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Karoo Regional-1

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O Supergrupo do Karoo em África 
 
Proveniência do nome - região do Grande Karoo na África do Sul 
Bacia Principal do Karoo - Supergrupo do Karoo 
Formações de Rochas Sedimentares + Formações de Rochas Ígneas 
Estratigrafia - Carbonífero Superior (300 M.a.) até ao Jurássico Médio (183 M.a.) 
A parte superior da sequência sofreu erosão com preservação local de rochas do Triássico ao 
Jurássico Médio 
Distribuição das Formações Karoo na África Austral e Central 
 Congo, Kénia, Tanzania, Madagáskar, Zâmbia, Malawi, Zimbabwe, Moçambique, 
Botswana, Angola, Namíbia, África do Sul e Swazilândia 
 
 
Enquadramento tectónico 
 
• Regime tectónico relacionado com a margem (convergente) Pantalassia 
do Gondwana 
 
 
Este regime compressivo, associado com colisão e acreção de terrenos, levou à 
formação dum cinturão dobrado-carreado Pan-Gondwânico com cerca de 6.000 
km, do qual uma pequena porção é hoje vista na RSA como o Cape Fold Belt 
 
 
• Regimes tectónicos relacionados com a margem (divergente) de Tethys 
do Gondwana 
 
A norte da Bacia Principal do Karoo, o controle estrutural mudou, dando origem 
a regimes extensionais no lado leste da parte africana do Gondwana, e a bacias de 
afundimento (sag) do tipo sineclísico2 no lado oeste. 
 
 
De sul para norte compreende as bacias de Tete em Moçambique, Lukasashi e 
Luangwa na Zâmbia, alguns restos de bacias no Malawi, a Bacia de Metagula 
entre Moçambique e Tanzania, as bacias de Ruhuhu, Ilima, Galula e Selous 
(incluindo os lobos de Mikumi e Mvua da última) na Tanzania e a bacia de 
Tanga/Duruma entre a Tanzania e o Quénia. 
 
Todas estas bacias começaram como típicos riftes intracratónicos. 
 
Litostratigrafia geral do Karoo da Bacia Principal do Karoo 
 
5 grupos compõem o Karoo desta região, a saber; Dwyka, Ecca, Beaufort, 
Stromberg, e Drankensberg os 4 primeiro sedimentares e o último ígneo. 
 
Supergrupo do Karoo na área tipo (Bacia Principal do Karoo) é de cerca de 
12.000 m. 
 
 
 
 
Formações do Supergroupo 
Karoo na Bacia Principal 
Dwyka 
• O Grupo do Dwyka (e seus equivalentes noutras bacias) inclui depósitos 
de influência glaciar que se acumularam entre 300-290 Ma. 
A extensão desta glaciação do Carbonífero Superior-Pérmico Inferior pode 
ser seguida desde a Bacia Principal do Karoo até ao Gabão, Sudão Ocidental e 
Somália. 
• Foram acumulados até 800 m diamictitos marinhos siltosos, com 
dropstones proveniente de gelos flutuantes. A sequência caracteriza-se por 
um carácter uniforme e uma continuidade lateral das camadas, sugerindo 
deposição a partir de suspensão em ambiente de baixa energia. 
 
Ecca 
• As rochas do Grupo do Ecca, essencialmente uma sequência clástica de 
argilitos, siltitos, arenitos, alguns conglomerados, e carvão, afloram 
extensivamente nesta bacia. 
• A idade do Ecca nesta bacia vai desde o Dwyka do Carbonífero Superior 
até ao Grupo do Beaufort do Pérmico Superior-Triássico Médio. Ocupando 
grande parte do período Pémico. 
O Ecca atinge a sua espessura máxima de 3000 m na parte sul da bacia. 
Beaufort 
• O Grupo é constituido por depósitos fluviais Permo-Triássicos depositados 
na Bacia Principal. Cobrem uma superfície de 200.000 km2 e atinge uma 
espessura máxima de 7000 m na parte mais profunda, afunilando rapidamente 
para norte. 
• Os estratos do Beaufort consistem predominantemente de lamitos e siltitos 
com arenitos lenticulares e tabulares subordinados depositados em vários 
ambientes fluviais. 
O limite com o Ecca subjacente é transicional e diácrono, denotando uma 
mudança de sistemas deposicionais deltaicos para fluviais. Por isso o limite 
nem sempre é fácil de definir. 
Entre o Grupo do Beaufort e o Grupo (sequente) de Stormberg, há um hiato de 
cerca de 10 M.a. (237-230 Ma), no Triássico Médio 
 
Stormberg 
• O Stormberg é constituído por três formações: (i) Molteno, no Triássico 
Superior, (ii) Elliot, na transição do Triássico Superior para o Liássico (Jurássico 
inferior) e (iii) Clarens, desde o Liássico até ao Doger (Jurássico Inferior 
também). As espessuras médias são respectivamente 460 m, 480 m e 300 m, 
num total de 1240 m. 
• A Molteno é composto principalmente por arenitos grosseiros, seguidos dos 
argilitos siltosos da Eliott e dos arenitos finos a médios da Clarens. 
 
Drankensberg 
• Constituído por cerca de 1400 m de lavas basálticas. 
Segundo Salman e Abdula (1994), o Ciclo do Gondwana divide-se em duas fases: 
Fase de rifteamento do Gondwana – Carbonífero Superior – Triássico e a Fase final do 
Gondwana – Jurássico Inferior - Médio 
 
a) Fase de rifteamento do Gondwana – Carbonífero Superior - Triássico (Fig. 12); 
 
Durante este período formaram-se: 
(i) rifts do Karoo (Zambeze Médio e Inferior, Maniamba) e 
(ii) depressões intracontinentais controladas por falhas (Bacias de Macaa-Intule e de 
Lugenda). 
• Estes grabens e depressões foram preenchidos por sedimentos terrígenos. Nas partes das 
bacias próximas aos cratões onde os glaciares começaram a derreter, depositaram-se tilitos 
(correspondentes ao Grupo Dwyka) e depois depósitos terrígenos (equivalentes ao Grupo do 
Ecca), depósitos estes ocasionalmente depositados em zonas pantanosas onde o material 
carbonoso deu origem a camadas de carvão. 
 
• Em Moçambique, ao contrário da Bacia Principal do Karoo na África do Sul, todas as bacias 
foram controladas por estruturas tectónicas lineares, 
 
• Os fácies marinhos (Fig. 12) ao largo do Quénia e Madagáscar mostram o início da abertura 
do Canal de Moçambique. 
 
 
 
b) Fase final do Gondwana – Jurássico Inferior - Médio (Fig. 13) 
 
 
• A fracturação continuou, resultando na desintegração do Gondwana em 
blocos. 
 
• Os limites dos cratões, marcadas por magmatismo basáltico e riolítico 
(Libombos, lavas do centro de Moçambique, a leste do Cratão do Zimbabwe) 
foram reactivados. Nas grandes bacias, como no centro/sul de Moçambique, 
ocorreu magmatismo de plataforma (Fig. 12) que se estende para leste. 
 
• Com a continuação da abertura do Canal de Moçambique por fracturação do 
Gondwana, os fácies marinhos progridem para sul (comparar com a figura 
anterior). 
 
• Por fim, esta grande bacia é subdividida em várias sub-bacias por acção de 
rifteamento por reactivação de riftes pré-existentes do Precâmbrico.

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