Relátorio - Ácido Úrico

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Bioquímica Clínica
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE DOSEAMENTO DE ÁCIDO ÚRICO
Professor: Adolfo Koga
Alunas: Caroline Perin
Franciele Queiroz
Jaciara da Silva Machado Durigon
Juliane Steinbach da Silva 
São José
2019
Sumário
 
1.INTRODUÇÃO................................................................................................. 3
2.OBJETIVOS..................................................................................................... 4
3.MATERIAIS E PROCEDIMENTOS................................................................. 5 3.1 MATERIAIS UTILIZADOS........................................................................... 5
 3.2 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE ÁCIDO ÚRICO............................... 5
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................... 7
 4.1 RESULTADOS ÁCIDO ÚRICO................................................................... 7
4.2 DISCUSSÃO.............................................................................................. 8
5.CONCLUSÃO...................................................................................................9
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................10
1. INTRODUÇÃO
O ácido úrico está entre as substâncias naturalmente produzidas pelo nosso organismo. Ele surge como resultado da quebra das moléculas de purina – proteína contida em muitos alimentos – por ação de uma enzima chamada xantina oxidase. Depois de utilizadas, as purinas são degradadas e transformadas em ácido úrico. Parte dele permanece no sangue e o restante é eliminado pelos rins. Estudos recentes realizados no Instituto do Coração de São Paulo mostram que níveis elevados de ácido úrico no sangue aumentam o risco de desenvolver acidentes cardiovasculares.
Os níveis de ácido úrico no sangue podem subir porque sua produção aumentou muito, porque a pessoa está eliminando pouco pela urina ou por interferência do uso de certos medicamentos. O índice elevado de ácido úrico é chamado hiperuricemia, já o índice baixo é chamado hipouricemia. Como consequência da taxa elevada de ácido úrico, formam-se pequenos cristais de urato de sódio, semelhantes a agulhinhas, que se depositam em vários locais do corpo, de preferência nas articulações, mas também nos rins, sob a pele ou em qualquer outra região do corpo.
O depósito desses cristais de urato nas articulações, em geral, provoca surtos dolorosos de artrite aguda secundária, especialmente nos membros inferiores (joelhos, tornozelos, calcanhares, dedos do pé), mas pode comprometer qualquer articulação. Nos rins, a hiperuricemia é responsável pela formação de cálculos renais (litíase renal) e insuficiência renal aguda ou crônica (nefropatia úrica). Nem todas as pessoas com excesso de ácido úrico desenvolverão gota, que é um tipo de artrite secundária, de caráter genético e hereditário, que acomete mais os homens adultos. A hipouricemia é uma condição mais rara e está ligada a determinados males hepáticos e renais, assim como à exposição de substâncias tóxicas.
Portadores desse distúrbio metabólico devem evitar o estresse físico, o uso de diuréticos e de anti-inflamatórios, assim como devem evitar a ingestão excessiva de alimentos e bebidas ricos em purina (carne vermelha, frutos do mar, peixes, como sardinha e salmão, e miúdos). Já leite e derivados parecem melhorar a eliminação do ácido úrico, então devem ser incluídos na dieta que, acima de tudo, precisa ser saudável e favorecer o controle da obesidade e da hipertensão. Além da alimentação pouco calórica, quando necessário, podem ser indicados medicamentos para inibir a produção de ácido úrico (alopurinol) ou para aumentar sua excreção (probenecide e sulfinpirazona). Algumas pessoas precisam dos dois tipos porque têm excesso de produção e dificuldade de excreção dessa substância.
A análise do índice de ácido úrico pode ser feita através de exame de sangue ou de urina, sendo que os valores de referência são:
	 
	Sangue
	Urina
	Homem
	3,4 - 7,0 mg/dL
	0,75 g/dia
	Mulher
	2,4 - 6,0 mg/dL
	0,24 g/dia
O mais comum é que os valores do paciente estejam acima dos valores de referência, mas também existe o ácido úrico baixo que está relacionado com doenças congênitas, como a Doença de Wilson, por exemplo. 
O exame de ácido úrico, normalmente, é pedido pelo médico quando o paciente apresenta dor nas articulações ou quando existem suspeitas de doenças mais graves, como lesão renal ou leucemia. O exame feito no sangue necessita de oito horas de jejum para ser realizado. As gestantes fazem o exame para investigar condições específicas, como a toxemia gravídica. Ele também pode entrar em alguns exames de checkup. Porém, não há qualquer recomendação específica para a população saudável.
O método analítico mais utilizado para o doseamento e quantificação do ácido úrico no sangue é a espectroscopia, que é um conjunto de métodos para análise de substâncias, baseados na produção e interpretação de seus espectros de emissão ou absorção de radiações eletromagnéticas.
2. OBJETIVOS
Analisar os índices de ácido úrico, presente nas amostras de sangue de duas alunas voluntárias, Mariani e Franciele, e verificar se os resultados obtidos correspondem aos valores de referência.
3. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS 
3.1 MATERIAIS UTILIZADOS
1- Luvas; 
2- Garrote;
3- Seringas;
4- Agulhas;
5- Tubos secos para coleta;
6- Caneta para identificação da amostra;
7- Estante; 
8- Banho Maria; 
9- Centrífuga; 
10- Espectrofotômetro; 
11- Pipetas; 
12- Ponteiras; 
13- Tubo cristal; 
14- Relógio;
15- Becker;
16- Amostra soro Mariani (1);
17- Amostra soro Franciele (2);
18 – Reagente cor;
19- Padrão Ácido úrico;
20- Água destilada;
21 – Álcool 70%. 
3.2 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE DE ÁCIDO ÚRICO
 
Com uma pipeta de 25 microlitros foi adicionado a amostra padrão, o soro da voluntária 1 e o soro da voluntária 2, cada qual em seu respectivo tubo cristal identificado. 
Após, foi adicionado 1000 microlitros do reagente de colesterol em todos os tubos cristais (branco, padrão, soro 1 e soro 2), homogeneizar e deixar descansando por dez minutos em banho maria
Depois das amostras prontas fazer a análise de colesterol;
No aparelho, primeiramente inserir água, depois o tubo identificado como branco, posteriormente o padrão e por fim a amostra 1 e depois a amostra 2, tendo assim o resultado do colesterol das duas voluntárias.
4.1 RESULTADOS ÁCIDO ÚRICO
Voluntária 1 (Mariani) → 2,3
Voluntária 2 (Franciele) → 4,0
VALORES DE REFERÊNCIA:
Homens: 2,5 a 7
Mulheres: 1,5 a 6
4.2 DISCUSSÃO
Comparando os resultados finais, conclui-se que, com relação a albumina, os resultados estão dentro dos valores de referência. Com relação as proteínas totais, observa-se que a amostra 1 da voluntária Jaciara está dentro dos valores de referência, porém da voluntária, apenas 0,2 acima do valor de referência. A partir destes resultados, foi calculado a globulina, onde as duas voluntárias ficaram pouco acima dos valores de referência.
É importante ressaltar que as voluntárias não estavam em jejum no momento da coleta, o que pode causar alterações no resultado obtido. Existem vários tipos de interferentes em exames laboratoriais que podem mascarar um resultado, eles podem ser físicos, pipetagem não correta, ponteiras reaproveitadas, lavagem de material incorreta, hemólise, jejum aumentado ou a falta dele, entre outros. Os resultados obtidos podem sofrer de vários desses interferentes. Acredita-se que no procedimento, poderá ter ocorrido ação de interferentes como o jejum, pois as voluntárias não estavam no momento da coleta, pipetagem não correta ou não perfeita devido a falta de experiência das executantes do exame, que são os interferentes humanos.(albumina)
5.CONCLUSÃO 
Após observarmos as respostas dos exames, pode-se concluir que todas as duas amostras apresentaram resultados dentro dos valores de referência. A amostra 1(Jaciara) demonstrou valores menores que a amostra 2 (Mariani), dentro dos dois exames realizados. 
As análises feitas demonstraram que os pacientes possuem boa função hepática e bom estado nutricional.(albumina)
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/acido-urico-hiperuricemia/
https://www.tuasaude.com/acido-urico/
https://saude.abril.com.br/medicina/exame-de-acido-urico-para-que-serve-e-o-que-e/
https://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/semic/article/view/12254