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Aula_09-16

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COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS PARTE I
ÁGUA
A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA EM HOSPITAIS
A água na vida do ser humano é um recurso indispensável, que está 
presente em todos os setores explorado pelo ser humano, Desde a 
ingestão  da água  para hidratação  do organismo, passando pela 
necessidade da mesma para irrigação  de plantações  para 
alimentação, como na indústria e diversos outros setores, a água é 
fundamental para que as pessoas possam desempenhar suas 
atividades e sobreviver. A água  também  possui outras funções  na 
vida do ser humano e uma destas é a sua aplicabilidade em hospitai
 
ÁGUA
FUNDAMENTAL PARA HIGIENIZAÇÃO
Apesar de garantir a limpeza das dependências do hospital a água 
não  tem somente esta função  ali. A água  nos hospitais é  utilizada 
para diversos fins e a limpeza é  apenas um deles. Utilizada para 
limpar desde marcas de pegadas até  salas de cirurgia, a água 
também  higieniza banheiros, é  utilizada na cozinha, na lavanderia 
para higienização de roupas de cama, na limpeza e desinfecção de 
equipamentos médicos,  para o banho dos pacientes, tratamentos 
diversos e exames de saúde,  para o preparo da comida dos 
pacientes e outros mais.
 
ÁGUA
FUNDAMENTAL PARA HIGIENIZAÇÃO
Imagine como seria um hospital que sofresse com falta de água? É 
difícil pensar na complexidade da rotina de um hospital, em especial 
os maiores que atendem um grande número  de pessoas. A cada 
minuto a quantidade de contaminantes que circulam pelos corredores 
dos hospitais é muito grande e sem o suporte da água como, realizar 
a descontaminação de todos esses ambientes e garantir a segurança 
nesse espaço?
 
ÁGUA
DIFERENÇA ENTRE ÁGUA PURA E ÁGUA LIMPA
Existe diferença entre água pura e água  limpa, diferença  importante 
de ser conhecida para que não cometamos erros ao nos referirmos a 
uma e outra. O que torna esse dois tipos de água diferentes são as 
características  que apresentam.
A água que sai da torneira da sua casa, que você usa para lavar as 
mãos, tomar banho e fazer a limpeza da casa, é água pura ou água 
limpa? E a água que você compra, para beber, a mineral, é pura ou 
limpa?
 
ÁGUA
A ÁGUA PURA NOS HOSPITAIS
O Equipamento de Osmose Reversa é  utilizado para purificar e 
eliminar quase 100% dos sais minerais, todos os metais pesados e 
micro-organismos da água  potável  ou salobra, é  o que garante a 
segurança  do tratamento e sua eficácia.  Para higienização  de 
equipamentos também  é  preciso de água  pura, afinal utensílios 
cirúrgicos,  por exemplo, precisam estar devidamente desinfetados. 
pela falta de minerais que a água pura apresenta ela é  inapropriada 
para consumo humano, porque ao invés  de repor os sais minerais 
perdidos ela ajuda eliminar aqueles que o corpo contém e pode trazer 
danos para a saúde.
 
ÁGUA
A ÁGUA PURA NOS HOSPITAIS
Nem para tudo é preciso que a água utilizada nos hospitais seja pura, porque 
sua potabilidade para limpeza de ambientes, por exemplo, é  suficiente. 
Entretanto, alguns procedimentos exigem água pura para que sejam realizados 
com segurança. Um dos procedimentos que exige água pura nos hospitais é 
para realização do tratamento e hemodiálise. Nem mesmo a água mineral, que 
vem direto da fonte, é  água  pura. A água  mineral costuma ser livre de 
impurezas ou contaminantes, o que a torna adequada para ser ingerida por ser 
segura para saúde,  não  contendo traços  de poluentes e nem mesmo cloro. 
Mas, ela contém minerais em sua composição e por isso também não é água 
pura.
 
ÁGUA
A ÁGUA LIMPA
A água  da torneira mesmo sendo classificada como limpa ainda precisa 
passar por um processo de filtração para ser ingerida, porque os traços de 
cloro e a possível presença de moléculas e partículas variadas que podem 
comprometer a saúde.  Após  a filtração,  ela se torna água  limpa potável.
 
ÁGUA
RESERVATÓRIO DE ÁGUA ELEVADO
A provisão de reservatórios elevados pode ser em número de quatro, os 
destinados à água potável são duplos, para permitir o uso de um, enquanto 
o outro estiver interditado para reparos ou limpeza. 
Os outros dois, totalmente segregados dos de água potável, destinam-se a 
suprir água para descarga de bacias sanitárias e similares, por isso, estão 
em condições de acolher, também, água de poço, caso disponível  (ou de 
mina, ou mesmo de chuva); água essa, limpa, mas não necessariamente 
potável
 
ÁGUA
EFLUENTES PROVENIENTES DOS EAS
Resolução CONAMA Nº 357/05 – Estabelece as condições e padrões de 
lançamento  de Estabelece as condições  e padrões  de lançamento  de 
efluentes fluentes Art. 36 - Além dos requisitos desta resolução e em outras 
normas aplicáveis,  o efluente proveniente de serviço  de saúde  e 
estabelecimentos nos quais haja despejos infectados com microorganismos 
patogênicos  só  poderão  ser lançados  após  tratamento especial.
 
ÁGUA
LANÇAMENTO DE EFLUENTES DOS EAS
Resolução  CONAMA Nº  357/05 
Efluentes infectados com microorganismos patogênicos.
Municípios que não tenham coleta e nem tratamento de esgoto: Tratamento 
especial antes de lançar  os efluentes na rede.
Municípios que tem coleta 
e tratamento de esgoto: 
Lançar os efluentes na rede 
coletora de esgoto. 
Fossa séptica
 
 
ÁGUA
ESGOTO
Conceito: É  qualquer despejo líquido  de natureza 
residencial, hospitalar, indústria  etc. Tudo que uma 
empresa descarta de forma líquida  chamamos de 
esgoto. A água,  inclusive das chuvas, captadas nos 
bueiros, boca de lobo elas também  são  chamadas 
de esgoto. 
O esgoto para ser tratado, ele passa por três 
etapas:Tratamento primário, tratamento secundário e 
tratamento terciário.
 
 
ÁGUA
ESGOTO 
TRATAMENTO PRIMÁRIO
Onde a matéria poluente é separada da água. Essa 
primeira etapa consiste em três fases:
1) FASE DE GRADEAMENTO: É o tratamento mais 
grosseiro. É o que elimina as partículas maiores 
como: Folhas, pedaços  de galhos de árvores, 
pequenos animais mortos. 
2) ARENAÇÃO:  É  uma caixa aonde o esgoto vai 
ficar e a areia, o barro, a terra vai sofrer 
decantação, indo para o fundo, sendo retirado na 
forma de lodo.
3) CAIXA DE GORDURA: É onde a gordura por ser 
menos densa ela vai boiar e vai ser retirada.
 
 
ÁGUA
ESGOTO 
TRATAMENTO SECUNDÁRIO
 Essa segunda etapa consiste em duas fases:
1) BIODIGESTOR: onde microorganismos anaeróbicos  vão  pegar essas 
moléculas  maiores e vão  quebrá-las  em moléculas  menores. Quando 
falamos em moléculas menores, estamos falando daquela etapa aonde há 
obtenção  do metano (CH4) que chamamos também  de biogás.  Esse 
metano pode ser queimado para geração  de energia elétrica. 
2) BIOFILTRO: Para retirar algumas impurezas que tenham ficado retidas 
nessa água.
 
 
ÁGUA
ESGOTO 
TRATAMENTO TERCIÁRIO
 No tratamento terciário consiste em adicionar cloro ou luz ultravioleta. Ambos 
os processos buscam o mesmo objetivo que é eliminar os microorganismos que 
tenham ficado neste esgoto para que esse esgoto seja despejado no meio 
ambiente sem causar maiores danos.
 
 
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS PARTE II
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é 
bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço 
necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, 
sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. 
Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - GRSS. Diversos 
departamentos médico hospitalares geram resíduos de serviços de saúde. 
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
O CENTRO CIRÚRGICO
 
O centro cirúrgico,considerado uma das unidades mais complexas 
dos hospitais pela sua especificidade nas sua atividades 
desenvolvidas. Os principais resíduos gerados neste são: luvas 
cirúrgicas, lâmina para tricotomia, algodão, gases,f ios de sotura, 
equipo de soro, frascos de vidro, sondas, invólucros, lâminas de 
bisturi, hemoderivados, secreções, medicamentos,agulha, peças 
anatômicas, substâncias químicas,compressas cirúrgicas(sendo 
estas conferidas antes do descarte)
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Os resíduos  de serviços  de saúde  constituem todos aqueles resíduos 
relacionados com o atendimento à saúde  humana ou animal e que por suas 
características,  necessitam de processos diferenciados em seu manejo. Os 
resíduos  de serviços  de saúde  quando gerenciados 
inadequadamente,oferecem riscos ao meio ambiente, à  vida por suas 
características biológicas, químicas e físicas.
 
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
Para que seja garantido o descarte correto desses resíduos  existem 
normas que estão dispostas na resolução direcionada colegiada -RDC 
306 de 07 de dezembro de 2004 da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária e na RDC-358/2005 do Conselho Nacional de Meio Ambiente 
- CONAMA. A RDC 306/2004 dispõe  sobre regulamento técnico 
relativo ao gerenciamento de resíduos  sólidos  de serviços  de saúde 
considerando os princípios  da biosegurança  para prevenir acidentes, 
preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente
RESOLUÇÃO DO CONAMA 358/2005
A Resolução CONAMA número 
358/2005, dispõe sobre o 
tratamento e disposição final de 
resíduos de serviços de saúde
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
RDC ANVISA Nº. 306/04
•  A RDC 306/2004 dispõe  sobre 
regulamento técnico  relativo ao 
gerenciamento de resíduos  sólidos  de 
serviços  de saúde  considerando os 
princípios da biosegurança para prevenir 
acidentes, preservar a saúde pública e a 
qualidade do meio ambiente. nº. 306/04
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
DEFINIÇÃO DE GERADOR DE RESÍDUOS DE 
SERVIÇO DE SAÚDE (RSS) 
De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e a 
Resolução  CONAMA no 358/2005, são  definidos 
como geradores de RSS todos os serviços 
relacionados com o atendimento à saúde humana ou 
animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar 
e de trabalhos de campo; laboratórios  analíticos  de 
produtos para a saúde;  necrotérios,  funerárias  e 
serviços  onde se realizem atividades de 
embalsamamento, 
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
DEFINIÇÃO DE GERADOR DE RESÍDUOS 
DE SERVIÇO DE SAÚDE (RSS) 
...serviços de medicina legal, drogarias e farmácias inclusive as de 
manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da 
saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos 
farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais 
e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de 
atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, 
dentre outros similares.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
BASEIA-SE NAS CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS GERADOS
- Acondicionamento;
- Modo de coleta e transporte;
- Necessidade ou não de   tratamento;
- Destinação final.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS 
DE SAÚDE 
1 - SEGREGAÇÃO: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de 
sua geração de acordo com as características físicas, químicas e biológicas no 
seu estado físico e os riscos envolvidos.
2 - ACONDICIONAMENTO: Consiste no ato de embalar os resíduos 
segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às 
ações puncturas e rupturas.
3 - IDENTIFICAÇÃO: Consiste no conjunto de medidas que permite o 
reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes fornecendo 
informações ao correto manejo dos resíduos de serviços de saúde.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE 
SERVIÇOS DE SAÚDE 
4 - TRANSPORTE INTERNO: Consiste no traslado dos resíduos dos pontos 
de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou 
armazenamento externo com a finalidade de apresentação para coleta.
5 - ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO: Consiste na guarda temporária dos 
recipientes contendo os resíduos já acondicionados em local próximo aos 
pontos de geração visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e 
otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à 
apresentação para coleta externa.
6 - ARMAZENAMENTO EXTERNO: Consiste na guarda dos recipientes de 
resíduos até a realização da etapa da coleta externa em ambiente exclusivo 
com acesso facilitado para os veículos coletores.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE 
SERVIÇOS DE SAÚDE 
7 - COLETA E TRANSPORTE EXTERNO: Consiste na remoção dos resíduos 
de serviços de saúde do abrigo dos resíduos do armazenamento externo até a 
unidade de tratamento ou disposição final utilizando-se de técnicas que 
garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade 
dos trabalhadores, da população e do meio ambiente.
8 - DISPOSIÇÃO FINAL: Consiste na disposição de resíduos nos solos 
previamente preparados para recebê-los obedecendo a critérios técnicos de 
construção e operação e com licenciamento ambiental.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
GRUPO A: RISCO BIOLÓGICO
•Resíduos com possível presença de agentes 
biológicos que por suas características de maior 
virolência ou concentração podem apresentar 
risco de infecção. Exemplos: Lucas 
contaminadas, compressas, secreções, peças 
anatômicas, gases, bolsa de hemoderivados. 
Devem ser descartados em lixeira revestida em 
sacos brancos leitoso.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
•GRUPO B: RISCO QUÍMICO:
•Resíduos contendo substâncias químicas que 
possam ter características de inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade e toxidade. Devem 
ser descartados em recipientes rígidos e 
estanques, com tampas rosqueadas e vedante.
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
GRUPO C: RISCO RADIOATIVO
Materiais resultantes de atividades humanas 
que contenham rádionuclídeos em 
quantidade superiores aos limites de 
eliminação especificados nas normas da 
Comissão Nacional de Energia Nuclear - 
CNEN. Devem ser descartados em caixas 
blindadas
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
•GRUPO D: LIXO COMUM:
Resíduos que não apresentam risco 
biológico, químico ou radiológico à saúde ou 
ao meio ambiente., podendo ser equiparado 
aos resíduos domiciliares. Exemplo: Papel 
toalha, peças descartáveis de vestuário, 
invólucros etc. Devem ser descartados em 
lixeiras revestidas em saco preto resistente
ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS 
•GRUPO E: MATERIAS INFECTANTES:
•Materiais perfurocortantes ou escarificantes e todos 
os utensílios de vidro. Exemplo: Lâminas de bisturí, 
agulhas, escalpes, ampolas de vidros, etc.
•Devem ser descartados em coletores específicos 
resistentes a puncturas e rupturas, vazamento, com 
tampa devidamente identificado, não podendo 
ultrapassar o volume máximo permitido de material. 
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
HIGIENIZAÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO 
PARTE I 
 HIGIENIZAÇÃO
CONCEITOS 
O ambiente hospitalar é  considerado de alto risco de contaminação, 
devendo apresentar normas e procedimentos de precaução, 
monitoramento e controle de infecção provocada por agentes patogênicos 
nos ambientes, instalações,  mobiliários,  instrumentos e equipamentos 
médico assistenciais. 
 HIGIENIZAÇÃO
 CONCEITOS 
Neste sentido, torna-se fundamental que o profissional que trabalhe 
nesta área  tenha conhecimento dos riscos biológicos  envolvidos nos 
diversos ambientes hospitalares e como prevenir acidentes e danos tanto 
para o profissional da saúde quanto para o paciente ou acompanhante e 
de como proceder a higienização correta das mãos e utensílios e atender 
as exigências legais da comissão de controle de infecção hospitalar.
  As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo 
ao qual se destinam. Podem ser divididas em:
A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica 
empregada.
 IMPORTANTE
  Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias 
(anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se 
microrganismos
HIGIENIZAÇÃOTÉCNICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
 HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS SIMPLES.
1.  Retirar anéis, pulseiras e relógio.
2.  Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia.
3. Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. 
O sabão deve ser, de preferência, líquido e hipoalergênico.
4. Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 
15 segundos.
5. Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos 
circulares, espaços  interdigitais, articulações,  polegar e 
extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito 
com atenção).
6. Os antebraços  devem ser lavados cuidadosamente, 
também por 15 segundos.
7. Enxaguar as mãos  e antebraços  em água  corrente 
abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão.
8.  Enxugar as mãos com papel toalha.
9. Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou 
utilizar o papel toalha; ou ainda, sem nenhum toque, se a 
torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos.
http://www.blog.saude.gov.br 
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/lavagem_de_maos.
HIGIENIZAÇÃO
 HIGIENIZAÇÃO
 HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS
Finalidade
Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga 
microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico.
Duração do procedimento: 40 a 60 segundos.
Técnica
A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para 
higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um anti-
séptico. Exemplo: anti-séptico degermante.
 
HIGIENIZAÇÃO
 FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS( COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)
Finalidade
Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A 
utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% 
de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as 
mãos não estiverem visivelmente sujas.
Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.Para evitar ressecamento e 
dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes 
ou depois de usar uma preparação alcoólica.
• Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas 
sequem completamente (sem utilização de papel-toalha). 
 
FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS( COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS)
 
HIGIENIZAÇÃO
Fonte: www.anvisa.gov.br
HIGIENIZAÇÃO
ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS
Finalidade
Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de 
proporcionar efeito residual na pele do profissional.
As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas 
macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo 
em leito ungueal e subungueal.
 Para este procedimento,recomenda-se:
Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-séptico degermante.
Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 
minutos para as cirurgias subseqüentes (sempre seguir o tempo de duração 
recomendado pelo fabricante). 
 
 
ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS
HIGIENIZAÇÃO
 
1.Abrir a torneira molhar as mãos ,antebraços e 
cotovelos.
2.Recolher com as mãos em concha,o anti-séptico e 
espalhar nas mãos,antebraço e cotovelos. No caso  
de escova impregnada com anti-séptico,pressione a 
parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as 
partes.
3.Limpar sob as unhas com as cerdas da escova ou 
com limpador de unhas,sob água corrente.
4.Friccionas as mãos,observando espaços   
interdigitais digitais e antebraço por no mínimo 3 a 5   
minutos,mantendo as mãos acima dos cotovelos.
 Fonte:http://www.anvisa.gov.br
ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS
HIGIENIZAÇÃO
5.Enxaguar as mãos em água corrente,no sentido 
das mãos para cotovelos,retirando todo o resíduo do 
produto.Fechar a torneira com o cotovelo,joelho ou 
pé se a torneira não possuir fotosensor.
6.Enxugar as mãos em toalhas ou compressas 
estéreis,com movimentos compressivos,iniciando
pelas mãos e seguindo pelo antebraço e 
cotovelo,atentando para utilizar as diferentes dobras 
da toalha/compressa para regiões distintas.
http://veja.abril.com.br
http://i1.r7.com 
HIGIENIZAÇÃO
 TIPOS DE LIMPEZA
AUTOMÁTICA – É realizada por máquinas automatizadas,que removem a 
sujidade por meio de ação física e química.
MANUAL - É realizada manualmente por meio de ação física,sendo utilizado 
água,detergente,escovas de cerdas macias.
LAVADORA ULTRA-SÔNICA  -  Ação combinada da energia mecânica 
(vibração sonora),térmica(temperatura entre 50º e 55ºC)
e química (detergentes).
 TIPOS DE LIMPEZA 
 
HIGIENIZAÇÃO
LAVADORA DESCONTAMINADORA  -  Jatos de água associadas a 
detergentes,com ação de braços rotativos e bicos direcionados sob pressão.
 LAVADORA TERMO-DESINFECTADORA -  Jatos de água e 
turbilhonamento,associados a ação de detergentes.A desinfecção dá por meio de 
ação térmica ou termoquímica.
 LAVADORA ESTERILIZADORA – Realiza ciclos de pré-limpeza,limpeza com       
detergente,enxágüe e esterilização.
 
 HIGIENIZAÇÃO
HIGIENIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS. 
 
1 - Diluir nova solução de detergente, conforme a orientação do 
fabricante, adicionando água potável morna (entre 30º e 40º 
Celsius); 
2 - Imergir todo o instrumental cirúrgico na solução de detergente, 
lembrando de injetar essa solução também dentro do lúmen dos 
mesmos com uma seringa de 20ml, mantendo a solução em 
contato com o instrumental por no mínimo 3 minutos ou conforme    
a orientação do fabricante; 
3 - Friccionar a superfície externa de cada instrumental com uma 
esponja macia,no mínimo 5 vezes,do sentido proximal para o 
distal. 4 - Repetir esse procedimento até a eliminação de sujidade 
visível,      certificando-se de que todas as reentrâncias foram 
lavadas; 
 HIGIENIZAÇÃO
 
5 - Friccionar a superfície interna de cada lúmen com uma 
escova macia, ajustada ao tamanho do lúmen, no mínimo 
5 vezes, do sentido proximal para o distal. Repetir esse 
procedimento até a eliminação de sujidade visível; 
6 - Pinças de vídeo-cirurgia devem ser lavadas com 
seringa conectada a dispositivo de lavagem por retro-fluxo 
fazendo-se 5 jatos seqüenciais; 
7 - Enxaguar a superfície externa do instrumental com 
água potável sob pressão; 
8 - Enxaguar a superfície interna dos lumens injetando 
água potável sob pressão pelo menos 5 vezes.
 http://www.agencia.se.gov.br
 http://www.anvisa.gov.br
HIGIENIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS. 
 HIGIENIZAÇÃO
HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES
 
PAREDES E ANEXOS: de cima para baixo 
em limpezas terminais iniciar a limpeza pelas 
paredes e por último o piso.
TETOS: sentido unidirecional ,ou seja,não 
realizar movimentos de vai e vem ou 
circulares.
PISOS DE QUARTOS OU ENFERMARIAS: 
iniciar a limpeza do fundo para a porta de 
entrada.
COMPETENCIAS DA ENGEHARIA CLINICA II 
HIGIENIZAÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO 
PARTE II 
CONCEITO
INFECÇÃO HOSPITALAR
 É a infecção adquirida após a internação do paciente, que se manifesta 
durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada 
com a internação ou procedimentos hospitalares. 
Fonte:http://scienceblogs.com.br/meio
decultura/tag/infeccao-hospitalar/
CONCEITO
INFECÇÃO HOSPITALAR
 É o agravo de causa infecciosa adquirido pelo paciente após sua admissão 
em hospital. Pode manifestar-se durante a internação ou após a alta, desde 
que relacionado à internação ou a procedimentos hospitalares. 
Atualmente, o conceito é mais abrangente quando se contempla a infecção 
adquirida durante a assistência ao paciente em um sistema de não-
internação, no atendimento em ambulatórios ou em consultórios. 
No contexto das infecções, há grande diferença entre esses pacientes e os 
pacientes hospitalizados. Para enfatizar o controle da infecção na assistência 
ambulatorial, é preciso não expor desnecessariamenteo paciente a riscos 
inerentes à internação e à microbiota hospitalar.
 LEGISLAÇÃO 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
 PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998.
Da lei nº 9431 de 6 de janeiro de 1997, que dispõe sobre a obrigatoriedade 
da manutenção pelos hospitais do país, de Programa de Controle de 
Infecções Hospitalares.
As infecções Hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários 
dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação 
de assistência hospitalar, da vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito 
do Estado, do Município e de cada hospital, atinentes a seu funcionamento.
 LEGISLAÇÃO 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
 PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998.
Considerando a necessidade de informações e instrução oficialmente 
constituída para respaldar a formação técnico/profissional, resolve:
Art. 1º Expedir  diretrizes e normas para prevenção e o controle das 
infecções hospitalares.
Art. 2º As ações mínimas necessárias, a serem desenvolvidas, deliberada e 
sistematicamente, com vistas a redução máxima possível da incidência e da 
gravidade das infecções dos hospitais, compõe o Programa de Controle de 
Infecções Hospitalares.
 
 LEGISLAÇÃO 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
 PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998.
 
Art. 5º A inobservância ou o descumprimento das normas aprovadas por esta 
Portaria sujeitará o infrator ao processo e as penalidades previstas na Lei nº 
6437 de 20 de agosto de 1977, ou, outra que a substitua, com 
encaminhamento dos casos ou ocorrências ao Ministério Público e órgãos de 
defesa do consumidor para aplicação da legislação pertinente (lei nº 8078/90 
ou outra que a substitua).
 
 PROGRAMA 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de 
ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução 
máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares.
Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir 
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à 
autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de 
infecção hospitalar.
 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
PROGRAMA
A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível 
superior, formalmente designados.
Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores.
0 presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um dos membros da 
mesma, indicado pela direção do hospital.
Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços:
- serviço médico;
- serviço de enfermagem;
- serviço de farmácia;
- laboratório de microbiologia;
- administração.
 PROGRAMA
 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
 
 Os membros executores da CCIH representam o Serviço de Controle de 
Infecção Hospitalar e, portanto, são encarregados da execução das ações 
programadas de controle de infecção hospitalar:
  - Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível 
superior da área de saúde para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste 
número com carga horária diária, mínima, de 6 (seis) horas para o 
enfermeiro e 4 (quatro) horas para os demais profissionais.
 - Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um 
enfermeiro.
 
 PROGRAMA
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
 Nos hospitais com leitos destinados a pacientes críticos, a CCIH deverá ser 
acrescida de outros profissionais de nível superior da área de saúde. Os 
membros executores terão acrescidas 2 (duas) horas semanais de trabalho 
para cada 10 (dez) leitos ou fração:
- Para fins desta Portaria, consideram-se pacientes críticos:
- pacientes de terapia intensiva (adulto, pediátrico, e neonatal);
- pacientes de berçário de alto risco;
- pacientes queimados;
- pacientes submetidos a transplantes de órgãos;
- pacientes hemato-oncológicos;
- pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. 
 CCIH 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
A CCIH do hospital deverá:
Elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de 
infecção hospitalar, adequado às características e necessidades da 
instituição, contemplando, no mínimo, ações relativas a:
- implantação de um Sistema de Vigjlância Epidemiológica das 
Infecções Hospitalares, de acordo com o Anexo III,
- adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas 
técnico-operacionais, visando à prevenção e controle das infecções 
hospitalares;
 - capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, 
no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares;
 - uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico-
hospitalares;
 CCIH 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
 
Notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de 
gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças 
sob Vigilância epidemiológica (notificação compulsória), atendidos em 
qualquer dos serviços ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente 
com os serviços de saúde coletiva;
Notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo 
de gestão do SUS, os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de 
infecções associadas à utilização de insumos e/ou produtos industrializados
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGlCA 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
É a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua 
distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e 
condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução 
oportuna das ações de prevenção e controle.
 
São indicados os métodos prospectivos, retrospectivos e transversais, 
visando determinar taxas de incidência ou prevalência.
São recomendados os métodos de busca ativos de coleta de dados para 
Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares.
 
 INDICADORES EPIDEMIOLÓGlCOS 
CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
 
 Os indicadores mais importantes a serem obtidos e analisados 
periodicamente no hospital e, especialmente, nos serviços de Berçário de 
Alto Risco, UTI (adulto/pediátrica/neonatal) Queimados, são;
 - Taxa de Infecção Hospitalar, calculada tomando como numerador o 
número de episódios de infecção hospitalar no período considerado e como 
denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no 
mesmo período;
- Taxa de Pacientes com infecção Hospitalar, calculada tomando como 
numerador o número de doentes que apresentaram infecção hospitalar no 
período considerado, e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e 
transferências) ou entradas no período;
 
 EQUIPAMENTOS MÉDICOS QUE PROVOCAM INFECÇÃO HOSPITALAR
HIGIENIZAÇÃO
Aparelhos especializados para diagnóstico e tratamento dependem não 
apenas de conhecimento técnico para seu funcionamento, mas exigem em 
geral, técnica asséptica e/ou desinfecção após o uso. 
Pode-se citar como focos e fontes de infecção: tendas de oxigênio, máscaras, 
canulas de traqueostomia, bolsas de água quente, aparelhos de aerosol, 
equipamentos de aspiração e sucção, material de curativos, frascos de 
drenagem, aparelhos de respiração artificial, instrumental cirúrgico, etc.
A limpeza, desinfecção e esterilização destes aparelhos deve ser feita de 
modo adequado.
 
 EQUIPAMENTOS MÉDICOS QUE PROVOCAM INFECÇÃO HOSPITALAR
HIGIENIZAÇÃO
 Equipamentos utilizados em pacientes sob precauções de contato devem ser 
desinfetados depois do uso 
Descartar condensados líquidos do circuito respiratório para não refluir no 
paciente.
Equipamentos semicríticos devem ser submetidos à esterilização ou 
desinfecção de alto nível, de acordo com as características do material.
Não esterilizar ou desinfetar o maquinário interno de equipamentos de 
anestesia.
 
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
LEGISLAÇÃO, ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES 
PARTE I
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICASCONCEITOS - IMPORTÂNCIA
A Agência  Nacional de Vigilância  Sanitária  (ANVISA) adota 
procedimentos para certificação compulsória dos equipamentos 
sob regime de Vigilância  Sanitária;  dentre os quais os 
equipamentos médico-hospitalares. 
Estes equipamentos devem ter Certificado de Conformidade 
emitido por organismo acreditado no âmbito do Sistema Brasileiro 
de Avaliação da Conformidade (SBAC), para fins de obtenção do 
Registro do equipamento na ANVISA.
O Registro do equipamento na ANVISA, ou seu Cadastro, é 
fundamental para a comercialização  de equipamentos médico-
hospitalares no Brasil.
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS - IMPORTÂNCIA
Atualmente a Instrução Normativa IN 04, de 25 de Setembro de 
2015 da ANVISA lista as normas técnicas compulsórias a serem 
adotadas na Certificação de Conformidade, no âmbito do SBAC, 
dos equipamentos sob regime de vigilância sanitária.
A IN 04, de 25 de Setembro de 2015, torna compulsória a 
Certificação pela Norma Geral de Segurança Elétrica NBR IEC 
60601-1 (3ª Edição) para todos os equipamentos elétricos  sob 
regime da Vigilância Sanitária.
Esta medida visa à segurança do uso dos equipamentos e dos 
pacientes, e contribui com o desenvolvimento da indústria e do 
comércio do país.
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ABNT E INMETRO
A Associação  Brasileira de Normas Técnicas  (ABNT), entidade 
privada e sem fins lucrativos, é responsável pela elaboração das 
Normas Brasileiras (ABNT NBR), elaboradas por seus Comitês 
Brasileiros (ABNT/CB), Organismos de Normalização  Setorial 
(ABNT/ONS) e Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE).
Norma é o documento estabelecido por consenso e aprovado 
por um organismo reconhecido, que fornece regras, diretrizes 
ou características  mínimas  para atividades ou para seus 
resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação 
em um dado contexto.
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ABNT E INMETRO
As normas são, por princípio, de uso voluntário, mas quase sempre são 
usadas por representar o consenso sobre o estado da arte de 
determinado assunto, obtido entre especialistas das partes interessadas. 
Algumas características:
•tornam o desenvolvimento, a fabricação e o fornecimento de produtos e 
serviços mais eficientes, mais seguros e mais limpos;
•facilitam o comércio entre países tornando-o mais justo;
•fornecem aos governos uma base técnica  para saúde,  segurança  e 
legislação ambiental, e avaliação da conformidade;
•compartilham os avanços tecnológicos e a boa prática de gestão;
•disseminam a novação;
•protegem os consumidores e usuários em geral.
CONCEITOS – ABNT E INMETRO
Comitê Brasileiro Odonto-Médico Hospitalar CB-26
 
O Comitê Técnico CB-26 é  o orgão  de coordenação, 
planejamento e execução das atividades de normalização técnica 
relacionadas com seu âmbito de atuação – equipamentos médico 
hospitalares, que devem compatibilizar os interesses dos 
produtores com os dos consumidores.
O ABNT/CB-26 trabalha por meio de suas Comissões de 
Estudo (CE), da mesma forma que a ISO (International 
Organization for Standardization) e IEC (International 
Electrotechnical Commission). 
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ABNT E INMETRO
O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia 
(INMETRO) atua como Secretaria Executiva do Conselho 
Nacional de Metrologia, Normalização  e Qualidade Industrial 
(Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do 
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização  e Qualidade 
Industrial (Sinmetro).
O INMETRO tem por objetivo fortalecer as empresas nacionais, 
aumentando sua produtividade por meio da adoção  de 
mecanismos destinados à melhoria da qualidade de produtos e 
serviços.
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ABNT E INMETRO
A missão do INMETRO é prover confiança à sociedade brasileira 
nas medições  e nos produtos, através  da metrologia e da 
avaliação da conformidade. São competências do INMETRO:
•Executar as políticas nacionais de metrologia e da qualidade;
•Verificar a observância das normas técnicas e legais, no que se 
refere às  unidades de medida, métodos  de medição,  medidas 
materializadas, instrumentos de medição e produtos pré-medidos;
•Manter e conservar os padrões das unidades de medida, assim 
como implantar e manter a cadeia de rastreabilidade dos padrões 
das unidades de medida no País;
 
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ABNT E INMETRO
São competências do INMETRO:
•Fortalecer a participação do País nas atividades internacionais 
relacionadas com metrologia e qualidade;
•Planejar e executar as atividades de acreditação de laboratórios 
de calibração e de ensaios, de provedores de ensaios de 
proficiência,  de organismos de certificação,  de inspeção,  de 
treinamento e de outros serviços tecnológicos no País; 
•Desenvolvimento de programas de avaliação da conformidade, 
nas áreas de produtos, processos, serviços e pessoal, compulsórios 
ou voluntários, que envolvem a aprovação de regulamentos.
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ABNT E INMETRO
A Atividade de Avaliação da Conformidade do INMETRO
Qualidade, no contexto do INMETRO, compreende o grau de 
atendimento (ou conformidade) de um produto, processo, serviço 
a requisitos mínimos estabelecidos em normas ou regulamentos 
técnicos, ao menor custo possível para a sociedade.
Trata de processo sistematizado, com regras pré-estabelecidas, 
de forma a propiciar adequado grau de confiança  de que um 
produto, processo ou serviço,  atende a requisitos pré-
estabelecidos em normas ou regulamentos, com o melhor custo- 
benefício possível para a sociedade.
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ABNT E INMETRO
A Avaliação da Conformidade tem como princípios e definições os 
conceitos estabelecidos na Norma ABNT NBR ISO/IEC 17000.
Acreditação
A Acreditação é importante ferramenta no campo da Avaliação de 
Conformidade. Trata do reconhecimento da competência  de 
organismos e laboratórios  capacitados para executar a 
certificação de produtos, processos, serviços, sistemas de gestão 
e pessoal, além  da inspeção  e do ensaio, bem como dos 
laboratórios  de calibração,  dos laboratórios  de ensaios e dos 
organismos provedores de ensaios de proficiência.
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ABNT E INMETRO
RBLE
A Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio (RBLE) é o conjunto 
de laboratórios  Acreditados pelo Inmetro para a execução  de 
serviços  de ensaio. Aberto a qualquer laboratório,  nacional ou 
estrangeiro, que realize ensaios e atenda aos critérios do Inmetro.
RBC
Constituída  por laboratórios  Acreditados pelo Inmetro, a RBC 
congrega competências  técnicas  e capacitações  vinculadas às 
indústrias,  universidades e institutos tecnológicos,  habilitados à 
realização de serviços de calibração. 
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ABNT E INMETRO
A Acreditação subentende a comprovação  da competência 
técnica, credibilidade e capacidade operacional do laboratório. 
É  o reconhecimento formal, concedido por um organismo 
autorizado, de que a entidade foi avaliada, segundo guias e 
normas nacionais e internacionais (ISO/IEC Guide 25 (1990), e 
Normas ABNT NBR ISO/IEC 17000). 
Nesse esquema, o órgão  acreditador (INMETRO) acredita 
Organismos de Avaliação da Conformidade que, por sua vez, 
reconhecem a conformidade de um sistema de gestão, produto, 
processo, serviço ou pessoal. Um exemplo são os Organismos 
de Certificação de Produto (OCP).
 
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CERTIFICAÇÕES 
 
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ABNT E INMETRO
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
LEGISLAÇÃO, ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES 
PARTE II 
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS - PRINCIPAIS REFERÊNCIAS E ENTIDADES
Organismos Internacionais na área de Reconhecimento de 
Competência e Acreditação:
• IAF – International Accreditation Forum
• IAAC – Interamerican Accreditation Cooperation• ILAC – International Laboratory Accreditation Cooperation 
• EA – European Co-operation for Accreditation 
• AAQG – America Aerospace Quality Group
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS - PRINCIPAIS REFERÊNCIAS E ENTIDADES
Normas e Padrões de Qualidade de organizações e sociedades 
profissionais e de organismos de acreditação de hospitais. 
Exemplos:
• JCI – Joint Commission Internacional 
• CBA – Consórcio Brasileiro de Acreditação  
• ONA – Organização Nacional de Acreditação  
• SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia  
• SBP – Sociedade Brasileira de Patologia  
• IAP – The International Academy of Patthology  
 
 
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES
Procedimento para uma empresa certificar um produto:
• Descobrir se há uma certificação aplicável ao produto, e se 
esta certificação é compulsória ou voluntária. 
• Avaliar se a empresa cumpre os requisitos necessários para 
solicitar a certificação, através da leitura da norma ou do 
regulamento correspondente. 
• Procurar um Organismo de Certificação de Produto (OCP) 
acreditado pelo INMETRO para realizar Avaliar se a empresa 
cumpre os requisitos necessários para realizar a certificação.
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES
As modalidades de certificação de produtos mais utilizadas são:
1 - Ensaio de Tipo 
2 - Ensaio de Tipo seguido de verificação através de ensaio de amostras 
retiradas no comércio 
3 - Ensaio de Tipo seguido de verificação através de ensaio em amostras 
retiradas no fabricante
4 - Ensaio de Tipo seguido de verificação através de ensaio em amostras 
retiradas no comércio e no fabricante
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES
As modalidades de certificação de produtos mais utilizadas são:
5 - Ensaio de Tipo, Avaliação e Aprovação do Sistema da Qualidade do 
Fabricante, acompanhamento através de auditorias no fabricante e Ensaio 
em Amostras retiradas no comércio e no fabricante 
6 - Avaliação e Aprovação do Sistema da Qualidade do fabricante
7 - Ensaio de Lote
8 - Ensaio 100% 
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – TESTE DE CONFORMIDADE
Avaliar a conformidade de um produto significa verificar se o produto 
é produzido conforme os requisitos mínimos necessários.
para uma empresa certificar um produto:
No Brasil, o INMETRO é o órgão responsável pelo estabelecimento 
de programas de avaliação da conformidade. Após uma definição de 
quais produtos devem ser regulamentados, atendendo a critérios 
técnicos  (riscos associados, principalmente relativos a saúde, 
segurança ou proteção do meio ambiente, impacto econômico, etc), 
o INMETRO estabelece um programa de avaliação da conformidade 
para cada um desses produtos.
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – TESTE DE CONFORMIDADE
O Programa de Avaliação da Conformidade vai incluir realização 
de estudos sobre o produto, discussão  com a sociedade sobre o 
tema, elaboração  de um regulamento, contendo os requisitos 
exigidos para que um produto seja considerado conforme, e a 
fiscalização do cumprimento desse regulamento.
Os testes de conformidade são  estabelecidos no Programa de 
Avaliação da Conformidade do Produto, são descritos com base em 
critérios técnicos, em geral uma norma técnica.
 REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO
 
 
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – ISO 9000
ISO é  a sigla da Organização  Internacional de Normalização 
(International Organization for Standardization).
A ISO cria normas nos mais diferentes segmentos. A ISO ficou 
popularizada pela série 9000, ou seja, as normas que tratam de 
Sistemas para Gestão e Garantia da Qualidade nas empresas.
 
No momento a ISO 9001 está na versão 2015 (ISO 9001-2015), 
com importantes mudanças,  mais moderna e alinhada à 
estratégia  do negócio;  imprimindo a empresa um Sistema 
Gerencial voltado para a qualidade e seguindo regras 
internacionais.
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
 
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – IEC 60601
A IEC 60601 aborda todos os possíveis  perigos relacionados à 
utilização  de eletricidade, produzindo orientações  para controlar o 
desenvolvimento dos aparelhos eletromédicos  em fim de evitar 
qualquer perigo para o público  em geral. Além  dos testes regulares, 
descreve os testes necessários  para a realização  após  os 
procedimentos de manutenção de dispositivos médicos. Publicada pela 
primeira vez em 1977, denominado IEC 601).
Construída  a partir da Norma Geral (IEC 60601-1), das Normas 
Colaterais (IEC 60601-1-X, onde X representa o número  da norma 
colateral entre 1-11), e das Normas Particulares ou Específicas  (IEC 
60601-2-X, onde X representa um número da norma específico entre 1-
58).
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – IEC 60601
Para o caso dos equipamentos médico-hospitalares o mecanismo 
regulatório internacional é regido pelas exigências da Norma IEC 
60601.
A Norma ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017 é reconhecida e 
utilizada compulsoriamente no Brasil para certificar a segurança 
que o equipamento eletromédico oferece ao usuário e paciente. 
Esta Norma aplica-se à SEGURANÇA BÁSICA e DESEMPENHO 
ESSENCIAL dos EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS e dos 
SISTEMAS ELETROMÉDICOS.
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS – IEC 60601
 
 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
CONCEITOS - TERMINOLOGIA
A padronização de nomenclatura de produtos para a saúde está 
sendo encaminhada pela ANVISA através  de Editais de 
Requerimentos de Informações,  o último  lançado  em 16 de 
novembro de 2016, resultando em Lista atualizada em 16/12/2016 
de novos nomes técnicos  de produtos para saúde  para 
adequação dos registros e cadastros válidos. 
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
TERMINOLOGIA E NORMAS APLICADAS À 
SAÚDE PARTE I
 TERMINOLOGIA MÉDICA
ESTRUTURA
 
 A linguagem é padronizada: A 
maioria das vezes baseia-se na 
terminologia grega ou latina - 
sempre significa a mesma coisa 
e assegura uma compreensão 
universal da palavra 
Fonte: http://www.monografias.com/trabajos98/manual-terminologia-
medica/manual-terminologia-medica.shtml 
 TERMINOLOGIA MÉDICA
CONCEITOS
 Construção dos termos médicos sistematicamente:
 • Palavra Raiz - normalmente o órgão ou sistema que está sendo discutido a 
parte anatômica, por  exemplo: Cardi - Coração 
 •  Prefixos - usado em conjunto com a palavra raiz para adicionar um 
significado específico, por exemplo: Peri - Ao redor
 • Sufixos - também usado para emprestar mesmo Mais significado para a 
palavra raiz - normalmente uma condição Exemplo: Itis -Inflamação 
• Palavras compostas- Duas ou mais palavras raízes unidas, por exemplo:
 - Histo (tecido) e Ology (o estudo de) - Histologia: estudo de tecido
- Angio (Vaso) e Gram (um registro) - Angiograma - o registro de um vaso
 TERMINOLOGIA MÉDICA
ANATOMIA
 Termos Palavras relacionadas com anatomia 
• MY - Músculo; Exemplo: Miocárdio - músculo cardíaco 
• NEPHER- Rim; Exemplo: Nefrite - inflamação do rim 
• NEUR- Nervo; Exemplo: Neurologia - o estudo dos nervos 
• OPTHALM - Olho; Exemplo: Opthalmalgia - a dor (ALGIA) no olho 
• DERMAT - Skin; Exemplo: Dermatite - inflamação da pele
 TERMINOLOGIA MÉDICA
TERMOS ESPECÍFICOS
 • CYT- Célula 
Eritrócito - uma célula vermelha do sangue (ERYTHRO) 
Leucócito - uma célula branca do sangue (LEUKO) 
Macrócitos e Micrócitos seriam grandes (MACRO) e pequenas (MICRO) 
células respectivamente 
• CEPHAL - Cabeça
 Encephaloma é um tumor (OMA) dentro (EN) da cabeça 
 Hidroencefálica significa excesso de água (HYDRO) na cabeça
 TERMINOLOGIA MÉDICA
TERMOS ESPECÍFICOS
 • ARTHR - Exemplo de conjunção: Artroplastia é a reparação (PLAST) de uma 
articulação. 
• THORAX -Chest Exemplo: Pneumothorax - ar (PNEUMO) preso no peito.
•  CYST - Bexiga ou qualquer saco cheio com líquido,  por exemplo: 
Cistoplastia - a reparação da bexiga.
• CARCIN - Cancer; Exemplo: Carcinoma - um tumor canceroso
 TERMINOLOGIA MÉDICA
TERMOS ESPECÍFICOS
Palavras relacionadas com uma condição:•  MEGAL- Grande; Exemplo: Megaloblast - uma grande célula-tronco 
(BLAST) 
•  EMIA - Sangue; Exemplo: Leucemia - uma condição  que lida com 
glóbulos brancos
 • PSYCH - Mente; Exemplo: Psicologia - o estudo da mente 
• CYAN - Azul; Exemplo: Cianose - condição de azul
 TERMINOLOGIA MÉDICA
PREFIXOS
Prefixos comuns
 • HYPER - Acima; Exemplo: Hiperativo 
• HYPO - Abaixo; Exemplo: Hipodermica - abaixo da pele
 • SUPRA - acima; Exemplo: Supracostal - acima das costelas (COSTAL)
 •  INFRA -Below / Beneath; Exemplo: Infracostal - abaixo das costelas • 
BRADY -Slow; Exemplo: Bradicardia - batimento cardíaco baixo
 • TACHY - Rápido; Exemplo: Taquicardia - batimento cardíaco rápido
 • A ou AN - Sem; Exemplo: Apnéia - sem respiração (PNEA) 
 
 TERMINOLOGIA MÉDICA
SUFIXOS
Sufixos comuns 
• OSIS - uma condição 
• PENIA - uma diminuição em. Exemplo: Thrombopenia - uma diminuição 
das plaquetas (THROMBO). 
•  ECTOMY - Excisão,  da palavra raiz TOME (para cortar). Exemplo : 
Nepherectomy. 
• OTOMY - Incisão, da palavra da raiz tome. Exemplo: Nepherotomy.
 TERMINOLOGIA MÉDICA
PADRÕES DE NOMENCLATURAS EM SAÚDE:
 CID10: Classificação  Estatística  Internacional de Doenças  e Problemas 
Relacionados com a Saúde,  frequentemente designada pela sigla CID (em 
inglês:  International Statistical Classification of Diseases and Related Health 
Problems - ICD) fornece códigos  relativos à  classificação de doenças e de 
uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, 
circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças.
Unified Medical Language System (UMLS) É  considerado o mais amplo 
padrão sintático e semântico exclusivo na área da saúde, mantido pelos EUA 
DESDE 1986. Sua estrutura é de grande semântica, com mais de 1,2 milhoes 
de relações simbólicas. É um padrão gratuito e pode ser acessado no site da 
National Library of Medicine. 
 TERMINOLOGIA MÉDICA
CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS
 TERMINOLOGIA MÉDICA
PADRÕES DE NOMENCLATURAS EM SAÚDE:
 
 
Logical Observation Identifiers, Names and Codes (Loinc) Trata-se de um 
banco de dados contendo uma coleção  de termos e códigos  para 
identificação  de exames laboratoriais e observações  clínicas,  quais como: 
bioquímica  hematologia, toxicologia, bacteriologia, virologia, sorologia, 
imunologia, genética  molecular, métodos  gráficos,  história  clínica,  exame 
físico e apoio administrativo.  
 TERMINOLOGIA MÉDICA
PLANOS/CORTES ANATÔMICOS
Fonte: https://cnx.org/contents/17e4eea8-a005-45af-b835-f756a014cd48@3
 TERMINOLOGIA MÉDICA
DIREÇÕES ANATÔMICAS
 
Anterior (ou ventral): Descreve a frente ou direção em direção à frente do 
corpo. Os dedos dos pés são anteriores ao pé.
Posterior (ou dorsal): Descreve a parte de trás ou direção em direção à 
parte de trás do corpo. O poplíteo é posterior à patela.
Superior (ou cranial): descreve uma posição  acima ou superior a outra 
parte do corpo propriamente dito. As órbitas são superiores aos oris.
Inferior (ou caudal): descreve uma posição  abaixo ou abaixo de outra 
parte do corpo propriamente dito; 
Perto ou em direção  à  cauda (em seres humanos, o cóccix  ou a parte 
mais baixa da coluna vertebral). A pélvis é inferior ao abdômen.
 TERMINOLOGIA MÉDICA
DIREÇÕES ANATÔMICAS 
 Lateral: descreve o lado ou direção  em direção  ao lado do corpo. O 
polegar é lateral aos dígitos.
Medial: descreve o meio ou direção  em direção  ao meio do corpo. O 
hallux é o dedo medial.
Proximal: descreve uma posição em um membro que está mais perto do 
ponto de conexão  ou do tronco do corpo. O braquio é  proximal ao 
antebrachium.
Distal: descreve uma posição  em um membro que está mais longe do 
ponto de ligação ou do tronco do corpo. O crus é distal ao fêmur.
Superficial: descreve uma posição mais próxima da superfície do corpo. A 
pele é superficial para os ossos.
Profundidade: descreve uma posição  mais distante da superfície  do 
corpo. O cérebro é profundo no crânio.
COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II 
TERMINOLOGIA E NORMAS APLICADAS À 
SAÚDE PARTE II  
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
 
A padronização de nomenclatura de produtos para a saúde no Brasil é 
questão complexa devido a assimetria de informações de ordem técnica 
(médica  e tecnológica)  e informação  de ordem econômica.  A prática 
comercial usa nomes diferentes dos nomes registrados na Anvisa.
O problema é  mundial. Trata-se de ausência  de padronização  de 
denominações /nomenclaturas e ausência de bancos de preços públicos 
confiáveis.  
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
 
Organização Mundial de saúde (OMS) estima cerca de 10 mil categorias 
de produtos para a saúde em todo o mundo. Este assunto está sendo 
encaminhada pela ANVISA através  de Editais de Requerimentos de 
Informações, o último  lançado em 16 de novembro de 2016, resultando 
em Lista atualizada em 16/12/2016 de novos nomes técnicos de produtos 
para saúde para adequação dos registros e cadastros válidos. 
TERMINOLOGIA TÉCNICA
CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA
 
Alguns significados variam de local para local e de especialidade para 
especialidade. Muitas vezes, termos agora em uso médico  geral 
originado do nome de um fabricante ou inventor de um dispositivo 
específico. Ao longo do tempo, esses termos adquiriram um significado 
genérico próprio, agora sendo aplicado a uma classe de dispositivos com 
o significado original perdido. Exemplos deste fenômeno incluem o dreno 
Jackson - Pratt, o cateter Hickman, o cateter Broviac, o cateter Swan-
Ganz, o tubo Dobbhoff e o fio Kirschner. 
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
CONCEITOS
A 
Consulta de  nomes técnicos – produtos para saude
site:http://www.anvisa.gov.br/datavisa/NomesTecnicosGGTPS/Consulta_G
GTPS.asp?ok=1 
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
HISTÓRICO
A partir de 1991, com o advento do Mercado Comum do Sul (Mercosul), 
a então  Secretaria Nacional de Vigilância  Sanitária  do Ministério  da 
Saúde  (criada em 1976) começou  a se dedicar a uma nova atividade, 
qual seja a de liderar os processos de harmonização da regulamentação 
sanitária, incluindo-se os produtos correlatos.
Desde então, o termo “correlatos” tem sido progressivamente substituído 
por “produtos para saúde” e “produtos médicos”, seguindo uma tendência 
internacional nas tratativas sobre o tema.
Entretanto, somente após a criação da Anvisa (Lei nº 9.782/1999) é que 
a produção  normativa com regulamentação  sobre o tema passou a 
modernizar as definições.
 
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
HISTÓRICO
A primeira norma brasileira a se referir a “produtos para saúde”, não mais 
utilizando o vocábulo “correlato”, foi a RDC nº 97/2000. Essa norma criou 
o conceito de “família de produtos para saúde” para se referir ao “grupo 
de produtos” mencionado na Lei nº 9.782/1999. A resolução prevê que 
os produtos para saúde referidos em seu artigo 1º se tratam dos produtos 
definidos como “correlatos” na Lei nº 6.360/1976.
 
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
HISTÓRICO
 
Já a primeira legislação da vigilância sanitária brasileira a definir o termo 
“produto médico” foi a RDC nº 185/2001, que ainda hoje é a norma geral 
para o processo de registro desses produtos no Brasil. Nesse caso, a 
resolução  da Anvisa foi editada em decorrência  da publicação  da 
Resolução GMC nº 40/2000.
Pode-se considerar que a RDC nº  185/2001 apontou para a 
modernização  da regulação  na área,  pois remeteu o registro desses 
produtos à utilização de recursos de informática, divulgou na internet o 
manual pormenorizado das etapas necessárias  para o registro, e 
requereu os dizeres de rotulagem e as instruções de uso do produto para 
sua disponibilização no site da Anvisa.
 
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
CONCEITOS
 
Produto médico: Produto para a saúde, tal como equipamento, aparelho, 
material, artigo ou sistema de uso ou aplicação médica, odontológica ou 
laboratorial, destinado à prevenção, diagnóstico,  tratamento, reabilitação 
ou anticoncepção e que não utiliza meio farmacológico,  imunológico ou 
metabólico  para realizarsua principal função  em seres humanos, 
podendo entretanto ser auxiliado em suas funções por tais meios.”
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
CONCEITOS
Além dos termos “correlatos”,  “produtos para saúde” e “produtos 
médicos”,  outras denominações  utilizadas pela Legislação 
Sanitária  para se referir a esses grupo de produtos são 
“equipamentos  e materiais médico-hospitalares,  odontológicos  e 
hemoterápicos  e de diagnóstico  laboratorial e por imagem”  e 
“equipamentos ou materiais destinados a uso médico, hospitalar, 
clínico ou laboratorial”.
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
 
TERMINOLOGIA TÉCNICA
DEFINIÇÕES
Definições  técnicas  para subcategorias de equipamentos e 
materiais e produtos para diagnóstico de uso "in-vitro“:
Equipamento de diagnóstico:  Equipamento, aparelho ou 
instrumento de uso médico,  odontológico  ou laboratorial, 
destinado a detecção de informações do organismo humano para
auxílio a procedimento clínico.
Equipamento de terapia: Equipamento, aparelho ou instrumento 
de uso médico  ou odontológico,  destinados a tratamento 
patologias, incluindo a substituição  ou modificação  da anatomia 
ou processo fisiológico do organismo humano.
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
DEFINIÇÕES
Equipamento de apoio médico-hospitalar: Equipamento, aparelho 
ou instrumento de uso médico,  odontológico  ou laboratorial, 
destinado a fornecer suporte a procedimentos diagnósticos,
terapêuticos ou cirúrgicos.
Material de uso em saúde: Produto para saúde não ativo, isto é, 
cujo funcionamento não depende de fonte de energia elétrica ou 
qualquer outra fonte de potência  distinta da gerada pelo corpo 
humano ou gravidade e que funciona pela conversão  desta 
energia.
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
DEFINIÇÕES
 Materiais e artigos descartáveis:  São  os materiais e artigos de 
uso médico, odontológico ou laboratorial.
Materiais e artigos implantáveis: São os materiais e artigos de uso 
médico ou odontológico, destinados a serem introduzidos total ou 
parcialmente no organismo humano ou em orifício do corpo.
Materiais e artigos de apoio médico-hospitalar: São os materiais e 
artigos de uso médico, odontológico ou laboratorial, destinados
a fornecer suporte a procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou 
cirúrgicos.
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
CONCEITOS
“Art. 2º Os Dispositivos Médicos de que trata esta Portaria são os 
definidos a seguir:
I - Produto Médico: produto para a saúde, tal como equipamento, 
aparelho, material, artigo ou sistema de uso ou aplicação médica, 
odontológica,  laboratorial ou estética,  destinado à  prevenção, 
diagnóstico, tratamento, reabilitação ou anticoncepção; 
II - Produto para Diagnóstico de Uso in vitro: reagentes, padrões,
calibradores, controles, materiais, artigos e que não  sejam 
ingeridos, injetados ou inoculados em seres humanos e que são 
utilizados unicamente para prover informação  sobre amostras 
obtidas do organismo humano.”
 TERMINOLOGIA TÉCNICA
DISPOSITIVOS MÉDICOS
Apesar de própria para os objetivos da citada Portaria, esta última 
definição (dispositivos médicos) deixa o Brasil em sintonia com os 
países  que mantém  acordos de troca de informações  e ações 
conjuntas na área de inspeção de dispositivos médicos, além de 
ser mais adequada ao escopo de ação da Anvisa para o registro 
desses produtos.
 TERMINOLOGIA TÉCNICA

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