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708022 - Literatura 02 Introdução aos Sistemas Hidráulicos de Potência – Fluid Power Professor Richard de Medeiros Castro, MSc. LASPHI Laboratório de Automação e Simulação de Sistemas Pneumáticos e Hidráulicos Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro FORMAS DE ENERGIA HIDRÁULICA PNEUMÁTICA ELÉTRICA MECÂNICA Fontes de energia (Acionamento) Motor elétrico Motor de combustão Acumulador de pressão Motor elétrico Motor de combustão Reservatório (vaso de pressão) Redes elétricas Baterias Motor elétrico Motor de combustão Força por peso Força tensora (mola) Elementos Transmissores de energia Tubulações e mangueiras Tubulações e mangueiras Condutores ou cabos elétricos Campo eletromagnético Peças mecânicas (alavanca, eixos, etc.) Transporte de energia Líquidos Ar comprimido Elétrons (corrente elétrica) Corpos rígidos e elásticos Densidade de força Grande (altas pressões, grandes forças e pequeno volume construtivo Relativamente pequeno e pressões baixas Pequeno (comparação da relação peso-potência – motor elétrico com motor hidráulico). Grande, abrangência e distribuição do volume construtivo por vezes mais desfavorável do que a hidráulica Influenciamento contínuo (aceleração e desaceleração) Muito bom através da pressão e vazão Bom através da pressão e vazão Bom até ótimo comando e regulagem elétrica Bom Tipos de movimentos dos acionamentos de saída Movimento linear e de rotação através de cilindros e motores hidráulicos, facilmente atingíveis. Movimento linear e de rotação através de cilindros e motores hidráulicos, facilmente atingíveis. Predominantemente mov. de rotação e mov. linear: solenóides (pequenas forças e cursos pequenos) Movimento linear e rotacional Comparações qualitativas entre as formas de ENERGIA Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Definição: Contextualização – Fluid Power Definição: Contextualização – Fluid Power Definição: Aplicações – Fluid Power Energia eólica Definição: Aplicações – Fluid Power Definição: Aplicações – Fluid Power Definição: Aplicações – Fluid Power ../../../VIDEOS TÉCNICOS/APLICAÇÕES PNEUMÁTICAS/Pie_Production_Line[baixavideos.com.br].f4v Definição: Aplicações – Fluid Power Definição: Contextualização – Fluid Power Definição: Contextualização – Fluid Power Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Definição: Contextualização – Fluid Power Definição: Arquitetura – Fluid Power Definição: Arquitetura – Fluid Power Definição: Arquitetura – Fluid Power Definição: Sistema Hidráulico de Potência É um conjunto de elementos físicos associados que, utilizando um fluido como meio de transferência de energia, que permite a transmissão e controle de forças e movimentos. Um SH, é o meio em que uma forma de energia de entrada é convertida e condicionada de modo a se ter como saída energia mecânica útil. Neste processo ocorrem várias conversões de energia, deixando o sistema com baixo rendimento, havendo a necessidade de cautela no dimensionamento dos componentes. Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Motor hidráulico Cilindro Válvula de fluxo Válvula de retenção Válvula direcional Válvula limitadora de pressão Bomba Filtro Reservatório Conversão de Energia Controle de Energia Conversão de Energia Composição: Sistema Hidráulico de Potência Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro A combinação apropriada dos componentes, cada qual com características operacionais distintas, permite tratar o sistema como uma associação de grupos de componentes com funções bem definidas de conversão, controle e limitação de energia. Figura 01: Unidades principais dos sistemas hidráulicos de potência Definição: Unidades de Conversão e Limitação A unidade de conversão primária (UCPH) é composta pelos componentes que produzem vazão de fluido e são capazes de manter a pressão: as bombas hidráulicas. O fluido (matéria – massa de óleo) é bombeado e conduzido com energia (vazão e pressão) através de tubulações até a de limitação e controle composta pelas válvulas hidráulicas. Na UCP, a energia mecânica de entrada é convertida em energia hidráulica, ou seja, potência hidráulica. Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro 1 1hP p Q= Essa forma de energia transferida ao fluido hidráulico, ao ser transmitida a unidade de conversão secundária, é intermediada pela unidade de limitação e controle (ULC), através das válvulas. Finalmente essa energia de fluido é transferida a unidade de conversão secundária (UCS), convertendo em energia mecânica. Energia Mecânica • Força e velocidade • Torque e rotação Campo de aplicação Sistemas Hidráulicos de Potência Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Os sistemas hidráulicos possuem características que os tornam especialmente recomendados para uma série de aplicações, entre elas destacam-se dois grandes grupos: Hidráulica Estacionária Hidráulica Mobil Ex: Retroescavadeira Ex: Prensas hidráulicas Campo de aplicação Sistemas Hidráulicos de Potência Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro • Máquinas operatrizes, prensas, robôs industriais; • Siderurgia, comportas e represas, pontes móveis), geração de energia e extração mineral; • Tratores, guindastes, máquinas agrícolas, carros, etc..; • Aplicações navais (controle do leme, guindastes, etc..); • Controle de aeronaves, trens de aterrisagem, simuladores de voo, disjuntores de centrais elétricas; • Processadores de lixos urbanos, manutenção de redes elétricas, etc... Campo de aplicação Sistemas Hidráulicos de Potência Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Equipamentos de testes Supensão automotiva Ensaio de tração Deformação de aros automotivos Acionamento hidrostático para teste de giro Teste dinâmico em mola Resistência de juntas por solda Simuladores de voo Medição de alongamento de chassi com sistema de visão Características Sistemas Hidráulicos de Potência Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Relevantes (Vantagens) • Baixa relação peso/potência (aplicações aeronáuticas); • Resposta rápida (inversão de movimentos); • Variação contínua de força e velocidade nos atuadores (sistema analógico); • Controle de sistemas rápidos; • Movimento preciso em sistemas lentos; • Segurança à sobrecarga; • Componentes lubrificados pelo próprio fluido; • Capacidade de armazenar energia (acumuladores); • Custo elevado; relação a sist. Mecânicos e Elétricos; • Perdas por vazamentos internos e externos; • Compressibilidade, embora pequena, pode afetar; • Presença de ar (bolhas - cavitação) provoca movimento pulsante nos atuadores; • Baixo rendimento devido à perda de carga nas canalizações e nos componentes; • Alterações na temperatura, altera a viscosidade do óleo, (perdas por vazamentos. Limitações (Desvantagens) ../../../VIDEOS TÉCNICOS/MOTOR ELÉTRICO - MOTOR HIDRÁULICO/Motor hidraulico - motor elétrico.jpg Histórico Apanhado da Evolução Histórica Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro A energia fluídica já vem sendo utilizada a centenas de anos. As 1ª rodas d’água foram construídas por volta de 200 a.C., perdurando seu uso até os dias com sua evolução técnica nas turbinas hidráulicas. Em 1600, Johannes Kleper, desenvolveu a bomba de engrenagem; Em 1640, Blaise Pascal, enunciou o princípio da prensa hidráulica (hidrostática); Em 1763, James Watt construiu a máquinaa vapor; Em 1795, Joseph Bramah efetivou o principio de pascal construindo a primeira prensa hidrostática. Histórico Apanhado da Evolução Histórica Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Em 1845, William George Armstrong desenvolveu na Inglaterra várias máquinas hidrostáticas empregados na indústria naval. No século XX, os sistemas de transmissão hidráulicos – foram afetadas pelos acionamentos elétricos; A partir de 1900, Eli Janney deu um novo impulso aos sistemas hidráulicos substituindo o meio de transmissão de energia, de água para óleo, reduzindo os problemas de lubrificação. Em 1910, Hele Shaw introduziu a primeira máquina de pistões radiais utilizando óleo como fluido operante; Em 1950, Jean Mercier construiu o primeiro acumulador hidropneumático; Em 1958, Blackburn, Lee e Shearer, desenvolveram os primeiros componentes hidráulicos para o controle contínuo, um novo campo da hidráulica chamado de servo-hidráulica separando-se da hidráulica convencional; Histórico Apanhado da Evolução Histórica Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Em 1980, iniciaram-se os primeiros trabalhos com fluidos especiais (sintéticos), devido aos problemas decorridos da crise do petróleo e em função das exigências ambientais. A partir dessa data também começaram a surgir também os componentes de sistemas utilizando tecnologias de novos materiais e os acessórios hidráulicos para a automação industrial, como os transdutores lineares, de pressão e vazão entre outros. Válvulas proporcionais Fluidos sintéticos Vazão Pressão Transd. Linear Fundamentação Hidromecânica Unidades Fundamentais Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Relação entre as unidades Fundamentação Hidromecânica Unidades Fundamentais Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Relação entre as unidades Fundamentação Hidromecânica Unidades Fundamentais Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Relação entre as unidades Tabela 01: Comparação das variáveis de força, vazão e potência entre os principais sistemas de potência Fundamentação Hidromecânica Relação entre Cilindro x Reservatório Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Pressão Em termos de hidrostática, define-se pressão como sendo a FORÇA exercida pelo fluido por unidade de ÁREA do recipiente que o contém. Sua unidade no S.I é dada em N/m2 ou Pa, embora seja comum ainda a utilização de unidades como o Atm, bar, Kgf/cm2, Lbf/pol2 (PSI), entre outras. Desde modo com a definição de pressão é possível conhecer a força que um fluido confinado exerce contra as paredes de um reservatório, sabendo a sua massa específica e a altura que ele atinge (pressão hidrostática), ou para manter um sistema em equilíbrio, se tratando de cilindros hidráulicos. Cilindro Hidráulico Reservatório de Fluido A gm A F P . == HgP = .. Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro O fundamento da hidrostática está baseada na lei de Pascal, onde determina que “se uma força externa for aplicada sobre uma parcela de área de um fluido confinado, a pressão decorrente será transmitida integralmente a todo o fluido e a área do recipiente que o contém”. Quando se admite que o fluido é incompressível, uma perturbação local de pressão é transmitida integralmente a todo fluido. A lei de Pascal ( ) ( ) ( )2 2 m N mN A F P = Princípio de Pascal Aplicação do princípio de Pascal (Elevador de Cargas) Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento Linear Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Em um elevador de cargas, o cilindro hidráulico de atuação é comandado manualmente através de um macaco hidráulico, apresentado conforme figura anterior. Considerando o sistema sem perdas e que o retorno do cilindro hidráulico seja feito pela ação da gravidade, calcule: Exemplo numérico Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento Linear a)A força necessária em N, para o operador iniciar o processo de levantamento, para Ø1 e Ø2, respectivamente de 15 mm e 60 mm e s1 = 70 mm. b)Para um curso máximo de 250 mm, determine o nº de vezes para o movimento da alavanca para atingir esse curso. 1500kg Dimensões da alavanca a = 350 mm e b = 50 mm RESOLUÇÃO - item a) 21 2 1 2 ]cte [N/m F F P A A = = = 4 . . 4 . 22 2 1 1 d gm d F = 4 6 807,91500 4 5,1 22 1 = F NF 341,9191 = • Alavanca 0 5 530 341,919 F + = NFoperador 33,131= • Equilíbrio das pressões 0 1 0 1 0 ( ) 0 ( ) My F a b F b F a b F b = + − = + = Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Exemplo numérico (cont.) Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento Linear RESOLUÇÃO - item b) Vimos que uma pequena força F1 é suficiente para vencer grandes cargas como F2. Por outro lado, como se está se adimitindo que o fluido é incompressível, para um dado deslocamento da carga, o volume deslocado nos dois cilindros será o mesmo, portanto, s1 e s2 seráo diferentes, sendo sua relação determinada também pelas razões das áreas: 21 VV = 2211 .. AsAs = 4 6. . 4 5,1. .7 2 2 2 s= cms 43,02 = mms 3,42 = Igualdade nos volumes 4 6. .25 4 5,1. . 22 1 =s 7 400 =vezes on 21 VV = 2211 .. AsAs = cms 4001 Para um curso máximo do cilindro maior igual a 250 mm Considerando que o atuador menor possui um deslocamento máximo de 70 mm. 60 vezes (cont.) Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Multiplicador de pressão Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento Linear Os multiplicadores de pressão são dispositivos que convertem fluido de baixa pressão em alta pressão, isto é, intensificam a pressão de um sistema hidráulico. Seu principio de funcionamento baseia-se em uma relação de áreas conforme figura. Sua vantagem é adicionamento de pressão ao circuito sem utilizar potência do sistema. 11 .APF = A força de deslocamento é dada pelo produto entre pressão de entrada P1 e a área maior do êmbolo A1. Essa força F, que é transmitida pelo sistema e quando relacionada com a área menor, gera uma pressão maior P2. 2211 .. APAP = 21 FF = Igualdade das forças – união dos êmbolos ( ) ( ). ( ) 600 P bar Q pm N kW= Potência adicionada: amplificação através da energia desenvolvida pela multiplicação da pressão. Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento Linear O multiplicador será utilizado em um sistema óleo-hidráulico em que a pressão gerada pelo circuito na entrada do acumulador é de 65 Kgf/cm2. Os diâmetros d1 e d2 são respectivamente 200 e 75 mm. Determine a pressão de saída gerada pelo booster em Lbf/pol2 (PSI) e a potência fornecida ao circuito, considerando uma vazão máxima do sistema de 0,02 m3/min. Exemplo numérico 1 (cont.) 4 5,7. . 4 20. .65 2 2 2 P= 179,44 4,202420 2 =P oucmkgfP 22 22,462= PSIP 19.67022 =PSIcmkgf 5,141 2 = 600 2022,462 =N 600 )().( )( pmQBarP kWN = Potência fornecida kWN 4,15 WattsN 15410= Wcv 5,7351 = kWN 41,15= Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento Linear Empilhador hidráulico . [N.m]W F y=Trabalho . . . [N.m]E m g y F y= =Energia . . [N. W] F y m J N F v t s s = = = = Potência Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático– Movimento Linear t V Q =Vazão pApF .=Força p p A Q ApvFN ... == vA t yAV Q p p . ).( = = Potência QpNh .= Exemplificação (01) Um cilindro hidráulico está em extensão. Desprezando as perdas nas linhas de transmissão e válvulas de controle, determine: a) A força de carga, F (N); b) A taxa de fluxo de retorno, QT (lpm); c) A velocidade do pistão, v (m/s); d) A pot. mec. produzida pelo cilindro, Nm (kW); e) A pot. hidráulica de saída da bomba, Nh (kW). Dados: Pressão da linha: 200bar Vazão da bomba: 40lpm Diâmetro do êmbolo: 100mm Diâmetro da haste: 70mm Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento Linear Exemplificação (02) - Regenerativo Um cilindro hidráulico está em extensão. Desprezando as perdas nas linhas de transmissão e válvulas de controle, determine: a) A força de carga, F (N); b) A taxa de fluxo na entr. e saí. Qin e Qout (lpm); c) A velocidade do pistão, v (m/s); d) A pot. mec. produzida pelo cilindro, Nm (kW); e) A pot. hidráulica de saída da bomba, Nh (kW). Dados: Pressão da linha: 200bar Vazão da bomba: 40lpm Diâmetro do êmbolo: 100mm Diâmetro da haste: 70mm Resolução a) A força de carga F (N); Como P1 = P2 Portanto, 1 1 2 2. .F p A p A= − . 1 1 2 2. .resF p A p A= − ( ) 2 5 5 2 21 . 1 2200.10 200.10 . 4 4 res d F d d = − − ( ) 2 5 5 2 2 . 0,1 200.10 200.10 . 0,1 0,07 4 4 resF = − − . 79.969,02resF N= 79,97F kN Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento Linear Exemplificação (02) – (cont) Resolução b) Taxa de fluxo, Qin e Qout (lpm); Sabe-se que: (Eq. (01) (Eq. (02) De acordo com a figura a velocidade pode ser determinada através da vazão volumétrica: Introduzindo a equação da velocidade na equação 2 (Eq. 02), tem-se: in b outQ Q Q= + out in bQ Q Q= − Q v A = 1 2 in outQ QQv A A A = = = 1 2 out out b A Q Q Q A = − 1 b out Q Q R = − 1 2 ( )relação de áreas A R A = Como: ( ) 2 2 2 40 0,1 4 1 0,1 0,07 4 outQ = − − 1 b out Q Q R = − 41,63outQ lpm= 40 41,63 81,63in b out inQ Q Q Q lpm= + = + = c) A velocidade do pistão, v (m/s); Como: 1 inQv A = 2 81,63 60000 0,1 4 v = . 0,173 /regv m s = Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento rotativo Acionamento hidrostático Deslocamento (Vd) e Vazão (Q) Acionamento Hidrostático consiste na transmissão de movimentos rotativos através de sistemas hidráulicos, utilizando-se de bombas e motores com princípios hidrostáticos. Princípio hidrostático Motor hipotético (palhetas) Com mov. do rotor, em um giro de 360º, o volume de fluido deslocado (Vd) a montante e a jusante da palheta, para um perímetro médio 2π (d /2), será: ( )3. .=dV A d m rot Sendo, ω [rad/s] a velocidade angular e v = ω . (d/2) a velocidade tangencial média em d/2, a vazão será de acordo com a eq. da continuidade, ( )3. . Q . . 2 = = d Q v A A m s Sabendo que ω [rad/s] = 2π n (com n em rps), Qb (Q1 - bomba) e Qm (Q2 - motor hid. serão obtidas, 1 1 1.nQ V= 2 2 2.nQ V= (Eq. 1) (Eq. 2) (Eq. 3) (Eq. 4) Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento rotativo Acionamento hidrostático Torque e (T) e potência (N) Sabendo que o torque aplicado ao eixo é dado por F x d/2, e que a força nesse caso é a resultante do ∆p agindo sobre a alavanca, tem-se, Finalmente, as potências requeridas na bomba e no motor hidráulico, definidas e termos de torques e velocidades angulares, serão, respectivamente, Introduzindo as eq. 3 e 4 (anterior), sendo ω =2π.n, as potências podem ser expressas, da mesma forma que para a prensa hidrostática (N = P.Q) Nesse caso considera-se o rendimento do sistema (η = 100%), devido a η = N2/N1 = 1 1 1 1 1. . 2 = d T A p 2 2 2 2. . 2 = d T A p Em concordância com a Eq. 1 (anterior) A= Vd/π.d, tem-se que: 1 1 1 . 2 V p T = 2 2 2 . 2 V p T = Motor hidráulico Bomba 1 1 1.N T = 2 2 2.N T = 1 1 1.N Q p= 2 2 2.N Q p= Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento rotativo Acionamento hidrostático Exemplo numérico (pag. 95 – Livro de Fundamentos) A talha hidrostática da figura deve elevar uma barra de aço com massa m = 1910 kg á velocidade de 26,3 cm/s. O motor utilizado para acionar a polia possui um deslocamento volumétrico V2 = 200 cm 3/rot. Considerando uma rotação do motor elétrico igual a 1750 rpm, determine: a) A pressão (p) do sistema em bar; b) A rotação (n2) em rpm; c) A vazão (Q) e o deslocamento da bomba (Vg) em lpm e cm3/rot.; d) Os torques na bomba (T1) e no motor hidráulico (T2) em Nm; e) A potência (N) do motor elétrico em kW. a) A pressão (p) do sistema em bar; Sabe-se que a pressão é gerada pela carga, perda de pressão nas canalizações e por atritos. Neste caso, considerando apenas a carga, tem-se que: Lembra-se que: De acordo com a equação do torque sobre o braço da alavanca, tem-se: Resolução F m g P A A = = Cons. g = 9,81 m/s2 indeterminado . 2 gV p T = ( ) 2 2 0,1 1910 9,81 936,85 . 2 d d T F T m g T T N m = = = = Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento rotativo Acionamento hidrostático Exemplo numérico (Cont.) a) A pressão (p) do sistema em bar; Com e tendo conhecimento do tamanho do motor hidráulico, ou seja, do Vg, pode-se determinar, a pressão: b) A rotação (n2) em rpm; De acordo com os dados do problema, tem-se a velocidade tangencial, que é de 26,3 cm/s. Resolução: 2 936,85 .T N m= 6 2 . 200.10 936,85 2 2 gV p p T − = = 229464089,75 /p N m = 294,64p bar = Sabe-se que ω [rad/s] = 2π.n (com n em rps) e que a veloc. tang. = ω . r, Determina-se a rotação do motor hidráulico n2. c) A vazão (Q) e o deslocamento da bomba (Vg) em lpm e cm 3/rot.; Para este caso, Q1 = Q2, ou seja, não existem perdas volumétricas citadas para a bomba e o motor hidráulico. 2v n r= 0,263 2 0,05 0,836n n rps= = 2 50,17n rpm = Departamento de Engenharia Mecânica e Automação Prof. MSc. Richard de Medeiros Castro Fundamentação Hidromecânica Princípio Hidrostático – Movimento rotativo Acionamento hidrostático Exemplo numérico (Cont.) Resolução: c) A vazão (Q) e o deslocamento da bomba (Vg) em lpm e cm 3/rot.; Deslocamento geométrico (Vg) Para um motor elétrico girando a 1500 rpm: 1 2 2.gQ Q V n= = 3 6 1 1,672.10 m Q s −= 1 10Q lpm = 1 1 1.nQ V= 6 1 1750 1,672.10 . 60 V− = 8 3 1 5,73.10 / rot .V m −= 3 1 5,73 / rot .V cm= c) Os torques na bomba (T1) e no motor hidráulico (T2) em Nm; T2 já determinado anteriormente, para obter o valor da pressão. O torque do motor elétrico necessário para a movimentação da bomba hidráulica, será: 2 936,85 .T N m= 6 5 1 5,73.10 294,64.10 2 T − =1 1 1 . 2 V p T = 1 26,84T Nm = e) A potência (N) do motor elétrico em kW. ou 1 1 1.N Q p= 1 1 1.N T = 1 1 1750 26,84 2 . 5 60 N N kW= 6 1 2 200.10 .0,836Q Q −= = 708022 - Literatura 02 Introdução aos Sistemas Hidráulicos de Potência – Fluid Power Professor Richard de Medeiros Castro, MSc. LASPHI Laboratório de Automação e Simulação de Sistemas Pneumáticos e Hidráulicos Sistemas Hidráulicos e Pneumáticos
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