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Trabalho de multiculturalismo atualizado

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3
FACULDADE SUMARÉ
CURSO DE PEDAGOGIA 
MULTICULTURALISMO 
PROFESSORA: MARTA LÚCIA SILVA 
	ANGELA DE JESUS BARBOSA                     
	RA 1523286
	TALITA RUIZ IANONE    
	RA 152397
	TATIANA DE AGOSTINHO GRUNEWALD   
	RA 1523790
SÃO PAULO 
ABRIL / 2017
Etnocentrismo
Segundo Everardo Rocha Etnocentrismo é uma visão do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. No plano intelectual, pode ser visto como a dificuldade de pensarmos a diferença; no plano afetivo, como sentimentos de estranheza, medo, hostilidade, etc. 
Assim, a colocação central sobre o etnocentrismo pode ser expressa como a procura de sabermos os mecanismos, as formas, os caminhos e razões, enfim, pelos quais tantas e tão profundas distorções se perpetuam nas emoções, pensamentos, imagens e representações que fazemos da vida daqueles que são diferentes de nós. 
O etnocentrismo não é propriedade de uma única sociedade, apesar de que, na nossa, revestiu-se de um caráter ativista e colonizador com os mais diferentes empreendimentos de conquista e destruição de outros povos
Nossas próprias atitudes frente a outros grupos sociais com os quais convivemos nas grandes cidades são, muitas vezes, repletas de resquícios de atitudes etnocêntricas. Rotulamos e aplicamos estereótipos através dos quais nos guiamos para o confronto cotidiano com a diferença. As idéias etnocêntricas que temos sobre as “mulheres”, os “negros”, os “empregados”, os “paraíbas de obra”, os “colunáveis”, 
Multiculturalismo 
Bartolomé Pina aponta que, na bibliografia européia, o multiculturalismo é encarado como justaposição ou presença de várias culturas em uma mesma sociedade. Já na 5 literatura anglo-saxônica o multiculturalismo seria um termo amplo no qual se incluíram diversos modelos e paradigmas de intervenção social e educativa.
Segundo Candu e Moreira (2008) (Multiculturalismo em educação envolve a natureza da resposta que se dá nos ambientes e arranjos educacionais, ou seja, nas teorias, nas práticas e nas políticas. Multiculturalismo em educação envolve, ainda, um posicionamento claro a favor da luta contra a opressão e a discriminação a que certos grupos minoritários têm, historicamente, sido submetidos por grupos mais poderosos e privilegiados. Nesse sentido, multiculturalismo em educação envolve, necessariamente, além de estudos e pesquisas, ações politicamente comprometidas.
Na América Latina e, particularmente, no Brasil a questão multicultural apresenta uma configuração própria. Nosso 1 continente é um continente construído com uma base multicultural muito forte, onde as relações interétnicas têm sido ! uma constante através de toda sua história, uma história dolorosa e trágica principalmente no que diz respeito aos grupo , pôs indígenas e afro-descendentes.
No entanto, de acordo com Forquin (2000: 61) Ele só se torna multicultural quando desenvolve certas escolhas pedagógicas que são, ao mesmo tempo, escolhas éticas ou políticas. Isto é, se na escolha , ' dos conteúdos, dos métodos e dos modos de organização no ensino, levar em conta a diversidade dos pertencimentos e das referências culturais dos grupos de alunos a que se dirige, rompendo com o etnocentrismo explícito ou implícito que está subtendido historicamente nas políticas escolares.
Aculturação
O processo de aculturação se dá pelo contato de duas ou mais matrizes culturais diferentes, isto é, pela interação social entre grupos de culturas diferentes, sendo que todos, ou um deles, sofrem mudanças, tendo como resultado uma nova cultura. Esta, por sua vez, terá como base elementos de suas matrizes culturais iniciais como no caso da formação da sociedade brasileira. Como se sabe, são indiscutíveis as influências que as culturas africana, europeia (principalmente ibérica) e indígena deram para a constituição da cultura nacional.
É possível afirmar que a aculturação seria uma forma de transformação cultural promovida por fatores externos (contato entre padrões culturais diversos) – oposta daquele processo permanente que ocorre no interior da própria cultura, isto é, dentro da própria sociedade ao longo da história. É importante que se diga que os valores e os costumes de um determinado povo podem se transformar segundo uma “dinâmica do próprio sistema cultural” (LARAIA, 2008, p. 96), embora de uma forma mais lenta e gradual.
A forte presença de imigrantes (italianos, alemães, japoneses, poloneses, árabes, entre outros) no Brasil, principalmente a partir do século XIX, é um exemplo muito significativo, bastando considerar a influência dada por suas culturas em aspectos como a culinária e a linguagem hoje presentes na cultura brasileira. Da mesma forma, ao se avaliar e refletir a respeito dos desdobramentos da globalização econômica, nota-se que paralelamente a ela ocorre o que se entende por uma globalização cultural. Essa última, promovida por este avanço do capitalismo e pelo desenvolvimento dos meios de comunicação como a internet, representa também o que se pode chamar de ocidentalização do mundo, uma vez que os valores e costumes ocidentais estão cada vez mais presentes em todas as sociedades, em todos os continentes. Um cantor pop nos dias de hoje, por exemplo, pode ter uma legião de fãs nos quatro cantos do mundo, uma vez que os gêneros musicais que agradam os jovens brasileiros também agradam jovens japoneses, americanos, mexicanos, ingleses, entre outros. Da mesma forma, isso se dá com relação às tendências da moda, com os modelos da programação de TV (como as versões de reality show), e com as produções de cinema.
Adotou palavras das línguas indígenas que hoje usamos comumente, ainda mantém costumes culinários como o preparo de pratos como a tapioca e a mandioca, conhecimentos populares sobre medicina natural, como uso de plantas medicinais (a Copaíba e o guaraná são alguns exemplos).
Indústria cultural
Tendo o consumidor não como um sujeito, mas sim como um objeto. Este termo define as produções artísticas e culturais organizadas no contexto das relações capitalistas de produção, uma vez lançadas no mercado, e por estes consumidas.[5]
A indústria cultural idealiza produtos adaptados ao consumo das massas, assim como também pode determinar esse consumo trabalhando sobre o estado de consciência e inconsciência das pessoas. Ela pode ainda ter função no processo de acumulação de capital, reprodução ideológica de um sistema, reorientação de massas e imposição de comportamento.[6]
Dessa forma, as manifestações de arte não são vistas somente como únicas, extremamente belas, mas principalmente como “mercadorias”, que incentivam uma retificação (ou transformação em coisa), e a alienação da arte feita para poucos e carentes de uma visão crítica a respeito.
A intenção da indústria cultural não é promover um conhecimento, porque conhecer levanta questionamentos, rompe paradigmas e necessita de novas respostas. Esse sistema incorpora nos participantes uma nova necessidade: a “necessidade do consumo”, geradora de mercadorias próprias para a venda e vinda do capitalismo e desta forma é possível representar e incentivar o produto ao invés do conhecimento. O conhecimento, por sua vez, se torna produto da elite e é sobre esses aspectos que Adorno e Horkheimer questionam quando tratam de indústria cultural. Sobre a forma pela qual as artes e o conhecimento humano são tratadas e se tornaram de fácil manipulação. [7]
No entanto, falar de indústria cultural levanta também questões sobre a comunicação, a cultura e a manipulação de massas.
Comunicação de massa
· A indústria cultural e a comunicação de massa não pode ser tratada como coisas distintas, pois, ambas são capazes de atingir um grande número de indivíduos, de transmitir um conhecimento ou de alienar. São pertencentes a cultura de massa a televisão, o rádio, os jornais, as revistas e toda e qualquer fonte de informação. Não pelo que são, mas sim por serem utilizadas pela elite com o real intuitode manipular a população.
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