Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UESSBA UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DO SERTÃO DA BAHIA CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM ADMINISTRAÇÃO ÁLVARO LUIS RIBEIRO NILO CATIANE SILVA CASTRO MATOS O PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS MUNICIPAIS Antas - BA 2017 UESSBA UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DO SERTÃO DA BAHIA CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM ADMINISTRAÇÃO ÁLVARO LUIS RIBEIRO NILO CATIANE SILVA CASTRO MATOS O PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS MUNICIPAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no curso de extensão universitária em Administração pela Faculdade do Sertão – UESSBA como um dos pré-requisitos a obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientadora: Prof. Carla Maria Santana Matos Antas - BA 2017 ÁLVARO LUIS RIBEIRO NILO CATIANE SILVA CASTRO MATOS O PAPEL DOS RECURSOS HUMANOS DENTRO DAS ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS MUNICIPAIS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado no curso de extensão universitária em Administração pela Faculdade do Sertão – UESSBA como um dos pré-requisitos a obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientadora: Prof. Carla Maria Santana Matos Antas, ____ de ______________de_______. BANCA EXAMINADORA Prof. Carla Maria Santana Matos UESBA Prof. UESBA Prof. UESBA Dedicamos este trabalho a Deus, que nos deu vida e inteligência, e que nos dá força para continuar a caminhada em busca dos nossos objetivos. Aos nossos pais, Edson e Valdeci e Raimundo e Silva, pelos incentivos de toda a vida para o estudo. A Marcio, Guilherme Tell, Fabiana, Ana Carolina e Isabella, a quem compartilhamos nossas preocupações e por contribuírem para nosso desenvolvimento profissional e pessoal. Com vocês por perto nos fortalecemos e vencemos. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela presença a todo instante em nossas vidas, por ter nos ajudado o tempo todo que nos momentos difíceis não nos deixou desistir, obrigado Deus por tudo. Em seguida queremos agradecer as quatro pessoas que fizeram de um tudo para que nos chegássemos aonde chegamos, esse sonho não é apenas nosso, mas também de vocês Pai e Mãe, (Edson e Valdeci) e (Raimundo e Silva) esse sonho foi concretizado graças a vocês, obrigado pelo amor incondicional, carinho o tempo todo, acredito que nunca poderemos retribuir o que vocês fizeram por nós, porém o que estiver ao nosso alcance nós iremos fazer para vê-los sempre felizes. Agradecemos aos nossos filhos por nós fazerem sorrir mesmo nos momentos tristes, nas horas difíceis. Aos nossos cônjuges por estarem sempre ao nosso lado nos incentivando a nunca desistir. Aos nossos irmãos, obrigado a todos pelo companheirismo e dedicação a mim e a nossos filhos, vocês nos ajudaram muito cuidando dos nossos pequenos durante todo esse tempo que passamos fora. Aos nossos tios, tias, primos, e amigos por tudo, por cada palavra de apoio, de incentivo, vocês foram essências na minha vida durante toda essa caminhada, e contribuíram bastante para a realização desse grande sonho, passamos por várias dificuldades, às vezes achávamos que nunca íamos conseguir, mas conseguimos, deu tudo certo. Agradecemos aos professores pelo acolhimento e conhecimento transmitidos obrigado por tudo. A nossa orientadora professora Carla, obrigado por nos ajudar com seus ensinamentos durante essa trajetória para a construção do nosso trabalho. Enfim, agradeço a todos que passaram pelas nossas vidas e contribuíram direta e indireta para que esse sonho se tornasse realidade. A administração é a arte de criar os caminhos que levam a humanidade à excelência de suas realizações. Marcelo Araújo RESUMO O presente estudo tem como objetivo central conhecer a atuação do setor de Recursos Humanos nas gestões municipais entendendo suas peculiaridades em relação as instituições particulares, dificuldades e métodos que possam melhor sobretudo o aproveitamento das habilidades dos trabalhadores vinculados. Esse trabalho foi realizado através da revisão bibliográfica tendo como fonte os artigos acadêmicos e demais publicações que retratam essa realidade quanto aos Recursos Humanos na Administração Pública Direta. Esse trabalho visa demonstrar a importância histórica do departamento de Recursos Humanos inclusive na Gestão de Pessoas, a importância dos profissionais que atuam nesse setor, e que devem conhecer inclusive os eixos do direito administrativo para melhor se familiarizar ao contexto da Administração Direta e sua influência no processo de trabalho das repartições públicas, a continua atualização o prepara a enfrentar melhor os desafios enfrentados pelo RH nos municípios. Com os resultados obtidos, pode-se concluir que, o sucesso do planejamento em si, necessita em muito da atuação do gestor municipal, assim como dos agentes atuantes no RH que devem estar atualizados quando a atuação na Administração Direta assim como das leis trabalhistas, e que práticas para motivar, e capacitar os servidores são essenciais para melhorar a qualidade do atendimento dos demais setores, e a própria relação entre gestão e servidores. PALAVRAS-CHAVE: Recursos Humanos, Gestão Municipal, Administração Pública. ABSTRACT The present study has as main objective to know the performance of the Human Resources sector in the municipal management, understanding its peculiarities in relation to the particular institutions, difficulties and methods that may better, mainly, the use of the skills of the related workers. This work was carried out through a bibliographical review based on academic articles and other publications that portray this reality regarding Human Resources in Direct Public Administration. This paper aims to demonstrate the historical importance of the Human Resources department, including the Human Resources Management, the importance of professionals working in this sector, and who must know even the axes of administrative law to better familiarize themselves with the context of Direct Administration and its influence on process of the work of the public departments, the updated update prepares you to better face the challenges faced by HR in the municipalities. With the results obtained, it can be concluded that the success of the planning itself requires a lot of the action of the municipal manager, as well as of the actuators in HR who must be up to date when acting in the Direct Administration as well as the labor laws, and that practices to motivate and empower servers are essential to improve the quality of service to other sectors and the relationship between management and servers. KEYWORDS: Human Resources, Municipal Management, Public Administration. LISTA DE TABELAS 1 - Quadro 1: Modelo categórico para sistematização das publicações selecionadas neste estudo....................................................................................................................................24 2 - Quadro 2: Síntese dos artigos relacionados a rotina do RH na Administração pública municipal..............................................................................................................................26 LISTA DE SIGLAS RH – Recursos Humanos CF – Constituição Federal DRH – O Departamento de Recursos HumanosCLT – Celetista PCSC – Plano de Cargos, Salários e Carreira SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 11 2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................................. 14 2.1 Recursos Humanos – processo histórico, conceito e relevância ............................... 14 2.2 O Estado, o Poder Executivo e a Administração Pública ......................................... 18 2.3. A Gestão Pública Municipal .................................................................................... 20 3 METODOLOGIA ........................................................................................................... 22 3.1. Tipo de pesquisa ...................................................................................................... 22 3.2 Local da Pesquisa e Amostra de Dados .................................................................... 24 3.3 Instrumento de Coleta ............................................................................................... 24 3.4 Procedimento de análise dos dados .......................................................................... 25 3.5 Procedimentos éticos ................................................................................................ 25 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS ....................................................................... 26 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 32 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 34 11 1 INTRODUÇÃO Sabe-se que uma organização precisa estar bem gerida para sobreviver nos dias atuais, nos órgãos dos setores públicos não é diferente, e essa organização precisa existir em todos os setores, da parte administrativa, financeira a tributária, bem como a capacidade e conhecimento do gestor no que diz respeito à administração pública se faz como necessária. O gestor público deve sempre realizar um planejamento contendo objetivos e metas prezando também uma boa execução, analisando inclusive as oportunidades que visam o desenvolvimento de seus colaboradores. São as habilidades de seus colaboradores no desempenho de suas funções que mantem o bom funcionamento das instituições, por isso é necessário frisar a relevância das etapas de recrutamento e seleção dos colaboradores, resultando numa maior contribuição para o crescimento e desenvolvimento das entidades públicas municipais. (TELLES, 1982; ESCAPULÁRIO, 2013) Apesar das instituições públicas trazerem semelhanças funcionais quanto a estrutura das instituições particulares similares no seu eixo de atuação, a administração pública traz particularidades como é visto na leitura de Fanuck (1986), leis e regimentos próprios. Como vimos o Estado em suas esferas de governo, todas autônomas, possuem na gestão de seu Governo, setores que requerem da Administração Pública através de seus órgãos e agentes que seu funcionamento se faça respeitando os princípios norteadores determinados na Constituição Federal. Por tanto, é entendendo a complexidade da atuação dentro da Administração Pública, que se indaga, como atua o departamento de Recursos Humanos (RH) na Gestão Municipal? O setor do RH, como trazido por Cruz e Santana (2015) é um ambiente complexo que não condiz mais na atualidade apenas com procedimentos administrativos e burocráticos, ele é dinâmico, e tem uma importante missão não diferente no setor público, assim como nos demais ambientes, na gestão municipal o RH deve conciliar os interesses entre a gestão e seus servidores, lembrando sempre em atender critérios das leis trabalhistas que lhe regem, sejam eles celetistas ou estatutários. É entendendo essa responsabilidade que se justifica esse trabalho, para melhor entender os conflitos, as dificuldades sejam elas pelo relacionamento entre gestor e servidores, a busca de manter a transparência pública e a 12 ressalva dos princípios da Administração Pública, assim como o pleno desenvolvimento das habilidades dos servidores que prestam serviços. Para tanto nomeamos o trabalho de “O papel dos recursos humanos dentro das organizações públicas municipais”, com o objetivo central de descrever o papel do departamento de Recursos Humanos dentro das Gestões Municipais. Tendo como objetivos específicos: entender as diferenças de atuação do RH nas instituições públicas em relações as privadas; conhecer as dificuldades de atuação do RH nas Gestões Municipais; identificar estratégias que enriqueçam a atuação do RH nas Gestões Municipais. Para conseguir trabalhar a temática da melhor forma trabalhando devidamente os conceitos, para que facilitem o tema central, foram trabalhados os eixos: Recursos Humanos – processo histórico, conceito e relevância, sendo através dele possível a compreensão da necessidade histórica do departamento de RH e suas mudanças temporais de conceitos e principalmente em modelos de atuação. O item: O Estado, o Poder Executivo e a Administração Pública, se faz necessário para entender os conceitos de Estado, Poder Executivo e Administração Pública, principalmente no que se diz respeito a como são exercidas no Brasil e as relevantes observâncias da Constituição Federal no âmbito de gestão das esferas de governo. O tópico Gestão Municipal, contribui na compreensão de território de personalidade jurídica, o que é o município, por quem é gerido, e quais suas responsabilidades. O tema central desse trabalho: O papel dos recursos humanos dentro das organizações públicas municipais é trabalhado no tópico Análise e Discussão de Dados na qual podemos descrever as situações já citadas nos objetivos específicos como as diferenças de atuação no RH nas gestões particulares e públicas, dificuldades e modelos de intervenção positivas. O tipo de estudo utilizado é o teórico em forma de revisão bibliográfica, na qual se utiliza da busca de informações em revistas, periódicos, artigos, livros com valor acadêmico, que forneçam dados relevantes para a construção desse trabalho, que ganha características exploratórias por buscar conhecer a atuação o departamento de Recursos Humanos na Gestão Municipal, assim como descritiva por descrever situações que lhe são características como por exemplo os obstáculos encontrados por esse setor. Tornando-se, portanto, um estudo com resultado de dados qualitativos, trazendo dados subjetivos que descrevem a realidade pesquisada. (VILAÇA, 2010; MINAYO, 2010; HEERDT E LEONEL, 2007) Como hipótese deste trabalho foram levantadas o desconhecimento dos gestores que assumem a Administração Pública com os ossos do ofício de sua profissão, e suas 13 responsabilidades quanto ao setor de Recursos Humanos, principalmente no que se diz respeito ao incentivo a qualificação dos profissionais, assim como de uma forma geral da dificuldade em manter um quadro de funcionários motivados, além formular e capacitar sempre servidores em prol de atender bem o público cada vez mais consciente e atuante, cobrando progressivamente mais por eficiência. Neste trabalho, concluímos a importância do departamento de Recursos Humanos dentro da Gestão Municipal, e que o desempenho não apenas de seus agentes, mas também da figura do gestor municipal para garantir o sucesso das suas funções e driblar as dificuldades enfrentadas é essencial. Assim como manter um planejamento ativo, buscando sempre a inovação como forma de atender e servir ao município, tendo sempre um quadro de pessoal bem formado, instruído, e empenhado a manter a eficiência dos demais setores da Administração Pública Municipal.14 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Recursos Humanos – processo histórico, conceito e relevância O trabalho é tão antigo quanto o próprio homem e não se pode definir sua origem a uma data, desde a definição da palavra, foi ligada ao sofrimento, a palavra tem origem no latim, tripalium, instrumento utilizado em torturas. Sua ligação também remete a necessidade de sobrevivência desde o período Pré-Histórico, porém houve ressalvas históricas durante o Período da Escravidão. Sua finalidade com passar dos anos mostrou mudanças e maior complexidade abrangendo situações como a promoção de conforto, qualidade de vida, bem-estar, e junto de um período muito importante de mudanças nos comportamentos, atitudes e mesmo nas organizações sociais, que foi o Período da Revolução Industrial, onde incorporou-se a tendência ao consumismo como comportamento social. (TELLES, 1982; LOCH E CORREIA, 2004) A Revolução Industrial que ocorreu entre os séculos XVIII e XIX na Inglaterra mudou o mundo socialmente e economicamente, não só como um avanço no meio industrial na possibilidade de produzir em maiores escalas e em tempo mais ágil, como na substituição de uma porção da produção que utilizava apenas mão-de-obra adicionando ou substituindo em alguns setores a produção por máquinas. Houve um aumento da distinção entre as classes sociais, a concentração da renda, e o desenvolvimento econômico dos países industrializados para os não industrializados, além do crescente aumento da tendência consumista em escala mundial, características que descrevem o conhecido comportamento capitalismo, como é conhecido o sistema no qual se busca através das empresas particulares a obtenção de lucro através do comércio e da indústria utilizando a mão-de-obra assalariada. (CAVALCANTE E SILVA, 2011; REGO, 2013) Para atender cada vez mais a demanda e os processos que foram solicitados pelo crescimento industrial, muitas mudanças organizacionais, administrativas e contábeis foram necessárias, surgiram formas e modelos de gestão, muitas delas se expandiram e são utilizadas até os dias de hoje em diversos setores. (NAGEM, 2000) 15 As empresas buscaram maior organização de seus processos, e muitas teorias foram construídas com esse objetivo, lembrando que o processo administrativo nos ambientes de trabalho passa de forma cíclica entre planejamento, organização, direção e controle. Dentre as teorias propostas podemos citar a visão do Taylorismo, que indica que para melhorar a produtividade do trabalhador é preciso capacitá-lo e especializá-lo para uma função específica, essa busca já havia sido enfatizada na Teoria Fordista no princípio da produtividade, nesta mesma teoria ainda temos o princípio da economicidade que prediz que deve-se reduzir o estoque de matéria-prima e mantendo níveis adequados do ativo circulante, e também o princípio de intensificação que prediz que o tempo final de produção e continuidade de reposição dos estoques seja o menor possível, ou seja, a produção em massa, quanto a esse último princípio surgiu inclusive uma outra teoria contraditória, conhecida por Toyotismo, que dispõe que o estoque deve obedecer a demanda. Já Henri Fayol, criador da Teoria Clássica da Administração, dividia o trabalho nas empresas por setores como por exemplo o setor contábil, o de administração, a técnica, a comercial e todas elas observando a hierarquia, essa concepção é tida como Departamentalização. (SILVA, 2009; DALMOLIN, 2007; RIBEIRO, 2015) Através da Teoria Clássica da Administração e da separação dos setores dentro da empresa, foi possível estruturar o processo organizacional, a busca do planejamento, por uma melhor gestão, responsabilizar os setores por tarefas específicas, como também a construção de objetivos e de metas. A departamentalização ela pode ser dividida em diferentes conceitos como por funções, por produtos e serviços, geográfica, por clientes, por processos e por projetos, podendo inclusive numa única empresa adotar em sua rotina e prática mais de uma abordagem. (ANTUNES, 2013) A abordagem funcional é aquela que é voltada na divisão do processo de trabalho de acordo com as funções, esse modelo está presente em grande parte das empresas, e envolve inclusive o setor de Recursos Humanos (RH), descrita na fala de Cruz e Santana (2015, P. 37): O Recursos Humanos é uma associação de habilidades e métodos, políticas, técnicas e práticas definidas com o objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital humano. Tem por finalidade selecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e metas da empresa. (CRUZ e SANTANA, 2015, p.37) 16 O período conhecido como Escola de Administração Científica ou Escola Clássica que corresponde aos anos de 1900 a 1930, onde teóricos esboçam diretrizes, visões, e processos sobre a Administração, o que engloba inclusive as relações com os empregados. Foi Taylor, em publicações que datam 1911 que traz conceitos e modelos de atuação junto aos empregados que se assemelham muito ao utilizados hoje, no que se diz respeito a contratação baseada em habilidade. (FRANCO, 2012) A história dos Recursos Humanos tem vários períodos e pode ser classificada em diferentes períodos a depender do autor, Chiavenato (2006) traz três eras, a Era da Industrialização Clássica, a Era da Industrialização Neoclássica, e a Era da Informação cada uma delas trazendo mudanças e características próprias, inclusive quanto ao RH. Temos na primeira Era a da Industrialização Clássica (1900 – 1950), correspondendo ao período da Revolução Industrial, onde a necessidade quanto a relação com os empregados era restrita ao processo de contratação, demissões, confecção das folhas de pagamentos e demais processos burocráticos e também alguns de cunho operacional. Nesta época essa era a responsabilidade do Departamento de Relações Industriais, que tinha como estrutura essa departamentalização funcional, sempre obedecendo ao processo hierárquico dentro das instituições, tudo ocorria de forma burocrática. A busca dos gestores era da mecanização da função exercida pelo trabalhador dentro de um organograma, não se importava com os objetivos pessoais e emoções do trabalhador e pensava-se que sua única motivação era a financeira, estas ideias assimilavam muito as teorias contidas no trabalho de Taylor. (PONTES, 2005; SILVA, 2009) Logo após veio a Era Neoclássica (1950 – 1990), os funcionários não são mais vistos como recursos de produção, devido aos avanços do comércio e da indústria, e sua expansão territorial de local para regional e posteriormente para internacional, além de incorporarem outros conceitos como higiene do trabalho, e a incorporação da observância quanto aos direitos trabalhistas. Para alcançar essa mudança o Departamento de Relações Industriais se transforma em Administração de Recursos Humanos, valorizando a contribuição do trabalhador, o enxergando como um recurso vivo, com capacidades e inteligências distintas. O Departamento de Recursos Humanos (DRH) passou a ser mais valorizado dentro das empresas, sendo uma importante ferramenta para a construção de seu sucesso. (ERTHAL, 2015) A Era da Informação compreende o período de 1990 aos dias atuais, é uma fase de mudanças comparadas ao período da Revolução Industrial em sua grandeza, pois muda o 17 perfil de atuação do ambiente de trabalho devido ao fator da informatização, e do uso dos computadores, o que mudou não apenas o processo de produção. As informações percorrem rapidamente longas distâncias, em escala global, o que permite a expansão dos mercados, o que requer dinamismo da equipe de trabalho, para atender inclusive um mercado que muda constantemente sua demanda e requer a adaptação das empresas. Por tanto a informação e as capacidades mentais são cada vez mais valorizadas, inclusive por que os métodosde trabalho, as máquinas, softwares, e técnicas se aprimoram de uma forma muito rápida, e os trabalhadores precisam sempre estar se capacitando em suas áreas de atuação, logo surge a ideia de Administração de Pessoas, gerindo pessoas inteligentes, hábeis, proativas e que precisam de ambientes propícios para impulsionar suas atividades. A Gestão de Pessoas é cada vez mais valorizada nas empresas, acreditando que os recursos intelectuais são os mais importantes para atender as necessidades empresarias do mundo moderno. (ÁVILA E STECCA, 2015) No departamento de Recursos Humanos atuam os profissionais de administração e da psicologia, e buscam atender da melhor forma possível através de políticas próprias os objetivos da empresa e das pessoas (trabalhadores). Essas políticas são individuais para cada instituição seja ela pública ou particular, mesmo aquelas que tem em comum o setor em que atuam, podem ter políticas distintas quanto aos Recursos Humanos. E o que traz a leitura de Pacheco apud Wright e Boswell (2009) que reforça que essas políticas elaboram programas, processos e técnicas, que são colocadas em prática através do processo de operacionalização. O RH tem funções específicas e essenciais dentro das Instituições, que abrangem muito mais que o processo de admissão e demissão como no período da Era da Industrialização Clássica, aborda os seguintes itens como trazidos na leitura de Cruz e Santana (2015, p.37): O ciclo da Gestão de RH começou a passar por cinco básicos processos, o de provisão, aplicação, manutenção, desenvolvimento e controle de pessoas, que formam um processo global e dinâmico independente da sua sequência. Os subsistemas Recrutamento e Seleção, Treinamento e Desenvolvimento, Planejamento Estratégico, Administração dos Cargos, Salários e Benefícios, Plano de Carreiras e Retenção de Talentos, Comunicação Interna, Endomarketing e Avaliação de Desempenho, providenciam de forma inesgotável valores e talentos humanos capazes de formar o cérebro e o sistema nervoso da empresa moderna. (CRUZ E SANTANA, 2015, p.37) É dentro do seu processo histórico, e das inovações do mercado, da mudança do comportamento da sociedade e de suas demandas de consumo, da valorização das habilidades pessoais como diferencial empresarial e como ferramenta essencial para 18 contornar a concorrência do mercado e ofertar bom serviços no caso das instituições públicas, além de oferecer uma maior possibilidade de crescimento profissional aos trabalhadores como forma de incentivá-lo, a própria motivação dos funcionários de uma forma mais ampla, a manutenção de uma melhor organização do processo de trabalho através das definições das funções tão necessário no mundo moderno onde empresas podem gerir diferentes espaços, tempos de trabalho, projetos determinados e inclusive temporários para atender demandas características, para observar as leis trabalhistas inclusive em atualizações é essencial o funcionamento do RH dentro das instituições. (SOUSA, 2009) 2.2 O Estado, o Poder Executivo e a Administração Pública A Sociedade sempre buscou meios de organizar a vida social, com o contínuo crescimento populacional, passou a necessitar de controles territoriais assim como de limitações quanto a deveres, direito e responsabilidades para que facilitassem a vida em comum. Sabemos que a organização Política e de Estado como a conhecemos nasce em seus primórdios na Grécia com a Polis. Os gregos buscavam a coletividade e a organização social através da Política, Aristóteles descrevia o Estado dentro do que via, e Platão como o idealizava. Em suma a necessidade para se montar o Estado parte da necessidade do “bem comum” ou bem público, para que não se prevalecesse o bem particular, o que requer um grupo social empenhado em sua manutenção. (CABRAL, 2012) A diversas Teorias quanto ao surgimento do Estado, consideram diferentes motivos para a sua formação, dentre elas a própria história de arrumação das comunidades, a parte social e cultural na qual a sua formação se justificaria quando a igualdade destes conceitos, ou mesmo motivada pelo fator econômico. O Estado passa por transformações históricas e pode ser dividido Estado Oriental (Teocrático) onde o Estado e a religião atuam de forma uníssonas. O Estado Grego com cidades-Estados que buscavam a autossuficiência, onde a representação política era limitada as classes de elite. O Estado Romano apresentava a hereditariedade do comando (centralização da família), o povo participava das decisões e ganhava direitos, e o poder era exercido por Magistrados. O Estado Medieval onde era regido por Imperadores, existiam as propriedades feudais regidas pelos senhores feudais que 19 detinham a maioria das riquezas, os trabalhadores ou vassalos trabalhavam para conseguir produtos de subsistência e proteção, o cristianismo ditava os modos comportamentais da sociedade, haviam processos hierárquicos mal definidos, e instabilidade social, política e econômica, a própria insatisfação dos Imperador em obedecer a Igreja, levou aos movimentos que culminaram no surgimento do Estado Moderno, com características de soberania, delimitação de território e uma política voltado ao povo. (LOPES, 2010) Como definição do Estado podemos trazer a destaca na leitura de Fanuck (1986, p. 440): Na definição que é oferecida pelo direito constitucional, Estado é a organização juridicamente soberana de um povo em um dado território. O Estado moderno, o Estado que exerce o poder e a soberania nos limites e de acordo ao Direito é o chamado Estado de Direito. (FANUCK, 1986, p. 440) Como forma de classificação o Estado, segundo Borges et al (2013) pode ser perfeito ou imperfeito este último quando a população, território ou governo sofrem restrições. Podem ser unitários ou federativos (junção de províncias autônomas), podem ser classificados também de acordo com as formas de governo (Maquiavel) em Monarquia e República, e também quanto aos sistemas de Governo sendo eles o Parlamentarista e o Presidencialista. No Brasil temos uma República Federativa Constitucional Presidencialista adotada em 1989, ano da Proclamação da República. O Brasil é formado pela União, Estados, Municípios e Distrito Federal, com órgãos distintos e independentes que buscam garantir a observação das leis e da Constituição Federal (1988). A União por sua vez é dividida em três poderes sendo eles: o Legislativo (elabora leis), Executivo (executa o serviço público), e o Judiciário (soluciona empasses entre Estado, entidades e cidadãos). O Poder Executivo é trazido por Gouveia e Amaral (2009, p. 6): A partir dos artigos 76 a 91 da Constituição Federal, fica patente que a função típica do Poder Executivo é a prática de atos de chefia de Estado, chefia de governo e atos de administração. Assim, a função tradicional do Poder Executivo é a administração do Estado em consonância com as leis aprovadas pelo Poder Legislativo. (GOUVEIA E AMARAL, 2009, p. 6) O Estado como dito anteriormente possui órgãos e atividades exercidas de forma a o conduzir politicamente, esse conjunto é reconhecido como Governo, no qual seu sistema de atuação representa a interação dos Poderes Executivo e Legislativo. A Administração pública é composta por órgãos, serviços e agentes determinados pelo Estado com o objetivo 20 de gerir setores específicos como Educação e Saúde respeitando sempre o interesse público. (LOPES, 2010) O social e o interesse público são garantidos na Constituição Federal que nasceu justamente com o intuito de ofertar bem-estar e uma vida melhor aos cidadãos, tanto que traz em seus fundamentos a cidadania e a dignidade da pessoa humana, sendo o povo que elege seus representantes, que por sua vez devem assegurar-lhes as necessidades básicas. A função administrativa se sustenta na supremacia dos interesses públicossobre o particular, da indisponibilidade do interesse público (agentes públicos apenas gerem os bens públicos), da legalidade, moralidade, impessoalidade e eficiência, assim como nos princípios da finalidade, da razoabilidade e da proporcionalidade. A classificação da Administração Pública é dividida em: direta e indireta, sendo a direta aquela diretamente ligada ao Poder Executivo Federal, Estadual ou Municipal, e a indireta realizada por entidades de personalidade jurídica própria (entidades administrativas) criadas como entes administrativos para serem entes descentralizados, como por exemplo as autarquias, as fundações e empresas públicas e as sociedades de economia mista. (NEGREIROS, 2014) 2.3. A Gestão Pública Municipal Como sabemos o Estado envolve os contextos inclusive de territorialidade. Para melhor executar as políticas públicas e administrativas, é realizada a divisão em esferas de Poder, sendo um desses níveis o município, essa fragmentação é essencial, principalmente no caso do Brasil que tem uma extensão territorial grande geograficamente falando, e a descentralização do Poder, dando autonomia aos municípios foi fundamental para que seja ofertada a assistência necessária ao cidadão dentro de cada localidade. O termo cidade se refere ao centro de um município que é a junção da área rural e urbana de um determinado território, que é administrado pela figura política do prefeito que é a representação do Executivo, já o Legislativo é representado pela Câmara de Vereadores. Pela CF temos a que a união entre União, Estados, Municípios e Distrito Federal é indissolúvel, e a autonomia do município em caráter político corresponde a eleição direta (Prefeito, Vice- Prefeito, Vereadores), a administrativa na capacidade de organização do município movida 21 pelos interesses locais fundamentada juridicamente pela Lei Orgânica, e financeira pela capacidade de arrecadar os tributos da sua competência. (CFA, 2012) A prefeitura é órgão do executivo, é independente, e pode ser subdividida em subprefeituras (não autônomas) em grandes cidades para facilitar a administração, e uma de suas divisões são as secretarias municipais. É comandada pelo prefeito (Chefe do Executivo Municipal) e desempenha funções políticas, executivas e administrativas. Dentro da função política podemos citar a atuação e postura de representação do povo e de suas necessidades, negociação de convênios, contratos, publicação e veto de leis, representação do município inclusive perante a Justiça. Já a função executiva é envolvido o planejamento, coordenação, organização, e controle, o que requer o auxílio do setor de RH para garantia do sucesso dessas atividades. Já nas funções administrativas envolvem as publicações de atos, decretos, imposição de penalidade, arrecadação, administração de patrimônio, prestação de contas e outros. (ZMITROWICZ et al, 2013) Em suma o que podemos entender é a relevância do trabalho do Prefeito e seus Secretários, pois devem se manter voltados a garantir o desenvolvimento do município o que deve refletir numa melhoria dos serviços prestados dentro da saúde, educação, e serviço social, assim como é previsto na Constituição. Todo Programa de governo deve respeitar valores como o de Justiça no sentido de equidade reduzindo desigualdades, a de responsabilidade o que envolve atuar com eficiência as solicitações da população, de honestidade solicitando dos envolvidos uma conduta honrosa e transparente, de participação o que configura não apenas o das autoridades políticas mas também de seus servidores e de toda a população participando de todas as etapas do trabalho (planejamento, execução, fiscalização e avaliação), de desempenho que assegura o estímulo à continua formação e atualização dos servidores municipais, e de integridade no que tange a necessidade de se manter a ética e a qualidade no serviço o que requer modernização, descentralização, com menos burocracia e com mais rapidez na execução das atividades. (CFA, 2012) 22 3 METODOLOGIA 3.1. Tipo de pesquisa O profissional de Recursos Humanos no setor público municipal e sua atuação é o objeto de estudo central desse trabalho e público alvo, o que envolve a busca de dados sobre a relação com os funcionários públicos e a gestão municipal, que é realizada em prol de ofertar o melhor em estrutura de pessoal para atender a demanda municipal, assim como ofertar um ambiente propicio para o crescimento profissional dos trabalhadores públicos. Para atender o que é proposto nos objetivos gerais e específicos desse trabalho, é preciso utilizar o método da leitura e pesquisa em busca dos dados que se foi almejado buscar, utilizando sobretudo fontes confiáveis, de livros, revistas e jornais, artigos e trabalhos de conclusão de curso, que juntos tragam material suficiente para montar este estudo sobre a atuação dos profissionais de RH dentro da instituição pública municipal. Esse tipo de trabalho é reconhecido como teórico, e de caráter de revisão bibliográfica, que é claramente descrita por Vilaça (2010, p.64): (...) A pesquisa teórica não requer coleta de dados e pesquisa de campo. Ela busca, em geral, compreender ou proporcionar um espaço para discussão de um tema ou uma questão intrigante da realidade. (...) A pesquisa teórica também é mencionada na literatura com outras denominações: pesquisa pura. A forma básica de pesquisa teórica é a bibliográfica. A pesquisa bibliográfica é, sem dúvida, a forma de pesquisa mais realizada em escolas e universidades. (VILAÇA, 2010, p.64) Para este trabalho foi determinado o objetivo central de compreender o que tange o papel do RH na gestão pública municipal, por não gerar uma aplicação prática, mas por se caracterizar com uma pesquisa que fomentará levantamento teórica, incorporando não apenas uma problemática, mas conceituando o que se espera atualmente quanto a atuação desses profissionais, este estudo se assemelha a pesquisa básica pura, assim como é descrito na leitura de Prodanov e Freitas (2013, p.51): 23 A pesquisa básica objetiva gerar conhecimentos novos úteis para o avanço da ciência sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses universais. (PRODANOV E FREITAS, 2013, p.51): Para conseguirmos definir o papel do RH no setor público municipal é preciso conhecer esta realidade através de estudos pré-existentes, por tanto, o método utilizado é o indutivo no qual podemos generalizar, construindo uma verdade geral, um patamar a ser alcançado no processo de trabalho do RH, são através de constatações buscadas através dos objetivos específicos já descritos nesse trabalho que serão construídas as generalizações. (PRODANOV E FREITAS, 2013) Tendo base a leitura de Heerdt e Leonel (2007), caracterizamos a pesquisa através de sua finalidade que é nesse caso, buscar a compreensão de como se ambienta a gestão municipal e RH, como ele está conceituado e estruturado tendo a pesquisa um perfil exploratório, quando se busca a assimilação de um ambiente desconhecido, soma-se inclusive a caracterização desse trabalho do profissional de Recursos Humanos nos órgãos públicos municipais, analisando assim como anda sendo feita essa prestação de serviço para com os colaboradores e funcionários, bem como de que forma esses estão sendo treinados para atender a população em geral analisando assim a descrição dos fatos, conceituando-se a pesquisa inclusive como descritiva. Essa associação é possível e comum como visto na leitura de Gil (2010, p.28): As pesquisas descritivas são, juntamente exploratórias, as que habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática. São também as mais solicitadas por organizações como instituições públicas (GIL, 2010, p. 28). O tipo de investigação que se propõe nesse projeto de pesquisa,é referente ao qualitativo, pois não leva em consideração números para o diagnóstico do levantado de dados, e sim premissas e conceitos observados nas literaturas colhidas. Nesse sentido, o método a ser empregado é embasado pelo indutivo, que é trazido na leitura de GIL (2010, p.p. 10-11): Nesse método, parte-se da observação de fatos ou fenômenos cujas causas se deseja conhecer. A seguir, compara-los com a finalidade de descobrir as relações existentes entre eles. Por fim, procede-se à generalização, com base na relação verificada entre os fatos ou fenômenos (GIL, 2010, p. 10-11). 24 3.2 Local da Pesquisa e Amostra de Dados No que tange os processos metodológicos de investigação desta pesquisa que abrange o método de revisão bibliográfica, a temos voltada as pesquisas já publicadas em modo a montar um perfil de atuação dos profissionais de RH no setor público municipal, para isso é preciso buscar artigos, monografias e demais publicações que tragam dados relevantes, para isso em sua maioria foram utilizados a busca na plataforma SCIELO (Scientific Electronic Library Online) , e em publicações de grandes revistas como a Revista de Ciência Política e a Revista de Ciências da Administração, foram utilizadas prioritariamente aquelas publicações com até 10 anos de publicadas. 3.3 Instrumento de Coleta A coleta de dados é o ponto crucial numa pesquisa seja ela bibliográfica ou experimental, como visto na leitura de Gil (2010, p.43) “ O elemento mais importante para a identificação de um delineamento é o procedimento adotado para a coleta de dados. ” Para isto criou-se a seguinte tabela onde arquiteta e qualifica a análise: Autores Ano Título Contribuição / Dados relevantes Quadro 1: Modelo categórico para sistematização das publicações selecionadas neste estudo. Fonte: Elaboração da autora (2017). Ao usar este instrumento pode se construir uma pesquisa de forma sistematizada, isso facilita a identificação de fontes confiáveis, a quantificação e qualificação dos dados obtidos e a construção de interpretações de forma mais clara e objetiva. 25 3.4 Procedimento de análise dos dados Durante o processo de leitura foram selecionadas as ideias, conceitos, atuações, destaques que foram compondo os resultados e discussões em associação com o foco dessa revisão integrativa. Vale salientar que foi criterioso o processo da escolha dos artigos dando prioridade aqueles que traziam bases confiáveis e reconhecidas com valores acadêmicos, assim como a escolha de artigos em sua forma integral e completa, dando devido desfecho a pesquisa, trazendo dados mais complexos e confiáveis, não fragmentando, trazendo informações sólidas o que caracteriza uma base científica mais fidedigna. Os dados foram trabalhados de forma discursiva de forma a compor dados sobre a atuação dos profissionais de RH no setor público municipal de forma a atender os objetivos deste trabalho, enumerando ações, seus objetivos, dificuldades e relevância. 3.5 Procedimentos éticos Compromete-se a pesquisa a estar condizente não apenas a já citada Resolução n° 311/2007 do Conselho Federal de Enfermagem, mas a considerar sua metodologia de revisão integrativa de literatura as leis normativas e regulamentadoras quanto aos direitos autorias garantidas através da lei de nº 12.853, de 14 de agosto de 2013, (revoga art. 94 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998). Cumpre-se também o proposto no acordo norteador da NRB 6023∕2002 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para exercer com rigor as referências de todas as obras citadas. 26 4 ANÁLISE E DISCUSSÃO DE DADOS A análise abaixo foi feita com embasamento em 11 artigos com predominância entre os anos de 2008 e 2014, onde foram selecionados aqueles que narravam o dia-a-dia do setor de Recursos Humanos, seja o perfil idealizado, as dificuldades e problemas apontados, a necessidade de aprimoramento de alguns, ou mesmo as atividades corriqueiras que apontam os autores estudados como funções prioritárias ou de alto destaque desse setor. Para melhor compreensão da contribuição de cada autor selecionado nesse processo de revisão bibliográfica foi utilizada a tabela abaixo, e posteriormente os dados serão trabalhados em forma discursiva nos parágrafos a seguir. Autores Ano Local do estudo Título Contribuição / Dados relevantes MENDO NÇA, A.C.; MELO, D.C.; CAETA NO, M.V. 2012 Faculdade de Tecnologia SENAC A área de gestão de pessoas no setor público – um estudo de caso da prefeitura municipal de Tubarão com enfoque no treinamento e desenvolvimento dos servidores públicos municipais -Reconhecimento da importância de atualizar o corpo de funcionários; - Ingresso dos servidores por concurso público; -Palestras e capacitações técnicas ofertadas pela Prefeitura, e majoritariamente incentivo financeiro para qualificação. -Ausência de métodos de avaliação de desempenho dos servidores. -Plano de Cargos Salários e Carreiras; - Servidores cadastrados, e com baixa taxa de rotatividade e absenteísmo. OLIVEI RA, M. C. A; AFONS O, A. B.; SILVA, M. L. M. F. S. 2011 CONSAD (Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administra ção) Política de gestão de pessoas para resultados na prefeitura municipal de Curitiba - Comunicação falha com as entidades representantes dos servidores; - Monitoramento constante das despesas com o pessoal no que tange a Lei de Responsabilidade Fiscal. -Critérios de avaliação de produtividade e qualidade ineficazes; -Dificuldade em montar o planejamento; Revisão das Carreiras. GEMEL LI, I. M. P.; FILIPPI M, E. S. 2011 UNOESC (Universid ade do Oeste de Santa Catarina) Gestão de Pessoas na Administração Pública: o Desafio dos Municípios - Qualificação dos servidores, - Elo entre a administração e os servidores. - Respeito a CF para contratação. - Implantação de política de formação, capacitação permanente e de remuneração; -Compromisso em locar e identificar a necessidade de capacitação; - Atualização do setor de RH. MUTTI, C. F; BUSSE, A. 2012 UNINTER Gestão de pessoas no serviço público – estudo de caso prefeitura municipal de americana: um exemplo de sucesso - Motivação como fonte de satisfazer os funcionários, melhorar a qualidade do serviço, diminuir o absenteísmo e a rotatividade. - Importância da comunicação com os servidores. 27 PRIMO, C. A.O.; MOREI RA, J.V.A; SOARES , P.F. 2013 REVISTA UNILIS A gestão de pessoas na administração pública: estudo de caso no município d e São João do Pau D'alho - Autonomia relativa do setor de RH. - Limitação quando remanejamento dos funcionários pelos setores; - Prefeituras que não aderem o sistema de Avaliação de Desempenho; - Ausência dos movimentos de promoção; - Poucas atividades voltadas a qualidade de vida dos funcionários. BORGE S, Q.S. 2014 UFPB Gestão de Pessoas: Avaliação de Desempenho na Prefeitura Municipal de Catolé da Rocha-PB - Ausência das avaliações de desempenho e consequentemente da promoção na ausência do Plano de Cargos, Salários e Carreira. CFA 2012 Conselho Federal de Administra ção (CFA) Guia da Boa Gestão do Prefeito -Indica as funções do RH quanto ao provimento, recrutamento e seleção; - RH da Prefeitura deve políticas de carreiras, remuneração, benefícios, saúde, higiene e segurança. ZANCH ETTIN, V. 2011 Universida de Tecnológic a Federal do Paraná O papel do departamento de recursos humanos no planejamento estratégico municipal - Subdivisões dentro do RH; - RH para Selecionar, gerir e desenvolver os servidores; - RH deve incentivar a obtenção do conhecimento edesenvolver as competências e habilidades, com vista à melhoria contínua dos padrões éticos e de qualidade nos serviços prestados. - Necessidade de organização dos processos SIQUEI RA, M. J. M. 2013 Faculdade Tecsoma TREINAMENTO: Como Fator Estratégico aplicado aos Servidores do Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Paracatu – MG. -Treinamento como investimento; -Desenvolvimento intelectual da empresa ligado ao treinamento; - Desenvolvimento e atualização do setor de RH FERREI RA, E. A. 2011 Universida de Tecnológic a Federal do Paraná O papel estratégico da gestão de pessoas na administração pública -Dificuldade de locação por capacidade e de molde do funcionário para exercer a função; - Insatisfação do servidor com o cargo que ocupa.; - Necessidade de se implantar o processo de treinamento em suas etapas (diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação) - Importância e incentivo para formação acadêmica. Quadro 2: Síntese dos artigos relacionados a rotina do RH na Administração pública municipal. Fonte: Elaboração da autora (criada em 2017). Como se pode ver na tabela acima, foi destacado os dados que encenam a atuação do setor de Recursos Humanos na Administração pública e principalmente nas prefeituras, o que podemos montar características específicas desse setor, o que dele se espera, suas dificuldades e sobretudo trazer semelhança entre eles, o que permite montar um estudo amplo e que crie familiaridade ao leitor do ambiente pesquisado. 28 As delimitações e responsabilidades de um setor já são necessárias desde a criação da departamentalização como já citado nesse estudo, por isso a leitura da CFA (2012) nas quais indica as funções do RH das prefeituras envolvendo as atividades de provimento, recrutamento e seleção além da atuação nas políticas de carreira, remuneração, benefícios, saúde, higiene e segurança do trabalho. Na leitura de Mendonça et al (2012) são trazidos elementos relevantes do serviço do RH, o que traz a reponsabilidade dos atuantes nesse setor como de por exemplo conhecer a diferença entre e cargo público (funcionário admitido por concurso público de regime estatutário) e emprego público (regido pela CLT) definidas na CF (1988). O servidor do RH deve inclusive nessa mesma leitura ter a sensibilidade de reconhecer o momento em que se deve atualizar o corpo de funcionários seja através de novas requisições ou da atualização do servidor oferecendo palestras e capacitações técnicas, se possível, principalmente quando existe o Plano de Cargos Salários e Carreiras (PCSC) onde garante o incentivo financeiro para os servidores que se capacitam. Um desafio principalmente implantado o PCSC é aplicar os métodos de avaliação de desempenho, o que garante honrar os compromissos de sua publicação, muitas vezes falta o estímulo a desenvolver ferramentas eficazes que facilitem e agilizem esse processo que também é competência do RH. Outra situação que merece destaque na atuação desse setor é manter o cadastro dos funcionários devidamente atualizado, tarefa dinâmica e altamente mutável que merece um grau de comprometimento pois esse cadastro é utilizado nos demais planejamentos nesse e em outros setores, e o que permite também avaliar inclusive a rotatividade dos profissionais e o nível de absenteísmo na Instituição, fatores que devem deter a atenção do RH incluindo esses dados nos seus planejamentos operacionais. Já a leitura de Oliveira e Afonso (2011) apontam as dificuldades de comunicação com as entidades representantes dos servidores (Sindicatos), e a necessidade de um processo mais eficaz o que facilita a resolução dos conflitos já que esse é um dos objetivos da atuação do RH conseguir achar um ponto em comum nas solicitações dos servidores, da gestão obedecendo as leis em que estão subjugados. Esse autor destaca a relevância do trabalho do monitoramento das despesas com o pessoal, as novas contratações, demissões, benefícios, progressões de carreiras que mudam continuamente a folha de pagamento, e o RH deve manter constante vigilância para que não ultrapasse o definido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Oliveira e Afonso (2011) cita o que já vimos na leitura de Mendonça et al (2012) ao 29 falar da dificuldade de avaliação da produtividade e da qualidade de serviço prestado pelos servidores, assim como narra como um desafio o planejamento das atividades do setor de RH, e da necessidade de se realizar de uma forma periódica a revisão das Carreiras. O que é trazido por Gemelli e Fillipim (2011) é que o RH das prefeituras deve sempre buscar a qualificação dos servidores, ser o elo entre eles e administração, deve respeitar o que prediz a CF (1988) quanto ao ingresso na carreira pública, e tem como obrigação a implantação de uma política de formação, capacitação permanente e remuneração como forma de melhorar a qualidade do serviço prestado pela Instituição, essa política remete a complexidade que requer, desde estudo, planejamento a elaboração de ferramentas que auxiliem no processo nas avaliações dos servidores e na identificação das áreas que necessitam de melhora técnica, para isso é preciso de uma atualização na própria forma de trabalho, e da capacitação do setor do RH, de forma a implantar medidas mais atuais e eficazes. Outros importantes eixos são trazidos na leitura de Mutti e Busse (2012), que diz que os gestores municipais e o RH devem manter sempre o objetivo de motivar seus funcionários e que ações em prol dessa meta devem ser realizadas, o próprio trabalho no setor deve considerar essa premissa, pois ela é comprovadamente fonte da satisfação dos funcionários resultando secundariamente na melhora da qualidade do serviço e na diminuição do absenteísmo e da rotatividade. Outro ponto importante trazido nessa leitura considera a ferramenta da comunicação como um alicerce fundamental ao tratar dos servidores, é preciso que o profissional do RH desenvolva bem as técnicas de comunicação, e que reconheça a extrema necessidade de que ela ocorra de forma clara, concisa, e sem ruídos. Temos na leitura de Primo et al (2013) citando a relativa autonomia do setor de RH, existem processos independentes que podem ser facilmente resolvidos de forma interna, e assuntos que dependem exclusivamente do comando hierárquico superior que é do gestor municipal na figura do chefe do Executivo (Prefeito). Depende desse gestor e de seu modelo de atuação para ditar o nível de autonomia do setor de RH, e definir quais assuntos estão hábeis a resolver de forma independente, muitos deles inclusive o de carreira e políticas de motivação podem depender desse modelo de gestão para existirem e até tomarem a forma que delas se esperam. Primo et al (2013) também cita a pouca labilidade quanto ao quadro de funcionários de uma prefeitura ao se comparar com a de uma empresa particular, que 30 requer menos burocracia na realização dos contratos, na regularização da folha, principalmente no contrato de serviços, e no próprio remanejamento de funcionários seja pela sua própria escassez ou também pela especificidade de atendimento de determinado setores. Uma outra constatação que traz essa mesma leitura é o que também retrata Borges (2014) reafirmando premissas já citadas que são a não aderência das prefeituras ao Sistema de Avaliação de Desempenho e consequentemente nos movimentos de promoção, além da ausência das atividades voltadas a qualidade de vida dos funcionários como atividades voltadas a ergonomia, higiene e saúde do trabalho. A leitura de Zanchettin (2011) traz o processo de trabalho do RH e a importância das tarefas dentro de subdivisões do setor para que se possa manter uma organização e maior eficácia na sua funcionalidade, como divisão podemos citar a criada no Município de Cascavel: Desenvolvimentode Pessoal; Folha de Pagamento, Registro e Cadastro; Medicina e Segurança do Trabalho. O conceito trazido nessa leitura é ainda mais abrangente o que traz como responsabilidades do RH como selecionar, gerir e desenvolver os servidores como é trazido no conceito de gestão de pessoas, assim como manter o incentivo dos servidores em suas competências e habilidades para melhorar o padrão ético e qualidade dos serviços. Já Siqueira (2013) traz a importância do treinamento dos servidores e a obrigação do RH de identificar a sua necessidade, enxergar o treinamento como um investimento no serviço e não apenas como um gasto. A eficácia do processo de trabalho da prefeitura depende do desenvolvimento intelectual de seus funcionários. Para isso é preciso investir no setor de RH no seu desenvolvimento e atualização de seus métodos. Ainda como complemento desse estudo trazemos a leitura de Ferreira (2011) onde demonstra a dificuldade de achar o melhor lugar para locar o servidor de acordo com suas habilidades, assim como moldá-lo a sua função ou nova função que seria o movimento de desenvolver as competência que o cargo que ocupa requer, o que pode inclusive ser modificado ou ampliado, o RH tem responsabilidade de acompanhar todo esse processo, porém é incomum vê-los sendo empregados dentro da Administração pública municipal. Esse autor menciona que é comum a insatisfação do servidor municipal com o cargo que ocupa, e também da necessidade de incentivar a formação acadêmica e o treinamento respeitando etapas que são diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. 31 Como vimos o funcionário do RH das prefeituras tem um serviço complexo e deve sempre se atentar as necessidades dos servidores e do gestor municipal, respeitando em sua atuação caráteres legais, tributários, administrativos, jurídicos e trabalhistas. Deve trabalhar com responsabilidade, organização e planejamento, prezando pela qualidade e ética do funcionalismo público, utilizando ferramentas como a motivação no serviço para que os funcionários ofereçam sempre um atendimento eficaz e obedecendo aos critérios. Com esse mesmo objetivo cita-se a necessidade de manter uma política de aprimoramento dos servidores, estimulando e atualizando suas habilidades técnicas, através de treinamentos e da própria formação acadêmica que devem ser devidamente compensadas, pois melhoram a capacidade técnica e resolutiva da Instituição, como o que condiz com o pensamento administrativo atual que a Instituição é tão capaz quanto são os seus funcionários, constituindo o recurso mais valioso da Administração Pública Municipal. 32 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os dados obtidos através da pesquisa bibliográfica descrita no tópico de Análises e Discussão de Dados, foram montando o perfil e a realidade enfrentada pelo profissional que atua no setor de Recursos Humanos na Administração Pública Municipal, em prol de conseguir informações suficientes para atender os objetivos traçados. Foi possível como determinado no objetivo central descrever o papel do departamento de Recursos Humanos dentro das Gestões Municipais, o que necessita de uma atuação com uma missão voltada a servir de elo entre o gestor municipal e os servidores públicos detendo conhecimentos legais, tributários, administrativos, jurídicos e trabalhistas, e deve manter ferramentas hábeis de comunicação, organização do processo de trabalho e planejamento, voltando suas atividades de forma a garantir a ética e a qualidade do serviços da Instituição. O RH deve se manter trabalhando sempre com o provimento, recrutamento e seleção, além de se manter voltado a motivar os servidores e incentivar o aperfeiçoamento técnico e a formação acadêmica dos servidores. Um dos objetivos específicos diz respeito as diferenças de atuação do RH nas instituições públicas em relações as privadas, aos dados colhidos podemos citar que no serviço público o RH deve conhecer e trabalhar com cargos e empregos públicos e suas especificidades sendo que os cargos públicos apenas podem ser pleiteados em forma de concurso público e seus servidores são regidos pelo regime estatutário os demais empregos públicos estão ligados as categorias da CLT, o que podemos verificar também como especificidade do RH das prefeituras é a necessidade de se monitorar a folha de pagamentos para que ela não ultrapasse o que é e definido na Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n° 101/2000) junto com a Lei Orçamentária do Município. Outra especificidade diz respeito a pouca labilidade quanto a quantidade e o remanejamento de funcionários para diferentes setores, prática que se constitui mais rápida e dinâmica nas instituições particulares, no setor público o corpo de servidores é fixo e pouco maleável. Dentre as dificuldades enfrentadas pela atuação do RH nas Gestões Municipais, outro dos nossos objetivos específicos, pode ser destacada a autonomia relativa do setor subordinada em alguns níveis ao gestor municipal a depender do modelo de gestão empregada. A comunicação com as entidades de representação dos servidores também tem sido citada como uma dificuldade. É difícil a visualização do emprego da Avaliação de 33 Desempenho dos Funcionários por diversos autores citados nesse trabalho. Manter o cadastro de servidores atualizados, calcular a rotatividade e o absenteísmo e preparar o serviço para enfrentar essa problemática também é algo destacado como um percalço. Existem também a dificuldade de montar o planejamento das carreiras e a devida qualificação dos servidores. A própria atualização dos servidores e do modo de trabalho do setor do RH nas prefeituras é apontado como necessidade a ser suprida. Manter a motivação como forma de assegurar talentos e melhorar a qualidade do serviço prestado também é sinalizada como algo que deve ser aprimorado. Outro objetivo específico era identificar estratégias que enriqueçam a atuação do RH nas Gestões Municipais, foram mencionadas a subdivisão do setor de RH para facilitar o processo de trabalho. A incorporação de estratégias de qualificação e motivação para incentivar os funcionários, melhorar o serviço e assegurar talentos para Instituição. Outra importante ferramenta é a comunicação principalmente durante o atendimento dos servidores. Por fim outra prática que enriquece a prática do RH nas prefeituras é a incorporação de atividades voltadas para a qualidade de vida dos funcionários. REFERÊNCIAS _____________. Lei nº 12.853, de 14 de agosto de 2013. Altera os arts. 5º, 68, 97, 98, 99 e 100, acrescenta arts. 98-A, 98-B, 98-C, 99-A, 99-B, 100-A, 100-B e 109-A e revoga o art. 94 da Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, para dispor sobre a gestão coletiva de direitos autorais, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12853.htm>. Acesso em: 22 ago. 2017. _____________. Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9610.htm>. Acesso em: 22 ago. 2017. ANTUNES, Hélio Silveira. Departamentalização da estrutura organizacional do tribunal de contas da união - TCU para as análises de concessões de serviços públicos. Santa Catarina: Fundação Escola de Governo ENA, 2013. ÁVILA, Lucas Veiga; STECCA, Jaime Peixoto. Gestão de pessoas. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2015. BORGES, Lucymara Valentini. FUCHTER, Márcia; KOHLS, Vanessa. Estado e democracia: uma abordagem conceitual e o modelo brasileiro. Santa Cruz do Sul: VI Seminário Internacional sobre o Desenvolvimento Regional, 2013. BORGES, Q.S. Gestão de Pessoas: Avaliaçãode Desempenho na Prefeitura Municipal de Catolé da Rocha-PB. UFPB, 2014. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. CABRAL, Anya Cabral. O nascimento do estado e sua relação com o território. Revista de Ciência Política, 2012. CAVALCANTE, Zedequias Vieira; SILVA, Mauro Luis Siqueira. A importância da revolução industrial no mundo da tecnologia. Paraná: Ed. CESUMAR, 2011. CFA, Conselho Federal de Administração. Guia da Boa Gestão do Prefeito. CFA , 2012. CHIAVENATO, Idalberto. Princípios da administração: o essencial em teoria geral da administração. Rio de Janeiro: Editora Elsevier, 2006. CRUZ, Tamires Assis; SANTANA, Lídia Chagas. Recursos humanos: presente nas organizações mas desconhecido. Cairu: Revista de Iniciação Científica, 2015. DALMOLIN, Adriane; OLIVEIRA, Ercilia Teresio; CANOPF, Liliane; LORAL, Nayara Caroline Almeida. Teoria clássica da administração e sua utilização na administração moderna. Pato Branco: Synergismus Scyentifica UTFPR, 2007. ERTHAL, Amanda. Evolução histórica da administração de recursos humanos: um estudo com empresas do vale do taquari/RS. Lajeado, Centro Universitário UNIVATES, 2015. ESCAPULÁRIO, Mário. A gestão de recursos humanos no serviço público. Paraná: Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2013. FANUCK, Lia Celi. O Estado, os Serviços Públicos e a Administração de Pessoal. Caderno de Saúde Pública do RJ, 1986. FERREIRA, E. A. O papel estratégico da gestão de pessoas na administração pública. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2011. FRANCO, José de Oliveira. Recursos humanos: fundamentos e processos Curitiba: IESDE Brasil, 2012. GEMELLI, I. M. P.; FILIPPIM, E. S. Gestão de Pessoas na Administração Pública: o Desafio dos Municípios. UNOESC (Universidade do Oeste de Santa Catarina), 2011. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projeto de pesquisa. 5. ed. – São Paulo: Atlas, 2010. GOUVEIA, Daniel Otávio Genaro; AMARAL, Sérgio Tibiriçá. Organização dos poderes e suas funções típicas e atípicas segundo a Constituição Federal de 1988. Presidente Prudente: Faculdades Integradas Antônio Eufrásio de Toledo, 2009. HEERDT, Mauri Luiz; LEONEL, Vilson. Metodologia científica e da pesquisa: livro didático. Palhoça: UnisulVirtual, 2007. LOCH, Clésar Luiz; CORREIA, Guilherme Silveira. A flexibilização do trabalho e da gestão de pessoas limitadas pela racionalidade instrumental. Revista de Ciências da Administração, 2004. LOPES, André Luiz. Noções de teoria geral do estado - Roteiro de Estudo. Belo Horizonte: Escola Superior Dom Helder Câmara, 2010. MENDONÇA, A.C.; MELO, D.C.; CAETANO, M.V. A área de gestão de pessoas no setor público – um estudo de caso da prefeitura municipal de tubarão com enfoque no treinamento e desenvolvimento dos servidores públicos municipais. Faculdade de Tecnologia SENAC, 2012. MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde, 12 ed. São Paulo: Hucitec, 2010. MUTTI, C. F; BUSSE, A. Gestão de pessoas no serviço público – estudo de caso prefeitura municipal de americana: um exemplo de sucesso. UNINTER, 2012. NAGEM, Carine Murta. As transformações nos modos de organização do trabalho e suas repercussões atuais: desemprego e exclusão social. São Paulo: Folha de São Paulo, 2000. NEGREIROS, Regina Coeli Araújo. Éthos, educação e serviço público: uma tríade basilar na construção de uma sociedade saudável. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – IFPB. João Pessoa, 2014. OLIVEIRA, M. C. A; AFONSO, A. B.; SILVA, M. L. M. F. S. Política de gestão de pessoas para resultados na prefeitura municipal de Curitiba. CONSAD (Conselho Nacional de Secretários de Estado da Administração), 2011. PACHECO, Marcela Soares. A Evolução da Gestão de Recursos Humanos: um estudo de 21 empresas. Ribeirão Preto: Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto, 2009. PONTES, Maria Araújo. Evolução da gestão de pessoas no Brasil. Brasília, Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, 2005. PRIMO, C. A.O.; MOREIRA, J.V.A; SOARES, P.F. A gestão de pessoas na administração pública: estudo de caso no município de São João do Pau D'alho. REVISTA UNILIS, 2013. PRODANOV, Cleber Cristiano; FREITAS, Ernani César. Metodologia do trabalho científico: Métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2 ed. Novo Hamburgo- Rio Grande do Sul, 2013. REGO, Ana Paula Klemp. Lei complementar nº 140/11: inovações em relação ao processo administrativo ambiental brasileiro. São Paulo: USP, 2013. RIBEIRO, Andressa de Freitas. Taylorismo, fordismo e Toyotismo. Salvador: UFBA, 2015. SILVA, Romildo dos Santos. Automação, taylorismo-fordismo e qualificação para o trabalho: o “apego” de Benjamin Coriat aos “grilhões” do processo de trabalho taylorista-fordista. Maranhão, UFBA, 2009. SIQUEIRA, M. J. M. TREINAMENTO: Como Fator Estratégico aplicado aos Servidores do Departamento de Recursos Humanos da Prefeitura Municipal de Paracatu – MG. Faculdade Tecsoma, 2013. SOUZA, Ana Paula Coutinho. As práticas de gestão de pessoas, processos, atividades e controles no departamento de Recursos Humanos: Estudos de caso da empresa REASON TECNOLOGIA S.A. Florianópolis: UFSC, 2009. TELLES, Luiz Carlos da Silva. Processo e organização do trabalho: origem, funções e questionamento atual do taylorismo-fordismo. Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, 1982. VILAÇA, Márcio Luiz Corrêa. Pesquisa e ensino: considerações e reflexões. Nilópolis: Revista do Curso de Letras da UNIABEU, 2010. ZANCHETTIN, V. O papel do departamento de recursos humanos no planejamento estratégico municipal. Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2011. ZMITROWICS, Wiltold; BISCARO, Cibele; MARINS, Regina de Casas Castro. A Organização Administrativa do Município e o Orçamento Municipal. Escola Politécnica da USP, 2013.
Compartilhar