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Kurt Lewin - Psicoterapia Gestalt | Teoria de Campo...

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Kurt Lewin 
Nascido em I890 na Prússia, concluiu o doutorado em 
Psicologia em 1914 e foi um dos judeus obrigados o 
deixar a Alemanha em 1933, após a ascensão de 
Hitler. 
Estudou as minorias psicológicas, criou o proposta de 
pesquisa-ação e concentrou as suas pesquisas em 
fenômenos sociais em especial nos pequenos 
grupos, estabelecendo os bases do que seria a 
Psicologio Social, utilizando ao expressão "Dinâmica 
de Grupo" pela primeira vez em 1944. 
Psicodinâmica de Grupo 
Segundo Lewin, sua compreensão a dinâmica de 
um grupo está diretomente relacionada ao seu 
estilo de liderança ou ao estlo predominante. 
Para Lewin, o grupo é uma realidade da qual o 
indivíduo faz parte, de forma que a dinâmica de um 
grupo tem sempre um impacto social sobre os 
indivíduos que o constituem, o que implica que a 
cada vez que o grupo sofre modificações em suas 
estruturas ou em sua dinâmica, estes 
inescapavelmente se ressentem. 
(Mailhiot, 1977, p. 55). 
Compreensão de Lewin acerca dos grupos 
Os últimos meses vividos na Alemanha 
traumatizaram-no sob muitos aspectos, então, ele 
começou por seu grupo étnico procurando 
compreender e encontror uma interpretação 
científico para o que sofreu. 
Trabalhava com os pequenos grupos ou 
microgrupos cujo configuração deveria permitir a 
seus participantes existirem psicologicamente uns 
para os outros e estarem em relação de interação/ 
interdependência. 
Quanto aos pequenos grupos, afirma que: 
1.) Permitem a observação (ao vivo) do processo de 
interação social. 
2.) Seriam uma unidade experimental de referência 
para a formulação de hipóteses para outros 
agrupamentos humanos. 
 Os fenômenos grupais só tornom-se inteligiveis ao 
observador pois não podem ser observados do 
exterior, nem a posteriori. Para estudar o grupo o 
sujeito preciso viver o grupo. 
 Lewin define que é mais fácil mudar um hábito 
de um grupo do que de um individuo isoladamente... 
 O rumo que um grupo toma ou sua dinâmica de 
funcionamento é intimamente relacionado aos 
momentos iniciais de sua formação. 
 O indivíduo em grupo comporta-se de forma 
sugerida, está diretamente relacionada ao 
funcionamento do grupo. 
 A integração no interior do grupo se darà openas 
quando as relações interpessoais estiverem 
baseados na autenticidade. 
 Grupo não se define pelas semelhanças ou 
diferenços entre os membros, mas pela sua 
interrelação. 
 Na medida em que um grupo lhe dá status social, 
o indivíduo se sente em segurança, quando não há, 
se sente inseguro. 
As minorias psicológicas 
O termo minoria pode comportar sentidos 
ambiguos: 
Para a Demografia 
(estudo da população em aspectos quentitativos) 
- Minoria demográfica = Menor de 50% 
- Maioria demográfica = Maior de 50% 
Para a Psicologia Social 
- Maioria Psicológica = Grupo que dispõe de 
estruturas, tem posse plena dos direitos e goza de 
autonomio. 
- Minoria Psicológica = Grupo limitado no acesso 
aos direitos, seu destino depende da boa vontade 
de outro grupo. 
- Minoria discriminada = Toda minoria psicológica é 
considerada uma minoria discriminada. 
- Minoria privilegiada = É encontrada dentro de 
uma maioria psicológica, quando surge dentro desta 
com privilégios exclusivos, uma minoria demográfica 
no seio de uma maioria psicológica (que ela 
manipula). 
 
 O ódio não é uma questão de psicopatologia, mas 
a expressão de um conflito criada pela situação 
social no qual o indiuiduo é forçado a viver e em si 
observado por ele entre os judeus pode ser 
encontrado em todas as minorias discriminados. 
Tipos de Liderança 
Líder Autoritário: Caracterizada pelo líder que toma 
decisões e dirige sozinho todas as otividodes do 
grupo. Costumo usar a crítica negativa, o elogio e 
não aceito a opinião dos outros membros do 
grupo. 
 Possuem um alto nivel de produtividade no 
trabalho do grupo, mos os membros não 
demonstram satisfação pessoal 
 
Líder Democrático: Costuma aceitar opiniões e 
com o grupo propõem objetivos permitindo que os 
membros tracem estratégios adequadas para a 
realização das tarefas. Utiliza o elogio e a crítica 
procurando dor uma justificativa aos fatos. 
 Os membros do grupo demonstram um alto nivel 
de satisfação, embora a produtividade não seja 
superior ao da liderança autoritária. 
 
Líder Permissivo/liberal: Possui coracteristicos como 
passividade, falta de iniciativa, não critica e nem 
elogia os outros membros do grupo e permite a 
autonomia dos subordinados para o definição dos 
atividades. 
 Por causa da permissividade ocorre uma 
produtividade inferior aos outros dois tipos de 
liderança. 
Observações quanto aos tipos de liderança: 
Observou que a tensão é menor nos grupos 
democráticos e nesses grupos a agressão é 
descarregada de maneira gradual mais é. Este 
a mais çconstrutivos e alcan facilmente o equilíbrio 
interno. 
Os grupos submetidos à liderança autocrática 
 apresentam maior volume de trabalho produzido, 
com evidentes sinais de tensão, frustração e 
agressividade. 
Sob liderança liberal os grupos não se saíram bem 
quanto à quantidade nem quanto à qualidade, com 
fortes sinais de individualismo, desagregação do 
grupo, insatisfação, agressividode e pouco respeito 
ao lider. 
Com liderança democrótica, os grupos não 
chegaram a apresentar dem nível quantitativo de 
produção tão elevado como quando submetidos à 
lideranço autocrática, porém a qualidade do seu 
trabalho foi surpreendentemente melhor, 
acompanhado de um clima de satisfação, 
integração grupal, responsabilidade e de 
comprometimento das pessoas. 
T Groups 
Após seu falecimento prematuro, um grupo de 
pesquisadores ligados a ele continuou dando 
prosseguimento às suas pesquisas. 
Desenvolverem e difundiram suas propostos do 
modelo de trobalho com grupos conhecido como 
T Groups. 
Criados nos Estados Unidos com o objetivo de 
capacitação de pessoal, eram grupos voltados para 
o treinamento de pessoal com objetivos 
psicopedagógicos. 
Objetivo foi sensibilizar os porticipantes para as 
relações interpessoais e assim torna-los conscientes 
dos proce/ssos psicológicos em jogo no 
funcionamento dos grupos. 
Teoria de Campo das Forças 
Em sua teoria de campo, Lewin se baseia na 
premissa de que o comportamento humano é 
consequência da totalidade dos fatos coexistentes; a 
coexistência dos fatos cria um campo dinâmico, no 
qual todas as suas partes, de algum modo relacionam 
e se influenciam mutuamente. 
 O comportamento, em sua opinião, não depende 
nem do passado nem do futuro, e sim dos fatos e 
acontecimentos atuais e de como o sujeito os 
percebe. 
Três conceitos básicos, tomados de empréstimo à 
sua psicologia topológica, permitem a Lewin 
extrapolar as implicações deste teorema sobre a 
gênese e a dinâmica dos grupos: 
Totalidade Dinâmica 
 Noção fundamental em totalidade de grupos. 
O conjunto de elementos interdependentes 
constitui uma totalidade dinâmica. 
O foco da teoria de campo de Lewin permite 
estudar nosso comportamento com uma 
perspectiva de totalidade, sem focarmos em uma 
análise das partes separadas. 
Todo conjunto de elementos interdependentes 
constitui uma totalidade dinâmica. 
Se não existem mudanças no campo, não haverá 
mudanças no comportamento. 
Se os grupos são sempre totalidade dinâmicas, 
totalidades dinâmicas estão longe de serem 
exclusividade de grupos. 
Por exemplo, a personalidade é uma totalidade 
dinâmica na medida em que pode ser considerada 
como um complexo de sistemas, de formas de 
processos psíquicos. 
É preiso entender a personalidade como um 
sistema que tende a reencontrar-e idêntico a si 
mesmo em todas as situaçõs. 
Personalidade 
 Para Lewis, um indivíduo não era passivo, 
estabelecia uma interação com seu entorno. 
 A personalidade (eu íntimo, eu social e público) é 
concebida como um sistema que tende a 
reencontrar-se idêntico a si mesmo em todas as 
situações. 
O núcleo, eu - íntimo, é formadopor valores 
fundamentais para o individuo, aos quais consagra 
maior importância. 
Núcleo dinâmico, fechado, valores 
fundamentais e de maior importância. 
Em torno do núcleo temos o "Eu social" que são os 
sistemas de valores compartilhados em grupo. 
Na periferia da personalidade, está o "Eu público", 
sendo está a região mais superficial da 
personalidade, a que esta engajada nos contatos 
humanos ou nas tarefas em que apenas o 
automatismo são suficientes ou exigidos. 
Aberto, superficial, contatos humanos ou 
tarefas automáticas. 
Campo Social 
Campo: É o espaço de vida de uma pessoa. 
Espaço de vida: Constitui a pessoa e o meio 
psicológico (como ele existe para o indivíduo). 
O campo pode sofrer modificações, desse modo, 
qualquer parte do campo fica “maior” influenciando 
assim, o comportamento do sujeito mais ou menos 
relacionado aquele aspecto. 
O campo social é uma "Gestalt", isto é, um todo 
irredutível aos subgrupos que nele coexistem e aos 
indivíduos que ele engloba. 
 E essencialmente uma totalidade dinâmica, que 
não necessariamente são integradas entre si. 
 Podem coexistir no interior de um mesmo campo 
social, grupos, subgrupos, indivíduos separados por 
barreiras sociais ou ligados por redes de 
comunicações. 
 O que o caracteriza são as posições relativas que 
nele ocupam os diferentes elementos que o 
constituem. 
 A personalidade de seus membros não revela a 
dinâmica dos laços que os constituem em um 
mesmo campo social. 
 A partir deste conceito de campo social, Kurt 
Lewin elabora quatro hipóteses sobre a dinâmica 
dos pequenos grupos: 
1) O grupo constitui o terreno sobre o qual o 
indivíduo se mantém. 
(Sempre que uma pessoa não consegue definir 
claramente sua participação social ou não está 
integrada em seu grupo, seu espaço vital ou sua 
liberdade de movimento no interior do grupo serão 
caracterizados pela instabilidade e pela ambiguidade.) 
2 - O grupo é para o indivíduo um instrumento. 
Isto significa que o indivíduo utiliza o grupo e as 
relações sociais que mantém em seu grupo como 
instrumentos para satisfazer suas necessidades 
psíquicas ou suas aspirações sociais. 
3 - O grupo é uma realidade da qual o indivíduo faz 
parte (mesmo aqueles que se sentem ignorados, 
isolados ou rejeitados). 
 A dinâmica de um grupo tem sempre 
um Impacto social sobre os indivíduos que 
o constituem, podendo ser frustrantes ou 
gratificantes. 
4 - O grupo é para o indivíduo um dos elementos 
de seu espaço vital e no interior de um espaço vital 
que o indivíduo se desenvolve ou evolui. 
Fatores que influenciam o comportamento 
humano segundo a teoria de campo social 
O comportamento deriva da soma total dos fatos 
ocorridos e coexistentes em determinada situação, 
e a situação total gerada, é o que gera o 
comportamento nas pessoas. 
Esses fatos ocorrem de maneira dinâmica e 
interativa, onde cada fato influencia e é influenciado 
pelos outros, e pelo todo. Esse campo dinâmico é o 
conhecido campo psicológico da pessoa, e é o que 
ajusta e modifica o modo de ver e entender as 
coisas ao seu redor. 
 
 O comportamento humano é derivado da 
totalidade de fatos coexistentes; 
 Esses fatos coexistentes tem o caráter de um 
campo dinâmico, no qual cada parte do campo 
depende de uma inter-relação com as demais 
partes. 
O comportamento humano não depende somente 
do passado, ou do futuro, mas do campo dinâmico 
atual e presente. Esse campo dinâmico é “o espaço 
de vida que contém a pessoa e o seu ambiente 
psicológico”. 
Espaço Vital 
Espaço Vital (Campo psicológico) - o ambiente que 
engloba a pessoa e sua percepção da realidade 
próxima. 
Trata-se, em definitivo, de um espaço subjetivo, 
próprio, que guarda a forma que olhamos o mundo, 
com nossas aspirações, possibilidades, medos, 
experiências e expectativas. 
O modelo de comportamento humano proposto 
pela teoria de compo pode ser representado pela 
equação: 
 
C = F (P.M) 
(C) = Comportamento é o resultado do Função (F) 
interação entre o Pessoa (P) e seu Meio externo (M). 
(P) = A pessoa é representada pelas suas 
características genéticas, pela sua aprendizagem em 
contato com o meio (ME= Meio externo). 
No campo dos objetos, pessoas ou situações 
adquirem para o indivíduo uma violência, que pode 
ser positiva ou negativa. 
Violência Positiva 
Quando podem ou prometem satisfazer 
necessidades presentes no individuo. 
Os objetos, pessoas ou situações de violência 
positiva atraem o individuo, a atração e a força ou 
vetor dirigido para o objeto, pessoa ou situação. 
Violência Negativa 
Quando podem ou prometem ocasionar algum 
prejuízo. 
Os objetos, pessoas ou situações negativas 
repelem o individuo. A repulsa é a força ou vetor 
que o leva a se afastar do objeto, pessoa ou 
situação, tentando escapar. 
Um vetor tende sempre a produzir locomoção em 
uma certo direção. 
Quando dois ou mais vetores atuam sobre uma 
pessoa ao mesmo tempo, a locomoção é uma 
espécie de resultante de forças. 
Pesquisa-ação 
Modalidade de pesquisa em que o pesquisador 
apresenta papel de sujeito e objeto. 
O pesquisar deve prosseguir suas pesquisas no 
próprio campo em que se manifestam os 
fenômenos estudados e só tentar mudar sua 
dinâmica com o consentimento explicito dos 
membros do grupo que serve a sua 
experimentação. 
A pesquisa-ação de Kurt Lewin tem dois objetivos 
principais: 
1.) Fornecer um diagnóstico sobre uma situação 
social dada 
2). Formular a dinâmica própria de vida de um 
grupo. 
Desse modo o papel do pesquisador é ser 
participante e observador: 
Observador: Á medida que tenta explicar a 
realidade social em foco; 
Participante: Ao passo em que se implica no futuro 
dessa realidade. 
Mudança Social 
Com o objetivo de alcançar a mudança social 
Lewin se detém a mostrar como ela deve ocorrer 
e quais indivíduos são responsáveis pelo processo, 
além do pesquisador, que deve ter em mente que 
irá encontrar por parte dos envolvidos no contexto 
social dois tipos de atitude: 
Atitude conformista: Percepções cristalizadas, 
mudança vista como catástrofe; 
Atitude não conformista: Mudança como desejável. 
Por isso determina que a única maneira de produzir 
uma mudança social é tentar do interior do grupo, 
pois é conseguindo derrubar as resistências à 
mudança social que se pode melhor chegar à 
compreensão de seus processos e mecanismos. 
Duas conclusões metodológicas 
de Kurt Lewin (gestaltista): 
1) Para ser valida, toda exploração cientifica de 
problemas relativos ao campo da psicologia das 
relações intergrupais deve operar-se em constante 
referencia a sociedade global na qual estes 
fenômenos de grupo se inserem e se manifestam. 
Assim, os reflexos e atitudes dos grupos 
minoritários não se tornariam inteligíveis senão em 
referencia ao contexto sociocultural em que se 
inscrevem, isto é, em referencia as interações e as 
interdependências que toda a minoria estabelece 
forcosamente com a maioria pela qual é 
discriminada. 
2) Para abordar e interpretar cientificamente 
fenômenos dessa magnitude e desta complexidade, 
somente uma aproximação complementar de todas 
as ciências do social ofereceria a possibilidade de 
identificar corretamente as constantes e as 
variáveis em causa. 
Objetos 
Lewin opta por uma exploração sistemática e 
exclusiva dos micro fenômenos de grupos. As 
atitudes sociais de um individuo ou as atitudes de 
um grupo só podem ser compreendidas pelos 
diferentes conjuntos sociais de que fazem parte. 
Célula Social Bruta pequeno grupo concreto de 
dimensões reduzidas. 
Métodos para estudos de grupo 
 Cortes analíticos sociais e concretos de 
prospecções verticais: Tentativa de atingir o 
fenômeno em sua totalidade concreta, existencial, 
não de fora, mas do interior. 
 
 As atitudes coletivas (intervenção/ação): São 
esquemas galileanos de interpretação na psicologia 
social. O grupo é uma Gestalt, sendo maior do que 
a soma de seus elementos.Um fenômeno de grupo só se torna inteligível - 
algo cujo teor é fácil de compreender ou que pode 
ser ouvido claramente, quando se consegue 
praticar este fenômeno o que ele chama de cortes 
analíticos sociais e concretos, de prospecção 
vertical. Ou seja, o pesquisador deve conhecer em 
sua totalidade concreta, de dentro e não de fora, 
existencial, interior. 
 Pequenos grupos testemunha: Indivíduos que 
constituem átomo social radioativo (elementos 
capazes de produzir modificações completas da 
estrutura de uma situação social e das atitudes 
coletivas que lhe correspondem). 
Através dessa metodologia podem-se observar de 
dentro os processos e mecanismos em jogo neste 
desenvolvimento e encontra-se sob uma 
perspectiva ideal para descobrir sua significação 
essencial. 
Lewin não procura a explicação dos fenômenos de 
grupos na natureza de cada um dos seus 
elementos, mas nas múltiplas interações que se 
produzem entre os elementos da situação social 
onde se situam no próprio momento em que são 
observados e interpretados. 
Atitudes Coletivas 
Conceber o proesso de socialização como o 
aprendizado de atitudes sociais. 
Os comportamentos em grupo e as atitudes sociais 
também constituem um objeto de exploração e de 
experimentação em psicologia social, o que muda é 
a metodologia que se tornam dinâmicas e 
guestálticas a partir de Lewis. 
Os comportamentos dos indivíduos enquanto seres 
sociais são função de uma dinâmica independente 
das vontades individuais. 
Os fenômenos de grupo são irredutíveis e não 
podem ser explicados à luz da psicologia individual. 
Toda dinâmica de grupo é resultante do conjunto 
das interações no interior de um espaço psico-social. 
Estas interações poderão ser tensões, conflitos, 
repulsas, atrações, trocas, comunicações ou ainda 
pres-sões e coersões. 
Enfim, as atitudes coletivas só se tornarão 
inteligíveis aquele que as observa, se ele conseguir 
responder a duas questões: 
1) Por que, em uma dada situação espontânea, tal 
comportamento de grupo se produz de 
preferência algum outro? 
2) Por que, neste momento preciso, a situação 
observada possui tal estrutura contrariamente a 
uma outra? 
Em outras palavras, observador deve poder 
refazer, do processo social estudado, as fases e as 
etapas pelas quais cada um dos seus elementos foi 
levado a ocupar, precisamente naquele momento, 
determinada região do espaço situacional 
considerando, e em segundo lugar, situar de onde 
vem a dinâmica que afeta cada um desses 
elementos. 
As atitudes coletivas encontram-se no início e no 
fim do encadeamento dos fenômenos dinâmicos 
que produzem os comportamentos de grupo. 
Em outras palavras, Lewin sugere que toda 
situação social pode ser percebida e concebida 
como constituindo uma cadeia de fenômenos cuja 
resultante seria os comportamentos de grupo. 
No início e no final dessa cadeia iriam se encontrar 
as atitudes coletivas. Essa cadeia pode ser 
decomposta em vários tempos: 
1) Percepção: As atitudes comuns ao grupo, isto é, 
suas atitudes coletivas, seus esquemas mentais e 
seus esquemas afetivos de adaptação à situação 
social determinam a perspectiva geral na qual os 
membros do grupo percebem o conjunto de uma 
situação. 
 As percepções perespectivas dos 
membros de um grupo, sobre a situação 
social, são condicionadas por suas atitudes 
coletivas. 
2) Comportamento: Os esquemas coletivos e as 
atitudes pessoais estão presente no campo 
dinâmico, enquanto constituem uma inclinação para 
certos tipos de comportamento de grupo. Essa 
inclinação por sua vez, ou cria uma atração por 
certos aspectos da situação ou uma repulsa em 
direção aos aspectos regiões dessa situação. 
Quanto cultura ambiente, ela tende a favorecer 
vetores de comportamento. 
Vetores de Comportamento 
São as direções, as orientações dadas a um 
comportamento, ou, nos casos opostos, constituem 
barreiras mais ou menos impermeáveis que 
dificultam a expressão de si. 
Teoria de Campo 
Três conceitos básicos, tomados de empréstimo à 
sua psicologia topológica, permitem a Lewin 
extrapolar as implicações deste teorema sobre a 
gênese e a dinâmica dos grupos: 
Totalidade Dinâmica 
 Noção fundamental em totalidade de grupos. 
O conjunto de elementos interdependentes 
constitui uma totalidade dinâmica. 
O foco da teoria de campo de Lewin permite 
estudar nosso comportamento com uma 
perspectiva de totalidade, sem focarmos em uma 
análise das partes separadas. 
Todo conjunto de elementos interdependentes 
constitui uma totalidade dinâmica. 
Se não existem mudanças no campo, não haverá 
mudanças no comportamento. 
Se os grupos são sempre totalidade dinâmicas, 
totalidades dinâmicas estão longe de serem 
exclusividade de grupos. 
Por exemplo, a personalidade é uma totalidade 
dinâmica na medida em que pode ser considerada 
como um complexo de sistemas, de formas de 
processos psíquicos. 
É preiso entender a personalidade como um 
sistema que tende a reencontrar-e idêntico a si 
mesmo em todas as situaçõs. 
Personalidade 
 Para Lewis, um indivíduo não era passivo, 
estabelecia uma interação com seu entorno. 
 A personalidade (eu íntimo, eu social e público) é 
concebida como um sistema que tende a 
reencontrar-se idêntico a si mesmo em todas as 
situações. 
O núcleo, eu - íntimo, é formado por valores 
fundamentais para o individuo, aos quais consagra 
maior importância. 
Núcleo dinâmico, fechado, valores 
fundamentais e de maior importância. 
Em torno do núcleo temos o "Eu social" que são os 
sistemas de valores compartilhados em grupo. 
Na periferia da personalidade, está o "Eu público", 
sendo está a região mais superficial da 
personalidade, a que esta engajada nos contatos 
humanos ou nas tarefas em que apenas o 
automatismo são suficientes ou exigidos. 
Aberto, superficial, contatos humanos ou 
tarefas automáticas. 
 
 
 
Campo Social 
 Constituído por entidades sócias coexistentes. 
Podem coexistir no campo social grupos, sub-
grupos, indivíduos separados por barreiras sociais 
ou ligado por redes de comunicação. 
O que caracteriza o campo social são as posições 
relativas que nele ocupam os diferentes elementos 
que o constituem. 
 
Experimentação Social 
1) Levantamento ou análise das percepções de 
grupo que caracterizam os indivíduos, os subgrupos 
e o grupos. 
2) Deduzir/Prever/Derivar destas análises, 
suposições sobre a possível evolução destas 
percepções de grupo. 
3) Descobrir e prever os novos modos e 
comportamento de grupo que estarão em 
harmonia com a reestruturação das percepções de 
grupo. 
Kurt Lewin é gestaltista e realizou seus principais 
estudos sobre o preconceito e dinâmicas em 
grupo. Sua conclusão metodológica foi que as 
realidades sociais são multidimensionais. 
 
Os objetivos de suas pesquisas eram de conhecer 
e intervir.

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