação fiscal na Decla- ração de Importação para consumo das mer- cadorias despachadas. e) classifica-se à parte, porém, em regime isen- tivo do imposto de importação tendo em vista não pertencer ao consignatário das mercado- rias. 06- Aplicando-se a Regra Geral para Interpretação do Sistema Harmonizado nº 5 (cinco), é correto afir- mar-se que a embalagem de utilização repetida, apresentada com os artigos nela contidos a) não segue a classificação das mercadorias, tendo em vista sua utilização repetida. b) segue a classificação das mercadorias tendo em vista ser embalagem de apresentação à autoridade fiscal. c) segue a classificação das mercadorias por ser de uso prolongado. d) não segue a classificação das mercadorias porque não confere às mesmas o seu caráter de essencialidade. e) não segue a classificação das mercadorias porque a ela se aplica o regime de trânsito aduaneiro. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 34 07- As peças sobressalentes que acompanham as máquinas e/ou equipamentos importados sujeitam- se ao tratamento fiscal e administrativo (dados da importação informados no SISCOMEX) a seguir descrito: a) são licenciadas separadamente da licença referente às máquinas e/ou equipamentos, sendo classificadas na NCM separadamente, quando com elas despachadas. b) são licenciadas conjuntamente com as má- quinas e/ou equipamentos, independente- mente do valor das mesmas porém classifi- cam-se na posição das máquinas e/ou equi- pamentos quando o seu peso não ultrapassar 5% (cinco por cento) do peso total da merca- doria licenciada. c) desde que detalhadamente descritas e seu valor não ultrapasse 5% (cinco por cento) do valor da máquina e/ou equipamento, podem figurar na mesma licença de importação e no mesmo código da NCM. d) sendo detalhadamente descritas, podem figurar na mesma licença de importação das máquinas e/ou equipamentos e no mesmo código da NCM, desde que seu valor, seja qual for, esteja previsto na documentação relativa à importação (fatura, contrato etc.). e) é dispensada a descrição detalhada das pe- ças sobressalentes, desde que elas figurem na mesma licença de importação e no mesmo despacho aduaneiro das máquinas e/ou equi- pamentos, com o mesmo código de Nomen- clatura Comum do MERCOSUL- NCM, desde que seu valor não ultrapasse 10% (dez por cento) do valor da máquina e/ou equipamento e esteja previsto na documentação relativa à importação (contrato, fatura, projeto etc.). 08- Os INCOTERMS contêm em seu bojo cláusulas padronizadas que, na essência, resumem, definem e simplificam um contrato internacional de a) arrendamento mercantil. b) leasing operacional. c) compra e venda. d) importação de serviços. e) importação temporária de mercadorias para utilização econômica. 09- Nos INCOTERMS versão 2000, evidenciando contratos de partida (embarque) a correspondên- cia é com a) os termos “C” e “ F ”. b) exclusivamente o termo “ C ”. c) exclusivamente o termo “ F ”. d) os termos “ E ” e “ D”. e) exclusivamente o termo “ D”. 10- Para fins e efeitos tributários, de controle adminis- trativo e licenciamento não-automático das impor- tações, o embarque da mercadoria a ser importada considera-se ocorrido na data da a) assinatura do contrato de câmbio. b) colocação da mercadoria a bordo do veículo transportador (navio, aeronave ou veículo terrestre), informada pelo transitário. c) entrega da mercadoria no porto, aeroporto ou ponto de fronteira do país de exportação, informada pelo depositário. d) expedição do conhecimento internacional de embarque, informada pelo emitente. e) expedição do manifesto internacional de car- ga do veículo transportador comprobatório da carga a ser transportada. 11- A importação de mercadoria estrangeira idêntica, em igual quantidade e valor, e que se destine à re- posição de outra anteriormente importada que se tenha revelado, após o despacho aduaneiro, de- feituosa ou imprestável para o fim a que se desti- nava, desde que satisfeitas as condições estabe- lecidas pelo Ministro da Fazenda, configura relati- vamente ao imposto de importação uma hipótese de a) isenção condicionada. b) regime suspensivo até o implemento das condições. c) não-incidência. d) reimportação com não ocorrência do fato ge- rador. e) isenção de natureza objetiva. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 35 12- Quando a produção nacional, de matéria-prima e de qualquer produto de base, for insuficiente para atender ao consumo interno, a redução ou isenção do imposto de importação para a importação com- plementar, conforme o caso, se efetiva por meio do a) regime de tributação simplificada (RTS). b) regime de contingenciamento. c) regime suspensivo de tributação condiciona- do à aquisição complementar no mercado interno. d) regime de salvaguardas mediante o estabele- cimento de quotas para a importação. e) regime de acordo de participação do produtor nacional, homologado pelo Departamento de Operações do Comércio Exterior (DECEX). 13- Considerando que o regime especial de drawback em uma de suas modalidades é suspensivo de tri- butação, identifique nas opções abaixo aquela que corresponde ao despacho aduaneiro a ele aplicá- vel na importação. a) Despacho de admissão ao regime (DA). b) Despacho de trânsito aduaneiro conjugado com despacho de admissão (DTA/DA). c) Despacho antecipado de importação em drawback (DAI-DRAWBACK). d) Ato concessório do drawback (AC). e) Despacho de importação para consumo (DI). 14- O licenciamento não-automático previamente ao embarque das mercadorias no exterior é exigível para as importações a) sujeitas à obtenção de cota tarifária ampara- das em acordos bilaterais no âmbito da União Européia, excluídas aquelas sujeitas à cota não-tarifária. b) objeto de arrendamento operacional simples e as sujeitas a exame de similaridade. c) a serem submetidas ao regime aduaneiro especial de entreposto aduaneiro na modali- dade de não-vinculado. d) objeto de medidas compensatórias em decor- rência de subsídios concedidos por governos estrangeiros. e) objeto de obrigatoriedade de transporte em navio ou aeronave de bandeira brasileira. 15- No sistema aduaneiro brasileiro a nacionalização de uma mercadoria a) é condicionada ao seu despacho para con- sumo. b) ocorre quando se importa uma mercadoria a título definitivo ou não. c) é condicionada ao prévio pagamento dos tributos ou ao reconhecimento de sua dispen- sa pela autoridade aduaneira. d) implica a sua importação a título definitivo independente de seu despacho para consu- mo. e) ocorre para a mercadoria importada a título não-definitivo, no momento em que é subme- tida a despacho aduaneiro de admissão a um regime especial. 16- Conforme as regras de origem aplicáveis aos Es- tados-Partes do MERCOSUL, adotando exclusi- vamente o critério do salto tarifário, serão conside- rados originários do MERCOSUL os produtos em cuja elaboração foram utilizados materiais não ori- ginários de seus países membros, quando resul- tantes de um processo de transformação substan- cial realizado em seu território, que lhes confira uma nova individualidade caracterizada pelo fato de estarem classificados na Nomenclatura Comum do MERCOSUL a) na mesma posição do material cuja função seja preponderante. b) em posição diferente à dos mencionados materiais. c) em subposição diferente à dos mencionados materiais. d) em item diferente ao dos mencionados mate- riais. e) no mesmo capítulo, porém, em subposição igual e item diferente. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 36 17- Conforme estabelecido no Acordo de Valoração Aduaneira existem 6 (seis) métodos de Valoração Aduaneira nele descritos articuladamente, para as mercadorias importadas que devem ser aplicados a) sucessiva e seqüencialmente até chegar ao primeiro na seqüência que permita determinar tal valor independentemente de o importador solicitar a inversão da ordem dos 4º e 5º mé- todos. b) em sua totalidade, elegendo a autoridade fiscal aquele cujo valor aduaneiro se revele mais elevado tendo em vista a função prote- cionista do imposto de importação. c) sucessivamente, porém, não pela ordem, iniciando-se por quaisquer deles, até chegar ao primeiro que permita determinar tal valor, tendo em vista o poder discricionário da auto- ridade fiscal. d) sucessiva e seqüencialmente, até chegar ao terceiro método, e assim prosseguir com os seguintes, salvo se o importador solicitar a inversão da ordem dos métodos 4º e 5º, inde- pendentemente da viabilidade da aplicação do 5º método. e) sucessiva e seqüencialmente, até chegar ao terceiro método, e assim prosseguir com os seguintes, salvo se o importador solicitar a inversão da ordem dos métodos quarto e quinto, desde que seja possível a aplicação do quinto método na seqüência solicitada. 18- Para efeito de apuração do preço de transferência na importação de bens, o valor expresso em moe- da estrangeira será convertido em reais pela taxa de câmbio a) de venda, fixada pelo boletim de abertura do Banco Central do Brasil, para a data do de- sembaraço aduaneiro. b) de venda, fixada pelo boletim de abertura do Banco Central do Brasil, para a data do re- gistro da Declaração de Importação no SISCOMEX. c) vigente na data da entrada da mercadoria estrangeira no território aduaneiro, constante nos documentos de importação. d) fixada pela Coordenação-Geral do Sistema de Tributação com base na média do merca- do cambial de venda praticado nos três dias anteriores à data do Comprovante de Impor- tação (CI). e) fixada pelo Conselho Monetário Nacional com base na Cotação para venda da respectiva moeda, no dia útil imediatamente anterior à data do desembaraço aduaneiro. 19- O sistema padronizado de troca de mensagens para telecomunicações financeiras interbancárias internacionais, que dispensa sua autenticação por chave (test key) possibilitando um melhor controle de transmissão e redução de erros e custos, cor- responde a uma a) ordem de pagamento via telex. b) ordem de pagamento via SWIFT. c) ordem de crédito transferível. d) ordem de crédito confirmado. e) transferência de créditos /débitos recíprocos. 20- Os riscos de não-pagamento de compromissos comerciais internacionais causados por fatores de ordem econômica, política, comercial, má-fé do comprador etc., podem ser minimizados, ou mes- mo evitados pelos operadores comerciais ao sele- cionar o meio de pagamento mais adequado. Nes- se sentido, o meio de pagamento através do qual um banco (tomador) assume documentalmente compromisso de pagar ao beneficiário (exportador) identifica-se como uma a) cobrança a prazo. b) remessa antecipada. c) remessa sem saque. d) carta de crédito. e) accepted invoice consularizada. 21- A modalidade de crédito documentário através do qual, na eventualidade de inadimplência ou recusa do comprador (importador), seja formalizada uma garantia bancária internacional, normalmente no valor de 20% (vinte por cento) da operação em fa- vor do vendedor (exportador) como forma de res- sarcimento de despesas incorridas pela não-quita- ção do Draft at Sight, é identificada como a) Performance Bond. b) Refundment Bond. c) Bid Bond. d) Revolving Letter of Credit. e) Back-to-back Credit. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 37 22- Os créditos tributários originados de contenciosos da área aduaneira, nas zonas primária ou secun- dária, previamente ao início do despacho aduanei- ro, no seu curso, ou após, são exigidos por meio de processos administrativos fiscais que seguem o rito processual geral preconizado pelo Decreto nº 70.235/72 e suas alterações, e também, ritos dife- renciados quanto a prazos, recursos, órgãos julga- dores ou prestação de garantias. Assim, o rito pro- cessual geral (do Decreto nº 70.235/72) se aplica à exigência de créditos tributários originada de a) termo de apreensão e guarda fiscal de mer- cadorias na zona primária. b) revisão do despacho aduaneiro de importa- ção. c) execução de termos de responsabilidade no qual constam apenas os tributos (II e IPI). d) termo de apreensão e guarda fiscal de mer- cadorias na zona secundária. e) processo de destinação de mercadorias apreendidas, na modalidade de licitação. 23- As operações de “SWAP” são definidas como a) remessa de moeda de uma praça a outra objetivando auferir lucros advindos das dife- renças entre as taxas cambiais. b) remessa de divisas através do mercado de câmbio para outro país, com o objetivo de auferir vantagens provindas de diferenças nas taxas de juros entre dois países. c) compra e venda simultânea de câmbio de uma mesma moeda, com a finalidade de se equilibrar o fluxo cambial, mantendo-se uma posição nivelada (operações casadas). d) compra e venda de câmbio pronto contra a simultânea venda ou compra de câmbio futu- ro, compreendendo quantidades equivalentes de duas moedas diferentes. e) compra e venda simultânea de câmbio, feitas na mesma moeda e por igual valor, com fina- lidade de se regularizar operações cambiais decorrentes de importações, exportações, transações financeiras e conversão em in- vestimentos de créditos não remetidos. 24- O regime de licença prévia na importação, configu- rando uma restrição quantitativa, pode ser instituí- do pelos países, sendo tolerado pela Organização Mundial de Comércio (OMC) principalmente a) visando selecionar aquelas mercadorias cuja produção interna seja incipiente e de qualida- de inferior e, neste sentido, restringindo a importação que seria danosa pela concorrên- cia, promove o desenvolvimento industrial. b) visando selecionar aquelas mercadorias tri- butadas com alíquotas mais elevadas e, as- sim, incrementando a arrecadação tributária, evita a emissão de moeda e conseqüente- mente a inflação, promovendo o desenvolvi- mento do país. c) como medida de proteção à industria domés- tica, e, assim, promovendo o seu desenvolvi- mento, impedindo ou restringindo a entrada do concorrente estrangeiro. d) visando evitar a formação de estoques espe- culativos de produtos aguardando a cotação no mercado nacional em alta, bem como impedir a importação de mercadorias originá- rias de países que discriminem as importa- ções de outro país. e) como mecanismo de controle cambial exclu- sivamente para os países com dificuldades em seu balanço de pagamentos, além da necessidade de controlar a entrada de pro- dutos afetos à autorização de órgãos gover- namentais específicos. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 38 25- Determinada mercadoria, acondicionada em um contêiner estrangeiro, chega ao Porto de Santos procedente da Zona Franca de Colônia (Uruguai), para ser destinada a uma Estação Aduaneira Inte- rior (EADI) em Campinas (SP) em regime de en- treposto aduaneiro, em consignação. O regime aduaneiro aplicável à mercadoria e ao contêiner pela autoridade aduaneira no Porto de Santos será o de a) trânsito aduaneiro para a mercadoria e para o contêiner. b) trânsito aduaneiro para o contêiner e admis- são temporária para a mercadoria até a che- gada na EADI. c) admissão temporária para o contêiner e trân- sito aduaneiro para a mercadoria. d) entreposto aduaneiro para a mercadoria e trânsito aduaneiro para o contêiner. e) entreposto aduaneiro para a mercadoria e admissão temporária para o contêiner. 26- Os regimes aduaneiros especiais típicos se dife- renciam do regime aduaneiro geral ou comum, ca- racterizam-se por serem em regra regimes eco- nômicos ou suspensivos, enfatizam a geração de divisas e de empregos, são aplicados em regra às mercadorias não nacionalizadas, e sua admissão ao regime não se processa através de um despa- cho aduaneiro de importação para consumo, ex- ceto, neste caso, o regime de a) drawback. b) entreposto industrial. c) entreposto aduaneiro. d) admissão temporária com pagamento propor- cional dos tributos. e) admissão temporária para aperfeiçoamento ativo. 27- No regime aduaneiro especial de admissão tempo- rária a) os impostos e penalidades pecuniárias pre- vistos para a hipótese de descumprimento das normas que disciplinam o regime serão consubstanciados em Termo de Responsabi- lidade. b) a parcela dos impostos devida na importação, suspensa em decorrência da aplicação do regime será garantida em Termo de Respon- sabilidade cuja exigência será objeto de pro- cedimento fiscal administrativo em que se assegure o contraditório e ampla defesa, no caso de inadimplência do beneficiário do regime. c) a parcela das penalidades pecuniárias e de outros acréscimos legais devida pelo des- cumprimento das condições do regime será, após quantificada, objeto de execução admi- nistrativa juntamente com os impostos devi- dos constantes do Termo de Responsabilida- de, se não houver recolhimento nos 30 (trinta) dias subseqüentes à ciência da notificação fiscal. d) a parcela dos impostos devida na importação, suspensa em decorrência da aplicação do regime, será consubstanciada em Termo de Responsabilidade, garantido por fiança ou seguro aduaneiro, que, no caso de descum- primento das condições do regime concedido, será encaminhado à Procuradoria da Fazen- da Nacional para inscrição na Dívida Ativa se não comprovado o pagamento no prazo esta- belecido e a parcela relativa às penalidades pecuniárias e ajuste de cálculo de tributos devidos será exigida através da lavratura do auto de infração regularmente notificado ao contribuinte. e) a parcela relativa às penalidades pecuniárias decorrentes do descumprimento da obrigação tributária principal cuja alíquota prevista para o bem objeto do regime figurar na Tarifa Ex- terna Comum igual a “zero” será calculada aplicando-se o percentual correspondente ao produto de maior alíquota da posição respec- tiva na TEC e encaminhada à Procuradoria da Fazenda Nacional para o fim de cobrança judicial do título, no caso de inadimplemento do regime. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 39 28- No regime aduaneiro especial de entreposto adu- aneiro operado em Estação Aduaneira Interior (EADI) a) a nacionalização e o despacho para consumo das mercadorias entrepostadas somente poderão ser feitos pelo consignatário, sendo vedadas operações de industrialização, só admissíveis no regime de entreposto industri- al e no RECOF. b) a nacionalização da mercadoria deverá ser feita pelo consignatário e o despacho para consumo pelo adquirente da mercadoria en- trepostada, permitidas apenas as operações de recondicionamento de equipamento para a produção industrial e beneficiamento. c) a mercadoria poderá ser nacionalizada pelo adquirente ou pelo consignatário, e, em seu nome, despachada para consumo ou expor- tada, permitidas, mediante credenciamento do recinto, as operações de montagem, acondicionamento, reacondicionamento, be- neficiamento, recondicionamento de partes e peças e materiais de reposição, manutenção e reparo de aeronaves e embarcações, e transformação, no caso de alimentos para consumo de bordo de aeronaves e embarca- ções ou destinados à exportação. d) as mercadorias importadas em consignação, sem cobertura cambial, e entrepostadas po- derão ser objeto de exportação, sendo permi- tidos apenas os serviços conexos e a unitiza- ção e desunitização de volumes. e) o permissionário ou concessionário de recinto alfandegado de uso público poderá ser bene- ficiário do regime de entreposto aduaneiro apenas na importação, relativamente a mer- cadorias que armazene e, neste caso, são permitidas apenas as operações de embala- gem, reembalagem, etiquetagem e marcação dos volumes, não sendo considerado contri- buinte do IPI relativamente às operações de industrialização efetuadas. 29- O preço normal determinado legalmente para apu- ração da base de cálculo do imposto de exporta- ção corresponde a) ao preço da mercadoria, ou seu similar fixado periodicamente pelo Conselho Monetário Nacional em pauta de valor mínimo vigente ao tempo da exportação. b) ao valor externo da mercadoria, identificado como o preço com que a mesma ou similar é normalmente oferecida à venda no mercado atacadista do país, somado às despesas para sua colocação no ponto de saída (porto, ae- roporto ou fronteira terrestre), deduzidos, quando for o caso, os impostos exigíveis para consumo interno e recuperáveis pela exporta- ção. c) ao preço que a mercadoria, ou seu similar, alcançaria ao tempo da exportação, em uma venda em condições de livre concorrência no mercado internacional, observadas as normas baixadas pelo Conselho Monetário Nacional. d) ao valor de transação, ou seja, o preço efeti- vamente pago ou a ser pago pelo comprador no exterior. e) ao preço nunca inferior a um preço de refe- rência fixado pela Secretaria de Comércio Exterior para a mercadoria a ser exportada sendo o parâmetro utilizado para sua aceita- ção no SISCOMEX. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 310 30- Alguns autores admitem em tese a existência de um Direito Aduaneiro, apoiando esse posiciona- mento nos seguintes fatores: a) incidência dos impostos de importação, de exportação e sobre produtos industrializados; existência de órgãos especializados de con- trole e arrecadação (Alfândegas); existência de um Sistema Integrado de Comércio Exteri- or (SISCOMEX); natureza extra-fiscal do imposto de importação; isenções e reduções tributárias em maior proporção na área adua- neira. b) função protecionista do imposto de importa- ção; alíquotas do imposto de importação mais elevadas para os produtos supérfluos; órgãos especializados de fiscalização e controle; rito diferenciado para o julgamento do contencio- so tributário aduaneiro (II,IPI,IE e penalidades pecuniárias); afinidade com o Direito Comu- nitário. c) existência de regimes especiais; pagamento antecipado dos impostos de importação e sobre produtos industrializados (II e IPI); os fatos geradores dos tributos incidentes sobre as mercadorias decorrem de operações de comércio exterior; utilização freqüente dos institutos de direito privado (comercial, civil, penal ) (art. 109, do CTN). d) a precedência da autoridade aduaneira sobre as demais, na zona primária (CF, art. 37, XVIII, DL nº 37/66, art. 35, RA art.10); a com- petência do Ministério da Fazenda, através das Alfândegas da Receita Federal para a fiscalização e o controle sobre o comércio exterior (CF art. 237); a importância dos tri- butos aduaneiros como instrumento do desenvolvimento industrial do País e da ma- nutenção das reservas cambiais; alto grau de discricionariedade dos órgãos aduaneiros. e) o intervencionismo estatal no intercâmbio comercial internacional; o complexo de rela- ções jurídicas conseqüentes das relações comerciais internacionais; princípios e insti- tutos específicos (exações aduaneiras de competência exclusiva do Poder Central, controle aduaneiro sobre todas as mercadori- as intercambiadas com o exterior; regimes aduaneiros especiais e atípicos etc.); especi- ficidade (origem consuetudinária, técnica específica, acelerado dinamismo, importância do fator econômico, preponderância dos tra- tados internacionais). RELAÇÕES ECONÔMICAS INTERNACIONAIS 31- Sobre uma mercadoria que foi reimportada é cor- reto afirmar que: a) tendo sido importada pelo país A, foi exporta- da para um outro país, que não o de origem da mercadoria, sem ter sofrido qualquer transformação. b) tendo sido produzida no país A, foi exportada ao país B, tendo, em seguida, sido importada deste por um terceiro país. c) tendo sido produzida no país A, foi exportada ao país B, onde sofreu transformação. d) tendo sido importada pelo país A, nele sofreu transformação e foi, em seguida, exportada para um segundo país. e) tendo sido produzida no país A, foi exportada para o país B onde sofreu transformação, após o que retornou ao país de origem. 32- Segundo a teoria clássica do comércio internacio- nal, na concepção de David Ricardo, o comércio entre dois países é mutuamente benéfico quando: a) cada país especializa-se na produção de bens nos quais possa empregar a menor quantidade de trabalho possível, indepen- dentemente das condições de produção e do preço dos mesmos bens no outro país, o que permitirá a ambos auferir maiores lucros com a exportação do que com a venda daqueles bens nos respectivos mercados internos. b) intercambiam-se bens em cuja produção sejam empregadas as mesmas quantidades de trabalho, o que lhes permite auferir ganhos em virtude de diferenças, entre esses mes- mos países, na dotação dos demais fatores de produção. c) ambos países produzem os bens necessários para o abastecimento de seus respectivos mercados, obtendo lucros adicionais com a exportação dos excedentes gerados. d) cada país especializa-se na produção da- queles bens em que possua vantagem relati- va, importando do outro aqueles bens para os quais o custo de oportunidade de produção interna seja relativamente maior. e) a capacidade relativa de produção entre am- bos países for semelhante, o que os leva a procurar obter vantagens absolutas e assim obter ganhos com o comércio mediante a exportação dos excedentes de produção. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 311 33- De acordo com a moderna teoria do comércio internacional, segundo o modelo Heckcsher-Ohlin, a) os padrões de especialização e de comércio entre os países resultam de diferenças entre os preços praticados domesticamente e aqueles praticados internacionalmente. b) os países tenderão a produzir e exportar bens cuja produção seja intensiva no fator produti- vo mais abundante em suas respectivas eco- nomias. c) os países tenderão a concentrar-se na produ- ção e exportação de bens cujos custos de produção, definidos pela remuneração dos fatores de produção, sejam menores. d) a produtividade da mão-de-obra determina os padrões de especialização e as possibilida- des de comércio entre os países. e) a disponibilidade dos fatores de produção não exerce influência significativa sobre o padrão de comércio entre os países uma vez que a mobilidade dos mesmos equilibra as condi- ções de produção internacionalmente. 34- O comércio de bens manufaturados vem crescen- do significativamente desde a Segunda Guerra Mundial, inclusive com crescente participação de países em desenvolvimento. Entre os fatores que têm concorrido para a expansão do comércio de bens industrializados encontram-se: a) os investimentos diretos, a internacionaliza- ção da produção e o comércio intra-firmas. b) a concentração da produção, da geração de tecnologias e da renda nos países desenvol- vidos. c) o menor custo da mão-de-obra, a maior oferta de matérias-primas e a concentração de investimentos diretos nos países emer- gentes. d) as disparidades de renda e as diferenças quanto à estrutura da demanda entre os paí- ses desenvolvidos e os países em desenvol- vimento. e) a diminuição da demanda por commodities no mercado mundial, a disseminação de tecno- logias aplicadas e a atuação das empresas transnacionais. 35- Com relação às práticas protecionistas, tal como observadas nas últimas cinco décadas, é correto afirmar-se que: a) assumiram expressão preponderantemente não-tarifária à medida que, por força de com- promissos multilaterais, de acordos regionais e de iniciativas unilaterais, reduziram-se as barreiras tarifárias. b) voltaram a assumir expressão preponderan- temente tarifária em razão de compromisso assumido no âmbito do Acordo Geral de Co- mércio e Tarifas (GATT)) de tarificar barreiras não-tarifárias, com vistas à progressiva redu- ção e eliminação futura das mesmas. c) encontram amparo na normativa da Organi- zação Mundial do Comércio (OMC), quando justificadas pela necessidade de corrigir fa- lhas de mercado, proteger indústrias nas- centes, responder a práticas desleais de co- mércio e corrigir desequilíbrios comerciais. d) recrudesceram particularmente entre os paí- ses da Organização de Cooperação e Desen- volvimento Econômico (OCDE), na segunda metade dos anos noventa, em razão da de- saceleração das taxas de crescimento de suas economias. e) deslocaram-se do campo estritamente co- mercial para vincularem-se a outras áreas temáticas como meio ambiente, direitos hu- manos e investimentos. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 312 36- Sobre direitos compensatórios é correto afirmar-se que: a) objetivam corrigir danos causados à produção doméstica pelo aumento súbito de importa- ções. b) são aplicados pelo país importador quando comprovada a prática de dumping pelo país exportador e após estimado o dano causado à indústria doméstica. c) são aplicados pelo país exportador para cor- rigir danos causados por medidas restritivas e outras práticas desleais de comércio im- postas pelo país importador sempre que ca- racterizado o dano à produção nacional deste último. d) associam-se à neutralização de medidas restritivas ao comércio como normas sanitári- as, barreiras técnicas e regras de origem quando não compatíveis com acordos multi- laterais. e) envolvem a aplicação, pelo país importador, de gravames às importações com o propósito de neutralizar efeitos distorcivos sobre o co- mércio decorrentes de medidas de apoio às exportações implementadas no país de que procedem e que ferem a normativa multilate- ral. 37- Quando vinculados às exportações, os subsídios distorcem as condições de concorrência internaci- onal, o que, de acordo com a normas da Organi- zação Mundial de Comércio (OMC), faculta ao país afetado adotar medidas restritivas. Tais medidas são denominadas: a) medidas anti-dumping b) salvaguardas c) barreiras não-tarifárias d) medidas compensatórias e) medidas suspensivas 38- A literatura econômica afirma, com base em argu- mentos teóricos e empíricos, que o comércio inter- nacional confere importantes estímulos ao cres- cimento econômico. Entre os fatores que explicam o efeito positivo do comércio sobre o crescimento destacam-se: a) a crescente importância dos setores exporta- dores na formação do Produto Interno dos países; as pressões em favor da estabilidade cambial e monetária que provêm do comér- cio; e o aumento da demanda agregada sobre a renda. b) a melhor eficiência alocativa propiciada pelas trocas internacionais; a substituição de im- portações; e a conseqüente geração de su- perávits comerciais. c) a crescente importância das exportações para o Produto Interno dos países; a importância das importações para o aumento da competi- tividade; e o melhor aproveitamento de eco- nomias de escala. d) os efeitos sobre o emprego e sobre a renda decorrentes do aumento da demanda agre- gada; e o estímulo à obtenção de saldos comerciais positivos. e) a ampliação de mercados; os deslocamentos produtivos; e o equilíbrio das taxas de juros e dos preços que o comércio induz. 39- O sistema multilateral de comércio, conformado pela Organização Mundial de Comércio (OMC), está amparado em um conjunto de acordos em que se definem normas e compromissos dos paí- ses quanto à progressiva liberalização do comér- cio internacional. Sobre tais acordos, é correto afirmar-se que: a) abrangem o comércio de bens e de serviços e compromissos relacionados a investimentos. b) abrangem o comércio de bens e de serviços e compromissos em matéria de propriedade intelectual. c) são conhecidos como Acordos Plurilaterais, por envolver a totalidade dos membros da OMC e abrangem o comércio de bens e de serviços. d) embora conhecidos como Acordos Plurilate- rais, não são necessariamente firmados por todos os membros da OMC. e) são conhecidos como Acordos Plurilaterais e abrangem o comércio de bens, serviços e compromissos em matéria de propriedade intelectual. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 313 40- Sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD), é correto afirmar que: a) é uma conferência convocada a cada quatro anos pela Assembléia Geral das Nações Unidas, assistida por todos os seus membros, para discutir questões relacionadas ao co- mércio e aos investimentos sob a perspectiva dos interesses dos países em desenvolvi- mento. b) é um fórum constituído pelos países da Orga- nização Econômica de Cooperação e Desen- volvimento (OECD) no âmbito da Assembléia Geral das Nações Unidas para coordenar políticas relacionadas ao comércio com os países em desenvolvimento. c) é um organismo intergovernamental vinculado à Assembléia Geral das Nações Unidas vol- tada para o tratamento de questões relacio- nadas à promoção do desenvolvimento eco- nômico e seus vínculos com o comércio, as finanças e os investimentos internacionais. d) é uma conferência de caráter permanente integrada pelos países membro da Organiza- ção das Nações Unidas com o propósito de discutir questões comerciais e os entraves ao desenvolvimento dos países de menor desenvolvimento relativo. e) é um fórum permanente de consulta e de negociações comerciais, constituído por paí- ses em desenvolvimento no contexto da As- sembléia Geral das Nações Unidas. 41- Na Organização Mundial do Comércio (OMC), o tratamento de temas relativos à simplificação de trâmites aduaneiros ocorre no âmbito das negocia- ções sobre: a) obstáculos técnicos ao comércio. b) acesso a mercados. c) medidas de facilitação de comércio. d) subvenções e direitos compensatórios. e) defesa da concorrência. 42- Segundo as teorias de integração econômica, a liberalização do comércio entre um número restrito de países produz efeitos comerciais e econômicos que permitem avaliar o desempenho, desde o ponto de vista da eficiência econômica, dos acor- dos regionais. A esse respeito, é correto afirmar que a integração regional é economicamente be- néfica se: a) preponderar o desvio de comércio e os efei- tos estáticos. b) os efeitos estáticos suplantarem os efeitos dinâmicos. c) ocorrerem efeitos dinâmicos, independente- mente dos efeitos sobre o comércio. d) prevalecer a criação sobre o desvio de co- mércio e ocorrerem efeitos dinâmicos. e) houver criação de comércio somente. 43- A Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) foi estabelecida em 1980, sucedendo à Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC). Ao longo de pouco mais de duas déca- das de funcionamento, a ALADI logrou estabele- cer: a) uma área de preferências tarifárias alcançan- do a totalidade dos países-membro. b) uma área de livre comércio que alcança ape- nas o comércio de bens e da qual participam todos os países-membro. c) uma união aduaneira da qual participam to- dos os países-membro, exceto Cuba. d) um mercado comum com várias disciplinas ainda por serem aperfeiçoadas, do qual to- mam parte apenas os países que integram iniciativas sub-regionais de integração, a exemplo do Mercado Comum do Sul (Merco- sul) e) uma união econômica que envolve apenas os países de maior desenvolvimento relativo pertencentes à Associação. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 314 44- A partir de dezembro de 1994, o Mercado Comum do Sul (Mercosul) instituiu uma área de livre co- mércio e uma união aduaneira que ainda carecem de aperfeiçoamento. São medidas necessárias para tal fim: a) eliminar barreiras não-tarifárias ainda exis- tentes, promover a liberalização dos fluxos de capital e de serviços e coordenar políticas macroeconômicas. b) aplicar integralmente o Programa de Liberali- zação Comercial, estabelecer regras de ori- gem e incorporar produtos mantidos em listas de exceções à Tarifa Externa Comum. c) aperfeiçoar o sistema de salvaguardas intra- Mercosul, implementar um regime de com- pras governamentais e introduzir mecanismo de salvaguardas comerciais. d) liberalizar o comércio de serviços, coordenar políticas macroeconômicas e estabelecer a livre circulação de capital e mão-de-obra. e) eliminar barreiras não-tarifárias ainda exis- tentes, promover a liberalização do comércio de serviços e a incorporar à tarifa externa comum produtos mantidos à margem da mesma. 45- O Mercado Comum do Sul e a Comunidade Andi- na (CAN) estão negociando a formação de uma área de livre comércio entre ambos blocos subre- gionais. Se comparada ao Mercosul, é correto afirmar sobre a Comunidade Andina que: a) possui objetivos diferentes, alcançou nível de integração comercial mais profundo e seu arcabouço institucional é mais avançado. b) possui objetivos diferentes, alcançou nível de integração comercial menos profundo e seu arcabouço institucional é menos avançado. c) seus objetivos, o nível de integração comerci- al alcançado e seu arcabouço institucional são semelhantes. d) possui objetivos semelhantes, alcançou o mesmo nível de integração econômica e pos- sui arcabouço institucional mais avançado. e) possui objetivos semelhantes, alcançou nível de integração econômica mais profundo e possui arcabouço institucional mais avança- do. 46- O registro da venda de uma mercadoria ao exterior é registrada no balanço de pagamentos: a) com o valor FOB (free on board) como crédito na rubrica Mercadorias da conta de transa- ções correntes e o mesmo valor como débito na rubrica Longo Prazo da conta de capitais. b) com o valor FOB (free on board) como débito na rubrica Mercadorias da conta de transa- ções correntes e como crédito na rubrica Longo Prazo conta de capitais. c) com o valor CIF (cost, insurance and freight) como crédito na rubrica Mercadorias da conta de transações correntes e o valor FOB (free on board) como débito na rubrica Curto Prazo conta de capitais. d) com o valor CIF (cost, insurance and freight) como débito na rubrica Mercadorias da conta de transações correntes e o mesmo valor como crédito na rubrica Longo Prazo da conta de capitais. e) com valor FOB (free on board) como crédito na rubrica Mercadorias da conta de transa- ções correntes e como débito na rubrica Curto Prazo da conta de capitais. 47- No balanço de pagamentos brasileiro, as rendas auferidas com a realização de investimentos e com a remuneração de empréstimos e aplicações fi- nanceiras no exterior são registradas: a) com sinal positivo na rubrica Serviços da conta de transações correntes. b) com sinal negativo na rubrica de operações de longo prazo da conta de capitais. c) com sinal positivo na rubrica transferências unilaterais da conta de transacões correntes. d) com sinal positivo na rubrica de operações de curto prazo da conta de capitais. e) com sinal negativo na rubrica de operações de curto prazo da conta de capitais. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 315 48- Sob o padrão ouro, o ajuste do balanço de paga- mentos procedia-se: a) de forma automática, mediante o aumento da oferta monetária quando da diminuição das reservas de ouro ocasionada pelo aumento das exportações. b) de forma automática, mediante a contração da base monetária quando do aumento das reservas de ouro ocasionado pelo cresci- mento das exportações e dos preços. c) por meio de correções regulares do valor do câmbio definidas segundo o comportamento da balança comercial. d) de forma automática, em decorrência das transferências de ouro e dos impactos destas sobre a oferta monetária, os preços e o po- der de concorrência. e) por meio de correções regulares do valor da moeda determinadas em função do compor- tamento dos preços no mercado doméstico e da balança comercial. 49- A moeda cumpre funções essenciais ao funciona- mento das economias. Entre essas, destacam-se: a) evitar riscos financeiros, intermediar transa- ções comerciais e financeiras e nominar pre- ços de bens, serviços e de outros ativos fi- nanceiros. b) servir como meio de pagamento, servir como unidade de conta e como reserva de valor. c) prover lastro a outros ativos, nominar preços de bens e serviços e intermediar transações comerciais e financeiras. d) servir como reserva de valor, prover poder de compra e lastrear outros ativos monetários e financeiros. e) assegurar a liquidez de outros ativos financei- ros, servir como meio de pagamento e forne- cer parâmetro para a determinação do valor de bens, serviços e de outros ativos monetá- rios. 50- A operação cambial que possibilita aos investido- res protegerem-se, por tempo determinado, de eventuais perdas ocasionadas por variações do câmbio, e também empregada para obter recursos em moeda estrangeira a serem usados para finan- ciar exportações, realizar aplicações ou investi- mentos, envolvendo a compra ou venda de câmbio pronto contra a compra ou venda simultânea de câmbio futuro denomina-se: a) swap b) dual pricing c) arbitragem de dois pontos d) especulação cambial e) arbitragem de três pontos 51- Em um regime de câmbio flutuante, a formação da taxa de câmbio responde a diferentes fatores relacionados ao funcionamento das economias nacionais e da economia internacional. Entre es- ses fatores, incidem de forma direta na formação da taxa de câmbio: a) a relação entre os preços domésticos e as taxas de juros internacionais. b) a relação entre a demanda monetária agre- gada e o nível de reservas internacionais do país. c) a oferta monetária do país, a relação entre a oferta e a demanda por moeda estrangeira e a relação entre taxas de juros domésticas e taxas de juros internacionais. d) o produto interno, a oferta monetária domésti- ca e a demanda externa pela moeda nacio- nal. e) os desequilíbrios da conta de transações correntes e o comportamento da produção e das taxas de juros no mercado doméstico. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 316 52- Sobre variações das taxas de câmbio no contexto do sistema de Bretton Woods é correto afirmar-se que: a) resultavam de alterações do valor do dólar norte-americano associadas aos níveis das reservas de ouro do Tesouro dos Estados Unidos. b) eram permitidas em margens muito estreitas e associavam-se aos pontos do ouro, tal como praticadas anteriormente sob o padrão- ouro, e à eventual necessidade de correção de graves desequilíbrios nas contas externas. c) ocorriam automaticamente quando se altera- va a paridade do poder de compra entre quaisquer pares de moedas. d) não eram permitidas, uma vez que o valor das moedas estava definido em termos de uma quantidade de dólar norte-americano e o valor deste correspondia a uma quantia fixa de ouro, o que propiciou estabilidade cambial até a ruptura do sistema no início dos anos setenta. e) ocorriam em razão da relação entre taxas de juros e preços internos, de um lado, e as taxas de juros internacionais e a inflação mundial, de outro, permitindo o ajuste auto- mático entre os setores interno e externo das economias. 53- Na Argentina, o abandono do regime cambial pra- ticado ao longo dos anos noventa e as medidas no campo financeiro que se seguiram produziram graves problemas econômicos, entre os quais: a) déficits comerciais, evasão de divisas e a falência do sistema financeiro. b) retração da demanda por dólares norte- americanos, apreciação cambial e aumento da inflação. c) déficits comerciais, falta de liquidez no siste- ma financeiro e aumento dos preços. d) aumento da demanda por dólares norte- americanos, acentuada depreciação do câm- bio e forte aumento da inflação. e) acentuada queda da receita das exportações, aumento da inflação e aprofundamento da recessão econômica. 54- O exame da evolução e das tendências da eco- nomia mundial, das políticas relacionadas aos acordos regionais e do funcionamento das eco- nomias nacionais constitui atividade que o Fundo Monetário Internacional (FMI) desenvolve funda- mentalmente com o objetivo de: a) definir critérios e condições para a concessão de empréstimos aos países-membro e esta- belecer diretrizes de política econômica que os mesmos devam seguir para corrigir dese- quilíbrios do balanço de pagamentos. b) prestar assistência financeira e técnica aos países-membro na implementação de refor- mas econômicas e no fortalecimento do sis- tema financeiro. c) supervisionar o funcionamento da economia mundial e prestar assessoria aos países- membro em matéria de políticas econômicas. d) propor aos governos dos países-membro medidas de ajuste interno que facilitem a correção de desequilíbrios da balança comer- cial. e) coordenar ações com os governos dos paí- ses-membro para o enfrentamento conjunto de crises no sistema financeiro internacional e dos ciclos recessivos de alcance global, regi- onal e nacional. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 317 55- A atividade bancária internacional aumentou ex- pressivamente nas últimas décadas, contribuindo para tornar o sistema financeiro cada vez mais complexo e diversificado. Sobre as atividades e a atuação dos bancos no contexto do sistema finan- ceiro privado é correto afirmar-se que: a) observa-se crescente segmentação e diferen- ciação de atividades e do espaço de atuação entre bancos comerciais e bancos de investi- mento. b) observa-se que as atividades dos bancos de investimento tornaram-se mais restritas face ao advento dos bancos múltiplos que passa- ram a atuar na subscrição de títulos, ações e de instrumentos de dívida. c) face à impossibilidade de atuarem internacio- nalmente no segmento próprio dos bancos de investimentos, os bancos comerciais viram-se forçados a buscar economias de escala me- diante um intenso processo de fusões e aqui- sições para manterem-se competitivos em escala global. d) a maior participação dos bancos de investi- mentos na negociação de divisas, principal- mente de euromoedas, foi um desdobramento de sua atuação no financiamento de exporta- ções e de importações e na montagem de empréstimos envolvendo euromoedas. e) a corretagem envolvendo euromoedas, a montagem e a participação em empréstimos consorciados e a criação e negociação de novos instrumentos financeiros tornaram-se, por sua especificidade, atividades exclusivas dos bancos comerciais. 56- O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) é uma instituição regional que provê recur- sos para o financiamento de projetos de desenvol- vimento na América Latina e no Caribe. São aptos a receber recursos do BID, sob a forma de em- préstimos e assistência técnica: a) governos nos diferentes níveis, instituições públicas autônomas, organizações da socie- dade civil com aval do governo, empresas privadas e outros bancos e organismos regio- nais latino-americanos de financiamento do desenvolvimento. b) somente governos nos diferentes níveis e instituições públicas autônomas. c) governos nos diferentes níveis, organizações da sociedade civil, empresas privadas e ban- cos comerciais e de investimento atuando na América Latina e no Caribe. d) somente instituições públicas autônomas, organizações da sociedade civil com aval do governo e outros organismos regionais latino- americanos de financiamento do desenvolvi- mento. e) governos nos diferentes níveis, organizações da sociedade civil e bancos comerciais e de investimento atuando na América Latina e no Caribe. 57- Sobre o Banco Europeu de Reconstrução e Des- envolvimento (BERD), é correto afirmar que: a) foi criado após a Segunda Guerra Mundial para auxiliar os países da Europa Ocidental e Central que foram devastados pela guerra. b) foi criado em seguida à Segunda Guerra Mundial e representou, ao lado do Fundo Monetário Internacional e do Acordo Geral sobre Comércio e Tarifas (GATT), um dos pilares fundamentais do Sistema de Bretton Woods. c) foi criado para apoiar o desenvolvimento dos países que se tornaram independentes com o desmoronamento da ex-União Soviética e com a divisão da ex-Iuguslávia e da ex- Thecoslováquia. d) é instituição européia criada no final dos anos sessenta para apoiar e estimular laços eco- nômicos entre os países da Europa Ocidental e suas ex-colônias na África e na América Latina. e) foi criado para auxiliar os países da Europa Central e Oriental em sua transição para economias de mercado no início dos anos noventa. 58- A volatilidade dos capitais tem sido apontada como um dos principais fatores a explicar as crises financeiras que vêm ocorrendo regularmente, em diferentes partes do mundo, desde meados dos anos noventa. Entre as dificuldades de ordem econômica induzidas pelos capitais voláteis estão: a) alta dos preços e pressões sobre o câmbio. b) depreciação do valor dos títulos oficiais e aumento da dívida externa. c) instabilidade cambial e maiores oscilações dos preços de ativos financeiros. d) desaceleração econômica e aumento da dívida externa. e) retração dos investimentos e aumento do déficit público. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 318 59- Sobre a natureza e o papel das alfandêgas no comércio internacional, é correto afirmar que: a) são autarquias que zelam pela observância das leis e regulamentos comerciais, particu- larmente no que concerne ao recolhimento de tributos federais aplicáveis à entrada, à saída e à movimentação de bens no território adua- neiro. b) estão vinculadas aos governos e são respon- sáveis pela arrecadação dos direitos e taxas que incidem sobre as exportações e importa- ções, bem como pela administração de leis e regulamentos relativos à importação, ao trân- sito e à exportação de mercadorias. c) são instituições governamentais responsáveis pelo recolhimento de tributos que incidem sobre a circulação de bens no território adua- neiro. d) são repartições vinculadas aos órgãos gover- namentais que zelam pela segurança de instalações portuárias e das áreas de passo fronteiriço. e) são órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização da entrada, saída e movi- mentação de cargas e de pessoas estrangei- ras no território aduaneiro e pela arrecadação de tributos e taxas federais e estaduais. 60- O funcionamento do mercado de capitais está, em grande medida, relacionado às atividades das bol- sas de valores que, no caso brasileiro, são defini- das como: a) instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central e habilitadas a negociar valo- res mobiliários e a prestar serviços a investi- dores e empresas nesse ramo de atividade. b) associações sem fins lucrativos, que atuam por delegação do poder público, e que ofere- cem mercado para a cotação e a negociação de títulos ou ações. c) instituições públicas encarregadas de fiscali- zar e promover o mercado de valores mobiliá- rios. d) instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central e responsáveis pelas opera- ções de compra e venda de valores mobiliári- os por investidores, corretores e outros. e) associações sem fins lucrativos que atuam por delegação do Banco Central na interme- diação de operações de compra e venda de valores mobiliários e na prestação de serviços a investidores e empresas nesse campo. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ADUANA - Prova 324 ESAF Gabarito_AFRF2_provas2e3.pdf CONCURSO PÚBLICO PARA AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL - AFRF - 2002.2 GABARITOS (antes dos recursos) Prova 2 - Comum a todas as áreas (aplicada em 29/09/2002 - DOMINGO - MANHÃ) 01 - C 11 - D 21 - C 31 - C 41 - D 51 - D 02 - D 12 - C 22 - E 32 - A 42 - B 52 - C 03 - B 13 - D 23 - B 33 - D 43 - E 53 - B 04 - A 14 - A 24 - B 34 - B 44 - B 54 - A 05 - C 15 - C 25 - A 35 - B 45 - C 55 - E 06 - B 16 - A 26 - E 36 - C 46 - A 56 - E 07 - B 17 - E 27 - D 37 - D 47 - C 57 - A 08 - E 18 - A 28 - A 38 - E 48 - B 58 - D 09 - D 19 - E 29 - B 39 - B 49 - C 59 - A 10 - E 20 - B 30 - A 40 - E 50 - E 60 - D Prova 3 - (aplicada em 29/09/2002 - DOMINGO - TARDE) Área: Auditoria Área: Aduana 01 - B 11 - D 21 - A 31 - D 41 - A 51 - C 01 - E 11 - C 21 - A 31 - E 41 - C 51 - C 02 - D 12 - A 22 - C 32 - D 42 - D 52 - E 02 - A 12 - B 22 - B 32 - D 42 - D 52 - B 03 - C 13 - C 23 - E 33 - C 43 - C 53 - E 03 - B 13 - E 23 - D 33 - B 43 - A 53 - D 04 - C 14 - C 24 - A 34 - E 44 - E 54 - A 04 - C 14 - B 24 - E 34 - A 44 - E 54 - C 05 - D 15 - E 25 - E 35 - A 45 - B 55 - C 05 - D 15 - D 25 - C 35 - A 45 - D 55 - E 06 - B 16 - B 26 - B 36 - B 46 - C 56 - A 06 - A 16 - B 26 - A 36 - E 46 - E 56 - A 07 - E 17 - E 27 - E 37 - A 47 - B 57 - E 07 - E 17 - E 27 - D 37 - D 47 - A 57 - E 08 - B 18 - A 28 - C 38 - C 48 - C 58 - D 08 - C 18 - A 28 - C 38 - C 48 - D 58 - C 09 - D 19 - B 29 - A 39 - B 49 - A 59 - D 09 - A 19 - B 29 - C 39 - B 49 - B 59 - B 10 - A 20 - D 30 - D 40 - B 50 - E 60 - A 10 - D 20 - D 30 - E 40 - C 50 - A 60 - B Área: Pol. e Administração Tributária 01 - D 11 - A 21 - A 31 - C 41 - B 51 - E 02 - A 12 - E 22 - C 32 - B 42 - A 52 - A 03 - E 13 - D 23 - E 33 - A 43 - A 53 - D 04 - C 14 - B 24 - C 34 - D 44 - B 54 - D 05 - B 15 - C 25 - E 35 - E 45 - A 55 - C 06 - E 16 - E 26 - B 36 - D 46 - C 56 - E 07 - D 17 - D 27 - B 37 - B 47 - E 57 - C 08 - B 18 - C 28 - D 38 - C 48 - B 58 - D 09 - C 19 - A 29 - E 39 - B 49 - E 59 - A 10 - A 20 - B 30 - A 40 - E 50 - D 60 - B ESAF Prova1-espanhol-afrf2002-2.pdf Escola de Administração Fazendária CONCURSO PÚBLICO SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL 2002.2 Auditor-Fiscal da Receita Federal ESPANHOL P.1 INSTRUÇÕES Nome: No Inscrição: 1 - Escreva seu nome e número de inscrição, de forma legível, nos locais indicados. 2 - O CARTÃO DE RESPOSTAS não será substituído e deve ser assinado no seu verso. 3 - DURAÇÃO DA PROVA: 4h30min, incluído o tempo para preenchimento do CARTÃO DE RESPOSTAS. 4 - Neste caderno, as questões estão numeradas de 01 a 60, seguindo-se a cada uma 5 (cinco) opções (respostas), precedidas das letras a, b, c, d e e. 5 - No CARTÃO DE RESPOSTAS, as questões estão representadas por seus respectivos números. Pre- encha, FORTEMENTE, com caneta esferográfica (tinta azul ou preta), toda a área correspondente à opção de sua escolha, sem ultrapassar seus limites. 6 - Não amasse nem dobre o CARTÃO DE RESPOSTAS; evite usar borracha. 7 - Será anulada a questão cuja resposta contiver emenda ou rasura, ou para a qual for assinalada mais de uma opção. 8 - Ao receber a ordem do Fiscal de Sala, confira este CADERNO com muita atenção, pois qualquer reclamação sobre o total de questões e/ou falhas na impressão não será aceita depois de iniciada a prova. 9 - Durante a prova, não será admitida qualquer espécie de consulta ou comunicação entre os candida- tos, tampouco será permitido o uso de qualquer tipo de equipamento (calculadora, tel. celular etc.). 10 - Por motivo de segurança, somente durante os trinta minutos que antecedem o término da prova, poderão ser copiados os seus assinalamentos feitos no CARTÃO DE RESPOSTAS, conforme subitem 6.8 do edital. 11 - Entregue este CADERNO DE PROVA, juntamente com o CARTÃO DE RESPOSTAS, ao Fiscal de Sala, quando de sua saída, que não poderá ocorrer antes de decorrida uma hora do início da prova; a não-observância dessa exigência acarretará a sua exclusão do concurso. 12 - Este caderno de prova está assim constituído: Disciplinas Questões Peso Língua Portuguesa 01 a 20 Espanhol 21 a 30 Matemática Financeira e Estatística Básica 31 a 45 Ética na Administração Pública 46 a 60 1 Boa Prova Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ESPANHOL - Prova 12 LÍNGUA PORTUGUESA O trecho abaixo serve de base às questões 01 e 02. Questão velha, polêmica e controvertida, que constitui obstáculo à ação das autoridades admi- nistrativo-tributárias, mas que sempre viva e exa- cerbadamente atual, é a do “sigilo bancário”, pois frente ao crédito tributário e ao Fisco, aquele como um bem público relevante e indisponível e este na busca de cumprir os objetivos a que se destina de aferir a real capacidade contributiva, arrecadar tri- butos, promover a igualdade e a justiça fiscal, co- locam-se a preservação e a garantia dos direitos fundamentais invioláveis de privacidade e intimi- dade inerentes às pessoas dos contribuintes. (Mary Elbe G. Q. Maia, “A inexistência de sigilo bancário frente ao poder-dever de investigação das autoridades fiscais”, Tribu- tação em Revista, julho/setembro de 1999) 01- Assinale a opção que dá continuidade ao trecho, preservando a coerência, a coesão e a progres- são das idéias. a) No seu âmago, o que exsurge é a discussão acerca dos interesses públicos frente aos interesses privados e qual deles deverá pre- valecer. b) No cerne da questão, desponta a dicotomia entre um sistema fortemente estatal e o poder fiscalizador da sociedade organizada. c) Em suma: trata-se de questionar até que ponto a quebra do sigilo bancário vai contri- buir para revelar elisão fiscal e evasão de divisas. d) Torna-se, assim, fundamental discutir sob o manto da ética a questão da inexistência de sigilo bancário em estados democráticos de direito. e) A despeito disso, não basta conceder às autoridades fiscais o poder-dever de investi- gação, se não se lhes faculta o direito funda- mental inviolável de privacidade. 02- Assinale a proposição nuclear do texto, aquela que contém a idéia-síntese em torno da qual se desenvolve sintática e semanticamente o pará- grafo. a) Questão velha, polêmica e controvertida é a do sigilo bancário frente ao crédito tributário e ao Fisco. b) Frente ao crédito tributário e ao Fisco, coloca- se a questão do sigilo bancário como um obstáculo à ação das autoridades administra- tivo-tributárias. c) Por ser um bem público relevante e indispo- nível, o crédito tributário deve preservar e garantir o direito de privacidade do contribuinte. d) A preservação dos direitos fundamentais de privacidade dos contribuintes frente ao crédito tributário e ao Fisco deve ser colocada na discussão da questão do sigilo bancário. e) Na tarefa de cumprir os objetivos de aferir a capacidade contributiva, arrecadar tributos e promover a igualdade e a justiça fiscal, o Fisco deve preservar e garantir a questão do sigilo bancário dos contribuintes. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ESPANHOL - Prova 13 Leia o texto abaixo para responder às questões 03 e 04. 5 10 15 20 25 30 Em artigo publicado na década de noventa, o professor Paul Krugman explicava que todos aqueles países que falavam inglês haviam tido um desempenho econômico acima da média de seus vizinhos e que o inglês estava se tornando rapidamente a língua franca dos negócios, do turismo e da internet. Assim, os processos de fusão de empresas, tão co- muns naquele tempo, só teriam sucesso se utilizassem o inglês como língua de integra- ção das corporações. Essa visão nos preocupou quando resolve- mos integrar todas as áreas de consultoria espalhadas pela América Latina em uma única divisão de consultoria. Mas ficou uma pergunta no ar: “que língua oficial adotar”? O espanhol ou o português acirraria a rivalidade que já era bastante grande no campo dos esportes. Adotar o inglês teria a vantagem da neutralidade e da facilidade de interação com nossos colegas de outras regiões, mas com perda significativa na agilidade da comunica- ção e no andamento das reuniões. Foi ado- tada então uma postura única: haveria três línguas oficiais. Essa pequena sutileza signi- ficava, na verdade, que todos eram obrigados a entender as três línguas, mas poderiam se expressar no idioma em que se sentissem mais à vontade. Hoje, cinco anos depois, sentimos que essa decisão foi fundamental para o nosso processo de integração, e a lição aprendida é que muitas vezes a criativi- dade local pode ser mais efetiva que verda- des importadas. (José Luiz Rossi, Integração cultural na América Latina, CLASSE ESPECIAL, 89/2001, com adaptações) 03- Marque a opção incorreta a respeito do emprego das estruturas lingüísticas do texto. a) As duas ocorrências da conjunção “que”(l.3 e 5) têm a função de demarcar o início das duas orações ligadas por “e”(l.5), mas, sinta- ticamente, o segundo que pode ser omitido. b) A preposição “em”(l.14), exigida pelas regras de regência do verbo “integrar”(l.13), pode sofrer contração com o artigo que a segue, sem prejudicar a correção e as idéias do texto. c) Para preservar a correção gramatical, se fosse usada a expressão Ao se adotar, em lugar de somente “Adotar”(l.19), seria obriga- tória a mudança de “teria”(l.19) para haveria. d) Preserva-se a correção gramatical do texto e o sentido do adjetivo da estrutura “com perda significativa”(l.21 e 22) ao substituí-la por significaria perder. e) Mantém-se a estrutura sintática de voz pas- siva e a idéia de passividade ao empregar Adotou-se em lugar de “Foi adotada”(l.23 e 24). 04- Marque a opção em que, de acordo com as idéias do texto, existe uma relação de condição do tipo Se X então Y a) X = falássemos inglês Y = teríamos desempenho econômico acima da média b) X = adotássemos inglês como língua oficial Y = agilizaríamos a comunicação c) X = empregássemos espanhol ou português Y = exacerbaríamos a rivalidade d) X = houvesse três línguas oficiais Y = teríamos facilidade de interação com outras regiões e) X = entendêssemos as três línguas Y = deveríamos nos expressar nas três lín- guas Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ESPANHOL - Prova 14 05- Julgue as proposições a respeito do texto como verdadeiras (V) ou falsas (F) para, em seguida, marcar a opção correta. 5 10 15 Desde que cheguei a Brasília me intriga o panorama da economia do Distrito Federal. É que a permanência das então futuras gera- ções de brasilienses na sua terra dependeria das condições de atração do mercado de trabalho local para fixação da crescente oferta de mão-de-obra em geral. A configura- ção da cidade administrativa, onde tudo gira em função do majoritário segmento da classe média de burocratas federais e locais, com a completa ausência de vida industrial, poderia não sobreviver ao esgotamento natural do modelo de economia estatal. Desde o início, tratava-se, como se trata ainda, de uma eco- nomia do contra-cheque. Essa característica, aliada à da Brasília centro de decisões, pro- vavelmente a tenha marcado, fantasiosa- mente, como uma ilha da fantasia. (Edgard Proença, Correio Braziliense, 15/07/2002, com adaptações) ( ) O autor demonstra, pela argumentação do texto, não estar muito de acordo com aqueles que chamam Brasília de “ilha da fantasia”. ( ) A expressão “panorama da economia do Distrito Federal”(l.2) representa, num es- quema de tópicos e subtópicos, o tópico su- perior ao qual se vinculam os argumentos do autor. ( ) Pelo emprego da forma verbal “depende- ria”(l.4), o autor sugere que sua idéia inicial não se concretizou, como demonstra no final do texto. ( ) O advérbio “então”(l.3) situa temporalmente as “futuras gerações”(l.3 e 4) em referência ao tempo em que o autor chegou a Brasília. A seqüência correta é: a) V, V, F, V b) V, F, V, F c) F, V, F, V d) F, F, V, V e) V, V, V, V 06- Analise as propostas e assinale a opção que in- dica alterações corretas para o trecho abaixo. É importante mencionar que em 99,99% dos casos em que as autoridades fiscais têm acesso às mo- vimentações bancárias dos contribuintes, e lhes é permitida a tão referenciada quebra do sigilo ban- cário, são apuradas irregularidades. Entretanto, somente exsurge a lide tributária que exige o con- traditório e ampla defesa quando após a formaliza- ção do lançamento o contribuinte, inconformado, tempestivamente apresenta impugnação ou defesa contra o ato administrativo por meio do qual se exterioriza a exigência do crédito tributário (...). Mary Elbe G. Q. Maia, “A inexistência de sigilo bancário frente ao poder-dever de investigação das autoridades fiscais”, Tribu- tação em Revista, julho/setembro de 1999 (sinais de pontuação suprimidos). Propostas: 1) Colocar uma vírgula após o verbo mencionar. 2) Colocar aspas na expressão quebra do sigilo bancário. 3) Separar com duplo travessão a oração que exige o contraditório e ampla defesa. 4) Manter separada por dupla vírgula a expressão após a formalização do lançamento. 5) Colocar entre parênteses o segmento ou defesa contra o ato administrativo. Estão corretas as propostas: a) 1, 2 e 4 b) 1, 3 e 4 c) 1, 4 e 5 d) 2, 3 e 5 e) 2, 3 e 4 Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ESPANHOL - Prova 15 07- Indique o período capaz de preencher o espaço assinalado por [...] com clareza, correção gramati- cal, além de respeitar a coerência de idéias e obedecer à direção argumentativa do segmento transcrito. [...] Isso exatamente porque esse binômio, funda- mental para o crescimento intelectual e social do indivíduo, tem hoje a sua concepção teórica ampli- ada do ponto de vista dos cientistas sociais e ana- listas de recursos humanos, ao reconhecerem acertadamente que, além da conquista pessoal, a saúde e a educação representam um investimento certo também no desenvolvimento coletivo. (Lourdes Maria Frazão de Moraes, Correio Braziliense, 08/08/2002) a) Um sistema de saúde, para ser adequado ao atendimento de saúde da população neces- sitada, não pode prescindir da educação do povo assistido, tão-somente. b) Educação e saúde são valores que não mais podem ser compreendidos, na generalidade, como bens de consumo pessoal, apenas. c) Segurança no trabalho e informação acerca das doenças e riscos a que pode submetê-lo as condições de trabalho – aí está o binômio que garante a higidez do trabalhador. d) Investir em educação e saúde traz uma taxa de retorno cientificamente comprovada. A ignorância e a doença andam juntas: são companheiras inseparáveis na marcha fúne- bre para o caos. e) A assistência à saúde assegurada pelo Es- tado e a cobertura dos seguros de saúde privados são os dois termos do binômio que sustenta o desenvolvimento individual e cole- tivo. 08- Assinale a opção que não constitui uma inferência das idéias do trecho abaixo. Na tentativa de explicar a ocorrência de fome nos países subdesenvolvidos, surge, após a Segunda Guerra Mundial, a teoria demográfica neomalthu- siana, logo perfilhada pelos países desenvolvidos e pelas elites dos países subdesenvolvidos. Se- gundo essa teoria, uma população jovem nume- rosa, resultante das elevadas taxas de natalidade verificadas em quase todos os países subdesen- volvidos, exige grandes investimentos sociais em educação e saúde. Com isso, diminuem os inves- timentos produtivos nos setores agrícola e indus- trial, o que impede o pleno desenvolvimento das atividades econômicas e, portanto, da melhoria das condições de vida da população. Ainda se- gundo os neomalthusianos, quanto maior o nú- mero de habitantes de um país, menor a renda per capita e a disponibilidade de capital a ser distribu- ído pelos agentes econômicos. (Eustáquio de Sene e João Carlos Moreira, Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização, São Paulo: Scipione, 1998, pp. 338/9, com adaptações) a) O crescimento populacional é o responsável pela ocorrência da miséria. b) Em conseqüência das elevadas taxas de natalidade, os países subdesenvolvidos vêem-se impedidos de alcançar o pleno desenvolvimento das atividades econômicas. c) Sem programas efetivos de controle de natali- dade acessíveis às camadas mais pobres, toda política de redistribuição de renda ten- derá ao fracasso. d) Uma população numerosa condena muitos jovens a engrossar o enorme contingente de mão-de-obra desqualificada que ingressa anualmente no mercado de trabalho. e) À medida que as famílias obtêm condições condignas de vida, tendem a diminuir o nú- mero de filhos para não comprometerem o acesso de seus dependentes aos sistemas públicos de educação e saúde. Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF - 2002.2 ESPANHOL - Prova 16 09- Num determinado ponto do discurso de posse como Arcebispo de Olinda e Recife, Dom Hélder Câmara faz um raciocínio baseado em quatro proposições. Ordene tais proposições, obede- cendo ao esquema: 1- proposição genérica; 2- proposição acidental; 3- proposição resolutiva; 4- proposição consecutiva. I. A melhor maneira de combater o erro é liber- tar as parcelas de verdade prisioneiras dentro dele. II. Quando o erro perde a verdade que nele se esconde, deixa de ter poder de sedução e consistência interior. III. Deus fez a inteligência voltada para a ver- dade. IV. Quando a inteligência adere ao erro é sedu- zida pela alma de verdade que existe dentro de todo erro. A ordenação correta é: 1 2 3 4 a) I II IV III b) I IV II III c) III IV I II d) III II I IV e) II III I IV 10- Assinale o período gramaticalmente correto. a) Importância especial têm os princípios gerais do direito no suprimento das chamadas lacu- nas (se é que as hão) de direito. Ferrara, por exemplo, rechaçava a idéia de lacunas de direito, posto que, a seu sentir, não há lacu- nas e, sim, defeitos da lei. b) De outra parte, tenha-se que, devido ao sim- ples fato do caráter abstrato da norma a existência de lacunas (em face de situações concretas) é algo implícito. c) Todavia, se se trata de ausência irresgatável da norma, já não se pode falar em lacuna até por que (consigne-se o óbvio) não há como suprí-la ou como remediá-la. d) Na realidade, na aplicação da lei, têm-se situações que preciso é buscar-se suprimento nos princípios gerais de direito para colmatar o que, por vezes, se designa (não sem críti- cas) lacunas da lei. e) Quanto aos princípios gerais propriamente ditos, têm-se os de domínio comum às ordens jurídicas internas e ao direito internacional, é dizer-se, aqueles que são do direito das gen- tes, mais particularmente. (Carlos Fernando Mathias de Souza, “Princípios gerais de direito”, em Revista de Informação Legislativa, out./dez. 2001, pp. 103-114, com adaptações) O texto abaixo serve de base para as questões 11 e 12. A época da independência fervilha de figuras re-
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