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Inclusão Digital na Educação Especial

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CURSO DE GRADUÇÃO EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
Lindomar Gonçalves da Silva
 A atuação pedagógica inclusiva do professor na educação básica. 
Breves - Pará
2014
Lindomar Gonçalves da Silva
 A atuação pedagógica inclusiva do professor na educação básica
Trabalho referente a disciplina de Educação à Distância; Sociedade, Educação e Cultura; Educação Inclusiva, Língua Brasileira de Sinais e Seminário da Prática I.
Professores: Fábio Luiz, Giane Albiazetti, Sandra Vedoato, Raquel Franco.
Tutor Eletrônico: Felipe Benassi Martins
Tutor de Sala: Simão Jacob Sarraf Neto
	 
Breves - Pará
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
4
DESENVOLVIMENTO
5
CONSIDERAÇÕES FINAIS
7
BIBLIOGRAFIA
8
INTRODUÇÃO
O trabalho vem abordar questões inerentes a atuação pedagógica inclusiva do professor, bem como os recursos e tecnologias utilizadas numa perspectiva mais inclusiva para o desenvolvimento do seu trabalho e aprendizagem do aluno, principalmente nas atividades desenvolvidas na sala de informática.
Atualmente, em grande parte dos espaços de atendimento a alunos com necessidades educacionais especiais, programas alicerçados na informática se fazem presentes, visando motivar e valorizar o “saber” destes alunos que por muitos anos foi segregado. 
A informática na Educação Especial favorece trabalhar na perspectiva de pensar e repensar a prática pedagógica de modo a torná-la eficaz no propósito de possibilitar a aprendizagem promovendo uma ruptura de algumas práticas que concebem os alunos como iguais e não como sujeitos sócios-culturais com experiências e necessidade diversas.
Sabemos que a escola é uma das instituições que prepara o individuo para a vida em sociedade, proporcionando-lhe a formação do conhecimento. Isso inclui também, no caso dos com necessidades especiais, um trabalho de inclusão social, que contribua para o desenvolvimento afetivo, cognitivo e sociocultural de pessoas com necessidades especiais.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. Lauro Sodré, colocou em prática o projeto Inclusão Digital: “A Contribuição da Informática na Aprendizagem do Aluno Incluso”, visando oferecer aos alunos inclusos, aulas de informática básica e educativa intercalando com às matérias e aos conteúdos lecionados em sala de aula, oportunizando e contribuindo para uma maior integração dos pessoas com necessidades especiais na sociedade e ampliando seu acesso à informação e para seu próprio desenvolvimento social. 
O trabalho desenvolvido pelos professores da escola Dr. Lauro Sodré no projeto de informática inclusiva despertou um grande interesse por parte da mídia local, havendo uma repercussão muito grande nas emissoras de rádio e televisão.
DESENVOLVIMENTO
Um grande número de pessoas em todo o mundo tem algum tipo de deficiência física, mental ou sensorial que limita sua habilidade nas atividades diárias. Além do preconceito, um dos problemas mais críticos enfrentados pelas Pessoas com Necessidades Educativas Especiais, refere-se a sua escolarização e sua formação profissional, como base para a inserção no trabalho e integração social.
Os que têm alguma necessidade possuem dificuldades para desenvolver seu aprendizado, de modo que, a informática educativa surge como uma alternativa de mudança metodológica em relação à produção do conhecimento de alunos com necessidades especiais. 
Devido às mudanças que estão sendo provocadas na sociedade com o avanço tecnológico, a informatização de todos torna-se essencial. O curso de informática educacional para pessoas com necessidades especiais não só possibilitará a abertura de um novo espaço para a comunidade surda da região, como promoverá e fomentará discussões na comunidade sobre a realidade das pessoas com necessidades especiais da cidade e os desafios para seu acesso aos atuais recursos tecnológicos. 
Dessa forma os alunos com necessidades especiais, necessitam de ações que possibilitem o processo de inclusão educacional e profissional no ambiente da sociedade. E uma das formas que apresenta grande potencialidade de inserção se dá através da informática, em que poderá oferecer aos PNEs amplo conhecimento do mundo que o cerca, proporcionando aos mesmos mais oportunidades e o rompimento de barreiras, dando plenas condições de inserção no mercado de trabalho e crescimento na vida pessoal e profissional.
Para Pereira e Freitas (2004)
As barreiras existentes para a adaptação e inclusão social das pessoas com necessidades especiais e o despreparo da maioria das pessoas, entre elas, profissionais e professores, para lidarem com a diferença, seja na escola ou em outros espaços sociais, são em grande parte resultantes dessa não compreensão e não valorização da diversidade como um elemento enriquecedor do desenvolvimento pessoal e social.
A atuação do professor com o alunado com necessidades educativas especiais, requer uma formação inicial e contínua que possibilite ao professor um olhar que vá além das suas primeiras impressões, buscando a superação de todas as expectativas. São necessários conhecimentos específicos para o trabalho com esses alunos, É necessário também disponibilizar ao docente, tanto em formação inicial, quanto continuada, conhecimentos sobre a utilização de softwares e recursos computacionais, visando uma melhor preparação e atuação na sala de aula e na sala de informática.
Pereira e Freitas (2004) ressaltam:
Acreditar em seu potencial é uma característica indispensável para que o profissional tenha condições de tomar iniciativas, libertando-se das correntes que muitas vezes sua formação lhe impõe. O professor que permite se aventurar através das possibilidades que a informática na educação apresenta, precisa acreditar nessas possibilidades e estar disposto a vencer as dificuldades que por ventura vierem a aparecer ao longo do desenvolvimento do trabalho. É preciso, acima de tudo, que tenhamos coragem de romper com o comodismo que faz com que fiquemos esperando pela tomada de decisões dos administradores políticos e avancemos em busca da concretização de nossos ideais.
Um aspecto relevante para o sucesso da aplicação de tecnologias em especial no campo da educação inclusiva é a postura do educador. O educador deve explorar os recursos tecnológicos como facilitadores no processo de aprendizagem e de inclusão escolar e acreditar na aprendizagem destas crianças. É importante que o educador tenha conhecimento dos melhores procedimentos e instrumentos pedagógicos que se encaixem em sua potencialidade para que assim então possa escolher os recursos tecnológicos mais adequados para sua aplicação educacional. Dentro deste processo e principalmente quando se fala em Educação Inclusiva, faz-se necessário a presença do professor como mediador, porém este deve fomentar a independência dos alunos na busca do conhecimento.
Segundo Pereira (2005)
A inserção dos computadores no ambiente escolar deve estar permeada pelo envolvimento de todos os que nele atuam, os quais, mediante discussões, críticas, comparações, alcançarão uma consciência reflexiva e coletiva em relação à presença dessas máquinas no cotidiano escolar. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A construção de uma sociedade inclusiva pauta-se em mudanças de paradigmas e ações, que seja apoiada em uma nova prática social que viabilize instituições inclusivas que atendam a todos, independentemente de suas necessidades educacionais, como garantia da participação de todos nesse processo.
A implantação de salas de informática tem se intensificado em todo o país, através dos programas do governo federal, por sua vez os estados e municípios tem aderido a projetos de aquisição de equipamentos de informática para as escolas, datashow, impressora e computadores já fazem parte dos equipamentos existentes.
Um dos grandes desafios da escola é colocar em funcionamento esses equipamentos e dar um uso pedagógico para os mesmos, além de esbarrarem na falta de professores qualificados e de planejamento para que os alunos possam utilizá-los, principalmente quando se trata de alunos portadores de necessidades educativas especiais.
A inclusão é um desafio,que ao ser devidamente enfrentado pela escola, provoca a melhoria da qualidade da educação para os alunos com ou sem deficiência poderem exercer seu direito à educação com plenitude, para isso é imprescindível que a escola intensifique as suas práticas pedagógicas, no intuito de atender as diferenças. Esse aprimoramento é primordial, no sentido de que os alunos possam passar pela experiência educacional e dela tirar proveito, pois só assim os mesmos podem alcançar o conhecimento.
O projeto de inclusão digital desenvolvido pela Escola Dr. Lauro Sodré é de fundamental importância por se tratar do uso de tecnologias e recursos computacionais voltados para alunos portadores de necessidades educativas especiais, além de proporcionar aos mesmo igualdade de oportunidades, acesso ao mundo da informática e conhecimentos que os ajudarão a crescer como cidadãos de fato e de direito.
BIBLIOGRAFIA
PEREIRA, Eliana da Costa; FREITAS, Soraia Napoleão. Informática e Educação Inclusiva: desafios para a qualidade na educação. 2004. Disponível em: <http://coralx.ufsm.br/revce/ceesp/2004/01/a4.htm>. Acesso em: 07 maio. 2014.
PEREIRA, Eliana da Costa. Informática e Educação Inclusiva: Discutindo limites e possibilidades. 2005. Disponível em: <http://www.livrosgratis.com.br/arquivos_livros/cp122660.pdf>. Acesso em: 06 maio. 2014.
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