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RESUMO PSICOLOGIA JURÍDICA A1 UVA

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Psicologia como profissão
· Finalidade do Trabalho do Psicólogo
Interferir, a partir dos conhecimentos da Psicologia em aspectos da dimensão subjetiva da realidade para potencializar na direção de maior autonomia e autoria de suas histórias de vida.
· Psiquiatria X Psicologia
Psicologia: serve para a compreensão do funcionamento da consciência, permite realçar a existência de uma normalidade e entender os processos e o funcionamento psicológico, sem ligação com o patológico. Saber sobre o funcionamento mental ou psicológico. 
- Profissional da saúde/humanas, funcionamento psíquico e psicoterapia.
 
Psiquiatria: trabalha para construir e catalogar um saber sobre a loucura e a doença mental, entende que um funcionamento mental fora da normalidade é uma doença. | Saber da doença mental ou psicológica.
- Médico, doença mental e medicamento.
Trabalham lado a lado. Os psiquiatras têm buscado conhecimentos e técnicas na Psicologia e os psicólogos tem se dedicado mais a compreensão das doenças. 
· Campos de Atuação
Educacional: Nas escolas ou instituições educacionais. O trabalho do psicólogo estará em função do processo pedagógico (realidade principal). Devera escolher técnicas da psicologia que se adaptem ao limite da sua intervenção como psicólogo com o objetivo de promover saúde num espaço educacional.
Jurídico: Interessa-se por temas e atuações não apenas circunscritas aos Tribunais de Justiça, mas, também àquelas que envolvem as instituições jurídicas – Conselhos Tutelares, prisões, abrigos, unidades de internação, ONGs, instituições de cumprimento de medidas socioeducativas para adolescentes que cometeram atos infracionais, entre outras.
Organizacional: Empresas e Indústrias. O trabalho do psicólogo estará em função das relações de trabalho e o processo produtivo (realidade principal). Devera escolher técnicas da psicologia em função da realidade e das exigências que elas colocam para o profissional. O objetivo maior é a promoção de saúde.
Alianças para Liberdade
1ª parte do texto
· Direito: Punitivo / Repressivo
De modo geral, o encontro entre a Psicologia e o Direito tem sido desastroso, no sentido de garantir as liberdades e os direitos fundamentais dos indivíduos.
Quase sempre, o encontro da Psicologia com o Direito tem sido uma aliança que reforça ainda mais o conteúdo e a natureza repressora que estão inseridos no Direito. Isso porque o conhecimento jurídico é fundamentalmente, um conhecimento nãocientifico; é um conhecimento dogmatizado, burocratizado, elitizado, excluidor, prepotente e autoritário.
É falsa a ideia do Direito como instrumento para solução de conflitos. Na verdade, o Direito não resolve conflitos, ele no máximo apazigua alguns dos conflitos existentes e, quase sempre os dissimula e os encobre. Mas eles permanecem ai, latentes, vivos, apenas submetidos a uma determinada ordem que é a ordem jurídica.
· Psicologia aliada às posições punitivas e repressivas do Direito
Nas três áreas onde a Psicologia tem atuado, a Psicologia e os profissionais da saúde mental, de modo gera, e a Psiquiatria, principalmente, essa aliança com o Direito tem sido uma aliança de extrema repressão, de extrema violência contra o preso ou contra o menos, ou nas questões de família para dissimular que alguma coisa é resolvida.
Psicologia tem sido desastrosa no sentido da garantia dos direitos fundamentais e da liberdade.
2ª parte do texto
· Fim social da lei / bem comum
“Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela se dirige e às exigências do bem comum.”
É preciso dar a expressão fim social o seu real significado real, verdadeiro de contribuir para uma relação democrática, justa, igualitária, generosa. Mas na maioria das vezes a finalidade social é utilizada apenas para justificar violências, abusos e violações ou proteger interesses pessoais, privados, individuais e da classe dominante. Então, nessa orientação, o encontro do Direito com a Psicologia tem que ter este sentido absoluto, tem que visar garantir esses direitos fundamentais, porque, se não for assim, o trabalho vai se transformar simplesmente numa ação de mera repressão e burocratização.
· Princípios Constitucionais
A nossa Constituição Federal de 1988, sem duvida, trouxe avanços muito importantes. Estabeleceu princípios que, pelo menos agora, são explicitados e que podem servir de parâmetro para um trabalho jurídico, desde que respeitem esses princípios.
Fundamentos: a soberania, a cidadania, a dignidade da pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, o pluralismo político. 
· Psicologia – profissão que lida com diferença/liberdade/cidadania.
O encontro da Psicologia com o Direito só será possível, na medida em que seja destinado a liberdade, a desmistificação do Direito. O Direito deve ser um conhecimento para a garantia dos direitos e não, para a segurança da repressão e da desigualdade.
Psicologia -> liberdade, diferença, direitos humanos.
Direito -> punição, repressão e fim da lei social.
	
Repensando as práticas da Psicologia Jurídica na pós-modernidade
1ª articulação
· Psicologia de Testemunho: Esta tinha a finalidade de avaliar, por intermédio do estudo experimental dos processos psicológicos, a veracidade dos testemunhos, as falsas confissões, as simulações ou mesmo prever certos tipos de comportamentos para que assim fosse possível uma eficaz atuação e aplicação da norma jurídica.
- O testemunho dado por uma pessoa sobre um fato está sujeito a cinco fatores essenciais: o modo como aquela pessoa percebe determinado acontecimento, o modo como sua mente foi capaz de conservar o fato, a maneira de evocá-lo, o modo como quer expressá-lo, e, por fim, o modo como pode expressá-lo.
- Houve uma verdadeira aproximação da Psicologia ao Direito. Tal aproximação, na verdade, traduzia o interesse do Direito em descobrir como apreciar a qualidade dos testemunhos de indivíduos envolvidos em processos judiciais e essa foi uma questão direcionada à Psicologia, a qual procurou respondê-la através da aplicação de testes psicológicos.
> testes psicológicos, estudos de memória > iluminar as praticas jurídicas – confissões. 
2ª articulação
· Psicologia do Anormal: entendia que havia uma patologia individual ou anormalidade em todo aquele que rompia com as regras sociais cometendo delitos. Tal teoria trouxe sérias consequências, uma vez que culpava individualmente certa pessoa pela prática de um delito, acreditando que esta o praticava pelo fato de possuir uma anomalia intrínseca. (Ramo da psiquiatria)
· Psicologia aliada à psiquiatria > Laudos, pareceres; subsídios para decisões judiciais.
· Psicologia Forense (Judicial ou Legal) > demanda dos operadores de Direito: Aparece no intuito de facilitar a inserção ou aplicação dos processos psicológicos à prática de trabalho do jurista; pertencente ao foro judicial ou que nele é usado; relativo a juízes e tribunais; o profissional ligado a essa área atuaria exclusivamente na conjuntura do fórum.
· Psicologia Jurídica > cliente preferencial, pessoas atravessadas por questões judiciais: trata da fundamentação psicológica e social do Direito e da Justiça. Interessa-se por temas e atuações não apenas circunscritas aos Tribunais de Justiça, mas, também àquelas que envolvem as instituições jurídicas – Conselhos Tutelares, prisões, abrigos, unidades de internação, ONGs, instituições de cumprimento de medidas socioeducativas para adolescentes que cometeram atos infracionais, entre outras. E assim os temas que interessam à Psicologia Jurídica não se restringem ao âmbito forense.
A difícil convivência entre a conjugalidade e individualidade
· Conjugalidade – Casal – Casal Absoluto
Duas individualidades e uma conjugalidade; dois sujeitos, dois desejos, duas inserções no mundo, duas percepções do mundo, duas histórias de vida, dois projetos de vida, duas identidades individuais que, na relação amorosa, convivem com uma conjugalidade, um desejo conjunto, uma história de vida conjugal, um projeto de vida de casal, uma identidade conjugal.
Cada casal cria seu modelo únicode ser casal, que ele chama de "absoluto do casal", que define a existência conjugal e determina seus limites. A sua (Phillipe Caille) definição de casal contém os dois parceiros e seu "modelo único", seu absoluto (Identidade construída na relação, projetos do casal).
· Casamento como ato dramático, sociológico (regras: moradia, religiosidade, poliamor construídas em conjunto)
É um lugar-comum da sociologia familiar; o casamento serve como proteção contra a anomia do indivíduo. É um instrumento nômico: o casamento tem como função social criar para o indivíduo uma determinada ordem, cria um sentido.
· Aliança/Sexualidade – Recasamento e Erotismo
	Aliança (primeiro casamento)
	Sexualidade (recasamento)
	- Relação com a família
- Relação com amigos em comum
- Participação menor da mulher na renda familiar
- Sexualidade comum
	- Relação de Prazer.
- Relação com amigos individuais.
- Participação maior da mulher na renda familiar.
- Sexualidade aparece de forma mais personalizada e criativa, expectativas maiores.
· Contemporaneidade -> afetos, projetos individuais, independência financeira.
O ideais individualistas estimulam a autonomia dos cônjuges, enfatizando que o casal deve sustentar o crescimento e o desenvolvimento de cada um, por outro, surge a necessidade de vivenciar a conjugalidade, a realidade comum do casal, os desejos e projetos conjugais.
No casamento contemporâneo, os ideais do amor romântico tendem a se fragmentar, sobretudo pela pressão da emancipação da mulher e da autonomia feminina. As categorias de "para sempre e único" do amor romântico, não prevalecem na conjugalidade contemporânea. Giddens denomina de "amor confluente" aquele que presume uma igualdade no dar e receber afeto e se desenvolve a partir da intimidade. Ele conceitua o laço conjugal como "relacionamento puro" tendo em vista que este só se mantém se for capaz de proporcionar satisfações a ambos os parceiros.
· Separação conjugal: a dissolução da conjugalidade 
Embora o divórcio possa ser, às vezes, a melhor solução para um casal cujos membros não se consideram capazes de continuar tentando ultrapassar suas dificuldades, ele é sempre vivenciado como uma situação extremamente dolorosa e estressante. A separação provoca nos cônjuges sentimentos de fracasso, impotência e perda, havendo um luto a ser elaborado. O tempo de elaboração do luto pela separação é quase sempre maior do que aquele do luto por morte.
A separação conjugal pode ter efeitos construtivos para os membros de uma família quando o preço para manter o casamento é a autodestruição e a destruição do outro. A separação leva toda a família a reestruturar os padrões de relacionamento vigentes. Há um período de transição até que se atinja um novo patamar de organização. Alguns efeitos do divórcio aparecem rapidamente, outros aumentam durante o primeiro ano para depois irem desaparecendo, e outros ainda demoram até dois anos para emergir.
Alguns estudos mostram que o desequilíbrio do sistema familiar na situação de divórcio tende a começar um ano antes da separação e, geralmente, depois de dois anos para a maioria, e até no máximo seis anos para todas, as famílias voltam a estabelecer um funcionamento satisfatório. 
· Recasamento
Procura no outro um projeto em que possa incorporar filhos, historias anteriores.
Síndrome da Alienação Parental
· Distúrbio infantil provocado por um dos genitores para difamar o outro
De acordo com o autor Gardner, seria induzida pelo genitor identificado como alienador, o qual na maioria dos casos é o guardião, ou seja, a mãe, já que com frequência é ela quem detém a guarda dos filhos. Movidas por vingança e outros sentimentos desencadeados com a separação do casal, as mães guardiãs induziriam os filhos a rejeitar, ou mesmo odiar, o outro genitor.
· Atos de alienação: desqualificar, humilhar, inferiorizar, cortar o contato da criança, esconder festividade escolares. 
· A criança apresenta baixa autoestima, agressividade, medo de relacionamentos, problemas com álcool.
· Lei da Alienação Parental no Brasil.

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