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COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS PARTE I ÁGUA A IMPORTÂNCIA DA ÁGUA EM HOSPITAIS A água na vida do ser humano é um recurso indispensável, que está presente em todos os setores explorado pelo ser humano, Desde a ingestão da água para hidratação do organismo, passando pela necessidade da mesma para irrigação de plantações para alimentação, como na indústria e diversos outros setores, a água é fundamental para que as pessoas possam desempenhar suas atividades e sobreviver. A água também possui outras funções na vida do ser humano e uma destas é a sua aplicabilidade em hospitai ÁGUA FUNDAMENTAL PARA HIGIENIZAÇÃO Apesar de garantir a limpeza das dependências do hospital a água não tem somente esta função ali. A água nos hospitais é utilizada para diversos fins e a limpeza é apenas um deles. Utilizada para limpar desde marcas de pegadas até salas de cirurgia, a água também higieniza banheiros, é utilizada na cozinha, na lavanderia para higienização de roupas de cama, na limpeza e desinfecção de equipamentos médicos, para o banho dos pacientes, tratamentos diversos e exames de saúde, para o preparo da comida dos pacientes e outros mais. ÁGUA FUNDAMENTAL PARA HIGIENIZAÇÃO Imagine como seria um hospital que sofresse com falta de água? É difícil pensar na complexidade da rotina de um hospital, em especial os maiores que atendem um grande número de pessoas. A cada minuto a quantidade de contaminantes que circulam pelos corredores dos hospitais é muito grande e sem o suporte da água como, realizar a descontaminação de todos esses ambientes e garantir a segurança nesse espaço? ÁGUA DIFERENÇA ENTRE ÁGUA PURA E ÁGUA LIMPA Existe diferença entre água pura e água limpa, diferença importante de ser conhecida para que não cometamos erros ao nos referirmos a uma e outra. O que torna esse dois tipos de água diferentes são as características que apresentam. A água que sai da torneira da sua casa, que você usa para lavar as mãos, tomar banho e fazer a limpeza da casa, é água pura ou água limpa? E a água que você compra, para beber, a mineral, é pura ou limpa? ÁGUA A ÁGUA PURA NOS HOSPITAIS O Equipamento de Osmose Reversa é utilizado para purificar e eliminar quase 100% dos sais minerais, todos os metais pesados e micro-organismos da água potável ou salobra, é o que garante a segurança do tratamento e sua eficácia. Para higienização de equipamentos também é preciso de água pura, afinal utensílios cirúrgicos, por exemplo, precisam estar devidamente desinfetados. pela falta de minerais que a água pura apresenta ela é inapropriada para consumo humano, porque ao invés de repor os sais minerais perdidos ela ajuda eliminar aqueles que o corpo contém e pode trazer danos para a saúde. ÁGUA A ÁGUA PURA NOS HOSPITAIS Nem para tudo é preciso que a água utilizada nos hospitais seja pura, porque sua potabilidade para limpeza de ambientes, por exemplo, é suficiente. Entretanto, alguns procedimentos exigem água pura para que sejam realizados com segurança. Um dos procedimentos que exige água pura nos hospitais é para realização do tratamento e hemodiálise. Nem mesmo a água mineral, que vem direto da fonte, é água pura. A água mineral costuma ser livre de impurezas ou contaminantes, o que a torna adequada para ser ingerida por ser segura para saúde, não contendo traços de poluentes e nem mesmo cloro. Mas, ela contém minerais em sua composição e por isso também não é água pura. ÁGUA A ÁGUA LIMPA A água da torneira mesmo sendo classificada como limpa ainda precisa passar por um processo de filtração para ser ingerida, porque os traços de cloro e a possível presença de moléculas e partículas variadas que podem comprometer a saúde. Após a filtração, ela se torna água limpa potável. ÁGUA RESERVATÓRIO DE ÁGUA ELEVADO A provisão de reservatórios elevados pode ser em número de quatro, os destinados à água potável são duplos, para permitir o uso de um, enquanto o outro estiver interditado para reparos ou limpeza. Os outros dois, totalmente segregados dos de água potável, destinam-se a suprir água para descarga de bacias sanitárias e similares, por isso, estão em condições de acolher, também, água de poço, caso disponível (ou de mina, ou mesmo de chuva); água essa, limpa, mas não necessariamente potável ÁGUA EFLUENTES PROVENIENTES DOS EAS Resolução CONAMA Nº 357/05 – Estabelece as condições e padrões de lançamento de Estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes fluentes Art. 36 - Além dos requisitos desta resolução e em outras normas aplicáveis, o efluente proveniente de serviço de saúde e estabelecimentos nos quais haja despejos infectados com microorganismos patogênicos só poderão ser lançados após tratamento especial. ÁGUA LANÇAMENTO DE EFLUENTES DOS EAS Resolução CONAMA Nº 357/05 Efluentes infectados com microorganismos patogênicos. Municípios que não tenham coleta e nem tratamento de esgoto: Tratamento especial antes de lançar os efluentes na rede. Municípios que tem coleta e tratamento de esgoto: Lançar os efluentes na rede coletora de esgoto. Fossa séptica ÁGUA ESGOTO Conceito: É qualquer despejo líquido de natureza residencial, hospitalar, indústria etc. Tudo que uma empresa descarta de forma líquida chamamos de esgoto. A água, inclusive das chuvas, captadas nos bueiros, boca de lobo elas também são chamadas de esgoto. O esgoto para ser tratado, ele passa por três etapas:Tratamento primário, tratamento secundário e tratamento terciário. ÁGUA ESGOTO TRATAMENTO PRIMÁRIO Onde a matéria poluente é separada da água. Essa primeira etapa consiste em três fases: 1) FASE DE GRADEAMENTO: É o tratamento mais grosseiro. É o que elimina as partículas maiores como: Folhas, pedaços de galhos de árvores, pequenos animais mortos. 2) ARENAÇÃO: É uma caixa aonde o esgoto vai ficar e a areia, o barro, a terra vai sofrer decantação, indo para o fundo, sendo retirado na forma de lodo. 3) CAIXA DE GORDURA: É onde a gordura por ser menos densa ela vai boiar e vai ser retirada. ÁGUA ESGOTO TRATAMENTO SECUNDÁRIO Essa segunda etapa consiste em duas fases: 1) BIODIGESTOR: onde microorganismos anaeróbicos vão pegar essas moléculas maiores e vão quebrá-las em moléculas menores. Quando falamos em moléculas menores, estamos falando daquela etapa aonde há obtenção do metano (CH4) que chamamos também de biogás. Esse metano pode ser queimado para geração de energia elétrica. 2) BIOFILTRO: Para retirar algumas impurezas que tenham ficado retidas nessa água. ÁGUA ESGOTO TRATAMENTO TERCIÁRIO No tratamento terciário consiste em adicionar cloro ou luz ultravioleta. Ambos os processos buscam o mesmo objetivo que é eliminar os microorganismos que tenham ficado neste esgoto para que esse esgoto seja despejado no meio ambiente sem causar maiores danos. COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS PARTE II ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual e contém instrumentos importantes para permitir o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais problemas ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo inadequado dos resíduos sólidos. Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde - GRSS. Diversos departamentos médico hospitalares geram resíduos de serviços de saúde. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS O CENTRO CIRÚRGICO O centro cirúrgico,considerado uma das unidades mais complexas dos hospitais pela sua especificidade nas sua atividades desenvolvidas. Os principais resíduos gerados neste são: luvas cirúrgicas, lâmina para tricotomia, algodão, gases,f ios de sotura, equipo de soro, frascos de vidro, sondas, invólucros, lâminas de bisturi, hemoderivados, secreções, medicamentos,agulha, peças anatômicas, substâncias químicas,compressas cirúrgicas(sendo estas conferidas antes do descarte) ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Os resíduos de serviços de saúde constituem todos aqueles resíduos relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal e que por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo. Os resíduos de serviços de saúde quando gerenciados inadequadamente,oferecem riscos ao meio ambiente, à vida por suas características biológicas, químicas e físicas. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS OS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Para que seja garantido o descarte correto desses resíduos existem normas que estão dispostas na resolução direcionada colegiada -RDC 306 de 07 de dezembro de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e na RDC-358/2005 do Conselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA. A RDC 306/2004 dispõe sobre regulamento técnico relativo ao gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde considerando os princípios da biosegurança para prevenir acidentes, preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente RESOLUÇÃO DO CONAMA 358/2005 A Resolução CONAMA número 358/2005, dispõe sobre o tratamento e disposição final de resíduos de serviços de saúde ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS RDC ANVISA Nº. 306/04 • A RDC 306/2004 dispõe sobre regulamento técnico relativo ao gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de saúde considerando os princípios da biosegurança para prevenir acidentes, preservar a saúde pública e a qualidade do meio ambiente. nº. 306/04 ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS DEFINIÇÃO DE GERADOR DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE (RSS) De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e a Resolução CONAMA no 358/2005, são definidos como geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços onde se realizem atividades de embalsamamento, ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS DEFINIÇÃO DE GERADOR DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE (RSS) ...serviços de medicina legal, drogarias e farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos, importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro, unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem, dentre outros similares. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS O PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE BASEIA-SE NAS CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS GERADOS - Acondicionamento; - Modo de coleta e transporte; - Necessidade ou não de tratamento; - Destinação final. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 1 - SEGREGAÇÃO: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração de acordo com as características físicas, químicas e biológicas no seu estado físico e os riscos envolvidos. 2 - ACONDICIONAMENTO: Consiste no ato de embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações puncturas e rupturas. 3 - IDENTIFICAÇÃO: Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos contidos nos sacos e recipientes fornecendo informações ao correto manejo dos resíduos de serviços de saúde. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 4 - TRANSPORTE INTERNO: Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para coleta. 5 - ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO: Consiste na guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados em local próximo aos pontos de geração visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. 6 - ARMAZENAMENTO EXTERNO: Consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa da coleta externa em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS ETAPAS DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 7 - COLETA E TRANSPORTE EXTERNO: Consiste na remoção dos resíduos de serviços de saúde do abrigo dos resíduos do armazenamento externo até a unidade de tratamento ou disposição final utilizando-se de técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente. 8 - DISPOSIÇÃO FINAL: Consiste na disposição de resíduos nos solos previamente preparados para recebê-los obedecendo a critérios técnicos de construção e operação e com licenciamento ambiental. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE GRUPO A: RISCO BIOLÓGICO •Resíduos com possível presença de agentes biológicos que por suas características de maior virolência ou concentração podem apresentar risco de infecção. Exemplos: Lucas contaminadas, compressas, secreções, peças anatômicas, gases, bolsa de hemoderivados. Devem ser descartados em lixeira revestida em sacos brancos leitoso. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS •GRUPO B: RISCO QUÍMICO: •Resíduos contendo substâncias químicas que possam ter características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxidade. Devem ser descartados em recipientes rígidos e estanques, com tampas rosqueadas e vedante. ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS GRUPO C: RISCO RADIOATIVO Materiais resultantes de atividades humanas que contenham rádionuclídeos em quantidade superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN. Devem ser descartados em caixas blindadas ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS •GRUPO D: LIXO COMUM: Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente., podendo ser equiparado aos resíduos domiciliares. Exemplo: Papel toalha, peças descartáveis de vestuário, invólucros etc. Devem ser descartados em lixeiras revestidas em saco preto resistente ÁGUA, LIXO E RESÍDUOS •GRUPO E: MATERIAS INFECTANTES: •Materiais perfurocortantes ou escarificantes e todos os utensílios de vidro. Exemplo: Lâminas de bisturí, agulhas, escalpes, ampolas de vidros, etc. •Devem ser descartados em coletores específicos resistentes a puncturas e rupturas, vazamento, com tampa devidamente identificado, não podendo ultrapassar o volume máximo permitido de material. COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II HIGIENIZAÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO PARTE I HIGIENIZAÇÃO CONCEITOS O ambiente hospitalar é considerado de alto risco de contaminação, devendo apresentar normas e procedimentos de precaução, monitoramento e controle de infecção provocada por agentes patogênicos nos ambientes, instalações, mobiliários, instrumentos e equipamentos médico assistenciais. HIGIENIZAÇÃO CONCEITOS Neste sentido, torna-se fundamental que o profissional que trabalhe nesta área tenha conhecimento dos riscos biológicos envolvidos nos diversos ambientes hospitalares e como prevenir acidentes e danos tanto para o profissional da saúde quanto para o paciente ou acompanhante e de como proceder a higienização correta das mãos e utensílios e atender as exigências legais da comissão de controle de infecção hospitalar. As técnicas de higienização das mãos podem variar, dependendo do objetivo ao qual se destinam. Podem ser divididas em: A eficácia da higienização das mãos depende da duração e da técnica empregada. IMPORTANTE Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se microrganismos HIGIENIZAÇÃOTÉCNICAS DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS SIMPLES. 1. Retirar anéis, pulseiras e relógio. 2. Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar na pia. 3. Colocar nas mãos aproximadamente 3 a 5 ml de sabão. O sabão deve ser, de preferência, líquido e hipoalergênico. 4. Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos. 5. Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção). 6. Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos. 7. Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão. 8. Enxugar as mãos com papel toalha. 9. Fechar a torneira acionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha; ou ainda, sem nenhum toque, se a torneira for fotoelétrica. Nunca use as mãos. http://www.blog.saude.gov.br http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/lavagem_de_maos. HIGIENIZAÇÃO HIGIENIZAÇÃO HIGIENIZAÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS Finalidade Promover a remoção de sujidades e de microrganismos, reduzindo a carga microbiana das mãos, com auxílio de um anti-séptico. Duração do procedimento: 40 a 60 segundos. Técnica A técnica de higienização anti-séptica é igual àquela utilizada para higienização simples das mãos, substituindo-se o sabão por um anti- séptico. Exemplo: anti-séptico degermante. HIGIENIZAÇÃO FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS( COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS) Finalidade Reduzir a carga microbiana das mãos (não há remoção de sujidades). A utilização de gel alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% com 1-3% de glicerina pode substituir a higienização com água e sabão quando as mãos não estiverem visivelmente sujas. Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos.Para evitar ressecamento e dermatites, não higienize as mãos com água e sabão imediatamente antes ou depois de usar uma preparação alcoólica. • Depois de higienizar as mãos com preparação alcoólica, deixe que elas sequem completamente (sem utilização de papel-toalha). FRICÇÃO ANTI-SÉPTICA DAS MÃOS( COM PREPARAÇÕES ALCOÓLICAS) HIGIENIZAÇÃO Fonte: www.anvisa.gov.br HIGIENIZAÇÃO ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS Finalidade Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de proporcionar efeito residual na pele do profissional. As escovas utilizadas no preparo cirúrgico das mãos devem ser de cerdas macias e descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito ungueal e subungueal. Para este procedimento,recomenda-se: Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-séptico degermante. Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as cirurgias subseqüentes (sempre seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante). ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS HIGIENIZAÇÃO 1.Abrir a torneira molhar as mãos ,antebraços e cotovelos. 2.Recolher com as mãos em concha,o anti-séptico e espalhar nas mãos,antebraço e cotovelos. No caso de escova impregnada com anti-séptico,pressione a parte da esponja contra a pele e espalhe por todas as partes. 3.Limpar sob as unhas com as cerdas da escova ou com limpador de unhas,sob água corrente. 4.Friccionas as mãos,observando espaços interdigitais digitais e antebraço por no mínimo 3 a 5 minutos,mantendo as mãos acima dos cotovelos. Fonte:http://www.anvisa.gov.br ANTI-SEPSIA CIRÚRGICA OU PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO DAS MÃOS HIGIENIZAÇÃO 5.Enxaguar as mãos em água corrente,no sentido das mãos para cotovelos,retirando todo o resíduo do produto.Fechar a torneira com o cotovelo,joelho ou pé se a torneira não possuir fotosensor. 6.Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis,com movimentos compressivos,iniciando pelas mãos e seguindo pelo antebraço e cotovelo,atentando para utilizar as diferentes dobras da toalha/compressa para regiões distintas. http://veja.abril.com.br http://i1.r7.com HIGIENIZAÇÃO TIPOS DE LIMPEZA AUTOMÁTICA – É realizada por máquinas automatizadas,que removem a sujidade por meio de ação física e química. MANUAL - É realizada manualmente por meio de ação física,sendo utilizado água,detergente,escovas de cerdas macias. LAVADORA ULTRA-SÔNICA - Ação combinada da energia mecânica (vibração sonora),térmica(temperatura entre 50º e 55ºC) e química (detergentes). TIPOS DE LIMPEZA HIGIENIZAÇÃO LAVADORA DESCONTAMINADORA - Jatos de água associadas a detergentes,com ação de braços rotativos e bicos direcionados sob pressão. LAVADORA TERMO-DESINFECTADORA - Jatos de água e turbilhonamento,associados a ação de detergentes.A desinfecção dá por meio de ação térmica ou termoquímica. LAVADORA ESTERILIZADORA – Realiza ciclos de pré-limpeza,limpeza com detergente,enxágüe e esterilização. HIGIENIZAÇÃO HIGIENIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS. 1 - Diluir nova solução de detergente, conforme a orientação do fabricante, adicionando água potável morna (entre 30º e 40º Celsius); 2 - Imergir todo o instrumental cirúrgico na solução de detergente, lembrando de injetar essa solução também dentro do lúmen dos mesmos com uma seringa de 20ml, mantendo a solução em contato com o instrumental por no mínimo 3 minutos ou conforme a orientação do fabricante; 3 - Friccionar a superfície externa de cada instrumental com uma esponja macia,no mínimo 5 vezes,do sentido proximal para o distal. 4 - Repetir esse procedimento até a eliminação de sujidade visível, certificando-se de que todas as reentrâncias foram lavadas; HIGIENIZAÇÃO 5 - Friccionar a superfície interna de cada lúmen com uma escova macia, ajustada ao tamanho do lúmen, no mínimo 5 vezes, do sentido proximal para o distal. Repetir esse procedimento até a eliminação de sujidade visível; 6 - Pinças de vídeo-cirurgia devem ser lavadas com seringa conectada a dispositivo de lavagem por retro-fluxo fazendo-se 5 jatos seqüenciais; 7 - Enxaguar a superfície externa do instrumental com água potável sob pressão; 8 - Enxaguar a superfície interna dos lumens injetando água potável sob pressão pelo menos 5 vezes. http://www.agencia.se.gov.br http://www.anvisa.gov.br HIGIENIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS. HIGIENIZAÇÃO HIGIENIZAÇÃO DE SUPERFÍCIES PAREDES E ANEXOS: de cima para baixo em limpezas terminais iniciar a limpeza pelas paredes e por último o piso. TETOS: sentido unidirecional ,ou seja,não realizar movimentos de vai e vem ou circulares. PISOS DE QUARTOS OU ENFERMARIAS: iniciar a limpeza do fundo para a porta de entrada. COMPETENCIAS DA ENGEHARIA CLINICA II HIGIENIZAÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO PARTE II CONCEITO INFECÇÃO HOSPITALAR É a infecção adquirida após a internação do paciente, que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. Fonte:http://scienceblogs.com.br/meio decultura/tag/infeccao-hospitalar/ CONCEITO INFECÇÃO HOSPITALAR É o agravo de causa infecciosa adquirido pelo paciente após sua admissão em hospital. Pode manifestar-se durante a internação ou após a alta, desde que relacionado à internação ou a procedimentos hospitalares. Atualmente, o conceito é mais abrangente quando se contempla a infecção adquirida durante a assistência ao paciente em um sistema de não- internação, no atendimento em ambulatórios ou em consultórios. No contexto das infecções, há grande diferença entre esses pacientes e os pacientes hospitalizados. Para enfatizar o controle da infecção na assistência ambulatorial, é preciso não expor desnecessariamenteo paciente a riscos inerentes à internação e à microbiota hospitalar. LEGISLAÇÃO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998. Da lei nº 9431 de 6 de janeiro de 1997, que dispõe sobre a obrigatoriedade da manutenção pelos hospitais do país, de Programa de Controle de Infecções Hospitalares. As infecções Hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação de assistência hospitalar, da vigilância sanitária e outras, tomadas no âmbito do Estado, do Município e de cada hospital, atinentes a seu funcionamento. LEGISLAÇÃO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998. Considerando a necessidade de informações e instrução oficialmente constituída para respaldar a formação técnico/profissional, resolve: Art. 1º Expedir diretrizes e normas para prevenção e o controle das infecções hospitalares. Art. 2º As ações mínimas necessárias, a serem desenvolvidas, deliberada e sistematicamente, com vistas a redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções dos hospitais, compõe o Programa de Controle de Infecções Hospitalares. LEGISLAÇÃO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PORTARIA Nº 2616, DE 12 DE MAIO DE 1998. Art. 5º A inobservância ou o descumprimento das normas aprovadas por esta Portaria sujeitará o infrator ao processo e as penalidades previstas na Lei nº 6437 de 20 de agosto de 1977, ou, outra que a substitua, com encaminhamento dos casos ou ocorrências ao Ministério Público e órgãos de defesa do consumidor para aplicação da legislação pertinente (lei nº 8078/90 ou outra que a substitua). PROGRAMA CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Programa de Controle de Infecções Hospitalares (PCIH) é um conjunto de ações desenvolvidas deliberada e sistematicamente, com vistas à redução máxima possível da incidência e da gravidade das infecções hospitalares. Para a adequada execução do PCIH os hospitais deverão constituir Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), órgão de assessoria à autoridade máxima da instituição e de execução das ações de controle de infecção hospitalar. CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR PROGRAMA A CCIH deverá ser composta por profissionais da área de saúde, de nível superior, formalmente designados. Os membros da CCIH serão de dois tipos: consultores e executores. 0 presidente ou coordenador da CCIH será qualquer um dos membros da mesma, indicado pela direção do hospital. Os membros consultores serão representantes, dos seguintes serviços: - serviço médico; - serviço de enfermagem; - serviço de farmácia; - laboratório de microbiologia; - administração. PROGRAMA CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Os membros executores da CCIH representam o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e, portanto, são encarregados da execução das ações programadas de controle de infecção hospitalar: - Os membros executores serão, no mínimo, 2 (dois) técnicos de nível superior da área de saúde para cada 200 (duzentos) leitos ou fração deste número com carga horária diária, mínima, de 6 (seis) horas para o enfermeiro e 4 (quatro) horas para os demais profissionais. - Um dos membros executores deve ser, preferencialmente, um enfermeiro. PROGRAMA CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Nos hospitais com leitos destinados a pacientes críticos, a CCIH deverá ser acrescida de outros profissionais de nível superior da área de saúde. Os membros executores terão acrescidas 2 (duas) horas semanais de trabalho para cada 10 (dez) leitos ou fração: - Para fins desta Portaria, consideram-se pacientes críticos: - pacientes de terapia intensiva (adulto, pediátrico, e neonatal); - pacientes de berçário de alto risco; - pacientes queimados; - pacientes submetidos a transplantes de órgãos; - pacientes hemato-oncológicos; - pacientes com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. CCIH CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR A CCIH do hospital deverá: Elaborar, implementar, manter e avaliar programa de controle de infecção hospitalar, adequado às características e necessidades da instituição, contemplando, no mínimo, ações relativas a: - implantação de um Sistema de Vigjlância Epidemiológica das Infecções Hospitalares, de acordo com o Anexo III, - adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-operacionais, visando à prevenção e controle das infecções hospitalares; - capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares; - uso racional de antimicrobianos, germicidas e materiais médico- hospitalares; CCIH CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Notificar, na ausência de um núcleo de epidemiologia, ao organismo de gestão do SUS, os casos diagnosticados ou suspeitos de outras doenças sob Vigilância epidemiológica (notificação compulsória), atendidos em qualquer dos serviços ou unidades do hospital, e atuar cooperativamente com os serviços de saúde coletiva; Notificar ao Serviço de Vigilância Epidemiológica e Sanitária do organismo de gestão do SUS, os casos e surtos diagnosticados ou suspeitos de infecções associadas à utilização de insumos e/ou produtos industrializados VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGlCA CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR É a observação ativa, sistemática e contínua de sua ocorrência e de sua distribuição entre pacientes, hospitalizados ou não, e dos eventos e condições que afetam o risco de sua ocorrência, com vistas à execução oportuna das ações de prevenção e controle. São indicados os métodos prospectivos, retrospectivos e transversais, visando determinar taxas de incidência ou prevalência. São recomendados os métodos de busca ativos de coleta de dados para Vigilância Epidemiológica das infecções hospitalares. INDICADORES EPIDEMIOLÓGlCOS CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Os indicadores mais importantes a serem obtidos e analisados periodicamente no hospital e, especialmente, nos serviços de Berçário de Alto Risco, UTI (adulto/pediátrica/neonatal) Queimados, são; - Taxa de Infecção Hospitalar, calculada tomando como numerador o número de episódios de infecção hospitalar no período considerado e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no mesmo período; - Taxa de Pacientes com infecção Hospitalar, calculada tomando como numerador o número de doentes que apresentaram infecção hospitalar no período considerado, e como denominador o total de saídas (altas, óbitos e transferências) ou entradas no período; EQUIPAMENTOS MÉDICOS QUE PROVOCAM INFECÇÃO HOSPITALAR HIGIENIZAÇÃO Aparelhos especializados para diagnóstico e tratamento dependem não apenas de conhecimento técnico para seu funcionamento, mas exigem em geral, técnica asséptica e/ou desinfecção após o uso. Pode-se citar como focos e fontes de infecção: tendas de oxigênio, máscaras, canulas de traqueostomia, bolsas de água quente, aparelhos de aerosol, equipamentos de aspiração e sucção, material de curativos, frascos de drenagem, aparelhos de respiração artificial, instrumental cirúrgico, etc. A limpeza, desinfecção e esterilização destes aparelhos deve ser feita de modo adequado. EQUIPAMENTOS MÉDICOS QUE PROVOCAM INFECÇÃO HOSPITALAR HIGIENIZAÇÃO Equipamentos utilizados em pacientes sob precauções de contato devem ser desinfetados depois do uso Descartar condensados líquidos do circuito respiratório para não refluir no paciente. Equipamentos semicríticos devem ser submetidos à esterilização ou desinfecção de alto nível, de acordo com as características do material. Não esterilizar ou desinfetar o maquinário interno de equipamentos de anestesia. COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II LEGISLAÇÃO, ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES PARTE I LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICASCONCEITOS - IMPORTÂNCIA A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) adota procedimentos para certificação compulsória dos equipamentos sob regime de Vigilância Sanitária; dentre os quais os equipamentos médico-hospitalares. Estes equipamentos devem ter Certificado de Conformidade emitido por organismo acreditado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC), para fins de obtenção do Registro do equipamento na ANVISA. O Registro do equipamento na ANVISA, ou seu Cadastro, é fundamental para a comercialização de equipamentos médico- hospitalares no Brasil. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS - IMPORTÂNCIA Atualmente a Instrução Normativa IN 04, de 25 de Setembro de 2015 da ANVISA lista as normas técnicas compulsórias a serem adotadas na Certificação de Conformidade, no âmbito do SBAC, dos equipamentos sob regime de vigilância sanitária. A IN 04, de 25 de Setembro de 2015, torna compulsória a Certificação pela Norma Geral de Segurança Elétrica NBR IEC 60601-1 (3ª Edição) para todos os equipamentos elétricos sob regime da Vigilância Sanitária. Esta medida visa à segurança do uso dos equipamentos e dos pacientes, e contribui com o desenvolvimento da indústria e do comércio do país. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ABNT E INMETRO A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), entidade privada e sem fins lucrativos, é responsável pela elaboração das Normas Brasileiras (ABNT NBR), elaboradas por seus Comitês Brasileiros (ABNT/CB), Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE). Norma é o documento estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece regras, diretrizes ou características mínimas para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ABNT E INMETRO As normas são, por princípio, de uso voluntário, mas quase sempre são usadas por representar o consenso sobre o estado da arte de determinado assunto, obtido entre especialistas das partes interessadas. Algumas características: •tornam o desenvolvimento, a fabricação e o fornecimento de produtos e serviços mais eficientes, mais seguros e mais limpos; •facilitam o comércio entre países tornando-o mais justo; •fornecem aos governos uma base técnica para saúde, segurança e legislação ambiental, e avaliação da conformidade; •compartilham os avanços tecnológicos e a boa prática de gestão; •disseminam a novação; •protegem os consumidores e usuários em geral. CONCEITOS – ABNT E INMETRO Comitê Brasileiro Odonto-Médico Hospitalar CB-26 O Comitê Técnico CB-26 é o orgão de coordenação, planejamento e execução das atividades de normalização técnica relacionadas com seu âmbito de atuação – equipamentos médico hospitalares, que devem compatibilizar os interesses dos produtores com os dos consumidores. O ABNT/CB-26 trabalha por meio de suas Comissões de Estudo (CE), da mesma forma que a ISO (International Organization for Standardization) e IEC (International Electrotechnical Commission). LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ABNT E INMETRO O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO) atua como Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro), colegiado interministerial, que é o órgão normativo do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Sinmetro). O INMETRO tem por objetivo fortalecer as empresas nacionais, aumentando sua produtividade por meio da adoção de mecanismos destinados à melhoria da qualidade de produtos e serviços. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ABNT E INMETRO A missão do INMETRO é prover confiança à sociedade brasileira nas medições e nos produtos, através da metrologia e da avaliação da conformidade. São competências do INMETRO: •Executar as políticas nacionais de metrologia e da qualidade; •Verificar a observância das normas técnicas e legais, no que se refere às unidades de medida, métodos de medição, medidas materializadas, instrumentos de medição e produtos pré-medidos; •Manter e conservar os padrões das unidades de medida, assim como implantar e manter a cadeia de rastreabilidade dos padrões das unidades de medida no País; LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ABNT E INMETRO São competências do INMETRO: •Fortalecer a participação do País nas atividades internacionais relacionadas com metrologia e qualidade; •Planejar e executar as atividades de acreditação de laboratórios de calibração e de ensaios, de provedores de ensaios de proficiência, de organismos de certificação, de inspeção, de treinamento e de outros serviços tecnológicos no País; •Desenvolvimento de programas de avaliação da conformidade, nas áreas de produtos, processos, serviços e pessoal, compulsórios ou voluntários, que envolvem a aprovação de regulamentos. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ABNT E INMETRO A Atividade de Avaliação da Conformidade do INMETRO Qualidade, no contexto do INMETRO, compreende o grau de atendimento (ou conformidade) de um produto, processo, serviço a requisitos mínimos estabelecidos em normas ou regulamentos técnicos, ao menor custo possível para a sociedade. Trata de processo sistematizado, com regras pré-estabelecidas, de forma a propiciar adequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço, atende a requisitos pré- estabelecidos em normas ou regulamentos, com o melhor custo- benefício possível para a sociedade. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ABNT E INMETRO A Avaliação da Conformidade tem como princípios e definições os conceitos estabelecidos na Norma ABNT NBR ISO/IEC 17000. Acreditação A Acreditação é importante ferramenta no campo da Avaliação de Conformidade. Trata do reconhecimento da competência de organismos e laboratórios capacitados para executar a certificação de produtos, processos, serviços, sistemas de gestão e pessoal, além da inspeção e do ensaio, bem como dos laboratórios de calibração, dos laboratórios de ensaios e dos organismos provedores de ensaios de proficiência. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ABNT E INMETRO RBLE A Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio (RBLE) é o conjunto de laboratórios Acreditados pelo Inmetro para a execução de serviços de ensaio. Aberto a qualquer laboratório, nacional ou estrangeiro, que realize ensaios e atenda aos critérios do Inmetro. RBC Constituída por laboratórios Acreditados pelo Inmetro, a RBC congrega competências técnicas e capacitações vinculadas às indústrias, universidades e institutos tecnológicos, habilitados à realização de serviços de calibração. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ABNT E INMETRO A Acreditação subentende a comprovação da competência técnica, credibilidade e capacidade operacional do laboratório. É o reconhecimento formal, concedido por um organismo autorizado, de que a entidade foi avaliada, segundo guias e normas nacionais e internacionais (ISO/IEC Guide 25 (1990), e Normas ABNT NBR ISO/IEC 17000). Nesse esquema, o órgão acreditador (INMETRO) acredita Organismos de Avaliação da Conformidade que, por sua vez, reconhecem a conformidade de um sistema de gestão, produto, processo, serviço ou pessoal. Um exemplo são os Organismos de Certificação de Produto (OCP). LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CERTIFICAÇÕES LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ABNT E INMETRO COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II LEGISLAÇÃO, ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES PARTE II LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS - PRINCIPAIS REFERÊNCIAS E ENTIDADES Organismos Internacionais na área de Reconhecimento de Competência e Acreditação: • IAF – International Accreditation Forum • IAAC – Interamerican Accreditation Cooperation• ILAC – International Laboratory Accreditation Cooperation • EA – European Co-operation for Accreditation • AAQG – America Aerospace Quality Group LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS - PRINCIPAIS REFERÊNCIAS E ENTIDADES Normas e Padrões de Qualidade de organizações e sociedades profissionais e de organismos de acreditação de hospitais. Exemplos: • JCI – Joint Commission Internacional • CBA – Consórcio Brasileiro de Acreditação • ONA – Organização Nacional de Acreditação • SBC – Sociedade Brasileira de Cardiologia • SBP – Sociedade Brasileira de Patologia • IAP – The International Academy of Patthology LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES Procedimento para uma empresa certificar um produto: • Descobrir se há uma certificação aplicável ao produto, e se esta certificação é compulsória ou voluntária. • Avaliar se a empresa cumpre os requisitos necessários para solicitar a certificação, através da leitura da norma ou do regulamento correspondente. • Procurar um Organismo de Certificação de Produto (OCP) acreditado pelo INMETRO para realizar Avaliar se a empresa cumpre os requisitos necessários para realizar a certificação. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES As modalidades de certificação de produtos mais utilizadas são: 1 - Ensaio de Tipo 2 - Ensaio de Tipo seguido de verificação através de ensaio de amostras retiradas no comércio 3 - Ensaio de Tipo seguido de verificação através de ensaio em amostras retiradas no fabricante 4 - Ensaio de Tipo seguido de verificação através de ensaio em amostras retiradas no comércio e no fabricante LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ENSAIOS E CERTIFICAÇÕES As modalidades de certificação de produtos mais utilizadas são: 5 - Ensaio de Tipo, Avaliação e Aprovação do Sistema da Qualidade do Fabricante, acompanhamento através de auditorias no fabricante e Ensaio em Amostras retiradas no comércio e no fabricante 6 - Avaliação e Aprovação do Sistema da Qualidade do fabricante 7 - Ensaio de Lote 8 - Ensaio 100% LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – TESTE DE CONFORMIDADE Avaliar a conformidade de um produto significa verificar se o produto é produzido conforme os requisitos mínimos necessários. para uma empresa certificar um produto: No Brasil, o INMETRO é o órgão responsável pelo estabelecimento de programas de avaliação da conformidade. Após uma definição de quais produtos devem ser regulamentados, atendendo a critérios técnicos (riscos associados, principalmente relativos a saúde, segurança ou proteção do meio ambiente, impacto econômico, etc), o INMETRO estabelece um programa de avaliação da conformidade para cada um desses produtos. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – TESTE DE CONFORMIDADE O Programa de Avaliação da Conformidade vai incluir realização de estudos sobre o produto, discussão com a sociedade sobre o tema, elaboração de um regulamento, contendo os requisitos exigidos para que um produto seja considerado conforme, e a fiscalização do cumprimento desse regulamento. Os testes de conformidade são estabelecidos no Programa de Avaliação da Conformidade do Produto, são descritos com base em critérios técnicos, em geral uma norma técnica. REDE BRASILEIRA DE CALIBRAÇÃO LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – ISO 9000 ISO é a sigla da Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization). A ISO cria normas nos mais diferentes segmentos. A ISO ficou popularizada pela série 9000, ou seja, as normas que tratam de Sistemas para Gestão e Garantia da Qualidade nas empresas. No momento a ISO 9001 está na versão 2015 (ISO 9001-2015), com importantes mudanças, mais moderna e alinhada à estratégia do negócio; imprimindo a empresa um Sistema Gerencial voltado para a qualidade e seguindo regras internacionais. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – IEC 60601 A IEC 60601 aborda todos os possíveis perigos relacionados à utilização de eletricidade, produzindo orientações para controlar o desenvolvimento dos aparelhos eletromédicos em fim de evitar qualquer perigo para o público em geral. Além dos testes regulares, descreve os testes necessários para a realização após os procedimentos de manutenção de dispositivos médicos. Publicada pela primeira vez em 1977, denominado IEC 601). Construída a partir da Norma Geral (IEC 60601-1), das Normas Colaterais (IEC 60601-1-X, onde X representa o número da norma colateral entre 1-11), e das Normas Particulares ou Específicas (IEC 60601-2-X, onde X representa um número da norma específico entre 1- 58). LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – IEC 60601 Para o caso dos equipamentos médico-hospitalares o mecanismo regulatório internacional é regido pelas exigências da Norma IEC 60601. A Norma ABNT NBR IEC 60601-1-2:2017 é reconhecida e utilizada compulsoriamente no Brasil para certificar a segurança que o equipamento eletromédico oferece ao usuário e paciente. Esta Norma aplica-se à SEGURANÇA BÁSICA e DESEMPENHO ESSENCIAL dos EQUIPAMENTOS ELETROMÉDICOS e dos SISTEMAS ELETROMÉDICOS. LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS – IEC 60601 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS CONCEITOS - TERMINOLOGIA A padronização de nomenclatura de produtos para a saúde está sendo encaminhada pela ANVISA através de Editais de Requerimentos de Informações, o último lançado em 16 de novembro de 2016, resultando em Lista atualizada em 16/12/2016 de novos nomes técnicos de produtos para saúde para adequação dos registros e cadastros válidos. COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II TERMINOLOGIA E NORMAS APLICADAS À SAÚDE PARTE I TERMINOLOGIA MÉDICA ESTRUTURA A linguagem é padronizada: A maioria das vezes baseia-se na terminologia grega ou latina - sempre significa a mesma coisa e assegura uma compreensão universal da palavra Fonte: http://www.monografias.com/trabajos98/manual-terminologia- medica/manual-terminologia-medica.shtml TERMINOLOGIA MÉDICA CONCEITOS Construção dos termos médicos sistematicamente: • Palavra Raiz - normalmente o órgão ou sistema que está sendo discutido a parte anatômica, por exemplo: Cardi - Coração • Prefixos - usado em conjunto com a palavra raiz para adicionar um significado específico, por exemplo: Peri - Ao redor • Sufixos - também usado para emprestar mesmo Mais significado para a palavra raiz - normalmente uma condição Exemplo: Itis -Inflamação • Palavras compostas- Duas ou mais palavras raízes unidas, por exemplo: - Histo (tecido) e Ology (o estudo de) - Histologia: estudo de tecido - Angio (Vaso) e Gram (um registro) - Angiograma - o registro de um vaso TERMINOLOGIA MÉDICA ANATOMIA Termos Palavras relacionadas com anatomia • MY - Músculo; Exemplo: Miocárdio - músculo cardíaco • NEPHER- Rim; Exemplo: Nefrite - inflamação do rim • NEUR- Nervo; Exemplo: Neurologia - o estudo dos nervos • OPTHALM - Olho; Exemplo: Opthalmalgia - a dor (ALGIA) no olho • DERMAT - Skin; Exemplo: Dermatite - inflamação da pele TERMINOLOGIA MÉDICA TERMOS ESPECÍFICOS • CYT- Célula Eritrócito - uma célula vermelha do sangue (ERYTHRO) Leucócito - uma célula branca do sangue (LEUKO) Macrócitos e Micrócitos seriam grandes (MACRO) e pequenas (MICRO) células respectivamente • CEPHAL - Cabeça Encephaloma é um tumor (OMA) dentro (EN) da cabeça Hidroencefálica significa excesso de água (HYDRO) na cabeça TERMINOLOGIA MÉDICA TERMOS ESPECÍFICOS • ARTHR - Exemplo de conjunção: Artroplastia é a reparação (PLAST) de uma articulação. • THORAX -Chest Exemplo: Pneumothorax - ar (PNEUMO) preso no peito. • CYST - Bexiga ou qualquer saco cheio com líquido, por exemplo: Cistoplastia - a reparação da bexiga. • CARCIN - Cancer; Exemplo: Carcinoma - um tumor canceroso TERMINOLOGIA MÉDICA TERMOS ESPECÍFICOS Palavras relacionadas com uma condição:• MEGAL- Grande; Exemplo: Megaloblast - uma grande célula-tronco (BLAST) • EMIA - Sangue; Exemplo: Leucemia - uma condição que lida com glóbulos brancos • PSYCH - Mente; Exemplo: Psicologia - o estudo da mente • CYAN - Azul; Exemplo: Cianose - condição de azul TERMINOLOGIA MÉDICA PREFIXOS Prefixos comuns • HYPER - Acima; Exemplo: Hiperativo • HYPO - Abaixo; Exemplo: Hipodermica - abaixo da pele • SUPRA - acima; Exemplo: Supracostal - acima das costelas (COSTAL) • INFRA -Below / Beneath; Exemplo: Infracostal - abaixo das costelas • BRADY -Slow; Exemplo: Bradicardia - batimento cardíaco baixo • TACHY - Rápido; Exemplo: Taquicardia - batimento cardíaco rápido • A ou AN - Sem; Exemplo: Apnéia - sem respiração (PNEA) TERMINOLOGIA MÉDICA SUFIXOS Sufixos comuns • OSIS - uma condição • PENIA - uma diminuição em. Exemplo: Thrombopenia - uma diminuição das plaquetas (THROMBO). • ECTOMY - Excisão, da palavra raiz TOME (para cortar). Exemplo : Nepherectomy. • OTOMY - Incisão, da palavra da raiz tome. Exemplo: Nepherotomy. TERMINOLOGIA MÉDICA PADRÕES DE NOMENCLATURAS EM SAÚDE: CID10: Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, frequentemente designada pela sigla CID (em inglês: International Statistical Classification of Diseases and Related Health Problems - ICD) fornece códigos relativos à classificação de doenças e de uma grande variedade de sinais, sintomas, aspectos anormais, queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. Unified Medical Language System (UMLS) É considerado o mais amplo padrão sintático e semântico exclusivo na área da saúde, mantido pelos EUA DESDE 1986. Sua estrutura é de grande semântica, com mais de 1,2 milhoes de relações simbólicas. É um padrão gratuito e pode ser acessado no site da National Library of Medicine. TERMINOLOGIA MÉDICA CLASSIFICAÇÃO DE DOENÇAS TERMINOLOGIA MÉDICA PADRÕES DE NOMENCLATURAS EM SAÚDE: Logical Observation Identifiers, Names and Codes (Loinc) Trata-se de um banco de dados contendo uma coleção de termos e códigos para identificação de exames laboratoriais e observações clínicas, quais como: bioquímica hematologia, toxicologia, bacteriologia, virologia, sorologia, imunologia, genética molecular, métodos gráficos, história clínica, exame físico e apoio administrativo. TERMINOLOGIA MÉDICA PLANOS/CORTES ANATÔMICOS Fonte: https://cnx.org/contents/17e4eea8-a005-45af-b835-f756a014cd48@3 TERMINOLOGIA MÉDICA DIREÇÕES ANATÔMICAS Anterior (ou ventral): Descreve a frente ou direção em direção à frente do corpo. Os dedos dos pés são anteriores ao pé. Posterior (ou dorsal): Descreve a parte de trás ou direção em direção à parte de trás do corpo. O poplíteo é posterior à patela. Superior (ou cranial): descreve uma posição acima ou superior a outra parte do corpo propriamente dito. As órbitas são superiores aos oris. Inferior (ou caudal): descreve uma posição abaixo ou abaixo de outra parte do corpo propriamente dito; Perto ou em direção à cauda (em seres humanos, o cóccix ou a parte mais baixa da coluna vertebral). A pélvis é inferior ao abdômen. TERMINOLOGIA MÉDICA DIREÇÕES ANATÔMICAS Lateral: descreve o lado ou direção em direção ao lado do corpo. O polegar é lateral aos dígitos. Medial: descreve o meio ou direção em direção ao meio do corpo. O hallux é o dedo medial. Proximal: descreve uma posição em um membro que está mais perto do ponto de conexão ou do tronco do corpo. O braquio é proximal ao antebrachium. Distal: descreve uma posição em um membro que está mais longe do ponto de ligação ou do tronco do corpo. O crus é distal ao fêmur. Superficial: descreve uma posição mais próxima da superfície do corpo. A pele é superficial para os ossos. Profundidade: descreve uma posição mais distante da superfície do corpo. O cérebro é profundo no crânio. COMPETÊNCIAS DA ENGENHARIA CLÍNICA II TERMINOLOGIA E NORMAS APLICADAS À SAÚDE PARTE II TERMINOLOGIA TÉCNICA CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA A padronização de nomenclatura de produtos para a saúde no Brasil é questão complexa devido a assimetria de informações de ordem técnica (médica e tecnológica) e informação de ordem econômica. A prática comercial usa nomes diferentes dos nomes registrados na Anvisa. O problema é mundial. Trata-se de ausência de padronização de denominações /nomenclaturas e ausência de bancos de preços públicos confiáveis. TERMINOLOGIA TÉCNICA CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA Organização Mundial de saúde (OMS) estima cerca de 10 mil categorias de produtos para a saúde em todo o mundo. Este assunto está sendo encaminhada pela ANVISA através de Editais de Requerimentos de Informações, o último lançado em 16 de novembro de 2016, resultando em Lista atualizada em 16/12/2016 de novos nomes técnicos de produtos para saúde para adequação dos registros e cadastros válidos. TERMINOLOGIA TÉCNICA CONTEXTUALIZAÇÃO DO PROBLEMA Alguns significados variam de local para local e de especialidade para especialidade. Muitas vezes, termos agora em uso médico geral originado do nome de um fabricante ou inventor de um dispositivo específico. Ao longo do tempo, esses termos adquiriram um significado genérico próprio, agora sendo aplicado a uma classe de dispositivos com o significado original perdido. Exemplos deste fenômeno incluem o dreno Jackson - Pratt, o cateter Hickman, o cateter Broviac, o cateter Swan- Ganz, o tubo Dobbhoff e o fio Kirschner. TERMINOLOGIA TÉCNICA CONCEITOS A Consulta de nomes técnicos – produtos para saude site:http://www.anvisa.gov.br/datavisa/NomesTecnicosGGTPS/Consulta_G GTPS.asp?ok=1 TERMINOLOGIA TÉCNICA HISTÓRICO A partir de 1991, com o advento do Mercado Comum do Sul (Mercosul), a então Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde (criada em 1976) começou a se dedicar a uma nova atividade, qual seja a de liderar os processos de harmonização da regulamentação sanitária, incluindo-se os produtos correlatos. Desde então, o termo “correlatos” tem sido progressivamente substituído por “produtos para saúde” e “produtos médicos”, seguindo uma tendência internacional nas tratativas sobre o tema. Entretanto, somente após a criação da Anvisa (Lei nº 9.782/1999) é que a produção normativa com regulamentação sobre o tema passou a modernizar as definições. TERMINOLOGIA TÉCNICA HISTÓRICO A primeira norma brasileira a se referir a “produtos para saúde”, não mais utilizando o vocábulo “correlato”, foi a RDC nº 97/2000. Essa norma criou o conceito de “família de produtos para saúde” para se referir ao “grupo de produtos” mencionado na Lei nº 9.782/1999. A resolução prevê que os produtos para saúde referidos em seu artigo 1º se tratam dos produtos definidos como “correlatos” na Lei nº 6.360/1976. TERMINOLOGIA TÉCNICA HISTÓRICO Já a primeira legislação da vigilância sanitária brasileira a definir o termo “produto médico” foi a RDC nº 185/2001, que ainda hoje é a norma geral para o processo de registro desses produtos no Brasil. Nesse caso, a resolução da Anvisa foi editada em decorrência da publicação da Resolução GMC nº 40/2000. Pode-se considerar que a RDC nº 185/2001 apontou para a modernização da regulação na área, pois remeteu o registro desses produtos à utilização de recursos de informática, divulgou na internet o manual pormenorizado das etapas necessárias para o registro, e requereu os dizeres de rotulagem e as instruções de uso do produto para sua disponibilização no site da Anvisa. TERMINOLOGIA TÉCNICA CONCEITOS Produto médico: Produto para a saúde, tal como equipamento, aparelho, material, artigo ou sistema de uso ou aplicação médica, odontológica ou laboratorial, destinado à prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação ou anticoncepção e que não utiliza meio farmacológico, imunológico ou metabólico para realizarsua principal função em seres humanos, podendo entretanto ser auxiliado em suas funções por tais meios.” TERMINOLOGIA TÉCNICA CONCEITOS Além dos termos “correlatos”, “produtos para saúde” e “produtos médicos”, outras denominações utilizadas pela Legislação Sanitária para se referir a esses grupo de produtos são “equipamentos e materiais médico-hospitalares, odontológicos e hemoterápicos e de diagnóstico laboratorial e por imagem” e “equipamentos ou materiais destinados a uso médico, hospitalar, clínico ou laboratorial”. TERMINOLOGIA TÉCNICA TERMINOLOGIA TÉCNICA DEFINIÇÕES Definições técnicas para subcategorias de equipamentos e materiais e produtos para diagnóstico de uso "in-vitro“: Equipamento de diagnóstico: Equipamento, aparelho ou instrumento de uso médico, odontológico ou laboratorial, destinado a detecção de informações do organismo humano para auxílio a procedimento clínico. Equipamento de terapia: Equipamento, aparelho ou instrumento de uso médico ou odontológico, destinados a tratamento patologias, incluindo a substituição ou modificação da anatomia ou processo fisiológico do organismo humano. TERMINOLOGIA TÉCNICA DEFINIÇÕES Equipamento de apoio médico-hospitalar: Equipamento, aparelho ou instrumento de uso médico, odontológico ou laboratorial, destinado a fornecer suporte a procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou cirúrgicos. Material de uso em saúde: Produto para saúde não ativo, isto é, cujo funcionamento não depende de fonte de energia elétrica ou qualquer outra fonte de potência distinta da gerada pelo corpo humano ou gravidade e que funciona pela conversão desta energia. TERMINOLOGIA TÉCNICA DEFINIÇÕES Materiais e artigos descartáveis: São os materiais e artigos de uso médico, odontológico ou laboratorial. Materiais e artigos implantáveis: São os materiais e artigos de uso médico ou odontológico, destinados a serem introduzidos total ou parcialmente no organismo humano ou em orifício do corpo. Materiais e artigos de apoio médico-hospitalar: São os materiais e artigos de uso médico, odontológico ou laboratorial, destinados a fornecer suporte a procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou cirúrgicos. TERMINOLOGIA TÉCNICA CONCEITOS “Art. 2º Os Dispositivos Médicos de que trata esta Portaria são os definidos a seguir: I - Produto Médico: produto para a saúde, tal como equipamento, aparelho, material, artigo ou sistema de uso ou aplicação médica, odontológica, laboratorial ou estética, destinado à prevenção, diagnóstico, tratamento, reabilitação ou anticoncepção; II - Produto para Diagnóstico de Uso in vitro: reagentes, padrões, calibradores, controles, materiais, artigos e que não sejam ingeridos, injetados ou inoculados em seres humanos e que são utilizados unicamente para prover informação sobre amostras obtidas do organismo humano.” TERMINOLOGIA TÉCNICA DISPOSITIVOS MÉDICOS Apesar de própria para os objetivos da citada Portaria, esta última definição (dispositivos médicos) deixa o Brasil em sintonia com os países que mantém acordos de troca de informações e ações conjuntas na área de inspeção de dispositivos médicos, além de ser mais adequada ao escopo de ação da Anvisa para o registro desses produtos. TERMINOLOGIA TÉCNICA
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