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Simulado Humanismo 1. (FUVEST) Indique a afirmação correta sobre o Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente: (A) É intricada a estruturação de suas cenas, que surpreendem o público com a inesperado de cada situação. (B) O moralismo vicentino localiza os vícios, não nas instituições, mas nos indivíduos que as fazem viciosas. (C) É complexa a critica aos costumes da época, já que o autor primeiro a relativizar a distinção entre Bem e o Mal. (D) A ênfase desta sátira recai sobre as personagens populares mais ridicularizadas e as mais severamente punidas. (E) A sátira é aqui demolidora e indiscriminada, não fazendo referência a qualquer exemplo de valor positivo. 2.(FUVEST) Diabo, Companheiro do Diabo, Anjo, Fidalgo, Onzeneiro, Parvo, Sapateiro, Frade, Florença, Brígida Vaz, Judeu, Corregedor, Procurador, Enforcado e Quatro Cavaleiros são personagens do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente. Analise as informações abaixo e selecione a alternativa incorreta cujas características não descrevam adequadamente a personagem. (A) O Onzeneiro idolatra o dinheiro, é agiota e usurário; de tudo que juntara, nada leva para a morte, ou melhor, leva a bolsa vazia. (B) O Frade representa o clero decadente e é subjugado por suas fraquezas: mulher e esporte; leva a amante e as armas de esgrima. (C) O Diabo, capitão da barca do inferno, é quem apressa o embarque dos condenados; é dissimulado e irônico. (D) O Anjo, capitão da barca do céu, é quem elogia a morte pela fé; é austero e inflexível. (E) O Corregedor representa a justiça e luta pela aplicação integra e exata das leis; leva papéis e processos. 3. (UNICAMP) Leia o diálogo abaixo, de Auto da Barca do Inferno: DIABO Cavaleiros, vós passais e não perguntais onde ir? CAVALEIRO Vós, Satanás, presumis? Atentai com quem falais! OUTRO CAVALEIRO Vós que nos demandais? Siquer conhecê-nos bem. Morremos nas partes d’além, e não queirais saber mais. (Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, em Antologia do Teatro de Gil Vicente. Org. Cleonice Berardinelli, Rio de Janeiro: Nova Fronteira/ Brasília: INL, 1984, p.89.) A) Por que o cavaleiro chama a atenção do Diabo? B) Onde e como morreram os dois Cavaleiros? C) Por que os dois passam pelo Diabo sem se dirigir a ele? 4. (PUC) Considerando a peça Auto da Barca do Inferno como um todo, indique a alternativa que melhor se adapta à proposta do teatro vicentino: A) Preso aos valores cristãos, Gil Vicente tem como objetivo alcançar a consciência do homem, lembrando-lhe que tem uma alma para salvar. B) As figuras do Anjo e do Diabo, apesar de alegóricas, não estabelecem a divisão maniqueísta do mundo entre o Bem e o Mal. C) As personagens comparecem nesta peça de Gil Vicente com o perfil que apresentavam na terra, porém apenas o Onzeneiro e o Parvo portam os instrumentos de sua culpa. D) Gil Vicente traça um quadro crítico da sociedade portuguesa da época, porém poupa, por questões ideológicas e políticas, a Igreja e a Nobreza. E) Entre as características próprias da dramaturgia de Gil Vicente, destaca-se o fato de ele seguir rigorosamente as normas do teatro clássico. 5. (Fuvest) - Considere as afirmações sobre o "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente: I. O auto atinge seu clímax na cena do Fidalgo, personagem que reúne em si os vícios das diferentes categorias sociais anteriormente representadas. II. A descontinuidade das cenas é coerente com o caráter didático do auto, pois facilita o distanciamento do espectador. III. A caricatura dos tipos sociais presentes no auto não é gratuita nem artificial, mas resulta da acentuação de traços típicos. Está correto apenas o que se afirma em: a) I b) II c) II e III d) I e II e) I e III 06. (FUVEST) Aponte a alternativa correta em relação a Gil Vicente: a) Compôs peças de caráter sacro e satírico. b) Introduziu a lírica trovadoresca em Portugal. c) Escreveu a novela Amadis de Gaula. d) Só escreveu peças em português. e) Representa o melhor do teatro clássico português. 07. (FUVEST-SP) Caracteriza o teatro de Gil Vicente: a) A revolta contra o cristianismo. b) A obra escrita em prosa. c) A elaboração requintada dos quadros e cenários apresentados. d) A preocupação com o homem e com a religião. e) A busca de conceitos universais. 11. (PUC-SP) O Auto da Barca do Inferno pertence ao movimento literário do Humanismo, em Portugal, porque Gil Vicente: a) critica a igreja pela venda indiscriminada de indulgências e pela vida desregrada dos padres. b) preocupa-se somente com a salva- ção do homem após a morte, sem se voltar para os problemas sociais da época. c) equilibra a concepção cristã da salvação após a morte com a visão crí- tica do homem e da sociedade do seu tempo. d) tem como única preocupação criticar o homem e as mazelas sociais do momento histórico em que está inserido. e) critica a Igreja, ao defender com entusiasmo os princípios reformistas disseminados pela Reforma protestante. 14. (UNIFAP-SP) As primeiras peças teatrais portuguesas escritas com objetivo de serem levadas a público são de autoria de: a) Manuel Maria Barbosa du Bocage. b) Paio Soares de Taveirós. c) D. Diniz. d) Camões. e) Gil Vicente 15. (UFU-MG) Na Farsa de Inês Pereira, Gil Vicente: a) retoma a análise do amor do velho apaixonado, desenvolvida em O velho da horta. b) mostra a humilhação da jovem que não pode escolher seu marido, tema de várias peças desse autor. c) denuncia a revolta da jovem confinada aos serviços domésticos, o que confere atualidade à obra. d) conta a história de uma jovem que assassina o marido para se livrar dos maus tratos. e) aponta, quando Lianor narra as ações do clérigo, uma solução religiosa para a decadência moral de seu tempo 16. (UFSC) Marque a alternativa incorreta a respeito do Humanismo: a) época de trasição entre a Idade Mé- dia e o Renascimento. b) o teocentrismo cede lugar ao antropocentrismo. c) Fernão Lopes é o grande cronista da época. d) Garcia de Resende coletou as poesias da época, publicadas em 1516 com o nome de Cancioneiro Geral. e) a Farsa de Inês Pereira é a obra de Gil Vicente cujo assunto é religioso, desprovido de critica social. 12. Uniube-MG Assinale a afirmativa correta a respeito do Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente: a) O que mais se evidencia é o propósito de sátira social, de tal modo que a intenção religiosa vê-se sufocada ou pelo menos minimizada pelo gosto de sátira da própria sociedade. b) O elemento religioso oferece apenas um pretexto, um quadro exterior para a apresentação no palco de sátiras ou caricaturas profanas. c) A sátira social se liga de modo nítido ao objetivo de edificação espiritual, colocandose a questão da salvação post mortem (após a morte), o que demostra que a intenção religiosa é ainda aqui dominante. d) As personagens são personificações alegóricas (tipos reais caricaturizados), o que evidencia o propósito de sátira social que, nesta peça, substitui o propósito de edificação espiritual. 13. UFRS Em relação ao Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente, considere as seguintes afirmações. I. Trata-se de um grande painel que satiriza a sociedade portuguesa do seu tempo. II. Representa a transição da Idade Média para o Renascimento, guardando traços dos dois períodos. III. Sugere que o diabo, ao julgar justos e pecadores, tem poderes maiores que Deus. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas I e II. c) Apenas I e III. d) Apenas II e III. e) I, II e III. 14. PUC-SP O argumento da peça A Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente, consiste na demonstração do refrão popular “Mais quero asno que me carregue que cavalo que me derrube”. Identifique a alternativa que não corresponde ao provérbio, na construção da farsa. a) A segunda parte do provérbio ilustra a experiência desastrosa do primeiro casamento. b) O escudeiro Brás da Mata corresponde ao cavalo, animal nobre, que a derruba. c) O segundo casamento exemplifica o primeiro termo, asno que a carrega. d) O asno corresponde a Pero Marques, primeiro pretendente e segundo marido de Inês. e) Cavalo e asnoidentificam a mesma personagem em diferentes momentos de sua vida conjugal.
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