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Psicologia Social - Estudo Dirigido

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Psicologia Social Sociológica - Estudo Dirigido 
Bibliografia Complementar: 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X1996000300002 
https://famapisco.wordpress.com/identidade-social/ 
http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v18n67/a09v1867.pdf 
 
Respostas: 
01. As representações sociais, são realidades modeladas no entorno dos contatos de 
múltiplos grupos sociais. Nesses diferentes grupos são transmitidos valores e crenças 
que constituem concepções comuns entre os membros. O estudo das representações 
sociais para o psicólogo, contribui para o entendimento do indivíduo com o meio em 
que está inserido, abrangendo suas crenças e valores e a formação desse eu social, 
constantemente moldado e o grau de influência exercida no indivíduo para com os 
grupos com os quais se relaciona. 
02. O conceito das Representações Sociais apresenta natureza interdisciplinar, presente no 
campo da sociologia, antropologia, história, geografia, economia, e seus estudos são 
realizados juntamente com ideologias, sistemas simbólicos e atitudes, assim como nos 
campos da linguística e cognição. Sua estrutura conceitual é flexível, o conceito 
aborda uma teorio global do indivíduo social, abordando a diversidade de paradigmas 
e campos da psicologia social. 
03. A Ancoragem é o processo em que um objeto é integrado ao sistema de pensamento 
individual ou grupal já preexistente. A produção de conhecimento baseia-se em um 
princípio analógico, assim o novo objeto é assimilado em formas já conhecidas e em 
categorias familiares. 
04. A objetivação é o processo que compreende a forma como um novo objeto, por meio 
da comunicação será simplificado, imaginado e diagramado. 
05. As representações sociais apresentam três funções essenciais. A primeira função 
compreende o comportamento e a tomada de posição, isso permite ao indivíduo 
diferenciar o que é normal ou não, ao entorno de seus propósitos. A segunda função 
diz respeito a personalização da representação de comportamento já ligados. E a 
terceira função atua como um amortecedor da representação protegendo o núcleo 
central quando necessário. 
06. Jean Claude Abric e Claude Flament foram os criadores da teoria do núcleo central. 
De acordo com a teoria do núcleo central, toda representação social se organiza em 
torno de um núcleo central e um sistema periférico periférico, contendo aspectos 
funcionais e normativos. Logo, uma representação social é constituída como um 
conjunto organizado de normas, valores, opiniões e atitudes dos dois sistemas. 
 
 
07. O núcleo central é marcado pela memória coletiva, onde se encontram os valores do 
grupo. Possui uma base comum e partilhada coletivamente das representações 
contribuindo para a homogeneidade grupal. É coerente, estável e resistente à 
mudança. É marcado por uma sensibilidade relativa ao contexto social no qual é 
manifestada a representação. 
08. O sistema periférico apresenta importantes características: ele permite a integração 
das experiências e histórias individuais; suporta a heterogeneidade do grupo e as 
contradições; é evolutivo e sensível ao contexto imediato. 
09. As opiniões são maneiras de pensar, ver e julgar, já as representações sociais atuam 
como produtos de um interação social, sendo um conjunto de explicações, crenças 
comuns, que permitem evocar dado acontecimento, objeto ou pessoa. 
10. A teoria nasce da necessidade em se ter um modelo teórico capaz de integrar a 
obtenção de resultados ao momento em que se investiga as relações intergrupais e a 
categorização social. 
11. Os conceitos que integram a dinâmica CIC são: comparação social, que diz respeito a 
forma como o indivíduo enxerga o próprio grupo, diferenciação e comparação, 
identidade social que corresponde a um processo avaliativo e afetivo e categorização 
social que corresponde a processos em que se reúnem objetos e acontecimentos 
sociais, organizando o sujeito no mundo. 
12. A pertença e reconhecimento se dá de forma em que o indivíduo filia-se a um grupo 
caso esse possa contribuir com melhorias nos aspectos positivos de sua identidade 
social. 
13. A identidade social possui 3 dimensões: a identificação social, onde o sujeito é 
incluído em algumas categorias, tendo a auto estima aumentada; a categorização 
social, onde o sujeito organiza o seu mundo social em categorias, possuindo uma 
dimensão cognitiva e a comparação social, onde o sujeito compara o seu grupo com 
outros grupos. 
14. Por haver uma dimensão cognitiva em que o indivíduo possivelmente dará prioridade 
aos grupos em que pertence (intra) enquanto os grupos (inter) possivelmente serão 
discriminados . 
15. O endogrupo refere-se ao grupo em que o indivíduo está incluso, e o exogrupo diz 
respeito a percepção obtida de membros de um grupo externo. 
16. O processo de mobilidade social diz respeito ao comportamento do indivíduo em 
relação a outros, podendo ocorrer de modo interpessoal ou intragrupal, ligando-se a 
percepção que o indivíduo pode melhorar a sua posição grupal através de atividades 
ou ações individuais. 
17. A mudança social diz respeito ao comportamento intergrupal, onde as melhorias são 
vinculadas a mudança de status do grupo e de sua identidade social. 
18. O sistema de crenças dentro da estratificação social pode se processar como um dos 
critérios que consiste nas dificuldade ou impossibilidade do sujeito em encontrar 
mobilidade social de um grupo para o outro. A crença na mobilidade social refere-se 
também a mudança de posição do sujeito através de sua ação individual. 
19. A mudança social e seu sistema de crenças referem-se na possibilidade de haver 
mudanças de posições de acordo com uma ação coletiva. 
20. Na análise interpessoal, o comportamento interpessoal surge externamente com a 
crença de que as fronteiras existentes entre os grupos são mutáveis e que acerca disso, 
a passagem entre os grupos pode ocorrer sem maiores dificuldades. Na análise 
intergrupal o comportamento é resultante de crenças em que as fronteiras grupais são 
imutáveis, havendo assim dificuldade ou impossibilidade para passagem de um 
grupos ao outro. 
21. A teoria das representações sociais e a teoria da identidade social podem ser 
relacionadas, uma vez que o entendimento do indivíduo com o meio é um fator 
importante, ligado por categorias sociais, cognitivas e comparativas. 
22. Um conflito intergrupal pode ser instaurado pela tendência do sujeito em assumir um 
papel desviante dos demais membros do grupo, assim como incompatibilidade com as 
regras grupais.

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