Buscar

Competências da Engenharia Clínica II - Todas as aulas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 249 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 249 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 249 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
ERGONOMIA E FATORES HUMANOS PARTE I
ERGONOMIA
CONCEITOS
A ergonomia é o estudo da relação entre o homem e seu ambiente de 
trabalho. Esse termo não abrange somente o ambiente propriamente dito, 
como também envolve os instrumentos, as máquinas, o mobiliário, os 
métodos e a organização do trabalho (ALEXANDRE, 1998; PETZHOLD; 
VIDAL, 2003).
A evolução da tecnologia permite projetar ferramentas, máquinas, 
equipamentos e serviços com um alto desempenho, porém os projetos 
devem respeitar as exigências para que sejam adequados aos limites e 
capacidades do ser humano (MONDELO; GREGORI; BARRAU, 1999).
ERGONOMIA
CONCEITOS
A Ergonomia cuida do ajuste entre o usuário de equipamento e de seus
ambientes, buscando a melhor forma de executar uma tarefa com o menor
desperdício de energia levando em conta as capacidades, as limitações e 
as características de cada operador.
Ergonomia Física está preocupada com a anatomia humana e alguns dos 
antropométricos, fisiológicas e características da biomecânica, como eles, 
relacionados com a física;
Ergonomia Cognitiva trata de processos mentais, tais como percepção, 
memória, raciocínio e resposta motora, conforme afetam interações entre 
seres humanos e outros elementos de um sistema. 
ERGONOMIA
OBJETIVOS
- Segurança. 
- Satisfação e o bem-estar dos trabalhadores no seu
relacionamento com sistemas produtivos (IIDA, 2005). 
- Melhorar a qualidade de vida dos usuários, tanto para o 
profissional durante a utilização do equipamento, quanto para o 
paciente.
- Redução de erros, aumentando a qualidade dos serviços e o 
bem-estar dos usuários, (MONDELO; GREGORI; BARRAU, 
1999).
ERGONOMIA
OBJETIVOS
É relevante na concepção de coisas como móveis seguros e fácil de 
usar interfaces para máquinas e equipamentos. Um design 
ergonômico adequado é necessário para evitar lesões por esforços 
repetitivos e outras perturbações musculoesqueléticas, que podem se 
desenvolver ao longo do tempo e podem levar à incapacidade em 
longo prazo.
ERGONOMIA
OBJETIVOS
Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às
características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe descrever
uma análise ergonômica do trabalho onde se usa o equipamentos
medico assistenciasis em estudo, devendo a mesma abordar, no 
mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido na NR-17. 
ERGONOMIA
OBJETIVOS
Os parâmetros a serem analisados em um ambiente de trabalho incluem:
• Levantamento, transporte e descarga individual de materiais;
• Mobiliário do posto de trabalho;
• Equipamentos nos postos;
• Condições ambientais;
• Organização do trabalho;
• Capacitação dos trabalhadores;
• Condições sanitárias de conforto;
• Programas de saúde ocupacional e de prevenção de riscos ambientais;
• Disposições transitórias.
ERGONOMIA
USABILIDADE
CONCEITOS
Segundo a ISO 9241-11, pela ótica da ergonomia, a usabilidade é 
definida como: “a capacidade de um produto ser usado por usuários
específicos para atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência
e satisfação em um contexto específico de uso” (ISO, 1998, tradução
própria).
ERGONOMIA
USABILIDADE
A usabilidade pode ser compreendida como uma característica do fator
humano relacionada à facilidade de uso, efetividade, eficiência e 
satisfação do usuário, e deve ser considerada desde o desenvolvimento
do produto.
Em seu sentido mais amplo, a usabilidade da interação humano-
computador, por exemplo, não abrange apenas o sistema informatizado, 
mas o equipamento e o mobiliário incluídos no ambiente de trabalho, 
fazendo interseção com a usabilidade de produtos. 
ERGONOMIA
USABILIDADE
RISCOS DE EQUIPAMENTO COM USABILIDADE RUIM
- Modificações de alto custo.
- Insatisfação do cliente.
- Grande número de atendimento ao cliente.
- Alto número de chamadas de serviço.
- Reclamações, perda de produtividade.
- Recalls.
- Perda de receita.
ERGONOMIA
USABILIDADE
IMPORTÂNCIA
Sobrevivência das empresas desenvolvedoras de equipamentos
médicos.
Mais de um terço dos incidentes envolvendo dispositivos médicos
tinham envolvidas questões de usabilidade e, em média, 195.000 
pessoas morrem nos hospitais americanos anualmente por causa de 
erros médicos. (relatório publicado pelo FDA).
Interfaces de equipamentos médicos tem se tornado cada vez mais
complexas e, sem dúvida, podem contribuir e muito para o problema.
ERGONOMIA
USABILIDADE
A norma ABNT NBR IEC 62366: Aplicação de Engenharia de 
Usabilidade para Produtos para a Saúde é um padrão internacional 
que aponta diretamente para redução do risco de erros na utilização 
de produtos para a saúde, focada para fabricantes, para ser aplicada 
durante o desenvolvimento do produto.
ERGONOMIA
USABILIDADE
FATORES
• Atitude – devem ser considerados custos humanos aceitáveis em
termos de fadiga, estresse, frustração, desconforto e satisfação.
• Flexibilidade – o produto deve ser capaz de lidar com um limite
razoável de variação de tarefas.
• Facilidade de aprendizagem – deve permitir que os usuários alcancem
níveis de desempenho aceitáveis.
• Utilidade percebida do produto – o maior indicador da usabilidade de 
um produto é se ele é usado. 
ERGONOMIA
USABILIDADE
FATORES
• Adequação à tarefa – um produto “usável” deve apresentar uma
adequação aceitável entre as funções oferecidas pelo sistema e as 
necessidades e requisitos dos usuários.
• Características da tarefa – a frequência com que uma tarefa pode
ser desempenhada e o grau no qual a tarefa pode ser modificada.
• Características dos usuários – incluída nas definições de 
usabilidade que se refere ao conhecimento, habilidade e motivação
da população usuária.
Objetivos 
de
usabilidade
Medidas de
Eficiência
Medidas de
Eficácia Medidas de
Satisfação
Usabilidade 
global
Porcentagem de 
objetivos
alcançados
Tempo para 
completar
uma tarefa
Escala de 
satisfação
Usabilidade 
global
Porcentagem de 
usuários
completando a tarefa 
com
sucesso
Tarefas 
completadas
por unidade de 
tempo
Frequência de uso
Usabilidade 
global
Média das tarefas
completas
Custo monetário 
de
realização da 
tarefa
Frequência de 
reclamações
ERGONOMIA
USABILIDADE
ESPECIFICAÇÕES
A especificação da usabilidade deve conter, de acordo com a Norma:
• Especificação da aplicação;
• Riscos relacionados ao uso do e quipamento;
• Erros de uso previstos;
• Cenários de uso do equipamento;
• Ações do operador;
• Requisitos da interface equipamento-operador;
• Requisitos para determinar se as operações são reconhecidas pelo
operador.
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
ERGONOMIA E FATORES HUMANOS PARTE II
ERGONOMIA
PROBLEMAS
As lesões do sistema músculo esquelético têm despertado a
atenção de pesquisadores do mundo inteiro, visto que são uma
das mais importantes causas de morbidade e de incapacidade de
adultos, e também pelos custos econômicos que acarretam.
A elucidação de fatores que causam lesões no sistema
osteomuscular tem sido objeto de numerosos trabalhos que
atualmente se voltam para aspectos amplos como fatores
psicológicos, condições socioeconômicas, defeitos posturais e
estilo de vida.
ERGONOMIA
PROBLEMAS
Determinadas posturas e movimentações adotadas por um
trabalhador repetidamente, durante anos, pode afetar a sua
musculatura e a sua constituição ósseo-articular, principalmente a
da coluna e dos membros, resultando, em curto prazo, em dores
que se prolongam além do horário de trabalho. Em longo prazo
podem resultar em lesões permanentes e deformidades.
ERGONOMIA
PROBLEMAS
Entre essas afecções estão incluídas as enfermidades da coluna
vertebral sendo que as dores e queixas crônicas relacionadas
com a coluna vertebral constituem um complexo desafio para a
Saúde Ocupacional.
Há uma associação entre os problemas na coluna vertebral com a
movimentação de pacientes acamados e com o excesso de
esforço físico ao transportá-los.
ERGONOMIAPROBLEMAS
Já se sabe inclusive que durante a realização desses
procedimentos, o peso levantado por funcionários de enfermagem
igualam-se ou mesmo excedem as recomendações.
Além disso, são realizados sob condições desfavoráveis, com
uma equipe insuficiente e com equipamentos inadequados e sem
manutenção
ERGONOMIA
PROBLEMAS
Para avaliar a manipulação de um paciente, além de todas as
variáveis já citadas, deve-se pensar em fatores como
disponibilidade de auxílios mecânicos; tipos de transportes;
equipamentos utilizados; espaço físico disponível; e, finalmente,
não se pode esquecer da segurança e conforto do próprio
paciente.
ERGONOMIA
SOLUÇÕES
LAVADORA BANHO DE PACIENTE CARROS ERGONOMICOS
https://www.osha.gov/ergonomics/guidelines/nursinghome/images
ERGONOMIA
SOLUÇÕES
Tranferencia lateral reposicionamento ficar em pé
ERGONOMIA
PROBLEMAS
fonte http://enhs.umn.edu/current/6120/2007/nursinghome/lifting.gif
ERGONOMIA
EQUIPAMENTOS
ERGONOMIA
EQUIPAMENTOS - CASO PRÁTICO
Implementou uma política de realizar todas as transferências de 
pacientes assistidos com elevadores mecânicos, e comprou leitos 
ajustáveis eletricamente. De acordo com Wyandot nenhuma lesão nas 
costas do levantamento residente ocorreu em mais de cinco anos 
(Wyandot County Nursing Home, Ohio)
Os custos de compensação dos trabalhadores diminuíram de 
uma média de quase US $ 140.000 por ano para menos de US $ 
4.000 por ano, absentismo reduzido e horas extras resultaram em 
economias anuais de aproximadamente US $ 55.000 e uma 
redução nos custos associados Salvou um adicional de US $ 
125.000 (Wyandot County Nursing Home, Ohio)
FATORES HUMANOS
INTERFACE USUÁRIO
QUESTÕES RELEVANTES
O menu é de fácil entendimento e bem visível?
Os comandos do equipamento são de fácil utilização?
O equipamento apresenta alguma sequência de comando para 
sua utilização com segurança?
As funções para utilização do equipamento são de fácil 
aprendizado?
Os botões e comandos do equipamento apresentam claramente 
qual a sua função?
FATORES HUMANOS
INTERFACE USUÁRIO
EXEMPLO MONITOR
MULTIPARAMETRICO
http://www.medicalmed.com.
br/home/produto/monitorizaca
o/monitor-
multiparametrico/monitor-
multiparametrico-bm5-bionet-
52131.html
Fonte: http://www.medicalmed.com.br/home/produto/monitorizacao/
monitor-multiparametrico/monitor-multiparametrico-bm5-bionet-52131.html
FATORES HUMANOS
INTERFACE USUÁRIO
FADIGA DE ALARME
Fonte: http://www.sfgate.com/health/article/Medical-equipment-generates-millions-of-alerts-5884480.php
Os alarmes são recursos que equipam maciçamente todos os equipamentos
eletromédicos, constituindo-se em um dos principais recursos encontrados pela
indústria para alertar os profissionais de saúde para os desvios a partir de um
predeterminado estado de normalidade, denotando supostamente a melhoria da
segurança do paciente.
FATORES 
HUMANOS
INTERFACE USUÁRIO
FADIGA DE ALARME
Essa falsa sensação de
segurança poderá contribuir para o
fenômeno fadiga de alarmes, que se
manifesta quando um grande número de
alarmes sobrecarrega a equipe,
contribuindo para que um evento de
risco de vida verdadeiro se perca em
uma cacofonia de ruídos de alarmes
concorrentes. Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-xCnN1beCtJY/T9db4Kwi3-
/AAAAAAAAACA/geO7Xnm265E/s1600/alarm-fatigue-infographic.png
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
REDES DE COMUNICAÇÃO - TELEFONIA 
PARTE I
REDES DE COMUNICAÇÃO
CONCEITOS
● As redes de comunicações estão sendo aperfeiçoadas constantamente 
para suportar a transmissão cada vez maior de informações.
● A introdução de novas tecnologias precisa ser implementada em todos os 
componentes de uma rede de comunicação, tais como:
- Equipamentos da rede (elementos de rede), 
- Meios de transmissão (redes de transporte),
- Sistemas de gerenciamento de rede.
REDES DE COMUNICAÇÃO
CONCEITOS
● Uma rede de telecomunicações pode ser composta de várias sub-redes, 
dependentes do tipo de serviço que é provido ao consumidor. 
● Os serviços utilizados pelos assinantes são dispostos em categorias. 
● As categorias mais comuns são:
- Telefonia fixa
- Telefonia celular
- Telefonia pública
- Comunicação de dados
REDE TELEFÔNICA
CONCEITOS
● Rede Telefônica: sistema integrado de fios, de cabos, de terminais (aparelhos 
utilizados pelos usuários) e de um vasto conjunto de acessórios.
- Objetivo: interligar os usuários (assinantes) à uma central telefónica e a 
várias centrais telefônicas entre si.
● Sistema telefónico: permite comunicação de dois assinantes, através do telefone.
- Divisão de um sistema telefónico:
- Rede de Comutação,
- Rede de Acesso,
- Rede de Transmissão
- Infra-estrutura
REDE TELEFÔNICA
DIVISÕES DO SISTEMA TELEFÔNICO
● Rede de Comutação: equipamentos necessários à seleção do caminho que 
possibilita a comunicação entre os usuários.
● Rede de Acesso: equipamentos e suporte físico necessários para a 
comunicação até o usuário.
● Rede de Transmissão: equipamentos e suporte físico que permite a 
propagação da informação.
● Infra-estrutura para Sistemas de Telecomunicações: sistemas secundários 
que fornecem apoio aos equipamentos de transmissão e comutação, como, 
por exemplo, o sistema de energia que alimenta eletricamente os componentes 
dos outros sistemas.
SISTEMAS DE TRANSMISSÃO
CONCEITOS
● A rede de transmissão ou rede de transporte de informações (voz, dados e 
sinais) é composta dos sistemas de transmissão através dos quais são realizadas 
as interconexões entre as centrais de comutação.
● Os sistemas usam os meios de transmissão para o envio das informações.
● Os meios de transmissão podem ser de dois tipos: 
- Meios físicos (wired ou com-fio): cabos coaxial ou fibra óptica 
- Meios não-físicos (wireless ou sem-fio): espaço livre. 
MEIOS DE TRANSMISSÃO
CONCEITOS
● Meio de transmissão é todo suporte que transporta as informações entre os 
terminais telefônicos, desde a origem (central telefônica na origem da chamada) 
até o destino (central telefônica no destino da chamada) e vice-versa. 
● São exemplos de meios de suporte à transmissão:
- telefone, 
- linha de assinante, 
- percurso interno nas centrais telefônicas, 
- linhas físicas, 
- multiplex,
- rádio, 
- atmosfera. 
MEIOS DE TRANSMISSÃO
CONCEITOS
● Linhas físicas são caracterizadas por condutores elétricos metálicos geralmente 
utilizando o cobre, que interligam duas centrais telefônicas quaisquer. 
● Tipos de linhas físicas:
- Pares de Condutores Elétricos: atualmente são agrupados para formar 
cabos de alta capacidade, conhecidos como cabos multipares. Onde em um cabo 
possuem diversos pares, (50 x 1) isso é: em apenas 01 cabo possuem 50 pares.
- Cabos Coaxiais: são compostos por um conjunto de condutores 
cilíndricos, um maciço e outro oco, isolados elétrica e magneticamente, 
agrupados numa estrutura protetora comum.
- Fios: raramente usados hoje em dia, normalmente entre postes para 
interligar centrais de comutação IU (interurbana).
REDES DE COMUNICAÇÃO
CONCEITOS
● O conceito de comunicação, em telecomunicações, pode ser entendido como o 
transporte da informação de um lugar para outro, da origem ao destino. 
● Para que se possa realizar uma comunicação, é necessário o uso de sinais. 
● O sinal é um fenômeno físico ao qual se associa a informação. 
- Por exemplo, no caso da telefonia, a fala humana transformada em 
corrente elétrica que transporta a voz pelo telefone são sinais. 
REDES DE COMUNICAÇÃO
CONCEITOS SOBRE SOM
● O som é uma onda mecânica que se propaga por vibrações (oscilações) no ar. 
Precisa de um meio físico para se propagar e portanto possui velocidade de 
propagação.
● As vibrações (compressões e descompressões no ar) causam uma estimulação 
neurológica no ouvido humano, reproduzindo a sensação da audição. 
● O som pode ser representado por um sinal analógico com forma de uma onda:
REDES DE COMUNICAÇÃOCONCEITOS SOBRE SOM
● Tempo (Duração) – variação no eixo horizontal medida em segundos.
● Amplitude (Volume ou Intensidade) – variação no eixo vertical, que indica o 
volume do som (maior amplitude mais alto o som). 
- A amplitude (altura do som) é normalmente medida em decibéis (dB). 
- Quanto maior a pressão exercida, mais alto o som e maior é a quantidade de 
decibéis (120 decibéis é o limite de dor suportável). 
- Freqüência (F) ou Tom – variação assinalada no plano X-Y, e que é determinada 
pelo número de ciclos em um segundo (Hz ou Hertz). O ouvido humano percebe 
freqüências entre 20 Hz e 20.000 Hz.
REDES DE COMUNICAÇÃO
CONCEITOS
● Uma simplificação de um sistema de telecomunicações é:
FONTE >> TRANSMISSOR >> MEIO + RUÍDO >> RECEPTOR >> DESTINO
REDES DE COMUNICAÇÃO
CONCEITOS
● Central privada ou PABX (Private Automatic Branch Exchange) comuta 
chamadas entre telefones de um usuário, em geral uma empresa, e é ligada a 
uma central local por um número chave. 
● O uso de PABX é particular e normalmente é interligada através de linhas 
tronco a uma central de comutação telefônica pública, que permite a seus 
terminais, denominados ramais, o acesso à Rede de Telecomunicações interna 
ou externa, através de comutação.
● As centrais para controle de chamadas de enfermagem utilizadas em hospitais 
utilizam as funcionalidades de centrais privadas de comutação (PABX). 
REDES DE COMUNICAÇÃO
CENTRAL PRIVADA OU PABX 
● PABX é uma central telefônica onde chegam as linhas da rede pública e saem 
os ramais para os usuários. 
● Em um ambiente corporativo normalmente existem muito mais ramais do que 
linhas telefônicas, principalmente devido ao custo, havendo a necessidade de um 
ponto central para gerenciar e distribuir as chamadas.
● A central PABX torna-se também um elemento de controle dos usuários de 
ramais, podendo gerenciar permissões de uso individuais ou por grupo.
● Nesta central também podem ser conectados o interfone para tocar direto no 
telefone e muitas outras funções, como conferência, chamada em espera, etc.
● No ambiente hospitalar, as funções das centrais de PABX podem ser usadas 
para interligar a equipe de enfermagem aos leitos e quartos dos pacientes.
SISTEMA DE COMUNICAÇÃO INTERNA
MOTIVAÇÃO 
fonte: Fabio Arantes/ SECOM
CHAMADAS DE ENFERMAGEM
EXEMPLOS 
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
REDES DE COMUNICAÇÃO – DADOS
PARTE II
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
CONCEITOS
● Redes de Computadores: Conjunto de módulos processadores capazes de 
trocar informações e compartilhar recursos, interligados por um sistema de 
comunicação.
● Sistema de Comunicação: arranjo topológico interligando vários módulos 
processadores através de enlaces físicos (meios de transmissão) e protocolos.
● Protocolos: Conjunto de regras com o objetivo de organizar a comunicação. 
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
CLASSIFICAÇÃO DE REDES EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA
● PAN – Personal Area Network – Pequenas distâncias. Altas taxas de 
transmissão, baixo custo, baixa taxa de erros.
● LAN – Local Area Network – Alguns metros até alguns quilômetros.
● MAN – Metropolitan Area Network – Até algumas centenas de quilômetros.
WAN – Wide Area Network – Distâncias Intercontinentais. Taxas de transmissão 
menores, custo elevado, maiores taxas de erros de transmissão, enlaces 
públicos e compartilhados.
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
CLASSIFICAÇÃO DE REDES EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
TIPOS DE INTERLIGAÇÃO DE REDES
Ligações Ponto-a-Ponto: Caracterizam-se pela presença de apenas 2 dispositivos 
de comunicação, um em cada extremidade do enlace em questão.
Ligações Multiponto: Caracterizam-se pela presença de 3 ou mais dispositivos de 
comunicação com possibilidade de utilização do enlace.
Ponto-a-
Ponto
Multipont
o
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
Formas de utilização do Meio Físico
● Simplex: A transmissão é realizada em apenas um dos sentidos de transmissão.
● Ex: Sistemas de broadcast (Rádio e TV)
● Half-Duplex: A transmissão é realizada nos dois sentidos de transmissão mas 
não simultaneamente. Ex: Sistemas Trunking (rádio Nextel), walkie-talkie
● Full-Duplex: A transmissão é realizada nos dois sentidos de transmissão 
simultaneamente. Ex: Telefone. 
● Simple
x
● Half-
Duplex
● Full-
Duplex
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
MODELO OSI - ISO
● O modelo OSI de padronização de comunicação proposto pela ISO é composto 
originalmente por 7 camadas estruturais.
● Este modelo especifica os requisitos e funcionalidades que devem ser atendidos 
por cada camada do modelo de comunicação.
● Na verdade o modelo OSI não é uma arquitetura de rede, pois não especifica os 
protocolos empregados em cada camada. 
● Devido ao rápido crescimento da Internet, que utiliza o modelo TCP-IP original da 
rede ARPANET com 4 camadas, foi definido uma adequação ao modelo OSI de 
7 camadas para padronização dos requisitos e funcionalidades dos protocolos de 
comunicação.
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
MODELO OSI x TCP-IP
HTTP, FTP, Telnet, 
SMTP, POP
TCP, UDP
IP
Ethernet
Protocolos
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
Topologias de Rede
● É a maneira como as estações estão conectadas para a troca de informações. 
Estas topologias variam em função da distância coberta pela rede. 
● A determinação da viabilidade de uma topologia de rede depende de parâmetros 
como distância, taxa de dados (throughput), confiabilidade e segurança. 
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
Tipos de Topologias de Rede
● Topologia em anel: As estações são ligadas através de enlaces simplex, 
fazendo com que o fluxo de mensagens tenha um sentido de rotação. 
● Esta topologia apresenta baixo número de ligações, minimizando o custo. 
● Apresenta altos retardos de transmissão e baixa confiabilidade, uma vez que 
os enlaces são compartilhados e a ocorrência de problemas em qualquer um 
dos enlaces irá causar a parada total da rede.
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
Tipos de Topologias de Rede
● Topologia Parcialmente lnterligada: nem todos pares de estações estão ligados. 
● Caminhos alternativos são usados em caso de falha ou congestionamento de rota.
● Apresenta custo intermediário compensado pela maior confiabilidade. 
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
Tipos de Topologias de Rede
● Topologia em Barra: Esta topologia foi muito usada na fase inicial da adoção da 
tecnologia de rede de computadores para a interligação de máquinas em curtas 
distâncias. Ficou defasada tecnologicamente e praticamente não é mais usada.
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
Tipos de Topologias de Rede
● Topologia Estrela: atualmente mais usada para ligação de estações em rede local.
● Nesta topologia todas as estações estão ligada a um nó central através de 
ligações ponto-a-ponto, full duplex. 
● Toda a comunicação passa por um nó central, que age como controlador de rede. 
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
Topologia Estrela
● Para a ligação das estações ao nó central são usados cabos de par trançado, 
normalmente sem blindagem (UTP). Em ambiente com ruído eletromagnético 
são usados cabos com blindagem (STP). 
● São usados conectores RJ-45 nas duas extremidades do enlace (placa de rede 
e nó central). 
● Os cabos possuem 8 condutores metálicos (4 pares) trançados, identificados 
por 4 cores sólidas (normalmente verde, laranja, azul e marron) e quatro 
condutores brancos entrelaçados aos coloridos.
● O tamanho máximo de cada enlace sem repetidor pode ser de até 100 metros.
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
Topologia Estrela – Cabos par trançado e contector RJ-45
●
● Cabo sem blindagem - UTP ● Cabo com blindagem - STP
● Conectores RJ-45
REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS
Tendências dos serviços de Comunicação
● Usuários conectados à internet de forma constante e com mobilidade
● Redes Celulares de alta capacidade: 4G LTE (100 Mbps), 5G (Gbps?) ...
● Aplicativos de comunicação digital e redes sociais: skype, whats app, …
● Leitos hospitalares modernos:central de comunicação multimídia
● Internet das coisas (IOT – Internet Of things): dispositivos vestíveis, RFID, etc.
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
VIDEO CONFERENCIA, CIRURGIA A DISTANCIA 
E BANCO DE DADOS PARTE I
VIDEO CONFERENCIA
CONCEITOS
Programa Telessaúde Brasil Redes
O Programa é uma iniciativa instituída em âmbito nacional pelo
Ministério da Saúde, desde 2007, para fortalecer e ampliar as
ofertas de Educação Permanente em Saúde para os profissionais
e trabalhadores do SUS utilizando tecnologia de comunicação e
informação.
VIDEO CONFERENCIA
CONCEITOS
Programa Telessaúde Brasil Redes
A rede Telessaúde é composta por Núcleos que fazem a
cobertura e acompanhamento das necessidades educacionais
dos profissionais e trabalhadores do SUS, principalmente da
Estratégia da Saúde da Família, oferecendo:
Teleconsultoria: serviço estruturado de perguntas e respostas
entre profissionais sobre procedimentos clínicos ou dúvidas do
processo de trabalho e gestão em saúde
Tele-educação: oferta de atividades educacionais a distância de
acordo com as necessidades previamente diagnosticadas.
VIDEO CONFERENCIA
CONCEITOS
Programa Telessaúde Brasil Redes
Telediagnóstico: elaboração de laudos a distância.
Segunda Opinião Formativa: biblioteca pública de perguntas e
respostas sobre questões levantadas pelos profissionais e
trabalhadores do SUS.
VIDEO CONFERENCIA
CONCEITOS
VIDEO CONFERENCIA
CONCEITOS
O nascimento da telecirurgia não aconteceu com os procedimentos
cotidianos em mente. De fato foram assuntos longe da Terra que
deram início ao movimento do médico robótico. Logo que as pessoas
começaram a considerar factíveis as viagens espaciais, elas
começaram a imaginar como eles cuidaram de um humano a milhares
de milhas distantes de um médico.
VIDEO CONFERENCIA
CONCEITOS
Na década de 1970, a NASA sugeriu que pesquisadores
investigassem a opção de robôs controlados remotamente para operar
astronautas. Desde então, NASA e o Exército dos EUA têm trabalhado
firmemente para criar robôs confiáveis que pudessem operar alguém a
distância. Em 2006, Anvari usou um robô para costurar um paciente
que vivia no oceano, na base Submerse Aquarius, para simular como
a telecirugia espacial poderia ser.
http://unasus.gov.br/noticia/cirurgioes-realizam-cirurgias-distancia-no-canada
CIRURGIA A DISTÂNCIA
CONCEITOS
O robô cirurgião Da Vinci por controle remoto executa uma cirurgia
http://unasus.gov.br/noticia/cirurgioes-realizam-cirurgias-distancia-no-canada
CIRURGIA A DISTÂNCIA
CONCEITOS
O robô de Anvari, chamado Zeus, atua de um hospital comunitário que necessita das
mesmas instalações e expertise que as do médico. Mas fora o local, ele afirma que
não há muita diferença. “É o mesmo que eu estivesse na sala de cirurgia, ” confirma.
“Tenho ambas as mãos no robô do mesmo jeito que teria instrumentos em ambas as
mãos. ” Ele movimenta a câmera robótica que lhe serve de olhos, e pode falar com
as enfermeiras na sala de cirurgia com o paciente para lhes dar instruções.
“Basicamente, é o mesmo que se eu estivesse próximo ao paciente, apenas usando
telecomunicação e robóticas. Não parece ser diferente em nada.
CIRURGIA A DISTÂNCIA
CONCEITOS
Mehran Anvari controla seu robô cirurgião, conduzindo uma 
cirurgia guiada (St Joseph's Healthcare)
CIRURGIA A DISTÂNCIA
SISTEMAS ESPECIALISTAS
A crescente capacidade dos sistemas de TI permitiu aos desenvolvedores
implementar sistemas que tentam entender e imitar o comportamento humano. Estes
sistemas já tiveram efeitos profundos na sociedade, embora a sua eficácia seja
largamente determinada pela exatidão dos algoritmos que os sustentam. O uso
crescente de robótica, inteligência artificial (AI) e sistemas especialistas levanta uma
série de questões éticas:
Por exemplo, em que ponto os seres humanos devem entregar a tomada de decisão
chave a um computador?
Os robôs deveriam ter os mesmos direitos que os seres humanos?
Que impactos sociais podem surgir com a substituição de trabalhadores humanos ou
a criação de armas inteligentes?
CIRURGIA A DISTÂNCIA
SISTEMAS ESPECIALISTAS
Complicação de decisões clínicas justifica a utilização de sistemas de informação
como a inteligência artificial (por exemplo, sistemas especialistas e redes neurais)
para alcançar melhores decisões.
Estes sistemas têm demonstrado muitas vantagens tais como a utilização dos
conhecimentos dos especialistas, adquirindo conhecimento raro, mais tempo para a
avaliação da decisão, as decisões mais consistentes, e mais curto processo de
tomada de decisão.
CIRURGIA A DISTÂNCIA
SISTEMAS ESPECIALISTAS
Há desafios à frente do desenvolvimento e utilização de tais sistemas, incluindo a
manutenção, os especialistas necessários, a introdução de dados dos pacientes no
sistema, problemas para aquisição de conhecimento, problemas na modelagem de
conhecimento médico, avaliação e validação de desempenho do sistema,
Recomendações e responsabilidades, domínios limitados desses sistemas e
necessidade de integrar tais sistemas nos fluxos de trabalho de rotina
BANCO DE DADOS
BASES DE DADOS EM SAÚDE
A Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) foi estabelecida em 1998 como modelo,
estratégia e plataforma operacional de cooperação técnica da Organização Pan-
Americana da Saúde (OPAS) para gestão da informação e conhecimento em saúde
na Região AL&C.
A BVS é uma Rede de Redes construída coletivamente e coordenada pela BIREME.
É desenvolvida, por princípio, de modo descentralizado, por meio de instâncias
nacionais (BVS Argentina, BVS Brasil etc.) e redes temáticas de instituições
relacionadas à pesquisa, ensino ou serviços (BVS Enfermagem, BVS Ministério da
Saúde etc.).
O Portal Regional da BVS é o espaço de integração de fontes de informação em
saúde que promove a democratização e ampliação do acesso à informação científica
e técnica em saúde na América Latina e Caribe (AL&C).
BANCO DE DADOS
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
VIDEO CONFERENCIA, CIRURGIA A DISTANCIA 
E BANCO DE DADOS PARTE II
BANCO DE DADOS DE IMAGENS
BANCO DE DADOS DE IMAGENS
DICOM
É o padrão internacional para imagens médicas e informações
relacionadas (ISO 12052). Define os formatos para imagens médicas que
podem ser trocadas com os dados e qualidade necessários para uso
clínico. O DICOM é implantado em quase todos os aparelhos de
radiologia, cardiologia e radioterapia (radiografia, tomografia
computadorizada, ressonância magnética, ultra-som, etc.)
BANCO DE DADOS DE IMAGEM
DICOM
DICOM revolucionou a prática da radiologia, permitindo a substituição de
filmes de raios-X com um fluxo de trabalho totalmente digital. Assim como a
Internet tornou-se a plataforma para novas aplicações de informação ao
consumidor, a DICOM permitiu aplicações avançadas de imagens médicas
que "mudaram a face da medicina clínica".
BANCO DE DADOS DE IMAGEM
DICOM
O padrão DICOM facilita a interoperabilidade dos equipamentos de imagem
médica, especificando:
• Para comunicações de rede, um conjunto de protocolos a serem seguidos
por dispositivos que alegam conformidade com o Padrão.
• A sintaxe e semântica de Comandos e informações associadas que podem
ser trocadas usando esses protocolos.
• Informações que devem ser fornecidas com uma implementação para a
qual a conformidade com a Norma é reivindicada.
BANCO DE DADOS
DICOM
● Para comunicação com a mídia, um conjunto de serviços de
armazenamento de mídia a ser seguido por dispositivos que alegam
conformidade. Bem como um formato de arquivo e uma estrutura de
diretório médico para facilitar o acesso às imagens e informações
relacionadas armazenadas no intercâmbio da mídia.
Fonte: http://timedicina.blogspot.com.br/2010_10_01_archive.html
IMAGEM DIGITAL
fonte:http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo10297/
fonte:http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo10297/
BANCO DE DADOS
DICOM
Os primeiros pacotes de informação em um arquivo de imagem DICOM
constituemo "cabeçalho". Ele armazena informações demográficas sobre o
paciente, parâmetros de aquisição para o estudo de imagem, dimensões de
imagem, tamanho da matriz, espaço de cor e uma série de informações
adicionais de não-intensidade exigidas pelo O computador para exibir
corretamente a imagem.
BANCO DE DADOS
Nome do elemento DICOM Tag Descrição
SOP Instance UID (0008,0018) Unique identifier for the Study of the Contributing SOP Instances.
Study Date (0008,0020) Date the Study started, if any previous procedure steps within the same study have already been
performed.
Acquisition Date (0008,022) The date the acquisition of data that resulted in sources started
Modality (0008,0060) Type of equipment that originally acquired the data used to create the images in this Series.
Manufacturer (0008,0070) Manufacturer of the equipment that produced the sources.
Institution Name (0008,0080) Institution or organization to which the identified individual is responsible or accountable.
Study Description (0008,1030) Description of the Study
Series Description (0008,103e) Description of the Series
Manufacturer's Model Name (0008,1090) Manufacturer’s model name of the equipment that produced the sources.
Patient's Sex (0010,0040) Sex of the named patient. Enumerated Values: M = male, F = female, O = other
Legenda: SOP - Conjunto de regras para serem enviadas junto com a imagem. UID - Identificador único
DICOM
DESVANTAGENS
Embora as imagens DICOM tiveram larga aceitação na prática médica,
têm duas desvantagens:
● O tamanho da imagem é muito grande e
● É requerido software especial para vê-los em computadores pessoais.
Fora do departamento de radiologia, a maioria dos computadores pessoais
é executada no sistema operacional Windows®, que não reconhece a
estrutura de arquivos DICOM. Assim, para incorporar imagens em
apresentações PowerPoint®, criar arquivos de ensino ou publicar em
páginas da Web, as imagens DICOM precisam ser convertidas em formatos
de imagem que podem ser reconhecidos pelo Windows®
BANCO DE DADOS
DICOM
O sistema PACS (Picture Archiving and Communication System – Sistema
de Comunicação e Arquivamento de Imagens) refere-se a um sistema que
lida com a digitalização, pós-processamento, distribuição e armazenamento
de imagens médicas. As imagens são obtidas de equipamentos como os de
de ultrassonografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada,
endoscopia, mamografia, radiografia, entre outras modalidades de sistemas
médico.
PACS
Para a conexão entre os dispositivos é necessário
que os parâmetros de quem está enviando e de
quem está recebendo estejam nos dois lados:
Endereço IP e Número da porta do aplicativo
PACS
As principais funcionalidades do PACS são: facilidade e agilidade na
busca de pacientes, worklist da estação de trabalho, integração entre
sistemas, manipulação de imagens, acessibilidade, reconciliação de
dados e segurança.
O conceito de PACS começou a ser estruturado durante a década de
80 e foi apresentado como solução para o gerenciamento de imagens
digitais em radiologia, possibilitando a troca de dados de maneira
consistente e automática.
SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR
A integração do PACS com os Sistemas de Informação em Radiologia
(Radiology Information System, RIS) e de Informação Hospitalar (Hospital
Information System, HIS), forma a base para o adequado funcionamento de
um serviço de radiologia.
O PACS, em conjunto com os Sistemas de Informação em Radiologia
(Radiology Information System, RIS) e de Informação Hospitalar (Hospital
Information System, HIS), forma a base para um serviço de radiologia sem filme
(filmless).
SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR
Fonte: http://www.meddiff.com/enterprise-instapacs.html
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
ILUMINAÇÃO, RUÍDO, VENTILAÇÃO, 
REFRIGERAÇÃO E GASES MEDICINAIS PARTE I
ILUMINAÇÃO
CONCEITOS
A boa iluminação no ambiente de trabalho propicia elevada produtividade,
melhor qualidade do produto final, redução do número de acidentes,
diminuição do desperdício de materiais, redução da fadiga ocular e geral,
melhor supervisão do trabalho, maior aproveitamento do espaço, mais
ordem e limpeza das áreas e elevação da moral dos funcionários.
No Brasil, o assunto é tratado legalmente pela NR-17 (Ergonomia) da
Portaria Nº 3214/78, onde, através da NBR 5413 da Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT), recomenda os níveis mínimos de iluminação
para os ambientes de trabalho.
ILUMINAÇÃO
CONCEITOS
Para o caso do ambiente hospitalar a questão da iluminação deve ser,
principalmente, enfocada nas salas cirúrgicas e no campo operatório. A
má iluminação nestes casos pode acarretar em graves prejuízos ao
profissional e ao paciente. Para diminuir os riscos nas salas de cirurgia, a
alimentação elétrica de focos cirúrgicos deve ser feita com 24 volts.
Dentre outras variáveis e preciso levar-se em consideração a elevação da
temperatura do campo operatório, proporcionado por lâmpadas cirúrgicas.
A elevação da temperatura deve ser minimizada fazendo-se uso de filtros
de luz que eliminam o comprimento da onda de espectro infra-vermelho,
responsável pelo fenômeno.
ILUMINAÇÃO
CONCEITOS
Outro aspecto a considerar é a cor. A iluminação adotada deve reproduzir
fielmente a cor, de modo a permitir a identificação dos tecidos pelo
cirurgião. Alem disso, a luz empregada tem que permitir ao cirurgião a
visualização adequada, mesmo em cirurgias mais profundas, como no
caso de laparotomia exploradora ou cirurgia cardíaca.
A adequação da iluminação nas salas de tricotomia também, contribui
muito para a redução de acidentes nesse processo de preparo do paciente
para intervenções cirúrgicas ou mesmo em simples exames de
eletrocardiografia.
ILUMINAÇÃO
CONCEITOS
Assim recomenda-se que os ambientes dos EAS antigamente
considerados fechados - como UTI, Recuperação Pós-Anestésica, Centro
Cirúrgico e Obstétrico tenham a propriedade de receber a iluminação
natural - tanto como fator de diminuição do custos de energia consumida
mas, principalmente, como fator de equilibrio do ciclo metábolico. Tanto
para pacientes como para funcionários.
ILUMINAÇÃO
CONCEITOS
Fonte:https://g37.com.br/c/estadual/sala-
cirurgica-hibrida-uma-nova-realidade-em-
minas-gerais
Fonte:http://www.instagramator.com/media/143981877239471656
74276229693
https://g37.com.br/c/estadual/sala-cirurgica-hibrida-uma-nova-realidade-em-minas-gerais
http://www.instagramator.com/media/1439818772394716567
RUÍDO
CONCEITOS
Nos estabelecimentos de saúde, onde os pacientes normalmente
encontram-se com sensibilidade mais apurada, a compreensão pelo
projetista da dimensão psicológica na percepção humana do som é de
suma importância na definição da programação arquitetônica.
Geralmente são enfatizados o controle do ruído, em virtude da irritação e
malefícios à saúde que trazem.
Redução da fonte do ruído: Os ruídos produzidos por alguns
equipamentos (compressores, motores, geradores) em determinadas
zonas de atividades de um ES podem ser reduzidos através do
amortecimento de suas vibrações mecânicas.
RUÍDO
NORMAS
A portaria do Ministério do Trabalho de 08/06/78 que define normas
regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho (NR 15),
apresenta os limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente de
85 -115 dB (8hs - 7min).
A Norma Brasileria NRB 10152-95 estabelece os níveis de ruído
aceitáveis para diferentes atividades. Sendo para hospitais de 30-45 dB.
RUÍDO
FADIGA DE ALARMES
A fadiga de alarmes ocorre quando um grande número de alarmes
encobre aqueles clinicamente significativos, possibilitando que alarmes
relevantes sejam desabilitados, silenciados ou ignorados pela equipe. O
número excessivo de alarmes torna a equipe indiferente, reduzindo seu
estado de alerta, levando à desconfiança do sentido de urgência dos
alarmes, resultando em falta de resposta a alarmes relevantes.
RUÍDO
FADIGA DE ALARMES
Fonte:http://www.healinghealth.com/news/decreasing-noise-decreases-alarm-fatigue/alarm-fatigue/
Fonte:https://www.ucsf.edu/news/2013/10/109881/
battling-alarm-fatigue-nursing-school-leads-
research-dangerous-problem-hospital
RUÍDO
FADIGA DE ALARMES
ESTRATÉGIAS PROPOSTAS
Políticas e procedimentos devem abordar o seguinte:
• Definições clinicamente apropriadas para sinais de alarme.
• Quando os sinais de alarme podem ser desativados.
• Quando os parâmetros de alarme podem ser alterados.
• Identificar quem na organização tem autoridade para definir e
alterar parâmetros de alarme e desativá-los.
• Um plano para monitorar e responder a sinais de alarme.
• Um processo para verificar os sinais de alarme individuais
para ajustes precisos, operação adequada e detectabilidade.
RUÍDO
FADIGA DE ALARMES
ESTRATÉGIAS PROPOSTAS
Algumas já adotadas :
• Criação de uma equipe multiprofissional com liderança clínica
para lidar com a fadiga dos alarmes em todos os ambientes de
atendimento.
• Desenvolver um processo de melhoria contínua para otimizar
constantemente as configurações de alarme e medir o ruído a
acústico nos ambientes clínicos.
• Eliminação auto-reset de alarmes para instalar software para
analisar dados de alarme e recalibrar configurações de alarme.
RUÍDO
FADIGA DE ALARMES
ESTRATÉGIAS PROPOSTAS
Algumas já adotadas :
• Treinamento de enfermeiros para individualizar os limites dos
parâmetros e níveis de alarme dos pacientes.
• Modificação do software de monitoramento para promover a
audibilidade de alarmes críticos.
Resultados:
Os alarmes críticos do monitor foram reduzidos em
43%.(Johns Hopkins)
Os alarmes sonoros semanais médios totais diminuíram
89%. (Boston Medical Center)
Fonte: http://burroughshealthcare.com/knowledge-library/healthcare-reform/strategies-for-managing-alarm-
fatigue-on-the-floor/
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
ILUMINAÇÃO, RUÍDO, VENTILAÇÃO, 
REFRIGERAÇÃO E GASES MEDICINAIS PARTE II
VENTILAÇAO E REFRIGERAÇÃO
CLIMATIZAÇÃO 
RDC 50
Deverá ser desenvolvido um programa básico das instalações de ar
condicionado e ventilação mecânica do EAS, destinado a compatibilizar o
projeto arquitetônico com as diretrizes básicas a serem adotadas no
desenvolvimento do projeto, contendo quando aplicáveis:
- Proposição das áreas a serem climatizadas (refrigeração, calefação,
umidificação, pressurização, ventilação e câmaras frigoríficas);
- Descrição básica do sistema de climatização, mencionando: filtros, água
gelada, "self" a ar, etc;
VENTILAÇAO E REFRIGERAÇÃO
CLIMATIZAÇÃO 
RDC 50
- Previsão do consumo de água;
- Previsão de consumo de energia elétrica;
- Elaboração do perfil da carga térmica;
- Elaboração do estudo comparativo técnico e econômico das alternativas
técnicas para o sistema;
- Localização da central de casa de máquinas em função dos sistemas
propostos;
- Pré-localização do sistema de distribuição, prumadas dos dutos e redes de
água em unifilares da alternativa proposta.
VENTILAÇAO E REFRIGERAÇÃO
CLIMATIZAÇÃO 
RDC 50
A partir das diretrizes estabelecidas no programa básico e baseado no
projeto básico arquitetônico, deverá ser elaborado o projeto básico de
instalações de ar condicionado e ventilação mecânica, contendo quando
aplicáveis:
- Definição dos pesos e dimensões dos equipamentos para o sistema
proposto;
- Confirmação da alternativa do sistema a ser adotado;
- Confirmação das áreas a serem climatizadas;
VENTILAÇAO E REFRIGERAÇÃO
CLIMATIZAÇÃO 
RDC 50
Continuação:
- Confirmação das áreas a serem ventiladas;
- Confirmação dos consumos de água e energia elétrica;
- Compatibilização com os projetos básicos de instalações elétrica e
hidráulica com o sistema adotado;
- Proposição das redes de dutos unifilares com dimensionamento das linhas
tronco de grelhas, difusores, etc.;
- Localização dos pontos de consumo elétrico com determinação de potência,
tensão e número de fases;
- Localização dos pontos de consumo hidráulico (água e drenagem).
VENTILAÇAO E REFRIGERAÇÃO
VENTILAÇÃO NATURAL
Projetar considerando o conforto dos usuários e a economia de energia
elétrica vem se tornando, cada vez mais, uma tendência mundial. A
concepção de projetos mais eficientes que reduzam os impactos
ambientais, melhorando a integração do edifício com o entorno e a
obtenção de conforto é a tendência atual. No Brasil, destaca-se o
trabalho do arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé),devido à utilização, em
suas obras, de estratégias de ventilação e iluminação naturais. Através
da criação de soluções diferenciadas de conforto, onde integra
princípios funcionais, econômicos e ambientais, reduzindo os gastos
com a energia elétrica e, principalmente, tornando os espaços menos
herméticos, mais agradáveis e humanizados.
VENTILAÇAO E REFRIGERAÇÃO
VENTILAÇÃO NATURAL 
EXEMPLOS PRÁTICOS
O grande destaque de sua produção arquitetônica são os hospitais da Rede
Sarah, considerdos exemplos de arquitetura bioclimática.
GASES MEDICINAIS
NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO
As redes de distribuição atenderão as necessidades de pressão exigidas
para instalações de uso medicinal, conforme NBR 12.188 da ABNT e cap.
7.3.3 da RDC n° 50 - Ministério da Saúde.
Toda a tubulação será embutida em alvenarias e forros com exceção das
áreas técnicas onde serão aparentes. Caso seja necessária a instalação
de tubulações embutidas em contrapiso as mesmas deverão ser
protegidas contra corrosão eletrolítica através de revestimento com fita a
base de cloreto de polivinila (PVC) com adesivo de borracha sensível a
pressão.
GASES MEDICINAIS
NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO
As tubulações não aparentes que atravessam vias de veículos,
arruamentos, estacionamentos ou outras áreas sujeitas a cargas de
superfície, devem ser protegidas por dutos ou encamisamento tubular,
respeitando-se a profundidade mínima de 1,20m. Nos demais a
profundidade pode ser de no mínimo 80cm.
As tubulações embutidas no forro deverão ter fixações com braçadeiras e
vergalhões galvanizados conforme detalhe de projeto. A fixação no teto
será com chumbador adequado de acordo com o material da laje. Não
deverão ser fixadas tubulações em suportes de outras instalações.
GASES MEDICINAIS
NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO
Nas tubulações de gases e vácuo devem ser aplicadas etiquetas adesivas
com largura mínima de 30 mm e com o fundo na cor branca, de acordo
com:
a) o nome do gás respectivo em letras na altura mínima de 15 mm, em
caixa alta e na cor preta;
b) uma seta na cor preta, em altura mínima de 10 mm, indicando o sentido
do fluxo;
c) é aceitável a aplicação de faixa com o nome do gás e, nas
extremidades da faixa, o sentido do fluxo, desde que o nome seja aplicado
conforme letra a);
GASES MEDICINAIS
NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO
Nas tubulações de gases e vácuo devem ser aplicadas etiquetas adesivas
com largura mínima de 30 mm e com o fundo na cor branca, de acordo
com:
d) aplicadas a cada 5 m, no máximo, nos trechos em linha reta;
e) aplicadas no início de cada ramal;
f) nas descidas dos postos de utilização;
g) de cada lado das paredes, forros e assoalhos, quando estes são
atravessados pela tubulação;
h) em qualquer ponto onde for necessário assegurar a identificação.
GASES MEDICINAIS
NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO
GASES MEDICINAIS
NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO
CODIFICAÇÃO DE CORES
Ar comprimido medicinal Amarelo-
segurança
Óxido nitroso medicinal Azul - marinho
Oxigênio medicinal Verde-emblema
Vácuo clínico Cinza-claro
Nitrogênio medicinal Preta
Dióxido de carbono medicinal Branco-gelo
GASES MEDICINAIS
NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO 
SISTEMAS DE MONITORAMENTO
Sistemas de alarmes instalados em locais onde sempre permanece uma pessoa
durante as 24 horas do dia. Painéis de alarmes identificados e com duas fontes
de alimentação elétrica.
Para monitoramento da rede de distribuição contra queda de pressão e vácuo,
com de painéis de alarmes de emergências, sonoros e visuais.
É obrigatória a instalação de alarmes de emergência regionais em:● Centro Cirúrgico, Unidade de Terapia Intensiva, Unidade Respiratória,Unidade
Neonatal, Unidade Coronariana, na própria central de gases e sala de
segurança
GASES MEDICINAIS
NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO 
SISTEMAS DE MONITORAMENTO
Pressão de Alarme Ativado Incremento (Tolerância)
Pressão de Alarme Desativado Incremento (Tolerância)
Ar Comprimido O2
N2O Vácuo
4,5 Kgf/cm 2 +/- 2% 5 Kgf/cm2 +/-2% 4,5 Kgf/cm2 +/- 2% 450 mmHg +/-
2%
5,0 Kgf/c m 2 +/-2% 5,5 Kgf/cm2 +/-2% 5,0 Kgf/cm2 +/-2% 550
mmHg +/-2%
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS PARTE I
ÁGUA
A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA EM HOSPITAIS
A água na vida do ser humano é um recurso indispensável, que está
presente em todos os setores explorado pelo ser humano, Desde a
ingestão da água para hidratação do organismo, passando pela
necessidade da mesma para irrigação de plantações para
alimentação, como na indústria e diversos outros setores, a água é
fundamental para que as pessoas possam desempenhar suas
atividades e sobreviver. A água também possui outras funções na
vida do ser humano e uma destas é a sua aplicabilidade em hospitai
ÁGUA
FUNDAMENTAL PARA HIGIENIZAÇÃO
Apesar de garantir a limpeza das dependências do hospital a água
não tem somente esta função ali. A água nos hospitais é utilizada
para diversos fins e a limpeza é apenas um deles. Utilizada para
limpar desde marcas de pegadas até salas de cirurgia, a água
também higieniza banheiros, é utilizada na cozinha, na lavanderia
para higienização de roupas de cama, na limpeza e desinfecção de
equipamentos médicos, para o banho dos pacientes, tratamentos
diversos e exames de saúde, para o preparo da comida dos
pacientes e outros mais.
ÁGUA
FUNDAMENTAL PARA HIGIENIZAÇÃO
Imagine como seria um hospital que sofresse com falta de água? É
difícil pensar na complexidade da rotina de um hospital, em especial
os maiores que atendem um grande número de pessoas. A cada
minuto a quantidade de contaminantes que circulam pelos corredores
dos hospitais é muito grande e sem o suporte da água como, realizar
a descontaminação de todos esses ambientes e garantir a segurança
nesse espaço?
ÁGUA
DIFERENÇA ENTRE ÁGUA PURA E ÁGUA LIMPA
Existe diferença entre água pura e água limpa, diferença importante
de ser conhecida para que não cometamos erros ao nos referirmos a
uma e outra. O que torna esse dois tipos de água diferentes são as
características que apresentam.
A água que sai da torneira da sua casa, que você usa para lavar as
mãos, tomar banho e fazer a limpeza da casa, é água pura ou água
limpa? E a água que você compra, para beber, a mineral, é pura ou
limpa?
ÁGUA
A ÁGUA PURA NOS HOSPITAIS
O Equipamento de Osmose Reversa é utilizado para purificar e
eliminar quase 100% dos sais minerais, todos os metais pesados e
micro-organismos da água potável ou salobra, é o que garante a
segurança do tratamento e sua eficácia. Para higienização de
equipamentos também é preciso de água pura, afinal utensílios
cirúrgicos, por exemplo, precisam estar devidamente desinfetados.
pela falta de minerais que a água pura apresenta ela é inapropriada
para consumo humano, porque ao invés de repor os sais minerais
perdidos ela ajuda eliminar aqueles que o corpo contém e pode trazer
danos para a saúde.
ÁGUA
A ÁGUA PURA NOS HOSPITAIS
Nem para tudo é preciso que a água utilizada nos hospitais seja pura, porque
sua potabilidade para limpeza de ambientes, por exemplo, é suficiente.
Entretanto, alguns procedimentos exigem água pura para que sejam realizados
com segurança. Um dos procedimentos que exige água pura nos hospitais é
para realização do tratamento e hemodiálise. Nem mesmo a água mineral, que
vem direto da fonte, é água pura. A água mineral costuma ser livre de
impurezas ou contaminantes, o que a torna adequada para ser ingerida por ser
segura para saúde, não contendo traços de poluentes e nem mesmo cloro.
Mas, ela contém minerais em sua composição e por isso também não é água
pura.
ÁGUA
A ÁGUA LIMPA
A água da torneira mesmo sendo classificada como limpa ainda precisa
passar por um processo de filtração para ser ingerida, porque os traços de
cloro e a possível presença de moléculas e partículas variadas que podem
comprometer a saúde. Após a filtração, ela se torna água limpa potável.
ÁGUA
RESERVATÓRIO DE ÁGUA ELEVADO
A provisão de reservatórios elevados pode ser em número de quatro, os
destinados à água potável são duplos, para permitir o uso de um, enquanto
o outro estiver interditado para reparos ou limpeza.
Os outros dois, totalmente segregados dos de água potável, destinam-se a
suprir água para descarga de bacias sanitárias e similares, por isso, estão
em condições de acolher, também, água de poço, caso disponível (ou de
mina, ou mesmo de chuva); água essa, limpa, mas não necessariamente
potável
ÁGUA
EFLUENTES PROVENIENTES DOS EAS
Resolução CONAMA Nº 357/05 – Estabelece as condições e padrões de
lançamento de Estabelece as condições e padrões de lançamento de
efluentes fluentes Art. 36 - Além dos requisitos desta resolução e em outras
normas aplicáveis, o efluente proveniente de serviço de saúde e
estabelecimentos nos quais haja despejos infectados com microorganismos
patogênicos só poderão ser lançados após tratamento especial.
ÁGUA
LANÇAMENTO DE EFLUENTES DOS EAS
Resolução CONAMA Nº 357/05
Efluentes infectados com microorganismos patogênicos.
Municípios que não tenham coleta e nem tratamento de esgoto: Tratamento
especial antes de lançar os efluentes na rede.
Municípios que tem coleta
e tratamento de esgoto:
Lançar os efluentes na rede
coletora de esgoto.
Fossa séptica
ÁGUA
ESGOTO
Conceito: É qualquer despejo líquido de natureza
residencial, hospitalar, indústria etc. Tudo que uma
empresa descarta de forma líquida chamamos de
esgoto. A água, inclusive das chuvas, captadas nos
bueiros, boca de lobo elas também são chamadas
de esgoto.
O esgoto para ser tratado, ele passa por três
etapas:Tratamento primário, tratamento secundário e
tratamento terciário.
ÁGUA
ESGOTO 
TRATAMENTO PRIMÁRIO
Onde a matéria poluente é separada da água. Essa
primeira etapa consiste em três fases:
1) FASE DE GRADEAMENTO: É o tratamento mais
grosseiro. É o que elimina as partículas maiores
como: Folhas, pedaços de galhos de árvores,
pequenos animais mortos.
2) ARENAÇÃO: É uma caixa aonde o esgoto vai
ficar e a areia, o barro, a terra vai sofrer
decantação, indo para o fundo, sendo retirado na
forma de lodo.
3) CAIXA DE GORDURA: É onde a gordura por ser
menos densa ela vai boiar e vai ser retirada.
ÁGUA
ESGOTO 
TRATAMENTO SECUNDÁRIO
Essa segunda etapa consiste em duas fases:
1) BIODIGESTOR: onde microorganismos anaeróbicos vão pegar essas
moléculas maiores e vão quebrá-las em moléculas menores. Quando
falamos em moléculas menores, estamos falando daquela etapa aonde há
obtenção do metano (CH4) que chamamos também de biogás. Esse
metano pode ser queimado para geração de energia elétrica.
2) BIOFILTRO: Para retirar algumas impurezas que tenham ficado retidas
nessa água.
ÁGUA
ESGOTO 
TRATAMENTO TERCIÁRIO
No tratamento terciário consiste em adicionar cloro ou luz ultravioleta. Ambos
os processos buscam o mesmo objetivo que é eliminar os microorganismos que
tenham ficado neste esgoto para que esse esgoto seja despejado no meio
ambiente sem causar maiores danos.
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS PARTE II
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é 
bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço
necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, 
sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - GRSS. Diversos
departamentos médico hospitalares geram resíduos de serviços de saúde. 
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
OCENTRO CIRÚRGICO
O centro cirúrgico,considerado uma das unidades mais complexas 
dos hospitais pela sua especificidade nas sua atividades 
desenvolvidas. Os principais resíduos gerados neste são: luvas 
cirúrgicas, lâmina para tricotomia, algodão, gases,f ios de sotura, 
equipo de soro, frascos de vidro, sondas, invólucros, lâminas de 
bisturi, hemoderivados, secreções, medicamentos, agulha, peças 
anatômicas, substâncias químicas,compressas cirúrgicas(sendo 
estas conferidas antes do descarte)
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Os resíduos de serviços de saúde constituem todos aqueles resíduos
relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal e que por suas
características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo. Os
resíduos de serviços de saúde quando gerenciados
inadequadamente,oferecem riscos ao meio ambiente, à vida por suas
características biológicas, químicas e físicas.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Para que seja garantido o descarte correto desses resíduos existem
normas que estão dispostas na resolução direcionada colegiada -RDC
306 de 07 de dezembro de 2004 da Agência Nacional de Vigilância
Sanitária e na RDC-358/2005 do Conselho Nacional de Meio Ambiente
- CONAMA. A RDC 306/2004 dispõe sobre regulamento técnico
relativo ao gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde
considerando os princípios da biosegurança para prevenir acidentes,
preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente
RESOLUÇÃO DO CONAMA 358/2005
A Resolução CONAMA número 
358/2005, dispõe sobre o 
tratamento e disposição final de 
resíduos de serviços de saúde
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
RDC ANVISA Nº. 306/04
• A RDC 306/2004 dispõe sobre
regulamento técnico relativo ao
gerenciamento de resíduos sólidos de
serviços de saúde considerando os
princípios da biosegurança para prevenir
acidentes, preservar a saúde pública e a
qualidade do meio ambiente. nº. 306/04
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
DEFINIÇÃO DE GERADOR DE RESÍDUOS DE 
SERVIÇO DE SAÚDE (RSS) 
De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e a
Resolução CONAMA no 358/2005, são definidos
como geradores de RSS todos os serviços
relacionados com o atendimento à saúde humana ou
animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar
e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de
produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e
serviços onde se realizem atividades de
embalsamamento,
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
DEFINIÇÃO DE GERADOR DE RESÍDUOS 
DE SERVIÇO DE SAÚDE (RSS) 
...serviços de medicina legal, drogarias e farmácias inclusive as de 
manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da 
saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos 
farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais 
e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de 
atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, 
dentre outros similares.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
BASEIA-SE NAS CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS GERADOS
- Acondicionamento;
- Modo de coleta e transporte;
- Necessidade ou não de tratamento;
- Destinação final.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS 
DE SAÚDE 
1 - SEGREGAÇÃO: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de 
sua geração de acordo com as características físicas, químicas e biológicas no 
seu estado físico e os riscos envolvidos.
2 - ACONDICIONAMENTO: Consiste no ato de embalar os resíduos 
segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às 
ações puncturas e rupturas.
3 - IDENTIFICAÇÃO: Consiste no conjunto de medidas que permite o 
reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes fornecendo 
informações ao correto manejo dos resíduos de serviços de saúde.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE 
SERVIÇOS DE SAÚDE 
4 - TRANSPORTE INTERNO: Consiste no traslado dos resíduos dos pontos 
de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou 
armazenamento externo com a finalidade de apresentação para coleta.
5 - ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO: Consiste na guarda temporária dos 
recipientes contendo os resíduos já acondicionados em local próximo aos 
pontos de geração visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e 
otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à 
apresentação para coleta externa.
6 - ARMAZENAMENTO EXTERNO: Consiste na guarda dos recipientes de 
resíduos até a realização da etapa da coleta externa em ambiente exclusivo 
com acesso facilitado para os veículos coletores.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE 
SERVIÇOS DE SAÚDE 
7 - COLETA E TRANSPORTE EXTERNO: Consiste na remoção dos resíduos 
de serviços de saúde do abrigo dos resíduos do armazenamento externo até a 
unidade de tratamento ou disposição final utilizando-se de técnicas que 
garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade 
dos trabalhadores, da população e do meio ambiente.
8 - DISPOSIÇÃO FINAL: Consiste na disposição de resíduos nos solos 
previamente preparados para recebê-los obedecendo a critérios técnicos de 
construção e operação e com licenciamento ambiental.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
GRUPO A: RISCO BIOLÓGICO
•Resíduos com possível presença de agentes 
biológicos que por suas características de maior 
virolência ou concentração podem apresentar 
risco de infecção. Exemplos: Lucas 
contaminadas, compressas, secreções, peças 
anatômicas, gases, bolsa de hemoderivados. 
Devem ser descartados em lixeira revestida em 
sacos brancos leitoso.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
•GRUPO B: RISCO QUÍMICO:
•Resíduos contendo substâncias químicas que 
possam ter características de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade e toxidade. Devem
ser descartados em recipientes rígidos e 
estanques, com tampas rosqueadas e vedante.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
GRUPO C: RISCO RADIOATIVO
Materiais resultantes de atividades humanas 
que contenham rádionuclídeos em 
quantidade superiores aos limites de 
eliminação especificados nas normas da 
Comissão Nacional de Energia Nuclear -
CNEN. Devem ser descartados em caixas 
blindadas
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
•GRUPO D: LIXO COMUM:
Resíduos que não apresentam risco 
biológico, químico ou radiológico à saúde ou 
ao meio ambiente., podendo ser equiparado 
aos resíduos domiciliares. Exemplo: Papel 
toalha, peças descartáveis de vestuário, 
invólucros etc. Devem ser descartados em 
lixeiras revestidas em saco preto resistente
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
•GRUPO E: MATERIAS INFECTANTES:
•Materiais perfurocortantes ou escarificantes e todos 
os utensílios de vidro. Exemplo: Lâminas de bisturí, 
agulhas, escalpes, ampolas de vidros, etc.
•Devem ser descartados em coletores específicos 
resistentes a puncturas e rupturas, vazamento, com 
tampa devidamente identificado, não podendo 
ultrapassar o volume máximo permitido de material. 
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
HIGIENIZAÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO 
PARTE I 
HIGIENIZAÇÃO
CONCEITOS 
O ambiente hospitalar é considerado de alto risco de contaminação,
devendo apresentar normas e procedimentos de precaução,
monitoramento e controle de infecção provocada por agentes patogênicos
nos ambientes, instalações, mobiliários, instrumentos e equipamentos
médico assistenciais.
HIGIENIZAÇÃO
CONCEITOS 
Neste sentido, torna-se fundamental que o profissional que trabalhe
nesta área tenha conhecimento dos riscos biológicos envolvidos nos
diversos ambientes hospitalares e como prevenir acidentes e danos tanto
para o profissional da saúde quanto para o paciente ou acompanhante e
de como proceder a higienização correta das mãos e utensílios e atender
as exigências legais da comissão de controle de infecçãohospitalar.
As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do 
objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em:
A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica
empregada.
IMPORTANTE
Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias
(anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se 
microrganismos
HIGIENIZAÇÃO
TÉCNICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS SIMPLES.
1. Retirar anéis, pulseiras e relógio.
2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia.
3. Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão.
O sabão deve ser, de preferência, líquido e hipoalergênico.
4. Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente
15 segundos.
5. Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos
circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e
extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito
com atenção).
6. Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente,
também por 15 segundos.
7. Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente
abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão.
8. Enxugar as mãos com papel toalha.
9. Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou
utilizar o papel toalha; ou ainda, sem nenhum toque, se a
torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos.
http://www.blog.saude.gov.br 
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/lavagem_de_maos.
HIGIENIZAÇÃO
HIGIENIZAÇÃO
HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS
Finalidade
Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga 
microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico.
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
Técnica
A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para 
higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um anti-
séptico. Exemplo: anti-séptico degermante.
HIGIENIZAÇÃO
FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS( COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)
Finalidade
Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A 
utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% 
de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as 
mãos não estiverem visivelmente sujas.
Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.Para evitar ressecamento e 
dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes 
ou depois de usar uma preparação alcoólica.
• Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas 
sequem completamente (sem utilização de papel-toalha).
FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS( COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)
HIGIENIZAÇÃO
Fonte: www.anvisa.gov.br
HIGIENIZAÇÃO
ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS
Finalidade
Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de 
proporcionar efeito residual na pele do profissional.
As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas 
macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo 
em leito ungueal e subungueal.
Para este procedimento,recomenda-se:
Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-séptico degermante.
Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 
minutos para as cirurgias subseqüentes (sempre seguir o tempo de duração 
recomendado pelo fabricante). 
ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS
HIGIENIZAÇÃO
1.Abrir a torneira molhar as mãos ,antebraços e 
cotovelos.
2.Recolher com as mãos em concha,o anti-séptico e 
espalhar nas mãos,antebraço e cotovelos. No caso
de escova impregnada com anti-séptico,pressione a 
parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as 
partes.
3.Limpar sob as unhas com as cerdas da escova ou
com limpador de unhas,sob água corrente.
4.Friccionas as mãos,observando espaços
interdigitais digitais e antebraço por no mínimo 3 a 5 
minutos,mantendo as mãos acima dos cotovelos.
Fonte:http://www.anvisa.gov.br
ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS
HIGIENIZAÇÃO
5.Enxaguar as mãos em água corrente,no sentido 
das mãos para cotovelos,retirando todo o resíduo do 
produto.Fechar a torneira com o cotovelo,joelho ou 
pé se a torneira não possuir fotosensor.
6.Enxugar as mãos em toalhas ou compressas 
estéreis,com movimentos compressivos,iniciando
pelas mãos e seguindo pelo antebraço e 
cotovelo,atentando para utilizar as diferentes dobras 
da toalha/compressa para regiões distintas.
http://veja.abril.com.br
http://i1.r7.com
HIGIENIZAÇÃO
TIPOS DE LIMPEZA
AUTOMÁTICA – É realizada por máquinas automatizadas,que removem a 
sujidade por meio de ação física e química.
MANUAL - É realizada manualmente por meio de ação física,sendo utilizado 
água,detergente,escovas de cerdas macias.
LAVADORA ULTRA-SÔNICA - Ação combinada da energia mecânica 
(vibração sonora),térmica(temperatura entre 50º e 55ºC)
e química (detergentes).
TIPOS DE LIMPEZA 
HIGIENIZAÇÃO
LAVADORA DESCONTAMINADORA - Jatos de água associadas a 
detergentes,com ação de braços rotativos e bicos direcionados sob pressão.
LAVADORA TERMO-DESINFECTADORA - Jatos de água e 
turbilhonamento,associados a ação de detergentes.A desinfecção dá por meio de 
ação térmica ou termoquímica.
LAVADORA ESTERILIZADORA – Realiza ciclos de pré-limpeza,limpeza com 
detergente,enxágüe e esterilização.
HIGIENIZAÇÃO
HIGIENIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS. 
1 - Diluir nova solução de detergente, conforme a orientação do 
fabricante, adicionando água potável morna (entre 30º e 40º 
Celsius); 
2 - Imergir todo o instrumental cirúrgico na solução de detergente, 
lembrando de injetar essa solução também dentro do lúmen dos 
mesmos com uma seringa de 20ml, mantendo a solução em 
contato com o instrumental por no mínimo 3 minutos ou conforme 
a orientação do fabricante; 
3 - Friccionar a superfície externa de cada instrumental com uma 
esponja macia,no mínimo 5 vezes,do sentido proximal para o 
distal. 4 - Repetir esse procedimento até a eliminação de sujidade 
visível, certificando-se de que todas as reentrâncias foram 
lavadas; 
HIGIENIZAÇÃO
5 - Friccionar a superfície interna de cada lúmen com uma 
escova macia, ajustada ao tamanho do lúmen, no mínimo 
5 vezes, do sentido proximal para o distal. Repetir esse 
procedimento até a eliminação de sujidade visível; 
6 - Pinças de vídeo-cirurgia devem ser lavadas com 
seringa conectada a dispositivo de lavagem por retro-fluxo 
fazendo-se 5 jatos seqüenciais; 
7 - Enxaguar a superfície externa do instrumental com 
água potável sob pressão; 
8 - Enxaguar a superfície interna dos lumens injetando 
água potável sob pressão pelo menos 5 vezes.
http://www.agencia.se.gov.br
http://www.anvisa.gov.br
HIGIENIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS. 
HIGIENIZAÇÃO
HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES
PAREDES E ANEXOS: de cima para baixo 
em limpezas terminais iniciar a limpeza pelas 
paredes e por último o piso.
TETOS: sentido unidirecional ,ou seja,não 
realizar movimentos de vai e vem ou 
circulares.
PISOS DE QUARTOS OU ENFERMARIAS: 
iniciar a limpeza do fundo para a porta de 
entrada.
COMPETENCIAS DA ENGEHARIA CLINICA II 
HIGIENIZAÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO 
PARTE II 
CONCEITO
INFECÇÃO HOSPITALAR
É a infecção adquirida após a internação do paciente, que se manifesta
durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada
com a internação ou procedimentos hospitalares. 
Fonte:http://scienceblogs.com.br/meio
decultura/tag/infeccao-hospitalar/
CONCEITO
INFECÇÃO HOSPITALAR
É o agravo de causa infecciosa adquirido pelo paciente após sua admissão 
em hospital. Pode manifestar-se durante a internação ou após a alta, desde 
que relacionado à internação ou a procedimentos hospitalares. 
Atualmente, o conceito é mais abrangente quando se contempla a infecção 
adquirida durante a assistência ao paciente em um sistema de não-
internação, no atendimento em ambulatórios ou em consultórios. 
No contexto das infecções, há grandediferença entre esses pacientes e os 
pacientes hospitalizados. Para enfatizar o controle da infecção na assistência 
ambulatorial, é preciso não expor desnecessariamente o paciente a riscos 
inerentes à internação e à microbiota hospitalar.
LEGISLAÇÃO 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998.
Da lei nº 9431 de 6 de janeiro de 1997, que dispõe sobre a obrigatoriedade
da manutenção pelos hospitais do país, de Programa de Controle de 
Infecções Hospitalares.
As infecções Hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários
dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação
de assistência hospitalar, da vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito
do Estado, do Município e de cada hospital, atinentes a seu funcionamento.
LEGISLAÇÃO 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998.
Considerando a necessidade de informações e instrução oficialmente
constituída para respaldar a formação técnico/profissional, resolve:
Art. 1º Expedir diretrizes e normas para prevenção e o controle das 
infecções hospitalares.
Art. 2º As ações mínimas necessárias, a serem desenvolvidas, deliberada e 
sistematicamente, com vistas a redução máxima possível da incidência e da 
gravidade das infecções dos hospitais, compõe o Programa de Controle de 
Infecções Hospitalares.
LEGISLAÇÃO 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998.
Art. 5º A inobservância ou o descumprimento das normas aprovadas por esta
Portaria sujeitará o infrator ao processo e as penalidades previstas na Lei nº 
6437 de 20 de agosto de 1977, ou, outra que a substitua, com 
encaminhamento dos casos ou ocorrências ao Ministério Público e órgãos de 
defesa do consumidor para aplicação da legislação pertinente (lei nº 8078/90 
ou outra que a substitua).
PROGRAMA 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de 
ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução
máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.
Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à 
autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de 
infecção hospitalar.
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
PROGRAMA
A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível
superior, formalmente designados.
Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores.
0 presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um dos membros da 
mesma, indicado pela direção do hospital.
Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços:
- serviço médico;
- serviço de enfermagem;
- serviço de farmácia;
- laboratório de microbiologia;
- administração.
PROGRAMA
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Os membros executores da CCIH representam o Serviço de Controle de 
Infecção Hospitalar e, portanto, são encarregados da execução das ações
programadas de controle de infecção hospitalar:
- Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível
superior da área de saúde para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste
número com carga horária diária, mínima, de 6 (seis) horas para o 
enfermeiro e 4 (quatro) horas para os demais profissionais.
- Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um 
enfermeiro.
PROGRAMA
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Nos hospitais com leitos destinados a pacientes críticos, a CCIH deverá ser
acrescida de outros profissionais de nível superior da área de saúde. Os
membros executores terão acrescidas 2 (duas) horas semanais de trabalho
para cada 10 (dez) leitos ou fração:
- Para fins desta Portaria, consideram-se pacientes críticos:
- pacientes de terapia intensiva (adulto, pediátrico, e neonatal);
- pacientes de berçário de alto risco;
- pacientes queimados;
- pacientes submetidos a transplantes de órgãos;
- pacientes hemato-oncológicos;
- pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. 
CCIH 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
A CCIH do hospital deverá:
Elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de 
infecção hospitalar, adequado às características e necessidades da 
instituição, contemplando, no mínimo, ações relativas a:
- implantação de um Sistema de Vigjlância Epidemiológica das 
Infecções Hospitalares, de acordo com o Anexo III,
- adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas
técnico-operacionais, visando à prevenção e controle das infecções
hospitalares;
- capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, 
no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares;
- uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-
hospitalares;
CCIH 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de 
gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças
sob Vigilância epidemiológica (notificação compulsória), atendidos em
qualquer dos serviços ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente
com os serviços de saúde coletiva;
Notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo
de gestão do SUS, os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de 
infecções associadas à utilização de insumos e/ou produtos industrializados
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGlCA
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
É a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua
distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e 
condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução
oportuna das ações de prevenção e controle.
São indicados os métodos prospectivos, retrospectivos e transversais, 
visando determinar taxas de incidência ou prevalência.
São recomendados os métodos de busca ativos de coleta de dados para 
Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares.
INDICADORES EPIDEMIOLÓGlCOS
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Os indicadores mais importantes a serem obtidos e analisados
periodicamente no hospital e, especialmente, nos serviços de Berçário de 
Alto Risco, UTI (adulto/pediátrica/neonatal) Queimados, são;
- Taxa de Infecção Hospitalar, calculada tomando como numerador o 
número de episódios de infecção hospitalar no período considerado e como
denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no 
mesmo período;
- Taxa de Pacientes com infecção Hospitalar, calculada tomando
como numerador o número de doentes que apresentaram infecção hospitalar
no período considerado, e como denominador o total de saídas (altas, óbitos
e transferências) ou entradas no período;
EQUIPAMENTOS MÉDICOS QUE PROVOCAM INFECÇÃO HOSPITALAR
HIGIENIZAÇÃO
Aparelhos especializados para diagnóstico e tratamento dependem não
apenas de conhecimento técnico para seu funcionamento, mas exigem em
geral, técnica asséptica e/ou desinfecção após o uso. 
Pode-se citar como focos e fontes de infecção: tendas de oxigênio, máscaras, 
canulas de traqueostomia, bolsas de água quente, aparelhos de aerosol, 
equipamentos de aspiração e sucção, material de curativos, frascos de 
drenagem, aparelhos de respiração artificial, instrumental cirúrgico, etc.
A limpeza, desinfecção e esterilização destes aparelhos deve ser feita de 
modo adequado.
EQUIPAMENTOS MÉDICOS QUE PROVOCAM INFECÇÃO HOSPITALAR
HIGIENIZAÇÃO
Equipamentos utilizados em pacientes sob precauções de contato devem ser
desinfetados depois do uso
Descartar condensados líquidos do circuito respiratório para não refluir no 
paciente.
Equipamentos semicríticos devem ser submetidos à esterilização ou 
desinfecção de alto nível, de acordo com as características do material.
Não esterilizar ou desinfetar o maquinário interno de equipamentos de 
anestesia.
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
LEGISLAÇÃO, ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES 
PARTE

Outros materiais