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COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II ERGONOMIA E FATORES HUMANOS PARTE I ERGONOMIA CONCEITOS A ergonomia é o estudo da relação entre o homem e seu ambiente de trabalho. Esse termo não abrange somente o ambiente propriamente dito, como também envolve os instrumentos, as máquinas, o mobiliário, os métodos e a organização do trabalho (ALEXANDRE, 1998; PETZHOLD; VIDAL, 2003). A evolução da tecnologia permite projetar ferramentas, máquinas, equipamentos e serviços com um alto desempenho, porém os projetos devem respeitar as exigências para que sejam adequados aos limites e capacidades do ser humano (MONDELO; GREGORI; BARRAU, 1999). ERGONOMIA CONCEITOS A Ergonomia cuida do ajuste entre o usuário de equipamento e de seus ambientes, buscando a melhor forma de executar uma tarefa com o menor desperdício de energia levando em conta as capacidades, as limitações e as características de cada operador. Ergonomia Física está preocupada com a anatomia humana e alguns dos antropométricos, fisiológicas e características da biomecânica, como eles, relacionados com a física; Ergonomia Cognitiva trata de processos mentais, tais como percepção, memória, raciocínio e resposta motora, conforme afetam interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema. ERGONOMIA OBJETIVOS - Segurança. - Satisfação e o bem-estar dos trabalhadores no seu relacionamento com sistemas produtivos (IIDA, 2005). - Melhorar a qualidade de vida dos usuários, tanto para o profissional durante a utilização do equipamento, quanto para o paciente. - Redução de erros, aumentando a qualidade dos serviços e o bem-estar dos usuários, (MONDELO; GREGORI; BARRAU, 1999). ERGONOMIA OBJETIVOS É relevante na concepção de coisas como móveis seguros e fácil de usar interfaces para máquinas e equipamentos. Um design ergonômico adequado é necessário para evitar lesões por esforços repetitivos e outras perturbações musculoesqueléticas, que podem se desenvolver ao longo do tempo e podem levar à incapacidade em longo prazo. ERGONOMIA OBJETIVOS Para avaliar a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, cabe descrever uma análise ergonômica do trabalho onde se usa o equipamentos medico assistenciasis em estudo, devendo a mesma abordar, no mínimo, as condições de trabalho, conforme estabelecido na NR-17. ERGONOMIA OBJETIVOS Os parâmetros a serem analisados em um ambiente de trabalho incluem: • Levantamento, transporte e descarga individual de materiais; • Mobiliário do posto de trabalho; • Equipamentos nos postos; • Condições ambientais; • Organização do trabalho; • Capacitação dos trabalhadores; • Condições sanitárias de conforto; • Programas de saúde ocupacional e de prevenção de riscos ambientais; • Disposições transitórias. ERGONOMIA USABILIDADE CONCEITOS Segundo a ISO 9241-11, pela ótica da ergonomia, a usabilidade é definida como: “a capacidade de um produto ser usado por usuários específicos para atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto específico de uso” (ISO, 1998, tradução própria). ERGONOMIA USABILIDADE A usabilidade pode ser compreendida como uma característica do fator humano relacionada à facilidade de uso, efetividade, eficiência e satisfação do usuário, e deve ser considerada desde o desenvolvimento do produto. Em seu sentido mais amplo, a usabilidade da interação humano- computador, por exemplo, não abrange apenas o sistema informatizado, mas o equipamento e o mobiliário incluídos no ambiente de trabalho, fazendo interseção com a usabilidade de produtos. ERGONOMIA USABILIDADE RISCOS DE EQUIPAMENTO COM USABILIDADE RUIM - Modificações de alto custo. - Insatisfação do cliente. - Grande número de atendimento ao cliente. - Alto número de chamadas de serviço. - Reclamações, perda de produtividade. - Recalls. - Perda de receita. ERGONOMIA USABILIDADE IMPORTÂNCIA Sobrevivência das empresas desenvolvedoras de equipamentos médicos. Mais de um terço dos incidentes envolvendo dispositivos médicos tinham envolvidas questões de usabilidade e, em média, 195.000 pessoas morrem nos hospitais americanos anualmente por causa de erros médicos. (relatório publicado pelo FDA). Interfaces de equipamentos médicos tem se tornado cada vez mais complexas e, sem dúvida, podem contribuir e muito para o problema. ERGONOMIA USABILIDADE A norma ABNT NBR IEC 62366: Aplicação de Engenharia de Usabilidade para Produtos para a Saúde é um padrão internacional que aponta diretamente para redução do risco de erros na utilização de produtos para a saúde, focada para fabricantes, para ser aplicada durante o desenvolvimento do produto. ERGONOMIA USABILIDADE FATORES • Atitude – devem ser considerados custos humanos aceitáveis em termos de fadiga, estresse, frustração, desconforto e satisfação. • Flexibilidade – o produto deve ser capaz de lidar com um limite razoável de variação de tarefas. • Facilidade de aprendizagem – deve permitir que os usuários alcancem níveis de desempenho aceitáveis. • Utilidade percebida do produto – o maior indicador da usabilidade de um produto é se ele é usado. ERGONOMIA USABILIDADE FATORES • Adequação à tarefa – um produto “usável” deve apresentar uma adequação aceitável entre as funções oferecidas pelo sistema e as necessidades e requisitos dos usuários. • Características da tarefa – a frequência com que uma tarefa pode ser desempenhada e o grau no qual a tarefa pode ser modificada. • Características dos usuários – incluída nas definições de usabilidade que se refere ao conhecimento, habilidade e motivação da população usuária. Objetivos de usabilidade Medidas de Eficiência Medidas de Eficácia Medidas de Satisfação Usabilidade global Porcentagem de objetivos alcançados Tempo para completar uma tarefa Escala de satisfação Usabilidade global Porcentagem de usuários completando a tarefa com sucesso Tarefas completadas por unidade de tempo Frequência de uso Usabilidade global Média das tarefas completas Custo monetário de realização da tarefa Frequência de reclamações ERGONOMIA USABILIDADE ESPECIFICAÇÕES A especificação da usabilidade deve conter, de acordo com a Norma: • Especificação da aplicação; • Riscos relacionados ao uso do e quipamento; • Erros de uso previstos; • Cenários de uso do equipamento; • Ações do operador; • Requisitos da interface equipamento-operador; • Requisitos para determinar se as operações são reconhecidas pelo operador. COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II ERGONOMIA E FATORES HUMANOS PARTE II ERGONOMIA PROBLEMAS As lesões do sistema músculo esquelético têm despertado a atenção de pesquisadores do mundo inteiro, visto que são uma das mais importantes causas de morbidade e de incapacidade de adultos, e também pelos custos econômicos que acarretam. A elucidação de fatores que causam lesões no sistema osteomuscular tem sido objeto de numerosos trabalhos que atualmente se voltam para aspectos amplos como fatores psicológicos, condições socioeconômicas, defeitos posturais e estilo de vida. ERGONOMIA PROBLEMAS Determinadas posturas e movimentações adotadas por um trabalhador repetidamente, durante anos, pode afetar a sua musculatura e a sua constituição ósseo-articular, principalmente a da coluna e dos membros, resultando, em curto prazo, em dores que se prolongam além do horário de trabalho. Em longo prazo podem resultar em lesões permanentes e deformidades. ERGONOMIA PROBLEMAS Entre essas afecções estão incluídas as enfermidades da coluna vertebral sendo que as dores e queixas crônicas relacionadas com a coluna vertebral constituem um complexo desafio para a Saúde Ocupacional. Há uma associação entre os problemas na coluna vertebral com a movimentação de pacientes acamados e com o excesso de esforço físico ao transportá-los. ERGONOMIAPROBLEMAS Já se sabe inclusive que durante a realização desses procedimentos, o peso levantado por funcionários de enfermagem igualam-se ou mesmo excedem as recomendações. Além disso, são realizados sob condições desfavoráveis, com uma equipe insuficiente e com equipamentos inadequados e sem manutenção ERGONOMIA PROBLEMAS Para avaliar a manipulação de um paciente, além de todas as variáveis já citadas, deve-se pensar em fatores como disponibilidade de auxílios mecânicos; tipos de transportes; equipamentos utilizados; espaço físico disponível; e, finalmente, não se pode esquecer da segurança e conforto do próprio paciente. ERGONOMIA SOLUÇÕES LAVADORA BANHO DE PACIENTE CARROS ERGONOMICOS https://www.osha.gov/ergonomics/guidelines/nursinghome/images ERGONOMIA SOLUÇÕES Tranferencia lateral reposicionamento ficar em pé ERGONOMIA PROBLEMAS fonte http://enhs.umn.edu/current/6120/2007/nursinghome/lifting.gif ERGONOMIA EQUIPAMENTOS ERGONOMIA EQUIPAMENTOS - CASO PRÁTICO Implementou uma política de realizar todas as transferências de pacientes assistidos com elevadores mecânicos, e comprou leitos ajustáveis eletricamente. De acordo com Wyandot nenhuma lesão nas costas do levantamento residente ocorreu em mais de cinco anos (Wyandot County Nursing Home, Ohio) Os custos de compensação dos trabalhadores diminuíram de uma média de quase US $ 140.000 por ano para menos de US $ 4.000 por ano, absentismo reduzido e horas extras resultaram em economias anuais de aproximadamente US $ 55.000 e uma redução nos custos associados Salvou um adicional de US $ 125.000 (Wyandot County Nursing Home, Ohio) FATORES HUMANOS INTERFACE USUÁRIO QUESTÕES RELEVANTES O menu é de fácil entendimento e bem visível? Os comandos do equipamento são de fácil utilização? O equipamento apresenta alguma sequência de comando para sua utilização com segurança? As funções para utilização do equipamento são de fácil aprendizado? Os botões e comandos do equipamento apresentam claramente qual a sua função? FATORES HUMANOS INTERFACE USUÁRIO EXEMPLO MONITOR MULTIPARAMETRICO http://www.medicalmed.com. br/home/produto/monitorizaca o/monitor- multiparametrico/monitor- multiparametrico-bm5-bionet- 52131.html Fonte: http://www.medicalmed.com.br/home/produto/monitorizacao/ monitor-multiparametrico/monitor-multiparametrico-bm5-bionet-52131.html FATORES HUMANOS INTERFACE USUÁRIO FADIGA DE ALARME Fonte: http://www.sfgate.com/health/article/Medical-equipment-generates-millions-of-alerts-5884480.php Os alarmes são recursos que equipam maciçamente todos os equipamentos eletromédicos, constituindo-se em um dos principais recursos encontrados pela indústria para alertar os profissionais de saúde para os desvios a partir de um predeterminado estado de normalidade, denotando supostamente a melhoria da segurança do paciente. FATORES HUMANOS INTERFACE USUÁRIO FADIGA DE ALARME Essa falsa sensação de segurança poderá contribuir para o fenômeno fadiga de alarmes, que se manifesta quando um grande número de alarmes sobrecarrega a equipe, contribuindo para que um evento de risco de vida verdadeiro se perca em uma cacofonia de ruídos de alarmes concorrentes. Fonte: http://2.bp.blogspot.com/-xCnN1beCtJY/T9db4Kwi3- /AAAAAAAAACA/geO7Xnm265E/s1600/alarm-fatigue-infographic.png COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II REDES DE COMUNICAÇÃO - TELEFONIA PARTE I REDES DE COMUNICAÇÃO CONCEITOS ● As redes de comunicações estão sendo aperfeiçoadas constantamente para suportar a transmissão cada vez maior de informações. ● A introdução de novas tecnologias precisa ser implementada em todos os componentes de uma rede de comunicação, tais como: - Equipamentos da rede (elementos de rede), - Meios de transmissão (redes de transporte), - Sistemas de gerenciamento de rede. REDES DE COMUNICAÇÃO CONCEITOS ● Uma rede de telecomunicações pode ser composta de várias sub-redes, dependentes do tipo de serviço que é provido ao consumidor. ● Os serviços utilizados pelos assinantes são dispostos em categorias. ● As categorias mais comuns são: - Telefonia fixa - Telefonia celular - Telefonia pública - Comunicação de dados REDE TELEFÔNICA CONCEITOS ● Rede Telefônica: sistema integrado de fios, de cabos, de terminais (aparelhos utilizados pelos usuários) e de um vasto conjunto de acessórios. - Objetivo: interligar os usuários (assinantes) à uma central telefónica e a várias centrais telefônicas entre si. ● Sistema telefónico: permite comunicação de dois assinantes, através do telefone. - Divisão de um sistema telefónico: - Rede de Comutação, - Rede de Acesso, - Rede de Transmissão - Infra-estrutura REDE TELEFÔNICA DIVISÕES DO SISTEMA TELEFÔNICO ● Rede de Comutação: equipamentos necessários à seleção do caminho que possibilita a comunicação entre os usuários. ● Rede de Acesso: equipamentos e suporte físico necessários para a comunicação até o usuário. ● Rede de Transmissão: equipamentos e suporte físico que permite a propagação da informação. ● Infra-estrutura para Sistemas de Telecomunicações: sistemas secundários que fornecem apoio aos equipamentos de transmissão e comutação, como, por exemplo, o sistema de energia que alimenta eletricamente os componentes dos outros sistemas. SISTEMAS DE TRANSMISSÃO CONCEITOS ● A rede de transmissão ou rede de transporte de informações (voz, dados e sinais) é composta dos sistemas de transmissão através dos quais são realizadas as interconexões entre as centrais de comutação. ● Os sistemas usam os meios de transmissão para o envio das informações. ● Os meios de transmissão podem ser de dois tipos: - Meios físicos (wired ou com-fio): cabos coaxial ou fibra óptica - Meios não-físicos (wireless ou sem-fio): espaço livre. MEIOS DE TRANSMISSÃO CONCEITOS ● Meio de transmissão é todo suporte que transporta as informações entre os terminais telefônicos, desde a origem (central telefônica na origem da chamada) até o destino (central telefônica no destino da chamada) e vice-versa. ● São exemplos de meios de suporte à transmissão: - telefone, - linha de assinante, - percurso interno nas centrais telefônicas, - linhas físicas, - multiplex, - rádio, - atmosfera. MEIOS DE TRANSMISSÃO CONCEITOS ● Linhas físicas são caracterizadas por condutores elétricos metálicos geralmente utilizando o cobre, que interligam duas centrais telefônicas quaisquer. ● Tipos de linhas físicas: - Pares de Condutores Elétricos: atualmente são agrupados para formar cabos de alta capacidade, conhecidos como cabos multipares. Onde em um cabo possuem diversos pares, (50 x 1) isso é: em apenas 01 cabo possuem 50 pares. - Cabos Coaxiais: são compostos por um conjunto de condutores cilíndricos, um maciço e outro oco, isolados elétrica e magneticamente, agrupados numa estrutura protetora comum. - Fios: raramente usados hoje em dia, normalmente entre postes para interligar centrais de comutação IU (interurbana). REDES DE COMUNICAÇÃO CONCEITOS ● O conceito de comunicação, em telecomunicações, pode ser entendido como o transporte da informação de um lugar para outro, da origem ao destino. ● Para que se possa realizar uma comunicação, é necessário o uso de sinais. ● O sinal é um fenômeno físico ao qual se associa a informação. - Por exemplo, no caso da telefonia, a fala humana transformada em corrente elétrica que transporta a voz pelo telefone são sinais. REDES DE COMUNICAÇÃO CONCEITOS SOBRE SOM ● O som é uma onda mecânica que se propaga por vibrações (oscilações) no ar. Precisa de um meio físico para se propagar e portanto possui velocidade de propagação. ● As vibrações (compressões e descompressões no ar) causam uma estimulação neurológica no ouvido humano, reproduzindo a sensação da audição. ● O som pode ser representado por um sinal analógico com forma de uma onda: REDES DE COMUNICAÇÃOCONCEITOS SOBRE SOM ● Tempo (Duração) – variação no eixo horizontal medida em segundos. ● Amplitude (Volume ou Intensidade) – variação no eixo vertical, que indica o volume do som (maior amplitude mais alto o som). - A amplitude (altura do som) é normalmente medida em decibéis (dB). - Quanto maior a pressão exercida, mais alto o som e maior é a quantidade de decibéis (120 decibéis é o limite de dor suportável). - Freqüência (F) ou Tom – variação assinalada no plano X-Y, e que é determinada pelo número de ciclos em um segundo (Hz ou Hertz). O ouvido humano percebe freqüências entre 20 Hz e 20.000 Hz. REDES DE COMUNICAÇÃO CONCEITOS ● Uma simplificação de um sistema de telecomunicações é: FONTE >> TRANSMISSOR >> MEIO + RUÍDO >> RECEPTOR >> DESTINO REDES DE COMUNICAÇÃO CONCEITOS ● Central privada ou PABX (Private Automatic Branch Exchange) comuta chamadas entre telefones de um usuário, em geral uma empresa, e é ligada a uma central local por um número chave. ● O uso de PABX é particular e normalmente é interligada através de linhas tronco a uma central de comutação telefônica pública, que permite a seus terminais, denominados ramais, o acesso à Rede de Telecomunicações interna ou externa, através de comutação. ● As centrais para controle de chamadas de enfermagem utilizadas em hospitais utilizam as funcionalidades de centrais privadas de comutação (PABX). REDES DE COMUNICAÇÃO CENTRAL PRIVADA OU PABX ● PABX é uma central telefônica onde chegam as linhas da rede pública e saem os ramais para os usuários. ● Em um ambiente corporativo normalmente existem muito mais ramais do que linhas telefônicas, principalmente devido ao custo, havendo a necessidade de um ponto central para gerenciar e distribuir as chamadas. ● A central PABX torna-se também um elemento de controle dos usuários de ramais, podendo gerenciar permissões de uso individuais ou por grupo. ● Nesta central também podem ser conectados o interfone para tocar direto no telefone e muitas outras funções, como conferência, chamada em espera, etc. ● No ambiente hospitalar, as funções das centrais de PABX podem ser usadas para interligar a equipe de enfermagem aos leitos e quartos dos pacientes. SISTEMA DE COMUNICAÇÃO INTERNA MOTIVAÇÃO fonte: Fabio Arantes/ SECOM CHAMADAS DE ENFERMAGEM EXEMPLOS COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II REDES DE COMUNICAÇÃO – DADOS PARTE II REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS CONCEITOS ● Redes de Computadores: Conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações e compartilhar recursos, interligados por um sistema de comunicação. ● Sistema de Comunicação: arranjo topológico interligando vários módulos processadores através de enlaces físicos (meios de transmissão) e protocolos. ● Protocolos: Conjunto de regras com o objetivo de organizar a comunicação. REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS CLASSIFICAÇÃO DE REDES EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA ● PAN – Personal Area Network – Pequenas distâncias. Altas taxas de transmissão, baixo custo, baixa taxa de erros. ● LAN – Local Area Network – Alguns metros até alguns quilômetros. ● MAN – Metropolitan Area Network – Até algumas centenas de quilômetros. WAN – Wide Area Network – Distâncias Intercontinentais. Taxas de transmissão menores, custo elevado, maiores taxas de erros de transmissão, enlaces públicos e compartilhados. REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS CLASSIFICAÇÃO DE REDES EM FUNÇÃO DA DISTÂNCIA REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS TIPOS DE INTERLIGAÇÃO DE REDES Ligações Ponto-a-Ponto: Caracterizam-se pela presença de apenas 2 dispositivos de comunicação, um em cada extremidade do enlace em questão. Ligações Multiponto: Caracterizam-se pela presença de 3 ou mais dispositivos de comunicação com possibilidade de utilização do enlace. Ponto-a- Ponto Multipont o REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Formas de utilização do Meio Físico ● Simplex: A transmissão é realizada em apenas um dos sentidos de transmissão. ● Ex: Sistemas de broadcast (Rádio e TV) ● Half-Duplex: A transmissão é realizada nos dois sentidos de transmissão mas não simultaneamente. Ex: Sistemas Trunking (rádio Nextel), walkie-talkie ● Full-Duplex: A transmissão é realizada nos dois sentidos de transmissão simultaneamente. Ex: Telefone. ● Simple x ● Half- Duplex ● Full- Duplex REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS MODELO OSI - ISO ● O modelo OSI de padronização de comunicação proposto pela ISO é composto originalmente por 7 camadas estruturais. ● Este modelo especifica os requisitos e funcionalidades que devem ser atendidos por cada camada do modelo de comunicação. ● Na verdade o modelo OSI não é uma arquitetura de rede, pois não especifica os protocolos empregados em cada camada. ● Devido ao rápido crescimento da Internet, que utiliza o modelo TCP-IP original da rede ARPANET com 4 camadas, foi definido uma adequação ao modelo OSI de 7 camadas para padronização dos requisitos e funcionalidades dos protocolos de comunicação. REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS MODELO OSI x TCP-IP HTTP, FTP, Telnet, SMTP, POP TCP, UDP IP Ethernet Protocolos REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Topologias de Rede ● É a maneira como as estações estão conectadas para a troca de informações. Estas topologias variam em função da distância coberta pela rede. ● A determinação da viabilidade de uma topologia de rede depende de parâmetros como distância, taxa de dados (throughput), confiabilidade e segurança. REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Tipos de Topologias de Rede ● Topologia em anel: As estações são ligadas através de enlaces simplex, fazendo com que o fluxo de mensagens tenha um sentido de rotação. ● Esta topologia apresenta baixo número de ligações, minimizando o custo. ● Apresenta altos retardos de transmissão e baixa confiabilidade, uma vez que os enlaces são compartilhados e a ocorrência de problemas em qualquer um dos enlaces irá causar a parada total da rede. REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Tipos de Topologias de Rede ● Topologia Parcialmente lnterligada: nem todos pares de estações estão ligados. ● Caminhos alternativos são usados em caso de falha ou congestionamento de rota. ● Apresenta custo intermediário compensado pela maior confiabilidade. REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Tipos de Topologias de Rede ● Topologia em Barra: Esta topologia foi muito usada na fase inicial da adoção da tecnologia de rede de computadores para a interligação de máquinas em curtas distâncias. Ficou defasada tecnologicamente e praticamente não é mais usada. REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Tipos de Topologias de Rede ● Topologia Estrela: atualmente mais usada para ligação de estações em rede local. ● Nesta topologia todas as estações estão ligada a um nó central através de ligações ponto-a-ponto, full duplex. ● Toda a comunicação passa por um nó central, que age como controlador de rede. REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Topologia Estrela ● Para a ligação das estações ao nó central são usados cabos de par trançado, normalmente sem blindagem (UTP). Em ambiente com ruído eletromagnético são usados cabos com blindagem (STP). ● São usados conectores RJ-45 nas duas extremidades do enlace (placa de rede e nó central). ● Os cabos possuem 8 condutores metálicos (4 pares) trançados, identificados por 4 cores sólidas (normalmente verde, laranja, azul e marron) e quatro condutores brancos entrelaçados aos coloridos. ● O tamanho máximo de cada enlace sem repetidor pode ser de até 100 metros. REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Topologia Estrela – Cabos par trançado e contector RJ-45 ● ● Cabo sem blindagem - UTP ● Cabo com blindagem - STP ● Conectores RJ-45 REDES DE COMUNICAÇÃO DE DADOS Tendências dos serviços de Comunicação ● Usuários conectados à internet de forma constante e com mobilidade ● Redes Celulares de alta capacidade: 4G LTE (100 Mbps), 5G (Gbps?) ... ● Aplicativos de comunicação digital e redes sociais: skype, whats app, … ● Leitos hospitalares modernos:central de comunicação multimídia ● Internet das coisas (IOT – Internet Of things): dispositivos vestíveis, RFID, etc. COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II VIDEO CONFERENCIA, CIRURGIA A DISTANCIA E BANCO DE DADOS PARTE I VIDEO CONFERENCIA CONCEITOS Programa Telessaúde Brasil Redes O Programa é uma iniciativa instituída em âmbito nacional pelo Ministério da Saúde, desde 2007, para fortalecer e ampliar as ofertas de Educação Permanente em Saúde para os profissionais e trabalhadores do SUS utilizando tecnologia de comunicação e informação. VIDEO CONFERENCIA CONCEITOS Programa Telessaúde Brasil Redes A rede Telessaúde é composta por Núcleos que fazem a cobertura e acompanhamento das necessidades educacionais dos profissionais e trabalhadores do SUS, principalmente da Estratégia da Saúde da Família, oferecendo: Teleconsultoria: serviço estruturado de perguntas e respostas entre profissionais sobre procedimentos clínicos ou dúvidas do processo de trabalho e gestão em saúde Tele-educação: oferta de atividades educacionais a distância de acordo com as necessidades previamente diagnosticadas. VIDEO CONFERENCIA CONCEITOS Programa Telessaúde Brasil Redes Telediagnóstico: elaboração de laudos a distância. Segunda Opinião Formativa: biblioteca pública de perguntas e respostas sobre questões levantadas pelos profissionais e trabalhadores do SUS. VIDEO CONFERENCIA CONCEITOS VIDEO CONFERENCIA CONCEITOS O nascimento da telecirurgia não aconteceu com os procedimentos cotidianos em mente. De fato foram assuntos longe da Terra que deram início ao movimento do médico robótico. Logo que as pessoas começaram a considerar factíveis as viagens espaciais, elas começaram a imaginar como eles cuidaram de um humano a milhares de milhas distantes de um médico. VIDEO CONFERENCIA CONCEITOS Na década de 1970, a NASA sugeriu que pesquisadores investigassem a opção de robôs controlados remotamente para operar astronautas. Desde então, NASA e o Exército dos EUA têm trabalhado firmemente para criar robôs confiáveis que pudessem operar alguém a distância. Em 2006, Anvari usou um robô para costurar um paciente que vivia no oceano, na base Submerse Aquarius, para simular como a telecirugia espacial poderia ser. http://unasus.gov.br/noticia/cirurgioes-realizam-cirurgias-distancia-no-canada CIRURGIA A DISTÂNCIA CONCEITOS O robô cirurgião Da Vinci por controle remoto executa uma cirurgia http://unasus.gov.br/noticia/cirurgioes-realizam-cirurgias-distancia-no-canada CIRURGIA A DISTÂNCIA CONCEITOS O robô de Anvari, chamado Zeus, atua de um hospital comunitário que necessita das mesmas instalações e expertise que as do médico. Mas fora o local, ele afirma que não há muita diferença. “É o mesmo que eu estivesse na sala de cirurgia, ” confirma. “Tenho ambas as mãos no robô do mesmo jeito que teria instrumentos em ambas as mãos. ” Ele movimenta a câmera robótica que lhe serve de olhos, e pode falar com as enfermeiras na sala de cirurgia com o paciente para lhes dar instruções. “Basicamente, é o mesmo que se eu estivesse próximo ao paciente, apenas usando telecomunicação e robóticas. Não parece ser diferente em nada. CIRURGIA A DISTÂNCIA CONCEITOS Mehran Anvari controla seu robô cirurgião, conduzindo uma cirurgia guiada (St Joseph's Healthcare) CIRURGIA A DISTÂNCIA SISTEMAS ESPECIALISTAS A crescente capacidade dos sistemas de TI permitiu aos desenvolvedores implementar sistemas que tentam entender e imitar o comportamento humano. Estes sistemas já tiveram efeitos profundos na sociedade, embora a sua eficácia seja largamente determinada pela exatidão dos algoritmos que os sustentam. O uso crescente de robótica, inteligência artificial (AI) e sistemas especialistas levanta uma série de questões éticas: Por exemplo, em que ponto os seres humanos devem entregar a tomada de decisão chave a um computador? Os robôs deveriam ter os mesmos direitos que os seres humanos? Que impactos sociais podem surgir com a substituição de trabalhadores humanos ou a criação de armas inteligentes? CIRURGIA A DISTÂNCIA SISTEMAS ESPECIALISTAS Complicação de decisões clínicas justifica a utilização de sistemas de informação como a inteligência artificial (por exemplo, sistemas especialistas e redes neurais) para alcançar melhores decisões. Estes sistemas têm demonstrado muitas vantagens tais como a utilização dos conhecimentos dos especialistas, adquirindo conhecimento raro, mais tempo para a avaliação da decisão, as decisões mais consistentes, e mais curto processo de tomada de decisão. CIRURGIA A DISTÂNCIA SISTEMAS ESPECIALISTAS Há desafios à frente do desenvolvimento e utilização de tais sistemas, incluindo a manutenção, os especialistas necessários, a introdução de dados dos pacientes no sistema, problemas para aquisição de conhecimento, problemas na modelagem de conhecimento médico, avaliação e validação de desempenho do sistema, Recomendações e responsabilidades, domínios limitados desses sistemas e necessidade de integrar tais sistemas nos fluxos de trabalho de rotina BANCO DE DADOS BASES DE DADOS EM SAÚDE A Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) foi estabelecida em 1998 como modelo, estratégia e plataforma operacional de cooperação técnica da Organização Pan- Americana da Saúde (OPAS) para gestão da informação e conhecimento em saúde na Região AL&C. A BVS é uma Rede de Redes construída coletivamente e coordenada pela BIREME. É desenvolvida, por princípio, de modo descentralizado, por meio de instâncias nacionais (BVS Argentina, BVS Brasil etc.) e redes temáticas de instituições relacionadas à pesquisa, ensino ou serviços (BVS Enfermagem, BVS Ministério da Saúde etc.). O Portal Regional da BVS é o espaço de integração de fontes de informação em saúde que promove a democratização e ampliação do acesso à informação científica e técnica em saúde na América Latina e Caribe (AL&C). BANCO DE DADOS COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II VIDEO CONFERENCIA, CIRURGIA A DISTANCIA E BANCO DE DADOS PARTE II BANCO DE DADOS DE IMAGENS BANCO DE DADOS DE IMAGENS DICOM É o padrão internacional para imagens médicas e informações relacionadas (ISO 12052). Define os formatos para imagens médicas que podem ser trocadas com os dados e qualidade necessários para uso clínico. O DICOM é implantado em quase todos os aparelhos de radiologia, cardiologia e radioterapia (radiografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética, ultra-som, etc.) BANCO DE DADOS DE IMAGEM DICOM DICOM revolucionou a prática da radiologia, permitindo a substituição de filmes de raios-X com um fluxo de trabalho totalmente digital. Assim como a Internet tornou-se a plataforma para novas aplicações de informação ao consumidor, a DICOM permitiu aplicações avançadas de imagens médicas que "mudaram a face da medicina clínica". BANCO DE DADOS DE IMAGEM DICOM O padrão DICOM facilita a interoperabilidade dos equipamentos de imagem médica, especificando: • Para comunicações de rede, um conjunto de protocolos a serem seguidos por dispositivos que alegam conformidade com o Padrão. • A sintaxe e semântica de Comandos e informações associadas que podem ser trocadas usando esses protocolos. • Informações que devem ser fornecidas com uma implementação para a qual a conformidade com a Norma é reivindicada. BANCO DE DADOS DICOM ● Para comunicação com a mídia, um conjunto de serviços de armazenamento de mídia a ser seguido por dispositivos que alegam conformidade. Bem como um formato de arquivo e uma estrutura de diretório médico para facilitar o acesso às imagens e informações relacionadas armazenadas no intercâmbio da mídia. Fonte: http://timedicina.blogspot.com.br/2010_10_01_archive.html IMAGEM DIGITAL fonte:http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo10297/ fonte:http://www.materia.coppe.ufrj.br/sarra/artigos/artigo10297/ BANCO DE DADOS DICOM Os primeiros pacotes de informação em um arquivo de imagem DICOM constituemo "cabeçalho". Ele armazena informações demográficas sobre o paciente, parâmetros de aquisição para o estudo de imagem, dimensões de imagem, tamanho da matriz, espaço de cor e uma série de informações adicionais de não-intensidade exigidas pelo O computador para exibir corretamente a imagem. BANCO DE DADOS Nome do elemento DICOM Tag Descrição SOP Instance UID (0008,0018) Unique identifier for the Study of the Contributing SOP Instances. Study Date (0008,0020) Date the Study started, if any previous procedure steps within the same study have already been performed. Acquisition Date (0008,022) The date the acquisition of data that resulted in sources started Modality (0008,0060) Type of equipment that originally acquired the data used to create the images in this Series. Manufacturer (0008,0070) Manufacturer of the equipment that produced the sources. Institution Name (0008,0080) Institution or organization to which the identified individual is responsible or accountable. Study Description (0008,1030) Description of the Study Series Description (0008,103e) Description of the Series Manufacturer's Model Name (0008,1090) Manufacturer’s model name of the equipment that produced the sources. Patient's Sex (0010,0040) Sex of the named patient. Enumerated Values: M = male, F = female, O = other Legenda: SOP - Conjunto de regras para serem enviadas junto com a imagem. UID - Identificador único DICOM DESVANTAGENS Embora as imagens DICOM tiveram larga aceitação na prática médica, têm duas desvantagens: ● O tamanho da imagem é muito grande e ● É requerido software especial para vê-los em computadores pessoais. Fora do departamento de radiologia, a maioria dos computadores pessoais é executada no sistema operacional Windows®, que não reconhece a estrutura de arquivos DICOM. Assim, para incorporar imagens em apresentações PowerPoint®, criar arquivos de ensino ou publicar em páginas da Web, as imagens DICOM precisam ser convertidas em formatos de imagem que podem ser reconhecidos pelo Windows® BANCO DE DADOS DICOM O sistema PACS (Picture Archiving and Communication System – Sistema de Comunicação e Arquivamento de Imagens) refere-se a um sistema que lida com a digitalização, pós-processamento, distribuição e armazenamento de imagens médicas. As imagens são obtidas de equipamentos como os de de ultrassonografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada, endoscopia, mamografia, radiografia, entre outras modalidades de sistemas médico. PACS Para a conexão entre os dispositivos é necessário que os parâmetros de quem está enviando e de quem está recebendo estejam nos dois lados: Endereço IP e Número da porta do aplicativo PACS As principais funcionalidades do PACS são: facilidade e agilidade na busca de pacientes, worklist da estação de trabalho, integração entre sistemas, manipulação de imagens, acessibilidade, reconciliação de dados e segurança. O conceito de PACS começou a ser estruturado durante a década de 80 e foi apresentado como solução para o gerenciamento de imagens digitais em radiologia, possibilitando a troca de dados de maneira consistente e automática. SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR A integração do PACS com os Sistemas de Informação em Radiologia (Radiology Information System, RIS) e de Informação Hospitalar (Hospital Information System, HIS), forma a base para o adequado funcionamento de um serviço de radiologia. O PACS, em conjunto com os Sistemas de Informação em Radiologia (Radiology Information System, RIS) e de Informação Hospitalar (Hospital Information System, HIS), forma a base para um serviço de radiologia sem filme (filmless). SISTEMA INTEGRADO DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR Fonte: http://www.meddiff.com/enterprise-instapacs.html COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II ILUMINAÇÃO, RUÍDO, VENTILAÇÃO, REFRIGERAÇÃO E GASES MEDICINAIS PARTE I ILUMINAÇÃO CONCEITOS A boa iluminação no ambiente de trabalho propicia elevada produtividade, melhor qualidade do produto final, redução do número de acidentes, diminuição do desperdício de materiais, redução da fadiga ocular e geral, melhor supervisão do trabalho, maior aproveitamento do espaço, mais ordem e limpeza das áreas e elevação da moral dos funcionários. No Brasil, o assunto é tratado legalmente pela NR-17 (Ergonomia) da Portaria Nº 3214/78, onde, através da NBR 5413 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), recomenda os níveis mínimos de iluminação para os ambientes de trabalho. ILUMINAÇÃO CONCEITOS Para o caso do ambiente hospitalar a questão da iluminação deve ser, principalmente, enfocada nas salas cirúrgicas e no campo operatório. A má iluminação nestes casos pode acarretar em graves prejuízos ao profissional e ao paciente. Para diminuir os riscos nas salas de cirurgia, a alimentação elétrica de focos cirúrgicos deve ser feita com 24 volts. Dentre outras variáveis e preciso levar-se em consideração a elevação da temperatura do campo operatório, proporcionado por lâmpadas cirúrgicas. A elevação da temperatura deve ser minimizada fazendo-se uso de filtros de luz que eliminam o comprimento da onda de espectro infra-vermelho, responsável pelo fenômeno. ILUMINAÇÃO CONCEITOS Outro aspecto a considerar é a cor. A iluminação adotada deve reproduzir fielmente a cor, de modo a permitir a identificação dos tecidos pelo cirurgião. Alem disso, a luz empregada tem que permitir ao cirurgião a visualização adequada, mesmo em cirurgias mais profundas, como no caso de laparotomia exploradora ou cirurgia cardíaca. A adequação da iluminação nas salas de tricotomia também, contribui muito para a redução de acidentes nesse processo de preparo do paciente para intervenções cirúrgicas ou mesmo em simples exames de eletrocardiografia. ILUMINAÇÃO CONCEITOS Assim recomenda-se que os ambientes dos EAS antigamente considerados fechados - como UTI, Recuperação Pós-Anestésica, Centro Cirúrgico e Obstétrico tenham a propriedade de receber a iluminação natural - tanto como fator de diminuição do custos de energia consumida mas, principalmente, como fator de equilibrio do ciclo metábolico. Tanto para pacientes como para funcionários. ILUMINAÇÃO CONCEITOS Fonte:https://g37.com.br/c/estadual/sala- cirurgica-hibrida-uma-nova-realidade-em- minas-gerais Fonte:http://www.instagramator.com/media/143981877239471656 74276229693 https://g37.com.br/c/estadual/sala-cirurgica-hibrida-uma-nova-realidade-em-minas-gerais http://www.instagramator.com/media/1439818772394716567 RUÍDO CONCEITOS Nos estabelecimentos de saúde, onde os pacientes normalmente encontram-se com sensibilidade mais apurada, a compreensão pelo projetista da dimensão psicológica na percepção humana do som é de suma importância na definição da programação arquitetônica. Geralmente são enfatizados o controle do ruído, em virtude da irritação e malefícios à saúde que trazem. Redução da fonte do ruído: Os ruídos produzidos por alguns equipamentos (compressores, motores, geradores) em determinadas zonas de atividades de um ES podem ser reduzidos através do amortecimento de suas vibrações mecânicas. RUÍDO NORMAS A portaria do Ministério do Trabalho de 08/06/78 que define normas regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho (NR 15), apresenta os limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente de 85 -115 dB (8hs - 7min). A Norma Brasileria NRB 10152-95 estabelece os níveis de ruído aceitáveis para diferentes atividades. Sendo para hospitais de 30-45 dB. RUÍDO FADIGA DE ALARMES A fadiga de alarmes ocorre quando um grande número de alarmes encobre aqueles clinicamente significativos, possibilitando que alarmes relevantes sejam desabilitados, silenciados ou ignorados pela equipe. O número excessivo de alarmes torna a equipe indiferente, reduzindo seu estado de alerta, levando à desconfiança do sentido de urgência dos alarmes, resultando em falta de resposta a alarmes relevantes. RUÍDO FADIGA DE ALARMES Fonte:http://www.healinghealth.com/news/decreasing-noise-decreases-alarm-fatigue/alarm-fatigue/ Fonte:https://www.ucsf.edu/news/2013/10/109881/ battling-alarm-fatigue-nursing-school-leads- research-dangerous-problem-hospital RUÍDO FADIGA DE ALARMES ESTRATÉGIAS PROPOSTAS Políticas e procedimentos devem abordar o seguinte: • Definições clinicamente apropriadas para sinais de alarme. • Quando os sinais de alarme podem ser desativados. • Quando os parâmetros de alarme podem ser alterados. • Identificar quem na organização tem autoridade para definir e alterar parâmetros de alarme e desativá-los. • Um plano para monitorar e responder a sinais de alarme. • Um processo para verificar os sinais de alarme individuais para ajustes precisos, operação adequada e detectabilidade. RUÍDO FADIGA DE ALARMES ESTRATÉGIAS PROPOSTAS Algumas já adotadas : • Criação de uma equipe multiprofissional com liderança clínica para lidar com a fadiga dos alarmes em todos os ambientes de atendimento. • Desenvolver um processo de melhoria contínua para otimizar constantemente as configurações de alarme e medir o ruído a acústico nos ambientes clínicos. • Eliminação auto-reset de alarmes para instalar software para analisar dados de alarme e recalibrar configurações de alarme. RUÍDO FADIGA DE ALARMES ESTRATÉGIAS PROPOSTAS Algumas já adotadas : • Treinamento de enfermeiros para individualizar os limites dos parâmetros e níveis de alarme dos pacientes. • Modificação do software de monitoramento para promover a audibilidade de alarmes críticos. Resultados: Os alarmes críticos do monitor foram reduzidos em 43%.(Johns Hopkins) Os alarmes sonoros semanais médios totais diminuíram 89%. (Boston Medical Center) Fonte: http://burroughshealthcare.com/knowledge-library/healthcare-reform/strategies-for-managing-alarm- fatigue-on-the-floor/ COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II ILUMINAÇÃO, RUÍDO, VENTILAÇÃO, REFRIGERAÇÃO E GASES MEDICINAIS PARTE II VENTILAÇAO E REFRIGERAÇÃO CLIMATIZAÇÃO RDC 50 Deverá ser desenvolvido um programa básico das instalações de ar condicionado e ventilação mecânica do EAS, destinado a compatibilizar o projeto arquitetônico com as diretrizes básicas a serem adotadas no desenvolvimento do projeto, contendo quando aplicáveis: - Proposição das áreas a serem climatizadas (refrigeração, calefação, umidificação, pressurização, ventilação e câmaras frigoríficas); - Descrição básica do sistema de climatização, mencionando: filtros, água gelada, "self" a ar, etc; VENTILAÇAO E REFRIGERAÇÃO CLIMATIZAÇÃO RDC 50 - Previsão do consumo de água; - Previsão de consumo de energia elétrica; - Elaboração do perfil da carga térmica; - Elaboração do estudo comparativo técnico e econômico das alternativas técnicas para o sistema; - Localização da central de casa de máquinas em função dos sistemas propostos; - Pré-localização do sistema de distribuição, prumadas dos dutos e redes de água em unifilares da alternativa proposta. VENTILAÇAO E REFRIGERAÇÃO CLIMATIZAÇÃO RDC 50 A partir das diretrizes estabelecidas no programa básico e baseado no projeto básico arquitetônico, deverá ser elaborado o projeto básico de instalações de ar condicionado e ventilação mecânica, contendo quando aplicáveis: - Definição dos pesos e dimensões dos equipamentos para o sistema proposto; - Confirmação da alternativa do sistema a ser adotado; - Confirmação das áreas a serem climatizadas; VENTILAÇAO E REFRIGERAÇÃO CLIMATIZAÇÃO RDC 50 Continuação: - Confirmação das áreas a serem ventiladas; - Confirmação dos consumos de água e energia elétrica; - Compatibilização com os projetos básicos de instalações elétrica e hidráulica com o sistema adotado; - Proposição das redes de dutos unifilares com dimensionamento das linhas tronco de grelhas, difusores, etc.; - Localização dos pontos de consumo elétrico com determinação de potência, tensão e número de fases; - Localização dos pontos de consumo hidráulico (água e drenagem). VENTILAÇAO E REFRIGERAÇÃO VENTILAÇÃO NATURAL Projetar considerando o conforto dos usuários e a economia de energia elétrica vem se tornando, cada vez mais, uma tendência mundial. A concepção de projetos mais eficientes que reduzam os impactos ambientais, melhorando a integração do edifício com o entorno e a obtenção de conforto é a tendência atual. No Brasil, destaca-se o trabalho do arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé),devido à utilização, em suas obras, de estratégias de ventilação e iluminação naturais. Através da criação de soluções diferenciadas de conforto, onde integra princípios funcionais, econômicos e ambientais, reduzindo os gastos com a energia elétrica e, principalmente, tornando os espaços menos herméticos, mais agradáveis e humanizados. VENTILAÇAO E REFRIGERAÇÃO VENTILAÇÃO NATURAL EXEMPLOS PRÁTICOS O grande destaque de sua produção arquitetônica são os hospitais da Rede Sarah, considerdos exemplos de arquitetura bioclimática. GASES MEDICINAIS NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO As redes de distribuição atenderão as necessidades de pressão exigidas para instalações de uso medicinal, conforme NBR 12.188 da ABNT e cap. 7.3.3 da RDC n° 50 - Ministério da Saúde. Toda a tubulação será embutida em alvenarias e forros com exceção das áreas técnicas onde serão aparentes. Caso seja necessária a instalação de tubulações embutidas em contrapiso as mesmas deverão ser protegidas contra corrosão eletrolítica através de revestimento com fita a base de cloreto de polivinila (PVC) com adesivo de borracha sensível a pressão. GASES MEDICINAIS NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO As tubulações não aparentes que atravessam vias de veículos, arruamentos, estacionamentos ou outras áreas sujeitas a cargas de superfície, devem ser protegidas por dutos ou encamisamento tubular, respeitando-se a profundidade mínima de 1,20m. Nos demais a profundidade pode ser de no mínimo 80cm. As tubulações embutidas no forro deverão ter fixações com braçadeiras e vergalhões galvanizados conforme detalhe de projeto. A fixação no teto será com chumbador adequado de acordo com o material da laje. Não deverão ser fixadas tubulações em suportes de outras instalações. GASES MEDICINAIS NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO Nas tubulações de gases e vácuo devem ser aplicadas etiquetas adesivas com largura mínima de 30 mm e com o fundo na cor branca, de acordo com: a) o nome do gás respectivo em letras na altura mínima de 15 mm, em caixa alta e na cor preta; b) uma seta na cor preta, em altura mínima de 10 mm, indicando o sentido do fluxo; c) é aceitável a aplicação de faixa com o nome do gás e, nas extremidades da faixa, o sentido do fluxo, desde que o nome seja aplicado conforme letra a); GASES MEDICINAIS NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO Nas tubulações de gases e vácuo devem ser aplicadas etiquetas adesivas com largura mínima de 30 mm e com o fundo na cor branca, de acordo com: d) aplicadas a cada 5 m, no máximo, nos trechos em linha reta; e) aplicadas no início de cada ramal; f) nas descidas dos postos de utilização; g) de cada lado das paredes, forros e assoalhos, quando estes são atravessados pela tubulação; h) em qualquer ponto onde for necessário assegurar a identificação. GASES MEDICINAIS NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO GASES MEDICINAIS NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO CODIFICAÇÃO DE CORES Ar comprimido medicinal Amarelo- segurança Óxido nitroso medicinal Azul - marinho Oxigênio medicinal Verde-emblema Vácuo clínico Cinza-claro Nitrogênio medicinal Preta Dióxido de carbono medicinal Branco-gelo GASES MEDICINAIS NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO SISTEMAS DE MONITORAMENTO Sistemas de alarmes instalados em locais onde sempre permanece uma pessoa durante as 24 horas do dia. Painéis de alarmes identificados e com duas fontes de alimentação elétrica. Para monitoramento da rede de distribuição contra queda de pressão e vácuo, com de painéis de alarmes de emergências, sonoros e visuais. É obrigatória a instalação de alarmes de emergência regionais em:● Centro Cirúrgico, Unidade de Terapia Intensiva, Unidade Respiratória,Unidade Neonatal, Unidade Coronariana, na própria central de gases e sala de segurança GASES MEDICINAIS NORMAS E REDES DE DISTRIBUIÇÃO SISTEMAS DE MONITORAMENTO Pressão de Alarme Ativado Incremento (Tolerância) Pressão de Alarme Desativado Incremento (Tolerância) Ar Comprimido O2 N2O Vácuo 4,5 Kgf/cm 2 +/- 2% 5 Kgf/cm2 +/-2% 4,5 Kgf/cm2 +/- 2% 450 mmHg +/- 2% 5,0 Kgf/c m 2 +/-2% 5,5 Kgf/cm2 +/-2% 5,0 Kgf/cm2 +/-2% 550 mmHg +/-2% COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS PARTE I ÁGUA A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA EM HOSPITAIS A água na vida do ser humano é um recurso indispensável, que está presente em todos os setores explorado pelo ser humano, Desde a ingestão da água para hidratação do organismo, passando pela necessidade da mesma para irrigação de plantações para alimentação, como na indústria e diversos outros setores, a água é fundamental para que as pessoas possam desempenhar suas atividades e sobreviver. A água também possui outras funções na vida do ser humano e uma destas é a sua aplicabilidade em hospitai ÁGUA FUNDAMENTAL PARA HIGIENIZAÇÃO Apesar de garantir a limpeza das dependências do hospital a água não tem somente esta função ali. A água nos hospitais é utilizada para diversos fins e a limpeza é apenas um deles. Utilizada para limpar desde marcas de pegadas até salas de cirurgia, a água também higieniza banheiros, é utilizada na cozinha, na lavanderia para higienização de roupas de cama, na limpeza e desinfecção de equipamentos médicos, para o banho dos pacientes, tratamentos diversos e exames de saúde, para o preparo da comida dos pacientes e outros mais. ÁGUA FUNDAMENTAL PARA HIGIENIZAÇÃO Imagine como seria um hospital que sofresse com falta de água? É difícil pensar na complexidade da rotina de um hospital, em especial os maiores que atendem um grande número de pessoas. A cada minuto a quantidade de contaminantes que circulam pelos corredores dos hospitais é muito grande e sem o suporte da água como, realizar a descontaminação de todos esses ambientes e garantir a segurança nesse espaço? ÁGUA DIFERENÇA ENTRE ÁGUA PURA E ÁGUA LIMPA Existe diferença entre água pura e água limpa, diferença importante de ser conhecida para que não cometamos erros ao nos referirmos a uma e outra. O que torna esse dois tipos de água diferentes são as características que apresentam. A água que sai da torneira da sua casa, que você usa para lavar as mãos, tomar banho e fazer a limpeza da casa, é água pura ou água limpa? E a água que você compra, para beber, a mineral, é pura ou limpa? ÁGUA A ÁGUA PURA NOS HOSPITAIS O Equipamento de Osmose Reversa é utilizado para purificar e eliminar quase 100% dos sais minerais, todos os metais pesados e micro-organismos da água potável ou salobra, é o que garante a segurança do tratamento e sua eficácia. Para higienização de equipamentos também é preciso de água pura, afinal utensílios cirúrgicos, por exemplo, precisam estar devidamente desinfetados. pela falta de minerais que a água pura apresenta ela é inapropriada para consumo humano, porque ao invés de repor os sais minerais perdidos ela ajuda eliminar aqueles que o corpo contém e pode trazer danos para a saúde. ÁGUA A ÁGUA PURA NOS HOSPITAIS Nem para tudo é preciso que a água utilizada nos hospitais seja pura, porque sua potabilidade para limpeza de ambientes, por exemplo, é suficiente. Entretanto, alguns procedimentos exigem água pura para que sejam realizados com segurança. Um dos procedimentos que exige água pura nos hospitais é para realização do tratamento e hemodiálise. Nem mesmo a água mineral, que vem direto da fonte, é água pura. A água mineral costuma ser livre de impurezas ou contaminantes, o que a torna adequada para ser ingerida por ser segura para saúde, não contendo traços de poluentes e nem mesmo cloro. Mas, ela contém minerais em sua composição e por isso também não é água pura. ÁGUA A ÁGUA LIMPA A água da torneira mesmo sendo classificada como limpa ainda precisa passar por um processo de filtração para ser ingerida, porque os traços de cloro e a possível presença de moléculas e partículas variadas que podem comprometer a saúde. Após a filtração, ela se torna água limpa potável. ÁGUA RESERVATÓRIO DE ÁGUA ELEVADO A provisão de reservatórios elevados pode ser em número de quatro, os destinados à água potável são duplos, para permitir o uso de um, enquanto o outro estiver interditado para reparos ou limpeza. Os outros dois, totalmente segregados dos de água potável, destinam-se a suprir água para descarga de bacias sanitárias e similares, por isso, estão em condições de acolher, também, água de poço, caso disponível (ou de mina, ou mesmo de chuva); água essa, limpa, mas não necessariamente potável ÁGUA EFLUENTES PROVENIENTES DOS EAS Resolução CONAMA Nº 357/05 – Estabelece as condições e padrões de lançamento de Estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes fluentes Art. 36 - Além dos requisitos desta resolução e em outras normas aplicáveis, o efluente proveniente de serviço de saúde e estabelecimentos nos quais haja despejos infectados com microorganismos patogênicos só poderão ser lançados após tratamento especial. ÁGUA LANÇAMENTO DE EFLUENTES DOS EAS Resolução CONAMA Nº 357/05 Efluentes infectados com microorganismos patogênicos. Municípios que não tenham coleta e nem tratamento de esgoto: Tratamento especial antes de lançar os efluentes na rede. Municípios que tem coleta e tratamento de esgoto: Lançar os efluentes na rede coletora de esgoto. Fossa séptica ÁGUA ESGOTO Conceito: É qualquer despejo líquido de natureza residencial, hospitalar, indústria etc. Tudo que uma empresa descarta de forma líquida chamamos de esgoto. A água, inclusive das chuvas, captadas nos bueiros, boca de lobo elas também são chamadas de esgoto. O esgoto para ser tratado, ele passa por três etapas:Tratamento primário, tratamento secundário e tratamento terciário. ÁGUA ESGOTO TRATAMENTO PRIMÁRIO Onde a matéria poluente é separada da água. Essa primeira etapa consiste em três fases: 1) FASE DE GRADEAMENTO: É o tratamento mais grosseiro. É o que elimina as partículas maiores como: Folhas, pedaços de galhos de árvores, pequenos animais mortos. 2) ARENAÇÃO: É uma caixa aonde o esgoto vai ficar e a areia, o barro, a terra vai sofrer decantação, indo para o fundo, sendo retirado na forma de lodo. 3) CAIXA DE GORDURA: É onde a gordura por ser menos densa ela vai boiar e vai ser retirada. ÁGUA ESGOTO TRATAMENTO SECUNDÁRIO Essa segunda etapa consiste em duas fases: 1) BIODIGESTOR: onde microorganismos anaeróbicos vão pegar essas moléculas maiores e vão quebrá-las em moléculas menores. Quando falamos em moléculas menores, estamos falando daquela etapa aonde há obtenção do metano (CH4) que chamamos também de biogás. Esse metano pode ser queimado para geração de energia elétrica. 2) BIOFILTRO: Para retirar algumas impurezas que tenham ficado retidas nessa água. ÁGUA ESGOTO TRATAMENTO TERCIÁRIO No tratamento terciário consiste em adicionar cloro ou luz ultravioleta. Ambos os processos buscam o mesmo objetivo que é eliminar os microorganismos que tenham ficado neste esgoto para que esse esgoto seja despejado no meio ambiente sem causar maiores danos. COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS PARTE II ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - GRSS. Diversos departamentos médico hospitalares geram resíduos de serviços de saúde. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS OCENTRO CIRÚRGICO O centro cirúrgico,considerado uma das unidades mais complexas dos hospitais pela sua especificidade nas sua atividades desenvolvidas. Os principais resíduos gerados neste são: luvas cirúrgicas, lâmina para tricotomia, algodão, gases,f ios de sotura, equipo de soro, frascos de vidro, sondas, invólucros, lâminas de bisturi, hemoderivados, secreções, medicamentos, agulha, peças anatômicas, substâncias químicas,compressas cirúrgicas(sendo estas conferidas antes do descarte) ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Os resíduos de serviços de saúde constituem todos aqueles resíduos relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal e que por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo. Os resíduos de serviços de saúde quando gerenciados inadequadamente,oferecem riscos ao meio ambiente, à vida por suas características biológicas, químicas e físicas. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Para que seja garantido o descarte correto desses resíduos existem normas que estão dispostas na resolução direcionada colegiada -RDC 306 de 07 de dezembro de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e na RDC-358/2005 do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA. A RDC 306/2004 dispõe sobre regulamento técnico relativo ao gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde considerando os princípios da biosegurança para prevenir acidentes, preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente RESOLUÇÃO DO CONAMA 358/2005 A Resolução CONAMA número 358/2005, dispõe sobre o tratamento e disposição final de resíduos de serviços de saúde ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS RDC ANVISA Nº. 306/04 • A RDC 306/2004 dispõe sobre regulamento técnico relativo ao gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde considerando os princípios da biosegurança para prevenir acidentes, preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente. nº. 306/04 ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS DEFINIÇÃO DE GERADOR DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE (RSS) De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e a Resolução CONAMA no 358/2005, são definidos como geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS DEFINIÇÃO DE GERADOR DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE (RSS) ...serviços de medicina legal, drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE BASEIA-SE NAS CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS GERADOS - Acondicionamento; - Modo de coleta e transporte; - Necessidade ou não de tratamento; - Destinação final. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 1 - SEGREGAÇÃO: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração de acordo com as características físicas, químicas e biológicas no seu estado físico e os riscos envolvidos. 2 - ACONDICIONAMENTO: Consiste no ato de embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações puncturas e rupturas. 3 - IDENTIFICAÇÃO: Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes fornecendo informações ao correto manejo dos resíduos de serviços de saúde. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 4 - TRANSPORTE INTERNO: Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para coleta. 5 - ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO: Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados em local próximo aos pontos de geração visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. 6 - ARMAZENAMENTO EXTERNO: Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa da coleta externa em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 7 - COLETA E TRANSPORTE EXTERNO: Consiste na remoção dos resíduos de serviços de saúde do abrigo dos resíduos do armazenamento externo até a unidade de tratamento ou disposição final utilizando-se de técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente. 8 - DISPOSIÇÃO FINAL: Consiste na disposição de resíduos nos solos previamente preparados para recebê-los obedecendo a critérios técnicos de construção e operação e com licenciamento ambiental. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE GRUPO A: RISCO BIOLÓGICO •Resíduos com possível presença de agentes biológicos que por suas características de maior virolência ou concentração podem apresentar risco de infecção. Exemplos: Lucas contaminadas, compressas, secreções, peças anatômicas, gases, bolsa de hemoderivados. Devem ser descartados em lixeira revestida em sacos brancos leitoso. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS •GRUPO B: RISCO QUÍMICO: •Resíduos contendo substâncias químicas que possam ter características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxidade. Devem ser descartados em recipientes rígidos e estanques, com tampas rosqueadas e vedante. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS GRUPO C: RISCO RADIOATIVO Materiais resultantes de atividades humanas que contenham rádionuclídeos em quantidade superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN. Devem ser descartados em caixas blindadas ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS •GRUPO D: LIXO COMUM: Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente., podendo ser equiparado aos resíduos domiciliares. Exemplo: Papel toalha, peças descartáveis de vestuário, invólucros etc. Devem ser descartados em lixeiras revestidas em saco preto resistente ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS •GRUPO E: MATERIAS INFECTANTES: •Materiais perfurocortantes ou escarificantes e todos os utensílios de vidro. Exemplo: Lâminas de bisturí, agulhas, escalpes, ampolas de vidros, etc. •Devem ser descartados em coletores específicos resistentes a puncturas e rupturas, vazamento, com tampa devidamente identificado, não podendo ultrapassar o volume máximo permitido de material. COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II HIGIENIZAÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO PARTE I HIGIENIZAÇÃO CONCEITOS O ambiente hospitalar é considerado de alto risco de contaminação, devendo apresentar normas e procedimentos de precaução, monitoramento e controle de infecção provocada por agentes patogênicos nos ambientes, instalações, mobiliários, instrumentos e equipamentos médico assistenciais. HIGIENIZAÇÃO CONCEITOS Neste sentido, torna-se fundamental que o profissional que trabalhe nesta área tenha conhecimento dos riscos biológicos envolvidos nos diversos ambientes hospitalares e como prevenir acidentes e danos tanto para o profissional da saúde quanto para o paciente ou acompanhante e de como proceder a higienização correta das mãos e utensílios e atender as exigências legais da comissão de controle de infecçãohospitalar. As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em: A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada. IMPORTANTE Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se microrganismos HIGIENIZAÇÃO TÉCNICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS SIMPLES. 1. Retirar anéis, pulseiras e relógio. 2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia. 3. Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. O sabão deve ser, de preferência, líquido e hipoalergênico. 4. Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos. 5. Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção). 6. Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos. 7. Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão. 8. Enxugar as mãos com papel toalha. 9. Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha; ou ainda, sem nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos. http://www.blog.saude.gov.br http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/lavagem_de_maos. HIGIENIZAÇÃO HIGIENIZAÇÃO HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS Finalidade Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico. Duração do procedimento: 40 a 60 segundos. Técnica A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um anti- séptico. Exemplo: anti-séptico degermante. HIGIENIZAÇÃO FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS( COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS) Finalidade Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica. • Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente (sem utilização de papel-toalha). FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS( COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS) HIGIENIZAÇÃO Fonte: www.anvisa.gov.br HIGIENIZAÇÃO ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS Finalidade Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional. As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal. Para este procedimento,recomenda-se: Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-séptico degermante. Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subseqüentes (sempre seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante). ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS HIGIENIZAÇÃO 1.Abrir a torneira molhar as mãos ,antebraços e cotovelos. 2.Recolher com as mãos em concha,o anti-séptico e espalhar nas mãos,antebraço e cotovelos. No caso de escova impregnada com anti-séptico,pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as partes. 3.Limpar sob as unhas com as cerdas da escova ou com limpador de unhas,sob água corrente. 4.Friccionas as mãos,observando espaços interdigitais digitais e antebraço por no mínimo 3 a 5 minutos,mantendo as mãos acima dos cotovelos. Fonte:http://www.anvisa.gov.br ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS HIGIENIZAÇÃO 5.Enxaguar as mãos em água corrente,no sentido das mãos para cotovelos,retirando todo o resíduo do produto.Fechar a torneira com o cotovelo,joelho ou pé se a torneira não possuir fotosensor. 6.Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis,com movimentos compressivos,iniciando pelas mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo,atentando para utilizar as diferentes dobras da toalha/compressa para regiões distintas. http://veja.abril.com.br http://i1.r7.com HIGIENIZAÇÃO TIPOS DE LIMPEZA AUTOMÁTICA – É realizada por máquinas automatizadas,que removem a sujidade por meio de ação física e química. MANUAL - É realizada manualmente por meio de ação física,sendo utilizado água,detergente,escovas de cerdas macias. LAVADORA ULTRA-SÔNICA - Ação combinada da energia mecânica (vibração sonora),térmica(temperatura entre 50º e 55ºC) e química (detergentes). TIPOS DE LIMPEZA HIGIENIZAÇÃO LAVADORA DESCONTAMINADORA - Jatos de água associadas a detergentes,com ação de braços rotativos e bicos direcionados sob pressão. LAVADORA TERMO-DESINFECTADORA - Jatos de água e turbilhonamento,associados a ação de detergentes.A desinfecção dá por meio de ação térmica ou termoquímica. LAVADORA ESTERILIZADORA – Realiza ciclos de pré-limpeza,limpeza com detergente,enxágüe e esterilização. HIGIENIZAÇÃO HIGIENIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS. 1 - Diluir nova solução de detergente, conforme a orientação do fabricante, adicionando água potável morna (entre 30º e 40º Celsius); 2 - Imergir todo o instrumental cirúrgico na solução de detergente, lembrando de injetar essa solução também dentro do lúmen dos mesmos com uma seringa de 20ml, mantendo a solução em contato com o instrumental por no mínimo 3 minutos ou conforme a orientação do fabricante; 3 - Friccionar a superfície externa de cada instrumental com uma esponja macia,no mínimo 5 vezes,do sentido proximal para o distal. 4 - Repetir esse procedimento até a eliminação de sujidade visível, certificando-se de que todas as reentrâncias foram lavadas; HIGIENIZAÇÃO 5 - Friccionar a superfície interna de cada lúmen com uma escova macia, ajustada ao tamanho do lúmen, no mínimo 5 vezes, do sentido proximal para o distal. Repetir esse procedimento até a eliminação de sujidade visível; 6 - Pinças de vídeo-cirurgia devem ser lavadas com seringa conectada a dispositivo de lavagem por retro-fluxo fazendo-se 5 jatos seqüenciais; 7 - Enxaguar a superfície externa do instrumental com água potável sob pressão; 8 - Enxaguar a superfície interna dos lumens injetando água potável sob pressão pelo menos 5 vezes. http://www.agencia.se.gov.br http://www.anvisa.gov.br HIGIENIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS. HIGIENIZAÇÃO HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES PAREDES E ANEXOS: de cima para baixo em limpezas terminais iniciar a limpeza pelas paredes e por último o piso. TETOS: sentido unidirecional ,ou seja,não realizar movimentos de vai e vem ou circulares. PISOS DE QUARTOS OU ENFERMARIAS: iniciar a limpeza do fundo para a porta de entrada. COMPETENCIAS DA ENGEHARIA CLINICA II HIGIENIZAÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO PARTE II CONCEITO INFECÇÃO HOSPITALAR É a infecção adquirida após a internação do paciente, que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Fonte:http://scienceblogs.com.br/meio decultura/tag/infeccao-hospitalar/ CONCEITO INFECÇÃO HOSPITALAR É o agravo de causa infecciosa adquirido pelo paciente após sua admissão em hospital. Pode manifestar-se durante a internação ou após a alta, desde que relacionado à internação ou a procedimentos hospitalares. Atualmente, o conceito é mais abrangente quando se contempla a infecção adquirida durante a assistência ao paciente em um sistema de não- internação, no atendimento em ambulatórios ou em consultórios. No contexto das infecções, há grandediferença entre esses pacientes e os pacientes hospitalizados. Para enfatizar o controle da infecção na assistência ambulatorial, é preciso não expor desnecessariamente o paciente a riscos inerentes à internação e à microbiota hospitalar. LEGISLAÇÃO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998. Da lei nº 9431 de 6 de janeiro de 1997, que dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção pelos hospitais do país, de Programa de Controle de Infecções Hospitalares. As infecções Hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação de assistência hospitalar, da vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, atinentes a seu funcionamento. LEGISLAÇÃO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998. Considerando a necessidade de informações e instrução oficialmente constituída para respaldar a formação técnico/profissional, resolve: Art. 1º Expedir diretrizes e normas para prevenção e o controle das infecções hospitalares. Art. 2º As ações mínimas necessárias, a serem desenvolvidas, deliberada e sistematicamente, com vistas a redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções dos hospitais, compõe o Programa de Controle de Infecções Hospitalares. LEGISLAÇÃO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998. Art. 5º A inobservância ou o descumprimento das normas aprovadas por esta Portaria sujeitará o infrator ao processo e as penalidades previstas na Lei nº 6437 de 20 de agosto de 1977, ou, outra que a substitua, com encaminhamento dos casos ou ocorrências ao Ministério Público e órgãos de defesa do consumidor para aplicação da legislação pertinente (lei nº 8078/90 ou outra que a substitua). PROGRAMA CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares. Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROGRAMA A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designados. Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores. 0 presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um dos membros da mesma, indicado pela direção do hospital. Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços: - serviço médico; - serviço de enfermagem; - serviço de farmácia; - laboratório de microbiologia; - administração. PROGRAMA CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Os membros executores da CCIH representam o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e, portanto, são encarregados da execução das ações programadas de controle de infecção hospitalar: - Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível superior da área de saúde para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste número com carga horária diária, mínima, de 6 (seis) horas para o enfermeiro e 4 (quatro) horas para os demais profissionais. - Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um enfermeiro. PROGRAMA CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Nos hospitais com leitos destinados a pacientes críticos, a CCIH deverá ser acrescida de outros profissionais de nível superior da área de saúde. Os membros executores terão acrescidas 2 (duas) horas semanais de trabalho para cada 10 (dez) leitos ou fração: - Para fins desta Portaria, consideram-se pacientes críticos: - pacientes de terapia intensiva (adulto, pediátrico, e neonatal); - pacientes de berçário de alto risco; - pacientes queimados; - pacientes submetidos a transplantes de órgãos; - pacientes hemato-oncológicos; - pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. CCIH CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR A CCIH do hospital deverá: Elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de infecção hospitalar, adequado às características e necessidades da instituição, contemplando, no mínimo, ações relativas a: - implantação de um Sistema de Vigjlância Epidemiológica das Infecções Hospitalares, de acordo com o Anexo III, - adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e controle das infecções hospitalares; - capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares; - uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico- hospitalares; CCIH CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob Vigilância epidemiológica (notificação compulsória), atendidos em qualquer dos serviços ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente com os serviços de saúde coletiva; Notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo de gestão do SUS, os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de infecções associadas à utilização de insumos e/ou produtos industrializados VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGlCA CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR É a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle. São indicados os métodos prospectivos, retrospectivos e transversais, visando determinar taxas de incidência ou prevalência. São recomendados os métodos de busca ativos de coleta de dados para Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares. INDICADORES EPIDEMIOLÓGlCOS CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Os indicadores mais importantes a serem obtidos e analisados periodicamente no hospital e, especialmente, nos serviços de Berçário de Alto Risco, UTI (adulto/pediátrica/neonatal) Queimados, são; - Taxa de Infecção Hospitalar, calculada tomando como numerador o número de episódios de infecção hospitalar no período considerado e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no mesmo período; - Taxa de Pacientes com infecção Hospitalar, calculada tomando como numerador o número de doentes que apresentaram infecção hospitalar no período considerado, e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no período; EQUIPAMENTOS MÉDICOS QUE PROVOCAM INFECÇÃO HOSPITALAR HIGIENIZAÇÃO Aparelhos especializados para diagnóstico e tratamento dependem não apenas de conhecimento técnico para seu funcionamento, mas exigem em geral, técnica asséptica e/ou desinfecção após o uso. Pode-se citar como focos e fontes de infecção: tendas de oxigênio, máscaras, canulas de traqueostomia, bolsas de água quente, aparelhos de aerosol, equipamentos de aspiração e sucção, material de curativos, frascos de drenagem, aparelhos de respiração artificial, instrumental cirúrgico, etc. A limpeza, desinfecção e esterilização destes aparelhos deve ser feita de modo adequado. EQUIPAMENTOS MÉDICOS QUE PROVOCAM INFECÇÃO HOSPITALAR HIGIENIZAÇÃO Equipamentos utilizados em pacientes sob precauções de contato devem ser desinfetados depois do uso Descartar condensados líquidos do circuito respiratório para não refluir no paciente. Equipamentos semicríticos devem ser submetidos à esterilização ou desinfecção de alto nível, de acordo com as características do material. Não esterilizar ou desinfetar o maquinário interno de equipamentos de anestesia. COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II LEGISLAÇÃO, ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES PARTE
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