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FAMESP
ENDOMETRIOSE
BIOMEDICINA
 
 NOME: Kelly Cristina de Souza RE 100728
PROFESSORA – Daniela Albertini
INTRODUÇÃO
 Endometriose é uma doença ginecológica definida pelo desenvolvimento e crescimento de estroma e glândulas endometriais fora da cavidade uterina, o que resulta numa reação inflamatória crônica, que atinge grande parte das mulheres. As regiões mais afetadas são ovários, fundo de saco posterior e anterior, folheto posterior do ligamento largo, ligamentos uterossacros, útero, tubas uterinas, cólon sigmóide, apêndice e ligamentos redondos.
 A causa exata da endometriose continua a ser desconhecida. Nenhuma teoria pode explicar a variedade de apresentações clínicas da endometriose e, provavelmente, a etiologia é multifatorial. Várias características individuais (história familiar de endometriose, menarca precoce e exposição à circulação de hormônios esteroides ?? (não entendi – exposição a circulação), índice de massa corporal durante a infância tardia e início da adolescência), estilo de vida e fatores ambientais estão provavelmente relacionados com o desenvolvimento da endometriose.
1 ENDOMETRIOSE
 A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial, localizado fora da cavidade uterina, como superfície peritoneal, ovários e septo retovaginal. A endometriose éÉ diagnosticada quase que exclusivamente em mulheres em idade reprodutiva; mulheres pós-menopáusicas representam somente 2% - 4% de todos os casos submetidos a laparoscopia por suspeita de endometriose A teoria mais aceita para explicar o desenvolvimento da endometriose é a teoria da implantação, descrita por Sampson, em 1927. De acordo com este autor, ocorreria o refluxo de tecido endometrial através das trompas de falópio durante a menstruação, com subsequente implantação e crescimento no peritônio e ovário. 
O fato de Como nnão existir correlação entre sintomatologia e grau da doença, assim como para confirmação diagnóstica é necessária a necessidade de realização de procedimento invasivo para diagnóstico – (laparoscopilaparoscopia)a –, dificultam a determinação da prevalência é difícil. A teoria mais aceita para explicar o desenvolvimento da endometriose é a teoria da implantação, descrita por Sampson, em 1927. De acordo com este autor, ocorreria o refluxo de tecido endometrial através das trompas de falópio durante a menstruação, com subseqüente implantação e crescimento no peritônio e ovário.
 Estima-se uma taxa de prevalência em torno de 10%. Em mulheres inférteis, estes valores podem chegar a índices altos (30% - 60%). As localizações mais comumente envolvidas são ovários, fundo de saco posterior e anterior, dentre outras. A endometriose é caracterizada pela presença de tecido endometrial, localizado fora da cavidade uterina, como superfície peritoneal, ovários e septo retovaginal. A prevalência gira em torno de 6 a 10%.(descreveu novamente a prevalência??) Em relação à etiopatogenia, a teoria da menstruação retrógrada é aceita, porém alterações na biologia molecular do endométrio parecem ser fundamentais para o desenvolvimento dos focos ectópicos de endometriose. .(descreveu novamente a fisiopatologia??) – reescrever este parágrafo.
 Dependendo do local dos implantes endometriais, três tipos clínico-patológicos de endometriose podem ser distinguidos, geralmente intrinsecamente ligados:
· Endometriose peritoneal superficial;
· Endometriose de ovário (lesões císticas conhecidas como endometriomas);
· Endometriose profunda, sendo os locais extrapélvicos (abdominais, pleural) menos comuns. 
 Há duas definições não consensuais de endometriose pélvica profunda: implantes sub-peritoneal penetrando por mais de 5 mm sob o peritônio ou infiltração dos ligamentos útero-sacro e/ou camada muscular dos órgãos pélvicos adjacentes.
2 PATOGENIA E GENÉTICA
 A patogênese da endometriose tem sido explicada por diversas teorias que apontam para a multi causalidade, associando fatores genéticos, anormalidades imunológicas e disfunção endometrial. Segundo LC Giudice (2004) ‘‘na teoria da implantação, o tecido endometrial, por meio da menstruação retrógrada, teria acesso a estruturas pélvicas através das tubas uterinas implantando-se na superfície peritoneal, estabelecendo fluxo sanguíneo e gerando resposta inflamatória’’. 
 Em uUma segunda tese teoiraa da, a metaplasia celômica propõe que células indiferenciadas do peritônio pélvico teriam capacidade de se diferenciar em tecido endometrial. Já Aa teoria do transplante direto explicaria o desenvolvimento de endometriose em episiotomia, em cicatriz de cesariana e em outras cicatrizes cirúrgicas. Disseminação de células ou tecido endometriais através de vasos sanguíneos e linfáticos explicaria as localizações fora da cavidade pélvica (faz parte de qual teoria????). Elas sugerem que origem extrauterina têm suporte na confirmação histológica de endometriose em pacientes sem endométrio menstrual, como indivíduos com Síndrome de Rokitansky-Kuster-Hauser ou homens. Entre as teorias propondo uma origem não uterina para a doença, a metaplasia celômica envolve a transformação de tecido peritoneal normal em tecido endometrial ectópico. Os agentes responsáveis por essa transformação permanecem indefinidos. Parágrafo um pouco confuso, reescrever.
 A etiopatogenia ainda não está bem estabelecida, porém diferentes estudos indicam que a combinação de fatores genéticos, hormonais e imunológicos poderia contribuir para a formação e o desenvolvimento dos focos ectópicos de endometriose. 
 A teoria mais aceita para explicar o desenvolvimento da endometriose é a teoria da implantação, descrita por Sampson, em 1927. De acordo com este autor, o que aconteceria seria o refluxo de tecido endometrial através das trompas de falópio durante a menstruação, com subseqüente implantação e crescimento no peritônio e ovário. 
 Um estudo recente do pesquisador A. Bricou e seus companheiros, confirmando a teoria de Sampson, verificaram que a distribuição dos implantes endometrióticos é assimétrica e relacionada tanto com a anatomia abdominopélvica quanto com o fluxo do líquido peritoneal. Um dos aspectos discutidos a respeito dessa teoria é que, embora 70 a 90% das mulheres apresentem menstruação retrógrada, apenas uma minoria irá desenvolver a doença.
 Isso sugere que outros fatores - genéticos, hormonais ou ambientais - poderiam determinar uma maior suscetibilidade para desenvolver a doença. A expressão aumentada de genes envolvidos com o mecanismo de apoptose celular, como o c-fos, por exemplo, pode aumentar a sobrevida dessas células dentro da cavidade peritoneal que, interagindo com moléculas de adesão, irão se aderir à superfície peritoneal. 
3 DIAGNÓSTICO
 A endometriose é caracterizada geralmente por 6 grupos de sintomas, que são a dismenorreia, que pode ser primária ou secundária, progressiva ou não; dor pélvica crônica não cíclica; dispareunia, principalmente relacionada à profundidade e determinadas posições durante o ato sexual; sintomas urinários no período menstrual, como urgência, aumento da freqüência urinária, disúria e, raramente, hematúria, simulando infecções do trato urinário baixo; sintomas intestinais durante o período menstrual, como constipação, tenesmo, diarreia e disquezia e infertilidade.
 Segundo consenso da European Society of Human Reproduction and Embryology (ESHRE) e da American Society for Reproductive Medicine (ASRM) em (2007), ‘‘o padrão-ouro para diagnóstico de endometriose é laparoscopia com inspeção direta da cavidade e visualização dos implantes, não necessitando de biópsia para confirmação histopatológica. Embora alguns autores recomendem que todas as áreas de lesões suspeitas devam ser biopsiadas para correlação histológica, outros mostram que as correlações dos achados laparoscópicos com os histológicos são extremamente altas (97% - 99%)14 não necessitando de comprovação histológica, o que oneraria de maneira desnecessária a investigação das pacientes’’.
 Odiagnóstico definitivo da endometriose é feito por confirmação histopatológica. Devido invasibilidade do diagnóstico histopatológico laparoscópico, outros métodos podem ser empregados para detectar lesões e auxiliar no planejamento pré-operatório e de seguimento das pacientes, como a ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e com o uso de protocolo específico para endometriose a ressonância. 
 A ultrassonografia transvaginal é o exame de primeira linha na suspeita de endometriose. Ela permite a detecção de lesões ovarianas, sub-peritoneais anteriores e sub-peritoneais. 
4 TERAPIA
 A escolha do tratamento dependerá da gravidade dos sintomas, da extensão e localização da doença, do desejo de engravidar e da idade da paciente. Pode ser medicamentoso, cirúrgico ou, ainda, a combinação de ambos. A eficácia dos tratamentos tem sido medida por avaliações da melhora da dor e das taxas de fertilidade. Todos os tratamentos hormonais reduzem a dor atribuída à endometriose quando comparados com placebo e são igualmente efetivos quando comparados entre eles.
 O principal foco do tratamento medicamentoso é a manipulação hormonal com intenção de produzir pseudogravidez, pseudomenopausa ou a ovulação crônica, criando um ambiente inadequado para o crescimento e a manutenção dos implantes da endometriose.
 Os tratamentos podem ser clínico, medicamentoso ou cirúrgico, sendo que aAlguns ensaios clínicos randomizados e controlados (RCT) demonstraram que a administração de danazol, progestágenos ou agonistas do (GnRHa) não foi efetiva no tratamento da infertilidade associada a endometriose mínima ou leve. Assim, a supressão da função ovariana por meio de terapia hormonal para melhorar a fertilidade nos casos de endometriose mínima e leve não é efetiva, retarda a possibilidade de gravidez e não deve ser oferecida como abordagem terapêutica única. E Os objetivos principais da cirurgia em pacientes com endometriose são retirar a maior quantidade de tecido possível e restabelecer a anatomia normal da pelve. O manejo delicado do tecido e a hemostasia meticulosa são fundamentais para evitar a formação de novas aderências e focos endometrióticos.
ANEXO
 
CONCLUSÃO
 Os conceitos principais sobre a endometriose foram abordados e entendendo-se que a endometriose ainda é sub diagnosticada, sendo uma doença relacionada à infertilidade e dor pélvica crônica, por isso não se devem poupar esforços para buscar realizar um diagnóstico rápido e seguro, o que terá impacto no tipo de tratamento a ser realizado pelo ginecologista.
 E que a avaliação depende de vários fatores para o sucesso no diagnóstico, como o conhecimento da anatomia, examinador experiente, aparelho com alto poder de resolução, bem como utilização de recentes consensos como o utilizado neste breve trabalho. Ainda é algo que requer estudos e análises que busquem a resposta sobre a origem da endometriose.
REFERÊNCIAS
Burney,R.O., GIUDICE, L.C. Pathogenesis and Pathophysiology of Endometriosis. Fertil Steril. 2012
Bricou A, Batt RE, Chapron C. Peritoneal fluid flow influences anatomical distribution of endometriotic lesions: why Sampson seems to be right. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2008; 138(2):127-34.
European Society for Human Reprodution and Embryology (ESHRE). The ESHRE Guideline for the Diagnosis and Treatment of Endometriosis [Internet]. Grimbergen: ESHRE; [updated 2007 Jun 30; cited 2009 Oct 9]. Available from: http://guidelines.endometriosis.org
Giudice LC, Kao LC. Endometriosis. Lancet. 2004;364(9447):1789-99.
PÁGINAS DA WEB
· https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/abril/02/pcdt-endometriose-retificado-livro-2010.pdf - Acessado em 02/03/2020 ás 11h25
· http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v32n6/v32n6a08.pdf - Acessado em 04/03/2020 ás 13h12
· http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v32n6/v32n6a08.pdf - Acessado em 04/03/2020 ás 15h28
· http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-58302016000300011 - Acessado em 05/03/2020 ás 13h22
· http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-72031999000200005&script=sci_arttext - Acessado em 05/03/2020 ás 13h39
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