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Aula Planejamento Familiar e Anticoncepção

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PLANEJAMENTO FAMILIAR
Profª Msc. 
Amanda Portugal
PLANEJAMENTO FAMILIAR
 Conforme a lei federal 9.263/96, o planejamento familiar é direito de todo o cidadão.
 Planejamento familiar é dar à família o direito de ter quantos filhos quiser, no 
momento que lhe for mais conveniente, com toda a assistência necessária para garantir 
isso integralmente.
 Para o exercício do direito ao planejamento familiar, devem ser oferecidos todos os 
métodos e técnicas de concepção e contracepção cientificamente aceitos e que não 
coloquem em risco a vida e a saúde das pessoas, garantindo a liberdade de opção.
 DUPLA PROTEÇÃO 
 A prevenção simultânea das doenças 
sexualmente transmissíveis (DST) e 
gravidez foi definida pela OMS como 
dupla proteção. 
 Esse conceito surgiu na década de 70 
e consiste no uso combinado da 
camisinha masculina ou feminina 
com outro método anticoncepcional.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
Métodos pouco recomendados para adolescentes, pois a irregularidade menstrual é muito 
comum nessa fase e, além disso, são métodos que exigem disciplina e planejamento e as 
relações sexuais nessa fase, em geral, não são planejadas. 
 Tabelinha
 Muco cervical
 Temperatura basal
 Sintotérmico
 Coito interrompido
 Método da Lactação e Amenorreia - LAM
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
 MUCO CERVICAL (Billings): 
 Observação do muco cervical conforme as fases do ciclo menstrual.
 Fase Folicular
 Ao término da menstruação começa a fase seca, que não tem muco.
 Depois, surge um muco esbranquiçado e pegajoso, que se quebra quando esticado. 
 Fase Ovulatória
 Muco inicialmente é esbranquiçado, turvo e pegajoso.
 Sob ação estrogênica, vai se tornando a cada dia mais elástico e lubrificante, 
semelhante à clara de ovo, indicando fertilidade.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
 MUCO CERVICAL
 Vantagens: ausência de efeitos sistêmicos, conhecimento do ciclo menstrual.
 Desvantagens: baixa eficácia, não previne DST.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
 MUCO CERVICAL
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
 TEMPERATURA BASAL
 Após a ovulação, a temperatura se eleva alguns décimos de grau centígrado devido a 
ação da progesterona, permanecendo nesse novo nível até a próxima menstruação. 
 O método permite, portanto, por 
meio da mensuração diária da 
temperatura basal, a determinação 
da fase infértil pós-ovulatória. 
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
 TEMPERATURA BASAL
 Técnica de uso do método:
 A partir do 1º dia do ciclo menstrual, verificar diariamente a temperatura basal, pela 
manhã, antes de realizar qualquer atividade e após um período de repouso de no 
mínimo 5 horas, procedendo da seguinte forma: 
 Usar termômetro comum para a medida da temperatura. 
 A temperatura pode ser verificada por via oral (5 min), retal ou vaginal (3 min).
 Um vez escolhida a via de verificação da temperatura, esta deve ser mantida durante 
todo o ciclo. 
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
 TEMPERATURA BASAL
 Técnica de uso do método:
 Em papel quadriculado registrar a temperatura observada a cada dia do ciclo 
menstrual, onde 0,5 cm = 0,1ºC. Ligar os pontos referentes a cada dia.
 Verificar a ocorrência de aumento persistente da temperatura basal por quatro dias no 
período esperado após a ovulação. 
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
 SINTOTÉRMICO
 Combinação de múltiplos indicadores da ovulação, com a finalidade de determinar o 
período fértil com maior precisão e confiabilidade. 
 Combina os métodos da tabelinha, do muco cervical, da temperatura basal e a 
observação de sinais e sintomas que indicam o período fértil da mulher:
 * Dor abdominal.
 * Sensação de peso nas mamas, mamas inchadas ou doloridas.
 * Variações de humor e/ou da libido.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
 SINTOTÉRMICO
 A mulher que deseja fazer uso desse método 
deve estar completamente familiarizada com as 
técnicas de cada um dos métodos 
comportamentais já descritos anteriormente, e 
com a percepção do seu corpo.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
 COITO INTERROMPIDO
 Retirada do pênis de dentro da vagina um pouco antes da 
ejaculação. Sendo o sêmen depositado longe dos genitais 
femininos. 
 Útil em situações de emergência, nas quais, por alguma 
razão, não se dispõe de outro método contraceptivo e não é 
possível evitar a relação sexual.
 Reduz o risco de gravidez indesejada, mas não de DST.
 Não recomendada como único método anticoncepcional.
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
 MÉTODO DA LACTAÇÃO E AMENORREIA – LAM 
 Uso da amamentação exclusiva para evitar a gravidez, 
nos primeiros 6 meses pós parto.
 A eficácia da amamentação como método contraceptivo depende da sucção 
frequente para promover intensa liberação de prolactina e o consequente 
bloqueio da liberação pulsátil de gonadotrofinas pela hipófise.
 O aleitamento materno deve ser a única fonte de alimento do bebê. 
Portanto, a amamentação deve ser exclusiva ao seio, na hora em que o bebê 
quiser, durante o dia e durante a noite, sem chás, sucos ou água. 
MÉTODOS COMPORTAMENTAIS
 MÉTODO DA LACTAÇÃO E AMENORREIA – LAM 
 A mulher deve permanecer em amenorreia. 
 O retorno das menstruações indica que provavelmente a 
secreção de prolactina não é mais intensa o suficiente 
para bloquear o eixo hipotálamo-hipófise-ovário e 
produzir anovulações e amenorreia. 
 Sangramento nos primeiros 56 dias ou até oito semanas 
após o parto não é considerado sangramento menstrual
MÉTODOS HORMONAIS
MÉTODOS HORMONAIS
 CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA
 Também conhecido como “pílula do dia seguinte” consiste na utilização de pílulas 
contendo estrogênio e progestogênio (etinilestradiol e levonorgestrel) ou apenas 
progestogênio (levonorgestrel).
 Um estudo da OMS revelou que as pílulas apenas de progestogênio (método PAE) 
são melhores do que os anticoncepcionais orais combinados (método Yuzpe), para a 
anticoncepção oral de emergência e causa menos náuseas e vômitos.
 Deve ser usada somente como método de emergência, e não de forma regular. 
MÉTODOS HORMONAIS
 CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA
 Mecanismo de ação: quando tomada antes da 
ovulação, inibe ou atrasa a liberação do óvulo do 
folículo.
 Altera a motilidade tubária, dificultando a passagem 
do óvulo e/ou do espermatozoide pela mesma.
 Dificulta a penetração do espermatozoide no muco 
cervical e a capacitação dos espermatozoides no 
óvulo, impedindo a fecundação.
MÉTODOS HORMONAIS
 CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA
 Se a fecundação já tiver ocorrido, tem 50% de probabilidade 
de que o zigoto se implante e a gravidez ocorra, já que essa é a 
probabilidade espontânea de implantação.
 Não exerce efeitos de interrupção sobre uma gravidez após a 
implantação da blastocisto no endométrio, portanto NÃO é 
abortiva. 
MÉTODOS HORMONAIS
 CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA
 Eficácia: 
TAXA DE FALHA PELO TEMPO ETINILESTRADIOL E 
LEVONORGESTREL (YUZPE)
LEVONORGESTREL
(PAE)
Até 24h 2% 0,4%
Entre 25 e 48h 4,1% 1,2%
Entre 49 e 72h 4,7% 2,7%
Média 3,2% 1,1%
MÉTODOS HORMONAIS
 CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA
 Após o seu uso deve-se usar outros métodos anticoncepcionais até a próxima 
menstruação. 
 O uso repetitivo ou frequente da anticoncepção de emergência compromete sua 
eficácia.
 Efeitos secundário em 24h: náuseas, vômitos, tontura, fadiga, cefaleia, mastalgia, 
diarreia, dor abdominal, irregularidade menstrual.
MÉTODOS HORMONAIS
 CONTRACEPTIVO DE EMERGÊNCIA
 Doses: 
 PAE (Levonorgestrel): dose única oral de 1,5 mg ou 2 doses de 0,75 mg (12/12) horas.
 Método Yuzpe (etinilestradiol e levonorgestrel): 
 Pílulas 0,05 mg de etinilestradiol + 0,25 mg de levonorgestrel, usar 2 comprimidos 
(12/12) horas.
 Pílulas 0,03 mg de etinilestradiol + 0,15 mg de levonorgestrel, usar 4 comprimidos 
(12/12) horas.
MÉTODOS HORMONAIS
 PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS
 Atualmente seu emprego clínico transcende a indicação 
exclusiva como método contraceptivo.
Classificam-se em:
 Combinados: monofásicos, bifásicos e trifásicos. Apenas com progestogênio ou minipílulas: acetato de 
noretisterona, levonorgestrel e desogestrel.
MÉTODOS HORMONAIS
 PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS COMBINADAS
 Contêm dois hormônios sintéticos, o estrogênio e o progestogênio.
 Monofásicas: 
 A apresentação pode ser em cartelas com 21 ou 22 comprimidos ativos ou;
 Cartelas com 28 comprimidos, sendo 21 ou 22 comprimidos ativos, que contêm 
hormônios, seguidos de 6 ou 7 comprimidos de placebo, de cor diferente, que não 
contêm hormônios. 
MÉTODOS HORMONAIS
 PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS COMBINADAS
 Bifásicas: 
 Contêm 2 tipos de comprimidos ativos, de diferentes cores, 
com os mesmos hormônios, mas em doses diferentes. 
 Devem ser tomadas na ordem indicada na embalagem.
 Trifásicas:
 Contêm 3 tipos de comprimidos ativos, de diferentes cores, 
com os mesmos hormônios, mas em proporções diferentes. 
 Devem ser tomadas na ordem indicada na embalagem.
MÉTODOS HORMONAIS
 PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS COMBINADAS
 Classificação quanto a dosagem:
 Baixa dosagem: pílulas combinadas que contêm 30 microgramas (0,03 mg) ou menos 
de etinilestradiol.
 Média dosagem: pílulas combinadas que contêm 50 microgramas (0,05 mg) de 
etinilestradiol.
 É sempre recomendável o início do uso pelas pílulas combinadas de baixa dosagem.
MÉTODOS HORMONAIS
 PÍLULAS ANTICONCEPCIONAIS COMBINADAS
 Mecanismo de ação: 
 Inibem a ovulação, tornam o muco cervical espesso, dificultando a passagem dos 
espermatozoides e provocam alterações na espessura do endométrio.
Eficácia: quando usadas correta e consistentemente, podem ter um taxa de falha de 0,1% 
(1 :1.000 mulheres) no 1º ano de uso. 
 Em uso falhos, a sua taxa de falha é em torno de 6 a 8% (6-8 : 100 mulheres) no 1º ano 
de uso.
MÉTODOS HORMONAIS
 Efeitos secundários: 
 Labilidade emocional
 Diminuição da libido
 Náuseas, vômitos
 Cefaleia leve
 Leve ganho de peso
 Acne (melhorar ou piora)
 Vertigem
 Mastalgia
 Escape 
 Cloasma
 Hipertensão arterial
Complicações Graves: 
 Acidente vascular cerebral.
 Infarto do miocárdio
 Trombose venosa profunda.
 Efeitos secundários: 
 Queda de cabelo
 Retenção de líquidos
 Redução do fluxo menstrual
 Redução das dismenorreias
 Diminui a incidência de 
câncer de endométrio, 
câncer de ovário, cistos 
ovarianos, doença benigna 
da mama e miomas 
uterinos. 
MÉTODOS HORMONAIS
 MINIPÍLULAS 
 Mecanismo de ação: 
 Inibem a ovulação apenas em 15 a 40% dos casos. 
 Sua ação é mais pronunciada sobre o endométrio e o muco cervical (promovem o 
espessamento do muco cervical, dificultando a penetração dos espermatozoides). 
Indicação: lactantes e mulheres com risco aumentado para eventos tromboembólicos.
Porém a eficácia é maior nas lactantes.
MÉTODOS HORMONAIS
 INJETÁVEIS
 Mensal: combinação de um estrogênio natural, o estradiol e um progestogênio 
sintético.
 Mecanismo de ação: Inibem a ovulação, tornam o muco cervical espesso, impedindo a 
passagem dos espermatozoides e alteram a espessura do endométrio.
 Eficácia: Taxa de falha desse método varia de 0,1% a 0,3%, durante o primeiro ano de 
uso.
 Fertilidade: em média, o retorno da ovulação acontece em 60 a 90 dias após a última 
injeção. Injeção IM até o 5º dia do ciclo.
MÉTODOS HORMONAIS
 INJETÁVEIS
 Trimestral: contém apenas progestogênio - acetato de medroxiprogesterona.
 Mecanismo de ação: Inibem a ovulação, tornam o muco cervical espesso, impedindo a 
passagem dos espermatozoides e alteram a espessura do endométrio.
 Eficácia: Taxa de falha de 0,3%, durante o primeiro ano de uso.
 Fertilidade: pode levar 4 meses após o término do efeito (7 meses após a última 
injeção).
 Em geral, as mulheres engravidam entre 9 e 16 meses após ter recebido a última 
injeção. Injeção IM até o 7º dia do ciclo.
MÉTODOS HORMONAIS
 IMPLANTES SUBCUTÂNEOS
 Sistema de silicone polimerizado com um 
hormônio no seu interior, à base de progestogênio, 
que é liberado na corrente sanguínea. 
 Possui durabilidade de 3 anos após a inserção.
 Possui maior eficácia que a laqueadura tubária.
 Fertilidade: retorno à fertilidade é imediato, 
ocorrendo a ovulação entre 3 e 6 semanas após a 
sua remoção.
MÉTODOS HORMONAIS
 ANEL VAGINAL
 Pequeno anel flexível que contém etonogestrel e 
etinilestradiol.
 Deve ser colocado na vagina, no formato de um 8 
no 5º dia da menstruação, permanecendo nessa 
posição por 21 dias. 
 Após a retirada do anel, deve-se fazer uma pausa 
de 7 dias e um novo anel deve ser utilizado. 
 Os hormônios atuam inibindo a ovulação.
 Taxa de falha: 0,4 a 1,2%. 
Efeitos adversos: sangramento de 
escape, cefaleia, vaginite, leucorreia, 
ganho de peso e expulsão do anel.
MÉTODOS DE BARREIRA
MÉTODOS DE BARREIRA
 Os métodos de barreira são aqueles que impedem a trajetória do espermatozoide em direção ao 
óvulo, impondo obstáculos mecânicos e/ou químicos à penetração dos espermatozoides no 
canal cervical. 
 CAMISINHAS MASCULINA E FEMININA
 Únicos métodos de planejamento reprodutivo que protegem contra a transmissão de 
DST/HIV/Aids. 
 Eficácia: masculina 97% / feminina 95%.
 Efeitos secundários: alergia ao látex e irritação vaginal devido à fricção, quando se usa 
preservativo não lubrificado.
MÉTODOS DE BARREIRA
DIAFRAGMA
 Capuz de látex ou de silicone que recobre o colo uterino.
 Existem diversos tamanhos, sendo necessária a medição para determinar o tamanho adequado 
a cada mulher.
 Prevenir algumas DST (cervicites) e suas complicações.
 Auxilia na prevenção do câncer de colo de útero.
 USO: deve ser colocado em todas as relações sexuais, antes de qualquer contato entre o pênis e 
a vagina.
 Pode ser colocado na hora da relação sexual ou, no máximo, 2 horas antes. 
MÉTODOS DE BARREIRA
DIAFRAGMA
 Só deve ser retirado de 6 a 8 horas após a última relação sexual, 
não devendo permanecer mais de 24 horas, com a finalidade de se 
evitar efeitos colaterais.
 Pode ser usado com ou sem geleia espermicida.
 Não deve ser usado durante a menstruação.
 Após a retirada, deve-se lavá-lo com água e sabão neutro, secá-lo 
bem com um pano macio e guardá-lo em um estojo.
 Eficácia: até 94%.
MÉTODOS DE BARREIRA
ESPERMICIDAS
 São substâncias químicas que destroem ou imobilizam os espermatozoides ou ainda inativam as 
enzimas necessárias para a penetração deles no óvulo.
 Espermaticida à base de nonoxinol-9 (N-9) a 2% é o mais amplamente utilizado. 
 Podem ser em creme, géis, supositórios, sprays e espumas.
 Tempo de ação: 2 horas.
 Risco: aumenta o risco de transmissão sexual do HIV e outras DSTs, pois provoca lesões (fissuras/
microfissuras) na mucosa vaginal e retal.
 Eficácia: entre 74% e 94%.
MÉTODOS DE BARREIRA
DIU DE COBRE (DISPOSITIVO INTRA UTERINO)
 Mecanismo de ação: os íons de cobre provocam uma inflamação local, favorecendo a fagocitose 
de espermatozoides pelos macrófagos.
 Causando também alterações enzimáticas no endométrio: diminuição da amilase (menor 
sobrevida do espermatozoide), diminuição da fosfatase alcalina (dificuldade na motilidade 
espermática) e aumento da anidrase carbônica (implantação dificultada). 
 Taxa de falha: de 0,6 a 0,8%
 Duração de uso: modelo o Tcu-380 (10 anos) e o MLCu-375 (5 anos).
MÉTODOS DE BARREIRA
DIU DE COBRE
 Efeitos secundários: Sangramento menstrual prolongado e volumoso e Dismenorreia.
 Complicações: 
 Maior risco de gravidez ectópica.
 Perfuração.
 Expulsão.
 Dor ou sangramento.
 Infecção.
MÉTODOS DE BARREIRA + HORMÔNIO
DIU MIRENA
 Mecanismo de ação: sua haste vertical é revestida com um 
cilindro contendo 52 mg de levonorgestrel, liberando 20 µg de 
levonorgestrel por dia (ação progestogênica).
 Inibe a ovulação em aproximadamente 25% das mulheres.
 Efeito antiproliferativo do endométrio, com atrofia 
endometrial.
 Taxa de falha: de 0,2%.
 Duração de uso: 5 anos.
 Diminui o fluxo menstruale a dismenorreia.
DIU
MÉTODOS CIRÚRGICOS
MÉTODOS CIRÚRGICOS
 Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações:
 Homens ou mulheres > 25 anos de idade ou, pelo menos, com 2 filhos vivos, desde 
que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato 
cirúrgico.
 Risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado em relatório 
e assinado por dois médicos.
 60 dias: período no qual a pessoas passará por aconselhamento com equipe 
multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce.
MÉTODOS CIRÚRGICOS
 LAQUEADURA OU LIGADURA TUBÁRIA
 A legislação federal não permite a esterilização cirúrgica feminina durante os 
períodos de parto ou aborto ou até o 42º dia do pós-parto ou aborto, exceto nos casos 
de comprovada necessidade, por cesarianas sucessivas anteriores.
 Mecanismo de ação 
 Obstrução mecânica das trompas impede que os espermatozoides migrem ao 
encontro do óvulo, impedindo a fertilização.
MÉTODOS CIRÚRGICOS
 LAQUEADURA OU LIGADURA TUBÁRIA
 Técnica:
 Salpingectomia parcial: é o tipo mais comum de esterilização feminina
 Anéis: o mais utilizado é o anel de silicone, também chamado anel de Yonn.
 Grampos: essa técnica causa menor lesão nas trompas. 
 Eletrocoagulação: na eletrocoagulação, a corrente elétrica é usada para queimar ou 
coagular pequena parte da trompa de Falópio. 
MÉTODOS CIRÚRGICOS
 LAQUEADURA OU LIGADURA TUBÁRIA
 Eficácia:
 No 1º ano após o procedimento, a taxa de gravidez é de 0,5 para 100 mulheres. 
 10 anos após o procedimento, a taxa é de 1,8 para 100 mulheres. 
 Complicações (raras) 
 Infecção e sangramento no local da incisão.
 Infecção ou sangramento intra-abdominal. 
 Lesão de órgãos pélvicos ou abdominais.
 Reação alérgica ao anestésico. 
 Embolia pulmonar.
Salpingoplastia: reversão
Quanto mais jovem e menor for o tempo de 
esterilidade, maior é a chance dela engravidar 
novamente.
Laqueaduras com anel ou clipes são mais 
fáceis de reverter. Para a Salpingectomia total 
(retirada das trompas), a reversão é impossível.
MÉTODOS CIRÚRGICOS
 LAQUEADURA OU LIGADURA TUBÁRIA
Aconselhamento:
 Proporção de arrependimento entre 10 e 20% das mulheres laqueadas.
 Enfatizar que a laqueadura tubária é um método permanente. 
 Desencorajar a esterilização precoce. 
 Esclarecer que a cirurgia de reversão tubária é procedimento caro, não acessível a 
todos e que nem sempre alcança sucesso. 
 Oferecer informações sobre todos os métodos anticoncepcionais reversíveis.
 Informar sobre o risco de gravidez ectópica e orientar a mulher a procurar 
imediatamente o serviço de saúde, havendo qualquer sinal suspeito de gravidez. 
MÉTODOS CIRÚRGICOS
 VASECTOMIA
 É um procedimento cirúrgico simples, de pequeno porte, seguro e rápido, que pode 
ser realizado em ambulatório, com anestesia local.
 Consiste na ligadura dos ductos deferentes, com o objetivo de interromper o fluxo de 
espermatozoides em direção à próstata e vesículas seminais. 
 Não há alteração na libido ou na ereção.
 A única diferença é que o esperma ejaculado não contém mais espermatozoides.
 Não ocorrem alterações na quantidade e nem no aspecto do esperma.
MÉTODOS CIRÚRGICOS
 VASECTOMIA
 Eficácia: taxa de gravidez de 0,15 para cada 100 homens após o 1º ano do 
procedimento. 
 Nas primeiras 20 ejaculações ou por 3 meses após o procedimento é necessário 
usar a camisinha como método adicional de proteção.
 Recomenda-se fazer espermograma para confirmar a azoospermia, antes de liberar 
as relações sexuais sem proteção anticoncepcional adicional. 
MÉTODOS CIRÚRGICOS
 VASECTOMIA 
A técnica convencional
consiste na incisão da 
pele da bolsa escrotal,
onde é realizado a 
resseção de um pequeno 
segmento do ducto 
deferente, seguido da 
ligadura das duas 
extremidades. 
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