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Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul
Comarca de Campo Grande
12ª Vara Cível
Modelo 990008913 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco 
II - CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3622, Campo Grande-MS - E-mail: 
cgr-12vciv@tjms.jus.br
TERMO DE ASSENTADA
Processo nº 0825751-26.2012.8.12.0001
Classe: Monitória - Cheque
Requerente: Flavio Antonio de Souza
Requerido: Flávio Renato Oliveira Soares
Aos 23/08/2016 às 16:00h, nesta cidade e Comarca de Campo 
Grande, na sala de audiências do Fórum local, sito na Rua da Paz, nº 14, Jardim dos 
Estados - 3º andar - Bloco II - CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3622, Campo Grande-
MS - E-mail: cgr-12vciv@tjms.jus.br, onde presente se achava o Dr. José de Andrade 
Neto, foi realizada audiência nos autos acima referenciados.
Feito o pregão, certificou-se as seguintes presenças: a parte 
autora, acompanhada do Dr. Antônio Carlos dos Reis Cardoso. Ausente a parte 
requerida e seu advogado.
Aberta a audiência, pelo juiz foi dito o seguinte: "Uma vez que a 
parte embargante não juntou o valor atinente à diligência do Oficial de Justiça, para que 
suas testemunhas pudessem ser intimadas e tampouco as trouxe nesta audiência, resta 
precluso o seu direito de ouvir testemunhas".
Foi procedida a oitiva da testemunha trazida pelo embargado, 
conforme gravação em anexo.
Em alegações finais a parte embargada reiterou os termos da 
contestação apresentada aos embargos.
Pelo Juiz foi prolatada a seguinte sentença: 
"Trata-se de Embargos Monitórios apresentados por Flávio 
Renato de Oliveira Soares.
Alega o embargante que o embargado, através da presente ação 
monitória, está lhe cobrando uma dívida inscrita em um cheque no valor de R$ 
13.000,00. Alude que o embargado exerce a atividade de agiota e que, como estava 
passando por dificuldades financeiras, acabou pegando dinheiro emprestado com ele, 
dando o cheque no valor de R$ 13.000,00. Afirma que a dívida não pode prosperar, 
visto que reflete a cobrança de juros extorsivos, sem amparo jurídico. Ao final, pugna 
que seja decretada a nulidade do título e a inexigibilidade do débito.
Em resposta aos embargos, o embargado contestou as 
afirmações lançadas pelo embargante. Disse que o negócio firmado entre eles não tratou 
de agiotagem, visto que não houve o empréstimo de dinheiro a juros ilegais. Afirmou 
que, a pedido de um contador, emprestou dinheiro ao embargante para socorrer-lhe 
quando passava por difícil situação financeira, mas que de maneira alguma realiza a 
cobrança de juros ilegais. Findou pugnando pela improcedência dos embargos.
Na presente data, foi ouvida uma testemunha.
Relatei.
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Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso do Sul
Comarca de Campo Grande
12ª Vara Cível
Modelo 990008913 - Endereço: Rua da Paz, nº 14, Jardim dos Estados - 3º andar - Bloco 
II - CEP 79002-919, Fone: (67) 3317-3622, Campo Grande-MS - E-mail: 
cgr-12vciv@tjms.jus.br
Decido.
Os embargos apresentados improcedem.
Apesar de o embargante alegar a inexigibilidade do cheque 
trazido à cobrança pela parte embargada, ao argumento de que o título foi emitido em 
razão da prática de agiotagem, não trouxe aos autos prova alguma nesse sentido.
Nenhum documento foi colacionado pelo embargante, capaz de 
demonstrar a ocorrência de cobrança indevida de juros, por parte do embargado. Da 
mesma forma, mesmo tendo ampla oportunidade probatória, o embargante não trouxe à 
presença do juízo qualquer testemunha que pudesse atestar haver ocorrido o empréstimo 
de dinheiro mediante o pagamento de juros extorsivos.
Assim, como não foi provada a ocorrência de qualquer 
ilegalidade por parte do embargado, os presentes embargos devem ser rejeitados.
Diante do exposto, rejeito os embargos monitórios e constituo, 
em favor do embargado, um título executivo judicial, na forma da lei, tendo por base os 
valores indicados na peça primeira.
O embargante fica condenado ao pagamento das custas relativas 
aos embargos, assim como de honorários em favor do advogado do embargado, ficando 
esta verba fixada em 10% do valor dado à ação monitória.
Havendo o trânsito em julgado, estará o embargado habilitado a 
pleitear o cumprimento definitivo de sentença.
Dou a presente sentença por publicada em audiência e os 
presentes por intimados.
Intime-se o embargante através de seu advogado.
Registre-se. 
José de Andrade Neto
Juiz de Direito
(assinado por certificação digital)
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